ASSUNTOS TRABALHISTAS ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS ANO XXI ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2010 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2010

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1 ANO XXI ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2010 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2010 ASSUNTOS TRABALHISTAS AS VALE-TRANSPORTE - CONSIDERAÇÕES Introdução - Utilização - Característica do Benefício - Distância Mínima/Inexistência - Beneficiários - Empregado Que Utiliza Veículo Próprio - Deslocamento no Intervalo Para Alimentação - Proibido o Fornecimento em Dinheiro - INSS - FGTS - Empregador Transporte Próprio/Desobrigação - Não Cobertura de Todo Trajeto - Portadores de Necessidades Especiais - Requisitos Para o Exercício do Direito de Receber - Termo de Compromisso - Falta de Atualização da Informação - Uso Inadequado/Falta Grave - Modelo de Solicitação de Vale-Transporte (Timbrado da Empresa) - Modelos de Recibo de Entrega de Vale-Transporte - Custeio - Proporcionalidade do Desconto - Base de Cálculo Para o Desconto - Admissão ou Demissão Dentro do Mês - Faltas e Afastamento - Valor Inferior a 6% (Seis por Cento) - Quantidade e Espécie de Vale-Transporte - Comprovação da Compra - Natureza Salarial/ Não-Constituição - Incentivos Fiscais - Penalidades... ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - PSPS - CONSIDERAÇÕES Introdução - Conceito - Quem Pode Pagar na Forma do PSPS - Quem já Contribui com 20% (Vinte Por Cento) - Quem Não Pode Pagar na Forma do PSPS - Base de Cálculo Para Pagar na Forma do PSPS - Inscrição Para Pagamento de Contribuições Para a Previdência Social - Inscrição na Previdência Social - Início do Recolhimento no Percentual de 11% (Onze Por Cento) - Códigos de Pagamento - Benefícios na Forma do PSPS - Benefícios Excluídos na Forma do PSPS - Complementação do Pagamento - Atividades Simultâneas... Pág. 449 Pág. 443

2 SETEMBRO - Nº 37/2010 TRABALHO E PREVIDÊNCIA ASSUNTOS TRABALHISTAS AS VALE-TRANSPORTE Considerações trabalho, itinerário este que deverá ser informado ao empregador, quando da admissão do empregado. Sumário 1. Introdução 2. Utilização 3. Característica do Benefício 4. Distância Mínima - Inexistência 5. Beneficiários 6. Empregado Que Utiliza Veículo Próprio 7. Deslocamento no Intervalo Para Alimentação 8. Proibido o Fornecimento em Dinheiro INSS FGTS 9. Empregador Transporte Próprio - Desobrigação Não Cobertura de Todo Trajeto 10. Portadores de Necessidades Especiais 11. Requisitos Para o Exercício do Direito de Receber Termo de Compromisso Falta de Atualização da Informação Uso Inadequado/Falta Grave Modelo de Solicitação de Vale-Transporte (Timbrado da Empresa) Modelos de Recibo de Entrega de Vale-Transporte 12. Custeio 13. Proporcionalidade do Desconto 14. Base de Cálculo Para o Desconto Admissão ou Demissão Dentro do Mês Faltas e Afastamento 15. Valor Inferior a 6% (Seis por Cento) 16. Quantidade e Espécie de Vale-Transporte Comprovação da Compra 17. Natureza Salarial - Não-Constituição 18. Incentivos Fiscais 19. Penalidades 1. INTRODUÇÃO O benefício do vale-transporte foi instituído pela Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, posteriormente alterada pela Lei nº 7.619, de 30 de setembro de 1987, e disciplinado pelo Decreto nº , de 17 de novembro de Conforme a Legislação, o vale-transporte constitui benefício que o empregador antecipará ao empregado para utilização efetiva em despesas de deslocamento residênciatrabalho e vice-versa, através do sistema de transporte coletivo público, urbano ou intermunicipal e/ou interestadual com características semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante concessão ou permissão de linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente, excluídos os serviços seletivos e os especiais. Entende-se como deslocamento a soma dos segmentos componentes da viagem do beneficiário, por um ou mais meios de transporte, entre sua residência e o local de 2. UTILIZAÇÃO O vale-transporte é utilizável em todas as formas de transporte coletivo público urbano ou, ainda, intermunicipal e interestadual com características semelhantes ao urbano, operado diretamente pelo poder público ou mediante delegação, em linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente. Observação: Excluem-se das formas de transporte mencionadas os serviços seletivos e os especiais. Jurisprudências: VALE-TRANSPORTE. INTERESSE PRESUMIDO DO TRABALHADOR QUANTO AO BENEFÍCIO. ÔNUS DA PROVA.