A COR NO AMBIENTE RESIDENCIAL

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE ARTES VISUAIS BACHARELADO NAYSA MENEGON BIFF A COR NO AMBIENTE RESIDENCIAL CRICIÚMA, JUNHO DE 2010

2 NAYSA MENEGON BIFF A COR NO AMBIENTE RESIDENCIAL Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para a obtenção de grau de Bacharel no curso de Artes Visuais da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. MSc. João Luiz Rieth CRICIÚMA, JUNHO DE 2010

3 NAYSA MENEGON BIFF A COR NO AMBIENTE RESIDENCIAL Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela banca Examinadora para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Artes Visuais da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com Linha de Pesquisa em Design de Interiores. Criciúma, 30 de Junho de 2010 (data da defesa) BANCA EXAMINADORA Prof. João Luiz Rieth Mestre em Design Industrial (Istituto Europeo Di Design de Milão Itália) Orientador Prof. Marlene Milaneze Just Especialista em Arte Educação (UNESC) Examinadora 1 Margarete Oliveira Arquiteta e Urbanista, Especialista em Gerenciamento Urbano (UNESC) Examinadora 2

4 Dedico o trabalho aos meus pais, Paulo Euclair Biff e Elizabete Menegon Biff, e a minha irmã Alinie Menegon Biff.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço em primeiro lugar a Deus, por estar sempre comigo nesta caminhada. Aos meus pais, Paulo Euclair Biff e Elizabete Menegon Biff, a minha irmã Alinie Menegon Biff e ao meu namorado Amauri Magagnin Baesso, por serem essas pessoas fantásticas e companheiras, sempre presentes comigo, ajudando-me para que eu pudesse concluir este curso. A turma de Artes Visuais, alunos, professores e toda a coordenação do curso que sempre me acompanharam nestes quatro anos. Ao meu orientador e professor João Luiz Rieth pela ajuda neste trabalho de conclusão de curso e por me transmitir um pouquinho de seus conhecimentos. Aos meus tios e tias, aos meus amigos, as pessoas que me estimularam a alcançar até então o significativo objetivo de vida, meu muito obrigado. A todos, desejo minha eterna gratidão.

6 A cor é a tecla. O olho é o martelo. A alma o piano de inúmeras cordas. (KANDINSKY)

7 RESUMO A pesquisa do trabalho de conclusão de curso tem como objetivo mostrar a importância da cor no ambiente residencial. Como as cores podem interagir no ambiente e como é possível fazer a aplicação de determinadas cores. Considerando a importância do bem estar das pessoas nos ambientes no qual se encontram, fazse necessário um estudo da cor e do design de interiores, desta forma estimula-se o pensamento dos indivíduos, levando-os a ter vários tipos de sensações. Para apresentar este tema, a pesquisa deu ênfase em cores e seus significados, o estudo da Gestalt, a escola de Bauhaus, a cor no ambiente, o projeto da obra, como ela interage no ambiente entre as pessoas, os materiais e superfície. Desta maneira foi possível obter-se a relação da cor na arte e no design. Este estudo se caracterizou como uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa buscando a importância da cor e com objetivo exploratório criou-se uma maquete de um dormitório de adolescente, onde o ambiente deveria ser aconchegante, harmônico, um lugar propício para uma adolescente. Como meio de inspiração para este projeto, utilizouse a obra Composição VIII (1923), do artista Wassily Kandinsky. Palavras chave: Design. Cor. Arte. Ambiente. Materiais e superfícies.

8 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Influência psicológica das cores Quadro 2: Quatro planos pelos quais pode se estudar a aplicabilidade das cores... 38

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Cores primárias Figura 2: Cores secundárias Figura 3: Espectro solar Figura 4: Cores terciárias Figura 5: Cor CMYK Figura 6: Cor RGB Figura 7: Cores complementares Figura 8: Representação de imagens com cores quentes e frias Figura 9: Cores quentes e frias Figura 10: Modelo de cartela de cores Figura 11: Escola de Buahaus Figura 12: Wassily Kandinsky Figura 13: Johannes Itten Figura 14: Quartos e decoração em tons de azul Figura 15: Arte para o coração Figura 16: Decoração: vermelho paixão Figura 17: Decoração com cor: vai laranja aí? Figura 18: Decoração: vamos brincar de amarelinho? Figura 19: Duas casas, as mesmas cores, dois estilos diferentes Figura 20: Quase branco e preto... quase Figura 21: Vamos sonhar mais um pouco Figura 22: Sobriedade Figura 23:Tijolo à vista Figura 24: Pedra Figura 25: Madeira Figura 26: Assoalho de madeira Figura 27: Carpete de madeira Figura 28: Elementos vazados Figura 29: Teto em gesso Figura 30: Tijolo de vidro Figura 31: Laminado... 56

10 Figura 32: Piso em mármore Figura 33: Piso emborrachado Figura 34: Carpete Figura 35: Granito Figura 36: Granilite Figura 37: Cimento queimado Figura 38: Piso em cerâmica Figura 39: Piso porcelanato Figura 40: Pastilhas Figura 41: Mosaico de vidro Figura 42: Criação Figura 43: Moldes Figura 44: Quarto: visão total do ambiente Figura 45: Quarto: cor da parede realce dos móveis Figura 46: Quarto: cor dos móveis Figura 47: Quarto: distribuição dos espaços e dos móveis Figura 48: Quarto: com iluminação Figura 49: Círculo cromático ou roda de cores Figura 50: Composição VIII (1923)... 72

11 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CMYK - Cyan, Magenta, Yellow, Black RGB - Red, Green, Blue

12 SUMÁRIO INTRODUÇÃO PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS COR E SEUS SIGNIFICADOS Percepção da Cor Cores Primárias, Secundárias e Terciárias Luz Cores primárias e seu significado luz e pigmento Cores secundárias e seu significado luz e pigmento Cores terciárias e seu significado luz e pigmento Cores complementares luz e pigmento Cores Quentes e Frias Combinação de Cores Cartela de Cores GESTALT Bauhaus COR NO AMBIENTE CONSTRUÍDO Azul Violeta ou Roxo Vermelho Laranja Amarelo Verde Preto Branco Cinza MATERIAIS E SUPERFÍCIES Tijolo a Vista Pedra Madeira Assoalho de Madeira Carpete de Madeira Elementos Vazados... 53

