MARIANA COSENZA LIMA HEBERT DA CONSOLAÇÃO ALVES KARINE COTA MOREIRA GILBERTO FERNANDES

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1 ESTUDO COMPARATIVO DE DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE RESILIÊNCIA UTILIZANDO OS MÉTODS GEOGAUGE H4140 E CALIFORNIA BEARING RATIO (CBR) DE CAMPO E LABORATÓRIO MARIANA COSENZA LIMA HEBERT DA CONSOLAÇÃO ALVES KARINE COTA MOREIRA GILBERTO FERNANDES FOZ DO IGUAÇU PARANÁ 2015

2 RESUMO A metodologia para dimensionamento de pavimentos usado em grande parte dos países é o método mecanístico, processo no qual se dimensiona o sistema de camada submetido a cargas de rodas por suas propriedades de tensão, deformação e deslocamento. Ensaios de laboratório e campo fornecem parâmetro de deformabilidade necessários ao dimensionamento. Neste trabalho foi realizada uma ampla campanha de ensaios nas quais foram obtidos dados para caracterização da matriz de solo e correlação do módulo de resiliência e California Bearing Ratio (CBR) de campo e de laboratório. Nas análises dos resultados dos ensaios dinâmicos e estáticos, foi possível obter parâmetros para correlações. A aplicação dessa relação possibilita o dimensionamento da via utilizando parâmetros relacionada à fase elástica do solo. Nos ensaios dinâmicos foi utilizado o GeoGauge, também conhecido por Soil Stiffness Gauge (SSG), no qual é um equipamento eletromecânico portátil, de fácil manuseamento e baixo custo de utilização, que permite medir rapidamente o módulo de resiliência, propriedade do material e a rigidez in situ que é uma propriedade da estrutura formada, sem perturbação do solo. Já para os ensaios estáticos foi utilizado CBR de laboratório no qual permite uma coleta de informações da resistência do solo. O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Ferrovias e Asfalto da Escola de Minas, na Universidade Federal de Ouro Preto Minas Gerais. PALAVRAS-CHAVE: Módulo de resiliência, CBR, CBR de campo, Geogauge. ABSTRACT The methodology for pavement design used in most of the countries is the mechanistic, which is a process that design layer system subjected to wheel loads for its properties of stress, strain and displacement. Laboratory tests and field tests provide the required deformability parameter for design. In this paper an extensive test campaign was realised, in which data for characterization of the soil matrix and interconnection between the resilient modulus and California Bearing Ratio (CBR) in situ and in laboratory was performed. The analysis of the dynamic and static tests results, it was possible to obtain parameters for correlations. The application of this relationship enables the design of way using elastic phase related to soil parameters. In the dynamic tests Geogauge, also known as Soil Stiffness Gauge (SSG) was used in situ. The equipment is a portable electromechanical apparatus, easy handling, low cost of use and with no disturb of the soil, that lets quickly measure of the resilient modulus, material property and stiffness, which is a property of the structure. For the static testing, the CBR laboratory allows collecting information of soil resistance. This work was performed in the Laboratory of Railways and Asphalt from the School of Mines, in the Universidade Federal de Ouro Preto - Minas Gerais. KEY WORDS: Resilient Modulus, CBR, CBR in situ, Geogauge

