PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A ÉPOCA 2006/7

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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE CONSELHO COORDENADOR DE GESTÃO DE CALAMIDADES PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA A ÉPOCA 2006/7 APROVADO PELA 25a SESSÃO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 17 DE OUTUBRO DE 2006

2 INDICE I. INTRODUÇÃO... 2 II. SITUAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR PARA A ÉPOCA 2006/ Balanço da Campanha Agrícola 2005/ Balanço Alimentar entre Abril 2006 a Março Previsão para a Campanha para 2006/ Previsão Meteorológica... 5 III. POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE INUNDAÇÕES Previsão Hidrológica para 2006/ Infrastruturas Hidráulicas Previsão Global IV. AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE ÀS CALAMIDADES Quadro Histórico do Risco de Seca, Ciclones, Cheias e Sismos (1976/2006) População em Risco de Calamidades V. ACÇÕES A REALIZAR Actividades de prontidão Actividades Por Sectores Instituto Nacional de Meteorologia Ministério da Agricultura Ministério das Obras Públicas e Habitação Direcção Nacional de Águas Administração Nacional de Estradas Ministério da Saúde ( MISAU) Defesa Nacional (MDN) Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) Administração Estatal (MAE) Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) Resumo dos Custos por Sector e Região VI ORGANIGRAMA DA COORDENAÇÃO VII GLOSSÁRIO

3 I. INTRODUÇÃO O Plano Director para Prevenção e Mitigação de Calamidades, estabelece estratégias de intervenção estrutural e não estrutural com vista a redução da vulnerabilidade às calamidades e criação de condições de prontidão e resposta em casos de emergência. Para operacionalização do Plano Director, foi elaborado um plano operacional plurianual que anualmente é reajustado. Este Plano descreve as actividades principais a realizar com vista à redução da vulnerabilidade do país às calamidades naturais e define o sistema de prontidão para resposta às situações de emergência. É com base neste plano que se perspectiva e se orienta o reajustamento do Plano de Contingência em cada ano para responder a eventualidades de ocorrência de eventos extremos e que ultrapassem as medidas de prevenção. Com a consolidação progressiva das intervenções de redução da vulnerabilidade, espera-se que gradualmente se reduza a necessidade de um plano de contingência, para que este seja parte integrante dos planos anuais, no contexto do Plano Económico e Social. Objectivos a) Objectivo geral Reduzir o impacto sócio-económico de eventuais calamidades naturais b) Objectivos específicos Identificar e implementar as acções de prevenção e de mitigação de possíveis desastres resultantes de fenómenos naturais; Identificar e implementar as acções de recuperação social e económica rápida caso ocorra algum desastre induzido por fenómenos naturais alguma calamidade natural; Coordenar as acções durante a fase de emergência. 2

4 Contexto do Plano O presente Plano de Contingência toma em conta: a) A situação de segurança alimentar ; b) As previsões meteorológicas para o ano 2006/7; c) A probabilidade de ocorrência de cheias; d) A eventualidade de ocorrência de ciclones, queimadas, sismos ou tsunamis. 3

5 II. SITUAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR PARA A ÉPOCA 2006/ Balanço da Campanha Agrícola 2005/6 Segundo o relatório do Ministério da Agricultura sobre o desempenho da campanha agrícola 2005/6, esta registou um crescimento de 10.4% na produção de cereais, 10% na produção de leguminosas e 14% na produção de mandioca, comparativamente a campanha transacta. Este aumento de produção pode ser justificado pela melhoria da precipitação e pelas intervenções do Ministério de Agricultura. Tabela 1: Comparação da área semeada e produção entre 2004/5 e2005/6 Culturas 2004/5 2005/6 Variação Área Produção Área Produção Área Produção (ha) (t) (ha) (t) (%) Cereais 2,255,784 1,899,391 2,304,535 2,097, Leguminosas 761, , , , Mandioca 1,106,289 6,634,924 1,125,515 7,551, Fonte: MINAG 2.2 Balanço Alimentar entre Abril 2006 a Março 2007 O Balanço alimentar de cereais (Milho, Arroz, Trigo), tubérculos e leguminosas (Feijão e amendoim) para o período de Abril de 2006 a Março de 2007, divulgado em Junho último pelo Ministério do Comércio, indica que prevalece um défice de cereais nas zonas sul e centro do país e um excedente na zona norte. De uma forma geral, até Março de 2007, o país terá um stocks médio de cereais de cerca de toneladas que se mostra superior em toneladas comparativamente ao período passado (tabela 2). 4

6 Tabela 2: Balanço alimentar l no período de Abril de 2006 a Março de 2007 (mil ton) Cereais Tubérculos Feijão e amendoim Descrição Zona Norte Disponibilidade Necessidade Defice/Excedente Zona Centro Disponibilidade Necessidade Defice/Excedente Zona Sul Disponibilidade Necessidade Defice/Excedente Total Excedente /Defice Importações Exportações Stocks finais Previsão para a Campanha para 2006/7 Fonte: MIC Previsão Meteorológica A previsão para a campanha agrícola, 2006/7 se estrutura em dois momentos: O período que vai de Outubro a Dezembro de 2006 (OND) e o período que vai de Janeiro a Março de 2007 (JFM) Período de Outubro a Dezembro de 2006 (mapa 3). Para o extremo Norte do País, que inclui província de Cabo Delgado, norte parte das províncias de Niassa e Nampula, prevê-se a ocorrência de chuvas variando do normal a abaixo do normal. Para as províncias da Zambézia e norte de Tete prevê-se a ocorrência de chuvas variando do normal a acima do normal. Para as regiões Centro e Sul, prevê-se a ocorrência de chuvas normais com tendências para abaixo do normal. 5

7 Período de Janeiro a Março de 2007 (mapa 4) Para todo País, prevê-se a ocorrência de chuva dentro de normalidade com tendência para acima do normal. PREVISAO CLIMATICA 2006/2007 OND JFM Mapa 3 Mapa 4 Tabela 3: Probabilidades de precipitações em Moçambique de Outubro 2005 a Março de 2007 por Zonas ( %) ZONAS Norte Centro Sul 2005/6 2006/7* 2005/6 2006/7 Previsão Acima do normal Normal Abaixo do normal Acima do normal Normal Abaixo do normal Acima do normal Normal Abaixo do normal *Ver a divisão de zonas no mapa OND acima Fonte: INAM A tabela acima indica que, de uma forma geral, a época chuvosa 2006/7 será caracterizada pela ocorrência de chuvas normais em todo o país. 6

