Prof. Walter Moreira Unesp / Marília, 2017

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1 HJORLAND, Birger. As relações no tesauro são livres de contexto, definicionais e verdadeiras em todos os mundos possíveis"? Journal of the Association for Information Science and Technology, v. 66, n. 7, p , Prof. Walter Moreira Unesp / Marília, 2017 Introdução Saussure relações paradigmáticas anteriormente chamada de relações associativas relação entre palavras ou sinais que o usuário pode substituir por outras porque estão na mesma categoria arranjo sequencial de palavras na linguagem formadas no discurso relações sintagmáticas relações entre elementos combinados entre si ex.: combinação de palavras numa sentença, palavras num termo composto, descritores numa base de dados organização do conhecimento linguístico 1

2 Introdução Exemplo: Na frase JASIST is a journal in information science todas as palavras possuem relações sintagmáticas. Poder-se-ia dizer, contudo, JASIST is a journal in computer science (or in bibliometrics or in information management etc.). As relações entre information science, computer science, bibliometrics e information management são relações paradigmáticas. Introdução Svenonius (2000) expressa um importante aspecto da compreensão das relações paradigmáticas e sintagmáticas, dizendo: Ao contrário das relações lexicais ou definicionais, que são inteiramente paradigmáticas ou a priori, as relações sintagmáticas são contínuas ou empíricas. As primeiras expressam relações tautológicas entre ideias; as últimas expressam conhecimento relacional sobre o mundo real. As relações a priori são vistas como independentes de documentos uma vez que são geralmente reconhecidas e podem ser estabelecidas através de referência a obras-padrão, como dicionários e enciclopédias" (ISO 2788). Mas um tesauro é em si mesmo um trabalho padrão, e a questão é: como esses trabalhos padrão estabelecem suas reivindicações? Mais tarde, Svenonius (2000) argumenta que as relações semânticas em tesauros e outros KOS devem excluir relações empíricas e considerar apenas as relações não-empíricas (que tanto Austin como Svenonius denominaram "relações paradigmáticas"). A ideia de que as relações nos KOS são não-empíricas é generalizada e importante para refutá-la. 2

3 Relações comuns num tesauro: equivalência, hierárquicas, associativas Relações de equivalência Os termos não são sinônimos ou homônimos: este não é um atributo interno. Melhor dizer que termos podem ser considerados sinônimos ou homônimos em contextos específicos (e depois especificar esses contextos). Ex.: a relação de equivalência entre burnout e occupational stress, no PsycInfo thesaurus não reflete a literatura especializada Por implicação, designar termos como sinônimos ou homônimos pressupõe conhecimento de como esses termos são usados no domínio específico para o qual o KOS é construído. Relações hierárquicas is a kind of part-whole Dois conceitos são hierarquicamente relacionados se um conceito inclui a extensão do outro conceito. Trata-se de meronímia (mereologia, relação parte-de, relação parte-todo, partonomia) e hiponímia (relação tipo-de, relação taxonômica, taxonomia) lábios é merônimo de boca; pato é hipônimo de ave Os diferentes sub-conceitos para um conceito mais amplo compartilhado são irmãos pato e cotovia são ambos sub-conceitos de ave, então são irmãos Como estabelecer se A é um tipo de B? A taxonomia de Lineu, a cladística Henning... o futuro? Plutão já foi planeta Não são relações independentes de contexto, definicionais e verdadeiras em todos os mundos possíveis. De modo geral, para estabelecer num tesauro se A é uma espécie de B, deve-se basear a classificação no conhecimento empírico e nas teorias e paradigmas científicos. 3