3 INTRODUÇÃO A existência de uma matriz de transporte eficaz e de qualidade é essencial para a economia de um país, já que esse contribui ativamente para a geração de empregos, melhora a distribuição de renda e reduz as distâncias incentivando a economia e o acesso da população a bens de consumo e serviços. Segundo dados do Sistema Nacional de Viação SNV existem no país km de rodovias, dos quais apenas km são pavimentados, isto é, 11,8% da malha. Com investimentos do setor público e privado, a malha rodoviária cresce a cada ano. Entre 2004 e 2013, segundo o Conselho Nacional de Transporte CNT, a malha rodoviária federal expandiu-se de 57,9mil km para 64,9 mil km, constituindo um aumento de 12,1%. Observou-se também que a maior parte desse crescimento ocorreu no Norte do país (37,4%), seguido do Centro- Oeste (16,9%). Apesar desse crescimento, o Brasil ainda possui um baixo grau de desenvolvimento em sua infraestrutura quando comparado com outros países de dimensões compatíveis, como Rússia, Estados Unidos da América, Canadá, Austrália e China. Ainda segundo o CNT, a densidade de malha rodoviária pavimentada é a menor entre esses países: 23,8km de infraestrutura rodoviária para cada 1000km 2 de área. O estado de conservação das rodovias no Brasil é também considerado insatisfatório quando comparado com outras economias mundiais. A pesquisa realizada pelo CNT em 2013 concluiu que um total de km das rodovias brasileiras apresenta o estado de conservação crítico (Ruim ou Péssimo), sinalizando grande risco à segurança e necessidade de maior intervenção. A manutenção da via é fundamental para conservação do pavimento flexível e garantia de sua vida útil de projeto. Porém, o dimensionamento do pavimento deve ser realizado considerando as características locais do solo do local, além das condições ambientais e de uso da via. No Brasil, o método de dimensionamento de pavimento flexível segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) é baseado no trabalho Design of Flexible Pavements Considering Mixes Loads and Traffic Volume, da autoria de W. J. Turnbull, C.R. Foster e R.G. Ahlvin, do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos da América e conclusões obtidas na Pista Experimental da American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO). Esse método possui grandes benefícios ao se tratar do dimensionamento de pavimentos, pois se baseia na condição de ruptura do solo em seu estado crítico, ou seja, na saturação completa. Porém, a metodologia não leva em consideração as deformações causadas pelo movimento cíclico das cargas em sua superfície, nas quais geram graves problemas na estrutura do pavimento. Por isso, há a necessidade de desenvolver novas abordagens que representassem melhor o comportamento de um pavimento sujeito ao rolamento de veículos. Muitos estudos vêm sendo realizados recentemente no sentido de incorporar resultados de módulo de resiliência em procedimentos de projetos de pavimentos, como já é realizado em diversos países na Europa e Estados Unidos da América. METODOLOGIA Nesse trabalho foram realizados ensaios de campo e de laboratório visando à determinação das características do material, CBR e módulo de resiliência, por meio de correlações com o GeoGauge, para dimensionamento de subleito e sublastro de uma ferrovia. Para realização do trabalho foram coletadas amostras de solo, de acordo com a Norma NBR

4 6.457/86 (Amostras de Solo Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização), de uma área de empréstimo na região do distrito de Lavras Novas para caracterização e verificação da capacidade dessas para serem empregadas como subleito e sublastro de uma ferrovia. Os ensaios de laboratório foram executados no Laboratório de Ferrovias e Asfalto, na Universidade Federal de Ouro Preto. Foi realizada a caracterização dos materiais coletados em campo para a camada de sublastro e subleito, incluindo granulometria do material, Limites de Consistência, Curva de Compactação, além do CBR das duas camadas. Os ensaios de campo consistiram na medição da rigidez das camadas compactadas por meio do GeoGauge. Para realização do ensaio, uma seção com dimensões de 1,0m por 1,0m e 30cm de profundidade foi aberta e compactada com as devidas especificações e características determinadas nos ensaios realizados. O ensaio de granulometria foi realizado de acordo com a Norma NBR 7.181/84 (Solo Análise Granulométrica). A amostra recebida do campo deve ser seca ao ar ou por meio do uso de aparelho de secagem, em uma temperatura máxima de 60ºC, visando à manutenção de suas características.os torrões devem ser desagregados na etapa seguinte. A amostra então deve ser quarteada e deve-se obter uma amostra representativa de cerca de 1500g para solos argilosos e de 2000g para solos arenosos ou pedregulhos. Com o auxílio das peneiras de 2,0mm e de 0,075mm, coloca-se a amostra sob água corrente e esfrega-se com as mãos, a fim de desagregar os torrões de solo existentes. O objetivo da peneira de 2,0mm é evitar que o material de diâmetro maio venha sobrecarregar a de 0,075mm, danificando a malha. O material é então seco em estufa a 105ºC- 110ºC até constância de peso. Após seco, o material é peneirado em peneiras de ,5-4,8-2,0-1,2-0,6-0,42-0,3-0,15 e 0,075mm, pesando as frações da amostra retidas nas peneiras. Os limites de consistência podem ser definidos a partir de ensaios de laboratório. O limite de liquidez é o teor de umidade na qual se unem, em um centímetro de comprimento, as bordas de uma ranhura aberta por um cinzel de dimensões padronizadas em uma amostra de material sobreposto em um aparelho denominado concha Casagrande, sob o impacto de 25 golpes. Esse corresponde ao estado de transição do estado líquido para o plástico e pode foi determinado pela Norma ABNT 6.459/84 (Solo Determinação do Limite de Liquidez). O limite de plasticidade, determinado de acordo com a norma ABNT 7.180/81(Solo Determinação do Limite de Plasticidade), consiste no teor de umidade capaz de fazer apresentar em um solo pequenas rachaduras, quando enrolado em bastões de 3mm de diâmetro. O limite de plasticidade é o menor teor de umidade em que o solo se comporta plasticamente, definindo, portanto, a transição entre o estado plástico e o semissólido. Já o limite de contração corresponde ao teor de umidade que caracteriza uma perda de umidade do material no qual esse não sofre diminuição de volume. Esse limite marca a transição entre o estado semissólido e o estado sólido. No caso do trabalho em estudo, foram realizados os ensaios de Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade das duas amostras. Onde, Para o cálculo do índice de grupo (IG), a fórmula abaixo foi aplicada. IG = 0,2 a + 0,005 a c + 0,01 b d (5)