13 5.5 Gesso Tijolo de Vidro Laminado Linoleum Emborrachado Carpete Mármore e Granito Granilite Cimento Queimado Cerâmica, Porcelanato, Pastilhas e Mosaicos de Vidro A COR NAS ARTES PLÁSTICAS E NO DESIGN APLICAÇÃO DA COR EM UM AMBIENTE CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 76

14 13 INTRODUÇÃO A seleção da cor é sempre um desafio quando o indivíduo pensa em decorar um ambiente, mas para isso é preciso analisar os tons que mais se aproximam do objetivo de determinado projeto. Restaurar a pintura de um ambiente traz às pessoas sensações de limpeza e novidade, mas é preciso ter cuidado na seleção das cores das paredes, pois, da mesma forma que uma cor pode influenciar positivamente, elas podem também da mesma forma causar sensações desagradáveis. A cor é um dos principais fatores determinantes da forma como o indivíduo se relaciona com o ambiente e o que ele transmite. Em ambientes mais íntimos, como em dormitórios, é possível imprimir os traços de personalidade com mais liberdade, tanto nas cores quanto no mobiliário.

15 14 1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Segundo Galliano (1994, p. 6) o método é um conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar um determinado fim. O método consiste em direcionar o pensamento na elaboração do conhecimento, aprofundando-se nos significados das ações. Assim, o método é o orientador geral da atividade de pesquisa, é a estratégia, a ação. Neste sentido será abordado o caminho seguido para atingir as questões de pesquisa formuladas no início do trabalho. O objetivo final da ciência é dar veracidade aos fatos, assim sendo, o conhecimento científico é considerado um saber intencionalmente obtido. Porém somente passará a ser real, quando for determinado através de um método. Dessa forma, os pressupostos metodológicos são: os referenciais teóricos, a obra e a revisão bibliográfica. O trabalho de revisão bibliográfica realiza o levantamento de dados em ampla bibliografia, como livros, internet, monografias, a fim de obter as informações necessárias ao desenvolvimento do estudo, permitindo confiabilidade e segurança nas informações divulgadas. Abordando a pesquisa qualitativa que segundo Minayo (2007, p. 22) é a [...] busca do mundo dos significados das ações e relações humanas, um lado não perceptível e não captável em equações médias e estatísticas. Ou seja, está relacionada à qualidade do trabalho. A pesquisa estabelecida no curso de Artes Visuais Bacharelado, possui uma linha de processos e poéticas que é criação, fazer e linguagens, encontrados os projetos abordagens da tecnologia, elementos de criação, reflexão e poéticas das artes visuais. Pesquisa em arte, por Maria Isabel Leite: [...] é aquela elaborada por artistas pesquisadores, e que tem como produto uma obra de arte, aquela relacionada à criação das obras que compreende todos os elementos do fazer, a técnica, a elaboração de formas, a reflexão, ou seja, todos os elementos de um pensamento visual estruturado (LEITE, 2008, p. 31).

16 15 Com os dados obtidos das cores e dos materiais e superfícies com um estudo sobre o pai do abstracionismo Kandinsky, foi produzido uma maquete. Sendo um quarto de uma adolescente, com idade entre 11 a 15 anos. Foram utilizadas as cores amarelo, cinza claro e violeta no qual Kandinsky utilizou na sua obra Composition VIII no ano de Esta pesquisa trouxe um embasamento teórico sobre o que é cor e a influência da cor no ambiente, onde as pessoas poderão sentir-se mais confortáveis escolhendo a cor adequada para o ambiente de suas residências ou empresas, pois a cor no interior traz equilíbrio a tudo que o cerca. No segundo capítulo são apresentados os significados das cores através das culturas, da física e da fisiologia; seus diferentes significados de pessoa para pessoa, os modos de viver e conviver com a sociedade. Ainda neste capítulo abordou-se também a compreensão da percepção, a formação das cores luz e a cor pigmento. No terceiro capítulo são abordados assuntos sobre a Gestalt, a Escola de Bauhaus e o Professor Johannes Itten, um mestre da cor, compreendendo e buscando sempre inovações para a escola e para seus alunos. No quarto capítulo são apresentados fundamentos da cor no ambiente construído, mostrando sua importância e como as cores transformam os lugares e as pessoas que nele interagem. Uma enorme ferramenta para a decoração. Como a cor está em contato com a decoração, ela pertence também aos materiais e às superfícies. Este assunto é abordado no quinto capítulo. O sexto capítulo relaciona a cor na Arte plástica e a cor no Design, mostrando sua importância e como eles se aplicam nos trabalhos. O sétimo e último capítulo apresenta a experiência onde a acadêmica pretendeu, por meio de uma maquete, mostrar seu projeto de decoração de um quarto de uma adolescente.

17 16 2 COR E SEUS SIGNIFICADOS Procura-se nesse capítulo abordar a influência da cor como algo essencial no processo criativo do profissional de design desse século... Segundo Fazenda (2001, p. 54) em nenhuma outra época a cor foi tão largamente empregada. Ao tratar a cor fisiologicamente, ela está relacionada ao comportamento próprio de um indivíduo. Pode-se, no entanto, estudar as cores através da física, propondo uma teoria conhecida como teoria das cores, surge a colorimetria como ciência da medição das cores. A cor que é empregada para referir-se à sensação consciente de um observador cuja retina se acha estimulada por uma energia radiante. As cores têm significados diversos para cada pessoa, pois existem povos, que vivem de diferentes maneiras, possuindo gostos e conhecimentos diferentes. Cada um tem uma expressão diferente ao se relacionar com a cor, pois como relata Barros (2006, p. 78) sobre a opinião do professor de Bauhaus, o físico Johannes Itten: Percebi que cada um tem sua própria concepção de harmonia cromática. E defendi para a classe: as combinações construídas como harmônicas por cada indivíduo aqui representam opiniões subjetivas individuais: isso é cor subjetiva. Os significados das cores também têm um sentido original, vindo dos povos da antiguidade. Em nosso mundo existem as estações do ano: primavera, verão, outono e inverno, no qual o verão tem uma luminosidade mais acentuada, por ter o sol bem à frente. Isso faz com que as pessoas tenham percepções diferentes, se olharem em outra estação. A Tinta Suvenil (2010), no quadro 1, fornece as seguintes informações sobre a influência psicológica das cores: Vermelho: cor energizante, deixa o ser humano se sentir atrevido, ousado, poderoso, corajoso, é uma cor que dá motivação. Seus tons e nuances sugerem muitas características. Quando esta cor é usada com equilíbrio, seu efeito é muito positivo. Locais como teatros, restaurantes, bares e

