DURAÇÃO Módulos: dia (8 hs - jornada); semana (44hs); mês (220 hs) Previsão legal: Art. 7, XXIII da CF/88; art. 57 a 75 da CLT

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1 - REPOUSO E DURAÇÃO DO TRABALHO SISTEMA DE DURAÇÃO DO TRABALHO E REPOUSOS Sistema de alternância entre duração e repouso Normas vinculadas com a saúde do trabalho - patamar civilizatório mínimo. Indisponíveis. DURAÇÃO Módulos: dia (8 hs - jornada); semana (44hs); mês (220 hs) Previsão legal: Art. 7, XXIII da CF/88; art. 57 a 75 da CLT Art. 7, XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; JORNADA Art. 4 da CLT 1 : tempo a disposição do empregador EXCEÇÕES: i. HORAS IN ITINERE (tempo despendido entre o local de trabalho e seu retorno) (art. 58, 2 da CLT 2 e Súmula 90 do TST 3 ). Requisitos: local de difícil acesso ou não servido por transporte público. condução fornecida pelo empregador. Obs. 1 - INCOMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS DE INÍCIO E TÉRMINO DA JORNADA E OS DO TRANSPORTE PÚBLICO: direito às horas in itinere; Obs. 2 - INSUFICIÊNCIA DO TRANSPORTE PÚBLICO: não tem direito às horas in itinere Obs. 3 - PARTE DO TRAJETO NÃO SERVIDO POR TRANSPORTE PÚBLICO: horas in itinere limitadas ao trecho não servido por transporte público. Obs. 4 - COBRAR (TOTAL OU PARCIALMENTE) PELO TRANSPORTE FORNECIDO - não retira o direito ao pagamento das horas in itinere (Súmula 320 do TST) 4. 1 Art. 4º da CLT- Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada. 2 Art. 58, 2 da CLT - O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. 3 Súmula 90 do TST - HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO - I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho. II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas "in itinere". III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere". IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere" remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público. V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo.

2 Obs. 5 - FLEXIBILIZAÇÃO. MICROEMPRESAS E DE PEQUENO PORTE. TEMPO MÉDIO, FORMA E NATUREZA DA REMUNERAÇÃO: As microempresas e empresas de pequeno porte podem fixar, via acordo ou convenção coletiva (negociação coletiva), o tempo médio das horas in itinere, bem como a forma e a natureza da remuneração (ex. indenização - art. 58, 3 da CLT) ii. TEMPO GASTO DA PORTARIA ATÉ O LOCAL DE TRABALHO, DESDE QUE SUPERE 10 MIN. DIÁRIAS(Súmula 429 do TST. Art. 58, 1 da CLT) 5. iii. TEMPO GASTO COM A TROCA DE UNIFORME. 5/5 = 10 MINUTOS (Súmula 366 do TST) iv. PRONTIDÃO E SOBREAVISO (art. 244 da CLT) PRONTIDÃO: Empregado permanece nas dependências da empresa Receberá 2/3 do salário hora normal Máximo de 12 horas Quando chamado, passa a receber o valor da hora normal SOBREAVISO Permanece em sua residência, aguardando ordens Receberá 1/3 do salário hora normal Máximo de 24 horas Obs. 1 - BIP E CELULAR: O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso (Súmula 428, I do TST 6 ). Obs. 2 - SOBREAVISO = REGIME DE PLANTÃO OU EQUIVALENTE: Considera-se em sobreaviso o empregado que permanecer em regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante o período de descanso (Súmula 428, II do TST). Obs. 3 - SOBREAVISO. ELETRICITÁRIO. CALCULO DE 1/3 SOBRE A TOTALIDADE DAS PARCELAS DE NATUREZA SALARIAL (Súmula 229 do TST) 4 Súmula m 320 do TST: O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância pelo transporte fornecido, para local de difícil acesso ou não servido de transporte regular, não afasta o direito à percepção das horas in itinire. 5 Súmula 429 do TST. Considera se à disposição do empregador, na forma do art. 4 da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 minutos diários. Art. 58, 1 o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. 6 Súmula 428 do TST: "I - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso. II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante o período de descanso.

3 LIMITAÇÃO DA JORNADA E CONTROLE DE PONTO. Controle mediante cartão de ponto (anotação de entrada e saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico) Ônus do empregador (+10 empregados) controlar a jornada (art. 74, 2 da CLT). Ônus do empregado provar as horas extras (Súmula 338 do TST) 7 Exceções: Ausência de apresentação do cartão de ponto em juízo Cartão de ponto Britânico Presunção relativa: admite prova em contrário. EMPREGADOS NÃO SUBMETIDOS À LIMITAÇÃO DA JORNADA 8 NÃO TEM DIREITO: adicional de hora extra, noturno e intervalos Trabalhador externo quando não for possível o controle (ex. vendedor externo).(art. 62, I da CLT); Motorista profissional: jornada de 8 horas, permitida a prorrogação de 2 horas. Por acordo ou convenção coletiva é possível a realização de até 4 horas diárias (art. 235-C da CLT) Ocupante do cargo de confiança + 40 % (art. 62, II e parágrafo único da CLT) Empregado doméstico. Atualmente tem direito a horas extraordinárias. Ferroviários em estações do interior (Súmula 61 do TST) CLASSIFICAÇÃO DAS JORNADAS Normal: art. 71 da CLT : 8 hs, 44 hs, 220 hs Especiais: Prevista em lei ou instrumento coletivo Necessidade de decorar (tabela) Multiplica - jornada semanal por 5 semanas (ex. 40/200; 30/150) (Súmula 431 do TST) Ex. Turno ininterrupto de revezamento; Advogado Reduzida Regime por tempo parcial (Art. 58-A da CLT) Obs. 1 - Advogado. art. 20 da Lei 8906/94. Jornada. Adicional noturno: a jornada é 4h/diária e 20h/semanal, salvo acordo/convenção coletiva ou regime de dedicação 7 Súmula n. 338 do TST: "I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, 2", da CLT. A não apresentação injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir 8 Súmula n. 61 do TST: Aos ferroviários que trabalham em estação do interior, assim classificada por autoridade competente, não são devidas horas extras (art. 243 da CLT). OJ n 332 da SDI - 1 do TST. O tacógrafo, por si só, sem a existência de outros elementos, não serve para controlar a jornada de trabalho de empregado que exerce atividade externa. Súmula n 287 do TST. A jornada de trabalho do empregado de banco gerente de agência é regida pelo art. 224, 2, da CLT. Quanto ao gerente-geral de agência bancária, presume-se o exercício de encargo de gestão, aplicando-se-lhe o art. 62 da CLT.

