ANA PAULA RAMOS TOMAZ ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NOS CUSTOS E NOS NÍVEIS DE SERVIÇO DE UMA GRANDE EMPRESA VAREJISTA DE JOÃO PESSOA.

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS COORDENAÇAO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇAO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO ANA PAULA RAMOS TOMAZ ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NOS CUSTOS E NOS NÍVEIS DE SERVIÇO DE UMA GRANDE EMPRESA VAREJISTA DE JOÃO PESSOA. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ÁREA: ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS João Pessoa PB Agosto de 2008

2 1 ANA PAULA RAMOS TOMAZ ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NOS CUSTOS E NOS NÍVEIS DE SERVIÇO DE UMA GRANDE EMPRESA VAREJISTA DE JOÃO PESSOA. Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado à Coordenação do Serviço de Estágio Supervisionado em Administração, do Curso de Graduação em Administração, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal da Paraíba, em cumprimento às Exigências para a Obtenção do Grau de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. Dra. Maria Valéria Pereira de Araújo. João Pessoa PB Agosto de 2008

3 2 À Professora Maria Valéria Pereira de Araújo, Solicitamos examinar e emitir parecer no Trabalho de Conclusão de Curso da aluna Ana Paula Ramos Tomaz. João Pessoa, 22 de agosto de Prof. Rosivaldo de Lima Lucena Coordenador do SESA/CCSA/UFPB Parecer do Professor Orientador:

4 3 ANA PAULA RAMOS TOMAZ ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NOS CUSTOS E NOS NÍVEIS DE SERVIÇO DE UMA GRANDE EMPRESA VAREJISTA DE JOÃO PESSOA. Trabalho de Conclusão de Curso Aprovado em: Agosto de 2008 Banca Examinadora Prof.ª Maria Valéria de Araújo Orientador Prof.ª Nadja Valéria Pinheiro Examinador Prof.ª Sandra Leandro Pereira. Examinador

5 4 DEDICATÓRIA Com amor, dedico a meus pais, Maria Dedice e Francisco Tomaz, por serem responsáveis pelo desenvolvimento do meu caráter, pelo ensino, pelo amor, pelo apoio em todos os momentos, em todas as coisas e em todos os lugares.

6 5 AGRADECIMENTOS A Deus, por Seu incomparável amor, pela oportunidade de vir a terra e crescer num evangelho maravilhoso, que me ensina a alegria sem fim. A meus pais, que sempre me ensinam a importância da educação. A meus irmãos, Renata, Andréa, Pedro, Victória, meus eternos presentes, esses que me ajudam a entender que nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar. À minhas tias, que sempre cuidam tão bem de mim, e por todas deliciosas memórias de infância. À Professora Maria Valéria, por sua dedicação, paciência e auxilio para orientação desse trabalho. Aos amáveis amigos, dos antigos aos mais recentes, de perto ou de longe, que me influenciam para o bem e contribuem para meu crescimento. Aos meus queridos amigos de sala de aula, pelo aprendizado, risos e bagunças nesses inesquecíveis anos de convívio. Ao gestor Edenildo, pela oportunidade e confiança, por disponibilizar as informações necessárias para pesquisa de campo. Por fim, aos grandes professores do CCSA, que me ajudaram a adquirir competência acadêmica. A todos muito obrigada!

7 6 Porque duas estradas se separavam em um bosque. Eu escolhi seguir pela menos trilhada. E isso fez toda a diferença... (Gordon B. Hinckley)

8 7 TOMAZ, Ana Paula Ramos. Estoques e seus impactos nos custos e nos níveis de serviço de uma grande empresa varejista de João Pessoa. 68f. Monografia (Curso de Graduação em Administração), Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, RESUMO Nos anos atuais, as empresas do setor de varejo têm concentrado seus investimentos na centralização dos estoques, isto porque consegue consistência para a definição do estoque ideal, além de contribuir na redução dos custos de armazenagem, mão-de-obra, e aumento nos níveis de serviço, tornando a empresa mais competitiva neste mercado globalizado. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo estudar a os impactos dos estoques nos custos e nos níveis de serviço logístico do Supermercado Bompreço Castro Pinto LTDA. A metodologia da pesquisa se caracterizou como de natureza exploratória e descritiva e, quanto ao método, como um estudo de caso, abordando uma análise qualitativa do conteúdo. A coleta dos dados foi realizada por meio de um questionário estruturado, através de observações entrevistas realizadas com o chefe do setor de logística. Os resultados da pesquisa mostraram que a empresa opera com um nível de estoque compatível às suas reais necessidades, utilizando a Tecnologia da Informação para alcançar seus objetivos, tornando a logística cada vez mais eficiente e efetiva na geração de valor para a empresa. A mesma também vem buscando reduzir cada vez mais seus estoques, diminuindo custos, conciliando os interesses dos clientes e aumentando seus níveis de serviço, mesmo com a baixa percepção do gestor em relação ao gerenciamento de estoque. Palavras-chave: Varejo. Estoques. Custos. Níveis de serviço. Tecnologia da Informação.

9 8 ABSTRACT In current years, companies from the retail sector have concentrated their investments in the centralization of stocks, because it gets consistency to the definition of the ideal stock, and contribute in the reduction of storage costs, workforce, and increase in levels service, making the company more competitive in this globalizated market. Been like this, the present work had to study the objective of the impact on costs and inventory levels of service logistics of the Supermarket Bompreço Castro Pinto LTDA. The methodology of this inquiry was characterized as exploratory in nature and descriptive, and about the method, as a case of study, through the qualitative analysis of the content. Data collection was performed using a structured questionnaire, through the interviews with observations of the head of logistics industry. The survey results showed that the company operates with a consistent level of stock compatible with their real needs, using Information Technology to achieve their goals, making logistics more efficient and effective in the generating value for the company. The same is also looking increasingly reduce their stockpiles, reducing costs, reconciling the interests of customers and increasing their levels of service, even with the low perception of the manager in relation to the management of stock. Keywords: Retail. Inventories. Costs. Levels of service. Information Technology.

