Contribuições da Coordenação de Pós-Graduação

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1 Contribuições da Coordenação de Pós-Graduação 3.6. Desafios relacionados à concepção e a qualificação da Política de Educação Profissional em Saúde para o SUS As políticas públicas de Educação Profissional em Saúde para o SUS, no que diz respeito à formação dos trabalhadores de nível médio e fundamental, têm se dado em meio às tensões produzidas pela incorporação permanente de trabalhadores não profissionalizados na área da saúde, o que tem gerado a necessidade de desenvolvimento de estratégias de formação profissional para trabalhadores já inseridos em serviço. Essa situação se torna ainda mais complexa, pois, em alguns casos, a política de formação profissional depara-se com necessidades de elevação de escolaridade, assim como, com situações de desregulamentação profissional, de precarização de vínculos e baixos salários.

2 Nesse contexto, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), tem tido papel de formulador e indutor de políticas realizadas, principalmente, por meio de programas. Atualmente, está em fase de implementação inicial o Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (Profaps), que guarda estreita relação com o Programa Mais Saúde: Direito de Todos ( ). Instituído pela Portaria nº 3189 (18/12/2009), inicialmente, o Profaps apresentou as seguintes áreas estratégicas prioritárias para a educação profissional técnica de nível médio: Radiologia, Patologia Clínica e Citotécnico, Hemoterapia, Manutenção de Equipamentos, Saúde Bucal, Prótese Dentária, Vigilância em Saúde e Enfermagem. Em 2010, entretanto, foram focalizados esforços somente para as áreas de Radiologia, Citologia, Hemoterapia e Vigilância em Saúde, que terão desdobramentos em As Escolas Técnicas do SUS vêm atuando na construção dos mapas de competências e dos marcos curriculares dessas áreas e a EPSJV/Fiocruz tem atuado como instituição de referência para a formação na área de Vigilância em Saúde. Ainda como parte fundamental desse contexto, deve-se notar também que, sob a égide da Lei de Responsabilidade Fiscal e na lógica do aprofundamento da relação público-privado nas políticas sociais, os estados e municípios têm produzido mecanismos de terceirização de sua força de trabalho, com conseqüências diferenciadas para as diversas profissões em saúde, variando, principalmente, conforme a qualificação profissional dos trabalhadores. Os desafios que se atualizam para a EPSJV nesse contexto, em especial na relação com as Escolas Técnicas do SUS e a SGTES, dizem respeito um modelo de integração entre teoria e prática estruturada a partir da concepção de trabalho como prática social moderno-contemporânea alienada, materializada através à importância de conhecer melhor as especificidades das ETSUS distribuídas pelo país, para poder compreendê-las em sua complexidade, dimensionando de que forma a EPSJV pode apoiar o seu fortalecimento enquanto instituições de formação de trabalhadores para o SUS. Para isto, é necessário proceder à troca de conhecimentos no que se refere ao projeto político pedagógico, ao currículo e à elaboração de material didático, bem como às políticas de saúde, em especial às políticas de atenção, levando em conta a experiência acumulada da EPSJV na integração ensino e pesquisa e a trajetória das escolas técnicas nas configurações estaduais e nacionais nas políticas de formação e gestão do trabalho em saúde. um modelo de integração entre teoria e prática estruturada a partir da concepção de trabalho como prática social modernocontemporânea alienada, materializada através:

3 da hegemonia do currículo baseado em competências; da sobrevalorização do ensino em serviço como estratégia formativa de integração teoria-prática; 32 Agenda Estratégica da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio /

4 da ainda precária produção e disponibilização de material educativo de referência (não instrumentalizado) para a formação de trabalhadores de nível médio; da articulação entre a formação profissional e a educação básica praticada pelas ETSUS feita à revelia do princípio da integração curricular; na formação dos trabalhadores da atenção e vigilância em saúde, no contexto de desregulamentação do trabalho, com repercussões tanto em seus vínculos profissionais quanto em seus direitos à qualificação profissional. Da mesma forma, sob a lógica mercantil que rege a noção de complexo industrial da saúde, torna-se desafio particularmente importante, no campo da educação profissional em saúde, certa tendência a uma nova ênfase utilitarista e instrumentalizadora da formação, atrelada às necessidades de se produzir resultados quantificáveis (apresentados como se fossem sustentáveis ) e coadunados com uma concepção de saúde como mercadoria. Para responder a cada um dos desafios acima postos são oferecidas as seguintes teses: 6. Pautar o projeto político-pedagógico pela politecnia como concepção de formação integral do trabalhador em todas as etapas da educação básica e, também, da educação profissional, buscando construí-la coletivamente e concretamente na relação entre seus fundamentos teóricos, com a experiência e os desafios enfrentados pela educação profissional em saúde no Brasil. Reafirmar a politecnia como contraponto à pedagogia das competências, com sua expressão na reformulação em curso do PPP da escola; 7. Afirmar o trabalho como princípio educativo como fundamento de uma educação que proporcione aos trabalhadores o acesso aos conhecimentos produzidos social e historicamente, que estruturam processos produtivos materiais e simbólicos, implicando, direta ou indiretamente, o uso da força de trabalho humana. se contrapondo a estratégias de redução propostas de integração ensino-serviço; 8. Ampliar a produção e a disponibilização de materiais pedagógicos de caráter não instrumental, levando em consideração a

5 linguagem e a incorporação do público a atingir como sujeito, através de parcerias com editoras, de divulgação conjunta com movimentos populares, de captações e projetos para viabilizar essa ampliação; Agenda Estratégica da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio /

6 9. Ampliar a capacidade indutora da EPSJV na formação integrada na educação profissional, pela capilarização da atuação política da escola junto a outras instituições públicas de educação e de saúde, através de seminários, fóruns, oficinas, publicações, articulação com movimentos sociais e de trabalhadores; 10. Apoiar institucionalmente os movimentos de defesa da saúde e da educação pública como direitos sociais, contribuindo na elaboração de propostas formativas que contemplem as necessidades das diferentes categorias profissionais. Por fim, visando responder às principais demandas nacionais em educação profissional técnica de nível médio, a EPSJV deve se organizar para ampliar sua oferta de formação em áreas estratégicas prioritárias para o SUS, criando ou apoiando a criação de novos cursos, seja no território onde está localizada espacialmente, seja em conjunto com outras unidades da Fiocruz fora da cidade do Rio de Janeiro, ou mesmo em parceria com outras instituições públicas militantes no campo da saúde e da educação. Assim, são propostas mais duas teses: 11. Ampliar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio integrada em saúde, com prioridade para a área de radiologia, saúde indígena e saúde ambiental; 12. Nuclear programas de formação profissional em regiões com necessidade identificada de profissionais técnicos, em conjunto com instituições públicas locais, dando ênfase àquelas localidades com unidades da Fiocruz instaladas ou em instalação. 34 Agenda Estratégica da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio /

7 3.7. Ampliação do acesso à Educação Profissional em Saúde O problema aqui constatado diz respeito à necessidade de ampliação do acesso à Educação Profissional em Saúde e as contradições provocadas por estratégias governamentais em curso voltadas a tal fim, como a expansão da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica; a carência na docência, seja no número de profissionais e na qualificação de sua ação; e a ênfase da ampliação do acesso ao ensino através do uso massivo de estratégias de educação à distância. a) Ampliação da Rede Federal A educação profissional nos últimos anos no Brasil tornou-se elemento de grande importância na agenda política do governo federal. Nesse contexto, a Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica sofreu uma importante ampliação, passando de 140 para 342 unidades e de 118 para 310 municípios atendidos, no período compreendido entre janeiro de 2003 e outubro de Essa ampliação, articulada à diversificação da sua atuação, conformou uma rede que atua no ensino técnico, superior tecnológico, na licenciatura e no mestrado e doutorado. No campo da saúde, essa rede ainda apresenta uma baixa articulação com a política de formação profissional em saúde, mantendo uma atuação independente em relação à política de educação profissional promovida pelo Ministério da Saúde. Segundo dados do Censo Escolar de 2005, a rede federal ofereceu 63 cursos (nas formas concomitante e subsequente) de educação profissional na área da saúde. A rede estadual ofereceu 230 e a municipal, 39. Note-se que a oferta pública de cursos na área da saúde contrasta muito com a oferta da rede privada (2.153 cursos) nesta mesma área. Essa situação converge para uma formação técnica desarticulada com os princípios e diretrizes da saúde pública, assim como, desvinculada Agenda Estratégica da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio /

8 dos interesses e necessidades do Sistema Único de Saúde, reforçando a perspectiva da formação para o mercado privado de serviços de saúde. Entretanto, dada a força que a rede federal de educação profissional tem acumulado e considerando as novas modalidades e estratégias de ensino praticadas, não podemos deixar de considerar a possibilidade de sua presença aumentar também no campo da saúde. Essa eventual ampliação colocaria novos sujeitos no cenário da disputa das políticas de formação em saúde, inclusive, no que diz respeito à formação de jovens, na qual a EPSJV tem exercido um papel de destaque, no que diz respeito ao ensino médio integrado à educação profissional em saúde. Por outro lado, apesar de ainda incipiente, a EPSJV já vem instituindo relações com o Ministério da Educação, principalmente, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, integrando grupos de trabalho e discussão de formulação de políticas. Nesse contexto, destacam-se os seguintes elementos de caracterização do problema e dos desafios: a participação ainda hegemônica do setor privado na formação da força de trabalho para a saúde: dos estabelecimentos de ensino que ofereciam cursos de EPS em 2007, 87,04% são organizações privadas; a baixa articulação entre os ministérios da Educação e da Saúde para a formulação e o desenvolvimento de políticas de educação profissional em saúde; a não identificação de parceiros na rede federal de educação profissional para articulação com a EPSJV, na defesa do projeto de ensino médio integrado à educação profissional, com base na politecnia e no trabalho como princípio educativo. a articulação ainda incipiente da EPSJV no âmbito do Ministério da Educação; a não prevalência do ensino médio integrado à educação profissional na rede federal de educação profissional; 36 Agenda Estratégica da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio /

9 A tese proposta a seguir procura gerar um protagonismo maior da EPSJV diante desse contexto: 13. Fomentar a constituição de rede federal de cursos profissionais em saúde junto ao MEC. b) A necessidade de formação e qualificação de docentes na área de Educação Profissional em Saúde O argumento de que a formação em saúde exige condições diferenciadas, que influenciou a criação da ETSUS, faz com que até hoje a formação docente seja diferenciada, em relação à exigência de licenciatura para os docentes da educação profissional. Essas condições diferenciadas chegam a se traduzir na concepção de ensino em serviço, entendendo a formação apenas em sua dimensão pedagógica. Daí a A EPSJV reconhece a importância necessidade, de um lado, da formação docente para a área de Educação Profissional em Saúde, especialmente, tanto no que diz respeito à licenciatura, que incorpora às bases teórico-metodológicas da relação trabalhoeducação quanto às bases científicas e tecnológicas do trabalho em saúde, reforçando-se, além da formação pedagógica, a formação para a pesquisa. e do outro, a necessidade de formar esse educador, reforçando além do ensino, também a produção do conhecimento, Esses objetivos, quando referidos àqueles que já possuam graduação licenciatura ou bacharelado podem ser cumpridos por cursos de pós-graduação lato e stricto sensu. Entendemos que a licenciatura formação docente é oportunidade imprescindível de se problematizar o espontaneísmo didático-pedagógico, mediante a reflexão sobre as da docência em saúde, onde se pressupõe a transmissibilidade do conhecimento acerca das condições sociais e históricas dea sua produção do conhecimento. Na EPSJV as iniciativas no âmbito da formação docente para a Educação Profissional em Saúde têm como marco o curso de especialização nessa temática. licenciatura são tênues também em função da Fiocruz não praticar o nível de graduação. Diante disso, há que se registrar, como resposta à consulta da EPSJV, o parecer favorável do Conselho Nacional de Educação (CNE) a que a para implementação cursos de pós-graduação lato sensu habilitem ao exercício docente na educação profissional, com

