CADERNO DO EDUCADOR. Formação de gestores da rede estadual de ensino do Maranhão sobre o tema do trabalho escravo e assuntos correlatos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CADERNO DO EDUCADOR. Formação de gestores da rede estadual de ensino do Maranhão sobre o tema do trabalho escravo e assuntos correlatos"

Transcrição

1 CADERNO DO EDUCADOR Formação de gestores da rede estadual de ensino do Maranhão sobre o tema do trabalho escravo e assuntos correlatos Setembro de 2015 Realização Apoio 1 caderno_gestor2015_vfinal.indd 1 9/15/ :29:53 PM

2 Expediente Repórter Brasil - Organização de Comunicação e Projetos Sociais Presidente: Leonardo Sakamoto Diretoria: Claudia Carmello Cruz (Primeira-Secretária), Iberê Francisco Thenório (Comunicação), Paula Monteiro Takada (Projetos Sociais), Maurício Eraclito Monteiro Filho (Pedagogia), Rodrigo Pelegrini Ratier (Marketing) Conselho fiscal: Beatriz Costa Barbosa, Luiz Guilherme Barreiros Bueno da Silva e Spensy Kmitta Pimentel Coordenadores de programas: Ana Aranha (Agência de Notícias), Marcel Gomes (Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis), Natália Suzuki (Escravo, nem pensar!) Departamento administrativo-financeiro: Fabiana Garcia (coordenadora), Juliana Furhmann (assistente financeira) e Marília Ramos (assistente administrativa) Equipe do programa Escravo, nem pensar!: Natália Suzuki (coordenadora); Thiago Casteli (coordenador assistente); Jéssica Stuque (educadora) Caderno do educador 1 - Formação de gestores da rede estadual de ensino do Maranhão sobre o tema do trabalho escravo e assuntos correlatos Contéudo: Equipe do programa Escravo, nem pensar! Projeto gráfico: Marcela Weigert Diagramação: Gabi Juns Setembro de 2015 Apoio Organização Internacional do Trabalho, Catholic Relief Service e Ministério Público do Trabalho caderno_gestor2015_vfinal.indd 2 9/15/ :29:53 PM

3 CADERNO DO EDUCADOR 1 Formação de gestores da rede estadual de ensino do Maranhão sobre o tema do trabalho escravo e assuntos correlatos - Setembro de caderno_gestor2015_vfinal.indd 3 9/15/ :29:53 PM

4 Sumário Projeto Formação de gestores da rede estadual de ensino do Maranhão 1.1. Objetivo geral 1.2. Objetivos específicos 1.3. Justificativa e contexto 1.4. Público 1.5. Vigência 1.6. Organograma do projeto 1.7. Fluxograma da formação continuada 2. Dados sobre o trabalho escravo 2.1. Estatísticas nacionais 2.2. Estatísticas do Maranhão 3. Formação presencial I 3.1 Programação 3.2 Blocos temáticos Migração Aliciamento Trabalho escravo contemporâneo Combate ao trabalho escravo Experiências educativas de combate ao trabalho escravo 4. Mapa de dinâmicas socioeconômicas 5. O acompanhamento pedagógico 5.1 Plataforma Ipê de educação à distância 5.2 Sobre o plano de ação 5.3 Formulário do plano de ação Primeira etapa Formação do setor pedagógico da URE Segunda etapa Formação dos educadores Terceira etapa Apoio e acompanhamento das unidades escolares Cronograma 5.4 Mapa de assuntos 6. Videoteca: sugestões de vídeos 7. Biblioteca: sugestões de materiais didáticos 4 caderno_gestor2015_vfinal.indd 4 9/15/ :29:53 PM

5 Carta ao educador(a) Prezado(a) educador(a), Inicialmente, gostaríamos de agradecer a sua disponibilidade de participar desta formação. A sua presença neste momento é o primeiro passo para colocarmos em prática esse projeto. Como sabe, esta ação educacional, da qual você se torna integrante fundamental, é voltada ao combate do trabalho escravo no estado do Maranhão por meio da prevenção. Nós, do programa Escravo, nem pensar! (ENP!), consideramos que um dos meios mais eficazes para erradicar sérias violações de direitos humanos como o trabalho escravo é a educação, devido ao seu papel transformador e libertador. Na última década, pudemos testemunhar a ocorrência de trabalho escravo em diversas regiões do país. No entanto, também constatamos que, em lugares onde foi possível desenvolver ações de educação para tratarmos desse tema, as comunidades se tornaram mais mobilizadas contra a exploração de trabalhadores, organizando ações de resistência, e mais atuantes, denunciando os crimes às autoridades competentes e dando visibilidade a um problema que, muitas vezes, é naturalizado. Nesses contextos, atribuímos essa transformação aos profissionais da educação professores, gestores, técnicos - que fizeram uso de seu papel de formador e foram capazes de realizar uma intervenção positiva na realidade em que vivem. Por meio da abordagem do tema em sala de aula, da realização de projetos extracurriculares e de outras ações formativas, os educadores informaram crianças e adolescentes sobre os perigos do aliciamento e da exploração no trabalho, mas, sobretudo, contribuíram com a sua formação cidadã e fomentaram a postura reflexiva e crítica desses jovens que, por sua vez, tornaram-se multiplicadores de informação, contribuindo para que as suas comunidades também se tornassem mais cientes de seus direitos e deveres, especialmente nas relações de trabalho. Diante disso, contamos com você para também ser a referência em seu município sobre o tema do trabalho escravo e sobre ações educacionais que privilegiam os direitos humanos. Este caderno foi preparado para subsidiá-lo durante a nossa formação. Nas páginas seguintes, você encontrará o registro das abordagens que faremos nos próximos dias e as referências necessárias para as suas atividades relacionadas a esse projeto, que serão realizadas quando retornar ao seu trabalho cotidiano. Desejamos a todos nós uma excelente formação e grande êxito nas nossas próximas ações! Estejamos sempre juntos, compartilhando experiências e superando desafios. Grande abraço, Equipe do programa Escravo, nem pensar! 5 caderno_gestor2015_vfinal.indd 5 9/15/ :29:53 PM

6 I Projeto Formação de gestores da rede estadual de ensino do Maranhão Em maio de 2015, a ONG Repórter Brasil, por meio do seu programa Escravo, nem pensar!, e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) do Maranhão firmaram uma parceria para o desenvolvimento do projeto Formação de gestores públicos da Educação do estado do Maranhão sobre o tema do trabalho escravo e assuntos correlatos. A proposta do projeto é contribuir com a erradicação do trabalho escravo no Maranhão por meio da prevenção deste problema. Para tal, a Seduc e a Repórter Brasil serão responsáveis pelo processo formativo de profissionais de educação do estado, os quais serão agentes multiplicadores do tema em diversas regiões maranhenses. Esse projeto pioneiro tem como orientação privilegiar a abordagem em direitos humanos na educação. A seguir, apresentamos os dados técnicos do projeto. 1.1 Objetivo geral Contribuir com a erradicação do trabalho escravo no Brasil por meio da prevenção. 1.2 Objetivos específicos Gestores estaduais da rede pública de ensino têm acesso a informações, experiências e recursos didáticos de combate ao trabalho escravo por meio de plataforma digital. Comunidades vulneráveis desenvolvem iniciativas próprias de prevenção e combate ao trabalho escravo por meio de ações de educação. 1.3 Justificativa e contexto O governo federal brasileiro assumiu a existência do trabalho escravo perante o país e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em O Brasil foi uma das primeiras nações do mundo a reconhecer oficialmente a escravidão contemporânea em seu território. Nesses últimos 20 anos, mais de 48 mil trabalhadores foram libertados de situações análogas a de escravidão em atividades nas zonas rural e urbana. 6 As principais atividades econômicas em que são encontrados casos de trabalho escravo rural são a pecuária, a produção de carvão e os cultivos de cana-de -açúcar, de soja e de algodão. Nos últimos anos, as ocorrências dessa violação têm sido cada vez mais frequentes em atividades econômicas urbanas, como a construção civil e o setor têxtil. caderno_gestor2015_vfinal.indd 6 9/15/ :29:53 PM

7 No Brasil, 95% das pessoas submetidas ao trabalho escravo rural são homens. As atividades para as quais esse tipo de mão de obra é utilizado exigem força física, por isso os aliciadores buscam principalmente homens e jovens. Os dados oficiais do Programa Seguro-Desemprego, registrados de 2003 a 2014, indicam que, entre os trabalhadores libertados, 72,1% são analfabetos ou não concluíram o quinto ano do Ensino Fundamental. Os trabalhadores libertados são, em sua maioria, migrantes, que deixaram suas casas com destino à região de expansão agrícola. Saem de suas cidades, atraídos por falsas promessas de trabalho, ou migram forçadamente por causa de sua precariedade socioeconômica. Os trabalhadores proveem de diversos estados das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Dentre essas localidades, o Maranhão é o principal emissor de migrantes que, posteriormente, acabam explorados como trabalhadores escravos, e também ocupa o quinto lugar no ranking dos principais estados brasileiros em que o trabalho escravo acontece. (Veja na próxima seção dados sobre o trabalho escravo no Maranhão). Atualmente, as estratégias governamentais voltadas ao combate ao trabalho escravo dão ênfase à fiscalização das propriedades rurais e à punição administrativa e econômica dos empregadores flagrados utilizando mão de obra escrava. Entretanto, a erradicação do problema passa também pela adoção de políticas públicas para reverter a situação de pobreza e de vulnerabilidade que corroboram para a permanência de trabalhadores em situação de exploração. Dentre essas políticas, estão as ações formativas no âmbito da educação, como a que propõe esse projeto. 1.4 Público A Repórter Brasil e a Seduc atuarão junto às Unidades Regionais de Ensino (UREs) de Açailândia, Balsas, Codó, Imperatriz, Santa Inês, São João dos Patos e São Luís, consideradas prioritárias, porque abrangem os municípios com números alarmantes em relação à ocorrência de casos de trabalho escravo e/ou de aliciamento. Os representantes dessas UREs serão responsáveis por multiplicar os conhecimentos e materiais didáticos da formação para toda a equipe pedagógica, que, junta, desenvolverá formações para os educadores das escolas envolvidas, visando fomentar a abordagem do tema em sala de aula. Com isso, serão impactados 76 municípios, 378 escolas, 10 mil professores e 190 mil alunos de diversos segmentos. Esse projeto prevê a formação direta de um grupo de 50 gestores e técnicos das UREs e da Seduc. 1.5 Vigência Junho de 2015 a junho de caderno_gestor2015_vfinal.indd 7 9/15/ :29:53 PM

8 1.6 Organograma do projeto Na ilustração a seguir, podemos verificar a relação entre as entidades protagonistas do projeto. É relevante destacar que os encontros presenciais e os acompanhamentos pedagógicos poderão contar com a participação ativa de representantes de organizações da sociedade civil atuantes no Maranhão, como a Comissão Pastoral da Terra e o Centro de Defesa da Vida e de Direitos Humanos. UREs escolas escolas escolas 1.7 Fluxograma da formação continuada A seguir, consta a ilustração das etapas do projeto. Para acessar um esquema resumido da proposta do projeto, acesse: Formação presencial Acompanhamento Formação presencial II Acompanhamento Formação presencial III Sistematização, avaliação e continuidade das abordagens 8 caderno_gestor2015_vfinal.indd 8 9/15/ :29:53 PM

9 II Dados sobre o trabalho escravo O desenvolvimento de ações de prevenção no Maranhão é estratégico para o combate do trabalho escravo no Brasil, porque é o estado brasileiro que mais emite trabalhadores migrantes que são explorados em outros lugares do país e figura entre os cinco primeiros estados, onde foram encontrados mais trabalhadores libertados, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), sistematizados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). A seguir, detalhamos esses dados. 2.1 Estatísticas nacionais Ranking estadual por número de trabalhadores libertados* 1 o Pará o Mato Grosso o Minas Gerais o Goiás o Maranhão Bahia Tocantins Mato Grosso do Sul Rio de Janeiro São Paulo Paraná Piauí 884 Rondônia 863 Santa Catarina 808 Pernambuco 769 Alagoas 749 Espírito Santo 713 Ceará 465 Amazonas 398 Rio Grande do Sul 270 Acre 196 Roraima 51 Paraíba 48 Rio Grande do Norte 36 Amapá 26 Ranking dos principais estados de naturalidade dos trabalhadores resgatados entre 2003 e 2014 ESTADO Número de trabalhadores % 1º. Maranhão ,6% 2º. Bahia ,4% 3º. Pará ,9% 4º. Minas Gerais ,3% 5º. Tocantins ,6% 6º. Piauí ,5% TOTAL % Fonte: Comissão Pastoral da Terra *O infográfico tem como base o número total de pessoas libertadas entre 1995 e Fonte: Dados do Ministério do Trabalho e Emprego, sistematizados pela Repórter Brasil. 9 caderno_gestor2015_vfinal.indd 9 9/15/ :29:53 PM

10 2.2 Estatísticas do Maranhão 1 Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil (Pnud) 2 IBGE IBGE 2012 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) 0, º lugar dentre os estados brasileiros Rendimento Domiciliar* (2014) Brasil (média): R$1.052,00 Maranhão: R$461,00 2 o mais baixo do país *soma dos rendimentos recebidos por cada morador, dividido pelo total de pessoas do domicílio Saldo Migratório pessoas deixaram o estado entre 2005 e O número de emigrantes do Maranhão é o segundo mais alto do país, atrás apenas do estado da Bahia. Ranking dos municípios de ocorrência de casos de trabalho escravo entre 2003 e 2014 Fonte: Comissão Pastoral da Terra (CPT) Obs.: Não foram registrados casos de trabalho escravo em São João dos Patos e São Luís, entre 2003 e TRABALHADORES CASOS Ranking MUNICÍPIOS LIBERTADOS TOTAL % TOTAL % 1º 75 24, ,7 2º 31 10, ,7 3º Bom Jardim ,2 4º 17 5, ,3 5º Itinga do Maranhão 13 4,3 35 1,4 6º Balsas 10 3,3 9 0,4 7º ,3 8º 7 2, ,7 9º 7 2,3 18 0,7 10º Cidelândia ,7 (...) (...) (...) (...) (...) (...) 21º ,1 34º ,5 TOTAL % % Ranking dos municípios de residência dos trabalhadores resgatados entre 2003 e 2014 Fonte: Comissão Pastoral da Terra (CPT) Ranking MUNICÍPIOS TOTAL DE TRABALHADORES TOTAL º 343 2º 314 3º 266 4º 230 5º Santa Luzia MA 187 6º Colinas 159 7º Anajatuba 156 8º 146 9º Itapecuru Mirim º Passagem Franca caderno_gestor2015_vfinal.indd 10 9/15/ :29:53 PM