É sempre presumido o interesse do trabalhador em desfrutar do valetransporte, incumbindo ao empregador o ônus da prova da renúncia de vantagem ou direito manifestamente favorável ao hipossuficiente. In casu, após ter alegado que o reclamante jamais requisitou o fornecimento do vale, a própria Reclamada juntou documentos noticiando o pagamento do vale-transporte em alguns meses, do que resulta presunção de que o empregado efetivamente solicitara o benefício. Inaplicável, na hipótese, a OJ nº 215 da SDI-1 do C. TST. Ademais, ofende o princípio da razoabilidade a que alude Américo Plá Rodriguez (in Princípios de Direito do Trabalho ), que residindo o empregado longe de seu trabalho e tendo que fazer uso de seis conduções diárias a um custo médio de R$ 9,00 ao dia, ou seja, R$ 198,00 ao mês, não tivesse postulado dito benefício, tendo que desembolsar cerca de 20% de sua remuneração bruta. (TRT 2ª R - 4ª T; AC RO 2733/2003; Juiz Relator Ricardo Artur Costa e Trigueiros; Juiz Revisor Paulo Augusto Camara) VALE-TRANSPORTE. A prova oral de fls. 39 deixa evidente que a reclamada não concedia o vale-transporte para nenhum funcionário, o que é mais do que satisfatório para o deferimento da verba (O.J. n. 215, SDI-I, TST). Não é admissível que o reclamante, residindo em Diadema e laborando em São Paulo, tenha, simplesmente, renunciado a esse benefício. Essa valoração não reside ao princípio da razoabilidade. Mantém-se o julgado. (TRT 2ª R - 4ªT; AC RO 388/ 2003; Juiz Relator Francisco Ferreira Jorge Neto; Juiz Relator Carlos Roberto Husek) 3. CARACTERÍSTICA DO BENEFÍCIO Característica de benefício vale-transporte quando fornecido pelo empregador a seus trabalhadores: a) não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos; b) não constitui base de incidência de contribuição previdenciária (INSS) ou de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS); 449

3 TRABALHO E PREVIDÊNCIA c) não se configura como rendimento tributável do trabalhador (IR); d) não é considerado para efeito de pagamento da Gratificação de Natal (13 salário); e) não é considerado para cálculo de férias. 4. DISTÂNCIA MÍNIMA - INEXISTÊNCIA A Legislação do vale-transporte não estabelece distância para que o empregado venha a não ter direito ao benefício. Desta forma, o empregado utilizando-se de transporte coletivo regular, por mínima que seja a distância, o empregador é obrigado a fornecê-los, caso o empregado necessite. Para fazer jus ao benefício, o empregado deve assinar o termo solicitação de vale-transporte, e, nesse documento, o empregado se obriga a relacionar o transporte coletivo público urbano ou, ainda, intermunicipal e interestadual que são utilizados no trajeto, e que se compromete a utilizar os vales, exclusivamente, para esse deslocamento. Importante: Comprovada o descumprimento das regras constantes nesse documento, pode a empresa dispensar o empregado por justa causa com base no artigo 7º, 3º, do Decreto nº / BENEFICIÁRIOS São beneficiários do vale-transporte os trabalhadores em geral e os servidores públicos federais, tais como: a) os empregados definidos pela CLT, em seu artigo 3º; b) os empregados domésticos, definidos na Lei nº 5.859/ 1972, Decreto nº /1973 e Lei nº /2006; c) os trabalhadores de empresas de trabalho temporário, na forma da Lei nº 6.019/1974; d) os empregados a domicílio, para os deslocamentos indispensáveis à prestação do trabalho, percepção de salários e os necessários ao desenvolvimento das relações com o empregador; e) os empregados do subempreiteiro, em relação a este e ao empreiteiro principal, conforme determina o artigo 455 da CLT; f) os atletas profissionais; g) os servidores da União, do Distrito Federal, dos Territórios e suas autarquias, qualquer que seja o regime jurídico, a forma de remuneração e da prestação de serviços (Decreto nº 95.27/1987, artigo 1º). 6. EMPREGADO QUE UTILIZA VEÍCULO PRÓPRIO O benefício do vale-transporte é estendido apenas aos SETEMBRO - Nº 37/2010 trabalhadores que utilizam transporte coletivo público urbano, intermunicipal e interestadual, com características semelhantes ao urbano, operado diretamente pelo poder público ou mediante delegação, em linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente. Jurisprudência: VALE-TRANSPORTE. EMPREGADO QUE SE UTILIZA DE VEÍCULO-PRÓPRIO. INEXISTÊNCIA DO DIREITO. Empregado que se desloca até o local de trabalho por meio de veículo próprio não faz jus ao recebimento do vale-transporte. O benefício em tela se destina apenas àqueles que se utilizam do transporte público para o deslocamento residência-trabalho e vice-versa (Decreto nº , art. 3º). (TRT-PR-RO Ac. 4ª T Rel.Juiz Armando de Souza Couto). RECEBER VALE-TRANSPORTE E USAR CARRO PRÓPRIO DÁ JUSTA CAUSA. Empregado que recebe vale transporte, mas vai trabalhar com veículo próprio pode ser demitido por justa causa. Foi assim com um ex-vigilante da Proevi Proteção Especial de Vigilância. A empresa descobriu que, embora recebesse vales-transportes, ele utilizava motocicleta para ir trabalhar. Como prova da acusação, a Proevi apresentou uma declaração do estacionamento contratado pelo ex-vigia. A demissão por justa causa foi mantida pela 10ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo). Ele recorreu da decisão da 1ª Vara do Trabalho de São Caetano do Sul. A intenção do ex-empregado era reverter a justa causa e receber os direitos trabalhistas. Ainda cabe recurso. O relator do Recurso Ordinário, juiz Sérgio Pinto Martins, considerou que, em razão da prova documental, qual seja, declaração do estacionamento contratado pelo recorrente e das solicitações de vale-transporte fica evidente a intenção de se enriquecer indevidamente às custas do empregador em franco ato de improbidade. De acordo com o juiz, constitui ato de improbidade o empregado requerer e receber vale-transporte quando ia trabalhar de motocicleta. O ato desonesto do reclamante abala a