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1 Relatório e Parecer da Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana sobre a Proposta 221/CM/ Programa de Acção Territorial da Colina de Santana 1. A Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana (CACS) reuniu no dia 21 de julho para apreciar a Proposta 221/CM/2014, relativa ao PAT Programa de Acção Territorial da Colina de Santana, de 21 de maio. Foi feita uma apreciação da Proposta na especialidade, comparando-a parágrafo por parágrafo com a Deliberação 65/AM/2014 da Assembleia Municipal sobre a Colina de Santana, de 25 de março, nos termos constantes do anexo Tendo por base a comparação acima referida, a CACS detectou diversas omissões e desconformidades entre os dois documentos, a saber: 2.1 Entidades envolvidas no processo A proposta 221/CM/2014 omite o acompanhamento da AML e o envolvimento da Secretaria de Estado da Cultura e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, tal como recomendado pela AML (Deliberação 65/AM/2014). A CACS consensualizou ainda ser necessário definir junto da CML como será feito o acompanhamento do processo por parte da AML. 2.2 Objectivos do PAT Urbanismo, Regeneração e Reabilitação: Verifica-se a omissão das Operações de Reabilitação Sistemática recomendadas pela AML. A CACS entendeu ainda, e para efeitos de planeamento e programação do PAT, ser condição necessária obter esclarecimentos por parte do Ministério da Saúde sobre quando e como estará construído e a funcionar o novo Hospital de Todos os Santos e que hospitais existentes na Colina de Santana serão desactivados e quando o serão. A proposta 221/CM/2014 é ainda omissa em relação à recomendação da AML sobre a necessidade de a reorganização da rede hospitalar da cidade de Lisboa ser feita em articulação com o Plano de Emergência Municipal Habitação acessível: Verifica-se na proposta 221/CM/2014 a inexistência de referências ao Sistema de Incentivos a Operações Urbanísticas com Interesse Municipal e à preparação para o território da Colina de Santana de uma ou mais Operações de Reabilitação Urbana Sistemática a aprovar pela AML Património imóvel e azulejar: A abrangência do ponto 3.4 da deliberação 65/AM/2014 ( Garantir a salvaguarda do património imóvel classificado e do património azulejar existente na Colina de Santana, bem como, de forma geral, de todos os componentes da paisagem urbana histórica que nela se contêm, nomeadamente os bairros de malha pré-pombalina, como o Bairro Andaluz, ou mais

2 recente, já assente na tipologia de quarteirão, como o Bairro Camões ) é substancialmente reduzida na proposta 221/CM/2014. E esta mesma proposta é omissa quanto à integração da Colina de Santana numa futura proposta de candidatura dos bairros históricos de Lisboa à nova tipologia de paisagem urbana histórica Património móvel e turismo cultural: A proposta 221/CM/2014 reduz substancialmente o âmbito das deliberações da AML nomeadamente quanto à garantia de salvaguarda de todo o espólio e património cultural móvel inerente à história hospitalar da Colina de Santana, à manutenção e desenvolvimento adequado do museu de Arte Outsider no Hospital Miguel Bombarda e à criação de um Grupo de Trabalho com todos os parceiros interessados de forma a cumprir estes pontos Logradouros, jardins e espaço público: A proposta 221/CM/2014 omite o ponto da deliberação da AML quanto ao sistema de vistas, que deve ser preservado tanto de dentro para fora, como de fora para dentro, e faz um resumo das restantes recomendações. A CACS consensualizou ainda que os detentores públicos ou privados de jardins e logradouros, incluindo a Academia Militar e os CTT, devem ser convidados a participar no PAT Equipamentos: A proposta 221/CM/2014 é omissa quanto a equipamentos, pelo que a CACS consensualizou a necessidade de incluir esse tema na proposta da CML Mobilidade e Acessibilidades A proposta 221/CM/2014 não define quem faz o investimento nos ganhos de mobilidade, embora retome a questão no quadro mais vasto do seu ponto 1.4, em que defende o desenvolvimento de um plano económico-financeiro para a concretização de todas as acções de regeneração urbana, mobilidade e acessibilidade na Colina de Santana, utilizando para o efeito os meios próprios do Município possíveis de alocar a este projecto, nomeadamente os relativos à aplicação das receitas municipais oriundas dos novos loteamentos, participações dos proprietários do edificado envolvido, financiamento obtido através da Administração Central, contratualizado directamente ou através de instituições financeiras europeias e ainda meios obtidos através de financiamentos directamente feitos pela Estamo e Ministério da Saúde na recuperação dos edifícios de valor patrimonial que vierem à posse do Município Cuidados de saúde - hospitais: Apesar de referir quase na íntegra o ponto 2.1 da Deliberação 65/AM/2014 ( Garantir que mais nenhum hospital da Colina de Santana fecha sem estar construído e a funcionar o novo Hospital de Todos os Santos ), a proposta 221/CM/2014 omite a obrigatoriedade da divulgação do plano do Ministério da Saúde para a reorganização da rede hospitalar da cidade de Lisboa. E, tal como já no ponto referido no ponto deste mesmo relatório, a proposta 221/CM/2014 é omissa em relação à recomendação da AML sobre a necessidade de a reorganização da rede hospitalar da cidade de Lisboa ser feita em articulação com o Plano de

