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1 Este Manual foi realizado por: Mattia Donadel;Eliana Caramelli; Cristian Carraretto; Alessandro De Pol; Alessandra Vivona; Valentina Zanfini; Daniele Bandoni; Francesco Grazzi; Marco Bianchi; Francesca Sandonà. Tradução Aurora Narciso Design gráfico, ilustração e layout de: Gabriele Soave Dezembro de Adaptação Pedro Oliveira João Barroso Helena Costa Comune di Bologna Settore Ambiente e Verde Urbano

2 Aviso A responsabilidade dos conteúdos desta publicação é exclusiva dos seus autores. Não representa a opinião da Comunidade Europeia. Os autores e a Comissão Europeia não são responsáveis pelo uso que possa ser feito das informações aqui contidas.

3 PREFÁCIO O PROJECTO ECHO ACTION ENERGY-CONSCIOUS HOUSEHOLDS IN ACTION Oprojecto ECHO ACTION visou sensibilizar e envolver, a uma escala europeia, duas mil famílias num processo activo de alterar os seus estilos de vida e padrões de consumo energéticos, abarcando o domínio das tecnologias de elevada eficiência, o aumento na utilização de energias renováveis e de soluções alternativas para a mobilidade pessoal. O principal objectivo foi envolver de forma voluntária e participativa cidadãos e parceiros económicos na criação de planos energéticos locais através da implementação de acções de sensibilização dirigidas à redução dos consumos de energia, ao aumento de fontes renováveis de energia e ao seu uso mais eficiente. O projecto está organizado em dois eixos de actuação, por um lado envolve cidadãos e famílias, os consumidores finais de modo a optimizar a procura; por outro, abarca produtores, distribuidores, fornecedores de serviços, de tecnologias energéticas e actores financeiros que possam responder às exigências do uso racional de energia (energia e poupança), às exigências de sistemas de energia renovável e às exigências de esquemas financeiros específicos. Durante o desenrolar deste projecto, indicou-se às famílias participantes, soluções concretas. Estas soluções abrangeram quer sistemas técnicos disponíveis no mercado local quer os esquemas financeiros que visem a poupança energética e a produção própria de energia, especificamente para o uso privado de energia (aquecimento e electricidade) e para a mobilidade pessoal. COMO FUNCIONOU? As famílias foram divididas em grupos locais com base em condições específicas, escolhidas por todas as cidades participantes (pessoas que vivem no mesmo edifício de apartamentos, região ou aldeia; grupos de colegas de trabalho, etc.) de acordo com as necessidades locais e com os níveis de envolvimento esperados. Este projecto previu três níveis de acção: 1 nível: revisão crítica de comportamentos e reorientação dos consumos 2 nível: melhorias de baixo custo, fáceis de concretizar 3 nível: melhorias substanciais na habitação, na mobilidade pessoal ou na realização de acções de interesse comum. Todas as acções realizadas contribuíram para os objectivos do projecto, mas terão igualmente, valor como exemplo a seguir para toda a sociedade. PREFÁCIO 1

4 QUAIS OS PRINCIPAIS RESULTADOS Os principais resultados serão Implementar as acções de primeiro e segundo nível (reorientação de comportamentos e melhorias de baixo custo); A realização de intervenções substanciais de terceiro nível, em pelo menos 10% das famílias envolvidas no projecto, em cada cidade participante, prevendo-se atingir um total de poupança de energia de 600 MWh por ano, de 625 toneladas equivalentes de petróleo por ano e de toneladas de CO 2 evitadas por ano; A criação de redes locais de agentes comerciais especializados (fornecedores, distribuidores e instaladores de tecnologia URE & ER), facilmente acessíveis às famílias participantes através das Páginas Amarelas ; A criação de, pelo menos, dez grupos de aquisição para negociar melhor os preços de mercado de tecnologias específicas; O desenvolvimento de uma rede sólida de, no mínimo, quarenta cidades como cidades observadoras. CIDADES ENVOLVIDAS NO PROJECTO? Bulgária, Bourgas Alemanha, Berlim Itália, Bolonha Itália, Capannori Itália, Veneza Lituânia, Kaunas Portugal, Sintra Suécia, Karlstad Grã-Bretanha, Londres O MANUAL Este manual pretende ser um guia para os vários temas relacionados com a energia. Questões como a eficiência energética, energias renováveis, a utilização de energias nas habitações, a mobilidade serão aqui abordadas. Serão dados também conselhos e sugestões para uma correcta e racional utilização de energia nas nossas casas e na mobilidade. A primeira parte deste manual é dedicada às medidas de baixo custo que podem ser implementadas facilmente com vista a redução dos consumos e consequentemente dos custos com a energia. Na segunda parte do manual, apresentam-se soluções com custos mais elevados em que se identifica algumas soluções técnicas existentes no mercado, intervenções específicas e alguns materiais. Para mais informações consulte os sites e 2 PREFÁCIO

5 INTRODUÇÃO OS RECURSOS DE ENERGIA ESTÃO A ESGOTAR-SE Os nossos estilos de vida e hábitos baseiam-se no uso de fontes de energia primárias, definidas como não renováveis ou combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural). A utilização de combustíveis fósseis, de acordo com os nossos níveis de produção, vai esgotar- -se em poucas décadas. A factura energética dos combustíveis tem vindo a sofrer um crescimento significativo, na medida em que, para além de acompanhar o aumento do consumo, é dependente de factores exógenos, nomeadamente aqueles que provocam as variações dos preços das matérias-primas. Desde 1998 que o preço do barril de petróleo não pára de crescer. O consumo dos recursos, o aumento dos custos de extracção e o facto de as fontes estarem localizadas em países geo-politicamente instáveis provoca um forte aumento do preço do petróleo (cerca de 140 dólares por barril em Junho de 2008). A estes factores devemos também juntar o problema das emissões dos gases com efeito de estufa (GEE). A utilização de combustíveis fósseis é uma das principais causas de emissões para a atmosfera de dióxido de carbono (CO 2 ), que é o mais significativo dos GEE. Com a ratificação do Protocolo de Quioto (acordo internacional para redução de GEE, que estará em vigor no período de 2008 a 2012), a União Europeia comprometeu-se a uma redução de emissões de 8%, relativamente aos valores de 1990 (ano base). No acordo de partilha de responsabilidades entre os vários Estados-Membros, ficou estabelecido que Portugal poderia aumentar as suas emis- INTRODUÇÃO 3