5 a e b são coeficientes granulométricos; c e d são coeficientes de plasticidade Os índices são determinados de acordo com a percentagem de material que passa pela peneira 200 e pelos resultados dos ensaios dos limites de liquidez e plasticidade. IG é um número inteiro variando de 0 a 20 e define a capacidade de suporte do terreno de fundação de um pavimento. Quanto menor IG melhor será o solo. IG = 0 indica material excelente e IG = 20 indica péssimo material para subleito. Na curva de compactação a amostra é seca ao ar ou por aparelhagem de secagem, destorroada, homogeneizada e quarteada, obtendo-se uma amostra de aproximadamente 6kg para solos siltosos e 7kg para solos arenosos ou pedregulhos, segundo norma do NBR 7.182/86 (Solo Ensaio de Compactação). A amostra é passada em peneira de 19mm e compactada em molde em cinco camadas iguais, de forma a se obter uma altura total do corpo-de-prova de cerca de 12,5cm, após compactação. Após compactação da amostra, deve-se remover o cilindro complementar e terminar o peso do material úmido compactado. A amostra então é retirada do molde cilíndrico e são retiradas duas amostras para determinação da umidade do material. Essas devem ser pesadas e levadas à estufa numa temperatura de 110ºC±5ºC, até constância de peso. A relação entre a amostra úmida e seca indicara o teor de umidade da amostra compactada, visando à terminação da umidade ótima do material. O procedimento deve ser repetido com teores de umidade crescentes, tantas vezes quantas necessárias para caracterizar a curva de compactação, no mínimo cinco vezes. O ensaio do Índice de Suporte Califórnia foi padronizado no Brasil pela ABNT: NBR 9895/87. A amostra preparada é seca em estufa, pesada e destorroada. Após essa etapa, passa-se o material da peneira de 19mm e adiciona-se água de modo a atingir no mínimo 3 pontos no ramo seco e 2 no ponto úmido na curva de compactação. Em seguida, a amostra é compactada em cinco camadas iguais de forma a se ter uma altura total de solo de cerca de 12,5cm, após a compactação. Cada camada receberá 12 golpes do soquete (caso o material seja de subleito), 26 ou 56 golpes (caso de materiais de subbase e base). É retirado material para aferição da umidade da amostra. Os corpos de prova são então imersos em água durante quatro dias, nos quais a aferição da expansão de cada cilindro será verificada de 24h em 24h. Os cilindros deverão ter uma sobrecarga maior ou igual a 4,536kg.Terminada a saturação, o corpo de prova é retirado da água e após, aproximadamente 15 minutos é pesado.o pistão é encaixado no equipamento e o extensômetro zerado. Aplica-se então o carregamento com velocidade e 1,27mm/min, anotando-se a carga e a penetração a cada 30 segundos, até decorridos o tempo de 6 minutos. O cálculo do CBR é realizado por meio da fórmula: CBR = Pressão encontrada Pressão Padrão 100 (6) Onde a pressão a ser utilizada será a carga obtida dividida pela área do pistão. A classificação de solos do HRB se baseia no Limite de Liquidez, o Índice de Plasticidade e no ensaio de granulometria, considerando as porcentagens que passam nas peneiras nº s 10, 40 e 200. (SENÇO, 1997). O Sistema de Classificação Unificado baseia-se também na textura e na plasticidade dos