11 Atividades econômicas flagradas com trabalho escravo no estado entre 2003 e 2014 Fonte: Comissão Pastoral da Terra (CPT) ATIVIDADES ECONÔMICAS TRABALHADORES RESGATADOS (%) % Lavouras 163 7% 126 5% 80 3% Desmatamento 46 2% TOTAL % Como mencionado, esse projeto trabalhará com sete UREs que, juntas, são responsáveis pelo sistema de educação do estado de 76 municípios (35% do total de municípios do estado). São Luís Santa Inês Açailândia Codó Imperatriz São João dos Patos Balsas Nessa área, estão concentrados: 86% dos casos de trabalho escravo no Maranhão entre 2003 e % dos trabalhadores maranhenses resgatados no Brasil entre 2003 e 2014 (local de residência). 11 caderno_gestor2015_vfinal.indd 11 9/15/ :29:54 PM

12 III Formação presencial 1 Nesta seção, estão registrados em tópicos os conteúdos abordados, bem como os recursos pedagógicos e as referências de materiais que utilizamos. Assim você poderá reproduzir as atividades que tenham despertado o seu interesse quando retornar ao seu trabalho cotidiano. 3.1 Programação DATA PERÍODO CONTEÚDO CONVIDADOS 22/09/2015 Manhã (8h às 12h) Mesa de abertura Apresentação do ENP! Tarde (14h às 18h) Migração e aliciamento 23/09/2015 Manhã (8h às 12h) Tarde (14h às 18h) Trabalho Escravo Contemporâneo A abordagem do trabalho escravo contemporâneo na sala de aula Educadora da rede estadual do MA 24/09/2015 Manhã (8h às 12h) O combate ao trabalho escravo parte 1 Tarde (14h às 18h) O combate ao trabalho escravo parte 2 Representante da sociedade civil (CDVDH-Santa Luzia) Representante do Ministério Público do Trabalho Representante da sociedade civil (CDVDH - Açailândia) Representante da (CPT- Balsas) 25/09/2015 Manhã (8h às 12h) Tarde (14h às 18h) Experiências Educativas de prevenção ao trabalho escravo Plano de ação e orientações sobre o uso da Plataforma Ipê Educadoras da rede pública estadual do MA 12 caderno_gestor2015_vfinal.indd 12 9/15/ :29:54 PM

13 3.2 Blocos temáticos DICA Ao final de cada bloco temático, reflita um pouco sobre as três questões a seguir. Elas ajudarão você a elaborar as suas atividades após a formação. 1. O que essa abordagem traz de novidade para você? 2. Os temas dessa seção possuem relação com a realidade da sua região? 3. Quais referências e atividades didáticas podem ser utilizadas com os educadores? MIGRAÇÃO (22 de setembro 2015 Tarde) Questão provocadora Qual a relação entre o trabalho escravo e a migração? Ementa Este bloco introduz o tema da migração, destacando como esse fenômeno impacta o estado do Maranhão, apresentando-se os principais fluxos migratórios dos trabalhadores maranhenses com destaque para as atividades econômicas em que são empregado. Em geral, essa migração é sazonal, ou seja, o trabalhador se ausenta de seu lar pelo tempo de empreitada, retornando posteriormente para, no ano seguinte, repetir o mesmo rito. A ideia dessa seção é sensibilizar o educando a respeito do migrante como indivíduo em situação de vulnerabilidade socioeconômica, o que o leva a partir forçadamente. Nesse caso, a migração não é uma opção. Conteúdo I. O que é migração? II. Por que as pessoas migram? (Motivos da migração) III. A migração no Brasil Os fluxos migratórios a partir do Maranhão Quem são os migrantes maranhenses e quais são as suas motivações? Vulnerabilidade socioeconômica Migração forçada e sazonal Atividades econômicas 13 caderno_gestor2015_vfinal.indd 13 9/15/ :29:54 PM

14 Recurso didático-pedagógico I Música A Violeira (Tom Jobim/Chico Buarque) Desde menina Caprichosa e nordestina Que eu sabia, a minha sina Era no Rio vir morar Em Araripe Topei como chofer dum jipe Que descia pra Sergipe Pro Serviço Militar Esse maluco Me largou em Pernambuco Quando um cara de trabuco Me pediu pra namorar Mais adiante Num estado interessante Um caixeiro viajante Me levou pra Macapá Uma cigana revelou que a minha sorte Era ficar naquele Norte E eu não queria acreditar Juntei os trapos com um velho marinheiro Viajei no seu cargueiro Que encalhou no Ceará Voltei pro Crato E fui fazer artesanato De barro bom e barato Pra mó de economizar Eu era um broto E também fiz muito garoto Um mais bem feito que o outro Eles só faltam falar Juntei a prole e me atirei no São Francisco Enfrentei raio, corisco Correnteza e coisa-má Inda arrumei com um artista em Pirapora Mais um filho e vim-me embora Cá no Rio vim parar Será verdade Que eu cheguei nessa cidade Pra primeira autoridade Resolver me escorraçar Com tralha inteira Remontar a Mantiqueira Até chegar na corredeira O São Francisco me levar Me distrair Nos braços de um barqueiro sonso Despencar na Paulo Afonso No oceano me afogar Perder os filhos Em Fernando de Noronha E voltar morta de vergonha Pro sertão de Quixadá Tem cabimento Depois de tanto tormento Me casar com algum sargento E todo sonho desmanchar Não tem carranca Nem trator, nem alavanca Quero ver que é que arranca Nós aqui desse lugar Ver Ipanema Foi que nem beber jurema Que cenário de cinema Que poema à beira-mar E não tem tira Nem doutor, nem ziguizira Quero ver que é que tira Nós aqui desse lugar 14 caderno_gestor2015_vfinal.indd 14 9/15/ :29:54 PM

15 II Entrevista: Relato de um migrante Nome: Qual o local de origem e para onde a pessoa se mudou? Como a pessoa se deslocou? Quais foram os motivos da migração? O que a pessoa esperava encontrar quando deixou seu local de origem? Como era a realidade no local de destino? Era do jeito que a pessoa esperava? Quais as diferenças entre os dois lugares com relação à linguagem, alimentação e outras questões culturais? 15 caderno_gestor2015_vfinal.indd 15 9/15/ :29:54 PM

16 III O trabalhador migrante Nome: Idade: Estado civil: Origem social: Município de origem: Escolaridade: Motivo da migração: Lazer: Sonho: IV Ciclo do trabalho escravo Vulnerabilidade social (1/9) e Migração (2/9) Vulnerabilidade 1 Migração 2 16 caderno_gestor2015_vfinal.indd 16 9/15/ :29:54 PM

17 Referências Impressos Caderno temático Migração O Brasil em movimento Fascículo Ciclo do trabalho escravo Capítulo 4 do livro Escravo, nem pensar! Uma abordagem sobre trabalho escravo contemporâneo na sala de aula e na comunidade Recursos multimídia Capítulo 3 do livro digital Escravo, nem pensar! Uma abordagem sobre trabalho escravo contemporâneo na sala de aula e na comunidade Vídeo Enp na Tela Ciclo do trabalho escravo (4:33 ) Documentário Migrantes (46:16 ) Músicas Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) Belo Sertão (Miroval Marques) Desejo e necessidade (Chico César) De São Luís a Teresina (João do Vale) Mão na massa História de um migrante I. Objetivo i. Discutir a migração como direito humano e abordar os diferentes motivos que levam as pessoas a migrar. ii. Destacar o fenômeno de expulsão que pode tornar as pessoas mais vulneráveis ao aliciamento, trabalho escravo e outras formas de exploração. II. Justificativa A migração é um tema que está presente na vida de qualquer pessoa. Por esse motivo, para tratar desse assunto, é oportuno que a pessoa se sensibilize a respeito desse tema, já que os migrantes costumam ser, frequentemente, alvos de preconceito. A proposta para se abordar o assunto é por meio da experiência pessoal de cada um. III. Materiais didáticos Lousa, giz, cartolina, pincel atômico, computador e equipamento para projeção. i. Apresente o questionário da página 15 para a sala. Você pode pedir para que os educandos o respondam individualmente ou que façam uma entrevista com um parente ou alguém próximo, desde que tenha vivido uma experiência de migração. Essa atividade pode ser requisitada como lição de casa. ii. Com os questionários respondidos, peça para que dois ou três voluntários relatem a experiência. Enquanto isso, sistematize na lousa elementos centrais das histórias, como o motivo do deslocamento, o local de origem e o destino. Se tiver conexão de internet e projetor, você pode também utilizar o exercício da tela 2 da seção Migração do livro digital. iii. Ao final das exposições, os educadores comentam os casos e enfatizam as diversas motivações das migrações, mas também destacam os pontos semelhantes. É importante ressaltar que os migrantes têm, quase sempre, perspectivas positivas em relação a sua empreitada e merecem ser respeitados e devidamente integrados ao local de destino. iv. As histórias também podem ser usadas como ponto de partida para se trabalhar os fluxos migratórios regionais, estaduais e nacionais. 17 caderno_gestor2015_vfinal.indd 17 9/15/ :29:54 PM

18 3.2.2 ALICIAMENTO (22 de setembro 2015 Tarde) Questão provocadora Como o trabalhador se torna escravo? Ementa O objetivo dessa seção é destacar a prática de aliciamento como um crime relacionado ao recrutamento de trabalhadores que, em geral, são vulneráveis socioeconomicamente. Essa prática estimula a migração do trabalhador mediante a uma proposta de emprego falsa. O aliciamento é o elo entre a situação de precariedade do trabalhador em seu local de origem e a sua exploração como trabalhador escravo no local de destino. Conteúdo I. O que é aliciamento? Definição conceitual Perfil dos trabalhadores resgatados II. Recomendações ao trabalhador migrante Buscar referências sobre o recrutador e a empresa contratante; Viajar em posse da sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); Deixar com a família informações sobre o novo emprego (localização, telefone, nome da empresa, duração da empreita); Levar consigo o número de telefone do sindicato do seu município e, se possível, da cidade do novo trabalho; Não tomar empréstimos durante a viagem ou consentir o pagamento dos custos da viagem para chegar ao local de trabalho; Evitar aceitar adiantamentos de salário. Recursos didático-pedagógicos I Vinheta do aliciamento (áudio produzido pelo Escravo, nem pensar!) Josué, o aliciador, convoca trabalhadores por um carro de som: E atenção, atenção, nossos amigos ouvintes, para esse anúncio importante: estamos precisando de trabalhadores para trabalhar em fazendas e na construção de prédios. O trabalho é bom, o salário também e o patrão ainda deixa adiantamento com a família. Os homens que estiverem desocupados e interessados devem vir aqui à rádio Liberdade e procurar o Josué. É trabalho garantido. II Perguntas provocadoras para a dramatização i. O trabalhador escolheria qual das ofertas de emprego e o que diria ao Josué? ii. Por sua vez, o que Josué falaria ao trabalhador? iii. Onde seria essa frente de trabalho? 18 caderno_gestor2015_vfinal.indd 18 9/15/ :29:54 PM

19 III Ciclo do Trabalho Escravo Vulnerabilidade 1 Migração 2 aliciamento 3 Referências Impressos Caderno temático Migração O Brasil em movimento Capítulo 2 do livro Escravo, nem pensar! Uma abordagem sobre trabalho escravo contemporâneo na sala de aula e na comunidade Recursos multimídia Capítulo 1 do livro digital Escravo, nem pensar! Uma abordagem sobre trabalho escravo contemporâneo na sala de aula e na comunidade Documentário Aprisionados por Promessas (16:31 ) 19 caderno_gestor2015_vfinal.indd 19 9/15/ :29:54 PM

20 Mão na massa Dramatização do Aliciamento I. Objetivo Introduzir o tema do aliciamento para que os participantes consigam reconhecer o problema em sua região. II. JUSTIFICATIVA O aliciamento é, em geral, a porta de entrada para o trabalho escravo, por isso é importante entender suas características, sua relação com a situação de vulnerabilidade socioeconômica do indivíduo e saber como evitar essa situação. III. Materiais didáticos: Aparelho de som i. Coloque a vinheta do aliciamento para o grupo ouvir. ii. Peça para que se dividam em duplas e simulem o encontro entre o trabalhador e Josué (contratante). iii. Convide algumas duplas para apresentar a dramatização. iv. Após as apresentações, estimule os participantes a responderem algumas questões para iniciar a abordagem sobre o aliciamento: Onde você mora, há muitas ofertas de empregos como as que foram oferecidas por Josué? Qual o nome dado a recrutadores como Josué? A presença de aliciadores ( gatos ) é frequente na região de vocês?. A partir das respostas, você já é capaz de abordar as principais características do aliciamento TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO (23 de setembro 2015 Manhã e tarde) Questão provocadora Ainda existe trabalho escravo? Ementa Esse bloco é o principal da formação, porque é o momento de definir precisamente o que é trabalho escravo contemporâneo. Para isso, são apresentadas as características desse tipo de exploração, exemplificadas a partir de casos reais. O Artigo 149 do Código Penal deve ser usado para dar respaldo técnico para a definição do trabalho escravo e ressaltar a sua condição de prática criminosa. Dessa forma, busca-se a diferenciação entre o trabalho escravo e irregularidades trabalhistas. O problema é apresentado de forma geral no Brasil, mas a contextualização no estado do Maranhão é pertinente a partir de apresentação de dados estatísticos e atividades econômicas relacionadas a essa prática, como os setores sucroalcooleiro e da construção civil. Nessa seção, ainda serão apresentadas formas de abordar o tema em sala de aula e exemplos de projetos extracurriculares desenvolvidos por escolas. 20 Conteúdo I. Trabalho escravo contemporâneo Definição conceitual: Os elementos que caracterizam o fenômeno Definição legal: Artigo 149 do Código Penal Casos reais Atividades econômicas flagradas com trabalho escravo no Brasil