18 cassinos podem ser deliberadamente decorados com vermelho, pois dá estimulação ao apetite e faz a pessoa perder a noção do tempo. Tons de Rosa: é uma mistura de branco com o vermelho. Os tons rosados proporcionam calor, afeto e são relaxantes. Os tons róseos mais quentes têm efeito positivo, pois tornam as pessoas mais ativas e desejosas. É ideal para serem colocados em casas ou asilos de pessoas idosas, pois permitem que essas pessoas fiquem mais ativas e vigorosas, com prazer de viver. Laranja: Desperta o potencial, dá confiança às pessoas. Os tons mais pálidos desta cor estimulam a comunicação, bem como a descoberta e o desenvolvimento da criatividade. É uma cor de grande vitalidade e pode ser usadas em lanchonetes, restaurantes, pizzarias, etc., mas o laranjaescuro deve ser usado com moderação, pois pode causar uma sensação de desamparo e insegurança, já o laranja-claro proporciona uma sensação de conforto, alegria e expressividade. Amarelo: cor de grande energia, pois é associada com a luz do Sol. Cor quente, expansiva, que ativa a mente e faz abrir para novas idéias. Ajuda na aprendizagem, pois afeta o plexo solar (núcleo do sistema nervoso central que é um dos principais centros provedores de informação do cérebro). Essa cor alimenta o ego, mas em demasia pode tornar a pessoa "egocêntrica". Deve-se usar com moderação os tons de amarelo-escuro, como o mostarda, pois em demasia podem exercer um efeito negativo como pessimismo e negatividade. Esta cor pode ser usada em halls, corredores e lugares onde têm pouca luz, pois dá uma sensação do espaço. Esta cor é associada com o intelecto, as idéias e a inquirição mental. Verde: cor do equilíbrio e da harmonia. Ajuda a reduzir o estresse e a tensão, pois é um meio de baixar a pressão arterial. É uma cor que está associada com a auto-estima e ajuda a fluir com os acontecimentos, dando uma sensação de liberdade e fluidez. É relaxante e repousante, mas não deve ser usada sozinha, pois pode deixar o ambiente estático. O verdeescuro proporciona uma sensação de força e estabilidade. O verde-claro é ótimo para crianças, que geralmente o adoram. Ele afeta a área do coração e ajuda às pessoas a serem mais afetuosos. O verde-maçã indica uma casa onde se dá importância às crianças, à família e aos animais. Pode indicar também pessoa que tende a acumular posses e não jogar nada fora. O verde usado com cores mais claras irradia uma energia de relaxamento e paz. É uma cor que está ligada à auto-estima. Azul: cor terapêutica, relaxante, calmante e fria. É associada à lealdade, integridade, respeito, responsabilidade e autoridade, mas se usado em quantidade, pode deixar o ambiente frio, a pessoa acaba ficando indiferente, retraída e sonolenta. O índigo pode trazer à tona velhos medos. O azul-escuro é profundo, cor que remete a integridade e honestidade. As pessoas que se entregam à mentira e são desleais não costumam se sentir bem em um ambiente com esta cor, pois ela tende a fazê-las se sentirem culpadas. Violeta: ou as pessoas odeiam ou elas amam... Essa cor tem uma vibração muito rápida e estimula o lado artístico. Ela é associada a ideais nobres, como devoção e lealdade. De todas as cores, a violeta é a mais poderosa, afeta muito as pessoas, portanto deve ser usada com critério. Violeta-claro não deve ser usado sozinho, pois pode causar um 17

19 18 desinteresse da pessoa pelo mundo. Púrpura: Ativa as emoções básicas e, para não causar desequilíbrio, deve ser usada com o verde. Magenta: Cor muito animadora. Viva, dramática e estimula as pessoas a tomarem decisões. Deve ser usada, pelo menos nos detalhes como em empreendimentos comerciais. Turquesa: cor extremamente repousante e relaxante, mas deve ser usada sempre acompanhada de uma cor quente. Na cromoterapia, é usada como meio de acalmar o sistema nervoso. Marrom: proporciona a sensação de que tudo é permanente, sólido e seguro. Cor da estabilidade quando usada no seu estado natural, tal qual nos móveis, etc. Transmite uma energia positiva. Cinza: Cor que não passa despercebida, está associada ao medo e a negatividade, portanto devem ser usados tons mais claros e sempre acompanhados com cores quentes. Branco: Realça todas as cores. Pode fazer com que elas ganhem luminosidade e vida. Um ambiente todo branco pode dar a sensação de falta de força e profundidade. Preto: É imponente, mas só quando usado com outra cor. Do contrário, podem deixar as pessoas indiferentes, inacessíveis e prepotentes ao extremo. Quadro 1: Influência psicológica das cores Fonte: Suvenil, Observa-se que as cores podem despertar algo significante ou insignificante, isso é, trazendo sensações de alegria, descanso, aconchego, etc., como podem atrair raiva, stress ou tristeza. As cores atuam na nossa mente e em nosso físico, estimulando-nos de diferentes maneiras. Portanto, a escolha de uma delas deve ser cautelosa a fim de atingir plenamente os objetivos desejados (GURGEL, 2002, p. 254). Portanto é preciso prestar muita atenção quando trabalhar com uma cor, pois ela pode ser uma arma para uns quanto um escudo para outros. São sensações que vão de pessoa para pessoa, dependendo do modo de viver de cada uma. Como foi visto anteriormente, nos significados de muito tempo atrás, Goldman (1964, p. 161) afirma que na maioria das línguas antigas a palavra vermelho foi tirada da palavra sangue. Assim sendo, o vermelho se remete ao sangue, por sua cor, levando o seu significado as muitas culturas. Ele também afirma sobre a cor amarela que o vocabulário teve em grande parte origem no ouro, palha, frutas, fogo (GOLDMAN, 1964, p. 161). Sendo

