Mesa: Ângela Carneiro, Isabel Pires, Luis Mendonça

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1 08:30 CL65- DMI, ANTI-VEGF E A HISTORIA NATURAL DA DOENÇA Joana Neves, Diana Cristóvão, Silvestre Cruz, Sara Frazão, Luisa Colaço, Marta Vila Franca, Paulo Caldeira Rosa (Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto) Introdução: A Degenerescência Macular da idade (DMI) divide-se em duas formas principais: a seca e a exsudativa, a primeira evolui normalmente para atrofia geográfica, já na segunda há uma acumulação de fluido, hemorragias e exsudação lipídica macular, que pode culminar em fibrose (cicatriz disciforme). No entanto, estas entidades não são estanques, verificando-se a progressão da forma exsudativa para atrofia. A introdução dos anti-vegf vieram alterar a história natural da doença, na sua forma exsudativa, mas mais recentemente discute-se se eles estão implicados num aumento das formas atróficas ou se simplesmente modularam os factores locais de forma a colocar a doença no curso da atrofia. Pretendemos, com este trabalho, verificar se a introdução dos anti-vegf no tratamento das DMI exsudativas fez aumentar o número de formas atróficas após o tratamento. Materiais e métodos: Foram incluídos no estudo uma amostra aleatória de 122 olhos com DMI exsudativa submetidos a injeção intravitrea (IIV) de Bevacizumab, relativos ao período entre 2010 e Foram avaliadas as variáveis: máxima acuidade visual corrigida (MAVC) com escala EDTRS, as características do OCT no momento do diagnóstico e no fim do seguimento, bem como, o tempo entre o diagnóstico e as IIV, o esquema terapêutico adotado, o número de IIV administradas até atingir o estadio final da doença. Resultados: A média entre o diagnóstico e o início do tratamento foram 22,3 dias. O número médio de IIV até atingir a estabilidade da MAVC e ausência de líquido intraretiniano foi 7. No que respeita à MAVC apenas 22% melhoraram, e deste grupo houve um aumento médio de 12,9 letras em aproximadamente de 22 meses. A média da espessura central da retina diminui de 335 para 265 e 27% doentes evoluíram para atrofia. Conclusões: Apesar dos anti-vegf conferirem estabilização da acuidade visual e redução do edema macular em doentes com DMI exsudativa estes, também, têm alterado a história natural da doença.

2 08:37 CL66- ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DA RETINA E COROIDE APÓS TERAPIA FOTODINÂMICA EM DOENTES COM CORIORETINOPATIA SEROSA CENTRAL Joana Mendes Pereira, António Campos, Pedro Alfaiate, Joana Campos, Arminda Neves, João Paulo Castro Sousa (Centro Hospitalar de Leiria) Introdução: A Coriorretinopatia serosa central (CSC) é caracterizada por um descolamento da retina neurossensorial circunscrito, habitualmente confinado à zona central da mácula, causado por uma fuga de líquido através do epitélio pigmentar da retina (EPR), sendo assim definido pela angiografia fluoresceínica (AF). Os sintomas mais comuns incluem metamorfopsia, visão turva e micropsia. Afeta tipicamente homens jovens e de meia-idade e é habitualmente idiopática mas pode ser também secundária a altos níveis endógenos ou exógenos de corticosteroides. A maioria dos casos é autolimitada com resolução espontânea e bom prognóstico visual. No entanto, alguns doentes poderão sofrer um descolamento macular persistente ou recorrente com perda visual progressiva. Material e métodos: Estudo retrospetivo e descritivo, constituído por 23 Olhos com CSC tratados com terapia fotodinâmica (TFD) standart. Na primeira visita foi avaliada a melhor acuidade visual corrigida (MAVC) e realizada tomografia de coerência ótica (OCT Spectralis), AF e com verde de indocianina (ICG) e posteriormente conforme necessário. Foram efetuadas medições da espessura da coróide no eixo horizontal da grelha do early treatment diabetic retinopathy study (no centro da fóvea e a 500µ e 1000µ nasais e temporais), antes e após o tratamento com TFD. Também foram medidas as espessuras da retina e liquido sub-retininano (ReLSR) ao mesmo tempo, mas apenas na localização da fóvea. Foram excluídos doentes sob tratamento com corticosteroides ou inibidores da aldosterona e todos os doentes que realizaram injeções intravítreas de anti fator de crescimento vascular endotelial (VEGF). Resultados: A amostra é constituída por 23 olhos de 23 doentes, sendo que 21 eram do sexo masculino e 2 do sexo feminino. O tempo de seguimento foi menor do que 12 meses em 30% (grupo A),entre 12 e 24 meses em 17% (grupo B) e maior do que 24 meses em 52% (grupo C) dos doentes. A média de idades foi de 45 ± 9,7 anos. A MAVC média na primeira visita era de 74,3 letras (L), e no final do tempo de seguimento a MAVC média foi de 80,4 L. A espessura média central de ReLSR foi de 458,7 µ antes da TFD e 209,9 µ após o tratamento. A média da variação da espessura da ReLSR foi 256,6 µ no grupo A, 345,7 µ no grupo B e 219,3µ no grupo C. A espessura média central da coroide foi de 148,5±40,0 µ antes da TFD e 145,7±38,5 µ após o tratamento, representando uma variação de 2,8 µ em toda a amostra medida no centro da fóvea. Conclusões: Não se observaram alterações morfológicas relevantes da coroide associadas à TFD nos diferentes grupos de seguimento. Estes resultados parecem estar de acordo com a literatura existente. Relativamente à MAVC, a evolução destes doentes foi favorável. Tendo em conta os resultados será possível afirmar que a TFD não parece induzir atrofia da coroide.

