ANUÁRIO DE JURISPRUDÊNCIA 170

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1 ANUÁRIO DE JURISPRUDÊNCIA 170 PROCESSO N ACÓRDÃO N/M AMÁLIA. Contrabando. Constatação de existência a bordo de mercadorias sem documentação de embarque. Apreensão das mercadorias pelas autoridades fazendárias. Fato da navegação. Uso da embarcação na prática de ato lesivo à Fazenda N acional. Conivência de tripulantes por ação, omissão e negligência. Condenação. Vistos, relatados e discutidos%os presentes autos, consta que no dia 19 de maio de 1976, às horas, arribou ao porto de Vitória o N/M AMÁLIA, cumprindo determinação da empresa Armadora, Companhia de Navegação Marítima Netumar, radiogram» de fls. 6.

2 180 TRIBUNAL ICAfUTIXe Naquele porto, o navio sofreu inspeção da Delegacia da Receita Federal do Departamento de Polícia Federal no Espírito Santo, sob coordenação da Capitania dos Portos, sendo constatada a existência a bordo de mercadorias de procedência estrangeira, estivadas em sete contentores, manifestadas como vazios, e sem estar despachada regularmente, sendo apreendidas. Instaurado o inquérito, foram ouvidos e reinquiridos os 37 tripulantes e, ainda, o depoimento do CLC Phebo de Souza, que havia comandado o AMÁLIA na viagem anterior e fora substituído, em New York, pelo CLC João Carlos Gonçalves Nazário, que completou a viagem. Aos autos foram anexados os documentos do navio, diários náutico e de máquinas e relatório da Polícia Federal. O Encarregado do Inquérito concluiu seu relatório responsabilizando: Nelson Nunes, 1? Maquinista-Motorista; Luiz Carlos Valadão, 1? Piloto, exercendo as funções de imediato; Raimundo Nonato Miranda de Almeida, 29 Maquinista-Motorista; Phebo de Souza, Capitão de Longo Curso; João Carlos Gonçalves Nazário, Capitão de Longo Curso; Luiz Carlos Pereira de Souza 3? Maquinista-Motorista; Marcos de Oliveira, Praticante de Náutica; Denival de Oliveira Monteiro, Carvoeiro; Juvenal de Abreu Câmara, Contramestre; Antônio Reginaldo Chaves, Foguista; Francisco Barreto da Silva, Marinheiro; Marco Antônio Heggendom de Oliveira, Praticante de Náutica; Domingos Reis Nery, 3? Maquinista-Motorista; Mário Martins, Eletricista; Francisco Elmo de Lima, Foguista; Gelson Dias Pinto, 29 Condutor-Motorista; Sebastião Coutinho Leite, Moço de Convés; João Batista de Lima, Marinheiro; Severino Corrêa, Marinheiro e José Corrêa de Sena Neto, Taifeiro, pelo emprego da embarcação em ato ilícito, o que constitui fato da navegação, capitulado na letra f \ do art. 15, da Lei 2180/54. A D. Procuradoria representou contra Luiz Carlos Nogueira Valadão, Milton Martins da Silva, Wilson Crespo de Oliveira, Nagib Raad Restum, Jayme Zukerman, João Carlos Gonçalves Nazário, Raimundo Nonato Miranda de Almeida, Phebo de Souza, José da Silva Leite, Juvenal Abreu Câmara, Waldir Pereira, Luiz Carlos Pereira de Souza, Marcos de Oliveira, Francisco Cipriani Filho, Adauto Avelino da Silva, Derneval de Oliveira Monteiro, Antônio Reginaldo Chaves e Francisco Barreto da Silva, pela prática de atos ilícitos lesivos à Fazenda Nacional, previsto na letra 4T ', do art. 15, da Lei 2180/54. Equiparou os representados não tripulantes do navio a marítimo, nos termos do parágrafo único, do art. 12, da referida Lei; e adotou os fundamentos da conclusão do Sr. Encarregado do Inquérito, ou seja, da utilização do navio para transporte de mercadorias, ilicitamente. Recebida a representação, o Tribunal determinou fosse a mesma estendida ao 19 Maquinista-Motorista Nelson Nunes, pelos fundamentos do