20 19 que essa é a sua cor, relacionando ao o ouro, riqueza, tudo o que leva ao poder. [...] os vocabulários mais antigos de cores eram os que correspondiam ao Vermelho, Azul e Verde os dois últimos justamentos como de maior contacto com o ambiente exterior do ser humano céu e vegetação - e ainda, o branco e o preto, simbolizados pelo dia e noite (GOLDMAN, 1964, p. 162). Com essas afirmações, pode-se dizer que o significado da cor proveio de milhares de anos, de acordo com seu sistema de informações. Por exemplo, o dia é claro, é também a união de todas as cores do espectro solar formando o branco, já o preto é ausência de todas as cores, escuro, sem luz, o verde veio da natureza das folhas, da floresta; o azul, assim olhando para o céu veremos o azul, da água (GOLDMAN, 1964). Criando os nomes dos objetos, da geografia, dos metais e minerais, muitos desses nomes foram colocados pela cor que tinham. 2.1 Percepção da Cor Há muitos anos buscam-se os significados para as cores. Os primitivos produziam as suas próprias cores extraindo pigmentos de minerais, animais e vegetais, aplicando os nas rochas, um meio de comunicação, pelas pinturas rupestres. Assim podiam registrar o que caçavam, as suas conquistas e o que conseguiam durante aquele momento. Assim foram surgindo às cores, em cada período da arte. Artistas buscavam descobrir uma maneira diferente de expressar a pintura e um meio para isso foi através da cor. A percepção da cor, como relata Pedrosa (1999, p. 18): Fenômeno da percepção da cor é bastante mais complexo que o da sensação. Se neste entram apenas os elementos físico (luz) e fisiológico (olho), naquele entram, além dos elementos atados, os dados psicológicos que alteram substancialmente a quantidade do que e vê. Na percepção distinguem-se três características principais que correspondem aos parâmetros básicos da cor: matriz-comprimento de onda; valorluminosidade ou brilho; croma-saturação ou pureza da cor. Barros (2006, p. 295), diz que Goethe organiza a aparência cromática: em relação ao olho (cor fisiológica), em relação à luz e sombra (cor física) e em

21 20 relação à matéria (cor química). Pedrosa (1999), assim afirma que as cores fisiológicas são aquelas produzidas pelo órgão visual, a retina, sob uma estimulação mecânica e equilíbrios cromáticos, influenciados pela ação do cérebro. As cores da física são substâncias incolores que modificam a cor da luz branca por meio da ação do sol, já a química é a composição fisiológica e a física aquela que determina a cor. As ondas compreendidas no setor que vai aproximadamente de 400 a 800nm possuem prioridades com capacidade para estimular a retina. Esse estímulo vai provocar a sensação luminosa o que damos o nome de luz e vai ocasionar o fenômeno da cor (PEDROSA, 1999, p. 18). A cor é medida por nanômetros, dependendo de determinado comprimento de onda, surgirá determinada cor. As cores surgiram desse processo, no qual, a cor que não for absorvida na freqüência dos raios, é aquela que surgirá (FARINA, 1982). [...] observamos as cores primeiramente como efeito fugaz, ação e reação do próprio olho, mais adiante como efeito transitório dos corpos incolores, transparentes, translúcidos e opacos sobre a luz [...]; por fim, chegamos ao ponto de poder descrevê-las seguramente como permanentes e realmente inerentes aos corpos (GOETHE, 1993, p. 113). Segundo Goethe (1993 apud BARROS, 2006) há três formas de manifestação da cor: 1º) na medida em que pertencem ao olho e dependem da sua capacidade de agir e reagir; 2º) na medida em que a percebemos através de meios incolores ou com auxilio destes; e 3º) são dignos de nota na medida em que podemos pensá-los como fazendo parte do objeto. Chamamos as primeiras de fisiológicas, as segundas de físicas e as terceiras de químicas Cores Primárias, Secundárias e Terciárias - Luz As cores são também divididas em primárias (vermelho, amarelo e azul), e estas formam as secundárias (verde, violeta e laranja). Para os que trabalham com a cor luz, estas cores são o vermelho, o verde e o azul-violetado. As cores secundárias são o laranja, violeta e verde, formadas por duas cores primárias, e

22 21 junto com as primárias, formam as terciárias, amarelo-alaranjado, amareloesverdeado, azul-esverdeado, azul-arroxeado, magenta-alaranjado, magentaroxeado. Cores terciárias são formadas a partir de duas secundárias. A junção de todas as cores luz forma o branco e a ausência delas se obtém o preto. Denominando-se o fenômeno de síntese aditiva Cores primárias e seu significado luz e pigmento A teoria das cores diz que por meio de cores básicas, ou primárias, qualquer cor pode ser formada. Essas cores são o vermelho, o azul e o amarelo para cor pigmento. Azul Vermelho Amarelo Figura 1: Cores primárias Fonte: Próprio da autora São três cores não decomponíveis, que, misturadas em proporções variáveis, produzem todas as cores do espectro. Para o químico, o artista e todos os que trabalham com substâncias corantes opacas (cores-pigmento, às vezes denominados cores de refletância ou cores-tinta) as cores não decomponíveis são o vermelho, o amarelo e o azul (PEDROSA, 1999). O vermelho é uma das sete cores do espectro solar, sendo por isso denominado cor fundamental ou primitiva. É cor primária, tanto em cor-luz como em cor-pigmento. É a única cor que não pode ser clarear sem perder suas características essenciais.

23 Cores secundárias e seu significado luz e pigmento Ao misturar duas cores primárias obter-se-á uma cor secundária ou binária. As cores secundárias segundo Pedrosa (1999) são as cores formadas em equilíbrio óptico por duas cores primárias. Figura 2: Cores secundárias Fonte: [ A cor-luz, segundo Pedrosa (1999), é a radiação luminosa visível que tem como síntese aditiva a luz branca. Sua melhor expressão é a luz solar, por reunir de forma equilibrada todos as matizes existentes na natureza. Através da cor fisiológica e da física, consegue-se buscar estas cores do espectro solar. Quando isoladas, produzem a luz monocromática.