confiança existente na relação de emprego, além de fazer com o empregador tenha de pagar parte do vale-transporte. A decisão do TRT-SP foi unânime. RO DESLOCAMENTO NO INTERVALO PARA ALIMENTAÇÃO A Legislação não obriga o fornecimento do valetransporte para deslocamento do empregado para sua residência, referente ao período de intervalo para alimentarse. Existe entendimento que o benefício do vale-transporte também será devido ao empregado para a cobertura das despesas durante o intervalo para o repouso e alimentação, quando este estiver obrigado a fazê-lo em sua residência, mas se o empregador fornecer a seus empregados alimentação em refeitório próprio ou tíquete refeição (cartão VR.), que permita ao empregado alimentar-se nas proximidades do seu local de trabalho, torna-se dispensável a exigência do benefício. Porém, também tem entendimento que somente será obrigatória a concessão do vale-transporte para utilização desse intervalo, se existir previsão na Convenção Coletiva 448

4 SETEMBRO - Nº 37/2010 de Trabalho do sindicato da categoria profissional do empregado. Jurisprudência: EMPREGADOR NÃO PRECISA FORNECER VALE- TRANSPORTE PARA O ALMOÇO. A lei do vale-transporte não obriga os empregadores a fornecer os vales para deslocamento do trabalhador para almoço em sua casa ou noutro local. Assim decidiu, por maioria, a Segunda Turma do TRT/MT. Na sentença proferida pela juíza Sara Barrionuevo, da 2ª Vara do Trabalho de Rondonópolis, a empresa foi condenada a indenizar o trabalhador pelos vales-transporte que deixara de fornecer para seus deslocamentos no intervalo das jornadas de trabalho. Mas, ao julgar recurso apresentado pela empresa, a desembargadora Leila Calvo argumentou que a Lei nº 7418/85 que criou o vale-transporte determina apenas que o empregador deverá fornecer ao trabalhador os bilhetes necessários ao deslocamento residência-trabalho e vice-versa, nada dizendo sobre o deslocamento para almoço. Além de que a empresa não tem como fiscalizar se o empregado utiliza ou não os vales-transporte para ir até a sua residência para almoçar. A jurisprudência trazida para reforçar a decisão mostra que os Tribunais do Trabalho de São Paulo e Minas Gerais já decidiram no sentido de não exigir dos empregadores o fornecimento de valetransporte para o trabalhador ir almoçar. Por isso foi modificada a decisão de primeiro grau, desobrigando a empresa de pagar a indenização no valor dos vales-transporte pretendidos pelo trabalhador. A desembargadora Leila atuou, nesse recurso, como relatora designada, já que relator original foi vencido nesse tema. (RO ) ADMINISTRATIVO. VALE-TRANSPORTE. INTERVALO PARA ALMOÇO. NÃO OBRIGATORIEDADE NO FORNECIMENTO. DECRETO /87, ART. 2º. O vale-transporte constitui benefício que o empregador antecipa ao trabalhador para a utilização efetiva em despesa de deslocamento residência-trabalho e vice- versa (art. 2º, Decreto /87). A Administração não está obrigada a fornecer vale-transporte para que os servidores se desloquem no horário de almoço, hipótese que diverge do previsto no art. 2º, Decreto nº / 87. Precedente deste Tribunal. 3. Apelação e remessa oficial providas. TRF1 - APELAÇÃO CIVEL: AC 3616 MA EMPREGADOR NÃO É OBRIGADO A PAGAR TRANSPORTE PARA ALMOÇO. De acordo com o ministro Carlos Alberto Reis de Paula, relator do Recurso de Revista da empresa, a Lei nº 7.418/1985, alterada pela Lei 7.619/1987, que instituiu o vale-transporte, não impõe ao empregador a obrigação de fornecer o benefício para que o empregado se desloque para almoçar em sua casa. Assim, a aplicação da multa foi, segundo o relator, circunstância que contraria o disposto nas normas legais. O Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região (PI) decidiu manter a multa administrativa depois de avaliar a situação esboçada pela DRT, no sentido de que não fornecer o vale-transporte nesse período seria negar aos empregados a oportunidade da principal refeição do dia. Ao impor a multa, a DRT considerou que não existia refeitório na empresa, nem locais próximos para alimentação, e assim o trabalhador tinha de se deslocar até a sua residência. Ao analisar a conclusão da DRT, o TRT entendeu que houve interpretação da norma legal de forma mais benéfica ao trabalhador, pela aplicação dos princípios que norteiam o direito trabalhista. O TRT ressaltou, ainda, que o assunto não é matéria pacífica na jurisprudência. Diante da nova situação, a Shopnews recorreu ao TST. Invocou o preceito constitucional segundo o qual ninguém será obrigado a fazer ou deixar TRABALHO E PREVIDÊNCIA de fazer algo senão por imposição legal, para prevenir a aplicação da multa. Ao apreciar o caso, o ministro Carlos Alberto deu razão à empresa. Segundo o relator, o empregador tem o dever de fornecer ao empregado o vale-transporte tão-somente para cobrir o percurso residência-trabalho e vice-versa, no início e no término da jornada de trabalho. A decisão da 3ª Turma foi unânime. RR-26/ VALE-TRANSPORTE REDUÇÃO. LICITUDE. A quantidade de vales-transporte a ser fornecida ao empregado depende do efetivo percurso do transporte entre a casa do empregado e a empresa, pelo que deve o empregador fornecer vale-transporte para cobrir o trajeto no início e no final da jornada