3 Emergência Municipal. Foi consensual na reunião da CACS que estes dois pontos têm de ser incluídos na proposta Cuidados de Saúde Unidades de Saúde Familiar Embora faça referência à necessidade de garantir o desenvolvimento de serviços de saúde de proximidade, nomeadamente através da concretização da Unidade de Saúde Familiar do Martim Moniz e de ainda uma outra em local a designar, a proposta 221/CM/2014 é omissa em relação à necessidade de garantir a existência de pelo menos uma Unidade de Cuidados Continuados naquela área. Também não faz referência à necessidade de se integrar na zona uma unidade especializada em Geriatria, à criação de um cluster da saúde, e à integração de terapêuticas não convencionais Colina do Conhecimento A proposta 221/CM/2014 é omissa em relação à deliberação da AML quanto à necessidade de serem disponibilizados espaços e condições para a instalação de iniciativas de empreendedorismo e iniciativas sociais Segurança do Edificado Embora cite quase na íntegra a recomendação expressa pela AML, a proposta da CML adiciona a expressão eventualmente à mesma, subvertendo assim a obrigatoriedade que está subjacente na deliberação 65/AM/2014. Assim, foi consensualizado pela CACS que essa expressão deve ser retirada, mantendo o texto original da deliberação da AML. ( Recomendar à Câmara que aprofunde, para o território da Colina, a avaliação e monitorização dos riscos naturais e antrópicos identificados na subsecção III do Plano Director Municipal de Lisboa, recorrendo à consultoria de entidades especializadas, nomeadamente o Laboratório Nacional de Engenharia Civil e o Instituto Superior Técnico, devendo as conclusões resultantes dessa análise vir a integrar as medidas a incluir no PAT ) Segurança do edificado e eficiência energética A proposta da CML acaba por enquadrar a segurança do edificado num projecto mais global de eco-bairro em zona histórica. 2.3 Plano Económico e Financeiro A deliberação 65/AM/2014 é omissa em relação a esta matéria Coordenação da elaboração do PAT e prazo de execução A deliberação 65/AM/2014 é omissa em relação a estas matérias. 2.5 Criação de um GABIP Foi consensual entre os membros da CACS que o GABIP deve abranger todo o território da Colina de Santana e não apenas os BIP-ZIP. 2.6 Plano de Desenvolvimento Local