24 23 Figura 3: Espectro solar Fonte: [ Cores terciárias e seu significado luz e pigmento Ao misturar uma cor primária com uma secundária correspondente, isto é, que a contenha, o resultado será uma cor terciária ou intermediária. Por exemplo, a combinação de amarelo com alaranjado. Se o laranja for em pigmento, é cor binária, complementar do azul. Resultado da mistura do vermelho com o amarelo, em equilíbrio óptico. Cor quente por excelência sintetiza as propriedades das cores que lhe dão origem. Em comparação com cores mais frias, parece avançar em direção do observador. Tem grande poder de dispersão. As áreas coloridas pelo laranja parecem sempre maiores do que são na realidade. Rebaixado com o preto se torna sujo. Assim, falando-se em corantes do laranja, os mais conhecidos são o de cádmio e o de cromo. Amarelo-esverdeado azul- violeta azul-esverdeado

25 24 vermelho violeta Vermelho-laranjado amarelo- alaranjado Figura 4: Cores terciárias Fonte: Própria da autora Segundo Pedrosa (1999) a cor terciária é a intermediária entre uma cor secundária e qualquer das duas primárias que lhe dão origem.

26 Cores complementares luz e pigmento Nas gráficas, utilizam-se a cor-pigmento, que segundo Pedrosa (1999) são substâncias materiais que conforme sua natureza absorve, refrata e reflete os raios luminosos componentes da luz, que se difunde sobre ela. É a qualidade da luz refletida que determina a sua denominação. A cor-complementar é aquela que absorve quase todos os raios de luz branca conseguindo relacionar as cores apenas em suas tonalidades. As cores em CMYK (cyan, magenta, yellow, black), palavra de origem inglesa, que são as cores: ciano, magenta, amarelo e preto, estas são utilizadas em impressões. A letra K, no final desta palavra significa Key, pois o preto que é obtido com as três primeiras cores, CMY, não reproduz fielmente tons mais escuros, sendo necessário à aplicação de preto puro (WIKIPÉDIA, 2010b, p. 1). Cyan (azul) Yellow (amarelo) Magenta Figura 5: Cor CMYK Fonte: próprio da autora, 2010 Black (preto) Ainda segundo a Wikipédia (2010b), o CMYK, é utilizado nas impressoras a jato de tinta e fotocopiadoras para reproduzir a maioria das cores do espectro visível, e é conhecido como quadricromia, esse sistema é considerado subtrativo de cores, pois funciona devido à absorção de luz, pelo que as cores que são vistas vêm da parte da luz que não é absorvida. Em televisões, monitores e em meios eletrônicos utilizam o RGB (Red,

27 26 Green, Blue), palavra inglês que significa (vermelho, verde e azul) (WIKIPÉDIA, 2010d). Red (vermelho) Green (verde) Blue (azul) Figura 6: Cor RGB Fonte: próprio da autora, 2010 A cor complementar, como o nome já diz, é um complemento de duas cores, quando misturadas, produzem a cor branca. O preto e tonalidades de cinzas, sendo assim a presença e a ausência das cores. Para Parramon (1984), as cores complementares são sempre nos pólos opostos de todas as combinações possíveis. Observe o Azul escuro, complementar do Laranja, Vermelho complementar do Verde e o Amarelo do violeta e assim por diante, ou seja, que precisamente por serem complementáres, são as mais díspares, as menos afins. Figura 7: Cores complementares Fonte: Wikipédia, 2010c.

28 27 Essas combinações formam os contrastes, isto é, podem se chegar a diversos tons de cores. As pinturas são exemplos disso. Os pintores utilizam esse processo nas pinturas, destacando as sombras e os contrastes. Pode-se dizer que as cores podem ser destacadas por tom e cor. Os tons são de cores iguais com destaques diferentes, por exemplo, do roxo claro ao roxo escuro ou do amarelo queimado ao amarelo, são cores iguais com tonalidades diferentes. Já o contraste pela cor vem de diferentes cores, formando diferentes tons, um exemplo é de um vermelho ao azul ou do rosa ao azul. São contrastes diferentes que formam a cores complementares. 2.3 Cores Quentes e Frias As cores também são classificadas por gamas de cores térmicas que são as cores quentes e frias. Segundo Farina (1982, p.206) estas são: Há cores chamadas quentes, tais como o vermelho e o alaranjado. Os objetos iluminados por luzes normais dão a impressão de que avançam em direção ao observador. São cores próprias para ambientes esportivos, abertos ou providos de decoração alegre, próprias para darem à ilusão de que se luta contra o frio. A cor parece sublinhar a temperatura. Há cores chamadas frias, tais como o azul e o verde, dando a impressão de que se luta contra o calor. Os objetos iluminados por luzes frias parecem afastar-se do observados. São cores próprias de ambientes luxuoso, solenes e formais. O azul-claro, especialmente, dá a sensação de calma e repouso.

29 28 Figura 8: Representação de imagens com cores quentes e frias Fonte: [ Assim, é possível classificar as cores da luz nos ambientes. As cores frias lembram do inverno (frio), onde o sistema sanguíneo fica mais lento, as cores também são mais claras; já as cores quentes lembram do verão, pois as cores fazem as pessoas terem uma sensação de alegria. As cores fortes fazem o corpo ter vibrações energéticas. É possível ter-se reações dependendo de determinada cor. Segundo Pedrosa (1999), as cores quentes são dos tons amarelos à tons de vermelho e as frias são de tons de verde à tons de violeta, como se pode ver na figura abaixo: Figura 9: Cores quentes e frias Fonte: [

30 29 As cores assim se misturam em uma variação de tonalidades nos quais, umas são mais atraentes e outras dispersas ao olhar. Segundo Kandinsky (1996, p ): [...] há cores que parecem mais rugosas e ferem a vista. Outras, pelo contrário, dão a impressão de lisas, de aveludadas. Sente-se vontade de acariciá-las (por exemplo, o azul-ultramar escuro, o verde-cromo, a laca vermelha). É essa sensação que produz a diferença no tom das cores, entre tons quentes e tons frios. Certas cores, como o laca vermelha, parecem fofas e macias, outras, como o verde-cobalto, o azul-verde (óxido), sempre duras e secas, mesmo quando saem dos tubos. 2.4 Combinação de Cores Para Pedrosa (1999), classifica a combinação de cores assim: Harmonias Monocromáticas - Harmonia entre diferentes valores de uma mesma cor. Harmonia por Analogia - Harmonia entre cores que tenham a influência de uma dominante básica. Harmonia por Contraste - Há vários métodos para obter harmonia por contraste. O mais conhecido consiste em empregar várias cores, saturação e valores de uma mesma cor. Outro método consiste no isolamento dos tons contrastantes, separando-os com uma linha neutra. O branco e o negro são os tons neutros mais eficientes para esta finalidade. Harmonia por Cores Complementares Contíguas - usam-se as duas cores contíguas da complementar direta no círculo cromático. Esse contraste é mais suave do que a das complementares diretas. Harmonia por Tríadas - consiste no emprego de três cores que tenham uma mesma relação entre si, isto é, que estejam situadas eqüidistantes uma da outra, no círculo cromático. Harmonia por Temperatura de Cor Dominante - se a área maior ou dominante da composição for quente ou fria, o esquema estará unificado.