6 sões até 27% (relativamente ao ano base) durante o período de cumprimento do Protocolo. De acordo com os últimos dados, Portugal teve um incremento de emissões de aproximadamente 40% (comparativamente às emissões de 1990), o que ultrapassa significativamente o limiar que foi imposto, implicando um esforço acrescido na redução da intensidade carbónica da economia portuguesa. Esta questão é urgente e não pode esperar por uma solução. A SITUAÇÃO NO PAÍS P ortugal é um país com escassos recursos energéticos próprios, nomeadamente aqueles que asseguram a generalidade das necessidades energética da maioria dos países desenvolvidos (como petróleo, carvão e gás). Tal situação de escassez conduz a uma elevada dependência energética do exterior (84,1% em 2006), sendo o país fortemente dependente das importações de fontes primárias de origem fóssil, e com uma contribuição das energias hídrica (muito dependente da condições climatéricas), eólica, solar e geotérmica, biogás e de biomassa, que importa aumentar. Consumo de energia primária em Portugal (%) Petróleo 55,2 Carvão 12,8 Gás Natural 13,9 Energias Renováveis 18,1 Total 100 Dados de 2006 Fonte DGEG O consumo de energia em Portugal tem mantido um crescimento elevado ao longo dos últimos anos, relacionado não só com o progresso económico e social que se tem verificado nas últimas décadas, mas também com a elevada ineficiência energética devida ao grande crescimento de consumos no sector doméstico, serviços e transportes. As mais altas taxas de consumo têm sido verificadas sobretudo nos edifícios e transportes, por razões que se ligam directamente com o tipo de comportamento dos cidadãos, bem como à ausência de políticas coerentes sobre ordenamento do território e energia. Os edifícios são responsáveis por mais de 60% de toda a energia eléctrica disponibilizada ao consumo. Assim sendo, se a electricidade é um problema de emissões de CO 2, os edifícios devem ser parte da sua solução. É necessário alterar hábitos e padrões de consumo, com instrumentos e medidas que incentivem os cidadãos a melhores opções energéticas e ambientais. COMUNIDADES ENERGETICAMENTE SUSTENTÁVEIS A promoção de comunidades energeticamente sustentáveis (onde as autoridades locais, os agentes económicos e os cidadãos colaboram activamente para a implementação de serviços energéticos altamente descentralizados, promovendo o uso de energias renováveis e a aplicação de medidas de eficiência energética em cada uso final) não é apenas numa questão ambiental, mas visa também uma maior equidade na distribuição e segurança no acesso aos recursos. Consequentemente, é necessário agir aos níveis da política e da economia para promover: A poupança de energia, entendida como redução de consumos a partir dos nossos hábitos e das nossas aquisições, bem como a Eficiência Energética obtida pela adopção de tecnologias e sistemas que permitam um uso optimizado das fontes de energia. Sistemas de energias renováveis, uma solução necessária para evitar a exaustão das fontes disponíveis, mas justificada também com a integração de acções de poupança de energia. Note-se que o crescimento médio de eficiência energética, quer na produção quer no uso final, e da redução do consumo, individual e colectivo, representa em si mesmo uma preciosa fonte de energia. Para além disso, representa um pré-requisito para um desenvolvimento adequado de recursos renováveis, que actualmente são mais caros que os fósseis. 4 INTRODUÇÃO

7 PARA COMEÇAR. 1 MEDIR A QUANTIDADE DE ENERGIA E POTÊNCIA Para o Sistema Internacional (SI), a unidade de energia é o Joule (J), quando falamos em energia eléctrica a unidade é o Quilowatthora (kwh). O Joule é uma pequena quantidade, por isso usamos frequentemente os seus múltiplos, tais como o Megajoule (MJ), um milhão de joules (106), e o Gigajoule (GJ), um bilião de joules (109). Uma outra unidade para a energia é a caloria (cal) que é definida como a quantidade de calor necessária para aumentar de 14,5 a 15,5ºC a massa de uma grama de água que se encontre no nível médio da água do mar. Quando avaliamos uma grande quantidade de energia, tal como o consumo eléctrico de uma indústria ou de uma grande cidade ou região, usamos o tep, isto é, a quantidade equivalente de energia produzida pela queima de mil quilos de petróleo. Um tep é o mesmo que 42 GJ e que 11,63 MWh. Cada tipo de combustível tem o seu próprio poder calorífico, isto é, a quantidade de energia produzida pela queima de um quilograma ou um metro cúbico desse mesmo combustível. UNIDADES DE ENERGIA E OS SEUS MÚLTIPLOS Unidade de Base x x x Joule (J) 1 QuiloJoule (kj) 1 MegaJoule (MJ) 1 GigaJoule (GJ) 1 caloria (cal) 1 Quilocal (kcal) 1 Megacal (Mcal) 1 Gigacal (Gcal) 1 Watthora (Wh) 1 QuiloWatthora (kwh) 1 MegaWatthora (MWh) 1 GigaWatthora (GWh) ALGUMAS EQUIVALENCIAS 1 kj = 0,24 kcal = 0, kwh corresponde à energia contida em 0,06 g de açúcaro 1 kcal = J = 0,00116 kwh corresponde à energia contida em 8 g de petróleo. 1 kwh = 3,6 MJ = 860 kcal corresponde à energia contida em 8 g de petróleo. Amedida para a potência eléctrica é o Watt (W) e os seus múltiplos comuns são o quilowatt (1 kw = W), o Megawatt (1 MW = W). Um Watt é o mesmo que 1 (kcal/h) *1,163, assim, por exemplo, uma caldeira a vapor de kcal/h é uma caldeira de 29 kw de energia ( kcal/h x 1,163 = W). 1 tep = 41,9 GJ = kwh = Mcal corresponde ao consumo anual de 2-3 famílias da Europa ocidental. CAPITULO 1 - PARA COMEÇAR 5

8 1 A ENERGIA CONTIDA NOS COMBUSTÍVEIS E AS EMISSÕES DE CO A 2 maior parte da energia que usamos provém de combustíveis fósseis, por exemplo, o petróleo e os seus derivados, o carvão, o gás natural. Todos estes combustíveis são ricos em carbono. Durante a fase de combustão, o carbono combina-se com o oxigénio formando o CO 2, um dos principais responsáveis do chamado efeito estufa. Todos os combustíveis caracterizam-se pelo seu poder calorífico, a quantidade de calor que se obteria pela queima completa de 1 kg ou 1 m 3 do mesmo. Como exemplo, a partir de 1 kg de gasóleo obtém-se 42,3 MJ; de 1 kg de metano obtém-se 50 MJ. Na tabela seguinte encontram-se alguns dados sobre a energia calorífica dos combustíveis mais comuns. Tipo de Combustível Poder Calorífico (MJ/ Kg) FACTOR DE EMISSÃO DE GASES DE EFEITO DE ESTUFA (KGCO 2 E/GJ) Metano 50 54,9 Gasóleo 42,3 74 GPL Lenha 11,6 0 Querosene 43,8 71,8 6 CAPITULO 1 - PARA COMEÇAR