3 08:44 CL67- COROIDOPATIA DIABÉTICA ANTES DA RETINOPATIA DIABÉTICA Joana Ferreira 1, André Vicente 1, Rita Proença 1, Arnaldo Santos 1, Bruno Santos 2, João Paulo Cunha 1, Luís Abegão Pinto 3 ( 1 Centro Hospitalar Lisboa Central, 2 Associação Médica Olhar Bem - Departamento Estatística, 3 Centro Hospitalar Lisboa Norte; Faculdade Medicina Universidade Lisboa) Introdução: Estudos clínicos e experimentais evidenciaram que para além das alterações retinianas a vasculopatia coroideia pode ter um papel na patogénese da retinopatia diabética, podendo mesmo anteceder as manifestações clínicas retinianas. O objetivo primário do nosso trabalho foi avaliar a espessura da coróide em doentes diabéticos sem retinopatia diabética (RD) através da tomografia de coerência ótica (OCT). O objetivo secundário foi correlacionar a espessura da coróide com a duração da doença, a pressão arterial sistémica, glicémia, pressão intraocular (PIO) e amplitude de pulso ocular (APO). Material e Métodos: Estudo prospectivo, caso-controlo em 180 doentes: 130 doentes diabéticos sem retinopatia diabética (grupo 1) e 50 indivíduos saudáveis (grupo controlo). Foi realizada avaliação oftalmológica completa (melhor acuidade visual corrigida, tonometria de contorno dinâmico e de aplanação de Goldmann, fundoscopia e medição do comprimento axial) assim como foi obtida avaliação tomográfica retiniana (OCT Spectralis, Heidelberg Engineering) com aplicação do software EDI (enhanced-depth imaging) para aquisição de imagens da coróide. A espessura da coróide foi medida de forma manual em 13 localizações diferentes (subfoveal e 3 medições com intervalos de 500 μm a partir da fóvea em 4 direções nasal, temporal, superior e inferior). Um olho por doente foi incluído no estudo. Foram ainda correlacionadas as espessuras coroideias com a duração da doença sistémica, a glicémia, a pressão arterial sistémica, pressão intraocular-pio e amplitude de pulso ocular-apo. A comparação das médias e as correlações entre as variáveis foram analisadas recorrendo a testes não paramétricos e correlação de Spearman respetivamente. Resultados: A espessura da coróide nos 1500 μm superiores à fóvea foi significativamente mais espessa no grupo de doentes diabéticos (239.9±56 µm vs 268.2±67.7 µm, p=0.001). Nenhuma das comparações das outras localizações topográficas evidenciaram significância estatística (p>0.05). Nos doentes diabéticos a espessura da coróide não se correlacionou com a duração da doença, a pressão sistémica arterial, glicémia e PIO. A espessura da coróide correlacionou-se positivamente com a APO em 12 localizações nos doentes diabéticos (r entre 0.19 e 0.27, p<0.05) e sem correlaçao com a APO no grupo controlo. Os coeficientes de variação da espessura coroideia no grupo diabético foram significativamente mais baixos que no grupo controlo (p<0.01). Conclusões: O aumento da espessura da coróide nos 1500 μm superiores à fóvea em doentes diabéticos sem retinopatia diabética pode corresponder à presença de coroidopatia diabética na média-periferia antes da retinopatia diabética clinicamente evidente. Podemos ainda, inferir que este tecido pode funcionar de forma heterogénea. Serão necessários mais estudos para explorar estas diferenças e o potencial da espessura coróideia na prática clínica.