4 A proposta 221/CM/2014 é omissa em relação ao Plano de Desenvolvimento Local de base comunitária proposto pela AML. Foi consensualizado pela CACS recomendar a introdução deste ponto ( O lançamento de um Plano de Desenvolvimento Local de base comunitária para a Colina de Santana, a preparar e gerir pelo futuro Gabinete da Colina de Santana) Aprovação dos objectivos do PAT e suas consequências A proposta da CML é omissa quanto à conformação de todos os PIP com os objectivos do PAT a aprovar pela AML, tal como referido na deliberação 65/AM/2014 ( Que todos os pedidos de informação prévia ou de controle prévio de operações urbanísticas no território da Colina de Santana que, de acordo com as disposições legais em vigor, venham a ser apresentados ou cuja apreciação esteja pendente tenham de se conformar com os objectivos do PAT que forem aprovados ). 3. Com base na análise acima datalhada e nas lacunas na Proposta 221/CM/2014, relativamente à Deliberação 65/AM/2014, CACS entendeu que a Assembleia as deverá suprir, apreciando uma Proposta de alteração à Proposta do executivo, uma vez que esta não se encontra abrangida por nenhum dos impedimentos previstos no nº 3 do artigo 25º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em anexo à Lei 75/2013 de 12 de Setembro. 4. A CACS incumbiu a Mesa da Assembleia de preparar uma Proposta de Alteração a ser apresentada em nome da Comissão ao plenário, no sentido de repor as posições aprovadas pela Assembleia sobre esta matéria. 5. Assim, a CACS voltou a reunir em 25 de Julho de 2014, para apreciar: 5.1 Uma Proposta de alteração ao ponto 1.3 da Proposta 221/CM/ objectivos do PAT da Colina de Santana, matéria cuja apreciação compete à Assembleia Municipal; 5.2 Uma Recomendação sobre os restantes pontos da Proposta 221/CM/2014, que incidem em matérias da competência da Câmara. Estes documentos, bem como a análise comparativa na especialidade acima referida, foram enviados para conhecimento ao Vereador Manuel Salgado. 6. Conclusões: 6.1 Após debate sobre os documentos preparados pela Mesa, a Comissão deliberou por maioria, com duas abstenções (PCP e PAN), subscrever a Proposta de alteração do ponto 1.3 da Proposta 221/CM/2014 Objectivos do PAT da Colina de Santana, a apreciar pelo plenário. A Comissão deliberou ainda por maioria, com uma abstenção (PCP), subscrever, para efeitos de apreciação pelo plenário, uma Recomendação sobre o PAT da Colina de Santana Assim, serão remetidos à Mesa para distribuição por todos os membros da Assembleia e apreciação e votação em plenário no próximo dia 29 de Julho os seguintes documentos, que se anexam e fazem parte integrante deste parecer:

5 Proposta de alteração da Proposta 221/CM/2014 Objectivos do Programa de Acção territorial da Colina de Santana, subscrita pela Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana (anexo 2) Recomendação sobre o PAT Programa de Acção Territorial da Colina de Santana, subscrita pela Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana (anexo 3) 7. Este relatório e parecer foram aprovados por maioria, com duas abstenções (PCP e PAN). Lisboa, 25 de Julho de 2014 A Relatora A Presidente da Comissão Margarida Saavedra Helena Roseta Anexos: 1. Análise crítica da Proposta 221/CM/2014, à luz da Deliberação 65/AM/ Proposta de alteração da Proposta 221/CM/2014 Objectivos do Programa de Acção territorial da Colina de Santana, subscrita pela Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana 3. Recomendação sobre o PAT Programa de Acção Territorial da Colina de Santana, subscrita pela Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana

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21 Proposta de Alteração do ponto 1.3 da Proposta 221/CM/2014 Objectivos do Programa de Acção Territorial da Colina de Santana (alterações assinaladas a azul; eliminações assinaladas a azul rasurado) Na sequência da apresentação pela Câmara da proposta 221/CM/2014, relativa ao Programa de Acção Territorial da Colina de Santana e tendo presente o Debate Temático sobre a Colina de Santana promovido pela Assembleia Municipal entre dezembro de 2013 e março de 2014, bem como a Deliberação 65/AM/2014, de 25 de março, que dele decorreu, a Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana propõe: Que a Assembleia Municipal delibere, ao abrigo do artigo 121 do Decreto Lei n. 380/99, de 22 de Setembro, alterado pelo DL n. 46/2009, de 20 de Fevereiro, bem como dos n. s 1, alínea h) e 2, alínea k) do artigo 25 do RJAL - Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em Anexo 1 à Lei 75/2013, de 12 de Setembro, e em cumprimento do ponto 1.2 da Deliberação 65/AM/2014 publicada no BM n 1050, 2 suplemento, , aprovar a seguinte Deliberação: 1. O PAT - Programa de Acção Territorial da Colina de Santana terá como principais objectivos: a) Regenerar e reabilitar a Colina de Santana com prioridade para as áreas onde residem as populações mais fragilizadas e onde as habitações se apresentem com maior grau de degradação; a1) Para efeitos de planeamento e programação do PAT, são condições necessárias, embora não suficientes: i) saber quando e como estará construído e a funcionar o novo Hospital de Todos os Santos; ii) saber que hospitais serão desactivados (se forem) e quando, o que depende de conhecer a reorganização da rede hospitalar de Lisboa, da responsabilidade do Ministério da Saúde, matéria que tem de ser esclarecida previamente pelo Ministério; iii) articular eventuais alterações à rede hospitalar de Lisboa aprovada com o Plano de Emergência Municipal b) Aproveitar a existência dum elevado número de fogos devolutos e de áreas a reconverter, resultantes da desativação dos hospitais, para rehabitar e rejuvenescer o centro de Lisboa; c) Promover a construção e/ou a reabilitação de habitações sociais e habitações economicamente acessíveis, numa percentagem adequada (25% dos fogos) através da celebração de contratos programa com os proprietários e/ou através da sua inclusão nas operações de loteamento ou de edificação que venham a ser promovidas pelo Município na Colina de Santana; 1