6 solos. Desse modo, além de adotar a peneira nº200 como separadora dos materiais de granulação grossa e granulação fina, considera também a forma das curvas granulométricas, distinguindo os solos bem graduados dos solos mal graduados. Os procedimentos para a utilização do equipamento GeoGauge são padronizados pela Norma ASTM D (Standart Test Method for Measuring Stiffness anda Apparent Modulus of Soil Agregate in-place by na Electro-Mechanical Method). O equipamento de medida do solo pertence ao Laboratório de Ferrovias e Asfalto.Seguindo recomendações da literatura, em cada seção, o ensaio foi realizado três vezes, deslocando-se o equipamento lateralmente, em cada um dos ensaios, aproximadamente 50 centímetros, o que possibilitou a verificação da repetibilidade dos ensaios. RESULTADOS E ANALISES Os resultados dos ensaios de granulometria para o solo de subleito estão indicados na Tabela 1 e Figura 1. Tabela 1 - Resultados do ensaio de Granulometria do Subleito Granulometria Subleito % Passante na Peneira 3 0 % Passante na Peneira 2 0 % Passante na Peneira 1 0 % Passante na Peneira 3/8 76,7 % Passante na Peneira nº4 35,2 % Passante na Peneira nº10 75,64 % Passante na Peneira nº40 235,66 % Passante na Peneira nº ,5 Figura 1 - Curva Granulométrica Subleito Com base nos resultados encontrados no ensaio de granulometria da amostra, conclui-se que o solo possui graduação fina. Os resultados dos ensaios para determinação dos limites de consistência do estão indicados na Tabela 2.

7 Tabela 2 - Limites de Consistência Limites Limite de Liquidez (LL) 33,5% Limite de Plasticidade (LP) 26.1% Índice de Plasticidade (IP) 7,4% O solo apresenta índice de plasticidade baixo, caracterizando que o solo possui baixa plasticidade, o que caracteriza que o solo absorve pouca quantidade de água e sofre baixa contração quando ocorre a retirada da umidade. Por meio dos resultados dos ensaios de granulometria e limites de consistência, o índice de grupo do solo ensaiado é 6,4. Valores próximos de zero indicam que o solo é de excelente qualidade para subleito, portanto, considera-se que o solo ensaiado pode ser utilizado como camada de subleito com bom desempenho. Por meio da realização dos ensaios de compactação e índice de suporte Califórnia, as informações características descritas na Tabela 3 foram determinadas. Tabela 3 - Características mecânicas do solo Massa específica máxima seca kg/dm³ Umidade ótima 26,7 % Expansão 0,1 % Índice de Suporte Califórnia 9,8 % A partir dos dados obtidos, conclui-se que o solo pode ser utilizado como camada de subleito de um pavimento flexível, já que possui CBR maior 2% e expansão menor que 1%. O ensaio de compactação foi realizado com energia de compactação intermediário e a curva de compactação está indicada na Figura 2. Figura 2 - Curva de Compactação - Subleito

