Resolução de questões-tropa de elite Direito Penal Questões Emerson Castelo Branco

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1 Resolução de questões-tropa de elite Direito Penal Questões Emerson Castelo Branco 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

2 DIREITO PENAL FINAL CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA 1. (OAB CESPE/UNB) A conduta do réu que, diante da autoridade policial, atribui a si mesmo falsa identidade, em atitude de autodefesa, consiste em a) falsa identidade. b) falsidade ideológica. c) falsificação de documento público. d) fato atípico. 2. (OAB CESPE/UNB) O sujeito que empresta seu nome para terceiro abrir empresa de fachada, sabendo que não será a empresa estabelecida para realizar o objeto social declarado, pratica o crime de a) falso reconhecimento de firma. b) falsificação de documento particular. c) falsidade documental. d) falsidade ideológica. 3. (OAB CESPE/UNB) O bem jurídico protegido na falsidade ideológica é o patrimônio público. 4. (DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL/PB 2008 CESPE/UNB) Com relação ao crime de moeda falsa, se o falsificador exportar, vender ou introduzir na circulação a moeda, responderá pelos diversos crimes em concurso formal homogêneo. 5. (DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL/PB 2008 CESPE/UNB) É atípica a conduta do agente que restitui à circulação, mesmo tendo recebido de boa-fé, papel falsificado pela supressão de sinal indicativo de sua inutilização, da qual tomou posterior conhecimento. 6. (OAB CESPE/UNB) Constitui crime omissivo próprio a falsidade de atestado médico. 7. (AGENTE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL 2009 CESPE/UNB) Se Fernando adulterou sua carteira de habilitação, prolongando o prazo de validade, e isso foi imediatamente constatado pela autoridade de trânsito, já que o prazo de validade ultrapassou a data de sua expedição, então fica caracterizado o crime de utilização de documento falso. 8. (AGENTE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL 2009 CESPE/UNB) A falsidade ideológica refere-se ao conteúdo do documento, e a material é a própria forma do documento, que é alterada ou forjada, criando um documento novo. Prof. Emerson Castelo Branco 2

3 9. (AGENTE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL 2009 CESPE/UNB) Se Fernando apresentou cópia de sua carteira de identidade com alteração da data de nascimento com o objetivo de inscrição em concurso público, então ele cometeu o crime de falsificação de documento público. 10. (AGENTE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL 2009 CESPE/UNB) A ocultação ou supressão de documento particular caracteriza crime que, quando causar prejuízo a outrem, pode ser punido a título de culpa. 11. (AGENTE DA POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL 2009 CESPE/UNB) Sempre será agravada a pena no crime de falsificação de documento público quando o agente for funcionário público. CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1. (PROMOTOR DE JUSTIÇA DE TOCANTINS 2006 CESPE/UNB) O benefício do arrependimento posterior não se aplica aos crimes contra a administração pública, em face do caráter indisponível dos bens públicos. 2. (JUIZ DE DIREITO MATO GROSSO 2004 CESPE/UNB) Servidor da Receita Federal que se apossa de bens irregularmente introduzidos no país comete o crime de peculato. 3. (ANALISTA JUDICIÁRIO TJDF 2003 CESPE/UNB) É indispensável à configuração do crime de desacato que a ofensa seja feita na presença do funcionário público. 4. (DELEGATÁRIO DE SERVIÇOS NOTARIAIS TJDF 2003 CESPE/UNB) Considere a seguinte situação hipotética. Um particular teve acesso ao interior da sede de um cartório de registro de imóveis e, aproveitando o descuido do oficial titular e de seus funcionários, destruiu várias folhas do Livro n.º 2 Registro Geral. Nessa situação, o particular praticou o crime de extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento. 5. (DEFENSORIA PÚBLICA DO ESPÍRITO SANTO 2006 CESPE/UNB) Funcionário público que se utiliza de mão de obra pública, veículos e equipamentos pertencentes à administração pública, em razão do cargo e em proveito próprio, pratica peculato-apropriação. Prof. Emerson Castelo Branco 3