21 II. Contexto do trabalho escravo no Maranhão Dados estatísticos Atividades econômicas flagradas com trabalho escravo no estado As condições de trabalho no setor sucroalcooleiro As condições de trabalho na construção civil III. Diferenças entre trabalho escravo e violações trabalhistas IV. Abordagem do tema do trabalho escravo nas escolas Produções didáticas sobre o tema Experiência educativa (Educador da rede estadual do MA) Trabalho escravo antigo versus trabalho escravo contemporâneo V. Ferramentas tecnológicas para abordar o trabalho escravo Plataforma Ipê Livro digital ENP! Recursos didático-pedagógicos I Diagrama do trabalho escravo contemporâneo TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO ANULAÇÃO DA DIGNIDADE e-ou PRIVAÇÃO DA LIBERDADE Alojamento precário Isolamento geográfico Atenção Irregularidades trabalhistas isoladas não bastam para configurar situações de trabalho escravo. A configuração do crime não se dá por apenas um elemento, mas por um conjunto de fatores. Uma maneira de evitar a confusão é repassar o ciclo do trabalho escravo e se atentar para as etapas que levam o trabalhador a essa situação e para as características dessa violação de direitos humanos. Outra forma é verificar o diagrama e ver se as características de anulação da dignidade e/ou privação da liberdade estão presentes no caso. Não confunda! As pessoas frequentemente pensam que horas extras não remuneradas são sinônimo de jornada exaustiva, contudo se tratam de problemas distintos. A jornada exaustiva está relacionada ao trabalho escravo e se refere a períodos de trabalho extensos e altamente desgastantes, cujos intervalos entre eles são insuficientes para o trabalhador recuperar as suas energias. Um exemplo disso é a situação de muitos cortadores de cana que chegam a trabalhar mais de doze horas consecutivas para aumentar a sua produtividade e, assim, receber mais. Houve casos de trabalhadores que morreram de tanto trabalhar. Trata-se de uma situação extrema, diferente do caso de trabalhadores, como os do comércio, que não recebem o pagamento pelas horas extras trabalhadas. Esse último caso é classificado como infração trabalhista e não como trabalho escravo. 21

22 II Irregularidades trabalhistas Ausência de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Não pagamento de horas extras Baixa remuneração Falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI) Assédio moral Pagamento de salário por produtividade III Ciclo do Trabalho Escravo Trabalho Escravo (4/9) Vulnerabilidade 1 Migração 2 aliciamento 3 trabalho escravo contemporâneo 4 22 caderno_gestor2015_vfinal.indd 22 9/15/ :29:55 PM

23 IV Trabalho escravo antigo versus trabalho escravo contemporâneo características antiga escravidão escravidão contemporânea Propriedade de uma pessoa sobre a outra ( ) Permitida ( ) Proibida ( ) Permitida ( ) Proibida Custo de aquisição de mão de obra ( ) Alto ( ) Muito baixo ( ) Alto ( ) Muito baixo Prazo para obter lucros ( ) Longo prazo ( ) Curto prazo ( ) Longo prazo ( ) Curto prazo Disponibilidade de mão de obra ( ) Variável ( ) Abundante ( ) Variável ( ) Abundante Tempo de relacionamento ( ) Longo período ( ) Curto período ( ) Longo período ( ) Curto período Diferenças étnicas Manutenção da ordem ( ) Relevantes ( ) Pouco relevantes Ameaças, violência psicológica, coerção física, punições exemplares e até assassinatos ( ) Relevantes ( ) Pouco relevantes Ameaças, violência psicológica, coerção física, punições exemplares e até assassinatos Referências Impressos Capítulo 2 do livro Escravo, nem pensar! Uma abordagem sobre trabalho escravo contemporâneo na sala de aula e na comunidade Fascículo As condições de trabalho no setor sucroalcooleiro Fascículo As condições de trabalho na construção civil Recursos multimídia Capítulo 1 do livro digital Escravo, nem pensar! Uma abordagem sobre trabalho escravo contemporâneo na sala de aula e na comunidade Reportagem A Liga Trabalho Escravo (74 ) 23 caderno_gestor2015_vfinal.indd 23 9/15/ :29:55 PM

24 Mão na massa O ciclo do trabalho escravo I. Objetivo Apresentar a definição conceitual do trabalho escravo contemporâneo Expor as dinâmicas - causas e consequências - relacionadas ao trabalho escravo contemporâneo. II. Justificativa O trabalho escravo é um fenômeno relacionado a outras dinâmicas sociais. Para que ele seja compreendido em sua totalidade, é necessário que a sua abordagem seja feita de forma contextualizada. O debate em torno de suas causas e consequências corroboram para a compreensão da sua definição conceitual e para análises mais complexas sobre a sua ocorrência. III. Materiais didáticos Lousa, giz, cartolina, canetões, computador e projetor. i. Proponha ao grupo a criação de um personagem de um trabalhador que será submetido a uma situação de trabalho escravo. A partir da história dele, é possível percorrer todo o ciclo do trabalho escravo, destacando-se as etapas desse processo. ii. Para começar, estimule os participantes a imaginar como é a vida desse personagem antes de sair para o trabalho. Ele tem que escolaridade? Onde vive? Tem emprego? Tem família? Qual a sua situação financeira? As respostas irão evidenciar a situação de vulnerabilidade socioeconômica em que estão expostos o trabalhador e a sua família. De acordo com as respostas, apresente a primeira tarjeta do ciclo: VULNERABILIDADE SOCIAL. iii. Em seguida, questione-os sobre as possibilidades de trabalho desse trabalhador. Se alguém aparecer na cidade oferecendo trabalho em uma fazenda/ obra distante, ele aceitará? Por quê? Quais são as reais condições desse trabalho? Quem é a pessoa que oferecerá essa proposta? Quais informações o trabalhador teve a respeito do novo emprego? O que ele deveria saber antes de aceitar a proposta? O trabalhador recebeu adiantamento e/ou terá que pagar pelo transporte? Discorra sobre o que é aliciamento e dê atenção para a figura do aliciador (ou gato ). Se precisar, consulte o conteúdo da seção É o momento de apresentar a tarjeta: ALICIAMENTO. iv. Uma vez que o trabalhador aceitou a proposta para trabalhar em um local distante, ele será obrigado a migrar, deixando para trás o seu lar, a sua família e outros laços sociais. Apresente a tarjeta MIGRAÇÃO e estimule o grupo a imaginar qual o local de seu destino, além das motivações e perspectivas do trabalhador. O trabalhado está feliz? Se pudesse ter escolhido, ele teria partido? Essas são algumas perguntas que podem ser feitas nessa fase. Se você já tiver abordado o tema dos fluxos migratórios, pode utilizá-lo nesse momento. 24 caderno_gestor2015_vfinal.indd 24 9/15/ :29:55 PM

25 v. A próxima etapa se refere ao novo local de trabalho do nosso personagem. É aqui que o personagem cai no TRABALHO ESCRAVO (cole a tarjeta). Qual é o trabalho a ser feito? Ao chegar ao local do trabalho, as condições eram as esperadas? O pagamento foi feito corretamente? Qual é o tipo de relação de trabalho? O trabalhador deve ao patrão? Qual o tipo de dívida estabelecida? Como são as jornadas de trabalho? Como é o alojamento? O trabalho é bom? Se quiser, ele pode partir? Aqui, as possibilidades de questões são muitas, estimule aquelas que sintetizem e destaquem o conceito de trabalho escravo. A partir das respostas, retome o conceito e as principais características da prática do trabalho escravo, dando a ênfase ao fato dessa violação de direitos humanos anular a dignidade e/ou privar a liberdade do trabalhador e, por isso, não é uma simples irregularidade trabalhista. Se tiver oportunidade e tempo, pode mencionar alguns tipos de irregularidades e explicar a diferença delas em relação ao trabalho escravo. Para embasar a sua exposição, apresente o artigo 149 do Código Penal, que classifica o trabalho escravo como crime. É importante ressaltar que não é necessário que todos os elementos estejam presentes para que um caso seja considerado como trabalho escravo. * Os temas que envolvem as próximas etapas serão tratados nos próximos blocos temáticos deste caderno. vi. A partir do momento em que o trabalhador foi submetido à situação de trabalho escravo, você pode instigar os participantes perguntando: O que ele pode fazer para sair dessa situação? Alguém pode sugerir a fuga. Cole a tarjeta FUGA e peça para que os participantes contem como seu deu a fuga e quais foram as dificuldades encontradas. vii. Após a fuga, o que fará o trabalhador? Ajude os participantes a chegarem à DENÚNCIA (cole a tarjeta), com perguntas como: A quem ele pode recorrer? Explique que o trabalhador pode denunciar junto às entidades da sociedade civil, como a Comissão Pastoral da Terra, sindicatos, Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, entre outros. Estimule os participantes a pensar quais os papéis que essas entidades podem desempenhar na assistência a esse trabalhador e na repressão ao crime. Para realizar a denúncia, o trabalhador precisa detalhar ao máximo as condições do trabalho e características da propriedade para que os órgãos responsáveis tenham subsídios para encaminhar a denúncia e, então, chegar ao local denunciado. 25 caderno_gestor2015_vfinal.indd 25 9/15/ :29:55 PM

26 viii. Pergunte aos participantes: Para onde vão as denúncias? Explique que as denúncias são direcionadas ao Ministério do Trabalho e Emprego e que este aciona o Grupo Especial de Fiscalização Móvel para realizar a FISCA- LIZAÇÃO (cole a tarjeta). Enumere as entidades federais que fazem parte do Grupo Móvel (Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal). Estimule-os a pensar como será a fiscalização no local denunciado pelo trabalhador. ix. Quando a suspeita de trabalho escravo for confirmada, o que o grupo móvel deve garantir ao trabalhador? Como ele pode recuperar os seus direitos? Explique que o empregador deverá fazer o PAGAMENTO DE DIREITOS (cole a tarjeta), quitando a dívida trabalhista e garantindo o retorno do trabalhador a sua cidade de origem se assim desejar. Nesse momento, você pode inserir a seta que aponta para VULNERABILIDADE SOCIAL para fechar o ciclo. (No Mão da Massa da seção seguinte, você verá como é possível quebrar o ciclo a partir das LINHAS DE AÇÃO PARA O COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO). Estimule os participantes a pensar o que seriam esses direitos: pagamento de férias, salário, fundo de garantia. x. Estimule os participantes a imaginarem o que acontece com o trabalhador depois que ele é libertado a partir de algumas questões: Ele vai retornar a sua casa? Que situação irá encontrar? Alguma coisa mudou em seu município de origem? Chame a atenção para o fato de que o trabalhador pode voltar a sua situação inicial, que o levou a partir e tornou vulnerável ao aliciamento, podendo ser mais uma vez escravizado. xi. E o que acontece com o empregador? Como ele pode ser punido? Ele pode ser preso? Terá que pagar multa? Você pode aprofundar o assunto, abordando alguns casos de trabalho escravo em que o Ministério Público do Trabalho firma com o empregador um Termo de Ajustamento de Conduta, pelo qual ele se compromete a regularizar as práticas trabalhistas e é obrigada a pagar indenizações que podem ser revertidas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ou para projetos sociais, como os de combate ao trabalho escravo COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO (24 de setembro 2015 Manhã e tarde) Questão provocadora O que é preciso para erradicar o trabalho escravo? Ementa Essa etapa da formação dá atenção ao momento em que o trabalhador consegue escapar da situação de exploração e denunciar a sua experiência. A partir daí, a sociedade civil e os órgãos governamentais agem para libertá-lo e fazer com que ele receba a compensação pela violação a qual foi submetido. São vários os atores envolvidos que, juntos, contribuem para o combate o trabalho escravo no Brasil, por isso essa seção é dedicada também a detalhar qual é o papel de cada uma delas. Posteriormente ao flagrante, o empregador que usou mão de obra escrava é processado pela Justiça. Contudo, é importante enfatizar que somente essas ações de repressão não são suficientes para erradicar a prática do trabalho escravo; ações de prevenção como os projetos de educação - e assistência à vítima devem ser fomentadas também. 26 Conteúdo I. A Trilha da Liberdade Fuga: A resistência dos trabalhadores caderno_gestor2015_vfinal.indd 26 9/15/ :29:55 PM

27 Denúncia: O papel da sociedade civil (Representante do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Santa Luzia) Grupo Móvel de Fiscalização: O papel das autoridades públicas de combate ao trabalho escravo (Representante do Ministério Público do Trabalho de São Luís MA) Libertação: a rescisão de trabalho e o recebimento dos direitos trabalhistas Os caminhos da Justiça: Consequências da fiscalização para os empregadores Linha do tempo do combate ao trabalho escravo II. Rompendo o ciclo do trabalho escravo O ciclo vicioso: O que acontece depois que o trabalhador é resgatado? As três linhas de combate ao trabalho escravo: prevenção, assistência à vítima e repressão ao crime Experiências de combate ao trabalho escravo (Representantes da Comissão Pastoral da Terra em Balsas e do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia) Recursos didático-pedagógicos I Ciclo do Trabalho Escravo Fuga (5/9) Denúncia (6/9) Fiscalização (7/9) Libertação (8/9) Repressão ao Crime Assistência à vítima Multa ENP! Prevenção Alojamento precário Falta de assistência médica Péssima alimentação Falta de saneamento básico e de higiene Maus-tratos e violência Ameaças físicas e psicológicas Jornada exaustiva Dívida ilegal/ servidão por dívida Retenção de documentos Retenção de salário Maus tratos e violência Ameaças físicas e psicológicas Encarceramento e trabalho forçado Busca por melhores condições de vida Repressão do responsável pela exploraçao à sociedade civil e aos órgãos públicos 27 caderno_gestor2015_vfinal.indd 27 9/15/ :29:55 PM