9 1 ENERGIA EM CASA Quando falamos de energia nas nossas habitações referimo-nos à soma da energia usada para o aquecimento/arrefecimento e consumo eléctrico. A área residencial e comercial representa 30% dos consumos nacionais de muitos países e é responsável pela emissão de aproximadamente 18% de CO 2. Numa habitação, a energia é usada para múltiplas actividades: a energia é transformada a partir de vários dispositivos de modo a satisfazer todas as nossas exigências. Os equipamentos não são mais do que electrodomésticos, a caldeira para aquecer no Inverno e para uso de águas quentes, as lâmpadas, etc. Sempre que utilizamos energia transformando- -a, por exemplo, da corrente eléctrica em iluminação, de gás em aquecimento, nesta transformação uma parte da energia perde-se sem qualquer possibilidade de recuperação (perdas). Trata-se de um fenómeno físico impossível de evitar, é como uma espécie de taxa que somos obrigados a pagar à natureza. Dentro de determinados limites, melhorando as tecnologias dos equipamentos, podemos todavia, reduzir esta taxa e obter maiores benefícios, isto é aumentar o desempenho. A melhoria do desempenho significa lidar com o conceito de eficiência, ou seja a relação entre a energia efectivamente usada e o valor energético exigido. Uma das causas do enorme consumo energético deve-se seguramente ao uso de tecnologias ineficientes na produção, distribuição e uso final de energia. Um outro aspecto fundamental é a poupança de energia, consequentemente a atenção dispensada por todos ao uso de energia e recursos, um exemplo disso é deixar a torneira aberta enquanto se lava os dentes, acção que envolve um desperdício desnecessário de água e de gás; neste caso, um simples gesto da mão reduz os consumos sem comprometer o bem- -estar. Para usar uma metáfora simpática, a nossa casa pode ser representada por um balde esburacado em que temos de garantir um determinado nível de água. Para atingir este objectivo é possível seguir duas vias: 1. Abrir a torneira e continuar a encher o balde para compensar as perdas de água pelos buracos; 2. Preferir agir sobre o balde, tapando todos os buracos e em seguida abrir a torneira de modo a compensar a perda reduzida de água. Obviamente a segunda opção é a mais correcta, pois a primeira alimenta o desperdício e o consumo energético desnecessário. Nas nossas habitações, a água representa toda a energia que utilizamos (térmica, eléctrica, mecânica, etc.), os buracos são todos os desperdícios energéticos que acontecem através da envolvente (paredes, coberturas, janelas) ou causadas pelo uso de sistemas pouco eficientes ou, também, devido a comportamentos de desperdício. Deste modo, para fechar os buracos do nosso balde devemos poupar energia, prestando mais atenção aos nossos gestos diários, à melhoria da eficiência tecnológica da habitação onde vivemos, aos electrodomésticos, às paredes e cobertura, ao sistema de aquecimento, etc. A poupança e a eficiência energética constituem as chaves para reduzir o impacto no meio ambiente, mas também nas contas a pagar. Tornarmo-nos conscientes de quanto é consumido constitui um passo importante para mudarmos os nossos hábitos. As tabelas que se seguem apresentam alguns dados úteis como referências em termos de recursos e de despesas. CAPITULO 1 - PARA COMEÇAR 7

10 1 CONSUMO ELÉCTRICO E CUSTO MÉDIO MENSAL DE ALGUNS ELECTRODOMÉSTICOS, SEGUNDO O ESTUDO DA ADENE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EQUIPAMENTOS E SISTEMAS ELÉCTRICOS NO SECTOR RESIDENCIAL. Tipo de electrodoméstico Consumo kwh/ano Euros/ano (*) FRIGORÍFICO ,4 CONGELADOR ,4 MÁQUINA DE LAVAR LOUÇA ,3 MÁQUINA DE LAVAR ROUPA ,4 FORNO ELÉCTRICO ,9 COMPUTADOR ,8 AUDIOVISUAL ,3 ILUMINAÇÃO ,1 (*) CUSTO MÉDIO kwh: 0,1143 TARIFA SIMPLES DA EDP PARA CLIENTES FINAIS EM CAPITULO 1 - PARA COMEÇAR

11 1 O CONSUMO ENERGÉTICO (EM LITROS DE PETRÓLEO) E CONSUMO DE ÁGUA PARA PRODUZIR A ÁGUA QUENTE SANITÁRIA POR PESSOA E POR ANO Litros de petróleo Litro de água Duche Casa de banho Torneira tradicional Torneira com redutor de fluxo Máquina de lavar roupa tradicional Máquina de lavar roupa de baixo consumo Máquina de lavar louça tradicional Máquina de lavar louça com poupança energética EXEMPLOS DE QUANTIDADE DE EMISSÕES DE CO 2 NUM ANO, EM CONDIÇÕES STANDARD DE UTILIZAÇÃO Exemplos Edifício de dimensão média bem isolado O mesmo edifício sem isolamento Termoacumulador ligado durante 6 horas Termoacumulador sempre ligado Sistema de aquecimento a 18 C Sistema de aquecimento a 22 C Lâmpada fluorescente Lâmpada incandescente Máquina de lavar louça com programação de poupança energética a 30 C Máquina de lavar louça com programação normal a 90 C Emissões de CO 2 por ano Kg CO 2 por apartamento kg kg kg kg kg 210 kg 360 kg 250 kg 360 kg CAPITULO 1 - PARA COMEÇAR 9

12 1 COMO POUPAR ENERGIA A CUSTO ZERO Tal como dissemos anteriormente, existem comportamentos adequados que conduzem a uma redução significativa dos consumos, utilizando a energia de uma forma mais eficiente. Consequentemente, podemos melhorar a eficiência sem adquirir novos equipamentos, mas apenas prestando atenção a pequenos gestos.. Para começar, é bom registar num caderno todas as semanas ou meses os consumos de gás, electricidade e água. Ter consciência dos consumos ajuda a modificar o estilo de vida. ENERGIA ELÉCTRICA Para todos os equipamentos eléctricos, deve: Desligá-lo sempre se não está a utilizá-lo; Desligar também, o modo de standby sempre que não o use o equipamento durante um período de uma hora. O FRIGORÍFICO Não colocar o frigorífico perto de fontes de calor (janelas, fornos). O frigorífico deve estar afastado pelo menos 5 cm da parede para promover o arejamento do condensador. Limpar a grelha traseira pelo menos 1 vez por ano. Verificar periodicamente o estado da borracha da vedação das portas. Descongelar periodicamente o equipamento. Arrumar os alimentos de um modo organizado deixando espaço junto às paredes. Nunca introduzir alimentos quentes dentro do frigorífico/congelador. A temperatura ideal de conservação dos alimentos no frigorífico é de 3 a 5º C e no congelador de -3 a -18ºC. Deve fechar sempre bem a porta do frigorífico e evitar aberturas desnecessárias e prolongadas. Quando se ausentar por períodos prolongados desligar ou regular o termóstato para o mínimo. MÁQUINA DE LAVAR E SECAR ROUPA Utilizar sempre a máquina com a carga recomendada. Se lavar pouca roupa, usar a função meia carga, mas atenção duas meias cargas não consomem menos energia que uma carga completa. Preferir programas com temperaturas mais baixas (30 a 40ºC). Prescindir da função de pré-lavagem. Se tiver que usar a máquina de secar roupa, preferir as máquinas que usam sensor de humidade ou temporizador. 10 CAPITULO 1 - PARA COMEÇAR