8 Com base na previsão meteorológica, se deduz o seguinte para a produção agrícola: a) Zona Sul Para o período (OND), a zona Sul do país, apresenta em geral probabilidades baixas (<=30%) de cobrir os requerimentos hídricos das culturas. No segundo período (JFM), prevê-se probabilidades altas de satisfação das necessidades hídricas das culturas (70-100%) excepto para o distrito de Matutuine, na zona sul da província de Maputo que apresenta probabilidades moderadas (60-70%). b) Zona Centro No primeiro período (OND), a zona Centro do país apresenta em geral probabilidades baixas (30-50%) a moderadas (60-70%) de satisfazer as necessidades hídricas das culturas com excepção do sul da província de Tete onde as probabilidades são baixas (30%). No segundo período (JFM), prevê-se probabilidades altas de satisfação das necessidades hídricas das culturas (70-100%). c) Zona Norte Para o período (OND), existem probabilidades baixas (30-50%) de que se cubra o requerimento hídrico das culturas; na zona costeira da província de Cabo Delgado as probabilidades são ainda mais baixas (<30%). De referir que esta situação não tem um grande impacto tendo em conta que a época chuvosa nesta zona inicia relativamente mais tarde comparativamente com as zonas Sul e Centro do País. No período (JFM), prevê-se probabilidades altas de satisfação das necessidades hídricas das culturas (70-100%) nos excepto os distritos costeiros de Cabo Delgado que apresentam probabilidades moderadas (60-70%). De uma forma geral se conclui que a campanha agrícola 2006/2007 não vai ser muito diferente da campanha 2005/6. com medidas estruturais e tecnológicas adicionais se prevê um crescimento ( embora modesto) da produção agrícola em relação a campanha 2005/6. 7

9 III. POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE INUNDAÇÕES 3.1 Previsão Hidrológica para 2006/2007 Moçambique possui 104 bacias hidrográficas principais das quais 9 são partilhadas com os países da região. Referir igualmente que mais de 60% do escoamento dessas bacias é gerado nos países de montante, pelo que a possibilidade de ocorrência de inundações depende muito de factores a montante. a) Bacia do Rio Zambeze A bacia do Zambeze é uma das maiores em África, com uma área de drenagem superior à Km2, da qual Km2, localiza-se no território moçambicano. A bacia abrange Moçambique e mais sete países: Angola, Botswana, Namíbia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwé. A análise dos caudais médios mensais afluentes à albufeira de Cahora Bassa, concluí que: A época chuvosa, referente ao período de Outubro 2005 à Março 2006, foi caracterizada de caudais acima do normal (figura 1). Devido a este facto, durante os meses de Fevereiro e Março, as regiões de Caia e Marromeu experimentaram caudais bastante altos e os níveis hidrométricos ultrapassaram os níveis de alerta durante muito tempo. 8

10 Q (m3/s) out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set Normal 2005/06 Figura 1: Caudais Afluentes à Barragem de HCB Pelo gráfico acima se compreende que houve um incremento dos volumes armazenados da albufeira de 68% (em Setembro 2005) para cerca de 80% (Agosto 2006). Como indicado acima, há previsão de chuvas acima do normal, nos países a montante (DRC, Tanzânia, Zâmbia e sul do Malawi). Por isso existem fortes probabilidades de situação de cheias na bacia do rio Zambeze mesmo no trimestre Outubro Dezembro. No trimestre seguinte o risco de inundações vai aumentar. b) Bacia do Rio Limpopo A bacia do Rio Limpopo tem uma área de drenagem de cerca de Km2, a qual é partilhada pela África do Sul (47%), Botswana (18%), Zimbabwé (16%) e Moçambique (19%). Esta é uma bacia vulnerável às cheias, tendo recentemente registado cheias que atingiram uma dimensão de que não há memória na história, nomeadamente, as cheias de 1999/2000. Por outro lado, a bacia possui zonas com características climáticas adversas, cujo clima é árido, e com índice hídrico negativo. Estas são as regiões de Chicualacuala, Pafuri, Mapai e Guija. 9

11 Ao longo do ano hidrológico 2005/06 o rio Limpopo registou caudais abaixo do normal (figura 2), com excepção do período de Janeiro e Fevereiro em que as estações hidrométricas de jusante registaram alguns períodos com caudais altos, mas sem impactos negativos significativos. Devido às obras de reabilitação da barragem de Massingir, a cota da albufeira em Setembro de 2005 era de cerca de 7%. Por isso, o nível de armazenamento actual (47%) associada a previsão meteorológica da região a montante do rio, não apresenta ameaças de inundações previsíveis Q (m3/s) Normal 2002/ /06 Figura 2: Comportamento hidrológico da E 33 em 2005/06 No entanto é necessário prestar atenção ao segundo trimestre, principalmente com a aproximação da época de ciclones. c) Bacia do Rio Incomati Durante o ano hidrológico 2005/06, registaram-se caudais abaixo do normal com tendência a normal. Os caudais registados, durante o período seco (Abril a Setembro), foram em Ressano Garcia, estão acima de normal. Este comportamento é explicado pelo facto de as duas maiores barragens existentes à montante do rio, na Suazilândia (Maguga) e África do Sul (Driekopies), estarem com os níveis de armazenamento bastante altos. Devido a este facto, a 10

12 Barragem de Corumana registou igualmente um incremento assinalável dos níveis de armazenamento (70%) se compararmos com o mês de Setembro do ano de 2005 (46%) out nov dez jan f ev mar abr mai jun jul ago set -100 Normal 2002/ /06 Figura 3: Comportamento hidrológico da E 23 em 2005/06 A bacia do Incomati apresenta um risco considerável de inundações no trimestre de Janeiro a Março, pois os dois países a montante do Rio Incomati (sul da África do Sul e Swazilândia) tem a probabilidade de chuvas acima do normal. d) Bacia do Rio Licungo A bacia do rio Licungo, está na totalidade localizada em território moçambicano, drenando uma área total de Km2, e comprimento de 336 Km. A ocorrência frequente de cheias é uma das características da bacia, que tem na origem o registo de chuvas intensas e de longa duração. Com a previsão de chuvas acima do normal na região centro, espera-se que o rio Licungo registe inundações no período de Janeiro a Fevereiro. 11

