Criptografia, assinaturas digitais e senhas segmentadas
|
|
- Brian Bacelar Domingos
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Criptografia, assinaturas igitais e senhas segmentaas Ariele Giareta Biase Universiae Feeral e Uberlânia - Faculae e Matemática Grauana em Matemática - PROMAT arielegbiase@ yahoo. com. br Eson Agustini Universiae Feeral e Uberlânia - Faculae e Matemática Professor Associao I agustini@ ufu. br Resumo: Este trabalho é uma exposição os resultaos básicos envolveno Criptografia RSA. Sua base teórica é encontraa na Teoria os Números, mais precisamente, na manipulação e máximos ivisores comuns, fatorações, congruências e métoos para eterminar números primos. A Criptografia RSA é composta por uas fases: ciframento e eciframento, nas quais utilizamos n = pq, com p e q números primos muito granes. A segurança a Criptografia RSA baseia-se na ificulae e fatorar n para obter p e q, que são números muito granes. Além a Criptografia RSA, os pré-requisitos e Teoria os Números são expostos nesse trabalho, assim como aplicações em senhas segmentaas e assinaturas igitais. 1 Introução Nas últimas écaas a necessiae e se proteger informações, e moo que alguém inesejável não tenha acesso ao seu conteúo, tem sio imperiosa. Uma as maneiras e se criar essa esejaa proteção para mensagens é a criptografia. O uso corrente a criptografia é encontrao, por exemplo, em transações bancárias via Internet ou em compras on-line com cartões e créito. Dessa forma, a criptografia torna-se um agente e segurança em um sistema e comunicações. Criptografia é o estuo e métoos para cifrar (ou moificar) uma mensagem a ser enviaa e tal forma que apenas o receptor legítimo consiga interpretá-la. A base matemática a criptografia moerna é a Teoria os Números, uma vez que o estuo as proprieaes os números inteiros; mais precisamente, a manipulação e máximos ivisores comuns, fatorações, congruências e métoos para eterminar números primos são funamentais para se entener criptografia. O métoo mais conhecio e criptografia é o chamao RSA (Rivest, Shamir, Aleman) [5], ao qual aremos ênfase nesse trabalho. Para implementar esse métoo, precisamos escolher ois números primos muito granes p e q e, na fase e ciframento e uma mensagem, usamos n = pq. Já, para o eciframento a mensagem, precisamos conhecer p e q. A segurança o métoo está justamente na ificulae e fatorar n, que é público, para obter p e q, que são privaos. Há ois granes objetivos nesse trabalho. O primeiro consiste no estuo os principais resultaos e Teoria os Números, principalmente congruências, que são necessários ao estuo e criptografia em geral. O seguno é o estuo o algoritmo a Criptografia RSA, a emonstração e sua funcionaliae e uma aplicação em assinaturas igitais. Além isso, uma aplicação e sistemas lineares e congruências é aborao: as senhas segmentaas que, embora não use criptografia, ilustra o quanto as congruências poem ser úteis no processo e segurança e informações e valores. Em ecorrência o exposto, o trabalho está esquematizao em três granes partes:
2 1 FAMAT em Revista - Principais preliminares a Teoria os Números e algoritmos necessários à compreensão a Criptografia RSA. - Processo e ciframento e eciframento e mensagens utilizano a Criptografia RSA. - Aplicações em assinaturas igitais e senhas segmentaas. Nessa seção, apresentamos alguns conceitos básicos para o entenimento e métoos e criptografia. Começamos com alguns algoritmos (processos para a resolução e um problema escrito passo a passo), que são bastante úteis para a construção e programas computacionais que visam resolver um ao problema. As proposições apresentaas nessa seção são básicas e suas emonstrações poem ser encontraas em livros introutórios e Teoria os Números como, por exemplo, [1], [], [3] e [6]..1 Alguns Teoremas e Algoritmos Importantes O Teorema a Divisão e Inteiros Proposição (Teorema e Euoxius) Daos a e b inteiros com b 0 então a é um múltiplo e b ou se encontra entre ois múltiplos consecutivos e b, isto é, corresponeno a caa par e inteiros a e b 0 existe um inteiro q tal que, para b > 0, qb a < (q + 1)b e para b < 0, qb a < (q 1)b Teorema (a Divisão e Inteiros) Sejam a, b Z, b > 0. Então, existem únicos q, r Z, 0 r < b, tais que a = bq + r. Pelo Teorema e Euoxius, como b > 0, existe q satisfazeno: qb a < (q + 1) b. Assim, e 0 a qb a < qb + b a qb < b. Se efinirmos r = a qb, teremos garantio a existência e q e r. Quanto à uniciae: Vamos supor a existência e outro par q 1 e r 1, em que: com 0 r 1 < b. Temos: a = q 1 b + r 1 qb + r (q 1 b + r 1 ) = 0 qb q 1 b + r r 1 = 0 b(q q 1 ) = r 1 r (1) Introução Universiae Feeral e Uberlânia
3 Criptografia, assinaturas igitais e senhas segmentaas 13 Mas como r 1 < b e r < b temos r 1 r < b. Logo: b q q 1 = r 1 r q q 1 = r 1 r b < 1 q q 1 = 0 q q 1 = 0 q = q 1. De (1) temos: b(q q 1 ) = r 1 r b(q q) = r 1 r 0 = r 1 r r 1 = r. Teorema e Euclies e Algoritmo Eucliiano Definimos o máximo ivisor comum e ois inteiros a e b (a ou b iferente e zero), enotao por mc (a, b), como seno o maior inteiro que ivie a e b. O Algoritmo Eucliiano calcula o mc (máximo ivisor comum) e ois números naturais a e b, a partir a aplicação sucessiva o Teorema e Euclies, enunciao e emonstrao abaixo. Teorema (e Euclies) Se a, b N e q, r N tais que a = bq + r, então mc (a, b) = mc (b, r). Sejam a, b, q, r conforme enunciao. Logo, a = bq + r. Sejam: 1 = mc(a, b) e = mc(b, r). Queremos mostrar que 1 =. Primeiro, provaremos que 1. Como 1 = mc(a, b), então 1 ivie a e 1 ivie b, ou seja, existem inteiros u e v tais que: a = 1 u e b = 1 v. Substituino estas expressões para a e b na relação a = bq + r, obtemos 1 u = 1 vq + r, ou seja: r = 1 u 1 vq = 1 (u vq), ou seja, 1 ivie r. Como 1 também ivie b, então 1 é um ivisor comum e b e r. Mas é o maior ivisor comum entre b e r. Logo, 1. De moo análogo, emonstra-se que 1. Das uas esigulaes, 1 e 1, segue que 1 =, ou seja Algoritmo e Euclies mc (a, b) = mc (b, r). Proceemos a seguinte maneira para calcular o mc os naturais a e b: a = bq 1 + r 1, 0 r 1 < b, b = r 1 q + r, 0 r < r 1, r 1 = r q 3 + r 3, 0 r 3 < r, r = r 3 q 4 + r 4, 0 r 4 < r 3,. r n = r n 1 q n + r n, 0 r n < r n 1, Faculae e Matemática
4 14 FAMAT em Revista Esse processo continua até que obtenhamos um r n = 0. Quano isto acontece, temos: mc(a, b) = mc (b, r 1 ) = mc (r 1, r ) = = mc (r n, r n 1 ) = mc (r n 1, 0) = r n 1, evio ao Teorema e Euclies. Teorema e Euclies Estenio e Algoritmo Eucliiano Estenio Proposição. Se, n Z são tais que n, então n. Temos, pela hipótese, n n = k com k Z e n 0. Logo, n = k n = k n = k. Suponhamos que > n. Logo, = n + p com p N. Assim: = k + p ( k 1) + p = 0. Como ( k 1) 0 temos ( k 1) 0 e p > 0, ou seja, ( k 1) + p > 0, uma contraição. Logo, n. Teorema (e Euclies Estenio) Sejam a, b N e = mc (a, b). Então, existem α, β Z tais que: αa + βb =. Seja B = {na + mb : m, n Z} o conjunto e toas as combinações lineares e a e b. Escolhemos α e β tais que: c = αa + βb seja o menor inteiro positivo pertencente ao conjunto B. Vamos provar que c a e c b. Como as emostrações são análogas, mostremos apenas que c a. Suponhamos que c a. Neste caso pelo Teorema a Divisão e Inteiros, existem q e r tais que a = qc+r com 0 < r < c. Portanto: r = a qc = a q(αa + βb) = a qαa qβb = (1 qα) a + ( qβ) b. Como 1 qα e qβ são inteiros, então r B, o que é uma contraição, uma vez que 0 < r < c e c é o menor elemento positivo e B. Conclusão: c a. De moo similar mostra-se que c b. Como é um ivisor comum e a e b, existem inteiros K 1 e K tais que a = K 1 e b = K. Portanto, c = αa + βb c = α (K 1 ) + β (K ) c = (αk 1 + βk ). Logo c. Da proposição acima, temos que c (ambos positivos) e como < c não é possível, uma vez que é máximo ivisor comum, então c =. Universiae Feeral e Uberlânia
5 Criptografia, assinaturas igitais e senhas segmentaas 15 Concluímos então que = αa + βb. Algoritmo Eucliiano Estenio O algoritmo que fornece, α e β a partir e a e b é enominao Algoritmo Eucliiano Estenio. Primeiramente, vamos calcular o mc(a, b). Utilizano o Algoritmo Eucliiano, obtemos, a seqüência e ivisões abaixo: a = bq 1 + r 1 e r 1 = ax 1 + by 1 b = r 1 q + r e r = ax + by r 1 = r q 3 + r 3 e r 3 = ax 3 + by 3. r n 3 = r n q n 1 + r n 1 e r n 1 = ax n 1 + by n 1 r n = r n 1 q n e r n = 0 Os x 1,..., x n 1 e y 1,..., y n 1 são inteiros a eterminar. Coloquemos os aos obtios acima em uma tabela: restos quocientes x y a x 1 y 1 b x 0 y 0 r 1 q 1 x 1 y 1 r q x y.... r n 1 q n 1 x n 1 y n 1 Tabela 1 Embora a e b não sejam restos, as uas primeiras linhas a tabela são convenientes, pois nos ajuam a esenvolver o algoritmo. Seno assim, iremos chamá-las e linhas 1 e 0. Vamos esenvolver um algoritmo para eterminar as colunas e x e y, utilizano somente uas linhas sucessivas. Para tanto, é necessário imaginar que temos a tabela preenchia até um certo ponto: a j-ésima linha, por exemplo. Nessa linha, temos r j iviio por r j 1, ou seja, r j = r j 1 q j + r j r j = r j r j 1 q j () Analisano as uas linhas anteriores: a (j 1)-ésima linha e (j )-ésima linha, encontramos x j 1, y j 1, x j e y j, seno Substituino (3) em (), temos Logo, poemos tomar r j 1 = ax j 1 + by j 1 e r j = ax j + by j. (3) r j = ax j + by j (ax j 1 + by j 1 )q j r j = a(x j x j 1 q j ) + b(y j y j 1 q j ). x j = x j x j 1 q j e y j = y j y j 1 q j. Temos, portanto, uma fórmula para calcular qualquer x j e y j a tabela, utilizano apenas as uas linhas sucessivas j e j 1 e o quociente a linha j. Para iniciarmos o processo, é necessário ter x j e y j e uas linhas sucessivas e é aqui que utilizamos as uas convenientes primeiras linhas: a = ax 1 + by 1 e b = ax 0 + by 0. Faculae e Matemática