13 1 Colocar a máquina de secar roupa num local arejado. Colocar a roupa bem torcida no secador. Maiores velocidades de centrifugação, secam mais rapidamente a roupa Privilegie a secagem da roupa no estendal secagem a custo zero MÁQUINA DE LAVAR LOIÇA Utilizar sempre a máquina com a carga completa. Evitar a pré-lavagem quando a seguir se vai realizar uma lavagem. Passar a loiça por água fria antes de a colocar na máquina. Utilizar programas mais curtos e com temperaturas mais baixas. Eliminar o programa de secagem por ar quente, principalmente no Verão. FORNOS E FOGÕES Evitar abrir o forno quando este se encontra em funcionamento. Desligar sempre o forno um pouco antes do cozinhado estar pronto, aproveitando deste modo o calor residual. Verificar se a porta do forno se encontra bem vedada. Nos fogões a gás deve utilizar uma intensidade de chama adequada. Verificar se o fogão está a realizar uma boa combustão, chama uniforme, de cor azul e que se propaga por todos os orifícios. Os bicos devem estar sempre bem regulados e não devem estar obstruídos, evitando uma má combustão. O utilizar um fogão eléctrico, a placa eléctrica não deve ser maior que a base da panela ou tacho. Mantenha a tampa da panela/tacho enquanto cozinha. O uso de recipientes de cerâmica ou vidro permite baixar a temperatura necessária ao cozinhado, estes materiais retêm melhor o calor. Utilize panelas/tachos com fundos difusores. Utilize frequentemente a panela de pressão. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO Ao mobilar a casa deve-se avaliar a disposição e a quantidade de pontos de luz relativamente à sua utilização em cada divisão. Para iluminar correctamente uma divisão, utilize lâmpadas com potência adequada às necessidades do local e tipo de utilização. Sempre que possível, privilegie a iluminação natural. Pinte a habitação com cores claras, ajuda a reflectir a luz. Não esqueça de apagar a iluminação nas divisões que não estão a ser utilizadas. De manhã, abra as cortinas em vez de ligar a iluminação. Limpe periodicamente as lâmpadas. Adquira candeeiros que permitam uma boa iluminação por forma a evitar a utilização de lâmpadas com uma maior potência. CAPITULO 1 - PARA COMEÇAR 11

14 1 TV, COMPUTADOR E OUTROS EQUIPAMENTOS COM BATERIA No seu PC, defina uma opção de poupança de energia. Desligue o monitor quando faz pausas superiores a 15 minutos. Desligue o computador se não o utilizar durante pelo menos uma hora, a ideia de que ligar e desligar o computador frequentemente pode danificá-lo é falsa. Não esqueça de retirar da tomada os dispositivos de recarga (por exemplo o carregador de telemóvel) logo que a carga esteja completa. Na realidade, mesmo que as baterias não estejam ligadas, o transformador continua a trabalhar desnecessariamente e a desperdiçar energia. ENERGIA TÉRMICA Para aquecer a habitação no Inverno, aproveite os dias de sol, abrindo os estores e persianas e fechando-os durante a noite para evitar perdas de calor Cortinados mais espessos junto às janelas ajudam a manter a casa mais quente Programe o tempo de aquecimento dos equipamentos. Não ligue e desligue repetidamente o sistema de aquecimento. Regule o termóstato para uma temperatura mais baixa: uma boa temperatura pode ser C, que pode proporcionar uma temperatura confortável; durante a noite os 16 C são suficientes. Mantenha os equipamentos de aquecimento das divisões que não estão a ser utilizadas desligados, fechando as portas para evitar desperdícios. Não mantenha as janelas abertas durante muito tempo nos dias frios: se houver demasiado calor, adapte o termóstato em vez de abrir as janelas. Para fazer circular o ar, é melhor abrir as janelas durante 5-10 minutos, ao invés de manter as mesmas parcialmente abertas durante longos períodos, se possível efectuar esta operação durante as horas mais quentes do dia. ARREFECIMENTO NO VERÃO Lembre-se que as cores claras reflectem o calor e que as escuras o absorvem. Feche as cortinas e os estores durante o dia para bloquear a entrada da luz solar, especialmente nas janelas viradas para sul ou para oeste Não deixe portas e janelas abertas quando o equipamento de frio estiver a funcionar; Abra as janelas à noite para deixar entrar o ar fresco. Apague as luzes que não são necessárias. 12 CAPITULO 1 - PARA COMEÇAR

15 1 ACÇÕES DE BAIXO CUSTO PARA POUPAR ENERGIA Se já temos um comportamento adequado e a preocupação de reduzir os desperdícios, então o passo seguinte é tentar melhorar a eficiência da nossa habitação actuando sobre a sua estrutura, sistemas e equipamentos. As intervenções estruturais, geralmente, exigem o investimento de elevadas quantias, tal como explicaremos posteriormente. Todavia, é possível adoptar dispositivos técnicos simples e inteligentes para conter os custos. Estas acções de baixo custo, são facilmente reembolsadas num período de tempo relativamente curto através da energia que é poupada. INTERVENÇÕES AO NÍVEL DOS EQUIPAMENTOS ELÉCTRICOS ELECTRODOMÉSTICOS No momento da aquisição de qualquer electrodoméstico, escolha os modelos de alta eficiência (classe A ou superior). Estes equipamentos podem ter um preço inicial mais elevado mas o que vai poupar ao longo do tempo de vida dos equipamentos paga, num curto período de tempo, o investimento inicial; Para as máquinas de lavar, é melhor adquirir as que utilizam menos água e, consequentemente, menos energia para o seu aquecimento. Para além disso, se a máquina estiver preparada com um sistema de entrada de água quente, é possível fornecer água quente de forma mais eficiente, em vez do vulgar dispositivo eléctrico. Os modelos com lavagem e secagem são confortáveis, mas consomem muita energia. Em relação às máquinas de lavar loiça, estas recomendações também se aplicam. Para os fornos, a função de auto-ventilação é aconselhável porque favorece uma distribuição uniforme do calor. No caso dos frigoríficos, deve-se estimar cuidadosamente a capacidade do mesmo em relação às necessidades da família: os de litros são bons para uma pessoa, os de litros para 2 pessoas, os de 300 litros e capacidade superior são adequados para mais de 4 pessoas. Para os equipamentos de ar condicionado, se não existirem exigências específicas (a presença de idosos ou de crianças na família, por exemplo), é melhor evitar a sua instalação; de qualquer modo, é importante adquirir modelos de alta eficiência. Evitar a instalação de equipamentos eléctricos para aquecimento de água ou então, utilizá-los se estritamente necessário. Os equipamentos eléctricos deste tipo apresentam consumos muito elevados. CAPITULO 1 - PARA COMEÇAR 13