10 9 Lista de Quadros Quadro 1 Evolução do conceito da logística...21 Quadro 2 Principais fornecedores do Supply Chain...32 Quadro 3 Variáveis de pesquisa...39 Quadro 4 Conhecimento em relação ao gerenciamento de estoque...44 Quadro 5 Custos logísticos relacionados aos níveis de serviço...46 Quadro 6 Políticas de níveis de serviço...49 Quadro 7 TI e seus impactos nos estoques...51

11 10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Delimitação do Problema e Formulação do Problema Justificativa A Empresa Escolhida para a Pesquisa Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Evolução do conceito de logística Gerenciamento de estoques e custos logísticos Níveis de serviço e atendimento no setor varejista Tecnologia da Informação aplicada ao varejo METODOLOGIA DA PESQUISA Natureza da Pesquisa Método de Procedimento Técnicas de pesquisa Instrumentos de pesquisa Sujeitos da Pesquisa Tratamento dos dados Variáveis da Pesquisa ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS Avaliação do conhecimento do gestor em relação ao gerenciamento de estoque Avaliação dos custos logísticos relacionados aos níveis de serviço Identificação das políticas de níveis de serviço Investigação da Tecnologia da Informação e seus impactos nos estoques CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES...52

12 11 REFERÊNCIAS...54 APÊNDICES ANEXOS...61

13 12 1. INTRODUÇÃO A gestão de estoques bem como sua revisão, tornou-se necessário para garantir bons resultados para as empresas que pretendem se destacar no mercado. Ela se tornou um elemento imprescindível para uma boa eficiência numa organização. Nas empresas supermercadistas, a literatura mostra que manter estoques não é vantajoso, pois gera custos altos e que eles acabam passando pro consumidor final. Assim, o desafio é criar mecanismos que auxiliem redução de custos logísticos alinhado ao possível nível de serviço exigido pelo cliente. Este trabalho vem, portanto, estudar os impactos dos estoques nos custos e nos níveis de serviço de uma grande empresa varejista da cidade de João Pessoa. O trabalho está organizado em 6 capítulos. O capitulo 1 apresenta o trabalho, onde esta explicitado a situação problemática, sendo apresentado as questões de pesquisa que fundamenta a execução do desenvolvimento do estudo. Neste capitulo encontram-se também o objetivo geral, assim como objetivos específicos, que norteará todo o trabalho, a importância do tema, a justificativa ou motivação inicial seguido da caracterização da empresa escolhida para pesquisa. O capítulo 2 descreve revisão da literatura apresentando a evolução do conceito de logística, o gerenciamento de estoques e custos logísticos, níveis de serviço e atendimento no setor varejista, e por fim, a tecnologia da informação aplicada ao varejo. O capítulo 3 mostra a metodologia, onde se pode visualizar a natureza da pesquisa, os procedimentos e o tipo de pesquisa realizada, instrumento utilizado, como também a forma de tratamento dos dados e as variáveis da pesquisa. O capítulo 4 descreve a interpretação dos resultados obtidos com a análise dos dados coletados no instrumento de pesquisa. O capítulo 5 apresenta as conclusões e recomendações para trabalhos futuros, sugestões para aqueles profissionais que queiram continuar as discussões sobre gestão de estoques, já que esse tema tem recebido substancial atenção do meio acadêmico e empresarial nos últimos anos. Por fim, serão apresentadas as referências estudadas e citadas para o desenvolvimento do respectivo trabalho, bem como os apêndices e anexos.

14 Delimitação do tema e formulação do problema. A logística nos últimos tempos se tornou uma ferramenta que proporciona à empresa, quando bem utilizada, vantagem competitiva e conseqüentemente uma fatia maior do mercado, alcançando assim os seus objetivos globais. Além de estar ligada à agilidade com que ela irá manusear, armazenar, deslocar, adquirir, controlar seus produtos e reduzir seus custos. A gestão do processo logístico tem sido hoje grande diferencial competitivo. Nesse aspecto, o estudo da gestão de estoques bem como sua revisão, tornou-se necessário para garantir bons resultados para as empresas que pretendem se destacar no mercado. Segundo Arnold (1999), a administração de estoques é responsável pelo planejamento e controle do estoque, desde o estágio da matéria prima até o produto acabado entregue aos clientes. Nas redes supermercadistas, dentre todas as atividades desenvolvidas, a gestão dos estoques é uma das mais importantes por ser o estoque um ativo da empresa que exige um significativo aporte de capital para sua manutenção. Levy e Weitz (2000) afirmam que o estoque de mercadorias é a força vital do varejista e Kasper (1991) completa dizendo que na atividade supermercadista, administrar estoque é uma função extremamente importante para a saúde financeira da empresa. Para Valle (1995), a análise e o ajuste do nível de estoque são de suma importância para permitir ganhos de produtividade e eficiência organizacional, como o que acontece no processo just in time, que se baseia na redução de estoques para garantir maior eficiência no processo produtivo. Muitos autores afirmam que é antieconômico manter o nível de estoque em excesso, pois indica claramente está havendo má alocação dos recursos disponíveis, mostrando que a empresa está gastando muito e comprando errado. A estratégia de gestão de caixa das empresas deve estar em harmonia com o planejamento adequado das necessidades de estoque. (DIAS apud VALLE, 1995). Em geral quando a empresa opera com um nível de estoque compatível as suas reais necessidades, torna-se mais fácil adotar medidas pra reduzir custos, conciliando os interesses dos clientes e aumentando os níveis de serviço. Nesse aspecto, pode-se dizer que houve um esquecimento geral quanto aos estoques resultando o desconhecimento dos custos