4 exclusiva (8h/dia e 44h/semanal). Adicional de horas extras é no mínimo 100%. O horário noturno é das 20hs as 5hs, adicional de 25% sob o valor hora diurna 9. Obs. 2 - Ler as Súmulas 178 e OJs 213, 407 e 403 da SDI-1 do TST 10. TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO (art. 7, XIV da CF/88) Atividade da empresa é ininterrupta / Alternância de turnos de trabalho do empregado. Jornada especial de 6 horas, exceto negociação coletiva (8 horas). Obs. 1- ALTERNÂNCIA ENTRE DIURNO E NOTURNO. IRRELEVANTE SE A ATIVIDADE DO EMPREGADOR É ININTERRUPTA: A mera alternância entre o período diurno e noturno gera a jornada especial de 6 horas (OJ 360 da SDI -1 do TST) 11. Obs. 2 - HORA REDUZIDA, ADICIONAL NOTURNO E INTERVALOS: Jornada reduzida de 6 horas é compatível com hora noturna reduzida de 52:30 e com intervalos (Súmula 360 e OJ 395 da SDI-1 do TST) 12. Obs. 3 - HORA EXTRA: Direito a hora extra se ultrapassar as 6 horas; 8 horas (ou período estabelecido 12, 24, 48) autorizado por negociação coletiva.(súmula 423 do TST) 13 Obs. 4-12X36. VÁLIDO. NEGOCIAÇÃO COLETIVA OU PREVISÃO LEGAL. DIREITO A FERIADO, INTERVALOS, ADICIONAL NOTURNO, HORA REDUZIDA. NÃO TEM DIREITO A 11 E 12 HORAS COMO EXTRA: É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante 9 Lei 8906/94 - Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção técnica nem reduz a independência profissional inerentes à advocacia. Parágrafo único. O advogado empregado não está obrigado à prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relação de emprego. Art. 19. O salário mínimo profissional do advogado será fixado em sentença normativa, salvo se ajustado em acordo ou convenção coletiva de trabalho. Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de trabalho o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com transporte, hospedagem e alimentação. 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas por um adicional não inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito. 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as cinco horas do dia seguinte são remuneradas como noturnas, acrescidas do adicional de vinte e cinco por cento. Art. 21. Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este representada, os honorários de sucumbência são devidos aos advogados empregados. Parágrafo único. Os honorários de sucumbência, percebidos por advogado empregado de sociedade de advogados são partilhados entre ele e a empregadora, na forma estabelecida em acordo. 10 Súmula n 178 do TST. É aplicável à telefonista de mesa de empresa que não explora o serviço de telefonia o disposto no art. 227, e seus parágrafos, da CLT; OJ 213 da SDI-1 do TST. O operador de telex de empresa, cuja atividade econômica não se identifica com qualquer uma das previstas no art. 227 da CLT, não se beneficia de jornada reduzida; OJ nº 407 da SDI - 1 do TST. O jornalista que exerce funções típicas de sua profissão, independentemente do ramo de atividade do empregador, tem direito à jornada reduzida prevista no artigo 303 da CLT. OJ 403 da SDI -1 do TST. O advogado empregado contratado para jornada de 40 horas semanais, antes da edição da Lei nº 8.906, de , está sujeito ao regime de dedicação exclusiva disposto no art.20 da referida lei, pelo que, não tem direito à jornada de 20 horas semanais ou 4 diárias. 11 OJ n. 360 da SDI-1 do TST. "Faz jus à jornada especial prevista no art. 7, XIV, da CF/1988 o trabalhador que exerce suas atividades em sistema de alternância de turnos, ainda que em dois turnos de trabalho, que compreendam, no todo ou em parte, o horário diurno e o noturno, pois submetido à alternância de horário prejudicial à saúde, sendo irrelevante que a atividade da empresa se desenvolva de forma ininterrupta." 12 Súmula n. 360 do TST. "A interrupção do trabalho destinada a repouso e alimentação, dentro de cada turno, ou o intervalo para repouso semanal, não descaracteriza o turno de revezamento com jornada de 6 (seis) horas previsto no art. 7, XIV, da CF/1988." OJ n. 395 da SDI-1 do TST. "O trabalho em regime de turnos ininterruptos de revezamento não retira o direito à hora noturna reduzida, não havendo incompatibilidade entre as disposições contidas nos arts. 73, 1 da CLT e 7, XIV, da Constituição Federal." 1313 Súmula n. 423 do TST. "Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não têm direito ao pagamento da 7' e 8' horas como extras."