6 16 FAMAT em Revista Nesse caso, os valores triviais para x 1, y 1, x 0 e y 0, são x 1 = 1, y 1 = 0, x 0 = 0 e y 0 = 1. Assim, poemos ar início ao processo e, após executar o algoritmo, teno escoberto o = mc (a, b), ou seja, = r n 1, obtemos = r n 1 = ax n 1 + by n 1, ou seja, α = x n 1 e β = y n 1. Fatoração Proposição (Teorema a Fatoração Única) Dao um inteiro n poemos sempre escrevê-lo e moo único, na forma n = p e pe k k, seno 1 < p 1 < p < p 3 < < p k números primos e e 1, e,..., e k inteiros positivos. Existência a Fatoração. Teno n como entraa, tentamos iviir n por caa um os inteiros e a n 1. Se algum estes inteiros iviir n, então achamos um fator e n. E, além isso, o menor fator p 1 que achamos esta maneira tem que ser primo. De fato, seja p 1 um inteiro tal que p 1 n 1. Suponhamos que p 1 seja o menor fator e n e que p 1 é um fator (maior o que 1) e p 1. Logo, existem inteiros a e b tais que n = p 1 a; p 1 = p 1b. Logo, n = p 1 ab. Portanto, p 1 também é um fator e n. Como supomos que p 1 é o menor fator e n, concluímos que p 1 p 1. Por outro lao, p 1 é fator e p 1 o que só poe acontecer se p 1 p 1. Das uas esigualaes segue que p 1 = p 1. Assim o único fator e p 1 maior que 1 é o próprio p 1. Então, p 1 é primo. Repetimos o proceimento escrito acima em m 1 = n p 1 e encontramos um fator p e m 1. Tomamos m = m 1 p e repetimos o proceimento para m, e assim por iante. Após um certo número i e etapas, encontramos m i = p i. Logo, n = p 1 p... p i. Juntano os p js iguais em uma mesma base, poemos escrever n = p e pe k k, como queríamos. Observações. (1) Pelo Teorema a Fatoração Única, um algoritmo para fatorar n composto consiste em fazer uma busca e fatores e n começano por e não precisamos passar e n 1, pois um número inteiro não poe ter um fator maior que ele próprio. Na verae não precisamos procurar fatores maiores o que n pois o menor fator e n, maior que 1, é sempre menor o que ou igual a n. De fato, seja f > 1 o menor fator e n. Então, existe um inteiro positivo a tal que n = fa. Como f é o menor fator, certamente f a f fa f n, que é equivalente a f n. () A emonstração o Teorema a Fatoração Única permite que elaboremos um algoritmo para encontrar um fator e um número inteiro positivo n: Algoritmo a Fatoração Etapa (1): Informe um inteiro positivo n. Etapa (): Comece com f = ; Universiae Feeral e Uberlânia
7 Criptografia, assinaturas igitais e senhas segmentaas 17 Etapa (3): Se n é inteiro, então f é fator e n. Caso contrário, siga para a Etapa (4). f Etapa (4): Aumente em f uma uniae e siga para a Etapa (5). Etapa (5): Se f > n então n é primo. Caso contrário, volte para o Etapa (3). Mesmo não encontrano um fator f e n, o algoritmo pára. De fato, aumentano f e uma uniae a caa ciclo, f irá superar o número n e, portanto, n será primo. (3) É claro que o algoritmo e fatoração escrito acima é muito ineficiente quano estamos tentano fatorar números muito granes. Abaixo iremos apresentar um algoritmo melhor para o caso e n ser composto por ois fatores primos (mesmo granes) que não estejam muito istantes um o outro. Algoritmo e Fermat Proposição (Teorema e Fermat) Seja n natural ímpar. Então, n = (x + y) (x y) = x y, com x, y números naturais, ou n é primo. Suponhamos que n é composto. Logo, n poe ser fatorao na forma n = ab, seno a b. Vamos obter naturais x e y tais que n = x y. Suponhamos que existam os naturais x e y. Logo: Como x y x + y, isto sugere que tomemos { a = x y b = x + y n = ab = (x + y)(x y) = x y. { b + a = x b a = y x = b + a y = b a Mas n é ímpar, então a e b são ímpares (pois n = ab). Logo, b + a e b a são pares, conseqüentemente b + a e b a são inteiros, ou seja x e y são números naturais. Conclusão: se n for composto, então existem x e y naturais tais que n = x y. O Algoritmo e Fermat é utilizao para encontrar ois fatores a e b e um número natural n ímpar composto. Esse algoritmo será eficiente quano n tiver um fator primo que não seja muito menor que n. Aotemos x, x real positivo, como seno a parte inteira e x. As etapas o algoritmo são: (i) Comece com x = n. Se n = x, então x é fator e n e poemos parar. (ii) Caso contrário, aumente x e uma uniae e calcule y = x n. (iii) Repita a Etapa até encontrar um valor inteiro para y, ou até que x seja igual a n + 1. No primeiro caso, n tem fatores x y e x + y, no seguno, n é primo. Se n = ab é ímpar composto, pelo Teorema e Fermat, existem números naturais. x = b + a e y = b a tais que n = x y. Encontrano esses valores temos: n = x y = (x + y)(x y), Faculae e Matemática
8 18 FAMAT em Revista ou seja, a = x + y e b = x y são fatores e n. Se n é primo, então só poemos ter a = 1 e b = n. Com isto, x = n + 1 algoritmo na Etapa (iii). e isto justifica a paraa o Voltemos ao caso em que n = ab é composto. Se a = b, o algoritmo obtém a resposta esejaa na Etapa (i) pois x = n = aa = a = a e fatoramos n. Se a b, poemos supor que 1 < a < b < n. Veremos que, neste caso, o algoritmo vai parar se forem satisfeitas as esigualaes: Provano a esigualae a ireita: n a + b < n + 1. (4) 1 < b 1 (a 1) < b(a 1) a 1 + b b < ab b a + b (b + 1) < n + 1 (b + 1) a + b < n + 1 a + b Consierano agora a esigualae a esquera: Sabemos que n n. Logo, < n + 1. (b + a) 4 (b a) 4 n = ab = n (b + a) 4 (b + a) 4 n = n a + b (b a) 4 n a + b. (b + a) 4 n 0 No algoritmo, a variável x é iniciaa com o valor n e vai seno aumentaa e uma uniae até encontrar um inteiro y = x n. Assim, (4) nos garante que, se n for composto, chegaremos a a + b (a antes e chegar a n + 1. Quano x = a + b ) + b, então y = ab = b a e o algoritmo pára, e obtemos os fatores a = x + y e b = x y e n. Exemplo Tomemos n = Aplicano o Algoritmo e Fermat temos: Comecemos com x = n = = 530. Mas x = (530) = < Logo, evemos somar em x uma uniae, até encontrarmos um valor para y = x n que seja inteiro, ou até que x seja igual a n + 1. Para isso, vamos construir uma tabela: x y = x n , , , Universiae Feeral e Uberlânia
9 Criptografia, assinaturas igitais e senhas segmentaas 19 Ao esenvolver a quarta linha obtivemos um y inteiro. Portanto, x = 534 e y = 59. Logo, os fatores e n são: a = x + y = 593 e b = x y = 475. Observação. Não basta escolher primos granes para garantir que n seja ifícil e fatorar, pois se escolhermos primos granes e muito próximos um o outro, então n é facilmente fatorao pelo Algorimo e Fermat. De fato, seja n = ab. Se a b, temos y = b a y 0 e x = b + a x a Como n = x y n x n x, ou seja, são necessários poucas etapas para que o Algoritmo e Fermat forneça os fatores e n.. Congruências Aritmética Moular A seguir, elineamos alguns conceitos e aritmética moular, a base para o esenvolvimento a criptografia moerna. Começamos com a noção e relação e equivalência. Uma relação binária sobre um conjunto X não vazio é chamaa relação e equivalência sobre X, quano satisfaz as três seguintes proprieaes: (1) x x; (reflexiva) () Se x y, então y x; (simétrica) (3) Se x y e y z, então x z. (transitiva) Uma relação binária permite compararmos ois elementos e um conjunto seguno uma aa regra. As relações e equivalência são usaas para classificar os elementos e um conjunto em subconjuntos com proprieaes semelhantes enominaos classes e equivalência. A classe e equivalência e um elemento x X é enotaa por x = {y X : y x}. Temos aina que qualquer elemento e uma classe e equivalência é um representante e toa a classe. Destacamos aina ois resultaos muito importantes relacionaos ao conjunto X com a relação e equivalência : (1) X é a união e toas as classes e equivalência. () A intersecção e uas classes e equivalência istintas é vazia. Uma relação e equivalência no conjunto os números inteiros poe ser construía o seguinte moo: ois inteiros a e b, cuja iferença é um múltiplo e um n N, são itos congruentes móulo n se a b é múltiplo e n e são enotaos por a b(mo n). Mostremos que a congruência móulo n é uma relação e equivalência: Sejam a, b, c Z, então: (i) a a(mo n). De fato, a a = 0n. (ii) a b(mo n) = b a(mo n). De fato, a b = kn e b a = (b a) = kn = b a(mo n); k Z. (iii) a b(mo n), b c(mo n) = a c(mo n). Faculae e Matemática