de trabalho. Quanto ao trajeto no intervalo do almoço, se o empregado efetivamente almoça em casa, o valetransporte é devido. No caso dos autos, no entanto, os recorrentes recebem ticket-refeição, não se podendo obrigar o empregador a fornecer vale-transporte para cobrir um intervalo que não é feito pelos recorrentes, uma vez que se utilizam dos tickets-refeição para não almoçarem em casa. Logo, em sendo fornecido o ticket-refeição, não há razão para o fornecimento de vale-transporte para cobrir o trajeto empresa-casa e casa-empresa no intervalo do almoço. Acordão Nº 00344/ RECURSO ORDINÁRIO de Tribunal Regional do Trabalho - 7ª Região (Fortaleza), de 10 Novembro PROIBIDO O FORNECIMENTO EM DINHEIRO O Decreto nº /1987, artigo 5º, proíbe o empregador de substituir o vale-transporte por antecipação em dinheiro ou qualquer outra forma de pagamento, exceto se houver falta ou insuficiência de estoque de valetransporte (dos fornecedores), necessário ao atendimento da demanda e ao funcionamento do sistema. O beneficiário será ressarcido pelo empregador, na folha de pagamento imediata, da parcela correspondente, quando tiver efetuado, por conta própria, a despesa para seu deslocamento. Existem algumas Convenções Coletivas de Trabalho que dispõem em cláusula, facultando ao empregador a concessão do vale-transporte em dinheiro. As empresas que utilizam essa forma de pagamento acabam sendo autuadas quando sofrem fiscalização, pois a Justiça entende que o pagamento em dinheiro no recibo de pagamento caracteriza salário, e integrará a remuneração do empregado para todos os efeitos legais. Jurisprudência: VALE-TRANSPORTE. Pagamento em espécie. Natureza Salarial. À exceção do ressarcimento ao empregado das despesas com transporte na hipótese de insuficiência de estoque do vale-transporte (Dec. nº /87, art. 5º, parágrafo único), o pagamento do benefício em espécie e de forma habitual importa considerá-lo como verba de natureza salarial, pois não foram observados os requisitos formais de implementação do benefício (Dec. nº /87, art. 6º) (TRT 2ª- 8ªT; AC RO nº 1385/2003; Juiz Relator Rovirso Aparecido Boldo; Juíza Revisora Lilian Lygia Ortega Mazzeu) INSS O Decreto nº 3.048/1999, em seu artigo 214, 10, prescreve que o vale-transporte, concedido em desacordo 447

5 TRABALHO E PREVIDÊNCIA com Legislação pertinente, integrará a base de cálculo previdenciária FGTS A Instrução Normativa SIT nº 84, de julho/2010, artigo 9, inciso XX, dispõe que o vale-transporte, nos termos legais, bem como transporte fornecido pelo empregador para deslocamento ao trabalho e retorno, em percurso ou não por transporte público, não será base de cálculo para o FGTS. 9. EMPREGADOR TRANSPORTE PRÓPRIO - DESOBRIGAÇÃO Está desobrigado da concessão de vale-transporte o empregador que proporcionar, por meios próprios ou contratados, em veículos adequados ao transporte coletivo, o deslocamento, residência-trabalho e vice-versa, de seus trabalhadores Não Cobertura de Todo Trajeto O empregador que fornece ao beneficiário transporte próprio ou fretado que não cubra integralmente todo o trajeto deverá fornecer o vale-transporte para os segmentos da viagem que não foram abrangidos pelo transporte fornecido pela empresa. 10. PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS Conforme o Decreto /1987, artigo 2º, o valetransporte constitui benefício que o empregador antecipará ao trabalhador para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa. O portador de necessidades especiais deverá declarar tal condição ao empregador, sobre o transporte gratuito, e por ter custo zero, não há reembolso devido por parte do empregador. Lembrando que a declaração falsa pode ser considerada como falta grave. 11. REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO DE RECEBER O empregado para ter o direito e passar a receber o vale-transporte deverá informar ao empregador, por escrito (Artigo 7º do Decreto nº /1987): a) seu endereço residencial; b) os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa. Jurisprudências: VALE-TRANSPORTE. INTERESSE PRESUMIDO DO TRABALHADOR QUANTO AO BENEFÍCIO. ÔNUS DA PROVA. É sempre presumido o interesse do trabalhador em desfrutar do valetransporte, incumbindo ao empregador o ônus da prova da renúncia de vantagem ou direito manifestamente favorável ao hipossuficiente. SETEMBRO - Nº 37/2010 In casu, após ter alegado que o reclamante jamais requisitou o fornecimento do vale, a própria Reclamada juntou documentos noticiando o pagamento do vale-transporte em alguns meses, do que resulta presunção de que o empregado efetivamente solicitara o benefício. Inaplicável, na hipótese, a OJ nº 215 da SDI-1 do C. TST. Ademais, ofende o princípio da razoabilidade a que alude Américo Plá Rodriguez (in Princípios de Direito do Trabalho ), que residindo o empregado longe de seu trabalho e tendo que fazer uso de seis conduções diárias a um custo médio de R$ 9,00 ao dia, ou seja, R$ 198,00 ao mês, não tivesse postulado dito benefício, tendo que desembolsar cerca de 20% de sua remuneração bruta. (TRT 2ª R - 4ª T; AC RO 2733/2003; Juiz Relator Ricardo Artur Costa e Trigueiros; Juiz Revisor Paulo Augusto Camara) NÃO FORNECIMENTO DO VALE TRANSPORTE. Se a empresa não