10 equivalência aos cursos de licenciatura, desde que contemplem os objetivos e a carga horária definidos por lei. Ainda que essa temática esteja em discussão no âmbito do MEC visando à sua regulamentação, entendemos que a EPSJV, com sua experiência na pós-graduação, pode contribuir para definições políticas nesse sentido. com aumento da carga horária em prática de ensino, que certifiquem como licenciatura, habilitando para docência. A prioridade ao Mestrado e à Especialização em Educação Profissional em Saúde tem se revelado significativa, nacional e internacionalmente, esta última através de cursos para os Países Africanos de Língua Portuguesa (Palops) e América Latina. Agenda Estratégica da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio /

11 Em nível nacional, também a expansão do nosso Mestrado Profissional se mostra promissora, tendo inclusive projeto aprovado pela SGTES para tal tarefa, formando professores-pesquisadores para as ETSUS. O acúmulo de experiência de nosso Programa de Pós-Graduação formando para a pesquisa e o ensino, nos provoca a pensar a criação do curso de Doutorado em EPS, menos por ser uma das únicas Unidades que não possuem um programa de doutoramento, e mais pelo dada a pertinência de se ampliar a formação de docentes-pesquisadores, bem como a aprimorarmento de quem educa o educador da saúde, pela capacidade de orientar investigações dos docentes, que se traduz na estruturação de linhas de pesquisa e conseqüente aumento de geração e divulgação de conhecimento da área. E que potencializa a materialização de projetos para as instituições dos docentes.um movimento nessa direção deve partir de um amplo e profundo debate sobre os princípios que orientam a pós-graduação nesta Unidade, especialmente a articulação com o SUS, com os trabalhadores da saúde e a natureza de seu objeto. Nesses termos, a decisão pela implantação do curso de doutorado deve estar vinculada à auto-avaliação da experiência até então acumulada. Deve-se registrar, ainda, a importância de se intensificar a integração do programa de pós-graduação com as demais atividades da EPSJV, hoje já constatada pela atuação do seu corpo docente em diversas atividades de ensino especialmente em cursos de qualificação, de habilitação e de especialização técnica, de pesquisa e desenvolvimento científico-tecnológico, além de assessorias a instituições de governo e da sociedade civil. Em se tratando de um mestrado profissional em educação profissional em saúde, isso é ainda mais significativo, porque sua retroalimentação depende fortemente da participação de seus docentes no campo em que as políticas e as práticas de formação e de gestão dos trabalhadores em saúde são elaboradas e implementada, estando atentos à sua dinâmica e contradições. Assim, o cuidado com a expansão da pós-graduação na ESPJV deve levar em conta a especificidade dos fins desta Unidade dentre os quais a formação de trablahadores de nível médio é estratégica o que redunda no fato de que nossos docentes não podem se ocupar exclusiva ou mesmo prioritariamente, da pesquisa e produção acadêmicas. Considerar que tais especificidades podem entrar em conflito com os parâmetros de

12 avaliação da pós-graduação é condição sine qua non para que decisões nesse campo não negligenciem princípios éticopolíticos que, até então, têm dado unidade ao nosso projeto político-pedagógico. Do mesmo modo, o processo de trabalho nesta Escola sempre se pautou pela relevância do trabalho técnico e intelectual, de maneira que o valor da ação docente é reconhecido independentemente do nível de ensino em que este atua. Finalmente, o projeto da pós-graduação da EPSJV deve ser pensado na perspectiva de integração dos diversos campos de conhecimento que estruturam a educação profissional em saúde, considerando a riqueza de produção e da contribuição de seus pesquisadores lotados nos diversos laboratórios da Unidade. Sendo assim, a composição e ampliação do seu corpo docente enfrentará, ainda, esses desafios, bem como as dificuldades de distribuição e uso do tempo coletivo de trabalho. Outro desafio a ser enfrentado é o risco de reprodução da ideologia da divisão do trabalho mais qualificado e o menos qualificado no escopo da docência, nos termos internos entre docentes do ensino técnico e docentes da pós-graduação. As demandas cada vez mais crescentes para conformação de novos cursos de Pós-graduação exigem um especial cuidado frente a esse risco, não podendo provocar o simples deslocamento de profissionais entre níveis diferentes, e sim o compartilhar dos potenciais formativos de cada um. Diante das questões levantadas, levamos ao conjunto de trabalhadores as seguintes teses para serem apreciadas: 14. Implementar o curso de pós-graduação em educação profissional em saúde lato senso que habilite legalmente para o exercício da docência; certifiquem como licenciatura; 15. Apoiar a implementação de programas de formação docente em EPS em instituições públicas, seja em nível nacional ou internacional; 16. Ampliar a atuação da pós-graduação em nível nacional e internacional, em coerência com o processo de expansão da Fiocruz como instituição estratégica, pública e estatal, de saúde. 17. Investir, nos próximos dois anos, no projeto e nas condições para termos o Doutorado, a partir de um amplo e profundo debate com a comunidade técnico-científica da EPSJV, bem como de um processo de auto-avaliação do programa. de de modo que no início da próxima gestão da EPSJV (2013 ou 2014), possa ser implementado pela nova Direção.