10 0 FAMAT em Revista De fato, a b = k 1 n e b c = k n. Como (a b) + (b c) = a c, temos ou seja, a c(mo n); k 1, k Z. (k 1 n) + (k n) = a c a c = (k 1 + k )n, O conjunto e toas as classes e equivalência a relação e congruência móulo n em Z é enotao por Z n e enominao conjunto os inteiros móulo n. Dessa forma, a classe e equivalência e a é aa por a = {a+kn : k Z}. Se a Z, então poemos ivii-lo por n, obteno q e r inteiros, tais que a = nq + r e 0 r < n. Daí, a r = nq, que é múltiplo e n e, então, a r(mo n). Logo, qualquer inteiro é congruente móulo n a um inteiro entre 0 e n 1. Assim, os elementos o conjunto quociente e Z na relação e congruência móulo n são: 0, 1,..., n 1. Esse conjunto é assim enotao: Z n = {0, 1,..., n 1}. Poemos utilizar congruência para calcular o resto a ivisão e uma potência por um número qualquer. Vejamos um exemplo: calcular o resto a ivisão e por 7. Para efetuar esse calculo, consieremos o Pequeno Teorema e Fermat. Teorema (Pequeno Teorema e Fermat) Se p > 1 é um número primo que não ivie o inteiro a, então: a p 1 1 (mo p). Assim, pelo resultao acima, Como 135 = , temos: (mo 7). Logo, o resto a ivisão e por 7 é (10 6 ) (mo 7). Nem sempre é tão simples fazer esses cálculos, já que é raro encontramos uma potência que seja congruente a 1, no móulo n. Para tanto, lançamos mão e um métoo para o cálculo o resto a ivisão e uma potência por um número. Esse métoo é conhecio como Métoo os Quaraos Repetios e será apresentao aiante. Equações Diofantinas Chamamos e equação iofantina a uma equação polinomial (com qualquer número e incógnitas), com coeficientes inteiros. Em uma equação iofantina, interessa apenas soluções inteiras. Esses tipos e equações foram aboraos pelo matemático grego Diofanto em seu tratao Aritmética, escrito por volta e 50.C. Daí o fato as equações serem chamaas e iofantinas. ( a Proposição. Se mc(a, b) =, então mc, b ) = 1. Pelo Teorema e Euclies Estenio, mc(ta, tb) é o menor valor positivo e mtb+ntb (m e n inteiros), que é igual a t vezes o menor valor positivo e ma + nb = t mc(a, b). Como a e b são ivisíveis por c, temos que c a e c b são inteiros. Basta, então substituir a por c a e b por c, tomano t = c. b Universiae Feeral e Uberlânia
11 Criptografia, assinaturas igitais e senhas segmentaas 1 No que acabamos e escrever c é um ivisor comum e a e b. Se tomarmos c como seno o máximo ivisor comum, teremos o resultao esejao. Proposição. Se a, b, c, m e n são inteiros c a e c b, então c (ma + mb). Se c a, então Se c b, então Somano as equações acima: a = K 1 c am = mk 1 c. b = K c bn = nk c. am + bn = mk 1 c + nk c am + bn = c (mk 1 + nk ). Logo, c (am + bn). Proposição. Se a bc e mc(a, b) = 1, então a c. Como mc(a, b) = 1, pelo Teorema e Euclies Estenio, existem n e m tais que na + mb = 1 n(ac) + m(bc) = c. Como a ac e, pela hipótese, a bc, então a c. Teorema. (Solução geral e equação iofantina linear com uas incógnitas) Sejam a e b inteiros positivos e = mc(a, b). Se c, então a equação iofantina ax + by = c não possui nenhuma solução inteira. Se c ela possui infinitas soluções e se x = x 0 e y = y 0 é uma solução particular, então toas as soluções são aas por: ( ) b ( a x = x 0 + k e y = y 0 k ) com k Z. Se c, então a equação ax + by = c, não possui solução pois, como a e b, everia iviir c, o qual é uma combinação linear e a e b. Suponha que c. Pelo Teorema e Euclies Estenio, existem inteiros n 0 e m 0, tais que: an 0 + bm 0 =. Como c, existe um inteiro k tal que c = k. Se multiplicarmos a equação acima por k, teremos: a(n 0 k) + b(m 0 k) = k = c, então é uma solução e x 0 = (n 0 k) e y 0 = (m 0 k) ax + by = c. Faculae e Matemática
12 FAMAT em Revista A verificação e x e e y é trivial. Se são soluções, temos ax + by = a ( x 0 + x = x 0 + ( ) b ( a k e y = y 0 k ) ( ) ) b ( ( a ) k + b y 0 k = ax 0 + ) ab k + by 0 ab k = ax 0 + by 0 = c. O que acabamos e encontrar é apenas uma solução particular (x 0, y 0 ) e, a partir ela, poemos gerar infinitas soluções. Vamos mostrar agora que toa solução a equação ax + by = c é a forma acima. Suponhamos que (x, y) seja uma solução, ou seja, ax+by = c. Como ax 0 +by 0 = c, então se subtrairmos as uas equações, obtemos: ax + by ax 0 by 0 = a(x x 0 ) + b(y y 0 ) = 0, o que implica a(x x 0 ) = b(y 0 y). ( a Pela hipótese = mc(a, b), logo, mc, b ) = 1. Portanto, iviino os ois menbros a última igualae por, temos: Logo, a (x x 0) = b (y 0 y). ( ) b (x x 0 ) e, portanto, existe um inteiro k satisfazeno x x 0 = k ( ) b, ou seja: x = x 0 + ( ) b k Substituino: ( a x 0 + ( ) ) b k x 0 = b (y 0 y) a ( a k = (y 0 y) y = y 0 k. ) Sistema e Equações Diofantinas Lineares Proposição. Se a, b, c e m são inteiros e ac bc (mo m), então a b (mo m) seno = mc (c, m). De ( ac bc(mo m) temos ac bc = c (a c) = km. Se iviirmos os ois membros por, teremos c ( m ) (a c) = k. Logo, ) m (a ) o que implica ( a b mo m ). Proposição. Se a e b são inteiros, então a b(mo m) se, e somente se, existir um inteiro k tal que a = b + km. Universiae Feeral e Uberlânia
13 Criptografia, assinaturas igitais e senhas segmentaas 3 ( ) Se a b (mo m), então m (a b) o que implica na existência e um inteiro k tal que a b = km, isto é, a = b + km. ( ) Se k satisfaz a = b + km, temos ou seja, que m (a b) isto é, km = a b, a b(mo m). ( Proposição. Se a, b, c e m são inteiros e ac bc (mo m), então a b mo m ) seno = mc (c, m) De ( ac bc (mo m) tiramos que ac bc = c(a b) = km. Se iviirmos os ois membros por, temos c ( m ) (a b) = k. Logo ) ( m ) ( c (a b) ) ( m e como ), c = 1, temos ( m ) (a b) o que implica ( a b mo m ). Proposição. Se a b (mo m 1 ), a b (mo m ),..., a b (mo m r ) seno a, b, m 1, m,..., m r são inteiros com m i positivos, i = 1,, 3,..., r, então a b(mo [m 1, m, m 3,..., m r ]), seno [m 1, m, m 3,..., m r ] o mínimo múltiplo comum e m 1, m, m 3,..., m r. Seja p n o maior primo que aparece nas fatorações e m 1, m, m 3,..., m r. Caa m i, i = 1,, 3,..., r poe, então, ser expresso como m i = p α 1i 1 p α i 1... p α ni n. (alguns α ji poem ser nulos). Como m i (a b), i = 1,, 3,..., r, temos p α ji n (a b), i = 1,, 3,..., r e j = 1,, 3,..., r. Logo, se tomarmos α j = max 1 i r {α ji } teremos p α 1 1 pα 1 pαn n (a b). Mas, o que implica p α 1 1 pα 1 pαn n = [m 1, m, m 3,..., m r ], a b(mo [m 1, m, m 3,..., m r ]). Faculae e Matemática
14 4 FAMAT em Revista Proposição. Sejam a, b e m inteiros tais que m > 0 e mc (a, m) =. No caso em que b a congruência ax b (mo m) não possui nenhuma solução e quano b, possui exatamente soluções incogruentes móulo m. Sabemos que o inteiro x é solução e ax b (mo m) se, e somente se, existe um inteiro y tal que ax = b + my, ou, o que é equivalente, ax my = b. Sabemos também que esta equação não possui nenhuma solução caso b, e que se b ela possui infinitas soluções aas por ( m ) ( a x = x 0 k e y = y 0 k, ) seno que (x 0, y 0 ) é uma solução particular( e ax my = b. Logo, a congruência ax b (mo m) m ) possui infinitas soluções aas por x = x 0 k. Como estamos interessaos em saber o número e ( m ) ( m ) soluções incongruentes, vamos tentar escobrir sob que conições x 1 = x 0 k 1 e x = x 0 são congruentes móulo m. Se x 1 e x são congruentes, então ( m ) ( m ) x 0 k 1 x 0 k (mo m). Isto implica ( m ) ( m ) k 1 k (mo m), e como m m, o que nos permite o cancelamento e m, temos k 1 k (mo ). Observemos que m foi substituío por = m m. Isto nos mostra que soluções incongruentes serão obtias ao tomarmos ( m ) x = x 0 k, k one k percorre um sistema completo e resíuos móulo, o que conclui a emonstração. Teorema. (Resto Chinês) Sejam m 1, m, m 3,..., m r números inteiros maiores que zero e tais que mc (m i, m j ) = 1, sempre que i j. Façamos m = m 1 m m 3...m r e sejam b 1, b, b 3,..., b r, respectivamente, soluções as congruências lineares Então o sistema m m j y 1(mo m j ), seno j = 1,, 3,..., r. x a 1 (mo m 1 ) x a (mo m ) x a 3 (mo m 3 ). x a r (mo m r ) possui solução e a solução é única móulo m, seno m = m 1 m m 3...m r. Universiae Feeral e Uberlânia