3 ANUÁRIO DE JURISPRUDÊNCIA relatório do Encarregado do Inquérito e feitas as correções de nomes dos representados João Carlos Gonçalves Nazário e Denival do Oliveira Monteiro. A D. Procuradoria representou contra Nelson Nunes, como sendo o principal responsável pelo contrabando, sendo confesso, ao afirmar ser o responsável pelos contatos em New York e Rio de Janeiro, tendo solicitado da tripulação contribuição financeira para aumentar o volume de mercadorias a ser contrabandeada, e retificou o nome dos outros dois representados. Recebida a representação, citados pessoalmente os representados, exceção de Jaime Zukerman, citado por edital, por se encontrar em lugar incerto e não sabido, e Denival de Oliveira Monteiro, excluído do feito por decisão do Tribunal, em sessão 11/12/79, em razão de seu falecimento (óbito a fls. 416). Tempestivamente, defenderam-se os representados. Nelson Nunes, inicialmente, alegou não ter cometido os ilícitos apontados na representação, fls. 348 e, posteriormente, fls. 514, confessou a prática do fato objeto da representação e suplicou os benefícios do art. 141, letra d da Lei 2180/54. Nagib Raad Restum, Jayme Zukerman, Wilson Crespo de Oliveira e M ilton Martins da Silva argüiram, em suas defesas, preliminares de incompetência do Tribunal Marítimo para julgá-los, posto que, como oficiais reformados da Polícia Militar, comerciantes e não exercendo qualquer atividade marítima, não são jurisdicionados do Tribunal. No mérito, alegaram a inconsistência da representação, que não foram indiciados no relatório do Encarregado do Inquérito e esperavam a improcedência da representação. Adauto Avelino da Silva, em sua defesa de fls. 426 e seguintes, alegou que é um simples Moço de Convés, não sendo crível que pudesse, direta ou indiretamente, ter participado de um contrabando tão vultoso que estava circunscrito à conivência da oficialidade de bordo; que está embarcado há apenas um mês e jamais deu ou recebeu dinheiro por participar ou omitir-se na prática de ato ilícito. Phebo de Souza, Capitão de Longo Curso, em sua defesa de fls. 432 e se g u in te s, agüiu, preliminarmente, que o representado estava sendo processado pela Justiça Federal e somente após aquela decisão, poderia ser julgado neste Tribunal. No mérito, sustentou que não estava embarcado; deixou o navio no porto de New York, sendo repatriado; não participou do ilícito, objeto da representação, e enquanto esteve «no Comando não houve embarque de contrabando, ou seja, mercadoria não manifestada, que confiou em seu Imediato, Luiz Carlos Nogueira Valadfo; que não lhe cabe culpa in

4 TRIBUNAL MARÍTIMO eligendo, porque o pessoal de bordo é contratado pela armadora; tampouco lhe cabe culpa in vigilando, porque os embarques são feitos pelas propostas dos armadores, competido ao representado, apenas, ordenar a estivar, zelar pela segurança e atender às normas técnicas do embarque. Não foi também omisso ou negligente, porque, acometido de angina, foi desembarcado e substituído pelo CLC João Carlos Gonçalves Nazário e esperava, assim, a improcedência da representação. Luiz Carlos Nogueira Valadão, defendido pelo mesmo Advogado de Phebo de Souza, em razões de defesa de fls. 442 e seguintes, argüiu, preliminarmente, a mesma tese do representado Phebo de Souza e, no mérito, acusou o Comandante João Carlos Gonçalves Nazário, como responsável pelo navio, tripulação e carga, portanto, pelo fato da navegação que é imputado a grande parte da tripulação, esperando a improcedência da representação contra o defendente. Francisco Cipriani Filho, estagiário da Escola de Marinha Mercante, em suas razões de defesas, fls. 448 e seguintes, sustentou, em síntese, que não praticou o fato da navegação que lhe é imputado na representação, tanto que não foi indiciado pelo Sr. Encarregado do Inquérito e se a representação foi calcada no relatório daquele Encarregado do Inquérito, óbvio que ele deveria ser exculpado, porque não subsistem os fundamentos de denúncia. Raimundo Nonato de Almeida, fls. 458, Antônio Reginaldo Chaves, fls. 516, e Francisco Barreto da Silva. fls. 522, argiüram, pelo mesmo defensor, preliminarmente, litispendência incidência de prejudicialidade, da qual declinaram, em sustentação oral. No mérito, sustentou Raimundo Nonato de M iranda a improcedência da representação, porquanto somente teve conhecimento, como 29 Maquinista-Motorista que é, de que o navio transportava mercadorias não manifestadas, dois dias após zarpar de New York, pelo Imediato e pelo Chefe de Máquinas. Antônio Reginaldo Chaves defende-se alegando que dos autos nada consta que possa incriminar o representalo ou que permita pressupor que tenha participado, por ação ou omissão, no fato da navegação que lhe é imputado na representação da D. Procuradoria; que sua função a bordo é de Foguista, cumprindo ordens recebidas como marítimo disciplinado que é. Francisco Barreto da Silva defendeu-se alegando que como simples Marinheiro não lhe compete repreender superiores hierárquicos, com relação ao ilícito conhecido. Recebeu ordens para embarcar mercadorias, não estando nas suas atribuições e competência o exame da mercadoria embarcada; se, posteriormente, essa mercadora veio a ser apreendida por lhe faltar a documentação fiscal, caracterizando contrabando, isso escapa à sua função;