13 Q (m3/s) out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set Normal 2005/06 Figura 4: Comportamento Hidrológico da E91 em 2005/06 e) Bacias dos Rios Save, Buzi e Pungué Estas são bacias partilhadas entre Moçambique e Zimbabwé, drenando áreas totais de , e Km2, respectivamente. A sua susceptibilidade às inundações é maior, influenciada pela ocorrência de precipitações intensas no território moçambicano e zimbabweano. 3.2 Infrastruturas Hidráulicas A situação hidrológica das principais barragens de Moçambique nos finais de Setembro de 2006 e algumas das suas principais características, nomeadamente, as cotas e a percentagem de armazenamento são apresentadas na tabela 4. Tabela 4: Volumes armazenados das Principais Barragens do País Barragem Cota de água (m) Volume (Mm3) Actual Max. Max. % Volume de % Volume de Pleno Pleno Armaz, Armaz, Set 2006 Set 2005 HCB % 80.9% Corrumana % 69.39% Massingir % 46.99% P.Libombos % 79.94% Fonte: DNA 12

14 Estas barragens são de usos múltiplos, nomeadamente, para de fornecer água aos sectores de abastecimento de água urbano, agricultura e produção de energia, bem como para a mitigação dos eventos extremos. Em caso de cheia, as barragens existentes deverão alocar uma capacidade útil de armazenamento para amortização das ondas das cheias, em qualquer que seja o cenário considerado, portanto em condições de cheia normal ou extraordinária. No entanto, pelo panorama já apresentado acima, pode-se observar que o volume de armazenamento nos finais de Setembro de 2006 é satisfatório para a maior parte das barragens, com excepção de Massingir que em Setembro de 2005, registou a pior quantidade de água uma vez armazenado, devido sobretudo as obras de reabilitação. Importa contudo referir que comparativamente aos anos passados os volumes armazenados são significativos uma vez que a capacidade de armazenamento total da barragem aumentou com as obras de reabilitação. 3.3 Previsão Global A previsão para o trimestre Outubro a Dezembro de 2006 é de chuvas acima do normal para a República Democrática do Congo (RDC), norte da Tanzânia, a maior parte da Zâmbia, sul do Malawi e uma parte do norte de Moçambique. A restante parte da Tanzânia, a maior parte de Moçambique, norte do Malawi, sul e nordeste da Zâmbia, Zimbabwé, a parte norte da África do Sul e Suazilândia, a maior parte de Botswana, parte de Angola, Namíbia e a parte sueste da Africa do Sul, noroeste de Madagáscar e Maurícias prevê-se normal com a tendência para abaixo do normal. A grande parte da África do Sul, Namíbia, Madagáscar, Botswana, Suazilândia, Angola e todo Lesoto prevê-se chuva normal abaixo do normal (mapa 1). A previsão para o trimestre Janeiro, Fevereiro e Março de 2007, é de chuvas variando de normal a acima do normal a maioria da região da SADC que inclui a RDC, Norte da Zâmbia, Sul da Tanzânia, Malawi, Moçambique, Madagáscar, Maurícias, nordeste da Suazilândia, extremo nordeste e sul da Africa do Sul, oeste da Namíbia e de Angola. Para a zona norte da Tanzânia prevê-se chuva acima do normal com tendência para normal. Para a maior parte de 13

15 Angola, sul da Zâmbia, grande parte da Namíbia, Botswana, Lesoto, a maior parte da África do Sul e sul da Suazilândia prevê-se chuvas variando do normal a abaixo do normal (mapa2). Com este cenário dos países a montante, se espera que a região centro tenha o maior risco de inundações sobretudo entre Janeiro e Fevereiro. As bacias mais afectadas serão as do Zambeze, Púngoe, Buzi e Ligonha. Mais a sul, os riscos previsíveis são o Incomati. Se se considerar o risco de Ciclones, o cenário aqui descrito poderá piorar. ANTEVISAO PARA SADC OND 2006 JFM 2007 Mapa 1 Mapa 2 14

16 IV. AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE ÀS CALAMIDADES 4.1 Quadro Histórico do Risco de Seca, Ciclones, Cheias e Sismos (1976/2006) As estatísticas disponíveis revelam a ocorrência cíclica de fenómenos naturais que, dado o nível de exposição do país, provocam efeitos desastrosos principalmente nas populações rurais. Desde 1976 ocorreram pelo menos 45 casos de calamidades causadas por inundações, ciclones, seca, sismos e outros. A seguir apresenta-se o resumo das zonas mais vulneráveis a calamidades em Moçambique. a) Cheias Os dados históricos das épocas chuvosas, indicam claramente que as inundações têm afectado principalmente as regiões ao longo das bacias hidrográficas dos rios, as zonas baixas e locais ou terrenos com sistema de drenagem inadequados, sendo de destacar: Maputo: Matutuine, Boane, Moamba, Marracuene, Manhiça, Magude e Maputo Cidade; Gaza: Xai-Xai, Bilene, Chókwè, Chicualacuala, Mabalane, Massingir, Chibuto e Massangena; Inhambane: Inharrime, Vilanculos, Inhassor, Mabote, Panda e Govuro; Sofala: Cidade da Beira, Machanga, Búzi, Nhamatanda, Dondo, Marromeu, Caia, Chemba; Manica: Machaze, Mossurize, Sussundenga e Tambara; Tete: Mágoe, Zumbo, Cahora Bassa, Moatize e Mutarara; Zambézia: Cidade de Quelimane, Morrumbala, Mopeia, Chinde, Inhassunge, Namacurra e Maganja da Costa; Nampula: Moma, Angoche, Memba e Laláua; Cabo Delgado: Macomia, Palma, Mocímboa da Praia, Macomia, Pemba-Metuge e Montepuéz. 15

17 Tomando em consideração estas zonas de risco para as inundações e considerando as previsões meteorológicas parece que as zonas de maior risco de inundações na época 2006/2007 são as seguintes: Zambézia: Lugela, Chinde, Mopeia, Namacurra, Quelimane e Namarroi na Manica: Manica, Sussudenga e Gondola Sofala Machanga, Chibabava, Búzi, Beira, Dondo e Marromeu, Tete: Angónia e Macanga Maputo: Matutuine, Boane, Moamba, Marracuene, Manhiça, Magude b) Ciclones Os registos disponíveis para o período em análise revelam que as principais zonas de incidência dos ciclones situam-se na costa do território nacional, havendo porém alguns ciclones que atingiram fortemente zonas do interior. Mais de 32 ocorrências de depressões tropicais e ciclones foram registados desde 1970 com maior incidência nos seguintes distritos: Cabo Delgado: Pemba-Metuge, Mecufi, Mocímboa da Praia, Palma, Ibo, Quissanga e Mueda; Niassa: Maúa; Cuamba, Mandimba e Nampula: Mossuril, Angoche, Memba, Moma, Ilha de Moçambique, Namap, Mogincual, Mogovolas, Muecate e Nacala; Zambézia: Chinde, Mopeia, Pebane, Quelimane, Maganja da Costa, Namacurra e Inhassunge; 16