15 Criptografia, assinaturas igitais e senhas segmentaas 5 Do fato, e mc(1, m i ) = 1, temos que x a i (mo m i ) possui uma única solução que enotaremos por b i. Se efinirmos y i = m seno m = m 1 m m 3...m r, teremos mc (y i, m i ) = 1, uma vez que m i mc (m i, m j ) = 1 para i j. Assim, temos a garantia e que caa uma as conguências y i x 1(mo m i ) possui uma única solução que enotaremos por y i. Logo, Afirmamos que o número x ao por y i y i 1 (mo m i ), i = 1,, 3,..., r. x = b 1 y 1 y 1 + b y y + b 3 y 3 y b r y r y r é uma solução para o sistema e congruências. De fato: x = a i b 1 y 1 y 1 + a i b y y + + a i b r y r y r a i b i y i y i (mo m i ) a i b i c i (mo m i ) uma vez que y j é ivisível por m i, para i j, y i y i 1(mo m i ), e b i é solução e x a i (mo m i ). Quanto à uniciae, temos que esta solução eve ser única, móulo m. Se x é uma outra solução para o nosso sistema, então x a i x(mo m i ) e, seno mc (m i, m j ) = 1, obtemos x x(mo m i ). Logo, m i (x x), i = 1,, 3,..., r. Mas, como mc (m i, m j ) = 1 para i j temos que [m 1, m, m 3,..., m r ] = m 1 m m 3...m r. Portanto, m 1 m m 3...m r (x x), ou seja x x(mo m), o que conclui a emonstração. Algoritmo o Teorema o Resto Chinês. Etapa 1 : Faça m = m 1 m m 3...m r e passe para a etapa seguinte. Etapa : Faça y 1 = m m 1, y = m m, y 3 = m m 3,, y r = m m r e passe para a Etapa 3. Etapa 3 : Para i = 1,, 3,..., r resolva as equações: e chame e y i = x, seno 0 x < m i. Etapa 4 : Faça y i x = 1 (mo m i ) x c 1 y 1 y 1 + c y y + c 3 y 3 y c r y r y r (mo m 1 m m 3...m r )..3 Algoritmos para o Cálculo e a e (mo n) Métoo os Quaraos Repetios Como ito anteriormente, o objetivo esse métoo é calcular a congruência e b r móulo n, seno b, r e n números naturais granes. Para fazer esse cálculo, é necessário convertermos r em número binário. Para tanto, suponhamos seno a j = 0 ou 1. r = k a j j, j=0 Faculae e Matemática
16 6 FAMAT em Revista Algoritmo: Sejam c, e b j ; j = 0,..., k; números naturais (auxiliares). Passo 1) Se a 0 = 1, então faça c = b. Senão, faça c = 1. Passo ) Seja b 0 = b. Passo 3) Para caa j = 1,..., k faça: Calcule b j b j 1 (mo n). Se a j = 1, calcule cb j (mo n) e faça c =. Senão eixe c inalterao. Passo 4) O número c é côngruo a b r móulo n, ou seja, c b r (mo n). P i j=0 Percebemos que na etapa i o Passo 3, temos c b a j j 0 (mo n). Assim, ao término o algoritmo, temos c b r (mo n). Exemplo. Encontremos a tal que a b r (mo n), seno b = 7, r = 106 e n = 451. Solução. Passano r = 106 para a base binária, temos: 106 = = ( ). Logo, k = 6, e a 0 = 0, a 1 = 1, a = 0, a 3 = 1, a 4 = 0, a 5 = 1 e a 6 = 1. Seguino o algoritmo: Passo 1) Como a 0 1, então c = 1. Passo ) b 0 = 7. Passo 3) Para j = 1 b 1 7 (mo 451) b 1 = 115 a 0 1, então 1.115(mo 451) = 115 c = 115 Para j = b 115 (mo 451) b = 146 a = 0 c = 115 Para j = 3 b (mo 451) b 3 = 119 a 3 = 1, então (mo 451) = 0 c = 0 Para j = 4 b (mo 451) b 4 = 180 a 4 = 0 c = 0 Para j = 5 b (mo 451) b 5 = 379 a 0 = (mo 451) = 364 c = 364 Para j = 6 b (mo 451) b 6 = 3 a 6 = (mo 451) = 443 c = 443 Passo 4) Logo, a b r (mo n) (mo 451). Algoritmo a Exponenciação Outro algoritmo com a mesma finaliae o Algoritmo os Quaraos Repetios é o seguinte: Entraa: inteiros a, e e n, seno a, n > 0 e e 0. Saía: P tal que a e P (mo n), seno P na forma reuzia (0 P < n). Etapa 1: Comece com A = a, P = 1 e E = e; Etapa : Se E = 0 então a e P (mo n). Caso contrário, siga para a Etapa 3; Universiae Feeral e Uberlânia
17 Criptografia, assinaturas igitais e senhas segmentaas 7 Etapa 3: Se E for ímpar, então atribua a P o valor o resto a ivisão e AP por n e atribua a E o (E 1) valor e e vá para a Etapa 5. Caso contrário, vá para a Etapa 4; Etapa 4: Se E for par, então, atribua a E o valor E e siga para a Etapa 5; Etapa 5: Substitua o valor atual e A pelo resto a ivisão e A por n e volte para a Etapa. Final: a forma reuzia e a e (mo n). Exemplo. Seja a = 151, e = 17 e n = 44. Etapa 1: A = 151, P = 1 e E = 17. Etapa : E 0. Etapa 3: E é ímpar. Façamos o resto a ivisão e AP por n. Temos 151 = (44.3) + 49 P = 49 e Etapa 5: (151) = ( ) + 97 A = 97. E = 17 1 = 8. Etapa : E 0. Etapa 3: E é par. Passamos para Etapa 4. Etapa 4: E = 8 = 4. Etapa 5: (97) = (44.) Logo, A = 81. Etapa : E 0. Etapa 3: E é par. Passamos para Etapa 4. Etapa 4: E = 4 =. Etapa 5: (81) = (44.15) = 01. Logo, A = 01. Etapa : E 0. Etapa 3: E é par. Passamos para Etapa 4. Etapa 4: E = = 1. Etapa 5: (01) = (44.95) = 11. Logo, A = 11. Etapa :E 0. Etapa 3: E é impar. Façamos o resto a ivisão e AP por n. Temos (11.49) = 3019 = (44.71) + 5 P = 5 e Etapa 5: (11) = (44.4) + 5 A = 5. E = 1 1 = 0. Etapa : E = 0 = mo(44). Faculae e Matemática
18 8 FAMAT em Revista 3 Criptografia RSA 3.1 Pré-Coificação Para usarmos o métoo RSA, [1] e [4], evemos converter uma mensagem em uma seqüência e números. Chamaremos essa etapa e pré-ciframento. Para efeito e exemplificação, tomemos a seguinte tabela e conversão no pré-ciframento: a b c e f g h i s t u v w x y z _ j k l m n o p q r Tabela O espaço entre palavras será substituío pelo n o. 36. Por exemplo, a frase Famat 007 1, é convertia no número A vantagem e se utilizar ígitos para representar uma letra resie no fato e que tal proceimento evita a ocorrência e ambigüiaes. Por exemplo, se a fosse convertio em 1 e b em, teríamos que ab seria 1, mas l também seria 1. Logo, não poeríamos concluir se 1 seria ab ou l. Precisamos eterminar primos istintos, que enotaremos por p e q, que são enominaos parâmetros RSA. Seja n = pq, que é chamao e móulo RSA. A última etapa no pré-ciframento consiste em separar o número acima em blocos cujos valores sejam menores que n. A mensagem cuja conversão foi feita acima poe ser separaa nos seguintes blocos: A maneira e escolher os blocos não é única e não precisa ser homogênea (toos os blocos com o mesmo número e ígitos), mas evemos tomar alguns cuiaos como, por exemplo, não começar um bloco com zero, pois isto traria problemas na hora e montar a seqüência recebia (o zero no início o bloco poe não aparecer!). 3. Ciframento e Deciframento Passemos ao processo e ciframento. Da subseção acima, temos n = pq com p e q primos. Tomemos Φ (n) = (p 1) (q 1). Seja e < Φ (n) inteiro positivo inversível móulo Φ(n), ou seja, mc (e, Φ(n)) = 1. Esse número e é chamao e expoente e ciframento. O par (n, e) é enominao chave pública e ciframento o sistema RSA. Agora, cifremos caa bloco obtio no pré-ciframento (subseção anterior). Após o ciframento, os blocos não poerão ser reunios e moo que não possamos istinguí-los, pois isto tornaria impossível o eciframento a mensagem. 1 Faremos a conversão sem consierar acentos e letras maiúsculas. Criptografia RSA Universiae Feeral e Uberlânia
19 Criptografia, assinaturas igitais e senhas segmentaas 9 O ciframento e um bloco b será enotao por C(b). Temos que C(b) é o resto a ivisão e b e por n, isto é, C(b) b e (mo n). Por exemplo, se p = 9 e q = 67, então n = Logo, Φ(n) = Tomemos e = 701 (observemos que mc (701, 1848) = 1). Assim, o último bloco, 44, a mensagem anterior é cifrao como o resto a ivisão e por Converteno 701 em binário e utilizano o métoo os quaraos repetios, temos (mo 1943). Cifrano toa a mensagem, obtemos a seguinte seqüência e blocos: Para ecifrar uma mensagem cifraa, precisamos e n e o inverso e e móulo Φ(n), que chamaremos e, ou seja e 1 (mo Φ (n)). O par (n, ) é enominao chave privaa e eciframento o sistema RSA. Seja a = C (b) um bloco a mensagem cifraa, então D(a) será o resultao o eciframento. Temos que D(a) é o resto a ivisão e a por n, isto é, D(a) a (mo n). Esperamos que, ecifrano os blocos a mensagem cifraa, possamos encontrar a mensagem original, ou seja, D (C(b)) = b. O estinatário a mensagem não precisa, necessariamente, conhecer p e q para ecifrá-la; basta conhecer n e. É claro que para calcular são necessários p e q, no entanto, o estinatário legítimo a mensagem não precisa conhecê-los. No exemplo que estamos acompanhano, temos n = 1943 e e = 701. Usano o Algoritmo Eucliiano Estenio, temos = 9. Assim, para ecifrar o bloco 1317 recebio, evemos calcular o resto a ivisão e por 1943 (utilizano, por exemplo, o Métoo os Quaraos Repetios), ou seja, 44: Logo, a seqüência ecifraa será (mo 1943) , que correspone, via tabela e conversão, à frase Famat 007. Observação. Poe ocorrer que no cálculo e encontremos um valor negativo. No entanto, é sempre possível tomar um valor positivo e utilizano o teorema a solução geral e uma equação iofantina. Vejamos um exemplo com p = 31 e q = 47. No ciframento: Φ (n) = (p 1) (q 1) = = 1380 n = pq = = 1457 Se tomarmos e = 1001 (pois temos mc(1001, 1380) = 1) e o primeiro bloco a mensagem anterior, cujo o número associao é 15, então o eciframento esta mensagem será o resto a ivisão e por Converteno 1001 em um binário e utilizano o Métoo os Quaraos Repetios, temos: C (b) (mo 1457) (mo 1457) Faculae e Matemática Criptografia RSA
20 30 FAMAT em Revista No eciframento: O par (n, ) é a chave privaa a ecoificação o sistema RSA. Seja a = C (a) a mensagem coificaa, então D(a) será o resultao a ecoificação. Mas temos que D (a) é o resto a ivisão e a por n, ou seja: D (a) a (mo n). Calculemos o valor e a partir o Algoritmo Eucliiano Estenio, pois: 1 = Φ (n) k e. Usano uma tabela: Temos i Restos Quocientes x i y i = y 9 = 619. Mas não nos interessa trabalhar com valores e negativos, para isso temos o algoritmo erivao o teorema a solução geral e uma equação iofantina que encontra um valor positivo para. Algoritmo para reverter valores e negativos Etapa 1) Calcular o valor e normalmente. Etapa ) Se < 0, então faça = + Φ(n)t, para t inteiro, e tal moo que > 0. Etapa 3) Faça =. Logo, para o nosso exemplo anterior: = t, para t = 1 = = 761 = = 761 Deste moo, após encontrar o novo valor e (positivo), então continua-se o eciframento usano o Algoritmo os Quaraos Repetios. Como D (C (b)) = b e, para ecifrar não é necessario conhecer os valores e p e q, então basta conhecer n e. Assim, se n = 1457 e e = 1001, basta resolver a equação: D (a) (mo 1457) no qual evemos obter (mo 1457). No qual era o resultao esperao neste eciframento, que é a mensagem inicial. Criptografia RSA Universiae Feeral e Uberlânia