4 08:51 CL68- TRATAMENTO ANTI-VEGF DA DMI NEOVASCULAR: RESULTADOS VISUAIS DOS SEGUNDOS OLHOS DIAGNOSTICADOS Ana Catarina Pedrosa, João Beato, João Pinheiro-Costa, Manuel Falcão, Fernando Falcão-Reis, Ângela Carneiro (Centro Hospitalar S. João) Introdução: Este trabalho tem como objectivo analisar os resultados visuais dos olhos com degenerescência macular da idade (DMI) que desenvolvem neovascularização coroideia (NVC) quando os doentes já estão a ser seguidos em consulta de NVC por DMI neovascular do olho adelfo. Material e Métodos: Realizou-se uma sub-análise dum estudo de coorte retrospectivo prévio, em que foram incluídos os doentes com DMI neovascular seguidos no Centro Hospitalar S. João que iniciaram tratamento com fármacos anti-vegf antes de Outubro de Para esta sub-análise, seleccionou-se todos os doentes que preenchiam os seguintes critérios: presença de DMI neovascular num único olho no início do seguimento na consulta de NVC; desenvolvimento de DMI neovascular no olho adelfo até à data da recolha de dados; tempo de seguimento da DMI neovascular do segundo olho 1 ano. Excluiu-se os segundos olhos diagnosticados que foram submetidos a terapia fotodinâmica. Analisou-se o tratamento realizado e os resultados visuais ao longo de 4 anos de seguimento. Resultados: Dos 278 indivíduos da amostra inicial, 35 cumpriram os critérios de selecção para este estudo. Em relação à amostra geral, os segundos olhos diagnosticados com NVC apresentaram uma acuidade visual (AV) média substancialmente superior no diagnóstico (67 vs. 44 letras) e em todos os outros tempos analisados. Do mesmo modo, a proporção de casos com AV 20/40 foi sempre maior nos segundos olhos, mas, enquanto na amostra geral esta proporção aumentou durante o período de seguimento, nos segundos olhos ela diminuiu: 51% vs. 8% no diagnóstico e 30% vs. 14% no final. Em todos os tempos analisados, a variação média da AV foi substancialmente pior nos segundos olhos do que na amostra geral, nomeadamente -0.8 vs letras após 1 ano e -7.2 vs após 4 anos. Ao fim de 4 anos, 70% dos segundos olhos mantiveram uma AV estável (vs. 67% da amostra geral), 5% ganharam 15 letras (vs. 16%) e 25% perderam 15 letras (vs. 17%). O número médio anual de injecções intravítreas realizadas foi semelhante nos segundos olhos diagnosticados e na amostra geral (5.3 vs. 5.7 no primeiro ano e 3.8 vs. 3.7 no quarto ano). Conclusões: O seguimento dos doentes com DMI neovascular na consulta da especialidade permite detectar mais precocemente o desenvolvimento de NVC no olho adelfo, tal como sugerido pela maior AV inicial dos segundos olhos com esta complicação. Consistente com esta maior AV inicial, os segundos olhos tendem a ganhar menos letras ou a perder mais letras ao longo do tempo. Apesar disso, eles mantêm em termos absolutos uma AV superior, e por isso preservam com muito maior frequência uma visão compatível com tarefas essenciais como a condução. Estes resultados ilustram a importância da detecção precoce da DMI neovascular e da existência de uma consulta especializada, dedicada ao tratamento e vigilância destes doentes.