31 Cartela de Cores A tendência das cores utilizadas na cartela da coleção está respaldada e apoiada nos grandes fabricantes de corantes que lançam duas vezes ao ano uma paleta de cores a qual servirá como tendência para a indústria da moda. Figura 10: Modelo de cartela de cores Fonte: [ A cartela deve reportar ao tema escolhido. Ex: tema romântico: cores apasteladas, gama de rosado; tema gótico: cores escuras; tema energético : cores fortes e intensas. O tamanho da cartela pode variar, principalmente em função do número de segmento que a empresa atender (TREPTOW, 2003).

32 31 3 GESTALT A abordagem gestáltica tem como principais bases filosóficas: o existencialismo e a fenomenologia. Duas escolas que embasam alguns conceitos para a criação da Gestalt-Terapia. A palavra Gestalt tem origem alemã, e adotou o significado de forma ou configuração. Gestalt é uma palavra alemã para a qual não há tradução equivalente em outra língua. Uma Gestalt é uma forma, uma configuração, o modo particular de organização das partes individuais que entram em sua composição (PERLS, 1988, p. 19). Gestalt é uma integração de partes em oposição à soma do todo. É um produto de uma organização de um todo integrado. Estando sempre ligado à forma, contribuindo ao estudo da: percepção, linguagem, aprendizagem, memória, motivação, conduta, exploratória e dinâmica de grupos sociais. O estudo da forma (Gestalt) está em tudo o que olhamos, estando na formação das imagens, o equilíbrio e a harmonia visual. Para artistas, arquitetos, designers e em muitos outros profissionais a forma é fundamental para poderem projetar suas criações. De acordo com a Gestalt, a arte se funda no princípio da pregnância da forma. Ou seja, na formação de imagens, os fatores de equilíbrio, clareza e harmonia visual consistem para o ser humano uma necessidade e, por isso, considerados indispensáveis - seja numa obra de arte, num produto industrial, numa peça gráfica, num edifício, numa escultura ou em qualquer outro tipo de manifestação visual (GOMES FILHO, 2000, p. 17). Dondis (apud GOMES FILHO, 2000, p. 17) diz que as forças perspectivas e cinestésicas de natureza fisiológicas são vitais para o proso visual. A informação visual auxilia na percepção dos fatos que acontecem ao redor das coisas. Acreditamos que a tarefa de designer, do artista ou de qualquer outro profissional é a de conceber e desenvolver objetos que satisfaçam as necessidades de adequada estrutura formal, obviamente, respeitando-se os padrões culturais, estilos ou paridos formais relativos e intrínsecos aos diversificados objetos concebido, desenvolvidos e construídos pelo homem. (GOMES FILHO, 2000, p.17). Os profissionais quando projetam seus trabalhos tem o dever de buscar

33 32 soluções necessárias para satisfazer seus clientes, buscando soluções e respeitando seus estilos, suas manias, seus costumes, estando sempre preocupados no melhor para as pessoas. A Gestalt destaca a importância de perceber a forma, resultados de relações. Para Perls (1988), o homem percebe um todo significado e organizado, e não as coisas isoladas e sem relação. Sobre as leis da Gestalt foi criada a leitura visual a partir de articulação analítica e interpretativa da forma do objeto. As leis da Gestalt são a organização das formas do objeto, abordando assim a Unidade, Unificação, Fechamento, Boa Continuação, Semelhança, Proximidade, Pregnância da Forma, como descritos abaixo: Unidade: [...] são os elementos que configuram a forma. Segregação: [...] é o ato de separar, perceber e identificar as unidades. Unificação: [...] é a coesão visual de forma em f unção do maior equilíbrio e harmonia da configuração formal do objeto. Fechamento: que apresenta características especiais que dão a sensação de fechamento visual dos elementos constituintes da forma. Boa Continuidade: padrão visual originado por configurações que apresentam seqüências ou fluidez de formas. Semelhança ou proximidade: [...]. são as leis que, sobretudo, se consubstanciam em padrões de unidades, pela sua própria e intrínseca organização e que também colaboram poderosamente para a unificação formal. Pregnância da Forma: [...] é a lei básica de percepção visual: as forças de organização da forma tendem a se dirigir tanto quanto o permitam as condições dadas, no sentido da harmonia, da ordem e do equilíbrio visual (GOMES FILHO, 2003, p. 104). Os teóricos da Gestalt abordaram conceitos o qual destacam-se: todo e partes, figura e fundo, aqui e agora. Todo e Partes: Um estímulo é percebido como um todo, constituído por suas partes integradas. Eles não funcionam separadamente, ao contrário, estão interligados, o homem não pode ser compreendido quando observamos suas partes separadas - sua vida pessoal separada e isolada de sua vida profissional, por exemplo ele e toda a sua história apenas faz sentido quando integramos o todo que ele é, todo o contexto o qual ele faz parte. De acordo com Fadiman e Frager (1986, p ) a noção de organismo como um todo é central tanto em relação ao funcionamento intraorgânico quanto à participação do organismo em seu meio para criar um campo