21 Criptografia, assinaturas igitais e senhas segmentaas Demonstração a Funcionaliae o Sistema e Criptografia RSA Precisamos verificar que se C(b) é um inteiro e 1 b < n, então D (C(b)) = b. Na verae, basta que D (C(b)) b(mo n), pois tanto D (C(b)) quanto b estão no intervalo e 1 a n 1. Logo, b e D (C ()) só serão congruentes móulo n se forem iguais. Por isso, b eve ser menor que n e, mesmo epois e cifraos, os blocos evem se manter separaos. Por efinição e D e C, temos: D (C(b)) (b e ) b e (mo n). Como n = pq, vamos calcular b e (mo p) e b e (mo q). O cálculo para os ois móulos é análogo; logo, façamos apenas um eles. Vejamos o caso e b e (mo p). Como é o inverso e e (mo Φ (n)), temos Daí, e = 1 + kφ(n) = 1 + k(p 1)(q 1). b e b(b p 1 ) k(q 1) (mo p). Usemos o Pequeno Teorema e Fermat, mas para isto, temos que supor que p b. Digamos que isto acontece, então b p 1 1(mo p), ou seja, b e b(mo p). Analisano o caso em que p b, temos que b 0(mo p). Logo, b e b(mo p) para qualquer valor e b. Como b e b(mo p), analogamente, poemos mostrar que b e b(mo q). Daí, temos que b e b é ivisível por p e q. Mas, como p e q são primos istintos, isto é, o mc(p, q) = 1, temos que pq ( b e b ). Portanto, como n = pq, concluímos que b e b(mo n) para qualquer inteiro b. Conclusão: D (C (b)) = b, como queríamos. 3.4 A Segurança o Sistema e Criptografia RSA O métoo RSA é e chave pública, seno p e q parâmetros o sistema e n = pq. A chave e ciframento, o par (n, e), é a chave pública o sistema. Assim seno, toos os usuários terão acesso a ela. Por isso, o RSA só será seguro se for ifícil e encontrar a partir e n e e. Para encontrar, utilizamos Φ(n) e e, mas para obtermos Φ(n), evemos ter p e q, que é a fatoração e n. Logo, para quebrar a cifra, evemos conseguir fatorar n, que é um problema extremamente ifícil se n for grane. Uma observação interessante é que, se acaso conhecermos Φ (n), saberemos quem são p e q. De fato: Mas: Φ(n) = (p 1)(q 1) = pq (p + q) + 1 = n (p + q) + 1 p + q = n Φ(n) + 1. (p + q) 4n = (p + q + pq) 4pq = (p q) p q = (p + q) 4n = (n Φ(n) + 1) 4n Teno p + q e p q, obtemos p e q facilmente, teno assim fatorao n. Finalmente, a possibiliae e achar b, a partir e C (b) b e (mo n) sem tentar achar, é praticamente impossível se n é grane. Na verae, acreita-se que quebrar o RSA e fatorar n são problemas equivalentes. No entanto, evemos tomar alguns cuiaos, pois se p e q forem pequenos, se torna fácil encontrá-los. Ou se, mesmos granes, p q for pequeno se torna fácil achá-los a partir e n, utilizano o Algoritmo e Fermat. Faculae e Matemática Criptografia RSA
22 3 FAMAT em Revista 4 Assinaturas Digitais Uma as aplicações a criptografia são as assinaturas igitais, que possuem um importante papel nas transações bancárias, obteno assim uma maior segurança, tanto para o cliente, quanto para o banco. Suponhamos que uma empresa realiza transações bancárias por computaor. É óbvio que tanto a empresa quanto o banco queiram que a mensagem seja cifraa. Mas, como o RSA é um sistema e criptografia e chave pública, qualquer pessoa poeria enviar uma mensagem para fazer transações bancárias utilizano esse sistema. Por isso, é necessário que a mensagem esteja assinaa eletronicamente. Vejamos como manar uma assinatura pelo RSA. Chamemos e C e e D e as funções e ciframento e eciframento a empresa e C b e D b as mesmas funções, só que o banco. Seno a um bloco e mensagem que a empresa vai enviar ao banco, o ciframento esse bloco seria C b (a). Para que a mensagem vá assinaa, ela eve ser C b (D e (a)). Usamos primeiro a função eciframento a empresa ao bloco a e, epois, cifremos o bloco, usano a função ciframento o banco. O banco, ao receber a mensagem C b (D e (a)), aplica a sua função e eciframento, obteno D e (a), e, na seqüência, aplica a função ciframento a empresa, que é pública, para obter o bloco original a. Somente a empresa conhece a função D e. Portanto, se a mensagem fizer sentio, tem que ter tio origem na empresa, uma vez que a probabiliae e uma pessoa, sem conhecer D e, manar uma mensagem que faça sentio, após ser ecifraa pelo banco, é praticamente nula. Assim, o banco poe estar seguro e que a mensagem é veraeira. 5 Senhas Segmentaas Suponhamos que para abrir o cofre e um eterminao banco é necessário conhecer a senha que é um número s. Queremos partir a senha s entre n funcionários o banco. A caa funcionário o banco vai ser ao um elemento, alguns ígitos a senha s, que forma um conjunto S e n pares e inteiros positivos, e moo que, para um inteiro positivo k n, previamente escolhio temos: (i) qualquer subconjunto e S com k elementos permite eterminar s. (ii) é extremamente ifícil eterminar s conheceno menos e k elementos e S. Para construirmos o conjunto S, vamos ter utilizar o Teorema o Resto Chinês. Comecemos escolheno um conjunto L e n inteiros positivos, ois a ois primos entre si. Determinemos N, o prouto os k menores números e L e M o prouto os k 1 maiores números e L. Definimos que este conjunto tem limiar k quano N < s < M. Observemos que esta conição implica que o prouto e k ou mais elementos e é sempre maior que N e o prouto e menos e k elementos é sempre menor que M. O conjunto S será formao pelos pares a forma (m, s m ) seno m L e s m a forma reuzia e s (mo m). O fato e termos um conjunto com limiar k > 1 implica que s > m, para qualquer m L. Suponhamos que mais e k funcionários se encontram no banco. Isto é igual a izer que são conhecios t entre os pares e S, one t k. Sejam esses pares (m 1, s m1 ), (m, s m ), (m 3, s m3 ),..., (m t, s mt ). Vamos resolver o sistema e congruências: x s m1 (mo m 1 ) x s m (mo m ) x s m3 (mo m 3 ). x s mr (mo m r ) Assinaturas Digitais Universiae Feeral e Uberlânia
23 Criptografia, assinaturas igitais e senhas segmentaas 33 obteno x 0 como solução. De acoro com o Teorema o Resto Chinês, x 0 = s(mo m 1 m... m t ). Sabe-se que, como t k, m 1 m... m t N > s. Então, o sistema acima tem única solução menor que m 1 m... m t. Como s também é solução o sistema e s < m 1 m... m t, temos s = x 0. Mas não é impossível resolver um sistema para o caso em que t < k. O problema é que o prouto e menos e k móulos e L é sempre menor que s. Assim, a solução o sistema é congruente a s, mas não poe ser igual a s. Mas será possível encontrar s fazeno uma busca. De fato, sabemos que M < s < N e que s satisfaz o sistema anterior, com t < k. Se acharmos uma as soluções x 0 o sistema, como x 0 < M < s, não encontramos s. Porém, o sistema será satisfeito por s, logo: s = x 0 + y (m 1 m... m t ), seno y um inteiro positivo. Como: N > s > M > x 0, temos M x 0 m 1 m... m t s x 0 m 1 m... m t N x 0 m 1 m... m t. Isto equivale a izer que precisamos fazer uma busca para acharmos o valor correto e y entre, pelo menos, [ ] N M = m 1 m... m t inteiros. Escolheno os móulos e moo que seja muito grane, fica praticamente impossível encontrar s por meio e uma busca. Porém, é sempre possível escolher um conjunto L satisfazeno a toas estas conições. Na verae os aos iniciais o problema são o número total e funcionários o banco e o número mínimo e funcionários que têm que estar presentes para que o cofre possa ser aberto, isto etermina, respectivamente, a quantiae e elementos o conjnto L e o limiar k e L. Com estes aos, escolhemos um conjunto e L e limiar K. Com isto poemos calcular M e N como acima, escolheno s e maneira aleatória no entervalo entre M e N. Deste moo, teremos toos os aos necessários para calcular S, que nos informa as senhas a serem istribuías. A segurança o sistema se baseia no valor e k. Quanto mais alto o valor e k, melhor. Significa que a senha será compartilhaa por uma quantiae maior e funcionários o banco, o que torna mais seguro a segurança o sistema, pois teremos mais funcionários e prova para abrir o cofre o banco. Vamos ver um exemplo isso: suponha que no banco existam 7 funcionários e que para se ter acesso ao cofre seja necessário, no mínimo, esses funcionários. Logo, o conjunto L eve ter 7 elementos e o limiar eve ser. Fazeno uma escolha, usano apenas primos pequenos, eteminaremos uma possível escolha para L: L = {11, 13, 17, 19, 3, 9, 31}. O prouto os ois menores inteiros no conjunto é N = = 143 e M é o prouto os k 1 maiores elementos e L. Como k =, temos que M é igual ao maior elemento e L, ou seja, M = 31. O valor e s poe ser escolhio como seno qualquer inteiro no intervalo que vai e 31 à 143. Digamos que s = 4. Então: S = {(11, 31), (13, 9), (19, 3), (3, 19), (9, 13), (31, 11), (37, 5)}. Faculae e Matemática Senhas Segmentaas