28 II Linhas de ação para o combate ao trabalho escravo Prevenção ao trabalho escravo assistência à vítima repressão ao crime III Rede de apoio aos trabalhadores sociedade civil endereço telefone Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia - CDVDH R. Bom Jesus, 576, Açailândia (MA) (99) *Por meio da portaria interministerial MTE/SDH nº. 2, de 12 de maio de 2011, o Ministério do Trabalho e Emprego e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República lançaram, em 2003, a Lista Suja, ou seja, o cadastro público com nomes de proprietários e empresas flagrados com trabalho escravo e que foram processados no âmbito administrativo. O documento era utilizado por bancos e instituições federais para não conceder crédito àqueles que empregaram mão-de-obra escrava. A Lista Suja era também um instrumento importante para empresas não comprarem de fornecedores que tivessem se beneficiado desse tipo de exploração. No entanto, no final de 2014, o Supremo Tribunal Federal suspendeu a publicação do documento por liminar, atendendo a uma ação da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, que questionou a constitucionalidade do cadastro, afirmando, entre outros argumentos, que ele deveria ser organizado por uma lei específica e não uma portaria interministerial. Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos em Santa Luzia - CDVDH Comissão Pastoral da Terra de Balsas Referência: escritório do SINTRAED Rua Gomes Guarim, 95, Centro Santa Luzia (MA) Praça Getúlio Vargas, 149, Centro, Balsas (MA) (98) (99) Autoridades públicas endereço telefone Ministério Público do Trabalho São Luís Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego São Luís V Consequências da libertação empregador Pagamento dos direitos trabalhistas Pagamento de multa Lista Suja* Sanções enconômicas Av. Ignácio Mourão Rangel, Lote 07, Quadra 15, Loteamento Jaracaty, São Luís (MA) Avenida Jerônimo de Albuquerque, Cep: São Luís (MA) trabalhador (98) (98) Rescisão indireta e recebimentos dos direitos trabalhistas Possibilidade de retorno ao local de origem Seguro-Desemprego Programas de assistência social 28 caderno_gestor2015_vfinal.indd 28 9/15/ :29:55 PM

29 V Trecho do cordel Cuidado com o trabalho escravo de José de Lima Rocha, aluno do 2º ano do Ensino Médio no CEJA Creuslhi de Souza Ramos, Confresa (MT), participante do projeto A Luta pela Erradicação do Trabalho Escravo, Tráfico de Pessoas e Exploração Sexual, contemplado pelo 9º Fundo de Apoio a Projetos do Escravo, nem pensar! (2015) Um certo dia alguns peões Fugiram no matagal Passando no meio do mato Pegando chuva em diversas regiões Sendo caçado feito bicho No meio dos pantanal Mais até que a CPT Já estava de prontidão Junto a federal Pronta para entrar em ação E salvar aquele povo de morrer E acabar com aquele mal Fecharam aquela fazenda Libertaram o pessoal e o acertou O salário e também as horas extras Declarou o imposto de renda Mais isso sem haver contenda E marcharam pra cidade, onde tudo começou. Referências Impressos Capítulo 2, 7 e 8 do livro do livro Escravo, nem pensar! Uma abordagem sobre trabalho escravo contemporâneo na sala de aula e na comunidade Fascículo Ciclo do trabalho escravo Fascículo Trabalho escravo contemporâneo ( ) 20 anos de combate Recursos multimídia Capítulo 1 do livro digital Escravo, nem pensar! Uma abordagem sobre trabalho escravo contemporâneo na sala de aula e na comunidade Vídeo ENP na Tela Ciclo do trabalho escravo (4:33 ) Documentário Frente de Trabalho (22 ) 29 caderno_gestor2015_vfinal.indd 29 9/15/ :29:55 PM

30 Mão na massa Rompendo o Ciclo do Trabalho Escravo I. Objetivo Refletir sobre possibilidades para o rompimento do ciclo da escravidão, que levem em consideração as três linhas de ação (prevenção ao trabalho escravo, assistência à vítima e repressão ao crime). *É importante que a atividade seja realizada com um grupo que já tenha conhecimento sobre o conceito de trabalho escravo contemporâneo, bem como da situação de vulnerabilidade vivenciada por esses trabalhadores. II. Justificativa A repressão ao crime não basta para encerrar o ciclo do trabalho escravo. Para isso, são necessárias outras ações que deem conta de tratar do problema em toda a sua complexidade, como ações de prevenção e de assistência à vítima. Esta atividade estimula que os educandos pensem em ações que contribuam para a erradicação do trabalho escravo.* III. Materiais didáticos cartolina, fita adesiva, tesoura, canetas coloridas. i. Com a ajuda do grupo, monte o ciclo do trabalho escravo na parede (vide o Mão da Massa O Ciclo do Trabalho Escravo), retomando a discussão sobre trabalho escravo. A partir do retorno do trabalhador à VULNERABILIDADE SO- CIAL. ii. Estimule os participantes a imaginarem o que acontece com o trabalhador depois que ele é libertado a partir de algumas questões: Ele vai retornar à sua casa? Que situação irá encontrar? Alguma coisa mudou em seu município de origem? Chame a atenção para o fato de que o trabalhador pode voltar a sua situação inicial, que o levou a partir e tornou vulnerável ao aliciamento, podendo ser mais uma vez escravizado. iii. Divida os participantes em grupos menores de até cinco pessoas. Para cada grupo, distribua fotos, notícias ou informações sobre uma ação real de prevenção ao trabalho escravo, assistência à vítima ou repressão ao crime. Você pode se basear nos exemplos do livro impresso ou do livro digital ( informação e formação ; cooperativismo ; reforma agrária ; qualificação profissional etc.). Estimule cada grupo a discutir sobre a contribuição da ação para o rompimento do ciclo do trabalho escravo. iv. Enquanto os grupos debatem, cole ao lado do ciclo do trabalho escravo três tarjetas: prevenção ao trabalho escravo; assistência à vítima; repressão ao crime. v. Peça para que cada grupo socialize as suas conclusões. Ao final da fala de cada um deles, faça com que encaixem corretamente a sua ação em uma das categorias (prevenção ao trabalho escravo, assistência à vítima e repressão ao crime), que foram coladas ao lado do ciclo. 30 caderno_gestor2015_vfinal.indd 30 9/15/ :29:55 PM

31 3.2.5 EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO (25 de setembro 2015 Manhã) Questão provocadora Como posso me envolver na luta contra o trabalho escravo? Ementa A educação desempenha papel fundamental no âmbito da prevenção do trabalho escravo, uma das linhas ações de combate do problema. Por meio da apresentação de experiências didáticas de escolas que integram a rede do Escravo, nem pensar!, este bloco é dedicado a indicar metodologias e recursos pedagógicos para o desenvolvimento do tema nas escolas por meio da abordagem em sala e projetos extracurriculares. O conteúdo dessa etapa serve como ponto de partida para a elaboração do plano de ação. Conteúdo Ações educacionais voltadas ao combate do trabalho escravo Plano de ação Referências Impressos Capítulo 9 do livro Escravo, nem pensar! Uma abordagem sobre trabalho escravo contemporâneo na sala de aula e na comunidade Caderno Experiências Comunitárias de Combate ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas Recursos multimídia Capítulo Mão na Massa do livro digital Escravo, nem pensar! Uma abordagem sobre trabalho escravo contemporâneo na sala de aula e na comunidade 31 caderno_gestor2015_vfinal.indd 31 9/15/ :29:55 PM

32 N PARÁ AMAZONAS TRANSAMAZÔNICA RONDÔNIA MATO GROSSO 32 MATO GROSSO DO SUl caderno_gestor2015_vfinal.indd 32 9/15/ :29:56 PM

33 IV Mapa de Dinâmicas Socioeconômicas TRANSAMAZÔNICA MARANHÃO 1. Açailândia: TOCANTINS AMAZÔNIA LEGAL TERRITÓRIO BRASILEIRO ARCO DO DESMATAMENTO ESTRADA ALICIAMENTO CONFLITOS POR TERRA DESMATAMENTO HIDRELÉTRICAS MIGRAÇÃO (ATRAÇÃO) MIGRAÇÃO (EXPULSÃO) MINERAÇÃO PECUÁRIA SOJA TRABALHO ESCRAVO 2. Balsas: 3. Codó: 4. Impertriz: 5. Santa Inês: 6. São João dos Patos: 7. São Luís: 33 caderno_gestor2015_vfinal.indd 33 9/15/ :29:56 PM

34 V O acompanhamento pedagógico O ENP! realizará acompanhamento pedagógico das atividades das UREs durante o período entre os encontros presenciais. Nesta seção, você encontrará informações e orientações práticas para o trabalho de multiplicação em sua região. 5.1 Plataforma Ipê de Educação à Distância A equipe do Escravo, nem pensar! desenvolveu uma plataforma de educação à distância para colaborar com o diálogo entre nós, a Seduc e os representantes das UREs. O uso desse instrumento não irá substituir as relações interpessoais e os encontros presenciais, mas ele facilitará a nossa comunicação e a sistematização de dados qualitativos e quantitativos gerados por esse processo formativo. A plataforma também servirá como repositório de conteúdo, onde você encontrará os materiais didáticos utilizados nessa formação e subsídios para realizar o trabalho daqui em diante na URE. Além disso, estamos construindo um ambiente para que boas experiências educacionais possam ser compartilhadas entre vocês. Até o momento da formação, todos os participantes terão um perfil individual criado nessa plataforma pela equipe do ENP!, que será responsável por dar as orientações de como navegar nesse ambiente digital. O endereço da plataforma é: Sobre o plano de ação I. O que é o plano de ação? O plano de ação é uma ferramenta de planejamento. Com ele, você e sua equipe definirão as diretrizes do trabalho de multiplicação do tema do trabalho escravo nas escolas abrangidas pelas UREs, estipulando como, quando e o que será necessário para tornar isso possível. Esse documento está divido em etapas que representam o percurso pedagógico necessário para fazer com que os conhecimentos e materiais didáticos do Escravo, nem pensar! cheguem às salas de aula. Vejamos as etapas que precisam ser realizadas nesse processo: 1ª Etapa: Formação do setor pedagógico da URE 2ª Etapa: Formação com os educadores (professores, coordenadores e diretores) 3ª Etapa: Apoio e acompanhamento de atividades escolares (projetos pedagógicos, abordagem em sala, institucionalização do tema etc.) Em nosso próximo encontro, discutiremos os desafios, ações e resultados alcançados no trabalho de multiplicação. 34 caderno_gestor2015_vfinal.indd 34 9/15/ :29:56 PM

35 II. Como fazer o plano de ação? A equipe do ENP! fornecerá as orientações conceituais e práticas para a elaboração deste documento. Em seguida, você e seus colegas de trabalho devem ler cuidadosamente os formulários do Plano de Ação, referentes às três etapas mencionadas, assinalando eventuais dúvidas. O objetivo é discutir como será feito o trabalho de multiplicação para os educadores das escolas, levando-se em consideração: Público-alvo: Definir quem são as pessoas que se busca alcançar nas formações. Metodologia: Refletir sobre a melhor forma de abordagem do tema e o uso dos materiais didáticos nas formações. Logística: Prever os elementos necessários para a organização das formações. É importante articular as propostas de ação com a realidade de trabalho da URE e das escolas (calendário da rede, estrutura da equipe, fluxo de trabalho interno etc.). Dessa forma, será possível notar desafios e já prever medidas para superá-los. Para que essa proposta seja viabilizada, antes de tudo é necessário haver diálogo entre os envolvidos. Lembre-se de que, antes de tudo, o formulário serve como instrumento norteador. Por isso, não se atenha a responder questão por questão sem antes ter a dimensão geral do Plano de Ação. Quando a discussão estiver avançada e a proposta consolidada, passe tudo para o papel oficialmente. O Plano de Ação é a proposta prática desse primeiro encontro presencial. Mas ele não se encerra aqui. Na formação com os demais colegas do setor Pedagógico, ele deverá ser apresentado, editado e enriquecido com novas contribuições. 5.3 Formulário do plano de ação ª etapa Formação do setor pedagógico da URE Orientações 1. Reserve metade da carga horária dessa formação para a discussão conceitual e pedagógica e a outra metade para revisar e aprofundar a proposta do plano de ação 2. Para essa formação, é fundamental elaborar previamente uma proposta de atividades didáticas que serão trabalhadas com os representantes das escolares e exibir a proposta de cronograma. Com base nesse documento, a equipe poderá aprimorar a ideia inicial e definir os rumos do projeto. 3. Confira o Formulário de Monitoramento nível 1 da Plataforma Ipê. Em breve, a URE deverá preenchê-lo com informações a respeito da formação com o setor pedagógico Objetivo Formar a equipe responsável pela formação dos educadores e pelo acompanhamento das atividades escolares compartilhando o conteúdo da formação presencial com o ENP! e fornecendo subsídios pedagógicos, como os materiais didáticos Público-alvo i. Número de pessoas: ii. Os formadores são responsáveis por quais disciplinas? 35 caderno_gestor2015_vfinal.indd 35 9/15/ :29:56 PM

36 Metodologia i. Quais materiais didáticos serão necessários? Possuímos: Não possuímos: ii. Quais recursos metodológicos do ENP! serão utilizadas? iii. Como a equipe se dividirá para realizar a formação? Logística i. Indicativo de data para a formação: ii. Carga horária: iii. Local: iv. Quais são os procedimento necessários para agendar a formação? Quem se encarregará disso e comunicará a equipe? v. Quando será feita a reunião de organização da formação? ª etapa Formação dos educadores Objetivo Fornecer materiais didáticos, subsídios teóricos e referências práticas para os professores, coordenadores e diretores desenvolverem atividades sobre o trabalho escravo Público-alvo i. Quantas formações deverão ser feitas para alcançar todas as escolas da URE, até o término do projeto em junho de 2016? ii. Na(s) formação(ões), qual será o número de representantes por escola? Qual o cargo deles? iii. Quantas formações serão realizadas neste semestre? iv. Nessa(s) formação(ões), quantos municípios serão atendidos? Quais são eles? 36 caderno_gestor2015_vfinal.indd 36 9/15/ :29:56 PM