5 ANl/ÀRiO DE JURISPRUDÊNCIA 1&3 que o valor das mercadorias apreendidas é de alguns milhões de cruzeiros, do que se deduz que um simples Marinheiro não tem condições financeiras para dele participar. José da Silva Leite, Radiotelegrafista, em sua defesa de fls. 469, alegou que não participou de qualquer contrabando questionado nos autos; que a acusação se apóia em provas de caráter subjetivo, alimentada pelo depoimento de Nelson Nunes, que diz ter o representado investido USS 500,00 (quinhentos dólares) no contrabando; que, como Encarregado de uma comissão de buscas, nada encontrou a bordo, porque o Contramestre não inspecionou os containers embarcados como vazios e, daí, em interpretação mal sã, não quer dizer que tenha participado por conivência. Portanto, pesa-lhe apenas a pecha de ter investido U SÍ 400,00 ou USS 500,00 no contrabando, aliás informação controvertida, sem consistência e, assim, não confiável para os efeitos de administração de Justiça; que a acusação não é pertinente, esperando a improcedência da representação. Waldir Pereira sustentou em sua defesa de fls. 484 e seguintes, que não participou direta ou indiretamente dos fatos que ensejaram a representação de fls. Marcos de Oliveira, estagiário do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha, nos argumentos de sua defesa, de fls. 487 e seguintes, sustentou que não participou de qualquer ato ilícito a bordo do navio AMALIA e de que é objeto a representação de fls., e instruiu sua defesa com documentos demonstrativos de que não fora denunciado no inquérito policial que transita na Justiça Federal. Luiz Carlos Pereira Souza, em sua defesa de fls. 501 e seguintes, alegou que a representação tem como fundamento o relatório do Sr. Encarregado do Inquérito e o relatório da Polícia Federal, nos quais o nome do defendente não figura como indiciado, carecendo de objeto a representação contra ele formulada pela D. Procuradoria e, portanto, improcedente. Juvenal de Abreu Câmara, Contramestre, em sua deíesa de fls. 506 e seguintes, sustentou a improcedência da representação, alegando que não participou ou sequer teve conhecimento da existência de mercadorias não manifestadas a bordo, senão quando os Agentes Federais estiveram a bordo, já no porto de Vitória. João Carlos Gonçalves Nazário, Comandante, alegou em sua defesa de fls. 510 e seguintes, não proceder a representação, posto que recebeu o comando do navio no porto de New York, substituindo o Comandante Phebo, com o contrabando já a bordo, do qual teve conhecimento dois dias após assumir o comando; temeroso de represálias pessoais e a seus familiares, omitiu-se auanto à denúncia do tato.