4 6. (JUIZ DE DIREITO BAHIA 2004 CESPE/UNB) Considere a seguinte situação hipotética. Tadeu, no exercício de atividade pública, desviou mão de obra de servidores públicos para utilizá-la na construção de obra particular. Nessa situação, houve a consumação do crime de peculato, na modalidade peculato-desvio. 7. (JUIZ DE DIREITO BAHIA 2002 CESPE/UNB) Breno, fiscal de posturas do município, recebeu do proprietário de um imóvel em construção a importância de R$ 2 mil para não lavrar um auto de infração e embargar a obra irregular. A delação foi apresentada e comprovada a Décio, superior hierárquico de Breno. Nessa situação, Breno praticou o crime de corrupção passiva, e Décio, no exercício do poder disciplinar da administração, deverá instaurar procedimento administrativo para apurar a infração funcional e aplicar penalidade(s) ao subalterno, sob pena de incidir, em tese, no crime de condescendência criminosa. 8. (AGENTE POLÍCIA CIVIL TO 2008 CESPE/UNB) Considere a seguinte situação hipotética. Lúcio, funcionário público, por indulgência, deixou de responsabilizar subordinado que cometera infração administrativa no exercício do cargo, não levando o fato ao conhecimento da autoridade competente. Nessa situação, Lúcio praticou, em tese, o crime descrito como condescendência criminosa. 9. (PAPILOSCOPISTA DA POLÍCIA FEDERAL 2004 CESPE/UNB) Joel foi aprovado em concurso para provimento de cargo efetivo no serviço público federal. Ainda sem ter assumido o cargo, recebe de Milton, mediante a promessa de ajudá-lo após assumir o cargo e em razão dele, vantagem consistente em R$ 5.000,00. Nessa hipótese, Joel cometeu crime de corrupção passiva. 10. (ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL 2004 REGIONAL CESPE/UNB) Paulo, engenheiro civil, em razão do exercício de atividade pública, exigiu para si, para conceder o habite-se requerido por particular perante a prefeitura, o pagamento de certa quantia em dinheiro. Nessa situação, a conduta de Paulo caracteriza crime de corrupção passiva. 11. (DELEGADO POLÍCIA CIVIL SE 2006 CESPE/UNB) Considere que, para suprimir documentos de inquérito policial, de modo a favorecer um indiciado no decorrer de investigação criminal, um funcionário de determinada repartição policial solicite ao indiciado indevida vantagem econômica. Nessa situação, independentemente de o funcionário receber ou não a vantagem econômica indevida, reputa-se consumado o crime de concussão, visto que a consumação ocorre com a simples solicitação. Prof. Emerson Castelo Branco 4

5 12. (OAB SP CESPE/UNB) Eduardo, funcionário público, praticou peculato culposo. Nessa situação, a reparação do dano, caso preceda à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade. 13. (OAB SP CESPE/UNB) Ernesto, funcionário público, após se aposentar, permitiu o fornecimento de sua senha de acesso aos bancos de dados da administração pública a Vinícius, que, por acaso, acabou perdendo a senha. Na situação narrada, a conduta de Ernesto é a) atípica, por se tratar de funcionário público aposentado. b) atípica, porque não houve prejuízo para a administração pública. c) típica e consiste em violação de sigilo funcional através de sistema informatizado. d) típica e consiste em inserção de dados falsos em sistema de informações. 14. (AGENTE POLÍCIA CIVIL RR 2003 CESPE/UNB) Para configurar o delito de concussão, o funcionário público deve solicitar à vítima a vantagem indevida. 15. (AGENTE POLÍCIA CIVIL RR 2003 CESPE/UNB) A falta eventual de funcionário público ao serviço caracteriza o delito intitulado abandono de função. 16. (ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL 2009 CESPE/UNB) Caso um policial federal preste ajuda a um contrabandista para que este ingresse no país e concretize um contrabando, consumar-se-á o crime de facilitação de contrabando, ainda que o contrabandista não consiga ingressar no país com a mercadoria. 17. (ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL 2009 CESPE/UNB) Considere a seguinte situação hipotética. Tancredo recebeu para si, R$ 2.000,00 entregues por Fernando, em razão da sua função pública de agente público de agente de polícia federal, para praticar ato legal, que lhe competia, como forma de agrado. Nessa situação, Tancredo não responderá pelo crime de corrupção passiva, o qual para se consumar, tem como elementar do tipo a ilegalidade do ato praticado pelo funcionário público. 18. (DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL/RN 2009 CESPE/UNB) Apenas bens públicos são objeto material do crime de peculato, não sendo possível, jamais, que esse crime atinja bens particulares. 19. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 2004 CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB) Um PRF combinou com um colega que ele solicitaria dinheiro a condutores infratores, para deixar de autuá-los por infrações de trânsito, com o objetivo de avaliar a reação desses motoristas. Antes de lavrar o auto de infração, o PRF disse a um motorista que esqueceria a infração se ele lhe desse cem reais, Prof. Emerson Castelo Branco 5