18 Tete: Mutarara. Manica: Machaze e Gondola; Sofala: Machanga, Chibabava, Búzi, Beira, Dondo e Marromeu; Inhambane: Inhambane, Vilanculos, Inhassoro, Govuro; Maxixe, Morrumbene, Jangamo, Inharrime, Zavala, e Massinga; Gaza: Xai-Xai, Bilene, Chókwè, Chibuto e Manjacaze; Maputo: Magude, Manhiça, Boane e Marracuene d) Sismos e Tsunamis Moçambique é atravessado pelo vale do Rift que se estende desde o Lago Niassa para sul, atravessando as Províncias de Tete, Sofala até ao norte da Província de Gaza. No Canal de Moçambique existem duas partes com alta sismicidade sendo uma entre os paralelos 10º - 18º S; 40º - 42º E e 20º - 25º S; 37º - 41º E. Esta situação torna o país susceptível a ocorrência de sismos e tsunamis. O último embate sísmico que ocorreu em Fevereiro de 2006 teve o epicentro na província central de Manica e atingiu a magnitude 7,5. Historicamente, o impacto dos sismos com epicentro nas zonas rurais é bastante reduzido devido a vários factores entre eles, o tipo de infra-estruturas e a natureza dispersa da população rural no entanto, é de presumir que se o epicentro se registar perto das cidades, os danos poderão ter grande impacto. As cidades mais expostas a este fenómeno seriam a Beira, 17

19 Chimoio, e Dondo. Se o fenómeno for Tsunami, é bastante difícil antever o seu impacto dependendo da sua magnitude e localização do epicentro, é de presumir que no cenário pior todos os aglomerados populacionais costeiros e das ilhas seriam atingidos. e) Queimadas Descontroladas Distritos onde se regista maior ocorrência de queimadas no país: Tete: Zumbo Maravia Chifunde Chiuta; Niassa: Lago, Sanga, Mecula, Marrupa,Cuamba,Macanhelas Cabo Delgado: Palma, Mocímboa da Praia, Moeda, Nairoto, Moedumbe; Nampula: Mecuburi, Mogovolas, Moma; Zambézia: Gilé, Morrumbala, Mopeia, Chinde; Sofala: Gorongosa, Maringue, Cheringoma, Búzi; Manica: Macossa, Guro, Machaze, Barue; Inhambane: Funhalouro, Massinga, Panda, Vilanculos; Gaza: Chigubo, Chicualacuala, Massangena, Mabalane; Maputo: Namaacha, Matutuine, Manhiça, Moamba. 18

20 4.2 População em Risco de Calamidades Tendo em conta os diferentes factores descritos anteriormente, previsão para a época chuvosa, as perspectivas da campanha agrícola, a situação nas albufeiras e os Planos de Contingência provinciais apurou-se a população em risco de calamidades o qual indica que, em relação a época chuvosa anterior, poderá haver uma redução de 57%, 52% e 35% respectivamente de cheias, seca, e ciclones. Vide tabela 5 Tabela 5: População em risco de calamidades Província Populacao* 2005/ /2007 Variacão (%) ( INE) Cheias Seca Ciclones Cheias Seca Ciclones Sismos ** Cheia Seca Cicl Maputo 2,208, , ,151 6,381 29,903 35,551 10, Gaza 1,277,000 79, ,000 62,000 40, ,878 61, Inhambane 1,350,000 67,500 95, ,085 52,332 77,495 77, Manica 1,281,000 30,289 29,465 9,000 28,775 20,000 8, , Sofala 1,601,000 82,609 82,444 85,073 62,973 40,000 11, , Zambezia 3,627, ,923 97,000 87,850 41,773 45,000 87, Tete 1,473,000 44, , ,451 91, Nampula 3,588, , , ,091 25,479 50, , Cabo Delga 1,585,000 8,680 45,329 37,580 6,299 44,938 22, Niassa 972,000 6, TOTAL 18,962, ,098 1,128,543 1,242, , , , , Fonte:INGC * Projecção do INE para 2006 ** Sofala, inclui as cidades da Beira e Dondo e Manica inclui a cidade de Chimoio 19

21 V. ACÇÕES A REALIZAR 5.1 Actividades de prontidão a) actividades antes do evento No rol de actividades a realizar antes da ocorrência do evento não se incluem aquelas que implicam implementação de medidas estruturais previstas no Plano Director para a redução da vulnerabilidade mas sim apenas aquela que são necessárias implementar no contexto de prevenção dos desastres previsíveis entre elas se destacam: As acções a realizar antes do evento incluem: Divulgação do Plano de Contingência; Preparação de planos locais de emergência; Reciclagem e sensibilização do pessoal em questões de gestão de calamidades; Divulgação da informação meteorológica relevante; Realização de simulações de ocorrência de eventos; Divulgação de informação importante (rotas de evacuação e locais de abrigo); Pré-posicionar material e equipamento (escolar, medicamentos, bens alimentares e não alimentares, bens de socorro) em locais de difícil acesso ou com potencial para ficarem isolados em caso de chuvas; Inspeccionar e garantir a operacionalidade de infra-estruturas diversas (fontes de água, pistas de aterragem, e outras); Monitoria e supervisão conjunta; Monitoria e aviso prévio as instituições competentes; Actualização de informação da população vulnerável. b) Acções Durante o Evento Na altura em que o perigo se verifica deverão ser levadas a cabo as acções seguintes: Acompanhamento da evolução dos eventos; Reactivação e operacionalização das equipas de piquete; Operações de busca e de salvamento; 20

22 Avaliação das necessidades de assistência humanitária de emergência ( formato em anexo) Distribuição de alimentos e outros recursos; Distribuição de kits diversos; Coordenação e realização da assistência humanitária diversa Saneamento do meio; Providenciar abrigo aos desalojados. c) Actividades Após o Evento Reconstrução de infra-estruturas; Construção de infra-estruturas (fontes de abastecimento de água, e outras) que reduzem a vulnerabilidade; Distribuição de insumos agrícolas; Construção de infra-estruturas para o reassentamento das populações. Monitoria do estado de recuperação das populações e impacto das intervenções 5.2 Actividades Por Sectores Para uma execução harmoniosa do presente Plano de Contingência detalham-se a seguir as actividades a serem realizadas por diversas instituições: Instituto Nacional de Meteorologia Neste período, o Instituto Nacional de Meteorologia, desenvolve acções no sentido de garantir a emissão e disseminação em tempo real de informações ou previsões meteorológicas para que a curto e longo prazo se planifique as acções tendentes a reduzir o impacto de eventuais catástrofes. Estas acções são executadas em três fases: 1ª Fase: actualização da previsão sazonal de Moçambique e da região. 2ª Fase: Acompanhamento directo da evolução dos fenómenos meteorológicos e monitorização da previsão através da elaboração de previsões diárias; 21