15 14 relacionados com os materiais estocados e das implicações decorrentes da aplicação dos recursos da empresa. O varejo vem passando por transformações decorrentes da abertura de mercado, por meio da globalização e da vinda de fortes grupos do exterior, gerando grande competitividade. O perfil mais exigente do consumidor e sua perda de poder aquisitivo acirram a concorrência entre as empresas. O acirramento da concorrência leva o setor a buscar a diferenciação, por meio de investimentos em automação e programas de prevenção de perdas, visando a busca da agilidade e eficiência operacional, bem como a preservação das margens. Utilizando ferramentas da automação viáveis para eliminar operações anacrônicas e o desperdício. (GS1 Brasil, 2007) A velha prática de especular estoque acima das necessidades correntes, é muito arriscada e pouco recomendável, sobretudo se for levado em consideração que a demanda é instável, que os custos para manter os estoques são elevados e que as condições de mercado estão em permanente mudança. Isso é o que afirma DIAS (1996) ao dizer que é antieconômico o nível de estoque acima do requerido. Para o autor, estoque em excesso indica claramente que está havendo má alocação dos recursos disponíveis. A tendência do mercado hoje na administração de materiais é alocar de modo mais eficiente o capital da empresa a partir de um dimensionamento de estoque como afirma VALLE (1995, p. 2): Uma administração ineficiente de estoque compromete a otimização do capital investido pela empresa, sua produtividade e competitividade apresentando também um peso considerável em termos de custos. Uma análise de custo na área de suprimento quando bem reduzida poderá proporcionar aumento na lucratividade da empresa sem exigir dispêndios adicionais através de identificação e eliminação das fontes de despesas desnecessárias como perdas e atraso. Em geral, pode-se dizer que é antieconômico o nível de estoque acima do requerido, pois pode estar havendo má alocação dos recursos disponíveis da empresa o que gera desperdícios. Isso mostra que a falta de uma política atuante e eficaz de controle e gestão de estoque, desconhece os custos incorridos com materiais e no planejamento quanto às reais necessidades. Sendo assim, a questão de partida é: Qual a percepção dos gestores de grande empresa varejista de João Pessoa em relação ao gerenciamento de estoques e seus impactos nos custos e nos níveis de serviço?

16 Justificativa Com a globalização dos mercados, o cenário competitivo torna-se cada vez mais acirrado em todos os setores da economia. Atualmente, é consenso entre as organizações investir em práticas visando reduzir custos, eliminar desperdícios, aumentar a qualidade dos serviços, produtos e processos e aumentar as receitas operacionais. E esses aspectos estão todos relacionados ao dimensionamento de estoques. O varejo brasileiro, durante os últimos anos, presencia um ritmo de globalização bastante intenso. Durante a década de 90, foi notável a presença significativa de empresas estrangeiras no varejo de alimentos, e na primeira década do século XXI, foi verificada a presença de grandes empresas mundiais de varejo de não-alimentos, que cobrem os setores em que o país encontra-se bem menos desenvolvido. (CORONADO, 2007). O autor, ainda mostra a responsabilidade do gestor de estoque, de acordo com o planejamento em disponibilizar os recursos logísticos e sua disposição para que possa atingir seus objetivos, que é a otimização do manuseio dos produtos no estoque (input/outputs). Dessa forma, a área de estoque pode atingir dentro da cadeia de valores, seu objetivo principal que é a disponibilização do produto para a área de distribuição que, por sua vez, promove a satisfação do cliente ao entregá-lo, completando o processo logístico, levando em consideração os custos. Borges (2006) afirma que para reduzir custos e ganhar competitividade no mercado, é necessário para empresa utilizar corretamente os procedimentos logísticos resultando no aumento da competitividade das empresas, que por meio da otimização das estratégias de abastecimento, produção e distribuição de bens ou serviços fiquem mais ágeis e eficientes. E o primeiro passo para conseguir otimizar os procedimentos logísticos é ter a visão do custo total e dos níveis de serviço, tentando conciliar os interesses financeiros e os níveis de serviço exigidos pelos clientes. Sabendo equacionar todas as etapas envolvidas neste processo, desde o pedido feito ao fornecedor até a venda ao cliente, o empresário conseguirá reduzir o seu custo final. Os supermercados são um dos poucos setores capazes de efetivamente conhecer o consumidor, e consolidaram-se como o ambiente mais democrático e acessível para se fazer compras. Nos últimos anos, os supermercados vêm passando por profundas mudanças, que exigem um novo direcionamento das empresas que atuam nessa empolgante e desafiadora atividade, deste ou daquele lado do balcão (MOURA 2004).

17 16 Para Ballou (2005) a logística afeta uma parte significativa dos custos da empresa e que os resultados das decisões tomadas sobre a cadeia de suprimento levam à diferentes níveis de serviços ao cliente, ela está em condição de usá-la de maneira eficaz para penetrar em novos mercados, para ampliar sua participação no mercado e elevar os lucros. Dessa forma, freqüentemente, o gestor logístico deve fixar o nível de serviços ao cliente a algum valor determinado, geralmente em um nível aceitável pelo cliente, pelas venda ou por outras partes pertinentes. Nesse ponto, o objetivo logístico pode ser minimizar os custos para alcançar o nível de serviço desejado em vez de maximizar o lucro ou retorno sobre o investimento. Pode-se dizer assim que o presente estudo traz como contribuição a importância da gestão de estoque enfatizando o desenvolvimento do comercio varejista, alinhado ao uso da tecnologia da Informação bem como contribuir na percepção dos gestores que atuam na área da logística, sobre o impacto do investimento em estoques com os níveis de serviços e custos nos resultados empresariais já que existem poucos estudos voltados para área avaliando especialmente o investimento de estoques alinhados aos níveis de serviços sem aumentar os custos ao consumidor final. 1.3 A Empresa Escolhida para a Pesquisa Kotler (1995) define supermercado como o auto-serviço que desenvolve operações relativamente grandes, de baixo custo, baixa margem e alto volume, projetado para atender a todas as necessidades de alimentação, higiene e limpeza doméstica. O supermercado é o formato de varejo que mais se destaca no sistema de auto-serviço principalmente por ser de maior visibilidade e freqüência de visitas. Por isso, ele chama tanto a atenção dos consumidores como dos fornecedores das mais variadas linhas e tipos de produtos. A loja do supermercado é almejada por produtores de alimentos, vestuários, calçados, artesanatos, eletrodomésticos, peças para automóveis, ferramentas, utilidades domésticas, frios, embutidos, bebidas, editores, informática, e muitos outros. Isso mostra a importância dos supermercados no mundo moderno. Os supermercados são estabelecimentos comerciais que concentram territorial e financeiramente o capital (vitrine de 85% dos produtos básicos de consumo do brasileiro), possibilitando às pessoas encontrar, num mesmo local, um grande conjunto de mercadorias disponíveis para seu abastecimento, não sendo necessário ir a vários pontos da cidade para a