37 Orientações 1. A participação dos coordenadores pedagógicos nesta formação facilita o desdobramento da formação e estabelece uma relação institucional para o projeto na escola. 2. O público-alvo são professores da área de Humanidades, como Artes, Geografia, Português e História. Como visto na formação, os assuntos abordados pelo ENP! estarão diretamente relacionados com os conteúdos curriculares dessas disciplinas. Ao retornar às escolas, os representantes podem incluir os professores das demais disciplinas. 3. Releia esse Caderno do Educador e as suas anotações. Você pode ter registrado boas ideias durante o encontro presencial. 4. Veja com atenção ao Mapa Temático (página 34). Ele pode ser muito útil para os educadores terem ideias de como abordar o tema a partir de suas disciplinas.separe todo o material didático e providencie cópias, caso seja necessário. Os materiais do ENP! estão todos disponíveis na internet. 5. Utilize uma metodologia participativa, que envolva e sensibilize os professores. 6. Valorize os conhecimentos que os participantes já possuem em relação ao tema. 7. Tome a realidade local como base para as discussões para estabelecer familiaridade com o conteúdo que pretende trabalhar. Dialogando com os participantes, procure mapear seus conhecimentos e impressões sobre os fenômenos da migração, do aliciamento e do trabalho escravo no município e na região. 8. Confira se o conteúdo da formação do ENP! pode ser articulado com outras propostas pedagógicas vigentes na rede estadual de Educação. Isso pode facilitar o trabalho de multiplicação e enriquecer a formação com referências complementares. 9. Apresente sugestões e casos concretos de abordagem educacional do tema, como as experiências exibidas na formação. 10. Importante definir previamente com a equipe da URE o que será abordado nas formações com os educadores. 11. Apresente uma proposta de calendário para a realização das ações escolares. 12. Reserve algumas horas da formação para que as escolas esbocem seus respectivos planos de ação, como você também realizou nessa formação. Lembre-se de que esses educadores deverão multiplicar os conhecimentos e materiais com os demais integrantes das escolas. Por isso, é fundamental discutir com eles dúvidas, oportunidades e melhores estratégias para conduzir esse objetivo. 13. Combine uma data e forma de envio das versões finais dos planos de ação feitos pelas escolas. Com essas informações em mãos, a URE poderá planejar melhor a etapa de acompanhamento porque será possível considerar previamente o que as escolas pretendem fazer. 14. Ao término da formação, indique para os educadores como e quando será iniciada a etapa de acompanhamento. 15. Confira o Formulário de Monitoramento nível 1 na Plataforma Ipê. A URE deverá preenchê-lo, com informações a respeito da formação com os educadores. 16. Informe os educadores sobre o que será solicitado na etapa de acompanhamento. 17. Atenção aos dados quantitativos. Para que a escola possa registrar corretamente essas informações, leia o Formulário de Monitoramento nível 2 na Plataforma Ipê antes da formação e forneça um modelo para os educadores guardarem e preencherem ao longo das atividades para, depois, entregarem ao representante da URE. 18. Na plataforma, você encontrará mais subsídios pedagógicos para a formação, como sugestões de roteiros didáticos, materiais do ENP! e experiências escolares que abordam o tema. 37 caderno_gestor2015_vfinal.indd 37 9/15/ :29:57 PM

38 v. Em relação às formações que serão realizadas, preencha o quadro* abaixo: Período municípios número de escolas total de educadores 1) /201 TOTAL: P: C: D: * Esse quadro pode ser atualizado e utilizado até o término do projeto, de acordo com o planejamento da URE. 2) /201 3) /201 TOTAL: P: C: D: TOTAL: P: C: D: Metodologia i. Quais materiais didáticos serão necessários? Possuímos: Não possuímos: ii. Quais recursos metodológicos do ENP! serão utilizadas? iii. Quais orientações pedagógicas relacionadas ao tema deverão ser transmitidas aos educadores (metodologia, referências de atividades, proposta de cronograma etc.)? iv. Quais aspectos das Experiências Educativas apresentadas nesse encontro serão úteis na formação? v. Como a equipe se dividirá para realizar a formação? vi. Haverá participação de alguma instituição relacionada ao combate ao trabalho escravo? Logística i. Indicativo de data para a 1a. formação: ii. Carga horária: iii. Local: iv. Qual será o método de organização utilizado? ( ) Educadores serão reunidos no município sede da URE ( ) Formadores reunião os educadores em polos ( ) Formadores irão até os municípios 38 caderno_gestor2015_vfinal.indd 38 9/15/ :29:57 PM

39 v. Como será feito o convite para as escolas? vi. Quais procedimentos precisam ser feitos para organizar a formação? vii. Como o Grupo de Trabalho (GT) da Seduc poderá contribuir com essa atividade? viii. Quais desafios precisarão ser enfrentados? O que precisa ser feito para superá-los? ix. Quem participará da reunião de organização da formação? Quando ela acontecerá? ª etapa Apoio e acompanhamento de atividades escolares Orientações 1. A realização de um concurso cultural sobre o tema (produção de textos, desenhos, poesias etc.) envolve e motiva mais as escolas. 2. É importante dar orientações sobre conteúdo e recursos sobre o tema para os educadores. A partir daí, eles poderão formular os projetos de cada escola com autonomia e criatividade. Lembre-se do Mapa de Assuntos e das Experiênciais Educativas. 3. Recomende a realização de pesquisas de campo e entrevistas na comunidade, pois essas atividades trazem descobertas e bons resultados, além de estimular a criação de laços sociais relevantes. 4. Procure estabelecer parcerias com instituições que possam apoiar os projetos como igrejas, sindicatos, conselho tutelar etc. Elas podem ceder espaços, realizar palestras e divulgar o tema na comunidade. 5. Registre as conquistas e desafios das escolas para serem apresentados no próximo encontro presencial com o ENP! e também para serem discutidos com a Seduc. 6. Ressalte com os professores a importância de se contabilizar quantitativamente as pessoas envolvidas nas ações da escola (formação com educadores e trabalho direto com os alunos). 7. Nas visitas, procure levar novas sugestões didáticas ou mesmo transmitir para uma escola as atividades realizadas por outra. Assim, cria-se uma rede e as experiências dos educadores poderão ser sempre compartilhadas. 8. Confira o Formulário de Monitoramento nível 2 da Plataforma Ipê. Em breve, a URE deverá preencher as informações que constam nele a respeito da formação com os educadores. O documento é dedicado especificamente a essa etapa. informe as escolas informadas sobre o procedimento de registro das atividades realizadas, assim elas podem sistematizar os dados quantitativos e qualitativos paulatinamente. 9. Oriente os educadores a fotografarem as atividades realizadas nas escolas. Procure tirar fotos nas visitas às escolas. A URE compartilhará essas fotos pela Plataforma. 39 caderno_gestor2015_vfinal.indd 39 9/15/ :29:57 PM

40 Objetivo Realização de projetos escolares, abordagem em sala de aula, concursos culturais, atividades abertas a comunidades e institucionalização do tema Público-alvo i. Quantos municípios e escolas receberão acompanhamento pedagógico? ii. Há municípios/escolas prioritários(as) nessa etapa de acompanhamento? iii. Quem serão os interlocutores/representantes das escolas com quem manteremos contato? Metodologia i. Qual(is) será o(s) procedimento(s) de apoio e acompanhamento às escolas? ( ) Reunião in loco ( ) Conversas por telefone ( ) ( ) Aplicação de questionário ii. Qual será a periodicidade das atividades de fomento e acompanhamento às escolas? iii. Quantas rodadas de apoio e acompanhamento serão necessárias até o término do projeto, em junho de 2016? iv. Quando será realizada a primeira rodada de acompanhamento? v. Quantos formadores da URE estarão envolvidos nessas atividades? vi. O que pode ser levado de novo às escolas para fortalecer o trabalho? vii. Quais informações deverão ser coletadas com as escolas? viii. Os formadores da URE realizarão alguma atividade pedagógica diretamente com alunos, em conjunto com os educadores das escolas? Em caso afirmativo, qual seria essa atividade? ix. É possível orientar e incentivar as escolas a inserirem o tema em seus Projetos Políticos Pedagógicos (PPPs)? Qual é o procedimento para isso? Logística i. Quais procedimentos precisam ser feitos para organizar essa etapa? ii. Quais desafios precisarão ser enfrentados? O que precisa ser feito para superá-los? iii. Como manter o Grupo de Trabalho (GT) da Seduc informado sobre os desdobramentos nas escolas? Como o GT, dentro de suas atribuições, poderia auxiliar nessa etapa? 40 caderno_gestor2015_vfinal.indd 40 9/15/ :29:57 PM

41 5.3.4 Cronograma Preencha somente quando o plano já estiver concluído. A tabela resume o período das etapas do trabalho de multiplicação: período ações set 2015 out 2015 nov 2015 dez 2015 jan 2016 fev 2016 mar 2016 abr 2016 mai 2016 jun Formação 1 com ENP! X 2. Multiplicação com equipe da URE 3. Formação com os educadores 4. Realização das atividades escolares 5. Acompanhamento das escolas 6. Contato com Seduc Acompanhamento 7. Plataforma Ipê - Acompanhamento 8. Formação presencial 2 com ENP! * 9. Formação presencial 3 com ENP! * * A confirmar 41 caderno_gestor2015_vfinal.indd 41 9/15/ :29:57 PM

42 5.4 Mapa Temático Abaixo você encontrará uma relação prévia entre os assuntos abordados na formação e as disciplinas escolares, mas certamente há muitas outras possibilidades de combinação. O tema é propício para abordagem principalmente em disciplinas de Humanidades, mas não exclui que outras possam trabalha-lo também. Sinta-se livre para criar as suas abordagens. Essa lista servirá como um guia inicial para o desenvolvimento do plano de ação. História disciplinas TEMAS SUBTEMAS ENP! subsídios Geografia Brasil Colônia e Império: tráfico negreiro e escravidão no Brasil Migração e êxodo rural Setores da economia: primário, secundário e terciário Formação e evolução das cidades brasileiras Comparação entre a escravidão colonial/imperial e o trabalho escravo contemporâneo Migração forçada e sazonal Fluxos migratórios: - Origem dos trabalhadores e estados que lideram a as ocorrências de trabalho escravo Aliciamento Ciclo do trabalho escravo Trabalho escravo no setor sucroalcooleiro Trabalho escravo no setor de construção civil Trabalho escravo na zona urbana Livro ENP! Capítulo 2, págs. 43 e 44 Livro digital ENP! - Capítulo 1, tela 2 Livro ENP! Capítulo 4, págs Livro digital ENP! Capítulo 3, tela 2 Caderno temático Migrações O Brasil em movimento Livro ENP! Capítulo 3, pág.70 Livro digital ENP! Capítulo 3, tela 5 Livro ENP! Capítulo 2, págs. 24 e 25 Livro digital ENP! Capítulo 1, tela 5; Capítulo 3, tela 3 Livro ENP! Capítulos 2, 7 e 08 Livro digital ENP! - Fascículo Ciclo do Trabalho Escravo Fascículo Condições de trabalho no setor sucroalcooleiro Hotsite Trabalho na Cana Fascículo As condições de trabalho na construção civil Fascículo As condições de trabalho na construção civil 42 caderno_gestor2015_vfinal.indd 42 9/15/ :29:57 PM

43 disciplinas assuntos formação subsídios Livro ENP! Capítulos 2 e 4 Sociologia Estratificação social Vulnerabilidade socioeconômica, migração forçada e aliciamento Livro digital ENP! Capítulo 1 e 3 Caderno temático Migrações O Brasil em movimento Fascículo Trabalho escravo contemporâneo 20 anos de combate ( ) Livro ENP! Capítulos 7 e 8 A importância da cultura na vida social do trabalho na vida social brasileira Prevenção ao trabalho escravo através da educação Livro digital ENP! Capítulo 1 Caderno temático Experiências Comunitárias de Combate ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas 2014 Matemática Números e operações: Números decimais, porcentagens Tratamento da informação: Leitura e interpretação apresentadas em tabelas e gráficos Estatísticas do trabalho escravo Livro ENP! Capítulo 2, pág. 38, 40 e 41 Livro digital ENP! Capítulo 1, tela 3 Fascículo Trabalho Escravo Contemporâneo 20 anos de Combate ( ) Livro ENP! Capítulos 2, 7 e 8 Português Leitura e produção textual Ciclo do trabalho escravo Livro digital ENP! Capítulo 1 Fascículo Ciclo Trabalho Escravo Vídeo ENP na tela Ciclo do trabalho escravo Artes Educação Artística Artes visuais: Desenho, colagem, fotografia Teatro: montagem cênica Ciclo do trabalho escravo Livro ENP! Capítulos 2, 7 e 8 Livro digital ENP! Capítulo 1 Fascículo Ciclo Trabalho Escravo Vídeo ENP na tela Ciclo do trabalho escravo 43 caderno_gestor2015_vfinal.indd 43 9/15/ :29:57 PM

44 VI Videoteca: sugestões de vídeos I. Ciclo do trabalho escravo ENP na tela Animação (2014) 4min34 Produção: Repórter Brasil, com apoio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e do Ministério Público do Trabalho Tema: Trabalho escravo contemporâneo; migração; aliciamento. O vídeo apresenta, por meio de facilitação gráfica, os principais aspectos relacionados ao trabalho escravo contemporâneo no Brasil, como as etapas percorridas pelos trabalhadores do aliciamento à libertação pelos órgãos públicos e as linhas de ação necessárias para o combate dessa violação dos direitos humanos. II. Migrantes Documentário (2007) 46 min Diretor: Beto Novaes Produção: MP-2, com apoio do Ministério da Educação e do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD) Tema: Migração; colheita da cana-de-açúcar A vida dos trabalhadores do Nordeste nos canaviais paulistas é o tema central. O documentário retrata, por meio de depoimentos e imagens marcantes, os obstáculos que os trabalhadores que migram para trabalhar no corte de cana enfrentam. A ruptura com a família, condições precárias de vida, excesso de trabalho e falta de assistência à saúde são alguns dos problemas abordados. III. Aprisionados por promessas Documentário (2006) 17 min Produção: CPT, CEJIL e Witness Temas: Aliciamento, trabalho escravo Por meio de depoimentos dos próprios trabalhadores, o documentário apresenta as etapas do ciclo do trabalho escravo contemporâneo, como a migração, o aliciamento, o trabalho em carvoarias e fazendas e a libertação dos trabalhadores pelos órgãos competentes. IV. Frente de Trabalho Documentário (2006) 21 min Direção: Caio Cavechini Produção: Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho Temas: Trabalho escravo; fiscalização. O documentário mostra as fiscalizações voltadas ao combate ao trabalho escravo realizadas por auditores fiscais do trabalho. 44 V. A Liga Trabalho escravo Reportagem (2011) 1h22 Repórteres: Rafinha Bastos, Débora Vilalba, Thaíde, Sophia Reis Realização: Diego Guebel Tema: Trabalho escravo O programa A Liga debate o trabalho escravo no Brasil. Há entrevistas com trabalhadores libertados, operadores do Direito e especialistas no tema. caderno_gestor2015_vfinal.indd 44 9/15/ :29:57 PM