concede vale-transporte a nenhum empregado, por praxe empresarial, desnecessária a prova de que o reclamante solicitou e a empregadora se recusou a fornecer o vale. Nesse caso, é incabível a aplicação da Orientação Jurisprudencial 215 da SDI-1 do TST, a qual dispõe que é do empregado o ônus de comprovar que satisfaz os requisitos indispensáveis à obtenção do vale-transporte. É esse o entendimento expresso em decisão da 1ª Turma do TRT-MG, com base em voto da desembargadora Deoclécia Amorelli Dias, ao negar provimento a recurso da empresa, que, condenada ao pagamento de indenização substitutiva do vale-transporte, alegou em sua defesa que o reclamante nunca requereu o benefício. Ficou claro pela prova testemunhal que a reclamada não forneceu vale-transporte a seus empregados até o ano de Por esses fundamentos, a Turma manteve a condenação da empresa ao pagamento do valor correspondente do vale-transporte não fornecido. (RO nº ) TRT. 3ª REGIÃO Termo de Compromisso O empregado firmará compromisso de utilizar o benefício do vale-transporte somente para o seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa. A declaração falsa ou o uso indevido do vale-transporte constituem falta grave, passível de dispensa por justa causa Falta de Atualização da Informação A informação para o direito à concessão do valetransporte deverá ser atualizada anualmente ou sempre que ocorrer mudança do endereço residencial do empregado ou dos serviços e meios de transporte adequados ao seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa, sob pena de suspensão do benefício até o cumprimento dessa exigência. Importante: O beneficiário se comprometerá a utilizar o vale-transporte exclusivamente para o seu efetivo deslocamento residência-trabalho e vice-versa Uso Inadequado/Falta Grave A declaração falsa ou a utilização indevida do vale- 446

6 SETEMBRO - Nº 37/2010 transporte pelo beneficiário estarão sujeitas a advertência, suspensão e por fim demissão por justa causa, em caso de reincidência, pois constitui falta grave. O beneficiário firmará compromisso de utilizar o valetransporte exclusivamente para seu efetivo deslocamento residência-trabalho e vice-versa. Jurisprudência: JUSTA CAUSA. IMPROBIDADE. Constitui ato de improbidade o empregado requerer e receber vale-transporte quando ia trabalhar de motocicleta. O ato desonesto do reclamante abala a confiança existente na relação de emprego, além de fazer com que o empregador tenha de pagar parte do vale-transporte. (TRT 2ª R - 10ª T; AC RO 2458/ 2003; Juiz Relator Sérgio Pinto Martins; Juiz Revisor Cândida Alves Leão) Modelo de Solicitação de Vale-Transporte (Timbrado da Empresa) SOLICITAÇÃO DE VALE-TRANSPORTE Empresa Endereço Cidade UF Nome do empregado Função C.T.P.S/Série - UF Rua/ Av.: Nº Bairro: Cidade: UF CEP ( ) Opto pela utilização do vale-transporte ( ) Não opto pela utilização do vale-transporte Nos termos do artigo 7º do Decreto nº , de 17 de novembro de 1987, solicito receber o vale-transporte e comprometo-me: 1. A utilizá-lo exclusivamente para o meu efetivo deslocamento residência-trabalho e vice-versa; 2. A renovar anualmente ou sempre que houver alteração no meu endereço residencial ou dos serviços e meios de transporte mais adequados ao meu deslocamento residência/trabalho e viceversa; 3. Autorizo a descontar até 6% (seis por cento) do meu salário básico mensal para concorrer ao custeio do vale-transporte (conforme o artigo 9º do Decreto nº /1987) 4. Declaro estar ciente de que a declaração falsa ou o uso indevido do vale-transporte constituem falta grave (conforme inciso 3º do art. 7º). MEIO DE TRANSPORTE Deslocamento - Residência/Trabalho Deslocamento - Trabalho/Residência Nome e nº da Linha Nome e nº da Linha (localidade), (dia), de (mês) de (ano). (nome e assinatura do empregado) TRABALHO E PREVIDÊNCIA Modelos de Recibo de Entrega de Vale- Transporte MODELO I RECIBO DE VALE-TRANSPORTE Eu, (...), (Profissão), Carteira de Trabalho nº (...), série nº (...), residente e domiciliado na Rua (...), nº (...), bairro (...), Cep (...), Cidade (...), no Estado (...), empregado da Empresa (...), com sede em (...), na Rua (...), nº (...), bairro (...), Cep (...), no Estado (...), inscrito no C.N.P.J. sob o nº (...), e no Cadastro Estadual sob o nº (...), recebi da mesma (...) vales transporte, totalizando R$ (...) (valor expresso), no valor de R$ (...) (valor expresso) cada, que me é concedido antecipadamente para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa(1). Os vales-transporte recebidos serão utilizados no período de: Inicio: (.../.../...); Termino: (.../.../...). Empresa Empresa (localidade), (dia) de (mês) de (ano). (nome e assinatura do empregado) MODELO II (Papel Timbrado da Empresa) RECIBO DE ENTREGA DE VALE-TRANSPORTE VALE-TRANSPORTE R$ 83,60 Nome: (...) Valor da Tarifa Quantidade Valor da Tarifa Quantidade Quantidade: 44 vales-transporte a R$ 2,20 = R$ 96,80 (noventa e seis reais e oitenta centavos). Os vales-transporte recebidos serão utilizados no período de: 445