23 Em caso de ocorrência de chuvas intensas, serão elaborados avisos especiais com a indicação das regiões potencialmente vulneráveis. Considerando que o país é vulnerável a ciclones tropicais, o INAM vai atentamente acompanhar a evolução da época ciclónica nas águas do Sudoeste do Oceano Indico, para permitir a emissão de avisos de ciclones tropicais atempadamente. Em Dezembro de 2006 será feita uma avaliação do primeiro trimestre da época chuvosa e actualização da previsão divulgada em Setembro para o período de Janeiro à Março de ª Fase: Avaliação final sobre o comportamento da época. a) Acções de formação INAM irá desenvolver acções de reciclagem e capacitação dos meteorologistas no domínio das tecnologias para a elaboração de avisos ou alertas. b) Recursos necessários O INAM dispõe de um sistema global de telecomunicações e de satélite modernizado o que permite a troca regular de informações com outros centros regionais e mundiais. No entanto, a troca de informação dentro do país nem sempre tem sido em tempo útil sendo para isso, necessário reforço dos meios existentes através de aquisição e instalação de sistemas de comunicação para permitir a difusão de informação e dados das estações meteorológicas distritais. Para a realização deste objectivo, será necessário dotar cada distrito com um (1) GPRS Modem Ministério da Agricultura Tendo em conta as previsões para a campanha agrícola 2006/7, o sector de agricultura propõe-se a realizar as seguintes acções: 22

24 a) Zona Sul Na área de Sementes Tendo em conta as probabilidades de ocorrência de chuvas a baixo do normal no período (OND), o MINAG irá promover o uso de variedades apropriadas, tais como: Milho: Matuba, Semoc 1, Changalane, Djandza ; Arroz: Mamima, Chupa, ITA-312, c4-63 ; Feijão nhemba, IT 18, Timbawene; Amedoim: Bebiano branco, Sellie, Nametil; Bata doce: Tis 2534, Tis 2532; Mandioca: Chinhembwé, Gangassol, Fernando pó, Munhaça e Macia 2 e outras incluindo culturas locais que melhor se adaptam. Máximo aproveitamento das zonas baixas e húmidas. Para o período (JFM) onde as probabilidades de ocorrência de chuvas acima do normal são altas, serão promovidas as seguintes variedades: Milho: Matuba, Semoc 1, Changalane, Djanza; Feijao: vulgar Bonus, Diacol, calima, Manteiga e Hortícola, obviamente sem excluir as variedades locais que melhor se adaptam. Na área de Sanidade Vegetal Prevê-se o surgimento da lagarta de amendoim no primeiro período (OND) pelo se deve ter atenção especial prevendo-se a aplicação da Cipermetrina para o seu controle. Atenção especial será dada ao gafanhoto elegante nos dois períodos (OND e JFM) onde se prevê a eclosão da praga. A acção planificada inclui as inspecções das machambas, combate das ninfas com aplicação de insecticidas. Será promovida a Vigilância e controle de ratos nos dois períodos (OND e JFM). Recomenda-se aos camponeses o uso de ratoeiras de campo, raticidas e manter-se os campos limpos 23

25 Vai ser dada atenção a lagarta invasora nos dois períodos (OND e JFM) com acções de monitoria constante nos campos e que disponibilidade de pesticidas atempadamente. Prevê-se a ocorrência do pardal de bico vermelho nas zonas de nidificação e nos campos com cereais de grão fino nas províncias de Gaza (nas baixas do rio Limpopo e no regadio de Chókwè em particular) e Maputo (distritos de Magude, Manhiça e Matutuine). Assim, vão ser realizadas prospecções e monitoria das zonas de nidificação e de pernoita nos dois períodos (OND e JFM). Há que adquirir Queletox 64% ULV para aplicar nas zonas de permoite e de nidificação das aves. Prevê-se a eclosão do vírus do enrolamento das folhas nas hortícolas (tomate, pimento) e batata reno, em particular nos distritos de Moamba e Namaacha e Chókwè no período OND. Para o seu controle prevê-se a aquisição e aplicação de quimícos como Mospilan 22.2% SL, Actara 25 WG entre outros (recomendáveis nas lojas agro-químicas) para controlo da mosca branca, que é o vector de transmissão do vírus. b) Zona Centro Na área de Sementes Tendo em conta que esta zona apresenta probabilidades de ocorrência de chuvas a baixo do normal vai se priorizar o uso das seguintes variedades: Milho: Matuba, Semoc 1, Djanza, Chinaca, Sussuma, Manica, Manica SR, Mocuba; Arroz: Mamima, Chupa, ITA 312, C4-63; Mapira: Macia; Feijao: nhemba, IT18; Amendoim: Bebiano branco, Sellie, Nametil; Batata doce: Maria, Chigarapamesa, Registo, Japon, Selecto, Jonatham, Lo-323, Caronex, Candee, CN , Taining; Mandioca: Mulaleia, Macia 1, MZ 89001, MZ 80186, Mocuba, M parapato, TMS30001, Seis meses as variedades locais. 24

26 Tendo em conta o segundo período (JFM) onde as probabilidades de ocorrência de chuvas acima do normal as variedades de sementes a serem adquiridas e utilizadas são as seguintes: Milho: Para além das variedades de polinização aberta, podem se considerar as variedades híbridas tais como SC-403, SC-407, SC-513, SC-621, SC-627, PAN 67, PAN 6243; Feijao vulgar (Bonus, Diacol, calima); Na área de Sanidade Vegetal Haverá maior vigilância a eclosão de pragas migratórias (gafanhoto vermelho e lagarta invasora) nas províncias de Sofala e Manica. Atenção especial a província de Sofala onde se situa a maior zona de eclosão do gafanhoto vermelho no perímetro de Buzi- Gorongosa. Igualmente se vai monitorar o gafanhoto elegante no período (JFM) onde se prevê a eclosão da praga. Os camponeses vão ser encorajados a usar sistemas de consociação de leguminosas com cereais para controle dos percevejos, principalmente na província de Tete no período OND. Finalmente vai se recomendar aos produtores tratamentos dos celeiros com insecticidas antes de armazenar uma nova colheita, aplicando Actellic Super 2% DP e Super Control, para o controle da pragas de armazém. c) Zona Norte Na área de Sementes Tendo em conta probabilidades baixas para o período de (OND) e altas para o período de (JFM) e considerando que nesta zona o calendário agrícola em condições normais tem o pico em Dezembro e Janeiro recomenda-se sementeiras no período normal as seguintes variedades: Milho: Variedades híbridas (SC-513, SC-621, SC-627, PAN 67, PAN 6243) Milho: Variedades de polinização aberta (Angónia, Sussuma, Manica, Manica SR, Tsangano, Milange); Arroz: Chupa, Agulha, Chibiça, ITA 312 ; Feijão nhemba: IT18, INIA 36, INIA 37; 25