5 acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas (Súmula 444 TST). Jornada 12x36. Jornada Mista que compreenda a totalidade do período noturno. Adicional Noturno devido: O empregado submetido à jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso, que compreenda a totalidade do período noturno, tem direito ao adicional noturno, relativo às horas trabalhadas após as 5 horas da manhã (OJ 388 da SDI-1 do TST). OBS. 5 - INVALIDO INSTRUMENTO COLETIVO. TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. REGULAMENTAÇÃO DE SITUAÇÃO PRETÉRITA: é inválido o instrumento normativo que, regularizando situações pretéritas, estabelece jornada de oito horas para o trabalho em turnos ininterruptos de revezamento (OJ 420 da SDI-I do TST) Obs. 6 - Ainda ler: OJs 274, 275, 396 da SDI-1 do TST. REGIME POR TEMPO PARCIAL (Art. 58-A e 59 da CLT) 14 : Duração máxima de 25 horas semanais Doméstico: duração não superior a 6 horas diárias. Salário e férias proporcionais a duração do trabalho semanal. Vedação às horas extras e ao abono pecuniário de férias Doméstico: cabimento de horas extras. Atuais empregados - opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento de negociação coletiva. TRABALHO EXTRAORDINÁRIO O que ultrapassa a jornada ordinária (prevista em lei ou instrumento coletivo) Adicional de no mínimo 50% da hora normal (remuneração) Obs. 1 - HABITUAL. NATUREZA SALARIAL. Quando habitual, possui natureza salarial Obs. 2 - BASE DE CÁLCULO. IPNE: incide na base de calculo da horas extras os adicionais de insalubridade, periculosidade e noturno. Obs. 3-5 MINUTOS ANTES DA JORNADA/ 5 MINUTOS DEPOIS DA JORNADA = 10 : Não é considerado labor extraordinário os 5 minutos anteriores da jornada e os 5 minutos após a 14 Art. 58-A da CLT. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais. 1 o O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral. 2 o Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociação coletiva. Art. 59, 4 da CLT. Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras.

6 jornada (art. 58, 1, da CLT), desde que não ultrapassado 10 minutos na totalidade. Se ultrapassar os referidos limites, deverá haver o pagamento integral (Súmula 366 do TST) 15. AMPLIAÇÃO POR NORMA COLETIVA. VEDAÇÃO: Não é possível ampliar o limite (5/5=10 min.) por negociação coletiva. Cláusula invalida (Súmula 449 do TST) 16. HIPÓTESES AUTORIZADAS DE TRABALHO EXTRAORDINÁRIO: 1) Acordo de Prorrogação de horas 2) Acordo de Compensação de horas 3) Serviço inadiável 4) Força Maior 5) Recuperação de horas paralisadas ACORDO DE PRORROGAÇÃO Acordo escrito (não pode ser tácito): Acordo individual; Acordo e convenção coletiva Máximo 2 horas diárias Pagamento de adicional de, no mínimo, 50% Obs. 1 - SUPRESSÃO DAS HORAS SUPLEMENTARES. INDENIZAÇÃO: A supressão, total ou parcial, pelo empregador, do serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas(total ou parcial) para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses. (Súmula n. 291 do TST). Obs. 2 - LIMITAÇÃO DE 2 HORAS. ULTRAPASSADO O LIMITE. PAGAMENTO TOTAL: a limitação legal da jornada suplementar a 2 horas diárias não exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas. (Súmula 376, I do TST) ACORDO DE COMPENSAÇÃO 17 Mediante acordo individual (se não houver norma coletiva em sentido contrário.) ou negociação coletiva (Sumula 85, I e II do TST) 15 Súmula n. 366 do TST. "Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal." 16 Súmula 449 do TST - MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRA-BALHO. LEI Nº , DE NORMA COLETIVA. FLEXIBI-LIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. A partir da vigência da Lei nº , de , que acrescentou o 1º ao art. 58 da CLT, não mais prevalece cláusula prevista em convenção ou acordo coletivo que elastece o limite de 5 minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho para fins de apuração das horas extras. 17 Súmula n. 85 do TST - Compensação de jornada I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade "banco de horas", que somente pode ser instituído por negociação coletiva.

7 Não há pagamento de adicional se houver a compensação Compensação semanal x Compensação anual (Banco de Horas - Súmula 85,V do TST) Compensação semanal Acordo escrito, Acordo e Convenção coletiva Jornada máxima de 10 horas diárias Limite de 2 horas extras diárias Compensar na mesma semana Compensação anual (Banco de horas) Acordo coletivo e Convenção coletiva Compensação em 1 ano SÚMULA 85 DO TST - COMPENSAÇÃO DE JORNADA I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade "banco de horas", que somente pode ser instituído por negociação coletiva. DESCARACTERIZADO O ACORDO DE COMPENSAÇÃO Horas extras acima da 8h - compensada em outro dia = apenas o 50% (Súmula 85, III do TST). Horas extras que ultrapassam as 44 hs semanais = 1h + 50% (Súmula 85, IV do TST) Obs. 1 - MENOR DE 18 ANOS. ACORDO DE COMPENSAÇÃO: autorização em norma coletiva Obs. 2 - ATIVIDADE INSALUBRE. HORAS EXTRAS. AUTORIZAÇÃO DO MTE: Nas atividades insalubres, há a necessidade de autorização prévia do MTE para quaisquer o labor extraordinário (ex. prorrogação de jornada e acordo de compensação) (art. 60 da CLT). O acordo e convenção coletiva não substitui a autorização do MTE. (Cancelamento da Súmula 349 do TST)