6 proposta que foi prontamente aceita. Nessa situação, o PRF pode prender o motorista em flagrante delito pela prática do crime de corrupção passiva. 20. (AGENTE POLÍCIA CIVIL RR 2003 CESPE/UNB) Considere a seguinte situação hipotética. Patrícia, funcionária de uma empresa pública, apropriouse da quantia de R$ 5.000,00, de que tinha posse em razão da função que exercia. Nessa situação, é correto afirmar que Patrícia praticou o crime de peculato. 21. (DELEGADO POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB) Considere a seguinte situação hipotética. Benedito, antes de assumir a função de delegado de polícia, mas em razão dela, exigiu de um traficante a importância de R$ 10 mil para não indiciá-lo em um inquérito policial instaurado para apurar crime de tráfico ilícito de entorpecentes no interior de uma escola pública. Nessa situação, Benedito cometeu o crime de concussão. 22. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL 2004 REGIONAL BRANCA CESPE/UNB) Tendo ocorrido crime de homicídio nos limites da circunscrição de um delegado de polícia, este se recusou a instaurar o respectivo inquérito policial sem apresentar justificativas para sua atitude. Nessa situação, o delegado praticou crime de prevaricação. 23. (JUIZ DE DIREITO MATO GROSSO 2004 CESPE/UNB) Considere a seguinte situação hipotética. Joana, diretora de escola pública, exigiu de uma mãe, como condição para o deferimento do pedido de matrícula de seu filho, o pagamento de quantia em dinheiro. Nessa situação, Joana poderá ser responsabilizada pelo crime de corrupção passiva. 24. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL 2002 CESPE/UNB) Por ser a concussão crime próprio, inadmissível é a participação de pessoa estranha ao quadro do funcionalismo público (particular). 25. (ANALISTA JUDICIÁRIO TJDF 2003 CESPE/UNB) O funcionário público que auxiliar terceiro na prática de contrabando e descaminho, violando dever funcional, responderá como partícipe da citada figura delituosa. Prof. Emerson Castelo Branco 6

7 CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 1. (PROMOTOR DE JUSTIÇA DE TOCANTINS 2004 CESPE/UNB) Mãe que profira xingamentos contra policiais militares no momento em que executam a prisão de seu filho incorre no delito de injúria. 2. (JUIZ DE DIREITO BAHIA 2004 CESPE/UNB) Considere a seguinte situação hipotética. Heitor foi devidamente intimado a prestar depoimento como testemunha em processo penal, mas não compareceu à audiência. Nessa situação, a atitude de Heitor configurou crime de desobediência, que pode ser cumulado com a sanção administrativa. 3. (ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL 2004 REGIONAL CESPE/UNB) Lino, figurando como réu em ação de execução, teve a penhora de seus bens ordenada judicialmente. No momento em que o oficial de justiça cumpria a determinação judicial, Lino opôs-se ao seu cumprimento, ameaçando a vida do servidor público e proferindo ofensas contra a sua honra, restando frustrada a execução do ato. Nessa situação, Lino praticou o crime de resistência em concurso com desacato. 4. (AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL 2005 CESPE/UNB) João e Pedro ajustaram entre si a prática de um furto a uma loja de produtos importados que julgavam estar abandonada. Segundo o acerto, João entraria na loja, de lá subtrairia um televisor, no valor de R$ 3.500,00, e retornaria ao carro em que Pedro, ao volante, o estaria aguardando. No dia do crime, 15 de março de 2004, por volta das onze horas da manhã, João, ao ingressar na loja, deparou-se com Maria, que lá estava sem que João ou Pedro o soubessem. Antes de subtrair o televisor, João, com a intenção de matar Maria e com isso assegurar o proveito da subtração, atacou-a com uma faca e produziu ferimentos que acarretaram, posteriormente, a retirada de um de seus rins. Maria, no momento da investida de João, resistiu e atingiu-o com um forte soco, que provocou a fratura de um dos ossos do rosto de João. Impossibilitado de prosseguir no ataque a Maria, em razão da intensa dor que sentiu no rosto, João fugiu e levou consigo o televisor para o carro em que Pedro o aguardava. Maria, empregada da loja, mesmo ferida pela faca utilizada por João, telefonou para a polícia, que, imediatamente, de posse da descrição de João e do carro utilizado na fuga, pôs-se a procurá-lo nas redondezas. No final da tarde, a polícia efetuou a prisão de João e de Pedro, que já tinham vendido a Carlos, sabedor da origem criminosa, o televisor subtraído da loja. Se João e Pedro, no momento em que foram encontrados pela polícia, tivessem proposto ao agente de polícia responsável pela prisão o pagamento de R$ ,00, para tentarem livrar-se da prisão, eles teriam praticado o crime de corrupção ativa somente se o agente aceitasse o suborno. 5. (POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL CURSO DE FORMAÇÃO CESPE/UNB 2004) O PRF se aproximou de um automóvel que havia ordenado que parasse em razão de Prof. Emerson Castelo Branco 7