27 Feijão boer Variedade 040; Amendoim: Namitil, Mamane ; Batata doce: Registo,Lo-323, Caronex, Kandee, CN , Tainiung 64, Cordner; Feijão vulgar: Diacol calima; Hortícolas e naturalmente incluindo as locais e outras que melhor se adaptam. Na área de Sanidade Vegetal Atenção ao mosaico africano da mandioca no segundo período (JFM) tendo em conta que a doença é transmitida pela mosca branca que se multiplica facilmente com excesso de humidade. Para o controlo da doença recomenda-se uso de estacas sãs obtidas das plantações inspeccionadas, arrancar e queimar as plantas infectadas bem como uso de variedades tolerantes. Atenção a podridão radicular da mandioca, recomenda-se variedades de mandioca ( Nikuaha, (Nlache, Binte Massueca, Chigoma, Mafia, Nachinyaya e Macia 1) com especial atenção as zonas onde o índice de infestação é alarmante e pode-se agravar com o aumento de humidade do solo. Atenção ao gafanhoto elegante no período (JFM) onde se prevê a eclosão da praga, visto que para a sua eclosão depende de quedas pluviométricas. Recomenda-se inspecções nos arredores das machambas, combate das ninfas com aplicação de insecticidas Baytroid, repcord, deltametrina entre outros (recomendáveis nas lojas agro-químicas) Atenção especial para a província do Niassa (planícies dos lagos Chirua e Chiuta no distrito de Mecanhelas) onde se localiza a segunda zona de eclosão do gafanhoto vermelho. Recomenda-se a aplicação de Baytroid e Deltametrina. Na área de Pecuária No período de OND se prevê para todo o país, promover a extracção de gado em zonas aparentemente sobrecarregadas, para aliviar o sobre pastoreio e manter um controlo de carraças adequado para evitar a sua explosão com a queda de chuvas esporádicas. Atenção especial para a província de Gaza em relação á Teileriose. 26

28 No período que vai entre Janeiro e Março há que assegurar a existência de stocks de acariciadas e que os sistemas de tratamento (tanques, chuveiros e corredores) estejam em condições. Igualmente há que prestar atenção particular ao aparecimento de doenças como a Dermatofilose e a Dermatose Nodular e assegurar as vacinações contra a Dermatose Nodular nas zonas onde os surtos são frequentes e garantir um stock de antibióticos. Tabela 6: Custo estimado para as actividades de emergência do MINAG (10 3 Mtn) Actividades Resultados Orçamento Disponibilização de insumos agrícolas em formas de ferias de sementes. Disponibilização de insumos através de realização de feiras de insumos Reforçada a capacidade de disponibilidade de insumos nas famílias vulneráveis. Reposição da capacidade produtiva Reposição e alargamento das áreas com Aumento das áreas com culturas perenes, raízes e tubérculos através da culturas tolerantes a seca produção e distribuição de plântulas Aquisição e distribuição de equipamento de bombagem Harmonizar o controle de queimadas e equipar as instituições para a monitoria, prevenção e combate Educar as comunidades em matérias de gestão das queimadas descontroladas Aumento das áreas irrigáveis Redução das áreas queimadas Ministério das Obras Públicas e Habitação Direcção Nacional de Águas a) Acções Previstas Fonte: MINAG As medidas de mitigação previstas consistem no seguinte: Gestão eficiente das albufeiras, com vista à manutenção dos volumes armazenados; Gestão das secas através dos instrumentos de análise hidrometeorológica disponíveis na DNA e no INAM 27

29 b) Custos Estimados Os custos apresentados na tabela 2 referem-se aos associados às medidas de prevenção contra as cheias e à atenuação dos problemas de escassez de água em condições de ocorrência de secas. Tabela 7: Custos das actividades (10 3 Mtn) Área de intervenção Custos Sistema de Previsão, aviso e alerta Abastecimento de água e saneamento Total Fonte: DNA Administração Nacional de Estradas As principais actividades para o sector de estradas, em caso de emergência, Reparação de estruturas de drenagem, Abertura de valetas abaulamentos Reparações de plataformas, Ensaibramento Para a execução dessas actividades, o sector de estradas dispõe de um total de milhões de meticais e um financiamento externo de cerca de 2.85 milhões de dólares Ministério da Saúde ( MISAU) a) Acções de carácter geral Melhorar a capacidade de detecção precoce das doenças com potencial epidémico, através da intensificação da vigilância epidemiológica. Identificar e treinar activistas, bem como outro pessoal técnico de saúde para a prestação de cuidados médicos básicos as populações em situação de emergência. 28

30 Aumentar a capacidade do laboratório no diagnóstico das principais doenças epidémicas (Cólera, Disenteria e Meningite ). Identificar nas zonas afectadas, infraestruturas para o tratamento das principais doenças epidémicas, bem como armazenamento de material médico cirúrgico e outros Identificar espaços para criação de infraestruturas de emergência para o atendimento de doentes se necessário. b) Acções de carácter específicas Garantir através de acções multidisciplinares o abastecimento de água potável para a população afectada; Promoção de medidas de prevenção individual e colectiva na população em geral; garantir a vacinação da população afectada contra a Meningite a partir dos 2 anos de vida; Garantir a luta antivectorial da malária, através da puliverização intra e extra domiciliária; Prevenção da malária nos grupos de risco, com prioridade para mulheres grávidas e crianças menores < 5 anos; Distribuição de redes mosquiteiras e promoção do uso de repelentes; Garantir através de acções multidisciplinares o fornecimento de alimentos para a população afectada e tratamento dos casos de mal nutrição. Tabela 8: Resumo de actividades para o sector da Saúde e o respectivo orçamento (10 3 Mtn) Actividade Custo Aquisição de Medicamentos e outros artigos 21,600,000 Visitas de supervisão 270,000 Contratação de pessoal adicional em casos de emergência 1,620,000 Formação 108,000 Outros gatos operacionais 675,000 Total 24,273,000 Fonte: MISAU 29