8 Obs. 3 - SEMANA ESPANHOLA: 40/48 hs por acordo e convenção coletiva (OJ 323 da SDI-1 do TST) 18 Obs. 4 - EXTINÇÃO DO CONTRATO SEM COMPENSAÇÃO DAS HORAS EXTRAS. PAGAMENTO COM BASE NA REMUNERAÇÃO DA DATA DA EXTINÇÃO - na hipótese de extinção do contrato sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, fará jus o empregado ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração da data da extinção (Art. 59, 3 da CLT). FORÇA MAIOR Não há limite de jornada (CLT) Pagamento de adicional, no mínimo, 50% Comunicação ao MTE em 10 dias Exemplo: enchentes e incêndio CONCLUSÃO DE SERVIÇOS INADIÁVEIS Máximo 12 horas (art. 61, 2 da CLT) Pagamento adicional, no mínimo, 50% Comunicação ao MTE em 10 dias Exemplo: descarregamento de produtos perecíveis RECUPERAÇÃO DE HORAS Máximo 2 horas extras e 10 horas diárias. (art. 61, 3 da CLT) Por um período de 45 dias Prévia autorização do MTE Pagamento de adicional, no mínimo, 50%. Pagamento do salário do período paralisado. TRABALHO NOTURNO EMPREGADO URBANO: 22hs até as 5hs Hora reduzida: 52 min. e 30 seg. (OJ 127 da SDI-1 do TST e art da CLT) Adicional de 20% sobre a hora diurna (remuneração) (art. 73, caput da CLT) EMPREGADO RURAL: (art. 7, parágrafo único da Lei 5.889/73) Pecuária: 20hs até às 4hs Lavoura: 2lhs até às 5hs Adicional: 25% sobre a hora diurna (remuneração) Hora noturna de 60 minutos 18 OJ n. 323 da SDI - 1 do TST -"É válido o sistema de compensação de horário quando a jornada adotada é a denominada "semana espanhola", que alterna a prestação de 48 horas em uma semana e 40 horas em outra, não violando os arts. 59, 2, da CLT e 7, XIII, da CF/88 o seu ajuste mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho".

9 Obs. 1 - MENOR DE 18 ANOS: Empregado menor de 18 anos não poderá trabalhar em jornada noturna Obs. 2 - ADVOGADO: adicional noturno de 25% (Jornada entre 20hs - 5hs) Obs. 3 - AUSENCIA DE HORA NOTURNA REDUZIDA: Não há hora noturna reduzida para: Empregado rural; Trabalhadores do Porto (19hs ate as 7 horas) (OJ 60 da SDI-1 do TST) 19 Petroleiros (Súmula 112 do TST) 20 Obs. 4 - HORÁRIOS MISTOS: trabalho prestado no período diurno e noturno (só recebe adicional no período noturno - art. 73, 4 da CLT). Caso o empregado seja transferido ao período diurno, perderá o adicional noturno (Súmula 265 do TST) 21. Não é considerada alteração ilícita. Obs. 5 - PRORROGAÇÃO DO HORÁRIO. ADICIONAL NOTURNO Empregado continua trabalhando após o término do período noturno Continua recebendo adicional noturno e a hora é reduzida, além da hora extra. (art. 73, 5 da CLT e Súmula 60, II do TST) 12x36: Aplica-se o adicional noturno de prorrogação para aqueles que laboram no regime 12x36 (OJ 388 da SDI-1 do TST) 22 - REPOUSOS ESPÉCIES: 1. Intervalos intrajornada; 2. Intervalos interjornada; 3. Repousos Semanal 4. Férias INTERVALO INTRAJORNADA. Ocorre durante a jornada de trabalho Intervalo não é inserido na jornada de trabalho (suspensão do contrato), ou seja, não é computado na jornada, nem remunerado Jornada Jornada de até 4 horas Jornada que excede 4 horas, até 6 horas Intervalo Intrajornada Sem intervalo intervalo de 15 minutos 19 OJ 60 da SDI -I do TST: "I - A hora noturna no regime de trabalho no porto, compreendida entre dezenove horas e sete horas do dia seguinte, é de sessenta minutos". 20 Súmula n. 112 do TST: "O trabalho noturno dos empregados nas atividades de exploração, perfuração, produção e refinação do petróleo, industrialização do xisto, indústria petroquímica e transporte de petróleo e seus derivados, por meio de dutos, é regulado pela Lei 5.811/72, não se lhe aplicando a hora reduzida de 52 minutos e 30 segundos do art. 73, 2, da CLT". 21 Súmula n. 265 do TST. "A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno." 22 OJ nº 388 da SDI I do TST. JORNADA 12X36. JORNADA MISTA QUE COMPREENDA A TOTALIDADE DO PERÍODO NOTURNO. ADICIONAL NOTURNO. DEVIDO. O empregado submetido à jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso, que compreenda a totalidade do período noturno, tem direito ao adicional noturno, relativo às horas trabalhadas após as 5 horas da manhã.