8 De acordo com os dados obtidos nos ensaios, o solo é classificado de acordo com a Highway Research Board (HRB), atual Transportation Research Board (TRB) como um solo A4. O solo típico do grupo A4 constitui-se de um solo siltoso não plástico, ou moderadamente plástico, possuindo, geralmente, 5% ou mais passando na peneira nº 200. Inclui também misturas de solo fino siltoso com até 64% de areia e pedregulho retidos na peneira nº200. Os valores dos índices de grupo vão de 1 a 8, as percentagens crescentes de material grosso, dando origem a valores decrescentes para os índices de grupo. (DNIT, 2006) No sistema de classificação SUCS, o solo utilizado nessa pesquisa se classifica como CL. O solo caracterizado em estudo, classificado no grupo CL, pode ser descrito como uma argila sem matérias orgânica, de baixa plasticidade, arenosas ou siltosas. As medições realizadas com o aparelho GeoGauge na seção de subleito estão disposta na Tabela 4. Os aparelhos utilizados estavam calibrados e os ensaios foram realizados de acordo com a norma. Tabela 4 - Dados obtidos pelo aparelho GeoGauge Medições Geogauge Material: Subleito Data: 04/12/2014 Localização Média Rigidez (MN/m) Young (MPa) Rigidez (MN/m) Young (MPa) Rigidez (MN/m) Young (MPa) Rigidez (MN/m) Young (MPa) Rigidez (MN/m) Young (MPa) Para análise dos dados colhidos, foi realizada uma média entre os valores encontrados, no qual se encontram na Tabela 5. Com base nesses valores, foram aplicados os cálculos de correlação entre a rigidez encontrada pelo aparelho GeoGauge e o módulo de resiliência. Aplicando a fórmula de correlação do CBR com o módulo de resiliência, indicado pelo Departamento de Transporte de Minnesota, encontra-se o valor de 75,84MPa. Os dados apresentados estão resumidos na Tabela 6. Tabela 5 - Valores médios da rigidez e módulo Young para subleito Valor médio na seção: Unidades: Rigidez 7.27 MN/m

9 Young MPa Tabela 6 - Valores do módulo de resiliência via GeoGauge e CBR Módulo de Resiliência do solo pelo GeoGauge Módulo de Resiliência do solo pela correlação com o CBR 63,07 MPa 75,84 MPa Os resultados dos ensaios de granulometria para o solo de sublastro estão indicados na Erro! Fonte de referência não encontrada. Granulometria - Subleito Peso Passante na Peneira 3 0g Peso Passante na Peneira 2 0g Peso Passante na Peneira 1 83,02g Peso Passante na Peneira 3/8 69,19g Peso Passante na Peneira nº4 103,72g Peso Passante na Peneira nº10 241,34g Peso Passante na Peneira nº40 485,12g Peso Passante na Peneira nº g Com base nos resultados encontrados no ensaio de granulometria da amostra, conclui-se que o solo possui graduação grossa. Além disso, granulometria é classificada como descontínua segundo traçado de sua curva. Pode-se perceber que não há uniformidade nas porções das diversas frações. Além disso, a elevada porcentagem de finos garante ao material um bom desempenho como material para suporte de cargas. Figura 3- Curva Granulométrica - Sublastro O coeficiente de não uniformidade do solo e o coeficiente de curvatura não podem ser calculados, pois não é possível encontrar o d 10, já que não foi realizado ensaio de sedimentação.

10 Para o ensaio de limite de consistência para a amostra de sublastro por se tratar de um material muito granular. Desse modo, a classificação do solo se enquadra nas especificações descritas na Tabela 8. Tabela 7 - Limites de Consistência Limites Limite de Liquidez (LL) NE Limite de Plasticidade (LP) NP Índice de Plasticidade (IP) NP As abreviações NE e NP indicadas indicam respectivamente, não encontradas e não plástico. Por meio dos resultados dos ensaios de granulometria e limites de consistência, o índice de grupo do solo ensaiado é 0,0. Valores próximos de zero indicam que o solo é de excelente qualidade para subleito. Nessa lógica, conclui-se que o solo ensaiado é de excelente qualidade para ser utilizado em uma camada de subleito. Por meio da realização dos ensaios de compactação e índice de suporte Califórnia, as informações características descritas na Tabela 8 foram determinadas. Tabela 8 - Características mecânicas do solo Massa específica máxima seca kg/dm³ Umidade ótima 6,63 % Expansão 0.09 % Índice de Suporte Califórnia % O ensaio de compactação foi realizado com energia de compactação intermediário e a curva de compactação está indicada na Figura 4. Figura 4 - Curva de Compactação - Sublastro