18 17 compra de produtos. Antes dos supermercados, os consumidores se abasteciam através de um comércio pequeno, de vizinhança (quitanda, mercearia, padaria, frutaria, peixaria, açougue, empório, bazar e outros). (BECCO, 2003) No Brasil, a atividade dos supermercados é regulamentada pela Lei nº , de 13 de Novembro de 1968, segundo a qual o supermercado é o estabelecimento comercial varejista explorado por pessoa física ou jurídica, que, adotando o sistema de auto-serviço, expõe e vende no mesmo local permanentemente, gênero alimentícios e outras utilidades da vida doméstica. (BECCO, 2003) A rede Wal-Mart chegou ao Brasil em 1995 e tem atualmente possui mais de 300 lojas espalhadas por 58 cidades, em 17 Estados, empregando diretamente 56 mil pessoas. Além das unidades Wal-Mart Supercenter, dos clubes de compras SAM S Club e das lojas de vizinhança Wal-Mart Todo Dia, que seguem os padrões internacionais da empresa, a rede adquiriu também no país as lojas das redes Sonae - que incluem, entre outras, as bandeiras Mercadorama e Big e Bompreço, que tem atuação principalmente na região Nordeste. O Wal- Mart está entre as 3 principais redes de supermercado brasileiras, atrás dos grupos Carrefour e Pão de Açúcar. (WILBERT, 2008). Em relação aos supermercados Bompreço, estes são modernos e possuem alto padrão de qualidade de produtos e de serviços. Possuem uma área de vendas acima de 3,2 mil metros quadrados, com sortimento de 10 mil itens, incluindo alimentos e não-alimentos. Açougue, congelados, padaria e são alguns destaques desse formato. Porém, algumas unidades também dispõem do serviço de lanchonete. Todas as lojas também possuem estacionamento e serviços adicionais como caixas eletrônicos, revelação de fotos, farmácias, entre outros. (WAL- MART, 2008) Diante do exposto, a empresa escolhida para estudo e pesquisa foi o Bompreço Castro Pinto, situado em João Pessoa, referência local no que tange qualidade e prestação de serviço aos clientes e acessível informações sobre a percepção da gerencia local em relação ao gerenciamento de estoque no ramos varejista.

19 Objetivos Objetivo Geral Estudar os impactos dos estoques nos custos e nos níveis de serviço de uma grande empresa varejista de João Pessoa Objetivos Específicos - Conhecer a percepção do gestor em relação ao dimensionamento de estoque. - Identificar políticas de níveis de serviço na empresa. - Identificar os custos logísticos relacionados aos níveis de serviço praticado. - Investigar a Tecnologia da Informação e seus impactos nos estoques. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O trabalho apresenta um levantamento bibliográfico relacionado ao tema principal, sendo destacado nos seguintes tópicos: evolução do conceito de logística; dimensionamento

20 19 de estoques e custos logísticos; níveis de serviço e atendimento no setor varejista; tecnologia da informação aplicada no varejo que passam a ser abordados a seguir. 2.1 Evolução do conceito de logística Há muitos anos, a logística foi associada basicamente ao transporte (fábrica para mercado). Mas, nas últimas décadas, surgiu uma perspectiva mais ampla, denominada conceito sistêmico, para lidar com os problemas logísticos. Um sistema logístico consiste de seis componentes inter-relacionados, ou seja, ações que afetam um componente podem ter implicações para outros do sistema: transportes, manuseio de materiais, processamento de pedidos, controle de estoques, armazenagem e embalagens. Todos os componentes do gerenciamento do canal contribuem para a tentativa da empresa em conseguir uma vantagem competitiva sustentável. (CZINKOTA et al, apud ANDRADES, 2003). A evolução dos sistemas logísticos está ligada ao comércio e seu desenvolvimento. Segundo Ballou (1995), as atividades da logística têm sido praticadas por indivíduos há muitos anos. A novidade nesse campo resulta no conceito de gerenciamento coordenado das atividades relacionadas, em vez da prática histórica de gerenciá-las separadamente e do conceito de que são essenciais para as vendas e a satisfação dos clientes. Na Antiguidade as mercadorias que as pessoas desejavam não eram produzidas onde elas gostariam de consumi-las ou estavam disponíveis em apenas em certos períodos do ano. Devido à ausência de um sistema de transporte bem-desenvolvido e de sistemas de armazenagem, o movimento de mercadorias era limitado e a armazenagem de perecíveis era possível apenas por um curto período de tempo. Essas limitações dos sistemas de movimentação e de armazenagem forçavam as pessoas a viverem perto das fontes de produção e a consumirem uma estreita gama de mercadorias (MENDES, 2002) Quando o sistema logístico evolui, o consumo e a produção começaram a separar-se geograficamente. As regiões se especializaram nas mercadorias que podem ser produzidas com mais eficiência. O excesso de produção pode ser transportado de forma econômica para outras áreas produtivas ou consumidoras, enquanto que os produtos necessários que não são produzidos no local são importados (BALLOU, 1995).