10 Jornada que excede 6 horas mínimo de 1 hora e máximo de 2 horas Obs. 1 - JORNADA REAL: O intervalo deve considerar a jornada real (primazia da realidade). JORNADA REAL. INTERVALO INTRAJORNADA -Se o empregador exigir horas extras habituais, excedendo a jornada de 6 horas diárias, deverá conceder intervalo mínimo de 1 hora.(súmula 437 do TST) 23 Obs. 2 - INTERVALOS NÃO PREVISTOS EM LEI: tempo à disposição do empregado - o que extrapolar a jornada ordinárias será pago como hora extra. (Súmula n. 118 do TST) 24. REDUÇÃO E AMPLIAÇÃO DO INTERVALO AMPLIAÇÃO: superior a 2 horas, necessidade de prévia autorização por acordo escrito ou contrato coletivo (acordo e convenção coletiva - art. 71 da CLT). Há bancas de concurso que afirmam que a ampliação do intervalo de 1 horas até 2 horas é necessário acordo escrito. (ex. FCC) REDUÇÃO: Em regra, não é admitida, mesmo que haja negociação coletiva (Súmula 437, II do TST) EXCEÇÃO: Autorização do MTE: desde que preencha os requisitos (Art. 71, 3, CLT): i. estabelecimento atenda às exigências dos refeitórios de acordo com o PAT ii. empregador não exija horas extras iii. autorização previa do MTE (Superintendência Regional do Trabalho) Empregado doméstico: Redução: acordo individual escrito - redução para 30 minutos Fracionamento: 2 períodos (mínimo 1h e máximo 4 horas), para os empregados que residam no local de trabalho. Trabalhadores do sistema de transporte público urbano de passageiros (motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins) (art. 71, 5 da CLT). Acordo ou Covenção coletiva: O intervalo intrajornada de 1 horas poderá ser reduzido e/ou fracionado, e o intervalo de 15 minutospoderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora 23 Súmula nº 437 do TST - INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT: I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais. IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e 4º da CLT. 24 Súmula n. 118 do TST. "Os intervalos concedidos pelo empregador na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada."

11 trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem. INTERVALOS INTRAJORNADAS REMUNERADOS (ESPECIAIS) Necessidade de memorizar (tabela) Intervalo intrajornada especial são computados na jornada, por isso acabam sendo remunerados. mecanografia e digitação (10 minutos "não deduzidos da jornada de trabalho") - (art. 72 da CLT e Súmula 346 do TST) frigoríficos (20 minutos) minas de subsolo (15 minutos) amamentação (até 6 meses de idade / 2 (dois) intervalos de meia hora cada um, deles dentro da jornada - art. 396 da CLT) Obs. 1 - INTERVALO PARA RECUPERAÇÃO TÉRMICA DO EMPREGADO. AMBIENTE ARTIFICIALMENTE FRIO. INTERVALO ESPECIAL (1h e 40 min. trabalhados - 20 min. de repouso) O empregado submetido a trabalho contínuo em ambiente artificialmente frio, nos termos do parágrafo único do art. 253 da CLT, ainda que não labore em câmara frigorífica, tem direito ao intervalo intrajornada previsto no caput do art. 253 da CLT. SUPRESSÃO TOTAL OU PARCIAL DO INTERVALO INTRAJORNADA Pagar o período do intervalo (integral, mesmo quando suprimido parcialmente) correspondente como hora extra (Súmula 437, I do TST) Natureza salarial. Habitualidade (Súmula 437, III do TST) Aplicação de multa administrativa (MTE) INTERVALO INTERJORNADA. Descanso entre duas jornadas (art. 66 do CLT) Período de, no mínimo, 11 horas consecutivas Não computado na jornada, nem remunerado INTERVALOS INTERJORNADA ESPECIAIS - REMUNERADOS - Necessidade de memorizar (tabela) Previsto em lei ou estabelecido em instrumento coletivo SUPRESSÃO DO INTERVALO INTERJORNADA SUPRESSÃO PARCIAL: Se não for usufruído integralmente, gera o pagamento de horas extras (OJ 355 da SDI- 1 do TST) 26 = 1h+50% referente ao período suprimido. 25 I- Empregados no serviço de equipagem de trens: 10 horas contínuas (art. 239, 1, CLT). II - Empregados de estações ferroviárias: i) Ferroviários do interior (serviço de natureza intermitente ou de pouca intensidade): 10 horas contínuas (art. 243, CLT). ii) Cabineiros de estação de tráfego intenso: 14 horas consecutivas. III- Jornalistas profissionais: 10 horas (art. 308 da CLT); IV - Operadores cinematográficos: 12 horas para aqueles cujo trabalho normal seja noturno (art. 235, 2, da CLT). 26 OJ 355 da SDI-1 do TST. INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO 4º DO ART. 71 DA CLT.