13 17. Aprofundar a já existente integração dos docentes dos Cursos Técnicos à Pósgraduação, visando tanto a qualificação da docência quanto a produção científica nos dois níveis de ensino. c) Educação a Distancia e o Projeto Político e Pedagógico da EPSJV Diante da já referida menção feita pelo do Ministério da Saúde a respeito de expansão do ensino técnico em saúde, mas pela modalidade Educação a Distância (EaD), e tendo em vista a recente incorporação da UNA-SUS no âmbito da Fiocruz, há que nos indagarmos sobre a questão da EaD e o nosso projeto de ensino. O projeto político pedagógico da EPSJV não aponta a Educação a Distância como pertinente para a formação em níveis de escolaridade da Educação Básica e para a formação que confere aos estudantes habilitações requeridas para a atuação profissional, quer a educação técnica, quer educação superior. Isto porque entendemos a experiência do ensino presencial como uma totalidade que não se restringe à soma das trocas verticais entre professor (ou tutor) e aluno, se complementando com a socialização e as relações horizontais entre alunos, e deste coletivo com os professores, o que se perde no ensino a distância. Soma-se a esse argumento, a preocupação com o quê isso pode representar, especialmente para as instituições públicas de ensino, uma vez que a EaD tem tido um cunho fortemente mercadológico. Outra questão refere-se ao processo centralizador e determinista da EaD, visto que os projetos formulados contemplam as realidades institucionais e políticas das entidades que os coordenam, não considerando essas e outras realidades dos territórios que serão beneficiados pelos cursos. Assim, descentralização pretendida e propalada se resume apenas ao alcance geográfico e não inaugura Agenda Estratégica da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio /

14 uma institucionalidade local, impedindo a emancipação e reificando a dependência dos centros. Entretanto, não podemos ignorar que há necessidade de atender segmentos populacionais que não têm acesso a estudos presenciais de maneira contínua e sistemática. Para tanto, a EPSJV tem utilizado metodologias oriundas, e que sofreram adaptações, da pedagogia da alternância que permite que o estudante não fique o tempo todo na escola. Soma-se a isto o emprego de tecnologia educacional em estratégias voltadas a esse fim. A idéia de democratização do acesso à produção da Escola se localiza também na interface com a Tecnologia Educacional, campo com um papel importante a cumprir nesta unidade técnico-científica, na construção de ferramentas de acesso e divulgação, assim como na organização, na sistematização e no tratamento do material já produzido. Além disso, a Escola encontra-se diante do desafio de conceber e disseminar alternativas tecnológicas e metodológicas às idéias hegemônicas de universalização do ensino e da educação, que têm se caracterizado pela defesa quase incondicional da educação à distância. Diante das questões levantadas, levamos ao conjunto de trabalhadores a seguinte tese para ser apreciada: 18. Ampliar a universalização do acesso à educação em todos os níveis de ensino por meio do desenvolvimento e fortalecimento das escolas públicas e dos recursos que elas disponibilizam à população, como bibliotecas, corpo docente qualificado, produção científica, tecnologia educacional democratizada (por exemplo, técnicas de produção audiovisual vídeos, animações de hipermídia, de ambientes virtuais de aprendizagem e de jogos educativos), entre outros bens públicos articulados ao processo de ensino-aprendizagem. 40 Agenda Estratégica da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio /

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