45 VII Biblioteca: materiais didáticos do Escravo, nem pensar! série material DEsCrição livro didático livro Escravo, nem pensar! (EnP!) - uma abordagem sobre trabalho escravo na sala de aula e na comunidade Apresenta informações detalhadas sobre trabalho escravo, tráfico de pessoas e assuntos correlatos que remetem ao contexto, às causas e às consequências desses fenômenos. Propõe planos de aula para se trabalhar com esses temas nas escolas. livro digital livro digital Escravo, nem pensar! (EnP!) - uma abordagem sobre trabalho escravo na sala de aula e na comunidade Apresenta informações atualizadas e interativas sobre trabalho escravo, tráfico de pessoas e assuntos correlatos que remetem ao contexto, às causas e às consequências desses fenômenos. Em versão digitalizada, dispõe de recursos multimídias e exercícios interativos. Experiências Comunitárias de Combate ao trabalho Escravo e ao tráfico de Pessoas 2014 Reúne 16 projetos que foram dedicados ao combate do tráfico de pessoas e do trabalho escravo, desenvolvidos por escolas e entidade sociais de municípios de MA, MT, PA, PI e TO. Os projetos foram contemplados pelo 8º Fundo de Apoio a Projetos do Escravo, nem pensar! durante o ano de Cadernos temáticos Experiências Comunitárias de Combate ao trabalho Escravo e ao tráfico de Pessoas 2013 O caderno reúne 14 projetos que foram dedicados ao combate do tráfico de pessoas e do trabalho escravo, desenvolvidos por escolas e entidade sociais de municípios da Bahia, Maranhão, Minas Gerais, mato Grosso, Pará, Piauí e Tocantins. Os projetos foram contemplados pelo 7º Fundo de Apoio a Projetos do Escravo, nem pensar! durante o ano de migrações o brasil em movimento Aborda a migração como direito humano, apresenta os atuais fluxos migratórios, internos e externos relacionados ao Brasil. Por fim, discute a relação entre migração forçada, aliciamento e trabalho escravo. 45 caderno_gestor2015_vfinal.indd 45 9/15/ :29:57 PM

46 Ciclo do trabalho escravo Sintetiza, por meio de facilitação gráfica, as etapas que compõe o ciclo do trabalho escravo, que vai do aliciamento à libertação e retorno do trabalhador escravizado ao seu local de origem. trabalho escravo contemporâneo 20 anos de combate ( ) Apresenta as principais ações de combate ao trabalho escravo, realizadas por atores da sociedade civil e do poder público, além de destacar as características do trabalho escravo contemporâneo. Fascículos as condições de trabalho no setor sucroalcooleiro Apresenta um panorama do setor, além de casos de cortadores de cana e operadores de máquinas que sofreram violações trabalhistas, incluindo casos de trabalho escravo. hotsite: as condições de trabalho no setor sucroalcooleiro O hotsite traz o conteúdo do fascículo homônimo (acima) adaptado para o meio digital. A interface é mais dinâmica e interativa, apresentando mapas, gráficos, vídeos e animação. Link: trabalhonacana as condições de trabalho na construção civil Apresenta casos recentes de violações trabalhistas no setor de construção civil, como os de trabalho escravo e acidentes graves. Acesse a relação de todos os materiais do Escravo, nem pensar! em: 46 caderno_gestor2015_vfinal.indd 46 9/15/ :29:58 PM

47 Sobre o programa Escravo, nem pensar! Coordenado pela Repórter Brasil*, o Escravo, nem pensar! (ENP!) é o primeiro programa educacional de prevenção ao trabalho escravo a agir em âmbito nacional. Desde 2004, tem realizado atividades em comunidades de regiões de alta vulnerabilidade socioeconômica, suscetíveis a violações de direitos humanos como o trabalho escravo e o tráfico de pessoas. Suas ações de formação e prevenção já alcançaram mais de 150 municípios em nove estados brasileiros e beneficiaram mais de 500 mil pessoas. O programa foi incluído nominalmente na segunda edição do Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo e consta como meta ou ação de planos estaduais, como os do Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins. * Sobre a Repórter Brasil A Repórter Brasil, fundada em 2001 por jornalistas, cientistas sociais e educadores, é reconhecida como uma das principais fontes de informação sobre trabalho escravo no país. O seu objetivo é estimular a reflexão e a ação sobre as violações aos direitos fundamentais dos povos e trabalhadores do campo no Brasil. Suas reportagens, investigações jornalísticas, pesquisas e metodologias têm sido usadas como instrumentos por lideranças do poder público, da sociedade civil e do setor empresarial em iniciativas de combate à escravidão contemporânea, que afeta milhares de brasileiros. 47 caderno_gestor2015_vfinal.indd 47 9/15/ :29:58 PM

48 Realização 48 Apoio Rua Bruxelas, nº 169 São Paulo - SP CEP Tel: (11) escravonempensar@reporterbrasil.org.br caderno_gestor2015_vfinal.indd 48 9/15/ :29:58 PM

setor têxtil O indivíduo submetido ao trabalho escravo está sujeito a uma série de violações que lhes subtraem a liberdade e a dignidade.

setor têxtil O indivíduo submetido ao trabalho escravo está sujeito a uma série de violações que lhes subtraem a liberdade e a dignidade. O governo federal brasileiro assumiu a existência do trabalho escravo contemporâneo perante o país e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1995. Assim, o Brasil se tornou uma das primeiras nações

Leia mais

TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO 20 ANOS DE COMBATE

TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO 20 ANOS DE COMBATE TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO 20 ANOS DE COMBATE [1995-2015] Renato Bignami Desde 1995, quando o governo brasileiro reconheceu a existência do trabalho escravo no Brasil, foram libertados mais de 47 mil

Leia mais

TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO 20 ANOS DE COMBATE

TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO 20 ANOS DE COMBATE TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO 20 ANOS DE COMBATE [1995-2015] Desde 1995, quando o governo brasileiro reconheceu a existência do trabalho escravo no Brasil, foram libertados cerca de 50 mil trabalhadores

Leia mais

Acre Previsão por Coeficiente no Estado

Acre Previsão por Coeficiente no Estado Acre 0,6 121.073,55 262.729,59 0,8 161.431,39 350.306,12 1,0 201.789,24 437.882,66 1,2 242.147,09 525.459,19 1,4 - - 1,6 322.862,79 700.612,25 1,8 363.220,64 788.188,78 2,0 - - 2,2 - - 2,4 - - 2,6 524.652,03

Leia mais

Quantidade de Acessos / Plano de Serviço / Unidade da Federação - Novembro/2007

Quantidade de Acessos / Plano de Serviço / Unidade da Federação - Novembro/2007 Quantidade de Acessos / Plano de Serviço / Unidade da Federação - Novembro/2007 REGIÃO NORTE 5.951.408 87,35 861.892 12,65 6.813.300 RONDÔNIA 760.521 88,11 102.631 11,89 863.152 ACRE 298.081 85,86 49.094

Leia mais

ANUÁRIO DO TRABALHO. e 2 O O 7

ANUÁRIO DO TRABALHO. e 2 O O 7 ANUÁRIO DO TRABALHO namicro e Pequena Empresa 2 O O 7 SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Presidente do Conselho Deliberativo Nacional Adelmir Santana Diretor-Presidente Paulo

Leia mais

Anuário Brasileiro de Desastres

Anuário Brasileiro de Desastres Anuário Brasileiro de Desastres 2010 A produção deste anuário pretende demonstrar a importância em criar, ampliar e manter canais de comunicação entre as fontes oficiais de informação e a imprensa. Para

Leia mais

Trabalho Infantil e Trabalho Infantil Doméstico no Brasil

Trabalho Infantil e Trabalho Infantil Doméstico no Brasil Trabalho Infantil e Trabalho Infantil Doméstico no Brasil Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil FNPETI E Realização Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil

Leia mais

CAMPANHA Não se iluda: cuidado com promessas de mudança de vida fácil. Dignidade não se vende.

CAMPANHA Não se iluda: cuidado com promessas de mudança de vida fácil. Dignidade não se vende. CAMPANHA 2017 CAMPANHA 2017 Não se iluda: cuidado com promessas de mudança de vida fácil. Dignidade não se vende. Apresentação A Defensoria Pública de Minas Gerais, que tem por objetivo promover o acesso

Leia mais

Escravo Nem Pensar! seleciona educador(a) para São Paulo (SP)

Escravo Nem Pensar! seleciona educador(a) para São Paulo (SP) Escravo Nem Pensar! seleciona educador(a) para São Paulo (SP) Currículo do(a) interessado(a) deve ser enviado em documento anexado, junto com carta de apresentação, para escravonempensar@reporterbrasil.org.br,

Leia mais

CONVITE II ENCONTRO NACIONAL DE JOVENS VIVENDO COM HIV AIDS

CONVITE II ENCONTRO NACIONAL DE JOVENS VIVENDO COM HIV AIDS CONVITE II ENCONTRO NACIONAL DE JOVENS VIVENDO COM HIV AIDS Caros(as) Companheiros(as), É com muita alegria que divulgamos e convidamos para o II Encontro Nacional de Jovens Vivendo com HIV/Aids, organizado

Leia mais

ENCARGOS SOCIAIS SOBRE A MÃO DE OBRA HORISTA % GRUPO A

ENCARGOS SOCIAIS SOBRE A MÃO DE OBRA HORISTA % GRUPO A ACRE B1 Repouso Semanal Remunerado 18,06 0,00 18,06 0,00 B2 Feriados 4,77 0,00 4,77 0,00 B3 Auxílio - Enfermidade 0,91 0,69 0,91 0,69 B4 13º Salário 10,97 8,33 10,97 8,33 B7 Dias de Chuvas 1,68 0,00 1,68

Leia mais

9, R$ , , R$ ,

9, R$ , , R$ , Rondônia 2005 R$ 601.575,17 2005 10.154 2004 1.027.983 2004 108.139 2004 10,52 2006 R$ 609.834,21 2006 10.757 2005 1.025.249 2005 101.539 2005 9,90 2007 R$ 1.229.490,00 2007 9.100 2006 1.047.004 2006 111.068

Leia mais

A CONTRIBUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS NA LUTA CONTRA A ESCRAVIDÃO POR DÍVIDA NO ESTADO DO TOCANTINS O CASO CPT, CDHA, REPÓRTER BRASIL

A CONTRIBUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS NA LUTA CONTRA A ESCRAVIDÃO POR DÍVIDA NO ESTADO DO TOCANTINS O CASO CPT, CDHA, REPÓRTER BRASIL A CONTRIBUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS NA LUTA CONTRA A ESCRAVIDÃO POR DÍVIDA NO ESTADO DO TOCANTINS O CASO CPT, CDHA, REPÓRTER BRASIL Juliana Lopes do Nascimento 1 ; Alberto Pereira Lopes

Leia mais

Ranking de salário dos Tribunais de Justiça nos Estados e DF - Junho 2018 SS JUSTIÇA MG

Ranking de salário dos Tribunais de Justiça nos Estados e DF - Junho 2018 SS JUSTIÇA MG Ranking de salário dos Tribunais de Justiça nos Estados e DF - Junho 2018 SS JUSTIÇA MG SS Justiça MG Junho 2018 Tabela 1 Tribunais de Justiça Estaduais posicionados conforme Vencimento Básico Vencimentos

Leia mais

Amazônia Rural Trabalho Precário Segurança e Saúde do Trabalhador no Pará e Amapá. 04 e 05/12/2014

Amazônia Rural Trabalho Precário Segurança e Saúde do Trabalhador no Pará e Amapá. 04 e 05/12/2014 Amazônia Rural Trabalho Precário Segurança e Saúde do Trabalhador no Pará e Amapá 04 e 05/12/2014 VISÃO Brasil livre do trabalho escravo MISSÃO Promover a prevenção e a erradicação do trabalho escravo

Leia mais

PREPARAÇÃO DOS MICRO E PEQUENOS EMPRESÁRIOS PARA A APOSENTADORIA

PREPARAÇÃO DOS MICRO E PEQUENOS EMPRESÁRIOS PARA A APOSENTADORIA PREPARAÇÃO DOS MICRO E PEQUENOS EMPRESÁRIOS PARA A APOSENTADORIA OBJETIVOS DO ESTUDO Investigar a opinião e preparo dos micro e pequenos empresário para a aposentadoria, elencando os principais instrumentos

Leia mais

PROTOCOLO DE ATUAÇÃO TÉCNICA DOS DEFENSORES PÚBLICOS EM CASO DE CONSTATAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO /NDDH

PROTOCOLO DE ATUAÇÃO TÉCNICA DOS DEFENSORES PÚBLICOS EM CASO DE CONSTATAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO /NDDH PROTOCOLO DE ATUAÇÃO TÉCNICA DOS DEFENSORES PÚBLICOS EM CASO DE CONSTATAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO 001.2017/NDDH ESTE PROTOCOLO CONTÉM ORIENTAÇÕES E REGRAS A SEREM UTILIZADAS PELOS DEFENSORES

Leia mais

XIV Congresso Brasileiro de Sociologia 28 a 31 de julho de 2009, Rio de Janeiro (RJ)

XIV Congresso Brasileiro de Sociologia 28 a 31 de julho de 2009, Rio de Janeiro (RJ) XIV Congresso Brasileiro de Sociologia 28 a 31 de julho de 2009, Rio de Janeiro (RJ) Grupo de Trabalho: Precarização, Solidarismo e Políticas Públicas no Mundo do Trabalho As Ações do Ministério do Trabalho

Leia mais

fico: Conceito de Tráfico

fico: Conceito de Tráfico Conceito de Tráfico fico: Ações: Recrutamento Transporte Transferência Abrigo Recebimento de pessoas Meios: Ameaça Uso da força Outras formas de coação Rapto / Cárcere privado Fraude Engano Abuso de poder

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO N.º 10/2012

ESTUDO TÉCNICO N.º 10/2012 ESTUDO TÉCNICO N.º 10/2012 Análise da sub-declaração do recebimento de Benefícios pelo Programa Bolsa Família (PBF) e/ou Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) no Censo Demográfico 2010 MINISTÉRIO

Leia mais

Contabilizando para o Cidadão

Contabilizando para o Cidadão 14,6% 14,5% 14,0% 14,0% 13,2% 13,1% 12,1% Contabilizando para o Cidadão Nº de Famílias Beneficiadas pelo Bolsa Família em Relação ao Total de Famílias do Estado - Ano 2017 50,00% 48,6% Nº de Famílias Beneficiadas

Leia mais

FNPETI FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL. Cenário do Trabalho Infantil Dados PNAD 2014

FNPETI FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL. Cenário do Trabalho Infantil Dados PNAD 2014 Cenário do Trabalho Infantil Dados PNAD 2014 Fonte: IBGE/Pnad. Elaboração própria. Nota: a PNAD até o ano de 2003 não abrangia a área rural da região Norte (exceto o Tocantins). Nos anos de 1994, 2000

Leia mais

SÍNTESE ESTATISTICA em 31/12/2013 (atualização 23/06/14) - CAMPANHA DA CPT CONTRA O TRABALHO ESCRAVO

SÍNTESE ESTATISTICA em 31/12/2013 (atualização 23/06/14) - CAMPANHA DA CPT CONTRA O TRABALHO ESCRAVO SÍNTESE ESTATISTICA em 31/12/2013 (atualização 23/06/14) - CAMPANHA DA CPT CONTRA O TRABALHO ESCRAVO TRABALHO ESCRAVO - RANKING [os 4 piores] 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 TOT 2003-2013 número de

Leia mais

Atividades. Equipe Escravo, nem pensar!