12 Obs. 1 - RSR + INTERVALO INTERJORNADA = mínimo de 35 horas de repouso (Súmula 110 do TST) 27. Pagamento das horas suprimidas como hora extra (1+50%). DSR - DESCANSO SEMANAL REMUNERADO E FERIADO (ART. 7, XV DA CF/88; LEI 605/49) Descanso após uma semana de labor 24 hs consecutivas Preferencialmente aos domingos. Remunerado TRABALHO NO DSR i. REGRA: Autorização do MTE (art. 68 da CLT) ii. EXCEÇÃO: Independe de prévia autorização as atividades que exijam realização aos domingos (ex. teatros e eventos afins) (art. 67 da CLT) ou ainda, no caso de força maior. iii. Folga compensatória ou pagamento do RSR em dobro (sem esquecer do pagamento do RS) 28. Obs. 1 - COMÉRCIO - 1 domingo a cada 3 semanas. Obs. 2 - SEMANA FRANCESA - Viola o art. 7º, XV, da CF a concessão de repouso semanal remunerado após o sétimo dia consecutivo de trabalho, importando no seu pagamento em dobro. (OJ 410 da SDI-1 do TST) REMUNERAÇÃO DO DSR REQUISITOS: Pontualidade Freqüência / Assiduidade Falta justificada 29 e abonadas não retira a remuneração do Repouso Semanal 30 O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional. 27 Súmula n. 110 do TST: "No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de onze horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional". 28 Súmula nº 146 do TST. "O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal." OJ nº 410 da SDI I do TST: "Viola o art. 7º, xv, da CF a concessão de repouso semanal remunerado após o sétimo dia consecutivo de trabalho, importando no seu pagamento em dobro". 29 Art. 473 da CLT- O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; Obs. art. 320, 3 da CLT - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por motivo de gala ou de luto em consequência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho. II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.

13 Obs. 1 - MENSALISTA E QUINZENALISTA. RSR INCLUSO: O empregado que recebe por quinzena e mês, já percebe a remuneração do repousos semanal (art. 7, 2, Lei nº 605/1949) 31 OBS. 2 - GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO E PRODUTIVIDADE. MENSAL - As gratificações pagas mensalmente não repercutem no RSR (Súmula 225 do TST) OBS. 3 - GORJETA. REMUNARAÇÃO - As gorjetas não repercutem no aviso prévio, adicional noturno, hora extra e RSR (Súmula 354 do TST) Obs. 4 - PROFESSOR HORISTA. + 1/6: Professor horista percebe mais 1/6 a título de RSR (Súmula 151 do TST). TRABALHO TEMPORÁRIO + 1/6: concede-se ao trabalhador temporário o acréscimo de 1/6 ao seu salário diário, correspondente ao descanso semanal remunerado, por aplicação analógica do art. 3º da Lei nº 605/1949 (PN 79 do TST). Obs. 5 - HORAS EXTRAS HABITUAIS. COMPUTA NO CÁLCULO DO RSR: Computam se no cálculo do repouso semanal remunerado as horas extras habitualmente prestadas, uma vez que incorpora ao salário (Súmula n. 172 do TST). Obs. 6 - MAJORAÇÃO DO RSR EM RAZÃO DAS H.E. NÃO REPERCUSSÃO NAS FÉRIAS, 13 SALÁRIO, AVISO PRÉVIO E FGST: A majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão da integração das horas extras habitualmente prestadas, não repercute no cálculo das férias, da gratificação natalina, do aviso-prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de bis in idem" (OJ n. 394 da SDI I do TST). Obs. 7 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. REMUNERAÇÃO DO RSR E FERIADO: O adicional de insalubridade já remunera os dias de repouso semanal e feriados. (OJ n. 103 da SDI I do TST) Obs. 8 - Ler Súmulas 15, 27, 113, 146, 282 e 351 do TST, bem como a OJ 410 da SDI-1 do TST. 32 VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. Obs. A Súmula 155 do TST apenas faz referência ao comparecimento na qualidade de parte. IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. 30 Súmula n. 15 do TST: "A justificação da ausência do empregado motivada por doença, para a percepção do salário-enfermidade e da remuneração do repouso semanal, deve observar a ordem preferencial dos atestados médicos estabelecida em lei". Art. 60, 4 da Lei 8213/91 - A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame médico e o abono das faltas correpondentes ao período referido no 3º, somente devendo encaminhar o segurado à perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias; Súmula n. 282 do TST - Ao serviço médico da empresa ou ao mantido por esta última mediante convênio compete abonar os primeiros 15 (quinze) dias de ausência ao trabalho. 31 Consideram-se já remunerados os dias de repouso semanal do empregado mensalista ou quinzenalista cujo cálculo de salário mensal ou quinzenal, ou cujos descontos por falta sejam efetuados na base do número de dias do mês ou de 30 (trinta) e 15 (quinze) diárias, respectivamente. (art. 7, 2, Lei nº 605/1949) 32 Súmula n 15 do TST. A justificação da ausência do empregado motivada por doença, para a percepção do salário-enfermidade e da remuneração do repouso semanal, deve observar a ordem preferencial dos atestados médicos estabelecida em lei. Súmula n 282 do TST. Ao