16 1 ILUMINAÇÃO Troque as lâmpadas incandescentes pelas de baixo consumo. Este tipo de lâmpadas duram muito mais tempo e apresentam uma maior eficiência luminosa. Com efeito, transformam em luz 20% da electricidade consumida comparativamente com os 4% das lâmpadas de filamentos tradicionais. Nas divisões da habitação com menor utilização ou no jardim, podem ser instalados sensores de presença que apenas são accionados quando revelam a presença de alguém. OUTROS EQUIPAMENTOS Nas zonas da habitação em que existam pequenos electrodomésticos em grande número, é boa prática instalar uma extensão de várias tomadas com interruptor. Este sistema permite, com um único gesto, desligar durante a noite ou quando ninguém está em casa todos os equipamentos de uma só vez, evitando desta forma os consumos standby e fantasma. As pilhas recarregáveis são mais convenientes do que as descartáveis. Entre as pilhas descartáveis, é preferível utilizar as alcalinas que garantem melhor desempenho. INTERVENÇÕES AO NÍVEL TÉRMICO Isolar a caixa dos estores e instalar painéis isolantes e reflectores de calor atrás dos radiadores. Colocar isolamento térmico nas paredes pelo exterior ou interior. Calafetar portas e janelas. Utilizar toldos para o ensombramento. Aplicar películas reflectoras nos envidraçados. Isolar as paredes com caixa-de-ar: quando as paredes apresentam caixa-de-ar, é possível preenchê-las com material isolante (por exemplo, argila expandida). É uma forma fácil e económica para reduzir os consumos térmicos. Isolar sótãos e águas-furtadas: a cobertura é um dos elementos da habitação através do qual há mais desperdício de energia; em muitos casos, sem se agir na cobertura, mas simplesmente aplicando no pavimento do sótão painéis de isolamento térmico ou outros materiais, pode obter-se uma razoável poupança de energia. Instalar válvulas termostáticas nos radiadores. Equipar a habitação com termóstatos para programar o aquecimento ambiente. Em caso da existência de sistema de aquecimento central, deve-se instalar um sistema de contagem para cada utilizador. 14 CAPITULO 1 - PARA COMEÇAR

17 1 POUPANÇAS ALCANÇÁVEIS E CUSTOS DE ALGUMAS INTERVENÇÕES EXEMPLO 1 SUBSTITUIÇÃO DAS LÂMPADAS TRADICIONAIS PELAS DE BAIXO CONSUMO LÂMPADAS DE INCANDESCENTE LÂMPADAS DE BAIXO CONSUMO POUPANÇA Potência em Watt Quilowatt usados em horas (12 anos) - kwh Potência correspondente das lâmpadas de baixo consumo Quilowatt usados em horas (12 anos) - kwh kwh economizados em horas Dinheiro poupado (custo médio de 0,1143 por kwh) , , ,01 Dados da Osram e da Greenpeace. (1 500 horas é a duração máxima de uma lâmpada de baixo consumo) O custo de uma lâmpada de baixo consumo é compensado em aproximadamente um ano. CAPITULO 1 - PARA COMEÇAR 15

18 1 EXEMPLO 2 APLICAÇÃO DE PAINÉIS REFLECTORES ATRÁS DOS AQUECEDORES O custo de um painel reflector para um radiador com a dimensão de 100x70 cm é de aproximadamente 10. Considerámos as seguintes hipóteses para um apartamento: Superfície: 50 m 2 ; Sistema de aquecimento: único com gás natural e emissão de calor através de 5 radiadores 100x70cm; Consumo médio por ano por m 2 : 120 kwh/m 2 /ano; Consumo anual estimado: 120x50 = kwh; Quantidade de gás natural: 6000:10,76 = 557,62 m 3 ; Despesas anuais estimadas: 557,62*0,6041 = 337 Ao instalar-se painéis reflectores entre a parede e os aquecedores, é possível obter uma economia de aproximadamente 5-10%, consequentemente, em termos económicos, significa / ano. Considerando que o custo do trabalho para 5 radiadores é de cerca 50, em pouco mais de um ano, a despesa é reembolsada através da poupança alcançada. 16 CAPITULO 1 - PARA COMEÇAR

19 ENERGIA TÉRMICA 2 REVESTIMENTO DO EDIFÍCIO O revestimento de um edifício consiste na aplicação, na totalidade, de componentes exteriores que delimitam o mesmo: paredes verticais, coberturas, pavimentos, portas exteriores e janelas. Todos estes elementos são muito importantes porque as trocas térmicas entre as zonas interiores e exteriores acontecem através destes elementos. Por esta razão, é necessário agir sobre estes componentes para melhorar a eficiência energética do edifício. Nos edifícios, o calor flui através das paredes ou fendas entre paredes e portas de dois modos diferentes: 1. O calor flui através das paredes, movendo-se da superfície em contacto com a zona de temperatura mais elevada para a zona de temperatura mais baixa. A quantidade de fluxo térmico depende dos materiais que compõem as paredes (a ordem dos materiais também é importante) e da sua capacidade de transferência do calor. 2. Transferência de calor através de fendas. O ar quente move-se na direcção das zonas mais frias através de fendas existentes entre as paredes, janelas e portas ou através de outras aberturas, tais como as chaminés. perdas das caldeiras ventilação cobertura paredes exteriores janela cozinha FIGURA Superfície e elementos de construção que causam perdas térmicas num Edifício CAPITULO 2 - ENERGIA TÉRMICA 17