Atividades. Equipe Escravo, nem pensar! Atividades Caro professor, cara professora, Apresentamos mais uma nova proposta de atividade sobre os temas abordados pelo programa Escravo, nem pensar!, da ONG Repórter Brasil*. Ela é a segunda da série

Leia mais

Exercícios Complementares de Ciências Humanas Geografia Ensino Fundamental. Regiões Brasileiras

Exercícios Complementares de Ciências Humanas Geografia Ensino Fundamental. Regiões Brasileiras de Geografia Exercícios Complementares Regiões Brasileiras 1. O mapa mostra a divisão do Brasil entre as cinco regiões do IBGE. Identifique-as e, na sequência, relacione as características listadas a seguir

Leia mais

TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO

TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO + DE 20 ANOS DE COMBATE 20 ANOS DE COMBATE [DESDE [1995-2015] 1995] Desde 1995, quando o governo brasileiro reconheceu a existência Desde 1995,

Leia mais

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Janeiro Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração:05/03/18

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Janeiro Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração:05/03/18 INFORME CONJUNTURAL Comportamento do Emprego Janeiro 2018 - Brasil Subseção Dieese Força Sindical Elaboração:05/03/18 Estoque de Empregos RAIS Brasil 2 3 4 Jan 2018 Segundo dados divulgados pelo Cadastro

Leia mais

Cartilha. do adolescente trabalhador

Cartilha. do adolescente trabalhador Cartilha do adolescente trabalhador Se você está em busca de uma oportunidade para se profissionalizar e ingressar no mercado de trabalho, fique de olho nas dicas que preparamos. ANTES DE QUALQUER COISA...

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO N.º 18/2016

ESTUDO TÉCNICO N.º 18/2016 ESTUDO TÉCNICO N.º 18/2016 Indicadores Sociais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) por Unidades da Federação de 2004 a 2014 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA

Leia mais

Cerca de 10 mil pessoas rodeiam o Paço, no Rio de Janeiro, para aguardar a assinatura da Lei Áurea.

Cerca de 10 mil pessoas rodeiam o Paço, no Rio de Janeiro, para aguardar a assinatura da Lei Áurea. Cerca de 10 mil pessoas rodeiam o Paço, no Rio de Janeiro, para aguardar a assinatura da Lei Áurea. TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL 1995 O Brasil reconheceu oficialmente a existência de trabalho escravo durante

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 609, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014

RESOLUÇÃO Nº 609, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014 RESOLUÇÃO Nº 609, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014 Ementa: Aprova o Orçamento Programa do Exercício de 2015 dos Conselhos Federal e Regionais de Farmácia. O CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, no uso das atribuições

Leia mais

Contabilizando para o Cidadão

Contabilizando para o Cidadão Gasto Médio por Deputado Estadual - Assembleias Legistativas Estaduais - Ano 2017 R$17,5 R$16,9 R$15,9 Gasto Médio Anual por Deputado Estadual (em Milhões de R$) Média Nacional - Gasto Anual por Deputado

Leia mais

O SISTEMA SINDICAL BRASILEIRO EM NÚMEROS

O SISTEMA SINDICAL BRASILEIRO EM NÚMEROS O SISTEMA SINDICAL BRASILEIRO EM NÚMEROS Prezados, Diante o cenário turbulento que o setor empresarial sindical atravessa nesse momento é importante termos números sólidos para embasar a discussão da importância

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI ANEXO VI DA RESOLUÇÃO N.º 16/2014/CONSUP, DE 20 DE MAIO DE 2014.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI ANEXO VI DA RESOLUÇÃO N.º 16/2014/CONSUP, DE 20 DE MAIO DE 2014. ANEXO VI DA RESOLUÇÃO N.º 16/2014/CONSUP, DE 20 DE MAIO DE 2014. Dispõe sobre a regulamentação do Programa Auxílio Financeiro a Eventos, no âmbito das políticas da Assistência Estudantil, para os discentes

Leia mais

MAPAS/ DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL

MAPAS/ DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL MAPAS/ DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL MAPA MUNDI MAPA MUNDI MAPA MUNDI O BRASIL NO MAPA MÚNDI ESTADOS BRASILEIROS ESTADOS BRASILEIROS ESTADOS BRASILEIROS - SIGLAS CAPITAIS BRASILEIRAS BRASIL: REGIÕES DO IBGE

Leia mais

Contabilizando para o Cidadão Entendendo as Finanças Públicas

Contabilizando para o Cidadão Entendendo as Finanças Públicas - ano 2015 Pernambuco 5,20% Ceará 5,44% Maranhão 5,14% Pará 4,89% Paraná 4,43% Rio Grande do Sul 4,37% Santa Catarina 2,54% Rio Grande do Norte 2,48% Espírito Santo 2,14% Amazonas 2,06% Sergipe 1,87% Alagoas

Leia mais

Rio de Janeiro, 18/05/2017. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2017

Rio de Janeiro, 18/05/2017. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2017 1 Rio de Janeiro, 18/05/2017 Mercado de Trabalho Brasileiro estre de 2017 O B J P R I N C I P A L Produzir informações contínuas PNAD Contínua Produzir informações anuais E T I sobre a inserção da população

Leia mais

Retificação do Edital Nº082 de 28/05/ Edital do Processo Seletivo para o Curso Micropolítica da Gestão e Trabalho em Saúde

Retificação do Edital Nº082 de 28/05/ Edital do Processo Seletivo para o Curso Micropolítica da Gestão e Trabalho em Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO PESQUISA E INOVAÇÃO ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA Coordenação Geral de Pós-Graduação Retificação do Edital Nº082 de 28/05/2014

Leia mais

Curso de Formação Integrada Multiprofissional em Educação Permanente em Saúde (EPS em Movimento) Modalidade Semipresencial

Curso de Formação Integrada Multiprofissional em Educação Permanente em Saúde (EPS em Movimento) Modalidade Semipresencial UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ESCOLA DE ENFERMAGEM EducaSaúde Projeto SUS Educador MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE DEPARTAMENTO

Leia mais

Segurança e Saúde no Trabalho com ética e entusiasmo! WorkShop NEXUS EPI. Márcio. dos Santos

Segurança e Saúde no Trabalho com ética e entusiasmo! WorkShop NEXUS EPI. Márcio. dos Santos Segurança e Saúde no Trabalho com ética e entusiasmo! V WorkShop NEXUS EPI Mário Márcio dos Santos Ações do MTE no Agronegócio Brasileiro: Realidade dos Autos de Infração Material fornecido pela Drª ELIMARA

Leia mais

AÇÕES CULTURAIS E EDUCATIVAS EM INSTITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS ESTADUAIS BRASILEIRAS. Keyla Santos Jussara Borges

AÇÕES CULTURAIS E EDUCATIVAS EM INSTITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS ESTADUAIS BRASILEIRAS. Keyla Santos Jussara Borges AÇÕES CULTURAIS E EDUCATIVAS EM INSTITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS ESTADUAIS BRASILEIRAS Keyla Santos Jussara Borges Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documentos de

Leia mais

PEQUENA EMPRESA: TRANSFORME INFORMAÇÕES EM BONS NEGÓCIOS

PEQUENA EMPRESA: TRANSFORME INFORMAÇÕES EM BONS NEGÓCIOS Palestras Gerenciais PEQUENA EMPRESA: TRANSFORME INFORMAÇÕES EM BONS NEGÓCIOS COMO O USO ADEQUADO DA INFORMAÇÃO PODE COLABORAR PARA O AUMENTO DA COMPETITIVIDADE DE SUA EMPRESA Manual do participante Autoria:

Leia mais

EVOLUÇÃO DA DIVISÃO REGIONAL BRASILEIRA

EVOLUÇÃO DA DIVISÃO REGIONAL BRASILEIRA EVOLUÇÃO DA DIVISÃO REGIONAL BRASILEIRA A divisão regional do Brasil não foi sempre a mesma. A primeira sugestão de regionalização foi apresentada em 1913 e, depois dela, outras propostas surgiram tentando

Leia mais

MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS INTERESTADUAIS NA BAHIA, ENTRE OS PERÍODOS, 2000 e 2010

MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS INTERESTADUAIS NA BAHIA, ENTRE OS PERÍODOS, 2000 e 2010 MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS INTERESTADUAIS NA BAHIA, ENTRE OS PERÍODOS, 2000 e 2010 Isaac A. Coimbra Lou SEI/BA Lis Helena Borges Bolsista/IPEA Roberta Pimenta Bolsista/IPEA Brasília, Março de 2013 3 a Conferência

Leia mais

Responsabilidades e Diretrizes para execução e financiamento de ações de Vigilância em Saúde

Responsabilidades e Diretrizes para execução e financiamento de ações de Vigilância em Saúde Responsabilidades e Diretrizes para execução e financiamento de ações de Vigilância em Saúde Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde-DEGEVS Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde dagvs@saude.gov.br

Leia mais

Temática de Gênero nos currículos e planos educativos no Brasil Profa. Rosana Heringer. Setembro/2017

Temática de Gênero nos currículos e planos educativos no Brasil Profa. Rosana Heringer. Setembro/2017 Temática de Gênero nos currículos e planos educativos no Brasil Profa. Rosana Heringer Setembro/2017 Educação e Relações de Gênero 2 perspectivas: construção de identidades de gênero educação formal Texto:

Leia mais

VIOLÊNCIA SEXUAL. Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO

VIOLÊNCIA SEXUAL. Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO VIOLÊNCIA SEXUAL Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO Elaboração e distribuição: Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres Secretaria

Leia mais

Perfil das/dos Dirigentes da CUT. Pesquisa Perfil Afirmativo

Perfil das/dos Dirigentes da CUT. Pesquisa Perfil Afirmativo Perfil das/dos Dirigentes da CUT Pesquisa Perfil Afirmativo Março/2014 Características da Pesquisa Dirigentes da CUT Pesquisa quantitativa Censitária Questionário padronizado Realizada por telefone Campo

Leia mais

S I N O P S E S I N D I C A L J U L H O D E

S I N O P S E S I N D I C A L J U L H O D E S I N O P S E S I N D I C A L J U L H O D E 2 0 0 5 BANCÁRIOS. Com data-base em 1º de setembro, os bancários ligados a 15 sindicatos do estado de São Paulo já definiram a pauta de reivindicações a ser

Leia mais

O tráfico de pessoas para fins de exploração sexual

O tráfico de pessoas para fins de exploração sexual O que você precisa saber sobre O tráfico de pessoas para fins de exploração sexual CEDCA / PR Copyright Fundação Nosso Lar Projeto gráfico: Carlos Luz; Edição final: Valtenir Lazzarini; Supervisão do Projeto:

Leia mais

XXII Seminário. Econômica

XXII Seminário. Econômica XXII Seminário Internacional de Política Econômica Antônio Márcio Buainain e Patrícia Almeida Instituto de Economia da Unicamp Viçosa, 28 de Outubro de 2010 Objetivo central Analisar o funcionamento do

Leia mais

O TRABALHO INFANTIL NOS PRINCIPAIS GRUPAMENTOS DE ATIVIDADES ECONÔMICAS DO BRASIL 1

O TRABALHO INFANTIL NOS PRINCIPAIS GRUPAMENTOS DE ATIVIDADES ECONÔMICAS DO BRASIL 1 O TRABALHO INFANTIL NOS PRINCIPAIS GRUPAMENTOS DE ATIVIDADES ECONÔMICAS DO BRASIL 1 Brasília, dezembro de 2016 1 Elaborado por Júnior César Dias, economista e mestre em economia pela Universidade Federal

Leia mais

Caracterização dos Recursos Físicos e Humanos dos Órgãos Estaduais de Segurança Pública. Efetivo Armas Letais Viaturas Coletes a Prova de Balas

Caracterização dos Recursos Físicos e Humanos dos Órgãos Estaduais de Segurança Pública. Efetivo Armas Letais Viaturas Coletes a Prova de Balas Ministério da Justiça Caracterização dos Recursos Físicos e Humanos dos Órgãos Estaduais de Segurança Pública Efetivo Armas Letais Viaturas Coletes a Prova de Balas Uma Perspectiva Democrática e Contemporânea

Leia mais

MATERIAL SUPLEMENTAR. Tabela 1. Total de mamógrafos existentes e em uso no SUS, de acordo com tipo, em Salvador, Bahia e Brasil no ano de 2015.