21 20 As origens da logística parecem remontar, fundamentalmente, do campo militar. Podese afirmar que uma coordenação inadequada de suprimentos, quer se trate de homens, petrechos bélicos ou alimentos, podem ter conseqüências desastrosas. De fato há antecedente, tendo em vista que o exército francês criou, lá pelos idos de 1670, um posto de marechal geral de logística, com responsabilidade sobre abastecimento, transporte, a escolha dos acampamentos e o ajuste das marchas (PALADINO apud MENDES, 2002) No campo empresarial, antes da década de 1950 as empresas executavam as atividades logísticas, tais como transporte, controle de estoque e processamento de pedidos, de maneira puramente funcional. Não existia nenhum conceito ou uma teoria formal de logística integrada (BALLOU, 1995). Dando continuidade, Ballou (1995) destaca o período entre 1950 e 1970, como um período de desenvolvimento da teoria e prática da logística, com a utilização de sistemas integrados de logística como uma excelente oportunidade para a redução de custos. A partir da década de 1970, a logística empresarial já estava com os seus conceitos desenvolvidos e já estabelecidos como campo da administração de empresas. No entanto, sua aceitação era pequena, pois, as empresas pareciam estar mais preocupadas com a geração de lucros do que com o controle de custos. Em 1973 vieram os embargos petrolíferos e a súbita elevação do preço do petróleo realizado pelos países membros da OPEP. A filosofia econômica dominante passou de estímulo da demanda para melhor administração dos suprimentos. O preço do petróleo afetou diretamente os custos de transporte, ao mesmo tempo em que inflação e forças competitivas impulsionaram os custos de capital para cima e, portanto, os custos de manutenção de estoques, tornando os assuntos logísticos relevantes para alta administração. Assim, os princípios e conceitos formulados durante anos passaram a ser utilizados com grande sucesso. (BALLOU 1995) Diferentes autores atribuem diferentes origens à palavra logística. Alguns afirmam que ela vem do verbo francês loger (acomodar, alojar). Outros dizem que ela é derivada da palavra grega logos (razão) e que significa a arte de calcular ou manipulação dos detalhes de uma operação (WOOD, ZUFFO, 1998). Uma das definições mais divulgadas apesar de relativamente restrita é a do Concil of Logistics Management, dos Estados Unidos, segundo a qual logística é : (..) o processo de planejar, implementar, e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matérias-primas, estoques durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas a essas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender os clientes (BALLOU 2005)

22 21 Dessa forma, entende-se que a missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à empresa. O Quadro 1, apresenta um resumo esquemático que ilustra e apresenta, de forma evolutiva, os conceitos sobre logística. É importante notar que ao mesmo tempo em que a função logística é enriquecida em atividades ela também deixa de ter uma característica meramente técnica e operacional ganhando conteúdo estratégico. Quadro 1 - Evolução do conceito da Logística. Fonte: adaptado de Wood (1998). Nesse contexto, a administração da logística ganha uma nova dimensão, envolvendo a integração de todas as atividades ao longo da cadeia de valores: da geração de matérias- primas ao serviço ao cliente final. Deixa de ser um enfoque operacional para adquirir um caráter estratégico agregando valor à empresa, desde a entrada de matérias-primas até a distribuição de produtos acabados. O conceito pode também ser pensado de forma mais ampla, incluindo os fornecedores da empresa, os fornecedores dos fornecedores, os vários elos da cadeia de distribuição, parceiros, subcontratados, etc. (POTER apud WOOD; ZUFFO, 1998). É importante esclarecer alguns conceitos abordados na Figura 1, de forma a facilitar o entendimento da evolução do conceito da logística. O primeiro é administração de materiais que diz respeito ao fluxo de materiais, desde o recebimento da matéria-prima, passando pelas etapas de fabricação e processamento, até o estoque de produtos acabados.a distribuição que se refere à combinação de atividades e instituições ligadas à propaganda, venda e transferência física de produtos ou serviços. Ou seja, diz respeito, a assuntos mais amplos do

23 22 que apenas a logística. A logística integrada compreendida como a administração do fluxo total de materiais e produtos, da fonte ao usuário. A integração inclui o fluxo de materiais, desde a aquisição de matéria-prima até a entrega dos produtos acabados aos usuários finais. Supply Chain Management é a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que proporcionam os produtos, serviços e informações que agregam valor para o cliente e, por fim, o Efficient Consumer Response (ECR) ou resposta eficiente ao consumidor trata se de um conjunto de metodologias, cuja aplicação visa quebrar as barreiras entre parceiros comerciais. Estas barreiras costumam resultar em ineficiências, com impacto em custos e tempo de resposta ao consumidor. (MAXWELL, 2005). Segundo Wood (1998), muitas empresas ainda não despertaram nem mesmo para a importância de controlar e reduzir estoques, poucas implementaram o conceito de logística integrada (segunda fase) e raras são aquelas iniciaram implantações do tipo supply chain management (terceira fase) ou efficient consumer responser (quarta fase). De fato, não é incomum encontrar empresas que ainda não despertam nem mesmo para a importância de controlar e reduzir estoques. Poucas são as que implementam o conceito de logística integrada e raras as que iniciaram implantações do tipo supply chain management, isso mostra que é preciso evoluir no campo da logística e na competitividade. A logística engloba o suprimento de materiais e componentes, a movimentação e o controle de produtos e o apoio ao esforço de vendas dos produtos finais até a colocação do produto acabado no consumidor.no Brasil, existe crescente interesse pela administração logística no Brasil, e esse interesse pode ser explicado por seis razões principais. A primeira é o rápido crescimento dos custos, particularmente dos relativos ao serviço de transporte e armazenagem sendo seguido pelo desenvolvimento de técnicas matemáticas e dos equipamentos de computação capazes de tratar eficientemente a massa de dados normalmente necessária para a análise de um problema logístico. Depois pela complexidade crescente da administração de matérias e da distribuição física tornando necessários sistemas mais complexos A disponibilidade de maior gama de serviços logísticos é outro fator importante, bem como a mudança de mercado e de canais de distribuição, especialmente para bens de consumo e por fim a tendência de os varejistas e atacadistas transferirem as responsabilidades de administração dos estoques para os fabricantes (DIAS 1996). Segundo Toboada (2002), as mudanças ocorridas no ambiente de negócios brasileiros na década de 90 impuseram novos paradigmas para o gerenciamento empresarial, exigindo a substituição do antigo modelo de gerenciamento empresarial, baseado na produtividade, por um novo modelo, baseado na competitividade, trazendo a logística como uma formidável