20 2 ISOLAMENTO DAS PAREDES E DA COBERTURA M elhorar o isolamento das paredes e da cobertura é uma excelente solução para poupar energia no aquecimento e no arrefecimento do edifício através da redução das suas perdas térmicas. Os materiais isolantes reduzem a transferência de calor, aumentando a eficiência energética do edifício. ISOLAMENTO DAS PAREDES P ode aplicar-se isolamento quer do lado interior quer do lado exterior das paredes ou, se for possível, na caixa-de-ar das paredes. ISOLAMENTO INTERIOR O isolamento interior é uma solução particularmente aplicada durante obras de reestruturação. O isolamento interior é efectuado através da aplicação de painéis pré-moldados, que contêm uma camada isolante e são aplicados por colagem à parede ou colocados numa estrutura aplicada para o efeito. Valores típicos (moradia ou apartamento) Poupança anual Custo desde 50/m 2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ISOLAMENTO INTE- RIOR: É muito menos dispendioso do que o isolamento exterior. Pode ser realizado pelos adeptos da bricolage ou por pessoas não profissionais. Não são necessárias alterações à estrutura exterior do edifício. É fácil de colocar (não são necessários andaimes nem escadas) A temperatura interior pode ser alterada rapidamente devido à baixa inércia térmica das divisões. As pontes térmicas permanecem. É difícil fixar artigos pesados nas paredes. A área das divisões torna-se mais reduzida. É necessário alterar a posição das molduras das portas e das janelas, bem como dos interruptores e tomadas eléctricas. Pode haver condensação entre a parede e o painel isolante se esta tarefa não for devidamente executada. Parede exterior Isolamento Barreira Contra o Vapor Tijolo Reboco Caixa-de-ar pavimento 18 CAPITULO 2 - ENERGIA TÉRMICA

21 2 ISOLAMENTO EXTERIOR (OU REVESTIMENTO) O isolamento exterior pode ser efectuado em edifícios novos ou já existentes. O trabalho consiste na aplicação, na face exterior das paredes, de um painel isolante coberto por uma superfície de gesso ou calcário reforçado por uma estrutura metálica. A espessura do material isolante deve ser escolhida tendo em consideração as condições climáticas e aplicando-se as leis específicas, no que diz respeito à energia, vigentes no país em questão. Para Portugal, a legislação aplicável é o decreto-lei 80/2007. Valores típicos (vivenda) Poupança anual Custo* desde 2500 Tempo de reembolso 6-7 anos * O custo é insignificante, se a reformulação da fachada do edifício já estiver programada e considerando o tempo de vida do edifício de 50 anos. Um elevado nível de isolamento pode ser aplicado sem comprometer as dimensões das divisões. A inércia térmica aumenta, por isso o edifício permanece quente mesmo algumas horas após os sistemas de aquecimento terem sido desligados. É indispensável o emprego de trabalhadores profissionais. Há uma alteração radical na estrutura do edifício é preciso licença da autarquia, sendo impossível de realizar em edifícios históricos. O sistema de escoamento de águas tem de ser alterado. O tempo de aquecimento das paredes é lento. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ISOLAMENTO EXTE- RIOR: Grande redução dos custos com o aquecimento e com o arrefecimento. Eliminação das pontes térmicas e dos fenómenos de condensação. Parede Externa Cola Isolamento Tela Rede Argamassa Acabamento finitura CAPITULO 2 - ENERGIA TÉRMICA 19

22 2 ISOLAMENTO DAS CAIXAS-DE-AR S empre que é possível, a inserção de isolamento nas caixas-de-ar é uma técnica amplamente difundida. Logo que o isolamento térmico é colocado no interior das paredes, ficará praticamente inacessível. Por esta razão, é indispensável escolher um produto com bom desempenho no que diz respeito à duração e aos comportamentos térmicos a longo prazo. É possível preencher as cavidades das paredes com um painel de isolamento (poliestireno expandido ou extrudido) ou argila expandida. Outros tipos de parede necessitam de uma análise mais detalhada para se fornecer uma possibilidade de intervenção eficaz. 20 CAPITULO 2 - ENERGIA TÉRMICA

23 2 ISOLAMENTO DE PAVIMENTOS E TECTOS PARA ZONAS NÃO AQUECIDAS O pavimento de uma divisão aquecida em contacto com uma divisão inferior não aquecida (por exemplo uma cave ou garagem) perde uma grande quantidade de calor. Aplicando um bom isolamento na superfície inferior do soalho evitará a condensação e evitará a troca de calor entre espaços. O isolamento, devido à sua baixa condutividade térmica, que consiste na capacidade de um material transferir o calor, torna a temperatura da superfície muito próxima da temperatura ambiente na divisão, evitando a perda de calor e melhorando o conforto. O isolamento também fornece uma boa resistência à difusão de vapores, impedindo os fenómenos de condensação e limitando a propagação de ruídos. Tijolo Exterior Isolamento Betão Tijolo Furado Isolamento Pavimento Tela Drenante Soalho Isolamento CAPITULO 2 - ENERGIA TÉRMICA 21

24 2 ISOLAMENTO DA COBERTURA Uma cobertura tecnicamente funcional, deve desempenhar de uma forma eficaz e duradoura a função de proteger a habitação do efeito dos agentes ambientais exteriores e garantir o conforto da habitação. A cobertura é o elemento mais sensível ao calor numa habitação, por isso torna-se pertinente isolá-lo convenientemente, sendo imprescindível efectuar esta acção quando estiver pensada alguma intervenção neste elemento. Os tipos de coberturas mais comuns são: A cobertura plana A cobertura inclinada com sótão não habitável A cobertura inclinada com sótão habitável uma intervenção delicada que necessita de atenção quanto a uma impermeabilização rigorosa e à pavimentação da superfície superior (se a cobertura for acessível). No caso de uma cobertura inclinada com sótão não habitável, é conveniente colocar o isolamento no pavimento do sótão. Trata-se de uma intervenção económica e simples, isto é, é possível colocar placas isolantes de 8-10 cm de espessura. Numa cobertura inclinada com sótão habitável, o isolamento deve ser colocado em paralelo à inclinação na parte inferior da cobertura. É possível fixar painéis na cobertura interior, prestando atenção à posição da barreira de vapor para evitar a condensação. O isolamento de uma cobertura pode determinar uma redução de custos com o aquecimento de cerca de 20%. O isolamento de uma cobertura plana constitui Rede Anti-Insectos Cume Ventilado Telha Telha Plana Separador Impermeabilizante Painel Isolante Betonilha Rede anti-insecto 22 CAPITULO 2 - ENERGIA TÉRMICA