24 34 FAMAT em Revista Imaginemos que os funcionários que estejam no banco, cuja senha seja (9, 13) e (11, 31), queiram abrir o cofre. Para isto é necessário resolver o sistema: { x 13(mo 9) x 31(mo 11). A solução o sistema é x = k, seno k um inteiro positivo. Isto é, x 4 (mo 319). Assim, eterminamos s, que é o valor correto. 6 Discussão e Conclusões Os moernos sistemas e criptografia consistem a principal aplicação e Teoria os Números, mais especificamente, congruências e números primos. O estuo e números primos é quase tão antigo quanto a própria matemática e teve origem com os antigos gregos. Não obstante, seu estuo aina é extremamente ativo nos ias atuais, principalmente com o uso e recursos computacionais, e muita pesquisa tem sio esenvolvia por brilhantes matemáticos. O fato a segurança e too sistema e troca e informações sigilosas estar baseao na ificulae em se fatorar um número composto é, no mínimo, curioso, uma vez que o conceito e fatoração em números primos é algo o conhecimento geral e qualquer estuante e ensino funamental. Mais curioso aina é o fato e, mesmo com too recurso tecnológico e computacional isponível, não existir um algoritmo e fatoração e números compostos granes que seja pelo menos semi-eficiente. A história o ciframento e eciframento a mensagens é, assim como o estuo e números primos, bastante antiga e, sempre houve momentos em que os criaores e crifras estavam à frente os quebraores e cifras e vice-versa. Mesmo em épocas recentes, como na Seguna Guerra Munial, temos exemplos e cifras que foram quebraas, [7]. No entanto, a partir a écaa e 1970, com o surgimento a Criptografia RSA e os iversos sistemas criptográficos ele erivaos ou nele inspiraos, os cifraores estão à frente os quebraores e cifras. Referências Bibliográficas [1] Coutinho, S. C. Números Inteiros e Criptografia RSA. Rio e Janeiro, RJ: IMPA - SBM. Série e Computação e Matemática [] Domingues, H. H. Álgebra Moerna. São Paulo, SP: Atual Eitora [3] Domingues, H. H. Funamentos e Aritmética. São Paulo, SP: Atual Eitora [4] Mollin, R. A. An Introuction to Cryptography. New York: Chapman & Hall [5] Rivest, M,; Shamir, A. & Aleman, L. A metho for obtaining igital signatures an publickey cryptosystems. Comm. ACM, 1 (1978), [6] Santos, J. P. O. Introução à Teoria os Números. Rio e Janeiro, RJ: Publicação o Inst. e Mat. Pura e Aplicaa (IMPA). Coleção Matemática Universitária [7] Singh, S. O Livro os Cóigos. Rio e Janeiro: Eitora Recor Senhas Segmentaas Universiae Feeral e Uberlânia
¹CPTL/UFMS, Três Lagoas, MS,Brasil, oliveiralimarafael@hotmail.com. ²CPTL/UFMS, Três Lagoas, MS, Brasil.
Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 36 INTRODUÇÃO A CRIPTOGRAFIA RSA Rafael Lima Oliveira¹, Prof. Dr. Fernando Pereira de Souza². ¹CPTL/UFMS, Três Lagoas,
Leia maisPor efeito da interação gravitacional, a partícula 2 exerce uma força F sobre a partícula 1 e a partícula 1 exerce uma força F sobre a partícula 2.
Interação Gravitacional Vimos que a mola é esticaa quano um corpo é suspenso na sua extremiae livre. A força que estica a mola é e origem eletromagnética e tem móulo igual ao móulo o peso o corpo. O peso
Leia maisPor que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,...
Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... 0) O que veremos na aula de hoje? Um fato interessante Produtos notáveis Equação do 2º grau Como fazer a questão 5 da 3ª
Leia maisMaterial Teórico - Módulo de Divisibilidade. MDC e MMC - Parte 1. Sexto Ano. Prof. Angelo Papa Neto
Material Teórico - Módulo de Divisibilidade MDC e MMC - Parte 1 Sexto Ano Prof. Angelo Papa Neto 1 Máximo divisor comum Nesta aula, definiremos e estudaremos métodos para calcular o máximo divisor comum
Leia maisa 1 x 1 +... + a n x n = b,
Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição
Leia maisTeoria dos Números. A Teoria dos Números é a área da matemática que lida com os números inteiros, isto é, com o conjunto
Teoria dos Números 1 Noções Básicas A Teoria dos Números é a área da matemática que lida com os números inteiros, isto é, com o conjunto Z = {..., 4, 3, 2, 1, 0, 1, 2, 3, 4...}. Ela permite resolver de
Leia maisMatemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.
Matemática Essencial Equações do Segundo grau Conteúdo Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Introdução
Leia maisÁlgebra A - Aula 11 RSA
Álgebra A - Aula 11 RSA Elaine Pimentel Departamento de Matemática, UFMG, Brazil 2 o Semestre - 2010 Criptografia RSA- pré-codificação Converter a mensagem em uma seqüência de números pré-codificação.
Leia maisResíduos Quadráticos e Fatoração: uma aplicação à criptoanálise do RSA
Resíduos Quadráticos e Fatoração: uma aplicação à criptoanálise do RSA Charles F. de Barros 20 de novembro de 2008 Resumo Faremos uma breve introdução ao conceito de resíduos quadráticos, descrevendo em
Leia maisCapítulo 1. x > y ou x < y ou x = y
Capítulo Funções, Plano Cartesiano e Gráfico de Função Ao iniciar o estudo de qualquer tipo de matemática não podemos provar tudo. Cada vez que introduzimos um novo conceito precisamos defini-lo em termos
Leia maisEDITORIAL MODULO - WLADIMIR
1. Um os granes problemas ambientais ecorrentes o aumento a proução inustrial munial é o aumento a poluição atmosférica. A fumaça, resultante a queima e combustíveis fósseis como carvão ou óleo, carrega
Leia maisAula 1- Distâncias Astronômicas
Aula - Distâncias Astronômicas Área 2, Aula Alexei Machao Müller, Maria e Fátima Oliveira Saraiva & Kepler e Souza Oliveira Filho Ilustração e uma meição e istância a Terra (à ireita) à Lua (à esquera),
Leia maisExercícios Teóricos Resolvidos
Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar
Leia mais2. Representação Numérica
2. Representação Numérica 2.1 Introdução A fim se realizarmos de maneira prática qualquer operação com números, nós precisamos representa-los em uma determinada base numérica. O que isso significa? Vamos
Leia maisE A D - S I S T E M A S L I N E A R E S INTRODUÇÃO
E A D - S I S T E M A S L I N E A R E S INTRODUÇÃO Dizemos que uma equação é linear, ou de primeiro grau, em certa incógnita, se o maior expoente desta variável for igual a um. Ela será quadrática, ou
Leia maisMatemática. Aula: 07 e 08/10. Prof. Pedro Souza. www.conquistadeconcurso.com.br. Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM.
Matemática Aula: 07 e 08/10 Prof. Pero Souza UMA PARCERIA Visite o Portal os Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM.BR Visite a loja virtual www.conquistaeconcurso.com.br MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO
Leia maisAplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números
Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números Nesse artigo vamos discutir algumas abordagens diferentes na Teoria dos Números, no sentido de envolverem também outras grandes áreas, como
Leia maisCálculo Numérico Aula 1: Computação numérica. Tipos de Erros. Aritmética de ponto flutuante
Cálculo Numérico Aula : Computação numérica. Tipos de Erros. Aritmética de ponto flutuante Computação Numérica - O que é Cálculo Numérico? Cálculo numérico é uma metodologia para resolver problemas matemáticos
Leia mais5 Equacionando os problemas
A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar
Leia maisINE5403 - Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação
INE5403 - Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação 2) Fundamentos 2.1) Conjuntos e Sub-conjuntos 2.2) Números Inteiros 2.3) Funções 2.4) Seqüências e Somas 2.5) Crescimento de Funções Divisão
Leia maisNotas de Cálculo Numérico
Notas de Cálculo Numérico Túlio Carvalho 6 de novembro de 2002 2 Cálculo Numérico Capítulo 1 Elementos sobre erros numéricos Neste primeiro capítulo, vamos falar de uma limitação importante do cálculo
Leia maisCAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES
CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES 3.1 - IDENTIFICADORES Os objetos que usamos no nosso algoritmo são uma representação simbólica de um valor de dado. Assim, quando executamos a seguinte instrução:
Leia mais10 DIMENSIONAMENTO DE SECÇÕES RETANGULARES COM ARMADURA DUPLA
10 DIMENSIONAMENTO DE SECÇÕES RETANGULARES COM ARMADURA DUPLA 10.1 INTRODUÇÃO A armaura posicionaa na região comprimia e uma viga poe ser imensionaa a fim e se reuzir a altura e uma viga, caso seja necessário.
Leia maisEQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º GRAU
1 EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º GRAU Equação do 1º grau Chamamos de equação do 1º grau em uma incógnita x, a qualquer expressão matemática que pode ser escrita sob a forma: em que a e b são números reais,
Leia maisDicas para a 6 a Lista de Álgebra 1 (Conteúdo: Homomorfismos de Grupos e Teorema do Isomorfismo para grupos) Professor: Igor Lima.