24 23 ferramenta para a criação de vantagens competitivas nas organizações, favorecendo aos ambientes globalizados que precisam de trocas eficientes e eficazes de produtos e mercadorias, para circularem por canais internacionais e regionais bem afinados. 2.2 Gerenciamento de estoques e custos logísticos Tuji et al (apud Slack 2002) afirmam que estoque é a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação, sendo utilizado para descrever qualquer recurso armazenado. O estoque é criado para compensar diferenças de ritmo entre fornecimento e demanda. A gestão dos estoques tem sido considerada a base para o gerenciamento da cadeia de suprimentos, apesar de pouco explorada na literatura especializada. Simplesmente manter baixos níveis de estoques não significa que a empresa terá altos ganhos, mas outros aspectos devem ser considerados para que o processo logístico seja bem gerenciado e traga resultados positivos. (CHING, 2001) O gerenciamento de estoque está diretamente ligada aos resultados e à lucratividade que a empresa obtém ou poderá obter. De acordo com Slack et al. (apud Nigro, Gomes, 2006) o conceito de gestão de estoques originou-se na função de compras em empresas que compreenderam a importância de integrar o fluxo de materiais a suas funções de suporte, tanto por meio do negócio, como por meio do fornecimento aos clientes imediatos. Isso inclui a função compras, acompanhamento, gestão de armazenagem, planejamento e controle de produção e gestão de distribuição física. A política de estoque, com definição de normas de se comprar e em que quantidades acabam tornando-se a questão mais difícil do gerenciamento de estoque. O nível de serviço ao cliente, que deve ser fixado pela alta gerência, com os objetivos a serem cumpridos em relação às necessidades do cliente, sendo o gerenciamento um fator importante integrado a logística, em busca dos níveis objetivados; estoque médio, que se trata de quantidades normalmente mantidas; estoque básico, que no início das atividades, está em seu nível máximo, chegando a atendimento a clientes diariamente, a seu nível zero; estoque de segurança, destinado a armazenar o impacto de incertezas, sendo parte do estoque médio; estoque em trânsito, objeto de cuidado para o ressuprimento de estoque. (GOMES, 2006)

25 24 Segundo Dias (1996), o estoque mínimo ou estoque de segurança é a quantidade mínima que deve existir em estoque destinado a cobrir eventuais retardamentos no ressuprimento, sem risco de faltas. Estoque máximo é a soma do estoque mínimo com o lote de compras. Esse lote pode ser econômico ou não, variando entre os limites máximos e mínimos, podendo sofrer forte influência na capacidade de armazenagem, que será levada em consideração no dimensionamento de estoque. O ponto de pedido é representado pelo saldo do item em estoque, quantidade de reposição até a entrada de um novo ressuprimento no almoxarifado, pode ser determinada pela fórmula: PP= C * TR + E.Mn. Onde: PP = ponto de pedido, C = consumo médio mensal TR = tempo de reposição E.Mn = Estoque mínimo Esse ponto de pedido deve ser determinado de modo mais realista possível, para que não altere a a estrutura do sistema de estoque. (DIAS, 1995). Para Christopher (1997), muitas organizações aplicam o conceito de ponto de reposição na questão do dimensionamento do estoque de segurança, ou seja, quando o estoque alcança um determinado nível, o reaproveitamento deve ser realizado. É a quantidade precisa para assegurar a demanda durante o prazo de entrega ou de fabricação. Tal período corresponde ao índice de cobertura e ao tempo de reposição, enquanto que o nível de produtos ou insumos pedidos se relaciona com o lote econômico de compra ou de fabricação. O estabelecimento do estoque de segurança depende de alguns fatores, tais como: variabilidade da demanda durante o ciclo do pedido; número de novos pedidos; nível de serviço desejado; tempo do ciclo do pedido. A adequada gestão dos estoques deve passar pela resposta às seguintes através dos critérios de quanto pedir, quando pedir, quanto manter em estoques de segurança e onde localizar. Para responder essas questões de forma adequada, devem ser observados fatores como o valor agregado do produto, à previsibilidade da demanda e às principais exigências dos consumidores finais em termos de prazo de entrega e disponibilidade de produto. Ao decidir pela contínua redução dos níveis de estoque na cadeia de suprimentos, a empresa deve antes analisar se houve aumento da eficiência operacional nas áreas de transporte, armazenagem e processamento de pedidos, caso não seja constatado esse aumento da