7 TRABALHO E PREVIDÊNCIA (.../.../...) a (.../.../...). (localidade), (dia) de (mês) de (ano). (nome e assinatura do empregado) 12. CUSTEIO A concessão do vale-transporte autoriza o empregador a descontar, mensalmente, do beneficiário que exercer o respectivo direito, o valor da parcela equivalente a 6% (seis por cento) do seu salário básico ou vencimento (Artigo 9º do Decreto nº /1987). 13. PROPORCIONALIDADE DO DESCONTO O valor da parcela a ser suportada pelo beneficiário será descontada proporcionalmente à quantidade de valestransporte concedida para o período a que se refere o salário ou vencimento e por ocasião de seu pagamento, salvo estipulação em contrário, em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho que favoreça o beneficiário. 14. BASE DE CÁLCULO PARA O DESCONTO A base de cálculo para determinação da parcela a ser descontada do beneficiário será: a) o salário básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens; e b) o montante percebido no período, para os trabalhadores remunerados por tarefa ou serviço feito ou quando se tratar de remuneração constituída exclusivamente de comissões, percentagens, gratificações, gorjetas ou equivalentes. Exemplo: O empregado utiliza 4 (quatro) vales-transporte para o seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa. Salário mensal do mês de maio R$ 900,00 + R$ 102,00 de adicional de insalubridade (20%). - nº de vales-transporte necessários = 80 - valor dos vales-transporte = R$ 176,00 (2,20 x 80) - 6% do salário básico (R$ 900,00 x 6%) = R$ 54,00 Então: Do empregado será descontado: R$ 54,00 E a empresa custeará: R$ 122, Admissão ou Demissão Dentro do Mês Ocorrendo a admissão ou a demissão do empregado dentro do mês, entende-se que a empresa poderá descontar SETEMBRO - Nº 37/2010 6% (seis por cento) sobre o salário em relação aos dias em que o empregado utilizou o vale-transporte. O empregado que já recebeu os vales-transporte para o mês completo, a empresa deverá solicitar a devolução dos vales não usados com a finalidade estabelecida na lei. Caso o empregado se negue a devolver os referidos vales-transporte, entende-se que a empresa poderá descontar o valor efetivo dos vales não devolvidos, pois não haverá a característica do benefício instituído pela lei, que é cobrir as despesas do empregado de deslocamento residência-trabalho e vice-versa. Observação: O desconto referente ao vale-transporte será proporcional em se tratando de admissão, desligamento e férias Faltas e Afastamento Se o empregador já adiantou o vale-transporte referente ao período de utilização e ocorre falta ou alguma situação de afastamento por parte do empregado, poderá a empresa fazer o desconto ou a compensação para o período seguinte, conforme situações abaixo: a) exigir que o empregado devolva os vales-transporte não utilizados; b) no mês seguinte, quando da concessão do vale, a empresa poderá deduzir os vales não utilizados no mês anterior; c) descontar do empregado o valor real ou integral dos vales não utilizados. É válido o desconto ou a devolução do vale somente na ocorrência de faltas ou ausências nos períodos integrais, ou seja, dia inteiro em que o empregado não compareceu ao trabalho. 15. VALOR INFERIOR A 6% (SEIS POR CENTO) Sendo a despesa com o deslocamento do beneficiário inferior a 6% (seis por cento) do salário básico ou vencimento, o empregado poderá optar pelo recebimento antecipado do vale-transporte, cujo valor será integralmente descontado por ocasião do pagamento do respectivo salário ou vencimento. O desconto de 6% (seis por cento) sobre o salário do empregado não poderá ser superior ao custeio do benefício, tendo o empregador que se limitar ao desconto do valor do benefício. Exemplo: Valor do desconto dos 6% (seis por cento) = R$ 120,00 Valor do montante do vale-transporte = R$ 95,00 Então, conclui-se que o desconto para o empregado 444

8 SETEMBRO - Nº 37/2010 será de R$ 95,00 (noventa e cinco reais). 16. QUANTIDADE E ESPÉCIE DE VALE-TRANSPORTE A concessão do benefício obriga o empregador a adquirir vale-transporte em quantidade e tipo de serviço que melhor se adequar ao deslocamento do beneficiário. A aquisição deve ser feita antecipadamente e à vista, proibidos quaisquer descontos e limitada à quantidade estritamente necessária ao atendimento dos beneficiários Comprovação da Compra A venda de vale-transporte será comprovada mediante recibo sequencialmente numerado, emitido pela vendedora em 2 (duas) vias, uma das quais ficará com a compradora, ou através do comprovante de recarga dos cartõestransporte: a) período a que se referem; b) quantidade de vale-transporte vendida e de beneficiários a quem se destina; c) nome, endereço e número de inscrição da compradora no Cadastro Geral de Contribuintes no Ministério da Fazenda - CGC/MF. 17. NATUREZA SALARIAL - NÃO-CONSTITUIÇÃO O vale-transporte, no que se refere à contribuição do empregador: a) não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração do beneficiário para quaisquer efeitos; TRABALHO E PREVIDÊNCIA b) não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou do FGTS; c) não é considerado para efeito de pagamento da Gratificação de Natal (13º salário); d) não configura rendimento tributável do beneficiário. O transporte particular cedido pelo empregador ao empregado também não constitui remuneração, conforme determina o art. 458, 2º, III, da CLT. 18. INCENTIVOS FISCAIS O valor efetivamente pago e comprovado pelo empregador, pessoa jurídica, na aquisição de valetransporte, poderá ser deduzido como despesa operacional, na determinação do lucro real, no período-base de competência da despesa (Decreto nº /1987, artigos 31 aos 34). Sem prejuízo da dedução prevista no parágrafo anterior, a pessoa jurídica empregadora poderá deduzir do Imposto de Renda devido, valor equivalente à aplicação da alíquota cabível do Imposto de Renda sobre o montante das despesas comprovadamente realizadas, no período-base, na concessão do vale-transporte. 