Dicas para a 6 a Lista de Álgebra 1 (Conteúdo: Homomorfismos de Grupos e Teorema do Isomorfismo para grupos) Professor: Igor Lima. 1 /2013 Para calcular Hom(G 1,G 2 ) ou Aut(G) vocês vão precisar ter em
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Matrizes; Matrizes Especiais; Operações com Matrizes; Operações Elementares
Leia maisO ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2
3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata
Leia maisSOLENÓIDE E INDUTÂNCIA
EETROMAGNETSMO 105 1 SOENÓDE E NDUTÂNCA 1.1 - O SOENÓDE Campos magnéticos prouzios por simples conutores ou por uma única espira são bastante fracos para efeitos práticos. Assim, uma forma e se conseguir
Leia maisQUADRADO MÁGICO - ORDEM 4
CONCEITO Partindo da definição original, os QUADRADOS MÁGICOS devem satisfazer três condições: a) tabela ou matriz quadrada (número de igual ao número de ); b) domínio: com elementos assumindo valores
Leia mais2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea
2 O objetivo geral desse curso de Cálculo será o de estudar dois conceitos básicos: a Derivada e a Integral. No decorrer do curso esses dois conceitos, embora motivados de formas distintas, serão por mais
Leia maisSistemas de Numerações.
Matemática Profº: Carlos Roberto da Silva; Lourival Pereira Martins. Sistema de numeração: Binário, Octal, Decimal, Hexadecimal; Sistema de numeração: Conversões; Sistemas de Numerações. Nosso sistema
Leia maisGAAL - 2013/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar
GAAL - 201/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar SOLUÇÕES Exercício 1: Determinar os três vértices de um triângulo sabendo que os pontos médios de seus lados são M = (5, 0, 2), N = (, 1, ) e P = (4,
Leia maisMATERIAL MATEMÁTICA I
MATERIAL DE MATEMÁTICA I CAPÍTULO I REVISÃO Curso: Administração 1 1. Revisão 1.1 Potência de Epoente Inteiro Seja a um número real e m e n números inteiros positivos. Podemos observar as seguintes propriedades
Leia maisx0 = 1 x n = 3x n 1 x k x k 1 Quantas são as sequências com n letras, cada uma igual a a, b ou c, de modo que não há duas letras a seguidas?
Recorrências Muitas vezes não é possível resolver problemas de contagem diretamente combinando os princípios aditivo e multiplicativo. Para resolver esses problemas recorremos a outros recursos: as recursões
Leia mais8 8 (mod 17) e 3 34 = (3 17 ) 2 9 (mod 17). Daí que 2 67 + 3 34 8 + 9 0 (mod 17), o que significa que 2 67 + 3 34 é múltiplo de 17.
Prova Teoria de Números 23/04/203 Nome: RA: Escolha 5 questões.. Mostre que 2 67 + 3 34 é múltiplo de 7. Solução: Pelo teorema de Fermat 2 6 (mod 7 e 3 7 3 (mod 7. Portanto, 2 67 = 2 64+3 = ( 2 6 4 8 8
Leia maisBases Matemáticas. Aula 2 Métodos de Demonstração. Rodrigo Hausen. v. 2013-7-31 1/15
Bases Matemáticas Aula 2 Métodos de Demonstração Rodrigo Hausen v. 2013-7-31 1/15 Como o Conhecimento Matemático é Organizado Definições Definição: um enunciado que descreve o significado de um termo.
Leia maisAV1 - MA 12-2012. (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, 02 1 1 0, 788 1 0, 980
Questão 1. Uma venda imobiliária envolve o pagamento de 12 prestações mensais iguais a R$ 10.000,00, a primeira no ato da venda, acrescidas de uma parcela final de R$ 100.000,00, 12 meses após a venda.
Leia maisTodos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU
FUNÇÃO IDENTIDADE... FUNÇÃO LINEAR... FUNÇÃO AFIM... GRÁFICO DA FUNÇÃO DO º GRAU... IMAGEM... COEFICIENTES DA FUNÇÃO AFIM... ZERO DA FUNÇÃO AFIM... 8 FUNÇÕES CRESCENTES OU DECRESCENTES... 9 SINAL DE UMA
Leia maisLeis de Newton. 1.1 Sistemas de inércia
Capítulo Leis e Newton. Sistemas e inércia Supomos a existência e sistemas e referência, os sistemas e inércia, nos quais as leis e Newton são válias. Um sistema e inércia é um sistema em relação ao qual
Leia maisPrincípio da Casa dos Pombos I
Programa Olímpico de Treinamento Curso de Combinatória - Nível 2 Prof. Bruno Holanda Aula 7 Princípio da Casa dos Pombos I O princípio da casa dos pombos também é conhecido em alguns países (na Rússia,
Leia maisPolos Olímpicos de Treinamento. Aula 2. Curso de Teoria dos Números - Nível 2. Divisibilidade II. Prof. Samuel Feitosa
Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Teoria dos Números - Nível Prof. Samuel Feitosa Aula Divisibilidade II Definição 1. Dados dois inteiros a e b, com a 0, dizemos que a divide b ou que a é um divisor
Leia mais9. Derivadas de ordem superior
9. Derivadas de ordem superior Se uma função f for derivável, então f é chamada a derivada primeira de f (ou de ordem 1). Se a derivada de f eistir, então ela será chamada derivada segunda de f (ou de
Leia mais8- Controlador PID. PID = Proporcional + Integral + Derivativo
Controlaor PID 154 8- Controlaor PID PID = Proporcional + Integral + Derivativo É interessante assinalar que mais a metae os controlaores inustriais em uso nos ias atuais utiliza estratégias e controle
Leia maisCURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO
AULA QUINZE: Matrizes & Determinantes (Parte II) Olá, amigos! Pedimos desculpas por não ter sido possível apresentarmos esta aula na semana passada. Motivos de força maior nos impediram de fazê-lo, mas
Leia maisUniversidade Estadual de Santa Cruz. Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas. Especialização em Matemática. Disciplina: Estruturas Algébricas
1 Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Especialização em Matemática Disciplina: Estruturas Algébricas Profs.: Elisangela S. Farias e Sérgio Motta Operações
Leia maisSISTEMAS DE NUMERAÇÃO
Atualizado em Prof. Rui Mano E mail: rmano@tpd.puc rio.br SISTEMAS DE NUMERAÇÃO Sistemas de Numer ação Posicionais Desde quando se começou a registrar informações sobre quantidades, foram criados diversos
Leia maisArquitetura de Rede de Computadores
TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador
Leia maisSó Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES
FUNÇÕES O conceito de função é um dos mais importantes em toda a matemática. O conceito básico de função é o seguinte: toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre eles, que faça
Leia maisCONCEITOS MATEMÁTICOS ENVOLVIDOS NO FUNCIONAMENTO DA CRIPTOGRAFIA RSA
CONCEITOS MATEMÁTICOS ENVOLVIDOS NO FUNCIONAMENTO DA CRIPTOGRAFIA RSA Cristiane Moro 1 Raquel Cerbaro 2 Andréia Beatriz Schmid 3 Resumo: A criptografia visa garantir que somente pessoas autorizadas tenham
Leia maisO Problema do Troco Principio da Casa dos Pombos. > Princípios de Contagem e Enumeração Computacional 0/48
Conteúdo 1 Princípios de Contagem e Enumeração Computacional Permutações com Repetições Combinações com Repetições O Problema do Troco Principio da Casa dos Pombos > Princípios de Contagem e Enumeração
Leia maisChapter 2. 2.1 Noções Preliminares
Chapter 2 Seqüências de Números Reais Na Análise os conceitos e resultados mais importantes se referem a limites, direto ou indiretamente. Daí, num primeiro momento, estudaremos os limites de seqüências
Leia maisAnálise de Arredondamento em Ponto Flutuante
Capítulo 2 Análise de Arredondamento em Ponto Flutuante 2.1 Introdução Neste capítulo, chamamos atenção para o fato de que o conjunto dos números representáveis em qualquer máquina é finito, e portanto
Leia mais36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase
36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase Soluções Nível 1 Segunda Fase Parte A CRITÉRIO DE CORREÇÃO: PARTE A Na parte A serão atribuídos 5 pontos para cada resposta correta e a pontuação
Leia maisInformática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior
Informática no Ensino de Matemática Prof. José Carlos de Souza Junior http://www.unifal-mg.edu.br/matematica/?q=disc jc Aula 02 ATIVIDADE 01 Para poupar esforço de digitação, você pode usar o tradicional
Leia maisExercícios 1. Determinar x de modo que a matriz
setor 08 080509 080509-SP Aula 35 MATRIZ INVERSA Uma matriz quadrada A de ordem n diz-se invertível, ou não singular, se, e somente se, existir uma matriz que indicamos por A, tal que: A A = A A = I n
Leia maisSomatórias e produtórias
Capítulo 8 Somatórias e produtórias 8. Introdução Muitas quantidades importantes em matemática são definidas como a soma de uma quantidade variável de parcelas também variáveis, por exemplo a soma + +
Leia mais5 Medição de distâncias e áreas na planta topográfica
António Pestana Elementos e Topografia v1.0 Junho e 006 5 Meição e istâncias e áreas na planta topográfica 5.1 Meição e istâncias na planta topográfica Como as plantas topográficas são projecções horizontais,
Leia maisCircuitos Digitais. Engenharia de Automação e Controle Engenharia Elétrica. São Paulo 2014. Prof. José dos Santos Garcia Neto
Engenharia de Automação e Controle Engenharia Elétrica Circuitos Digitais Prof. José dos Santos Garcia Neto São Paulo 2014 Prof. José dos Santos Garcia Neto 1 Introdução Esta apostila tem como objetivo
Leia maisEquações Diofantinas Lineares
Equações Diofantinas Lineares Equações, com uma ou mais incógnitas, e que se procuram soluções inteiras esignam-se habitualmente por Equações iofantinas. Vamos apenas consierar as equações iofantinas lineares,
Leia maisPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Disciplina de Lógica Computacional Aplicada. Prof. Dr.
Índice 1. SISTEMAS NUMÉRICOS 1.1 Caracterização dos Sistemas Numéricos 1.2 Sistemas Numéricos em uma Base B Qualquer 1.2.1 Sistema de Numeração Decimal 1.2.2. Sistema de Numeração Binário 1.2.3 Sistema
Leia maisA lógica de programação ajuda a facilitar o desenvolvimento dos futuros programas que você desenvolverá.