14 FERIADOS Mesma sistemática do RSR. 1 dia de repouso Requisitos da remuneração Pontualidade e Assiduidade na semana do feriado Trabalho é proibido nos feriados Mas se houver trabalho no feriado: pagamento em dobro FÉRIAS Repouso anual remunerado Normalmente de 30 dias Obs. 1 - INÍCIO DAS FÉRIAS: O início das férias, coletivas ou individuais, não poderá coincidir com sábado, domingo, feriado ou dia de compensação de repouso semanal (PN 100 do TST.) PERÍODOS AQUISITIVO E CONCESSIVOS Período aquisitivo: após 12 meses de trabalho Período concessivo: Até 12 meses após o período concessivo MOMENTO DA CONCESSÃO: o momento da concessão é estabelecido pelo empregador Exceção: Estudante menor de 18 anos: coincidir suas férias com as férias escolares; Membros da mesma família na mesma empresa: férias no mesmo período, desde que não resulte prejuízo para empresa Regra: fornecido em um só período Obs.1 - PERÍODO DE FÉRIAS. COMUNICAÇÃO: comunicação ao empregado, com antecedência mínima de 30 dias. Mediante recibo. serviço médico da empresa ou ao mantido por esta última mediante convênio compete abonar os primeiros 15 (quinze) dias de ausência ao trabalho. Súmula nº 146 do TST. O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal; OJ n 410 da SDI - 1 do TST. Viola o art. 7, XV, da CF a concessão de repouso semanal remunerado após o sétimo dia consecutivo de trabalho, importando no seu pagamento em dobro. Súmula nº 225 do TST. As gratificações por tempo de serviço e produtividade, pagas mensalmente, não repercutem no cálculo do repouso semanal remunerado. OJ 103 da SDI - 1 do TST. O adicional de insalubridade já remunera os dias de repouso semanal e feriados; Súmula 172 do TST. Computam-se no cálculo do repouso semanal remunerado as horas extras habitualmente prestadas. OJ n 394 da SDI - 1 do TST. A majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão da integração das horas extras habitualmente prestadas, não repercute no cálculo das férias, da gratificação natalina, do aviso prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de bis in idem. Súmula 27 do TST. É devida a remuneração do repouso semanal remunerado e dos dias feriados ao empregado comissionista, ainda que pracista. Súmula n 354 do TST. As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de avisoprévio,adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. Súmula n 351 do TST. O professor que recebe salário mensal à base de hora-aula tem direito ao acréscimo de 1/6 a título de repouso semanal remunerado, considerando-se para esse fim o mês de quatro semanas e meia. Súmula n 113 do TST. O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia de repouso remunerado. Não cabe a repercussão do pagamento de horas extras habituais em sua remuneração.

15 Obs.2 - PAGAMENTO EM DOBRO. 2 DIAS ANTES DO GOZO : Pagamento até dois antes do gozo das férias, sob pena de pagamento em dobro. (Súmula 450 do TST; art. 145 da CLT). O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e do término das férias (art. 145, parágrafo único, CLT) Obs. 3 - VEDAÇÃO DO TRABALHO NAS FÉRIAS: Durante o período de férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, exceto se já estiver obrigado a fazê-lo em razão do vínculo empregatício anterior (art. 138 da CLT). FÉRIAS SIMPLES, PROPORCIONAIS E EM DOBRO. Ex. João trabalhou 2 e meio (30 meses) sem gozar ferias 1 férias (pagamento em dobro)- Ultrapassou o período concessivo sem a concessão "Sempre que as férias (ou apenas parte das férias) forem concedidas após o prazo do art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração" (art. 137 da CLT) 1 férias (pagamento de forma simples) 6 meses de férias proporcionais (mês ou período superior a 14 dias) Obs. 1 - JUSTA CAUSA: perde direito às ferias proporcionais (Convenção 132 da OIT- depois de 6 meses, é direito adquirido. Não perderia o direito de ferias proporcional mesmo na hipotese de dispensa por justa causa). PEDIDO DE DEMISSÃO: tem direito a férias proporcionais, mesmo com menos de 1 ano de trabalho (Súmulas 171 e 261 do TST) DURAÇÃO DO PERÍODO DE FÉRIAS Art. 130 da CLT (regra do 69) 33 - duração é proporcional às faltas injustificadas 34. Dias gozados de Férias (diminui seis dias) dias - 24 dias - 18 dias - 12 dias - nenhuma Faltas injustificadas - 9 (a cada nove faltas) - até 5 faltas - de 6 a 14 (5+ 9) faltas - de 15 a 23 (14+9) faltas - de 24 a 32 (23+9) faltas - a partir de 33 faltas 33 Art. 130 da CLT - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço. 34 Art. 131 da CLT - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do empregado: I - nos casos referidos no art. 473; II - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela Previdência Social; III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art. 133; IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário; V - durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quanto for impronunciado ou absorvido; e VI - nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do art. 133.

16 Art. 130-A da CLT - Regime a tempo parcial - férias é proporcional à jornada semanal 35. Horas de labor - superior a 22h até 25h - superior a 20h até 22h - superior a 15h até 20h - superior a 10h até 15h - superior a 05h até 10h - até 5 h Obs: Mais de 7 faltas Dias de repouso anual - 18 dias - 16 dias - 14 dias - 12 dias - 10 dias - 08 dias Reduz pela metade PERDA DO DIREITO DE FÉRIAS ( ART. 133 DA CLT) 5 (cinco) hipóteses: Recebimento de benefício previdenciário (acidente de trabalho ou auxílio doença) por mais de seis meses, embora descontínuos. Paralisação da empresa por mais de trinta dias. Gozo de licença remunerada por mais de trinta dias. (informar ao MTE) Saída do emprego sem nova admissão em sessenta dias. Faltas injustificadas por mais de 32 dias ao longo do período aquisitivo Obs. 1 - PERDA DAS FÉRIAS. INÍCIO DE UM NOVO PERÍODO AQUISITIVO - Após a perda do direito de férias, é iniciado um novo período aquisitivo tão logo o empregado retorne ao trabalho. Obs. 2 - FALTAS. ACIDENTE DE TRABALHO. (Súmula 46 do TST). As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas para os efeitos de duração das férias e cálculo da gratificação natalina Obs. 3 - FALTAS JUSTIFICADAS NA LEI (Súmula 89 do TST). Se as faltas já são justificadas pela lei, consideram-se como ausências legais e não serão descontadas para o cálculo do período de férias. FRACIONAMENTO E ACUMULAÇÃO DAS FÉRIAS INDIVIDUAIS FRACIONAMENTO: em regra, as férias são fornecidas em um único período. EXCEÇÃO: fracionamento em dois períodos (um deles não seja inferior a 10 dias) 35 Art. 130-A da CLT Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: I - dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, até vinte e cinco horas; II - dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte horas, até vinte e duas horas; III - quatorze dias, para a duração do trabalho semanal superior a quinze horas, até vinte horas; IV - doze dias, para a duração do trabalho semanal superior a dez horas, até quinze horas; V - dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a cinco horas, até dez horas; VI - oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas. Parágrafo único. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade.