25 2 COBERTURAS VERDES OU AJARDINADAS A cobertura verde proporciona uma oportunidade para estabelecer o equilíbrio nas relações entre os espaços verdes e as áreas construídas. É uma tecnologia natural que explora a cobertura dos edifícios permitindo aos mesmos, benefícios térmicos nos espaços adjacentes. As coberturas dos edifícios quando revestidas com material vegetal, promovem um conjunto vasto de funções, contribuindo significativamente para a melhoria do clima urbano, o aumento da área de zona verde/habitante, a instalação de áreas privadas ou públicas de socialização e recreio, melhor isolamento térmico e acústico dos edifícios e prologam a vidas dos materiais utilizados na impermeabilização e isolamento. Quando se implementam jardins nas coberturas dos edifícios, está-se a promover a redução do consumo energético, a preservação dos recursos naturais (solo, fauna, flora, combustíveis fósseis), a redução da produção de resíduos (prolonga a vida dos materiais havendo um número menor de desperdícios), a melhoria do sistema de drenagem de águas pluviais e a contribuir para o verde contínuo em espaço urbano. As coberturas verdes são classificadas segundo duas categorias, as coberturas verdes intensivas e as coberturas verdes extensivas. Estas duas categorias diferem entre si não pelas suas características técnicas mas sim pelos objectivos que se esperam implementar ou alcançar. A cobertura verde extensiva emprega uma vegetação já com um grande grau de desenvolvimento, com boas características de auto-regeneração e que requerem pouca manutenção. O sistema é projectado de modo que o abastecimento de água e de elementos nutritivos seja feito, tanto quanto possível, através de processos naturais, apenas após o segundo Vegetação Solo Tela Filtrante Elemento drenante (acumulação de água) Acumulação de nutrientes) Anti-raiz (protecção mecânica) CAPITULO 2 - ENERGIA TÉRMICA 23

26 2 ano de vida, requerendo uma manutenção de pelo menos duas vezes por ano. A espessura total do sistema é inferior a 150mm. O custo de investimento e de manutenção são reduzidos e por isso pode ser aplicado numa grande área da cobertura sendo, também possível, reaproveitar materiais inertes como o cascalho. Dado o seu peso total, este tipo de coberturas verdes podem também ser implementadas em coberturas inclinadas. As coberturas verdes intensivas podem ter espessuras até 500 mm e por isso permitem o crescimento de vegetação mais rica e mais alta. Este tipo de coberturas já exige uma manutenção mais frequente e exige também um sistema de irrigação. Os custos de investimento e de manutenção são maiores e podem ser implementados apenas em coberturas em terraço (inclinação máxima de 3%). 24 CAPITULO 2 - ENERGIA TÉRMICA

27 2 PORTAS E JANELAS s portas e as janelas apresentam componen- térmicos fracos e devem ser instaladas Ates com algum cuidado e critério. Se tivermos muitas janelas numa divisão, haverá um arrefecimento excessivo no Inverno e um sobreaquecimento no Verão e se não estiverem bem isoladas, serão responsáveis por uma grande quantidade de transmissão de calor. As janelas de elevada eficiência, se forem devidamente instaladas, são uma excelente forma de reduzir os custos associados com o aquecimento e o arrefecimento e melhoram significativamente o conforto térmico da habitação. Apesar do tempo de retorno do investimento da substituição de janelas e portas não ser muito reduzido, a colocação deste equipamento é bastante fácil não causando grandes incómodos aos residentes da habitação. JANELAS NOVAS s principais componentes das janelas são o Ovidro e o caixilho. As janelas de vidro simples são muito baratas, mas apresentam fraca eficiência energética. Os critérios de poupança energética indicam como as melhores janelas, as janelas de vidro duplo ou triplo com caixilhos de PVC ou de madeira, ainda que os caixilhos de madeira necessitem de maior manutenção, especialmente se as janelas estiverem expostas a Sul. O tempo de reembolso de investimento neste tipo de janelas é de cerca de 5-6 anos. A mudança das janelas deve ser realizada por um profissional qualificado para reduzir as falhas devidas a uma má instalação. A alteração de janelas de edifícios históricos pode estar sujeita a licença das autoridades competentes. TIPOS DE JANELAS DE ELEVADA EFICIÊNCIA: Vidro duplo e triplo O principio do vidro duplo ou triplo, permite obter um melhor isolamento e consiste em encerrar entre dois/três vidros uma câmara de ar de modo a limitar as trocas térmicas por convecção e aproveitar a baixa condutividade térmica do ar. O número de vidros, a sua espessura e a espessura do espaço entre eles afecta bastante a capacidade de isolamento. A típica janela de vidro duplo apresenta os seguintes valores (vidro-arvidro): mm ou mm. Quanto mais espessos forem os vidros, menor é a transmissão de calor. Vidros de baixa emissividade De modo a melhorar o isolamento térmico, é necessário diminuir as transferências térmicas por radiação que pode ser efectuadoo utilizando um vidro com película de baixa emissividade. Vidro com preenchimento de gás Para reduzir as transferências de calor por condução e convecção, pode-se substituir o ar que se encontra entre os vidros por um gás mais pesado como o árgon, o cripton ou o xénon. Estes gases transmitem muito menos calor do que o ar. Caixilhos com corte térmico O comportamento térmico de uma janela depende por sua vez das características do vidro, da caixilharia e do material de junção entre estes dois componentes. A escolha deste material é determinante para o comportamento térmico do conjunto. Em regra geral são utilizados perfis intercalares metálicos (mesmo em janelas de PVC) devido às suas performances mecânicas, apesar dos inconvenientes de estes criarem pontes térmicas importantes à volta do vidro. A utilização de materiais plásticos rígidos permite reduzir as pontes térmicas, melhorando em cerca de 10% o isolamento da janela e reduzindo consideralvelmente os riscos de condensação. Dispositivos isolantes entre os caixilhos e as paredes O uso de borracha como isolante permite o preenchimento dos espaços vazios, reduzindo a perda de calor e a passagem do ar. Substituição de portas Para portas que tenham envidraçados, as recomendações acima descritas também se aplicam neste caso. Quanto à parte opaca, existem portas que contêm isolamento que reduz em muito as perdas térmicas. CAPITULO 2 - ENERGIA TÉRMICA 25