11 De acordo com os dados obtidos nos ensaios, o solo é classificado de acordo com a Highway Research Board (HRB), atual Transportation Research Board (TRB) como um solo A-1-B. O sistema de classificação HRB considera a granulometria, o limite de liquidez, índice de plasticidade e o índice de grupo, como já citado anteriormente. O grupo A-1, segundo a classificação, condiz com materiais de mistura bem graduada de fragmentos de pedra ou pedregulhos, areia grossa, areia fina e um aglutinante de solo não plástico ou fracamente plástico ou simplesmente não contêm aglutinante, como é o caso do subgrupo A-1-B. (DNIT, 2006) Já no sistema de classificação SUCS o solo utilizado nessa pesquisa não pode ser classificado por ser um material onde o limite de plasticidade não pode ser verificado. As medições realizadas com o aparelho GeoGauge na seção de sublastro estão disposta na Tabela 9. Tabela 9 - Dados obtidos pelo aparelho GeoGauge Medições Geogauge Material: Sublastro Data: 04/12/2014 Localização Média 1 Rigidez (MN/m) Young (MPa) Rigidez (MN/m) Young (MPa) Rigidez (MN/m) Young (MPa) Rigidez (MN/m) Young (MPa) Rigidez (MN/m) Young (MPa) Para análise dos dados colhidos, foi realizada uma média entre os valores encontrados, no qual se encontram na Tabela 10. Aplicando a fórmula de correlação do CBR com o módulo de resiliência, indicado pelo Departamento de Transporte de Minnesota, encontra-se o valor de MPa. Os dados apresentados estão resumidos na Tabela 11. Tabela 10 - Valores médios da rigidez e módulo young para sublastro Valor médio na seção: Unidades: Rigidez MN/m Young MPa Tabela 11 - Valores do módulo de resiliência via GeoGauge e CBR

12 Módulo de Resilência do solo pelo GeoGauge Módulo de Resiliência do solo pela correlação com o CBR 139,61 MPa 454,32 MPa CONCLUSÃO A importância do dimensionamento de um pavimento está diretamente ligada aos parâmetros adotados para definição de sua estrutura. É essencial a consideração da condição de ruptura do solo em seu estado crítico, como é atualmente baseado o dimensionamento dos pavimentos no Brasil. Nessa pesquisa, buscou-se realizar uma verificação de equações de correlação entre o Índice de Suporte Califórnia, mais conhecido como CBR e o módulo de resiliência, que pode ser obtido por meio da correlação de dados advindos do aparelho GeoGauge. As diferenças entre os módulos de resiliência encontrados por meio do aparelho GeoGauge e a correlação com o CBR podem estar ligadas ao processo de compactação das camadas das seções analisadas. O ensaio de campo, realizado com o GeoGauge analisou uma seção na qual foi compactada com equipamento considerado pouco apropriado para os tipos de solo analisados no trabalho. Além disso, as camadas a serem compactadas deveriam ter espessuras menores do que a utilizada, garantindo com isso uma compactação similar a de laboratório, garantindo um índice de vazios baixo. A obtenção das formulas advém de ensaios realizados e a fórmula foi obtida por meio de regressão linear, comparando estatisticamente os dados obtidos. Por fim, visando um melhor aproveitamento dos equipamentos existentes no mercado para melhorar a eficiência nas frentes de obra e garantir um dimensionamento e execução de terraplenagem mais próximo possível do projeto, é necessária a realização de uma pesquisa mais aprofundada sobre o aparelho GeoGauge e as fórmulas de correlação, afim de encontrar correlações que mais se aproximem das características dos solos brasileiros. Além disso, o uso da correlação entre o CBR e o módulo de resiliência possibilita um dimensionamento do pavimento relacionando essa última característica do solo como determinante, garantindo, portanto, que o pavimento será capaz de absorver as tensões resultantes das cargas cíclicas procedentes da passagem de carga sobre o pavimento.