INTRODUÇÃO A lógica de programação é extremamente necessária para as pessoas que queiram trabalhar na área de programação, seja em qualquer linguagem de programação, como por exemplo: Pascal, Visual Basic,
Leia maisEstruturas Discretas INF 1631
Estruturas Discretas INF 1631 Thibaut Vidal Departamento de Informática, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Rua Marquês de São Vicente, 225 - Gávea, Rio de Janeiro - RJ, 22451-900, Brazil
Leia maisARQUITETURA DE COMPUTADORES. Sistemas de Numeração. 1 Arquitetura de Computadores
ARQUITETURA DE COMPUTADORES Sistemas de Numeração 1 Sistemas de Numeração e Conversão de Base Sistema Decimal É o nosso sistema natural. Dígitos 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9. Números superiores a 9; convencionamos
Leia maisErros. Número Aproximado. Erros Absolutos erelativos. Erro Absoluto
Erros Nenhum resultado obtido através de cálculos eletrônicos ou métodos numéricos tem valor se não tivermos conhecimento e controle sobre os possíveis erros envolvidos no processo. A análise dos resultados
Leia maisContagem I. Figura 1: Abrindo uma Porta.
Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Combinatória - Nível 2 Prof. Bruno Holanda Aula 4 Contagem I De quantos modos podemos nos vestir? Quantos números menores que 1000 possuem todos os algarismos pares?
Leia maisDadas a base e a altura de um triangulo, determinar sua área.
Disciplina Lógica de Programação Visual Ana Rita Dutra dos Santos Especialista em Novas Tecnologias aplicadas a Educação Mestranda em Informática aplicada a Educação ana.santos@qi.edu.br Conceitos Preliminares
Leia maisQUESTÕES COMENTADAS E RESOLVIDAS
LENIMAR NUNES DE ANDRADE INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA: QUESTÕES COMENTADAS E RESOLVIDAS 1 a edição ISBN 978-85-917238-0-5 João Pessoa Edição do Autor 2014 Prefácio Este texto foi elaborado para a disciplina Introdução
Leia maisConstrução de tabelas verdades
Construção de tabelas verdades Compreender a Lógica como instrumento da ciência e como estrutura formal do pensamento, conhecendo e compreendendo as operações com os principais conceitos proposicionais
Leia maisSociedade Brasileira de Matemática Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional. n=1
Sociedade Brasileira de Matemática Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional MA Números e Funções Reais Avaliação - GABARITO 3 de abril de 203. Determine se as afirmações a seguir são verdadeiras
Leia maisMÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE
MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBBILIDDE Quando estudamos algum fenômeno através do método estatístico, na maior parte das vezes é preciso estabelecer uma distinção entre o modelo matemático que construímos para
Leia maisAV2 - MA 12-2012. (a) De quantos modos diferentes posso empilhá-los de modo que todos os CDs de rock fiquem juntos?
Questão 1. Num porta-cds, cabem 10 CDs colocados um sobre o outro, formando uma pilha vertical. Tenho 3 CDs de MPB, 5 de rock e 2 de música clássica. (a) De quantos modos diferentes posso empilhá-los de
Leia maisSoluções Nível 1 5 a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental
a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental 1. (alternativa C) Os números 0,01 e 0,119 são menores que 0,12. Por outro lado, 0,1 e 0,7 são maiores que 0,. Finalmente, 0,29 é maior que 0,12 e menor
Leia mais[a11 a12 a1n 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo
4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 1 a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 2... a n1 x 1 + a
Leia maisSoluções de Questões de Matemática do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca CEFET/RJ
Soluções de Questões de Matemática do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca CEFET/RJ. Questão Sistemas de Numeração No sistema de numeração de base 2, o numeral mais simples de
Leia maisAnálise e Resolução da prova de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual do Piauí Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento
Análise e Resolução da prova de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual do Piauí Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Neste artigo, faremos a análise das questões de cobradas na prova
Leia maisDisciplina: Introdução à Álgebra Linear
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Campus: Mossoró Curso: Licenciatura Plena em Matemática Disciplina: Introdução à Álgebra Linear Prof.: Robson Pereira de Sousa
Leia mais94 (8,97%) 69 (6,58%) 104 (9,92%) 101 (9,64%) 22 (2,10%) 36 (3,44%) 115 (10,97%) 77 (7,35%) 39 (3,72%) 78 (7,44%) 103 (9,83%)
Distribuição das 1.048 Questões do I T A 94 (8,97%) 104 (9,92%) 69 (6,58%) Equações Irracionais 09 (0,86%) Equações Exponenciais 23 (2, 101 (9,64%) Geo. Espacial Geo. Analítica Funções Conjuntos 31 (2,96%)
Leia maisDepartamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.
Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.
Leia maisTrabalhando com funções envolvendo operações financeiras no EXCEL
Trabalhando com funções envolvendo operações financeiras no EXCEL Material elaborado por: Leandra Anversa Fioreze Professora de Matemática do Centro Universitário Franciscano 1. Iniciando uma planilha
Leia maisResolução de sistemas lineares
Resolução de sistemas lineares J M Martínez A Friedlander 1 Alguns exemplos Comecemos mostrando alguns exemplos de sistemas lineares: 3x + 2y = 5 x 2y = 1 (1) 045x 1 2x 2 + 6x 3 x 4 = 10 x 2 x 5 = 0 (2)
Leia maisFração como porcentagem. Sexto Ano do Ensino Fundamental. Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antonio Caminha M.
Material Teórico - Módulo de FRAÇÕES COMO PORCENTAGEM E PROBABILIDADE Fração como porcentagem Sexto Ano do Ensino Fundamental Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto
Leia maisAs fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem:
1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia. Introdução O Cálculo Numérico
Leia mais6.3 Equivalência entre Autômatos com Pilha Não-Determinísticos e Gramáticas Livre do Contexto
Capítulo 6. Autômatos com Pilha 6.3 Equivalência entre Autômatos com Pilha Não-Determinísticos e Gramáticas Livre do Contexto Nos exemplos da seção anterior, vimos que os autômatos com pilha existem para
Leia maisFUNÇÃO DO 1º GRAU. Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência:
FUNÇÃO DO 1º GRAU Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência: Correspondência: é qualquer conjunto de pares ordenados onde o primeiro elemento pertence ao primeiro
Leia maisMaterial Teórico - Módulo de Métodos sofisticados de contagem. Princípio das Casas dos Pombos. Segundo Ano do Ensino Médio
Material Teórico - Módulo de Métodos sofisticados de contagem Princípio das Casas dos Pombos Segundo Ano do Ensino Médio Prof. Cícero Thiago Bernardino Magalhães Prof. Antonio Caminha Muniz Neto Em Combinatória,
Leia maisExercícios Segunda Lei OHM
Prof. Fernano Buglia Exercícios Seguna Lei OHM. (Ufpr) Um engenheiro eletricista, ao projetar a instalação elétrica e uma eificação, eve levar em conta vários fatores, e moo a garantir principalmente a
Leia maisConceitos e fórmulas
1 Conceitos e fórmulas 1).- Triângulo: definição e elementos principais Definição - Denominamos triângulo (ou trilátero) a toda figura do plano euclidiano formada por três segmentos AB, BC e CA, tais que
Leia maisEXAME NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO 2013-2 GABARITO. Questão 1.
EXAME NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO 0 - Questão. GABARITO Considere um triângulo equilátero de lado e seja A sua área. Ao ligar os pontos médios de cada lado, obtemos um segundo triângulo equilátero de área
Leia maiscomputador-cálculo numérico perfeita. As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem:
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Departamento de Matemática - CCE Cálculo Numérico - MAT 271 Prof.: Valéria Mattos da Rosa As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia
Leia maisMA14 - Aritmética Unidade 24 Resumo
MA14 - Aritmética Unidade 24 Resumo Introdução à Criptografia Abramo Hefez PROFMAT - SBM Aviso Este material é apenas um resumo de parte do conteúdo da disciplina e o seu estudo não garante o domínio do
Leia maisEquações do primeiro grau
Módulo 1 Unidade 3 Equações do primeiro grau Para início de conversa... Você tem um telefone celular ou conhece alguém que tenha? Você sabia que o telefone celular é um dos meios de comunicação que mais
Leia maisUnidade II - Sistemas de Equações Lineares
Unidade II - Sistemas de Equações Lineares 1- Situando a Temática Discutiremos agora um dos mais importantes temas da matemática: Sistemas de Equações Lineares Trata-se de um tema que tem aplicações dentro
Leia maisApostila de Fundamentos de Programação I. Prof.: André Luiz Montevecchi
Apostila de Fundamentos de Programação I Prof: André Luiz Montevecchi Introdução O mundo atual é dependente da tecnologia O uso intenso de diversos aparatos tecnológicos é parte integrante do nosso dia-a-dia
Leia maisEstabilidade. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1
Estabilidade Carlos Alexandre Mello 1 Introdução Já vimos que existem três requisitos fundamentais para projetar um sistema de controle: Resposta Transiente Estabilidade Erros de Estado Estacionário Estabilidade
Leia maisEste material traz a teoria necessária à resolução das questões propostas.
Inclui Teoria e Questões Inteiramente Resolvidas dos assuntos: Contagem: princípio aditivo e multiplicativo. Arranjo. Permutação. Combinação simples e com repetição. Lógica sentencial, de primeira ordem
Leia maisEquações do segundo grau
Módulo 1 Unidade 4 Equações do segundo grau Para início de conversa... Nesta unidade, vamos avançar um pouco mais nas resoluções de equações. Na unidade anterior, você estudou sobre as equações de primeiro
Leia maisNotas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de extremos
Notas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de etremos O Teorema de Taylor estabelece que sob certas condições) uma função pode ser aproimada na proimidade de algum ponto dado) por um polinómio, de modo
Leia maisALGORITMOS PARTE 01. Fabricio de Sousa Pinto
ALGORITMOS PARTE 01 Fabricio de Sousa Pinto Algoritmos: Definição 2 É uma sequência de instruções finita e ordenada de forma lógica para a resolução de uma determinada tarefa ou problema. Algoritmos 3
Leia maisA equação do 2º grau
A UA UL LA A equação do 2º grau Introdução Freqüentemente, ao equacionarmos um problema, obtemos uma equação na qual a incógnita aparece elevada ao quadrado. Estas são as chamadas equações do 2º grau.
Leia mais