22 d) Garantir a proteção e promover a valorização do património histórico e arquitetónico, em especial os componentes da paisagem urbana histórica, nomeadamente os bairros Andaluz e Camões, designadamente através do restauro e reabilitação dos bens constantes da Carta Municipal do Património que venham à posse do Município e da salvaguarda do seu património azulejar bem como através da fixação de condições especiais de licenciamento ou de admissão de comunicação prévia das operações urbanísticas a realizar nesta área da cidade; e) Promover junto da Administração Central, nomeadamente do Ministério da Saúde, a salvaguarda do património móvel que, assumindo-se como testemunho material da história hospitalar da Colina de Santana, seja portador de interesse cultural relevante nomeadamente através da criação de um ou mais museus e/ou centros interpretativos na Colina de Santana, que possa também incluir a divulgação da incluindo o desenvolvimento adequado do museu de Arte Outsider hoje instalado no Hospital Miguel Bombarda; f)promover a valorização do Turismo Cultural; g) Assegurar a abertura das antigas cercas hospitalares à cidade, nomeadamente através da criação de atravessamentos pedonais, da afetação de parte dos seus jardins e logradouros ao uso público, e da integração no domínio municipal de edifícios de reconhecido valor arquitectónico e convidar os detentores públicos ou privados de jardins e logradouros, incluindo a Academia Militar e os CTT, a participar no PAT. g1) Contribuir para salvaguardar o sistema de vistas, tanto de dentro para fora como de fora para dentro do território da Colina de Santana; g2) Garantir o cumprimento do disposto nas Cartas Municipais de Equipamentos aprovadas h) Melhorar as condições de acessibilidade à Colina, tendo em conta o Plano de Acessibilidade Pedonal, investindo em especial numa rede pedonal segura e inclusiva apoiada pela introdução de meios mecânicos (elevadores), estrategicamente localizados, que permitam ultrapassar a acentuada diferença de cotas bem como numa adequada ligação ao sistema de transportes públicos; i) Garantir que mais nenhum hospital da Colina de Santana fecha sem estar construído e a funcionar o novo Hospital de Todos os Santos, em Marvila, assegurando-se simultaneamente a instalação, em alguns dos edifícios, de unidades de saúde ao serviço da população daquelas freguesias, de acordo com as necessidades identificadas pelo Ministério da Saúde / Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, nomeadamente na área dos cuidados primários e continuados; i1) Salvaguardar a existência de pelo menos uma Unidade de Cuidados Continuados na área, devendo ser reservado um dos equipamentos desativados ou a desactivar para instalação 2

23 dessa Unidade, bem como de cuidados paliativos, com um número de camas em harmonia com as necessidades e com aquilo que é a média europeia. j) Garantir o desenvolvimento de serviços de saúde de proximidade, nomeadamente a rápida concretização da Unidade de Saúde Familiar do Martim Moniz, contratualizada com a Câmara de Lisboa no quadro da Carta de Equipamentos de Saúde de Lisboa (código 7Q), bem como a localização de mais uma Unidade, prevista também na Carta dos Equipamentos de Saúde (código 13Q); j1) Criar condições, com todos os parceiros intervenientes nesta área, para a criação de um cluster da saúde na Colina de Santana, integrando ainda uma unidade especializada em Geriatria. k) Promover a criação de condições para a instalação de novas atividades económicas e de serviços, que compensem a diminuição de empregos e visitantes resultante da desativação dos hospitais e contribuam para a criação de projetos em rede na área da investigação, inovação e desenvolvimento, estimulando o empreendorismo na área das ciências médicas e atraindo a fixação de funções urbanas inovadoras e competitivas; e que, conjuntamente com uma oferta diversificada de equipamentos culturais, contribuam para a afirmação da Colina de Santana como a Colina do Conhecimento ; k1) Promover a instalação de iniciativas sociais, nomeadamente prevendo a disponibilização de espaços e condições favoráveis à sua implantação; l) Aprofundar a avaliação e monitorização dos riscos naturais e antrópicos identificados na subsecção III do P.D.M. em todo o território da Colina de Santana recorrendo, eventualmente, à consultadoria de entidades especializadas como o Laboratório Nacional de Engenharia Civil para posterior integração das respetivas conclusões no Programa de Ação Territorial; m) Desenvolver um projeto global para a Colina de Santana que permita a sua caracterização como um Eco Bairro em zona histórica, apostando na adoção de medidas de consolidação e reforço estrutural do edificado com vista à redução da vulnerabilidade sísmica e na promoção da eficiência energética; 2. A versão final dos objectivos do PAT aprovados pela Assembleia Municipal deve ser renumerada e publicada no Boletim Municipal. Lisboa, 25 de julho de 2014 Pela Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana A Presidente da Comissão Helena Roseta 3