26 25 eficiência, a empresa poderá ter grandes problemas no atendimento aos clientes. (GARCIA et al, 2005). Os mesmos afirmam que alguns dos aspectos que têm colaborado para o aumento da eficiência dos processos de movimentação de estoque são eles a gestão do transporte, armazenagem e processamento de pedidos, que podem ser gerenciados através de formação de parcerias entre empresas na cadeia de suprimentos, permitido a redução de custos com a eliminação de atividades que não agregam valor ao processo, tais como controle de qualidade no recebimento, licitações e cotações de preços. Para Ballou (1995), as decisões de estoque referem-se à maneira através da qual os estoques são gerenciados. Alocar estoques para os pontos de estocagem versus puxá-los para o ponto de estocagem através de regras de reabastecimento representa duas estratégias. Outras são localizar seletivamente vários itens na linha de produção da planta, no armazém regional ou no campo, ou gerenciar níveis de estoque por vários métodos de revisão contínua de estoque. A política singular que a empresa usa afetará as decisões de localização de instalações e, por isso deve ser considerada uma estratégia logística. O mesmo atribui ao estoque uma função essencial à gestão logística porque, geralmente é impossível ou impraticável fornecer produção instantânea e cumprir prazos de entrega aos clientes, chegando a afirmar que o estoque funciona como um pulmão entre a oferta e a demanda, de forma que a disponibilização de produtos necessários aos clientes pode ser mantida, enquanto fornece flexibilidade à produção e à logística para buscar métodos mais eficientes de manufatura e distribuição de produtos. Para Dias (1996), a função da administração de estoques é justamente maximizar sobre o capital investido, trazendo a minimização do capital total investido em estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez que o custo financeiro aumenta. Sem estoque é impossível uma empresa trabalhar, pois ele influencia como amortecedor entre os vários estágios da produção até a venda final do produto. Quanto maior o investimento nos vários tipos de estoque, tanto maior é a capacidade e a responsabilidade de cada departamento da empresa. Para a gerencia financeira, a minimização do estoque é uma das metas prioritárias. Quanto à tendência de minimização de estoques, a idéia está associada ao Just in Time é minimizar a necessidade de armazenagem e manutenção de estoques ao ajustar o suprimento e a demanda no tempo e na quantidade, de modo que produtos ou matérias-primas estejam disponíveis nos montantes requeridos, no momento justo. Esse método foi iniciado pela Toyota no Japão na década de 50. O conceito de Just in Time é praticado juntamente com o Kanban, que consiste de tabuletas utilizadas durante o processo de produção e que informa

27 26 aos postos de trabalho mais próximos, as necessidades adicionais de partes e componentes. Mudanças na demanda podem ser ajustadas rapidamente. O método supõe que as partes sejam fornecidas imediatamente, à medida que sejam utilizadas. As quantidades produzidas e todo o processo de requisição de matéria prima são realizados em pequenas quantidades para atender a demanda. Em função da minimização das quantidades armazenadas, os custos de estocagem são rebaixados, reduzindo conseqüentemente os custos de produção. Não se pode, no entanto, pensar em prazos de curta duração, para reposição dos estoques na importação. A utilização de regimes aduaneiros especiais de armazenagem na importação permite abreviar sensivelmente o período para que o dono da carga tenha acesso à mesma. (GOEBEL, 1996). Para Wanke (1996), a gestão de estoques tem recebido substancial atenção dos meio acadêmicos e empresarial nos últimos anos. A maior parte da literatura está focada em determinar, estabelecer ou aplicar métodos para ressuprimento dos estoques em ambientes de produção e distribuição. Nesses ambientes, a demanda e o tempo de resposta tendem a ser previstos com maior grau de certeza e a grande maioria dos modelos empregados permite a tomada de decisões adequadas sobre quanto manter em estoque de cada item ou produto. A função dos estoques no suprimento é agir como amortecedores entre suprimento e as necessidades de produção. Os benefícios gerados no sistema vão desde a garantia de maior disponibilidade de componentes para a linha de produção, até a redução do tempo previsto pela administração para ter a disponibilidade desejada, além de permitirem a redução dos custos de transporte através de maiores embarques. Se as demandas pelos produtos da empresa forem conhecidas com exatidão e as mercadorias puderem ser fornecidas instantaneamente, (excluída a manutenção de estoques de matéria prima como prevenção ao aumento de preços) teoricamente não há necessidade de manter estoques. É verdade que as modernas técnicas de gestão de estoques conseguiram reduzir sensivelmente os níveis, mas não quanto a todos os itens, principalmente quando a sua gama é muito ampla. (GOEBEL, 1996). Redução de custos é a estratégia dirigida para minimizar os custos variáveis associados à movimentação e à estocagem. A melhor estratégia geralmente é formulada pela avaliação dos cursos alternativos de ação, como a escolha entre diferentes localizações de armazéns ou a seleção entre modais alternativos de transporte. Os níveis de serviço se manténs constantes enquanto alternativas de custo mínimo estão sendo estabelecidas. A maximização do lucro é a primeira meta. Quando a gerencia reconhece que a logística afeta uma parte significativa dos custos da empresa e que o resultado das decisões tomadas sobre a cadeia de suprimentos leva a diferentes níveis de serviço ao cliente ele esta em condições de

28 27 usa-la de maneira eficaz para penetrar em novos mercados, para cria a sua participação no mercado e elevar os lucros. (BALOU, 2006). A despeito da medição dos custos concentrados nas atividades logísticas, estes estão diluídos geralmente nas operações com transportes, armazenagem, movimentação, carga e descarga, demandam e processamento de pedidos, estoques, estrutura física. O que interessa realmente na administração de custos, não focada apenas na sua determinação, mensuração e comparação, é o estabelecimento de modelos flexíveis de custeio que absorvam sistematicamente os custos indiretos cada vez mais crescentes e de difícil visualização, devido ao grau de subjetividade. A integração desses modelos ao gerenciamento da cadeia de suprimentos facilitará o processo de tomada de decisão, posto que deva indicar os fatores críticos de custos associados às medidas corretivas necessárias que impactam diretamente na margem de contribuição dos produtos da entidade. É necessário, entender que os custos incorridos são repassados ao consumidor final, a tendência deve ser a diminuição desses custos incorrida no preço final. (CHING, 2006) E Christopher (1997) completa afirmando que os custos concentrados nas atividades logísticas, estão diluídos geralmente nas operações com transportes, armazenagem, movimentação, carga e descarga, demanda e processamento de pedidos, estoques, estrutura física, interessando a administração de custos no estabelecimento de modelos flexíveis de custeio que absorvam os custos indiretos cada vez mais crescentes e de difícil visualização, devido ao grau de subjetividade tentando facilitar o processo de tomada de decisão, posto que deva indicar os fatores críticos de custos associados às medidas corretivas necessárias que impactam diretamente na margem de contribuição dos produtos da empresa. Um dos responsáveis diretos pelas barreiras encontradas no âmbito do gerenciamento da contabilidade de custos, é o chamado custo logístico de oportunidade. O grau de complexidade que envolve o dimensionamento da amplitude e aplicação de métodos apropriados, direcionados à estimação do impacto concreto causado pelo custo de oportunidade, inviabiliza freqüentemente esforços providenciais de pesquisas, com o objetivo de determinação de um sistema gerencial de custeamento que se aproxime efetivamente da realidade de ocorrência do custo logístico de oportunidade. O custo de oportunidade refere-se a uma suposta rentabilidade dos recursos aplicados por uma entidade, em termos de custo, caso ela optasse por direcioná-los a outro(s) tipo(s) de investimento, não sendo considerada para efeito de análise, a margem de contribuição da operação como apresentado a seguir:

29 28 Representa o custo de oportunidade o quanto à empresa sacrificou em termos de remuneração por ter aplicado seus recursos numa alternativa ao invés de em outra. Usou-se seus recursos para a compra de equipamentos para a produção de sorvetes, o custo de oportunidade desse investimento é o quanto deixou de ganhar por não ter aplicado aquele valor em outra forma de investimento que estava ao seu alcance (MARTINS, 1998). Para Martins (1998), o grau do risco envolvido nas alternativas de injeção dos recursos, pode dificultar a comparação e análise entre os investimentos, uma vez que a taxa de um e de outro, poderá variar em função das características de risco alocadas aos empreendimentos em questão. Assim, Ballou (1995) completa afirmando que os custos que uma empresa incorre para o suprimento e a distribuição física normalmente determinam com que freqüência seu sistema logístico deveria ser replanejado. Todos os outros fatores mantidos constantes, uma empresa que produz mercadorias de alto valor (tais como máquinas, ferramentas ou computadores) com custos logísticos sendo uma fração do custo total provavelmente dará pouca atenção à otimização da estratégia logística. Contudo, quando os custos logísticos são altos, como pode ser no caso da indústria alimentícia, a estratégia logística é uma preocupação-chave. Com os custos logísticos altos, mesmo uma pequena melhoria, trazida por freqüentes replanejamentos, podem resultar em redução de custos substanciais. 2.3 Níveis de serviço e atendimento no setor varejista O nível de serviço a ser oferecido ao cliente, mas do que qualquer outro fator afeta drasticamente o projeto do sistema. Baixos níveis de serviço permitem o uso de poucos locais de estoque e transporte menos dispendioso. Um alto nível de serviços exige o oposto. No entanto, quando o nível de serviços estiver pressionado pelo seu limite superior, os custos logísticos aumentarão a uma taxa desproporcional ao nível de serviço. Assim, é correto afirmar que o primeiro interesse do planejamento logístico deve ser o estabelecimento apropriado do nível do serviço ao cliente. (Ballou, 1995). Para Maxuel (2005) atualmente entende-se que a escolha do cliente é influenciada pelos vários níveis de serviço logísticos oferecidos. Alguns elementos como transporte especial, maior disponibilidade de estoque, processamento mais rápido de pedido podem ser

30 29 tão importantes quanto descontos de preço, propagandas ou vendas personalizadas. Estes fatores afetam positivamente os clientes e, conseqüentemente, as vendas. Ballou (1995) destaca que as necessidades de serviço dos clientes devem ser satisfeitas dentro dos limites razoáveis de custo, sempre contrabalançando os custos do nível de serviço com o aumento potencial de vendas que pode ser gerado por este serviço. Este autor ressalta ainda que os clientes são diferentes e por isso não devem ser tratados da mesma forma. Muitas vezes sabe-se muito pouco a respeito das verdadeiras necessidades de serviço dos clientes e por isso todos acabam sendo tratados com um nível de serviço elevado, resultando em custos desnecessários. Varejistas, por exemplo, geralmente mantém estoques de prateleira necessários para manter disponibilidade exigida pelos consumidores finais. Quanto maior a importância do nível de serviço para conseguir e manter clientes, melhor devem ser elaborados os planos de contingência. Kotler (1995) afirma que, para conseguir demanda é o nível de serviço que une os esforços de promoção e distribuição, e a qualidade com que o fluxo de bens e serviços é gerenciada, resulta no nível de serviço logístico da empresa. Como o nível de serviço logístico está associado aos custos de prover esse serviço, é necessário que o seu planejamento se inicie com as necessidades de desempenho exigidas pelos clientes no atendimento dos seus pedidos. O produto oferecido por qualquer empresa pode ser naturalmente descrito pelas características de preço, qualidade e serviço. Assim, o nível de serviço oferecido pode ser o diferencial competitivo, podendo ser um elemento promocional tão importante como desconto no preço, propaganda, vendas personalizadas ou condições de vendas favoráveis. Além disso, transporte especial, maior disponibilidade de estoque, processamento rápido de pedidos e menor perda ou dano de transporte, geralmente afetam positivamente os clientes e, logo, as vendas. (ALCÂNTARA 1997). Goebel (1996) apresenta a qualidade em serviços como o atendimento das necessidades do cliente continuamente. Baseia-se na prevenção de aspectos relativos à nãoqualidade tais como: erros, defeitos na realização de serviços e produção de bens, tempo desperdiçado, demoras, falhas, falta de segurança nas condições de trabalho, erro na compra de produtos, serviço desnecessário e produtos inseguros. Segundo o autor, um indicador fundamental para medir o nível de serviço oferecido pelo fornecedor é o tempo transcorrido entre colocação do pedido pelo importador até o recebimento das mercadorias e é conhecido como tempo de ciclo de pedido. Embora não seja muito comum, o ideal é medir o tempo de ciclo de pedido e a sua variação, o que permitirá

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