34 33 único de atividades. Esse processo dinâmico é que lança sentido ao indivíduo, ou seja, para que esse todo tenha significado é necessário saber qual relação há entre suas partes e como elas foram estruturadas, isso porque o homem é um ser complexo e dinâmico que se faz compreendido a partir de si mesmo. Figura e Fundo: O tema figura e fundo também carregam a visão de totalidade. É quando uma parte de um estímulo salta aos olhos, se destaca; sobrepõe-se a outra parte de um todo. Algo nos mobiliza e captura nossa atenção, mediante nossa necessidade. E a outra parte que está recuada é o fundo, é o contexto de onde a figura emerge. Figura e fundo estão intimamente relacionados, uma não tem significado sem a outra, a figura está no fundo e o fundo está na figura. Elas não se isolam, ao contrário, se complementam. A figura depende do fundo o qual aparece; o fundo serve como uma estrutura em que a figura esta suspensa, e, por conseguinte, a determina. Esse processo dinâmico de figura-fundo retrata nossas necessidades, o que estabelecemos como prioridade, conforme o que somos e a forma que percebemos o ambiente. Aqui e Agora: A abordagem gestáltica tem o intuito de fazer com que o indivíduo perceba como suas experiências são vividas no presente, e não cavando o passado a procura de traumas. Para Perls (1988, p. 65) o agora é o presente, é o fenômeno, é o que você percebe, é o momento no qual você carrega consigo as suas assim chamadas memórias e as suas assim chamadas antecipações. Não ficar preso no passado e nas expectativas do futuro, mas perceber o seu presente, perceber como as questões do passado são vividas no agora. Isso porque situações inacabadas tornam-se parte de nós e conseqüentemente emergirão na experiência presente. Não significa um abandono ou negação da história desse indivíduo, mas uma configuração desse passado na experiência presente (agora) num dado momento (aqui), pois o aqui e o agora é a única experiência possível. De acordo com Yontef (1998, p. 41) o presente é uma movimentação permanente entre passado e futuro. A experiência do passado e as expectativas de

35 34 futuro acontecem no aqui e agora. A percepção que temos é explicado pelo agora, pela relação dessa pessoa com a realidade interna e externa dela no momento presente, e não por uma percepção passada. Determo-nos no aqui e agora, implica em percebermos que o passado está presente em nós como um todo, numa relação todo-partes e figurafundo. 3.1 Bauhaus A Bauhaus surgiu no século XX, por Walter Gropius, seu primeiro diretor foi Herry Van de Velde (WIKIPÉDIA, 2010a). A Bauhaus, segundo Argan (apud BARROS, 2006, p. 29) baseava-se na tese fundamental da indispensável substituição da concentração do valor estético numa categoria privilegiada de bens (as obras de arte) por uma experiência estética difundida pelo projeto urbanista-construtivo-industrial. A idéia fundamental de Gropius era a de que, na Bauhaus, a arte e a técnica deveriam tornar-se uma nova e moderna unidade. A técnica não necessita da arte, mas a arte necessita muito da técnica, era a fraseemblema. Se fossem unidas, haveria uma noção de princípio social: consolidar a arte no povo (BURDEK, 2006, apud DIAS, 2009, p. 1). A arte passou por modificações, pois o artista deveria agora trazer a arte na produção industrial. Estas atividades estavam ligadas ao design e nas oficinas do processo educativo. Tendo o objetivo de integrar a arte, artesanato, desenho industrial construção. Assim a cor e a forma foram igualadas, com essa criação do novo conteúdo, levaram aos alunos o conhecimento de uma vida moderna. A Bauhaus foi tornando-se mais e mais uma instituição de ensino e de produção de protótipos industriais. Estes, se por um lado, deveriam ser orientados para a realidade da produção industrial, por outro eram dirigidos para atender as necessidades sociais de uma camada mais ampla da população. As mais influentes oficinas da Bauhaus, até hoje, eram as de metal e de marcenaria (BURDEK, 2006, apud DIAS, 2009, p. 3).

36 35 Figura 11: Escola de Buahaus Fonte: [ Johannes Ittem cria uma teoria sobre o curso preliminar buscando informações sobre os alunos, o jeito natural na criação artística, sendo muito importante para quebrar as regras dos estilos que a escola tinha. Mais tarde, mediante as novas adesões à Bauhaus, particularmente com as contribuições de Paul Klee e Wassily Kandinsky, o esforço para superar os padrões arcaicos dos estilos acadêmicos encontra saída na busca de uma linguagem universal e sistemática. Com o desenvolvimento de verdadeiras teorias de criação, surge uma espécie de gramática das formas e das cores, associando a esses elementos das imagens (BARROS, 2006, p. 35). Assim enquanto Klee e Kandinsky buscavam teorias sobre elementos, o enfoque maior foi na cor, onde Itten e Albers buscavam uma metodologia, que solucionassem as perguntas dos alunos. Ao contrário de outros artistas, Kandinsky estava mais interessado nas questões relacionadas aos efeitos da cor. Partindo da questão da natureza da cor e da relação entre a cor e a forma ele desenvolveu vários exercícios que repetia regularmente. Também desenvolveu outro método de ensino que foi o desenho analítico (TASCHEN, 2006, p ).

37 36 Figura 12: Wassily Kandinsky Fonte: Sendo que a contribuição de Itten foi fundamental para a escola Bauhaus. Figura 13: Johannes Itten Fonte: [ Assim publicou seu livro sobre a arte da cor, mostrando seu estudo na prática e na teoria as cores. Trazendo para a arte soluções de renovação, ensinando dentro e fora da escola Bauhaus.

38 37 Com uma metodologia de ensino que valorizou a expressão visual. Para ele, o verdadeiro educador deve ter talento para conhecer e desenvolver as habilidades naturais de cada aluno (BARROS, 2006, p. 64). Johannes Itten sempre esteve interessando em ter respostas para os alunos. Sobre as perguntas que seus alunos tinham Itten buscava leis sobre formas e cores. Sendo as três metas sobre expressão individual, que segundo Barros (2006) afirma: 1- Libertar as forças criativas para o trabalho genuíno e autônomo. A idéia de Itten era fazer com que os alunos atingissem aquilo que ele chamou de trabalho genuíno por meio de suas próprias experiências e percepções. Ele acreditava que a confiança necessária para desenvolver um trabalho deveria ser conquistada pelos estudantes, de modo que se libertassem gradualmente de convenções mortas. 2- Incentivar a orientação vocacional por meio de exercícios, Itten percebe, nos exercícios com materiais e textura, uma forma de tornar a escolha da carreira mais fácil para os estudantes. Os materiais que despertassem maior interesse no aluno (madeira, metal, vidro, pedra, argila, etc.) trariam maior estimulo à sua atividade criativa. 3- Integrar os princípios objetivos e subjetivos dos elementos do design. Itten aplicou as ferramentas do design com seus alunos, interligando as teorias das formas e cores. A teoria geral dos contrastes foi a base fundamental dos ensinamentos de Itten. Luz e sombra, estudos de materiais e texturas, teoria da forma e da cor, ritmo e formas expressivas eram discutidos e seus efeitos de contraste, exercitados (BARROS, 2006, p. 69). Isso fazia com que seus alunos tivessem mais visão e aprendessem mais sobre a perspectiva do desenho. O Designer deve servir ao povo, isto é, satisfazer suas necessidades elementares no âmbito da habitação com produtos adequados (BURDEK, 2006, apud DIAS, 2009, p. 4).