MATERIAL SUPLEMENTAR. Tabela 1. Total de mamógrafos existentes e em uso no SUS, de acordo com tipo, em Salvador, Bahia e Brasil no ano de 2015. MATERIAL SUPLEMENTAR Tabela 1. Total de mamógrafos existentes e em uso no SUS, de acordo com tipo, em Salvador, Bahia e Brasil no ano de 2015. EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - Brasil Equipamento

Leia mais

Laboratório Didático - USP ensina Sociologia

Laboratório Didático - USP ensina Sociologia Trabalho Escravo contemporâneo no Brasil Aluna: Maíra Costa Etzel 2ºsemestre/2014 Roteiro de Atividades Didáticas Atividade 1 - Introdução ao tema Aula 1 Objetivos: Fazer um levantamento prévio da representação

Leia mais

Nível de Emprego Formal Celetista

Nível de Emprego Formal Celetista Nível de Emprego Formal Celetista Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CAGED Março de 2014 1 Geração de Empregos Formais Celetistas Total de Admissões em março de 2014... 1.767.969 Total de Desligamentos

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2017 P R I N C I P A L O PNAD Contínua B J E T I Produzir informações contínuas Sobre a inserção da

Leia mais

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Bolsa Família na ótica dos direitos humanos. Clóvis Roberto Zimmermann

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Bolsa Família na ótica dos direitos humanos. Clóvis Roberto Zimmermann Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Bolsa Família na ótica dos direitos humanos Clóvis Roberto Zimmermann Políticas Sociais e os direitos Euzéby (2004) assim como Kaufmann (2003), Abramovich (2005)

Leia mais

Usos do nome de terceiros. Abril de 2016

Usos do nome de terceiros. Abril de 2016 Usos do nome de terceiros Abril de 2016 OBJETIVOS DO ESTUDO Mapear o perfil e investigar o comportamento relacionado ao pedido de empréstimo de nome de terceiros para fazer compras parceladas. METODOLOGIA

Leia mais

Boletim de Relações do Trabalho

Boletim de Relações do Trabalho Boletim de Relações do Trabalho Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) // - número Parceria entre MTPS e DIEESE analisa as relações de trabalho no Brasil

Leia mais

Usos do Crédito - Empréstimos. Junho de 2016

Usos do Crédito - Empréstimos. Junho de 2016 Usos do Crédito - Empréstimos Junho de 2016 OBJETIVOS DO ESTUDO Investigar o comportamento relacionado ao pedido de empréstimo pessoal ou consignado em bancos ou financeiras. METODOLOGIA Público alvo:

Leia mais

Estatísticas do Cadastro Central de Empresas Gerência do Cadastro Central de Empresas

Estatísticas do Cadastro Central de Empresas Gerência do Cadastro Central de Empresas Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2011 Gerência do Cadastro Central de Empresas Data 24/05/2013 Cadastro Central de Empresas - CEMPRE COMPOSIÇÃO Empresas e outras organizações e suas unidades

Leia mais

Estatísticas e Indicadores do Ensino Fundamental e Médio. Tiragem Limitada

Estatísticas e Indicadores do Ensino Fundamental e Médio. Tiragem Limitada Estatísticas e Indicadores do Ensino Fundamental e Médio Tiragem Limitada República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso Ministério da Educação e do Desporto - MEC Paulo Renato Souza Secretaria

Leia mais

/ ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS - RECUPERAÇÃO

/ ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS - RECUPERAÇÃO Colégio Santa Dorotéia Tema Transversal: Cultivar e guardar a Criação Disciplina: Geografia / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS - RECUPERAÇÃO Ano: 5º - Ensino Fundamental - Data: 25 / 8 / 2017 Assunto: Regiões Brasileiras.

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de de maio de 2018

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de de maio de 2018 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2018 17 de maio de 2018 P R I N C I P A L O B J E T I V O Produzir informações contínuas

Leia mais

Oficina Regionalização: dividindo o espaço CH / EF Sequência Didática

Oficina Regionalização: dividindo o espaço CH / EF Sequência Didática Oficina Regionalização: dividindo o espaço CH / EF Sequência Didática Objetivos: A Oficina, Regionalização: dividindo o espaço, tem como objetivo proporcionar reflexões sobre a importância de se organizar

Leia mais

Contratação de empresas para limpar o nome. Março de 2017

Contratação de empresas para limpar o nome. Março de 2017 Contratação de empresas para limpar o nome Março de 2017 OBJETIVOS DO ESTUDO Conhecer o negócio de contratação de empresas para limpar o nome: abordagem, promessas e resultados sobre a vida dos endividados;

Leia mais

Selo UNICEF Edição

Selo UNICEF Edição Selo UNICEF Edição 2017-2020 REGULAMENTO O presente regulamento estabelece as normas e procedimentos para adesão e participação no Selo UNICEF Edição 2017-2020. I ABRANGÊNCIA I.1. Poderão se inscrever

Leia mais

Diferenciais Socioespaciais da População sem Registro Civil de Nascimento: uma análise das informações do Censo Demográfico 2010

Diferenciais Socioespaciais da População sem Registro Civil de Nascimento: uma análise das informações do Censo Demográfico 2010 Diferenciais Socioespaciais da População sem Registro Civil de Nascimento: uma análise das informações do Censo Demográfico 2010 Claudio Dutra Crespo Palavras-chave : subregistro de nascimento, censo 2010,

Leia mais

DEFENSORIA PÚBLICA. VADE mecum DIOGO ESTEVES FRANKLYN ROGER ALVES SILVA

DEFENSORIA PÚBLICA. VADE mecum DIOGO ESTEVES FRANKLYN ROGER ALVES SILVA DIOGO ESTEVES FRANKLYN ROGER ALVES SILVA VADE mecum da DEFENSORIA PÚBLICA Normas federais e estaduais que regulamentam as Defensorias Públicas da União, do Distrito Federal e dos Estados. Tratados e diplomas

Leia mais

Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos - Março de Inadimplência com cheques atinge 2,32% em março, aponta Serasa Experian

Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos - Março de Inadimplência com cheques atinge 2,32% em março, aponta Serasa Experian Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos - Março de 2015 Inadimplência com cheques atinge 2,32% em março, aponta Serasa Experian É o 4º pior março de toda a série histórica, iniciada em 1991 São

Leia mais

Momento de diálogo com a sociedade com foco da justiça social e da superação do pecado social;

Momento de diálogo com a sociedade com foco da justiça social e da superação do pecado social; Regional... - CNBB Reflexão Momento de diálogo com a sociedade com foco da justiça social e da superação do pecado social; Suscitar nas pessoas e sociedade a importância e perspectiva da vivencia comprometida

Leia mais

EMPRÉSTIMO DE NOME. Março de 2017

EMPRÉSTIMO DE NOME. Março de 2017 EMPRÉSTIMO DE NOME Março de 2017 OBJETIVOS DO ESTUDO Compreender o processo da inadimplência resultante do empréstimo do nome para terceiros. METODOLOGIA Público alvo: residentes em todas as regiões brasileiras,

Leia mais

FORMAÇÃO DE AGENTES SOCIAIS DE ESPORTE E LAZER PROGRAMAÇÃO

FORMAÇÃO DE AGENTES SOCIAIS DE ESPORTE E LAZER PROGRAMAÇÃO MINISTÉRIO DO ESPORTE SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE, EDUCAÇÃO, LAZER E INCLUSÃO SOCIAL PROGRAMA ESPORTE E LAZER DA CIDADE PELC FORMAÇÃO DE AGENTES SOCIAIS DE ESPORTE E LAZER 1 - IDENTIFICAÇÃO: PROGRAMAÇÃO

Leia mais

Maio/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Maio/2014

Maio/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Maio/2014 Maio/2014 - BRASIL Análise do emprego Brasil Maio/2014 2014. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Todos os direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação, no

Leia mais

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Janeiro/2017 1 2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Todos os direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação aos

Leia mais

Usos do Crédito Crediário e Cartão de loja. Junho de 2016

Usos do Crédito Crediário e Cartão de loja. Junho de 2016 Usos do Crédito Crediário e Cartão de loja Junho de 2016 OBJETIVOS DO ESTUDO Investigar os hábitos de compras e processo decisório do consumidor em relação ao uso das modalidades de crédito: cartão de

Leia mais

2. DOS VALORES DOS AUXÍLIOS

2. DOS VALORES DOS AUXÍLIOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E AVALIAÇÃO EDITAL DE CONCESSÃO DE AJUDA DE CUSTO PARA VIAGEM ACADÊMICA - DO CAMPUS DE TUCURUÍ EDITAL

Leia mais

Análise dos índices de acidentes do trabalho na fabricação de produtos alimentícios

Análise dos índices de acidentes do trabalho na fabricação de produtos alimentícios Análise dos índices de acidentes do trabalho na fabricação de produtos alimentícios Rayane Rodrigues França (Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR) E-mail: rayanerodrigues_jc@hotmail.com José

Leia mais

A SEGURANÇA É HOJE A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO DO BRASILEIRO. Diversos fatores levaram à situação atual

A SEGURANÇA É HOJE A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO DO BRASILEIRO. Diversos fatores levaram à situação atual A SEGURANÇA É HOJE A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO DO BRASILEIRO Diversos fatores levaram à situação atual O problema foi tratado com uma série de OUs Natureza ou policial ou social Responsabilidade ou Federal

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E COMBATE A ESCRAVIDÃO, ASSITENCIA SOCIAL ÀS VÍTIMAS DO TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO

DIREITOS HUMANOS E COMBATE A ESCRAVIDÃO, ASSITENCIA SOCIAL ÀS VÍTIMAS DO TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO DIREITOS HUMANOS E COMBATE A ESCRAVIDÃO, ASSITENCIA SOCIAL ÀS VÍTIMAS DO TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO Apresentador (a): Prfª Mes. Fabrícia Carvalho da Silva - IESMA/UNISULMA TRABALHO ESCRAVO GANÂNCIA

Leia mais

Monitoramento do Pacto pela Erradicação do Trabalho Escravo Plataforma de apoio Balanço 2011/2012 Por: Leandro de Souza Estrutura da apresentação 1. Breve introdução 2. Perfil dos signatários 3. Ações

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Mercado de Trabalho Brasileiro 3º trimestre de 2017

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Mercado de Trabalho Brasileiro 3º trimestre de 2017 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua 2012-2017 Mercado de Trabalho Brasileiro 3º trimestre de 2017 Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2017 Força de Trabalho no Brasil Pesquisa

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Sindical. Guilherme Brandão Advogado

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Sindical. Guilherme Brandão Advogado TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Sindical A ELABORAÇÃO DA CARTILHA COMO TRABALHAR NOS PAÍSES DO MERCOSUL Guilherme Brandão Advogado O Subgrupo de Trabalho 10, denominado SGT-10, é um dos órgãos tripartites que

Leia mais

R E V I STA. Abrangência Nacional MÍDIA KIT

R E V I STA.  Abrangência Nacional MÍDIA KIT R E V I STA viva mais Abrangência Nacional MÍDIA KIT R E V I S T A viva mais informação cidadania saúde política turismo A é uma revista de distribuição gratuita, mensal, com foco nas associações de aposentados

Leia mais

SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO TAÍS ARRUTI LYRIO LISBOA AUDITORA FISCAL DO TRABALHO RESPONSÁVEL NACIONAL PELO PROJETO DE INSERÇÃO DE APRENDIZES

SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO TAÍS ARRUTI LYRIO LISBOA AUDITORA FISCAL DO TRABALHO RESPONSÁVEL NACIONAL PELO PROJETO DE INSERÇÃO DE APRENDIZES SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO TAÍS ARRUTI LYRIO LISBOA AUDITORA FISCAL DO TRABALHO RESPONSÁVEL NACIONAL PELO PROJETO DE INSERÇÃO DE APRENDIZES APRENDIZAGEM: CARACTERIZAÇÃO, LIMITES E POSSIBILIDADES

Leia mais

TRABALHO ASSALARIADO NA AGRICULTURA NORDESTINA NO PERÍODO

TRABALHO ASSALARIADO NA AGRICULTURA NORDESTINA NO PERÍODO TRABALHO ASSALARIADO NA AGRICULTURA NORDESTINA NO PERÍODO 2001-08 No período 2001-08, o total de pessoas ocupadas na agricultura nordestina apresentou um quadro de relativa estabilidade. No entanto, houve

Leia mais

SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA. Intermediação de mão-de-obra

SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA. Intermediação de mão-de-obra SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA 2 0 0 8 Intermediação de mão-de-obra DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Anuário Sistema Público de Emprego, Trabalho

Leia mais

TABULAÇÃO QUESTIONÁRIOS SOCIOECONÔMICOS DOS EDUCANDOS DA ESCOLA MUNICIPAL PEDRO COSTA DE MEDEIROS GOIÂNIA/GO. Sexo. Masculino 64 Feminino 44

TABULAÇÃO QUESTIONÁRIOS SOCIOECONÔMICOS DOS EDUCANDOS DA ESCOLA MUNICIPAL PEDRO COSTA DE MEDEIROS GOIÂNIA/GO. Sexo. Masculino 64 Feminino 44 TABULAÇÃO QUESTIONÁRIOS SOCIOECONÔMICOS DOS EDUCANDOS DA ESCOLA MUNICIPAL PEDRO COSTA DE MEDEIROS GOIÂNIA/GO Sexo Levantamento/ tabulação: Ariadiny Cândido Morais Nayara Cristina C. de Araújo Masculino

Leia mais

DESAFIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA

DESAFIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA DESAFIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA José Francisco Soares Presidente do Inep Novembro 2015 SUMÁRIO I. Desafios conceituais II. Desafios relativos às escolas III.Desafios relativos aos resultados IV.

Leia mais

Avaliação do Prêmio Itaú-Unicef busca fortalecer e dar credibilidade ao trabalho das organizações

Avaliação do Prêmio Itaú-Unicef busca fortalecer e dar credibilidade ao trabalho das organizações Avaliação do Prêmio Itaú-Unicef busca fortalecer e dar credibilidade ao trabalho das organizações Escrito por Thais Iervolino Em cada ano de premiação, o Prêmio Itaú-Unicef percorre todas as regiões do

Leia mais

Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde

Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde Brasília - DF 2007 Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde Pesquisa para Saúde: desenvolvimento e inovação

Leia mais

Grupo de trabalho 9. Direito penal, Criminologia e Direitos Humanos

Grupo de trabalho 9. Direito penal, Criminologia e Direitos Humanos DIREITOS HUMANOS, TRABALHO ESCRAVO NO EXTERIOR E TRÁFICO DE MULHERES BRASILEIRAS: UMA MOBILIZAÇÃO DE ENFRENTAMENTO, ALERTA E COMBATE A ESTE CRIME - OFERTAS ILUSÓRIAS DE EMPREGO Jandira Beatriz Chissolucombe

Leia mais

2017. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

2017. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Julho/2017 2017. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Todos os direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação aos direitos

Leia mais

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Novembro/2014 2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Todos os direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação aos

Leia mais

REGULAMENTO 1. OBJETIVO

REGULAMENTO 1. OBJETIVO REGULAMENTO 1. OBJETIVO O Prêmio CNI de Jornalismo é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que visa reconhecer o papel da imprensa e seu compromisso com a agenda do desenvolvimento

Leia mais