28 2 ESTUFAS SOLARES A estufa solar é uma área fechada, separada do exterior por paredes transparentes, que podem, em alguns casos, abrir-se. A cobertura pode ser transparente ou opaca, dependendo da latitude ou das necessidades térmicas. A estufa combina as características do ganho térmico directo com as das paredes usadas como dispositivos de armazenamento de calor. Com efeito, é directamente aquecida pelos raios solares, que funcionam como um sistema de aquecimento directo e em seguida transfere o calor para as paredes próximas que se tornam um sistema de acumulação de calor. A radiação solar é absorvida pelas paredes, transformada em calor e parcialmente transferida para o edifício. A estufa deve estar orientada na direcção Sul para receber o máximo ganho térmico durante o Inverno. Deve ser ventilada e coberta no Verão para evitar o sobreaquecimento de modo a que possibilite a troca do ar quente do interior pelo ar mais fresco do exterior. A estufa também é designada por jardim de Inverno, contendo plantas que contribuem para o aumento da qualidade do ar e para a regulação da humidade interior. É útil escolher plantas de folha caduca de modo a aumentar a radiação durante o Inverno e a sombra durante o Verão e assim reduzir o sobreaquecimento. A cobertura da estufa é a componente mais delicada: as superfícies horizontais recebem muita radiação solar durante a estação quente e por isso devem ser cobertas e, se possível, ter a possibilidade de serem abertas. Para garantir um bom comportamento térmico para este sistema é aconselhável aplicar vidros duplos, enquanto a cobertura deve ser construída com vidro muito resistente. A estrutura pode ser constituída por vários materiais, tal como acontece para as janelas. Para reduzir as perdas térmicas e a condensação é aconselhável usar estruturas com corte térmico. Sol Verão-Dia Sol Inverno-Dia Ar Quente Calor Ar Frio Verão-noite Inverno Noite Calor Ar Quente Ar Frio Calor 26 CAPITULO 2 - ENERGIA TÉRMICA

29 2 SISTEMAS DE AQUECIMENTO TIPOS DE SISTEMAS Um sistema de aquecimento é constituído por três componentes principais: o sistema que produz o calor, os sistemas de dissipação (radiadores, ventiladores, pavimento radiante) e o sistema de regulação. Cada um destes constituintes tem o seu peso na eficiência média e nos consumos energéticos. Sistemas de aquecimento podem ser divididos em três tipologias diferentes: 1. Sistemas de aquecimento central que utilizam caldeiras de água quente e emissores de calor (habitualmente radiadores ou convectores).; 2. Outros sistemas de aquecimento central, tais como aquecimento por ar quente; 3. Aquecedores individuais (termoacumuladores eléctricos, radiadores a óleo). Se vai adquirir um sistema de aquecimento ou substituir o antigo é aconselhável pensar em mudar para um que use um combustível económico e amigo do ambiente. Outros factores importantes que deve ter em conta são: A eficiência do sistema de aquecimento; A quantidade de calor que a habitação necessita para manter-se com temperaturas confortáveis (que serão maiores nas habitações mais amplas e mal isoladas); A existência de um sistema automático de regulação; As actividades realizadas no interior do edifício. Sistemas de aquecimento central com caldeira Existem três tipos principais de aquecimento central com caldeira: 1. Sistemas com caldeira e com acumulação de águas quentes sanitárias; 2. Sistemas com caldeira de aquecimento instantâneo de águas sanitárias e aquecimento ambiente; 3. Sistemas com caldeira e termoacumulador. As caldeiras com acumulação de água são normalmente usadas em habitações grandes; as caldeiras com aquecimento instantâneo e aquecimento ambiente são geralmente usadas em habitações pequenas ou apartamentos grandes porque ocupam pouco espaço. As caldeiras funcionam predominantemente a gás natural, gasóleo ou gás de petróleo liquefeito (GPL). Algumas caldeiras eléctricas encontram-se disponíveis no mercado mas não são recomendadas pelo seu elevado consumo energético. O mercado também oferece caldeiras a biomassa que sendo mais caras, poderão ser uma opção bastante interessante economicamente quando da disponibilidade deste tipo de combustível. As caldeiras existentes no mercado são: CAPITULO 2 - ENERGIA TÉRMICA 27

30 2 TIPO DE CALDEIRAS A) CALDEIRAS CONVENCIONAIS DE TEMPERATURA CONSTANTE Este tipo de caldeira está ultrapassada e o seu problema é a temperatura constante da água, regulada geralmente para valores elevados (70-80 C). Uma válvula misturadora inserida no circuito hidráulico mantém a temperatura da água elevada dentro da caldeira para evitar problemas de condensação. A temperatura elevada é responsável pela grande perda de energia nas tubagens e aumenta o desperdício de energia quando a caldeira é desligada. Este tipo de caldeira tem muitos ciclos ligado/desligado, aumentando as perdas devido à carga câmara de combustão. O conjunto destes factores, diminuem a eficiência média, mesmo que as caldeiras apresentem uma boa eficiência de combustão. B) CALDEIRA DE TEMPERATURA VARIÁVEL As caldeiras de temperatura variável permitem valores elevados de eficiência média graças ao estabelecimento de uma temperatura regulável, de acordo com as necessidades energéticas. Deste modo, mesmo funcionando com cargas parciais, a caldeira funciona segundo uma eficiência nominal, sem produzir mais calor do que o pretendido, aumentando a eficiência global. Temperaturas baixas significam menos dissipação do calor nas tubagens e aumento da eficiência de emissão dos radiadores. Geralmente, as caldeiras apresentam um queimador modulante, com uma regulação contínua na relação ar-combustível. C) CALDEIRA DE CONDENSAÇÃO As caldeiras de condensação distinguem-se das tradicionais pela sua capacidade de recuperarem calor dos produtos de combustão a partir do calor sensível (energia térmica recuperável pelo arrefecimento dos gases de combustão sem mudança de fase) do vapor de água e do calor latente (ou de condensação energia libertada pela passagem do vapor de água contidos nos gases de combustão a estado líquido). O calor recuperado é reutilizado na caldeira para o processo de aquecimento, obtendo-se assim uma redução das perdas. Este tipo de caldeiras são sempre mais eficientes que as tradicionais. Poupanças consideráveis são conseguidas quando se substituem caldeiras com mais de 15 anos. Uma nova caldeira com regulador de temperatura adequado, pode reduzir o custo do combustível em 20-25%. As principais características de uma caldeira de condensação são: São adequadas para a grande maioria das habitações (moradias ou apartamentos); É o tipo de caldeira mais eficiente; A eficiência continua elevada mesmo quando opera a baixo nível, como é o caso no Verão em que o consumo de água quente é menor; É frequente aparecerem pequenas nuvens de vapor de água produzidas pelos gases de combustão indicando que a caldeira está a funcionar de forma eficiente. As caldeiras de condensação estão geralmente associadas a radiadores ou a um sistema de pavimento radiante. Os radiadores têm as seguintes vantagens: São uma solução económica; Têm uma fácil manutenção; A sua regulação é fácil e eficiente. O pavimento ou parede radiante é: Esteticamente agradável; Necessitam de pouca manutenção; 28 CAPITULO 2 - ENERGIA TÉRMICA

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