19. PENALIDADES Acarretarão a aplicação de multa de 160 (cento e sessenta) UFIR para cada empregado prejudicado e dobrada no caso de reincidência (Lei nº 7.855/1989, artigo 3º). Fundamentos Legais: Os citados no texto e Bol. INFORMARE nº 32, de ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS Sumario PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - PSPS Considerações 1. Introdução 2. Conceito 3. Quem Pode Pagar na Forma do PSPS Quem já Contribui com 20% (Vinte Por Cento) 4. Quem Não Pode Pagar na Forma do PSPS 5. Base de Cálculo Para Pagar na Forma do PSPS 6. Inscrição Para Pagamento de Contribuições Para a Previdência Social 7. Inscrição na Previdência Social 8. Início do Recolhimento no Percentual de 11% (Onze Por Cento) 9. Códigos de Pagamento 10. Benefícios na Forma do PSPS 11. Benefícios Excluídos na Forma do PSPS 12. Complementação do Pagamento 13. Atividades Simultâneas 1. INTRODUÇÃO A Previdência Social é um seguro para todas as pessoas. Basta contribuir e o segurado terá direito aos benefícios oferecidos pela instituição por meio do INSS - Instituto Nacional do Seguro Social, como o auxilio-doença, auxilio-acidente, aposentadoria, salário-maternidade, entre outros. (Decreto nº 3.048/1999). A contribuição previdenciária será diferenciada através de categorias da contribuição. Exemplos: a) quem trabalha com carteira assinada automaticamente está filiado à Previdência Social; b) os autônomos em geral (contribuinte individual); 443

9 TRABALHO E PREVIDÊNCIA c) os que prestam serviços temporários podem se inscrever e pagar também como contribuinte individual; d) e aqueles que não têm renda própria (estudantes, donas-de-casa e desempregados) podem ser segurados e pagar como contribuinte facultativo. A Lei Complementar nº 123, de , instituiu o Plano Simplificado de Previdência, que visa beneficiar os trabalhadores que têm dificuldade em recolher com a alíquota de 20% (vinte por cento) do salário-de-contribuição, passando a contribuir com alíquota de 11% (onze por cento) somente sobre o salário-mínimo. 2. CONCEITO Plano Simplificado de Previdência é uma forma de inclusão previdenciária com percentual de contribuição reduzido de 20% (vinte por cento) para 11% (onze por cento) para algumas categorias de segurados da Previdência Social. Na forma anterior, a contribuição mínima para todos os segurados era de 20% (vinte por cento) sobre o saláriomínimo. Conforme a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, artigo 80, acrescentou ao artigo 21 da Lei nº 8.212/1991 os 2º e 3º: 2º - É de 11% (onze por cento) sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição a alíquota de contribuição do segurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado, e do segurado facultativo que optarem pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição. 3º - O segurado que tenha contribuído na forma do 2º deste artigo e pretenda contar o tempo de contribuição correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem recíproca do tempo de contribuição a que se refere o art. 94 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, deverá complementar a contribuição mensal mediante o recolhimento de mais 9% (nove por cento), acrescido dos juros moratórios de que trata o disposto no art. 34 desta Lei. 3. QUEM PODE PAGAR NA FORMA DO PSPS Somente alguns contribuintes podem aderir ao Plano Simplificado da Previdência Social, tais como: a) o contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autônomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada; b) ao contribuinte individual empresário ou sócio de empresa cuja receita bruta anual, no ano-calendário anterior, seja de até R$ ,00 (trinta e seis mil reais); c) o segurado facultativo (donas de casa e pessoas SETEMBRO - Nº 37/2010 acima de 16 (dezesseis) anos, que não possuem remuneração) Quem Já Contribui Com 20% (Vinte Por Cento) Pode também aderir ao novo plano o segurado da Previdência Social que já é contribuinte individual ou facultativo e contribui com a alíquota de 20% (vinte por cento), ou seja, deixa de contribuir com os 20 % (vinte por cento) do salário-mínimo e passa a recolher 11% (onze por cento). 4. QUEM NÃO PODE PAGAR NA FORMA DO PSPS Existem ainda os contribuintes que não podem aderir ao Plano Simplificado da Previdência Social, tais como: a) o contribuinte individual prestador de serviços; b) o contribuinte individual prestador de serviços que presta serviços a pessoa jurídica ou cooperativa. Ressaltamos que esse plano não se aplica aos contribuintes individuais vinculados à pessoa jurídica. Eles continuam contribuindo com 11% (onze por cento) da respectiva remuneração (até o teto) e a empresa que presta serviço recolhe ao INSS juntamente com a contribuição patronal de 20% (vinte por cento). 