8 ter o motorista praticado ultrapassagem em local proibido e, antes que falasse qualquer coisa, o motorista deixou cair pela janela uma nota de cinquenta reais e disse: Eu não vi nada de errado acontecendo ali atrás, você viu? Nessa situação, o PRF pode prender o motorista pela prática do crime de corrupção ativa. 6. (AGENTE POLÍCIA CIVIL RR 2003 CESPE/UNB) Segundo a lei penal, podem constituir sujeitos ativos do crime de falso testemunho o perito, o tradutor, o intérprete ou a testemunha que figurem em processo judicial. 7. (AGENTE POLÍCIA CIVIL RR 2003 CESPE/UNB) Aquele que oferece ou promete vantagem indevida a oficial de justiça para que retarde o ato de intimação comete o crime de corrupção ativa. 8. (JUIZ DE DIREITO MATO GROSSO 2004 CESPE/UNB) Pessoa que foge em desabalada carreira, ao lhe ser apresentado mandado de prisão por policial, comete o crime de resistência, uma vez que resiste à ordem de autoridade pública. 9. (JUIZ DE DIREITO MATO GROSSO 2004 CESPE/UNB) Réu em ação de investigação de paternidade que se recusa a realizar exame de DNA determinado pelo juiz não comete o crime de desobediência, uma vez que não está obrigado a produzir prova contra si próprio. 10. (ANALISTA JUDICIÁRIO TJDF 2003 CESPE/UNB) Considere a seguinte situação hipotética. Por estar sendo incriminado em processo judicial, Dionísio ofereceu importância em dinheiro ao oficial de justiça, para evitar o cumprimento de mandado de citação. Todavia, antes do recebimento da vantagem indevida, o respectivo mandado foi cumprido por outro oficial. Nessa situação, Dionísio cometeu corrupção ativa, na forma tentada. CRIMES PRATICADOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA 1. (JUIZ FEDERAL DA 5.ª REGIÃO 2004 CESPE/UNB) Consoante entendimento do STJ, o advogado que induz testemunha a prestar falso testemunho é partícipe do crime de falso testemunho. 2. (JUIZ FEDERAL DA 5.ª REGIÃO 2006 CESPE/UNB) Configura-se o crime de falso testemunho quando a pessoa, depondo como testemunha compromissada, deixa de revelar fatos que possam incriminá-la. 3. (JUIZ DE DIREITO MATO GROSSO 2004 CESPE/UNB) O crime de falso testemunho é crime comum, não admitindo coautoria nem participação. Prof. Emerson Castelo Branco 8

9 4. (DELEGADO POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB) Considere a seguinte situação hipotética. Vários internados por medida de segurança em um hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, revoltados com a falta de assistência médica e hospitalar, passaram a rasgar e queimar os colchões da instituição, praticando atos de violência contra os agentes e danificando as instalações. Nessa situação, os internados praticaram o crime de motim de presos. 5. (DELEGADO POLÍCIA CIVIL RR CESPE/UNB) O crime de falso testemunho é formal, consumando-se com a simples prestação do depoimento falso. 6. (ASSISTÊNCIA JURÍDICA DO DISTRITO FEDERAL 2001 CESPE/UNB) É possível, em tese, atribuir a advogado a participação em crime de falso testemunho. 7. (ASSISTÊNCIA JURÍDICA DO DISTRITO FEDERAL 2001 CESPE/UNB) Durante audiência de instrução e julgamento em uma ação de indenização, uma testemunha arrolada pela parte autora falseou a verdade a respeito de fato que havia presenciado, fato este relevante para o deslinde da causa. Nessa situação, a sentença a ser prolatada na ação de indenização será imprescindível para o início da ação penal pelo crime de falso testemunho. 8. (DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL 2002 CESPE/UNB) Libânio constituiu um advogado para propor uma ação negatória de paternidade, alegando sua impotência generandi ou concipiendi. Antes de ingressar com a petição inicial, a fim de induzir em erro o juiz e o perito, Libânio submeteu-se a uma operação destinada à esterilização. Nessa situação, Libânio responderá pelo crime de fraude processual. 1. Prof. Emerson Castelo Branco 9

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