31 5.2.6 Defesa Nacional (MDN) No âmbito do Plano de Contingência o Ministério da Defesa Nacional propõe-se realizar as seguintes actividades: a) Prevenção Participar na: Execução de exercícios de simulação; Preparação das forças a envolver durante e depois da ocorrência das calamidades; Realização de palestras de sensibilização das populações de zonas de maior risco; Identificação e delimitação das zonas de risco bem, como das zonas para o reassentamento populacional através de cartógrafos militares; Mobilização de meios materiais e humanos para a construção ou a recuperação de diques de defesa contra cheias nas zonas de risco; b) Prontidão e resposta Apoiar as acções de emergência com pessoal, materiais, meios e transporte aéreo, naval e terrestre: Realizar acções de busca, salvação e evacuação da população em risco para locais seguros; Disponibilizar meios humanos e materiais para a facilitação do trabalho de outros contingentes de forças estrangeiras envolvidas nas operações de busca e resgate; Participar nos esforços de apoio humanitário com o MISAU, MINAG, MOPH, MICOA e MITUR. c) Necessidades em materiais e orçamento Para permitir uma participação eficaz das Forças Militares a envolver nas operações é pertinente que haja a disponibilização de recursos materiais e financeiros. O quadro abaixo resume as necessidades adicionais para equipar ao correspondente a uma unidade de nível de batalhão, reconhecendo, com tudo, a insuficiência dos mesmos. Além disso, considera-se 30

32 importante a recuperação dos meios aéreos (2 helicópteros, dois aviões AM-26) e aquisição de meios navais (botes pneumáticos). Tabela 9 Material necessário para responder a emergência e o custo (10 3 Mtn) D e s c r i c a o T o t a l M e i o s g e r a is 1 4, M e i o s d e d e s m i n a g e m 3, E q u i p a m e n t o l o g i s t i c o d e c a m p a n h a 4, E q u i p a m e n t o d e c o z i n h a e r e f e i t o r i o E q u i p a m e n t o l o g i s t i c o d e t r a n s p o r t e 9, E q u i p a m e n t o e m e io s d e t r a s p o r t e m a r it i m o e f l u v i a l 2, O u t r o s e q u i p a m e n t o s 1, T o t a l 3 6, NB. Valores ajustáveis a real situação de emergência * 1 Fonte: MDN Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) Cabe ao MICOA a responsabilidade de coordenar, orientar e prestar assistência técnica necessária aos órgãos locais e outras instituições no âmbito de elaboração e implementação de Planos de Ordenamento Territorial, reassentamento da população vulnerável, avaliação do impacto ambiental nas áreas em que tal se exija, bem como actividades de promoção ao combate à degradação ambiental, considerando as mudanças climáticas Administração Estatal (MAE) Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) Ajuda Alimentar Na eventualidade da ocorrência de uma crise alimentar, devido a ocorrência de uma seca, cheia ou ciclone, as distribuições de alimentos devem assegurar a distribuição de pelo menos 2,231 KCal/ dia/ pessoa, redistribuídas entre milho, legumes e óleos como se mostra a seguir: 1 os meios gerais incluem Barcos auto propulsionados, Pontes mecânicas, geradores, sistemas mecânicos para abertura de poços e outros, meios de engenharia militar para construção de edifícios, pontes e estradas bem como para fortificação. 31

33 Milho 13,5 kg Feijão 1,2 kg Óleo 0,3 kg Conservas 0,3kg Tabela 10: População em Necessidade eventual de Ajuda Alimentar PROVINCIA Cenário Máximo Cenário Mínimo 2005/6 2006/7 2005/6 2006/7 Maputo 358,819 76, ,120 22,891 Gaza 391, , ,621 71,734 Inhambane 431, , ,803 62,227 Manica 68,754 57,325 8,243 17,198 Sofala 250, , ,284 34,418 Zambezia 338, ,623 89,060 34,925 Tete 274, , ,506 41,820 Nampula 938, , ,592 23,984 C Delgado 91,589 73,767 5,335 22,130 Niassa 6, ,543 0 Total 3,150,701 1,682,293 1,113, ,327 Fonte: INGC Tendo em conta ao acima exposto, estima-se que para cobrir as necessidades alimentares de cerca de 331 mil pessoas num período de insegurança alimentar de 3 meses, seriam necessárias cerca de toneladas de alimentos, num custo total de cerca de 146 milhões de meticais incluindo o transporte ( tabela 11) Tabela 11: Quantidade de alimentos necessária e respectivo custo (10 3 Mtn) Províncias cereais Feijão Óleo Conservas Total 2006/7 Q (t) Custo Q (t) Custo Q (t) Custo Q (t) Custo Q (t) Custo Maputo 22, , , ,051 7,231 Gaza 71,734 2,905 17, , ,293 22,661 Inhambane 62,227 2,520 15, , ,856 19,658 Manica 17, , ,433 Sofala 34,418 1,394 8, , ,580 10,873 Zambezia 34,925 1,414 8, , ,603 11,033 Tete 41,820 1,694 10, , ,920 13,211 Nampula 23, , , ,101 7,577 C Delgado 22, , , ,016 6,991 Niassa Subtotal 331,327 13,419 80,512 1,193 16, , ,982 15, ,666 Transporte 36,231 3, ,061 Total 331,327 13,419 80,512 1,193 16, , ,982 15, ,728 Fonte: INGC 32