24 Recomendação PAT Programa de Acção Territorial da Colina de Santana Tendo presentes a Proposta 221/CM/2014, relativa ao PAT Programa de Acção Territorial da Colina de Santana, e a Deliberação 65/AM/2014, de 25 de março, sobre a Colina de Santana, a Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana propõe, ao abrigo do artigo 71, n 3 do Regimento, que a Assembleia delibere aprovar as seguintes recomendações à Câmara: 1. Entidades a envolver no PAT Devem ser incluídas a Secretaria de Estado da Cultura e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. 2. Acompanhamento do PAT pela AML 2.1 Deve desde já ser definido pela CML como é feito o acompanhamento da elaboração do PAT pela Comissão de Acompanhamento da AML 2.2 A CML deve dar conhecimento à Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana do projecto de Programa de Ação Territorial, antes da sua aprovação. 3. Articulação do PAT com Operações de Reabilitação Urbana Sistemática As medidas a incluir no PAT devem ser articuladas com a preparação, para o território da Colina de Santana, de uma ou mais Operações de Reabilitação Urbana Sistemática (ORUS), a submeter à apreciação da Assembleia Municipal nos termos legais; a delimitação da(s) área(s) a abranger pela(s) ORUS deve ser feita em paralelo com a elaboração do PAT. 4. Levantamento de necessidades e previsão de equipamentos 4.1 A Câmara deve promover o levantamento das necessidades relativas ao edificado, espaço público, espaços verdes, condições de mobilidade e equipamentos de apoio social, cultural e desportivo de toda a Colina de Santana.

25 4.2 Para todos os equipamentos de proximidade previstos e necessários para a zona, nomeadamente os incluídos nas Cartas de Equipamentos aprovadas pelo município, a Câmara deve prever espaço disponível, devendo ser criadas condições de instalação e funcionamento. 4.3 As Cartas de Equipamentos aprovadas devem ser revistas e actualizadas pela CML, adaptando-se às novas necessidades decorrentes das propostas de ocupação para a Colina. 4.4 A Câmara deve prever e admitir a integração, na área de proximidade da Colina, de cuidados de saúde prestados por terapêuticas não convencionais, cujos métodos, qualidade e fiabilidade tenham sido validados, em concertação com as organizações de profissionais habilitados nessas áreas; 5. Gabinete da Colina de Santana 5.1 O Gabinete da Colina de Santana deve abranger a totalidade do território e não apenas os bairros de intervenção prioritária existentes na Colina, mas deve ter um formato transversal e participativo semelhante ao de um GABIP. As freguesias a incluir são Arroios e Santo António; 5.2 A Câmara deve lançar um Plano de Desenvolvimento Local de base comunitária para a Colina de Santana, a preparar e gerir pelo futuro Gabinete da Colina de Santana. 6. Consequências da aprovação dos objectivos do PAT 6.1 A Câmara deve assegurar que, na sequência da Deliberação 65/AM/2014, todos os pedidos de informação prévia ou de controle prévio de operações urbanísticas no território da Colina de Santana que, de acordo com as disposições legais em vigor, venham a ser apresentados ou cuja apreciação esteja pendente, se conformem com os objectivos do PAT aprovados pela Assembleia Municipal. Lisboa, 25 de julho de 2014 Pela Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana A Presidente Helena Roseta

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