6 184 T U m rm A L M A M U M O Na instrução, nenhuma prova foi requerida ou produzida. Em alegações finais, Nelson Nunes, confesso, suplicou os benefícios do art. 141, inciso IV, da Lei n /54. Francisco Cipriani Filho renovou suas alegações de defesa, assim como Luiz Carlos Pereira Souza. Ex-positis, tenho como razões de decidir as seguintes: Nagib Raad Rest um, Major reformado da Polícia Militar, Wilson Crespo de Oliveira, Capitão reformado da Polícia Militar, Milton Martins da Silva, Cabo reformado da Polícia Militar e Jaime Zukerman, comerciante, argüiram em suas defesas que não são marítimos e, portanto, não juris die ionados do Tribunal Marítimo, porque não alinhados no art. 10, da Lei n /54 sendo, assim, incompetente o Tribunal Marítimo para julgar a representação contra eles formulada. Conheço e dou provimento a preliminar arguida por seus próprios fundamentos, posto que não sendo os defendentes marítimos e não exercendo atividades a bordo da embarcação AMÁLIA estão fora do alcance de jurisdição do Tribunal Marítimo e, portanto, os excluo do feito. Prejudicada, assim, a preliminar de inépcia argüida por Nagib Raad Restum. Raimundo Nonato Miranda de Almeida, 29 Maquinista-Motorista, Antônio Reginaldo Chaves, Foguista, e Francisco Barreto da Silva declinaram da preliminar de litispendência argüida nas defesas, em sustentação oral da tribuna, estando, via de conseqüência, prejudicada. Isto posto, passamos a examinar o fato quanto ao mérito. Entendemos proceder, em parte, a representação, embora o inquérito preocupe-se, em grande parte, em apurar um outro contrabando transportado pelo mesmo navio, em viagem anterior, porque resultou provado, nos autos, a apreensão de mercadorias ilegalmente transportadas, configurando, assim, o emprego da embarcação na prática de ato ilícito, lesivo à Fazenda Nacional. Inquestionável, porque confessada, a conivência de alguns tripulantes, ora representados, com os quatro representados excluídos do feito, porque não jurisdicionados do Tribunal Marítimo, participando e permitindo que o navio AMÁLIA transportasse grande quantidade de mercadorias não manifestadas e, conseqüentemente, constitutiva de lesão à Fazenda Nacional, daí emergir a necessidade de, na apuração do fato da navegação, definido na letra F, do art. 15, da Lei 2 180/54, aquilatar-se o grau de participação de cada um dos representados e conseqüentemente da culpa. Assim, é que, conclui-se, o 19 Maquinista-Motorista Nelson Nunes e o Imediato Luiz Carlos Nogueira Valadão pactuaram com Wilson Crespo de Oliveira o transporte de mercadorias pelo navio AMÁLIA, mercadorias

7 ANUARIO DE JURISPRUDÊNCIA estas d ep ro v id as de manifesto, portanto irregular, o que constitui contrabando pelo qual, como declararam, receberiam CrS 150,00 por volume de menor valor, e CrS 250,00 por volume de maior valor. Para a consecução desse negócio ilícito tinham que envolver e envolveram grande parte da guarnição do navio, ora prometendo participação direta, ora tomando dinheiro dos tripulantes sob os mais variados pretextos, para, com o resultado, também embarcarem mercadorias suas, incorporadas àquelas cujo embarque fora contratado. A desova, segundo declaração de Nelson Nunes, conforme combinara com Wilson Crespo de Oliveira, seria a umas oito milhas da ilha Redonda, no litoral do Rio de Janeiro, no dia 19 de maio. o que não chegou a se caracterizar, face à denúncia e à alteração de rota, determinada para o navio entrar em Vitória, no Estado do Espírito Santo, onde a maior parte das mercadorias transportadas irregularmente foi apreendida. Luiz Carlos Nogueira Valadão, Imediato, em seu depoimento, relatou os acertos feitos com Wilson Crespo, ressalvando, porém, que o líder era Nelson Nunes. Suas declarações coincidem com as de Nunes, nuo havendo dúvidas quanto à sua participação direta no fato da navegação ob;eto deste processo, posto que confessou inclusive as importâncias que recebeu em pagamento. Conclui-se que Nunes e Valadão foram os mentores da barganha e, consequentemente, os maiores responsáveis pelo evento. João Carlos Gonçalves Nazário, Comandante, envolveu-se no fato da navegação, independentemente da sua vontade, isto porque o Comandadante Phebo de Souza desembarcou no porto de New York, ocasião em que as mercadorias contrabandeadas já se encontravam a bordo, segundo declarações de Nelson e Valadão. Para substituir Phebo de Souza, a Armadora designou o Comandante Nazário. Entretanto, seis horas antes de o navio zarpar de New York, Nunes comunicou ao Comandante Nazário a existência de containers a bordo, contendo moamba. Foi o Comandante representado negligentef* e omisso. Não tomou as providências que lhe competiam para que o tato não se consumisse, denunciando-o e determinando a descarga da mercadoria embarcada ilicitamente. Explicou que sua atitude íoi por temer represálias contra sua pessoa e seus familiares. Demonstrou assim que não estava à altura do cargo de comandante. Phebo de Souza, antes de desembarcar, tinha conhecimento da existência de mercadorias contrabandeadas a bordo, existindo nos autos afirmações de que até participara com USS 4.000?00. Não diligenciou a descarga da mercadoria, nem denunciou o lato, quer às autoridades, quer ao seu sucessor Nazário. Foi negligente e omisso.