13 REFERÊNCIAS Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR (1981). Limite de plasticidade. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 3p. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR (1982). Terminologia e classificação de pavimentação. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR (1984a). Solo Determinação do limite de liquidez. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 6p. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7.181(1984b). Solo Análise granulométrica. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 13p. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR (1986a). Amostras de Solo Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 9p. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR (1986b). Solo Ensaio de compactação. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 10p. ALBUQUERQUE E SILVA, B.-H.; RODRIGUES GUIMARÃES, A. C.; VIEIRA, Á. Curso Prático de Solos. [S.l.]: [s.n.], BERNUCCI, L. B. et al. Pavimentação Asfáltica - Formação Básica para Engenheiros. Rio de Janeiro: [s.n.], CASTRO, C. A. A. D. Estudo da Técnica de Anti-pó com emulsão de Xisto em Pavimentos para Baixo Volume de Tráfego. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, CHAVES, F. J. Caracterização Geotécnica de Solos de Formação Barreiras da Região Metropolitana de Fortaleza para Aplicação em Obras Rodoviárias. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, CONSELHO NACIONAL DE TRANSPORTE - CNT. Pesquisa CNT de rodovias 2013: relatório gerencial. Brasília CRUZ, L. O. M. Pavimento Intertravado de Concreto: Estudo dos Elementos e Métodos de Dimensionamento. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, DAROUS, J. Estudo Comparativo entre Sistemas de Cálculo de Tensões e Deformações Utilizados em Dimensionamentos de Pavimentos Asfálticos Novos, Rio de Janeiro, DNIT. Manual de Pavimentação. [S.l.] FARIAS, M. M. D. Determinação de Parâmetros de Deformabilidade de Camadas de um Pavimento a partir de Ensaios de Campo. Brasília: Universidade de Brasília, 2007.

14 FERNANDES, G. Comportamento de Estruturas de Pavimentos Ferroviários com Utilização de Solos Finos e/ou Resíduos de Mineração de Ferro Associados a Geossintéticos. Brasília: [s.n.], FRANCO, F. A. C. P. Um Sistema para Análise Mecanística de Pavimentos Asfálticos. Rio de Janeiro RJ: COPPE/UFRJ, GOMES, R. C. Material didático - Disciplina Obras de Terra. [S.l.]: [s.n.], Disponivel em: < Acesso em: JUNIOR, G. M. Comportamento de solos do estado do Rio de Janeiro estabilizados com emulsão asfáltica. Rio de Janeiro: Instituto Militar de Engenharia, p LOPES, J. E. R. Contributo para o estudo da utilização do deflectómetro de impacto ligeiro. Lisboa MARQUES, G. L. D. O. Utilização do módulo de resiliência como critério de dosagem de mistura asfáltica; efeito da compactação por impacto e giratória. Rio de Janeiro, RJ: Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE, p MOHAMMAD, L. N. et al. Development of Models to Estimate the Subgrade and Subbase Layers' Resilient Modulus from In situ Devices Test Results for Construction Control. Louisiana Transportation Research Center. Baton Rouge - LA, p MOHAMMAD, L. N. et al. Estimation of Subgrade Soils Resilient Modulus from in-situ Devices Test Results. Journal of Testing and Evaluation, v. 37, n. 3, MOTTA, L. M. G. D. Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis; Critério de Confiabilidade e Ensaios de Cargas Repetidas. Rio de Janeiro: [s.n.], POWELL, W. D. et al. The structural design of bituminous roads. Crowthorne, Berkshire RAMOS, C. R. Estudo para o desenvolvimento de um catálogo de pavimentos flexíveis do município do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, SENÇO, W. Manual de Técnicas de Pavimentação. 1ª. ed. São Paulo: Pini LTDA, v. I, SILVA, B.-H. D. A. E. Aplicação das metodologias MCT e resiliente a solos finos do centro-norte do mato grosso. Rio de Janeiro: Instituto Militar de Engenharia - IME, SILVA, B.-H. D. A. E. Aplicação das Metodologias MCT e resiliente a Solos Finos do centro-norte do Mato Grosso. Rio de Janeiro: Instituto Militar de Engenharia, SILVA, B.-H. D. A. E. Análise Mecânica de um pavimento submetido à oscilação do lençol freático simulada em modelo físico de verdadeira grandeza. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, SOUSA, P. M. L. P. D. Limite de Liquidez - Correlações e Comparações entre os Métodos de fall cone e da Concha Casagrande. Lisboa: Universidade de Lisboa, 2011.

15 VIANNA, A. A. D. Contribuição para o estabelecimento de um material padrão e de metodologia para calibração de equipamentos de ensaios dinâmicos. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 2002.

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