4 Relações hierárquicas is a kind of part-whole Dois conceitos são hierarquicamente relacionados se um conceito inclui a extensão do outro conceito. Trata-se de meronímia (mereologia, relação parte-de, relação parte-todo, partonomia) e hiponímia (relação tipo-de, relação taxonômica, taxonomia) lábios é merônimo de boca; pato é hipônimo de ave Os diferentes sub-conceitos para um conceito mais amplo compartilhado são irmãos pato e cotovia são ambos sub-conceitos de ave, então são irmãos Como estabelecer se A é um tipo de B? A taxonomia de Lineu, a cladística de Henning... o futuro? Plutão já foi planeta Não são relações independentes de contexto, definicionais e verdadeiras em todos os mundos possíveis. De modo geral, para estabelecer num tesauro se A é uma espécie de B, deve-se basear a classificação no conhecimento empírico e nas teorias e paradigmas científicos. Relações associativas Podem abranger, e.g. antônimos (pesquisas sobre paz, pesquisas sobre conflitos) causa-efeito (estradas escorregadias-acidentes) sequências (bacharelado, mestrado, doutorado) e muito mais. Todas essas relações semânticas são explicadas em outro tipo de KOS, ontologias, mas não em tesauros. Às vezes são chamadas de "relações associativas", mas "relações semânticas não especificadas" é um termo mais preciso. As relações associativas devem ser limitadas às formas individuais em que as pessoas associam um termo a outro, dependendo de seus conhecimentos e interesses. Para estabelecer "relações associativas", depende-se da pesquisa empírica tanto quanto para os casos das relações de equivalência e relações hierárquicas. W.: Hjorland tergiversa sobre as relações associativas... 4

5 Relações associativas Podem abranger, e.g. antônimos (pesquisas sobre paz, pesquisas sobre conflitos) causa-efeito (estradas escorregadias-acidentes) sequências (bacharelado, mestrado, doutorado) e muito mais. Todas essas relações semânticas são explicadas em outro tipo de KOS, ontologias, mas não em tesauros. Às vezes são chamadas de "relações associativas", mas "relações semânticas não especificadas" é um termo mais preciso. As relações associativas devem ser limitadas às formas individuais em que as pessoas associam um termo a outro, dependendo de seus conhecimentos e interesses. Para estabelecer "relações associativas", dependese da pesquisa empírica tanto quanto para os casos das relações de equivalência e relações hierárquicas. W.: Hjorland tergiversa sobre as relações associativas... Teorias da semântica e do conhecimento Svenonius (2000, p. 164) coloca uma oposição entre, por um lado, as relações de perspectiva e, por outro lado, as relações de gênero-espécie.... Uma diferença essencial entre as relações de perspectiva e as de gênero-espécie é que as primeiras mantêm-se contingentemente em contextos empíricos particulares, enquanto as segundas, sendo a priori e definicionalmente verdadeiras, são sempre mantidas. A relação gênero-espécie limita um rato a ser um roedor; uma relação de perspectiva permite que seja uma praga agrícola, um animal experimental, e assim por diante. A questão para a CI é: como determinados as relações semânticas nos KOS? Hjorland responde: considerando-se as fontes de autoridade (em último caso, consideram-se as evidências científicas e acadêmicas em fontes primárias ou se faz pesquisa original) e baseando nosso trabalho em uma filosofia sólida. 5

6 Teorias da semântica e do conhecimento A diferenciação de Svenonius entre relações de gênero-espécie e relações de perspectiva é problemática: todas as relações devem ser consideradas perspectivais desde a Estrutura das Revoluções Científicas de Kuhn (1962), tem havido uma tendência na filosofia científica de considerar o conhecimento científico como perspectivista embora esta questão ainda seja debatida e, portanto, aberta. A seleção de propriedades para classificação é baseada em pontos de vista, interesses, tradições acadêmicas etc. Não podemos estudar seriamente relações de gênero-espécie sem saber como biólogos e filósofos estão discutindo o conceito de espécies biológicas (Wilkins, 2009), bem como classificações específicas, como por exemplo, Lineu ou Henning. As bibliotecas e as bases de dados também devem ser compreendidas como instrumentos educativos que refletem e atualizam o quadro da ciência. 6

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