8 180 TRIBUNAL MtAKTrGSÜ Raimundo Nonato Miranda de Almeida, 29 Maquinista, deciarou ter investido cerca de USS 1.200,00 no pacote" de mercadorias que seriam contrabandeadas e também que seria o encarregado de guarnecer a Praça de Máquinas, por ocasião da desova" das mercadorias; teve, assim, participação direta no evento, não dignificando sua função a bordo e usando, por ação, o navio do qual era tripulante para a prática de ato ilícito lesivo à Fazenda Nacional. Luiz Carlos Pereira de Souza. 39 Maquinista, deciarou não ter participado do embarque de mercadorias não manifestadas no navio, mas confessou ter entregue USS a Nunes, sem indagar da finalidade do emprego do dinheiro. Não é possível aceitar tese tão infantil; ou o dinheiro foi entregue por empréstimo, o que não é o caso. ou foi para alguma finalidade que, no caso, só poderia ser para compra de mercadorias que foram embarcadas irregularmente no navio; ahás, não seria possível conceber-se que qualquer oficial de máquina do navio fosse excluído da transação, quando está claro que o 19 Maquinista Nunes foi o inspirador e líder da barganha. No Tribunal Marítimo não se exige o cometimento do ilícito penal pelo agente, para que subsista a ilicitude de conduta funcional, daí responder o agente pelo acidente ou fato da navegação, como no caso vertente. A relação, pode-se comparar, é a mesma que ocorre nos casos de adultério, posto que mesmo não configurado ou provado para os efeitos de ilícito pena!, não deixa de subsistir como elemento lesivo à honra da família. Podemos citar ainda que a justa causa para rescisão de um contrato laborai, na Justiça do Trabalho, nem sempre é causa soberana para a condenação na Justiça Criminal, porém toda vez que o ato praticado em serviço resultar em condenação criminal é. força de conseqüência, justa causa para a ruptura do contrato laborai. Vemo> ainda a adoção, por nossos Tribunais, da tese segundo a qual a satisíação do pagamento do cheque sem fundos, exclui os estelionatários também da responsabilidade criminal, enquanto que a condenação criminal não o exclui da responsabilidade civil. Conciui-se assim que a exigibilidade de conduta do agente, é correlata à sua jurisdicionalidade, não importando que esteja respondendo, na Justiça Federal, por crime de contrabando e, neste Tribunal, por um fato da navegação. Os demais representados, ao que se apura dos autos, foram envolvidos indiretamente no evento, posto que não resultou configurado o animus de participarem no uso da embarcação na prática de ato lesivo à Fazenda Naciofial.

9 ANUÁRIO DE JURISPRUDÊNCIA 187 Isto posto, e considerando a prova dos autos, o desvio de rota do navio para o porto de Vitória está justificado, porquanto determinado pela Armadora, em cumprimento a ordens das autoridades navais. Considerando tudo o mais que dos autos consta, ACORDAM os Juizes do Tribunal Marítimo, por unanimidade: dar provimento às preliminares de exclusão do feito, quanto a Nagib Restum, Jayme Zukerman, Wilson Crespo de Oliveira e Milton Martins da Silva; quanto ao mérito, ainda por unanimidade: a) quanto à natureza e extensão do fato: emprego de emmrcação na prática de ato lesivo à Fazenda Nacional; b) quanto à causa determinante: prejudicada: c) julgar procedente, em parte, a representação, culpados os representados Nelson Nunes 1? Maquinista; Luiz Carlos Nogueira Valadão, Imediato, João Carlos Gonçalves Nazário e Phebo de Souza, Comandantes, Raimundo Nonato Miranda de Almeida, 2? Maquinista e Luiz Carlos Pereira de Souza, 39 Maquinista, todos incursos no artigo 15, letra P \ combinado com os artigos 104, letra *Y* e 121, da Lei n , de 1954, aplicando: ao primeiro, a pena de suspensão pelo período de 10 (dez) meses, cumulada com a de multa de 5 (cinco) valores de referência, beneficiado pela letra d" do artigo 141, da Lei n , de 1954; ao segundo, aplicar a pena de suspensão pelo período de 12 (doze) meses, cumulada com a de multa de 10 (dez) valores de referência: aos 3 9 e 49 culpados, suspensão por 6 (seis) meses, cumulada com a multa de 10 (dez) valores de referência; aos 59 e 69 culpados, suspensão por 6 (seis) meses, cumulada com a de multa de 5 (cinco) valores de referência. Exculpar os demais representados. Custas pro rata. P.C.R., Rio de Janeiro, RJ, em 12 de junho de Aloysio Mendes Lopes, Vice-Alm irante (RRm) Juiz-Presidente - Álvaro Cezar Beduschi, Relator.

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