39 38 4 COR NO AMBIENTE CONSTRUÍDO Pode-se encontrar as cores em qualquer lugar e espaço. A cor é um elemento fundamental na vida do ser humano. É uma ferramenta muita importante na ambiente, pois a cor desperta criatividade na vida das pessoas. As cores transmitem mensagens e tendem a predispor determinados estados de humor, desencadeando emoções, modificando comportamentos e, por vezes, alterando o funcionamento do organismo (AZEVEDO; SANTOS; OLIVEIRA, 2010, p. 3). A ciência da cor estimula muito a percepção, como a proximidade dos objetos, por exemplo, enquanto as cores frias afastam, as cores quentes aproximam; o movimento, também faz ter uma percepção, a linha horizontal cria à sensação de calma, a linha vertical de energia, as linhas diagonais de deslocamento; a continuidade, quando as certas estruturas apresentam um destino comum, uma seqüência de fatores; a simbologia está ligada aos significados da cor, do desenvolvimento social e cultural das sociedades que os criam. As cores estimulam nossos sentimentos e podem encorajar o relaxamento, o trabalho, o divertimento ou o movimento. Podem nos fazer sentir mais calor ou frio, alegria ou tristeza, ou ainda estimular nosso apetite (GURGEL, 2002, p. 246). Segundo Azevedo, Santos e Oliveira (2010, p. 3), pode-se dividir a cor em quatro planos: físico, químico, sentidos e o psíquico, estando cada um destes aspectos associados a leis e fenômenos específicos, conforme pode ser visto no quadro 2, abaixo: Química Físico Sentidos Afeto Envolve a luz; a luminosidade Envolve pigmentos e combinações Abrange a fisiologia e a psicologia Quadro 2: Quatro planos pelos quais pode se estudar a aplicabilidade das cores Fonte: Azevedo; Santos; Oliveira (2010, p. 3). Envolvem significados que varia de cultura para cultura, atribuídos a cada cor Segundo Lacy (1989), a cor está muito ligada aos sentimentos dos

40 39 indivíduos, ajudando-os em suas atividades e influenciando na sociabilidade, introversão e extroversão. Os arquitetos, designer e outras pessoas que trabalham com cores devem ter muito cuidado nesse tema que é a cor, pois dependendo para quem será aquele objeto ou ambiente as pessoas podem tanto ter uma boa impressão quanto uma má visão daquele lugar. Mesmo quando a cor assume o papel de indicador, ela não perde seu componente estrutural [...] a cor estabelece a relação dos volumes na arquitetura, ditando ou reformando as massas, ou mesmo alterando a relação entre o interior e o exterior (GURGEL, 2002, p. 245). A cor pode apagar imperfeições no ambiente, deixar o lugar maior ou menor, mais alto ou baixo. Muitas vezes podemos dizer que a cor é um curinga, faz das ferramentas importantes na decoração. Segundo Verdussen (1978), as cores podem ser usadas para tornar mais agradáveis os ambientes ou amenizar condições menos favoráveis, como a monotonia de certas atividades. Assim, o estado de ânimo de um indivíduo, vai depender da influência do ambiente. Estados de depressão, melancolia ou de fadiga são consequências comuns da permanência prolongada em ambientes em que a escolha das cores não atendeu à observação de seus possíveis efeitos. As funções das cores, Gurgel (2002, p. 245) afirma que são: influenciar nosso estado de espírito, criar diferentes atmosferas, alterar visualmente as proporções de um ambiente e corrigir imperfeições arquitetônicas, aquecer ou esfriar um ambiente, valorizar e criar centros de interesse. Em restaurantes, comedores, clube de luxo e hotéis a luz deverá ser suave e quente. Nos cafés e bares, ao contrário fria e intensa. Cada ambiente precisa ser projetado em função do seu sistema de serviço (GOLDMAN, 1964, p.185). Para cada ambiente existe uma cor no qual se fixa melhor, as cores frias, azul, violeta e verde são cores que podem ser utilizadas para esfriar os ambientes, dar calmaria e deixar repousante. Já as cores quentes, vermelho laranja e amarelo, essas cores esquentam mais o local, sendo mais acolhedora e aconchegante. No livro de Mirian Gurgel Projetando Espaços (2002) é possível ver algumas cores que dão sintonia às escolhas dos ambientes.

41 Azul O azul é sinônimo de tranqüilidade, é uma cor ideal para ser utilizada em quartos, pois proporciona um sono agradável. É recomendável também para cozinhas e salas de jantar. Não existe cor mais natural, suave e refrescante do que a cor do mar, da água, do céu e do gelo. É a cor da tranqüilidade, da harmonia, da paz e da devoção (GURGEL, 2002, p. 254). Figura 14: Quartos e decoração em tons de azul Fonte: [ Essa cor aumenta o lugar, essa cor como Gurgel (2002) afirma é ótima para lugares que precisam de tranqüilidade. Essa cor também é muito importante para pessoas que moram em lugares quentes, pois a cor da uma sensação de frieza ao local. O azul também remete à natureza e à contemplação [...] É um resgate estético e uma convergência de valores antigos e modernos (NOGUEIRA, 2007, p. 1). Mais azuis fortes podem induzir a depressão, e as cores cinzentas deixam o lugar sem vida, assim pode-se usar com uma cor mais quente forte, dando contraste e movimento. O branco é sua melhor combinação.

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