5. BASE DE CÁLCULO PARA PAGAR NA FORMA DO PSPS O valor do salário-de-contribuição é limitado ao saláriomínimo, não podendo pagar mais que esse valor no PSPS. Exemplo: - Salário-de-contribuição: R$ 510,00 - Valor a recolher sobre a forma do PSPS: R$ 510,00 x 11% = R$ 56,10 Valor a recolher na guia da GPS do contribuinte individual = R$ 56,10 (cinquenta e seis reais e dez centavos). Importante: O valor do salário-de-contribuição é limitado ao salário-mínimo não podendo pagar mais que esse valor no PSPS, ou seja, a alíquota de 11% (onze por cento) é válida apenas para o segurado que contribui sobre o saláriomínimo, e caso o salário-de-contribuição seja superior ao salário-mínimo, o percentual deverá ser de 20% (vinte por cento). 6. INSCRIÇÃO PARA PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL A inscrição na Previdência Social para quem deseja pagar na forma do PSPS não difere da regra geral. Se o segurado já possui uma inscrição, seja um número 442

10 SETEMBRO - Nº 37/2010 de PIS ou de PASEP ou NIT, não precisa fazer nova inscrição. Este número é que será utilizado para fins de pagamento das contribuições. 7. INSCRIÇÃO NA PREVIDÊNCIA SOCIAL A inscrição na Previdência Social será como Contribuinte Individual ou Facultativo, não havendo diferença da realizada atualmente. Para quem não é inscrito na Previdência Social, a inscrição será realizada por meio da Internet ou pelo 135, não precisando ir a uma agência da Previdência Social. 8. INÍCIO DO RECOLHIMENTO NO PERCENTUAL DE 11% (ONZE POR CENTO) O recolhimento com alíquota de 11% (onze por cento) teve início a partir da competência abril de 2007, e a data de pagamento é até o dia 15 (quinze) de cada mês. Ressaltamos que para o pagamento de competências anteriores a abril/2007, o percentual será de 20% (vinte por cento) do salário-de- contribuição. 9. CÓDIGOS DE PAGAMENTO O que irá diferenciar o recolhimento de 11% (onze por cento) do recolhimento de 20% (vinte por cento), para pagamento na forma do Plano Simplificado da Previdência Social (PSPS), será o código do contribuinte individual, que for registrado na Guia da Previdência Social (GPS), conforme abaixo: Formas de Contribuição Código contribuinte individual com pagamento mensal 1163 contribuinte individual com pagamento trimestral 1180 facultativo com pagamento mensal 1473 facultativo com pagamento trimestral 1490 Observação: Todos os códigos acima referem-se ao pagamento na forma do PSPS. O recolhimento complementar deverá ser feito nos códigos de pagamento usuais do contribuinte individual (Instrução Normativa RFB nº 971/2009, artigo 65, 10). 10. BENEFÍCIOS NA FORMA DO PSPS Os benefícios oferecidos para o segurado que contribui com 11% (onze por cento) na forma do PSPS, sobre o salário-mínimo: a) aposentadoria por idade; b) auxílio-doença; c) salário-maternidade; d) pensão por morte; e) auxílio-reclusão; f) aposentadoria por invalidez. TRABALHO E PREVIDÊNCIA 11. BENEFÍCIOS EXCLUÍDOS NA FORMA DO PSPS O segurado que estiver contribuindo com 11% (onze por cento) do salário-mínimo, não terá os seguintes direitos: a) de computar esse período de contribuição de 11% (onze por cento) para fins de requerimento de uma aposentadoria por tempo de contribuição; b) de computar esse período de contribuição de 11% (onze por cento) para fins de contagem recíproca (Certidão de Tempo de Contribuição - CTC). Importante: Considera-se formalizada a opção ao PSPS, no ato do recolhimento, do código de pagamento específico para a opção: aposentadoria apenas por idade (Instrução Normativa RFB nº 971, artigo 65, 9º). 12. COMPLEMENTAÇÃO DO PAGAMENTO O segurado contribuinte individual e o segurado facultativo, que pagam a alíquota de 20% (vinte por cento) atualmente sobre salário-de-contribuição igual a saláriomínimo, podem, a qualquer momento, iniciar seu pagamento com alíquota de 11% (onze por cento) sobre valor do salário-mínimo. A mesma situação se aplica ao que vier a pagar 11% (onze por cento) e quiser retornar a pagar 20% (vinte por cento). Não é uma regra vitalícia, podendo a qualquer momento optar. Caso ele pague no valor de 11% (onze por cento) do salário-mínimo e depois queira contar esse tempo de contribuição para fins de obtenção de aposentadoria por tempo de contribuição ou CTC, deverá complementar a contribuição mensal, mediante o recolhimento de mais 9% (nove por cento), incidente sobre o salário-mínimo, acrescido de juros moratórios, exigida a qualquer tempo, sob pena de indeferimento do benefício ou da CTC (Instrução Normativa RFB nº 971/2009, artigo 65, 7º). A contribuição complementar de 9% (nove por cento), incidente sobre o salário-mínimo, será exigida a qualquer tempo, sob pena de indeferimento do benefício ou da CTC (Instrução Normativa RFB nº 971, artigo 65, 8º). 13. ATIVIDADES SIMULTÂNEAS Caso o segurado exerça atividades simultâneas e se uma delas for como contribuinte individual por conta própria, poderá optar pelo recolhimento de 11% (onze por cento) do salário-mínimo, referente à atividade de CI. Fundamentos Legais: Os citados no texto. 441

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