34 O Programa Mundial da Alimentação, PMA, instituição representante dos doadores para assistência alimentar, tem planificado um programa de recuperação e alivio as pessoas vulneráveis a seca e ao HIV/SIDA até ao final de 2007 (PRRO 10310). A distribuição de alimentação é feita através de actividades Comida para Criação de bens (FFA), AGV: Alimentação aos Grupos Vulneráveis, AE: Alimentação Escolar e Alimentação aos agregados afectados e infectados com HIV/SIDA. Neste âmbito o PMA tem planificado assistir nas zonas mais afectadas do centro e sul do Pais, com as seguintes quantidades: Tabela 12: numero de beneficiários da ajuda alimentar ( Programa de Recuperação e alívio) Período Stoks (tons) Previsões Chegada (tons) Beneficiários planificados de Ass. Alimentar Outubro 2,165 1, ,000 Out 06 Dez , ,000 Jan07 - Marco ,000 Fonte: PMA Actualmente o PMA assiste entre 180,000 a 200,000 pessoas/ mes, dentro do Programa de Recuperação e Alivio. As previsões actuais de entradas de alimentos pelo PMA, não demonstram uma situação estável, estando previsto ruptura de stocks a partir de Novembro, particularmente cereais, pelo que este ano o PMA não poderá fazer o usual pré- posicionamento de alimentos em locais críticos Meios Necessários e Disponíveis para Operações de Resgate Com base na previsão de ocorrência de inundações em algumas bacias hidrográficas da zona centro e sul do país, o INGC prevê que sejam necessários materiais e equipamentos de busca, socorro e sobrevivência em caso de desastres. A tabela 13 indica os meios disponíveis e os que serão necessários, bem como o custo da sua aquisição de ciclones ou inundações, cujo detalhe por províncias se pode ver na tabela

35 Tabela 13: Equipamento necessário e disponível por regiões (10 3 Mtn) Regiões Equipamentos e Sul Centro Norte Total Custo do Materiais Neces. dispon. Neces. dispon. Neces. dispon. Neces. dispon. nec. Barcos a motor ,400 Barcos a remo Camiões* Motores Geradores Tendas , , ,862 Lonas 300 8, , ,615 Mantas 20, ,388 82, ,478 Kits de Cozina , , ,247 Tanques de água ,000 Equip. de comunicação Rádios Telefone Celular* Satélite ,250 Combust. e lebrificantes (l) 22, ,000 1,600 Total ,671 Fonte: INGC Coordenação do Processo A gestão de calamidades como uma questão transversal exige que as acções a desenvolver nas diferentes fases de gestão de calamidades, sejam de carácter multisectorial e pluridisciplinar o que exige uma coordenação entre os diferentes intervenientes por forma a evitar sobreposições e maximizar os resultados das operações. Neste contexto e o INGC como instituição coordenadora das acções na gestão de calamidades, prevê uma contingência de cerca de Mtn 18 milhões essencialmente para: O pre-posicionamento dos meios em locais estratégicos, Mobilização de todas as forças necessárias para a intervenção, Activação do sistema de aviso prévio de ciclones tropicais e inundações, Reajustamento do Plano de Contingência, Monitoria permanente da época chuvosa. Para além destas acções, prevê-se a criação do CENOE, orçada em cerca de 8 biliões de meticais. O CENOE tem como propósito, conferir ao país um dinamismo no processo de coordenação das acções de emergência no país. Para isso, será necessário 34

36 Tabela 14: Orçamento para a gestão do processo (10 3 Mtn) Actividades Rigiões Sul* Centro** Norte Sede Total Pre-posicionamento 1,600 1, ,000 6,198 Gestão do Processo e Monitoria 1,100 1, ,000 5,903 Criacão do CENOE 8,000 8,000 Outros custos ,173 2,128 Total 3,400 2,505 1,151 15,173 22,229 Fonte: INGC Custos de Reconstrução A reabilitação pós calamidades incluem a reconstrução de infra-estruturas socais, apoio para a reconstrução de habitações de pessoas mais carenciadas entre elas, idosos, doentes, crianças órfãs e mulheres chefes de famílias sem fontes de rendimento. Para o efeito, prevê-se um total de Mtn milhões. Tabela 15: Necessidades para reconstrução pós calamidades (10 3 Mtn) Regiões Rubricas Sul Centro Norte Total Apoio a famílias mais carenciadas 1,800 2, ,570 Outros custos ,110 Total 2,050 2, ,680 Fonte: INGC Resumo do Orçamento do INGC Para operacionalização do presente Plano de Contingência, o INGC, na qualidade de coordenador de todo o processo de Gestão de calamidades no país necessita de um valor global de 286 milhões. Vide tabela

37 Tabela 16: Orçamento do INGC (10 3 Mtn) Regiões Rubrica Sul Centro Norte Sede Total Ajuda alimentar 68,988 56,457 20, ,727 Equipamento necessário 112, ,671 Coordencão e Monitoria 3,400 2,505 1,151 15,173 22,229 Reabilitacãom pós calamidade 2,050 2, ,680 Total 74,438 61,782 22, , ,307 Fonte:NGC 5.2 Resumo dos Custos por Sector e Região Em resumo, o orçamento de contingência totaliza cerca de Mtn 539 milhões conforme a tabela 17. Tabela 17: Resumo do orçamento por sectores (10 3 Mtn) INGC MOPH MISAU MICOA MDN MINAG MEC MMAS MIC MTC MINT MIREMTotal Nível Central 127,844 62,111 24, ,468 41, ,726 Provincias 0 Maputo 11, ,305 Gaza 32,851 10,100 42,951 Inhambane 28,669 8,000 1, , ,299 Sofala 8, , ,449 Manica 15,738 15,738 Tete 16,036 5, , ,692 1, ,403 Zambezia 18,994 4,300 1, , ,331 Nampula 15,910 1, , ,004 C.Delgado 10,333 2,483 1,568 7,330 5, ,434 Subtotal 158,463 30,294 6,885 7, ,140 2,583 6, , ,914 Total 286,307 92,405 31,158 7,142 38,013 72,170 2,583 6, , ,640 Fonte: CTGC 36

38 Grafico 5 Distribuicão percentual do orcamento pelos sectores MIREM 0.3% MMAS 1.2% MEC 0.5% MIC 0.0% MINAG13.4% MTC 0.0% MINT 0.1% MDN, 7.1% MICOA 1.3% MISAU 5.8% INGC 53.2% MOPH 17.2% INGC* MOPH MISAU MICOA MDN MINAG MEC MMAS MIC MTC MINT MIREM 37

39 VI ORGANIGRAMA DA COORDENAÇÃO A resposta às calamidades é feita por várias instituições desde a base até ao topo. Os órgãos de coordenação e gestão das calamidades são os que constam do organigrama abaixo: Organigrama de Gestão de Calamidades CONSELHO DE MINISTROS MAE CONSELHO COORDENADOR DE GESTAO DE CALAMIDADES UN, ONGs, DOADORES OUTROS Legenda: INGC PROVINCIAS DISTRITOS P. ADMINISTRATIVOS Subordinação Coordenação CONSELHO TECNICO INAM BOMBEIROS AGUAS DEFESA AGRICULTURA ESTRADAS AMBIENTE TRANSPORTE SAUDE REC. MINERAIS HAB. URBANISMO IND.COMERCIO 38

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