17 VEDAÇÃO: Vedado o fracionamento: Menor de 18 anos e maior de 50 anos. Regime de trabalho a tempo parcial. ACÚMULO DE FÉRIAS: Até dois períodos, para os Marítimos Autorização da Delegacia do Trabalho marítimo, a requerimento fundamentado (art. 150, 6º da CLT) 36 REMUNERAÇÃO DAS FÉRIAS ABONO CONSTITUCIONAL: 1/3 da remuneração devido nas férias simples, proporcionais e dobro (Súmula 328 do TST). VALOR: Valor da última remuneração: o salário for fixo Valor da média remuneração dos 12 meses do período aquisitivo: salário pago por hora, com jornadas variadas (art. 142, 1º da CLT); pago por tarefa (art. 142, 2º da CLT - Súmula 149 do TST) Valor da média remuneração dos últimos 12 meses antes da concessão: percentagem, comissão ou viagem (art. 142, 3º da CLT) Obs. 1 - REMUNARAÇÃO DA DATA DA CONCESSÃO, DA RECLAMAÇÃO OU DA EXTINÇÃO DO CONTRATO - A remuneração das férias é o valor da data da concessão (art. 142 da CLT). Quando não concedida, da data da extinção do contrato e pagamento das verbas rescisórias. Já quando for declarado em juízo a extinção do contrato, a remuneração será da época da reclamação. (Súmula 7 do TST) Obs. 2- HORA EXTRA, ADICIONAL NOTURNO, INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE: incorporam para efeito de cálculo das férias (art. 142, 5º da CLT). Obs. 3 - GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL (NÃO). GORJETAS (SIM): As gorjetas cobradas na nota ou espontaneamente oferecias pelos clientes, integram a remuneração do empregador para efeito de férias (Súmula 253 do TST). Já as gratificações semestrais não integram a base de calculo das férias ABONO PECUNIÁRIO. Conversão de um 1/3 do período de férias = venda de 1/3 das férias Sobre o abono pecuniário incide o abono constitucional Vedado a conversão no regime de tempo parcial Direito do empregado: se solicitado dentro do prazo de até quinze dias antes do término do período aquisitivo. 36 Art. 150 da CLT - O tripulante que, por determinação do armador, for transferido para o serviço de outro, terá computado, para o efeito de gozo de férias, o tempo de serviço prestado ao primeiro, ficando obrigado a concedê-las o armador em cujo serviço ele se encontra na época de gozálas. 6º - O Delegado do Trabalho Marítimo poderá autorizar a acumulação de 2 (dois) períodos de férias do marítimo, mediante requerimento justificado: I - do sindicato, quando se tratar de sindicalizado; e II - da empresa, quando o empregado não for sindicalizado.

18 Doméstica: se solicitado dentro do prazo de até trinta dias antes do término do período aquisitivo PRESCRIÇÃO 2 anos do fim do contrato 5 anos do final do período concessivo (art. 149 CLT) Obs. 1 - INÍCIO DO PRAZO PRESCRICIONAL. MENOR DE 18 ANOS: o prazo prescricional só começa a contar quando o empregado atinge 18 anos FÉRIAS COLETIVAS Férias para todos os empregados da empresa ou apenas a setores da empresa (art. 139 da CLT). Pagamento, 2 dias antes do início das férias Comunicação prévia de 15 dias: MTE (início, fim das férias e estabelecimentos ou setores); Sindicato da categoria profissional (sindicato dos trabalhadores); Afixar avisos nos locais de trabalho. Abono constitucional: Adicional de um terço constitucional Fracionamento das férias coletivas: nenhum dos períodos será inferior a 10 dias. Abono pecuniário de férias: autorizado por acordo coletivo. Empregados com a menos de doze meses gozarão férias proporcionais. Obs Ler as Súmulas 328, 149, 81, 450, 7, 171, 261 e 10 do TST, bem como OJ 195 da SDI-1 do TST 37 Súmula n 328 do TST. O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na vigência da CF/88, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto no respectivo art. 7, XVII. Súmula n 149 do TST. A remuneração das férias do tarefeiro deve ser calculada com base na média da produção do período aquisitivo, aplicando-se-lhe a tarifa da data da concessão. Súmula nº 81 do TST. Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunerados em dobro. Súmula nº 450 do TST: É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal. Súmula n 7 do TST. A indenização pelo indeferimento das férias no tempo oportuno será calculada com base na remuneração devida ao empregado na época da reclamação ou, se for o caso, na da extinção do contrato. Súmula n 171 do TST. Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses. Súmula n 261 do TST. O empregado que se demite antes de completar 12 (doze) meses de serviço tem direito a férias proporcionais. Súmula n 10 do TST. O direito aos salários assegurados (artigo 322, caput e parágrafo 3 da CLT) não exclui o direito também ao aviso-prévio, na hipótese de dispensa sem justa causa ao término do ano letivo ou no curso das férias escolares. OJ n 195 da SDI - 1 do TST. Não incide a contribuição para o FGTS sobre as férias indenizadas.

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