5 08:58 CL69- FATORES DE RISCO NUTRICIONAIS E ASSOCIADOS AO ESTILO DE VIDA NA DMI O ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE COIMBRA Miguel Raimundo 1, Filipe Mira 2, Cláudia Farinha 1, Inês Laíns 3, Sandrina Nunes 4, Maria Da Luz Cachulo 5, Lélita Santos 6, Rufino Silva 7 ( 1 Centro de Responsabilidade Integrado em Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CRIO- CHUC), 2 Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, 3 Centro de Responsabilidade Integrado em Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CRIO-CHUC); Massachusetts Eye And Ear Infirmary, Harvard Medical School. Boston, Estados Unidos da América, 4 Associação para A Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), 5 Centro de Responsabilidade Integrado em Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CRIO-CHUC); Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), 6 Serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC); Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, 7 Centro de Responsabilidade Integrado em Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CRIO-CHUC); Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; Associação para a Investigação Biomédica e Inovação Em Luz e Imagem (AIBILI)) Introdução: A degenerescência macular relacionada com a idade (DMI) é uma entidade clínica multifatorial caracterizada por uma interação complexa entre fatores de risco genéticos e ambientais. Destes últimos, realça-se o tabagismo e os hábitos alimentares. A evidência atualmente disponível sugere que a dieta mediterrânica e estilo de vida associado poderão ser protetores na DMI. O seu papel não se encontra, contudo, completamente esclarecido. Com este trabalho pretendemos comparar os hábitos alimentares e de estilo de vida numa população portuguesa com e sem o diagnóstico de DMI. Materiais e Métodos: Este estudo foi desenvolvido no âmbito do Coimbra Eye Study, um estudo epidemiológico populacional, transversal e observacional, que inclui sujeitos com mais de 55 anos de duas localidades portuguesas, uma de localização costeira e outra de localização interior. Nesta última localidade, para além do exame oftalmológico completo e fotografia de fundo ocular (FFO), todos os participantes foram convidados a responder a um inquérito de caracterização de frequência alimentar e inquiridos sobre os seus estilos de vida, comorbilidades e medicação habitual. O diagnóstico de DMI foi estabelecido por FFO num centro de leitura certificado. Através dos inquéritos nutricionais foi extraído um padrão de dieta mediterrânica de acordo com a composição nutricional e tipo de alimentos consumidos. A prevalência de DMI foi então comparada de acordo com a presença ou não deste perfil nutricional. Resultados: Em 3409 sujeitos elegíveis para participar, 1005 foram selecionados de forma a que metade dessa amostra tivesse o diagnóstico de DMI. Destes, 121 não cumpriram os critérios de inclusão. A amostra final foi composta por 884 doentes, 433 com o diagnóstico de DMI e 451 sem evidência da doença. Não existiram diferenças significativas entre estes grupos em relação a aspectos demográficos, comorbilidades ou hábitos tabágicos. No que diz respeito aos hábitos alimentares obtivemos diferenças significativas. O grupo de sujeitos sem DMI apresentava hábitos alimentares enquadrados no perfil da dieta mediterrânica, que inclui cereais, vegetais, leguminosas, frutos, azeite, entre outros (p = 0.037). O consumo de fast food, refeições pré-confecionadas, lacticínios e carne foi mais frequente no grupo de sujeitos com DMI. A análise do perfil nutricional da dieta revelou que a ingestão de alimentos ricos em fibras, cafeína, vitamina C, E e carotenoides foi mais frequente no grupo sem DMI (p < 0.05). A prática regular de exercício físico também foi mais frequente neste último grupo (p = 0.006). Conclusões: Os nossos resultados sugerem que os alimentos que compõem a dieta mediterrânica, bem como a prática de exercício físico, podem ter um papel protetor no desenvolvimento de DMI. Estudos subsequentes são necessários para confirmar estas hipóteses.

6 09:05 CL70- NEOVASCULARIZAÇÃO COROIDEIA COM PAQUICORÓIDE - AVALIAÇÃO MULTIMODAL João Barbosa-Breda 1, Ângela Carneiro 2, F. Falcão-Reis 3 ( 1 Serviço de Oftalmologia, Centro Hospitalar São João, Porto, 2 Serviço de Oftalmologia Centro Hospitalar São João, Departamento de Órgãos dos Sentidos Faculdade e Medicina Universidade do Porto, 3 Serviço de Oftalmologia, Centro Hospitalar de São João; Departamento dos Órgãos dos Sentidos, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto) Introdução: A neovascularização coroideia com paquicoróide está, para muitos autores, no espectro de doenças associadas a paquicoróide [que inclui a epiteliopatia pigmentar e a corioretinopatia serosa crónica (CRSC)], e está descrita como sendo mais resistente ao tratamento com anti-angiogénicos. Material e Métodos: Os doentes foram selecionados dentro daqueles que são resistentes ao tratamento com antiangiogénicos ou têm alta taxa de recorrência, e por apresentarem o seguinte conjunto de características: membranas neovasculares do tipo oculto, elevações aplanadas do epitélio pigmentado da retina, fluido subretiniano persistente ou recorrente com má resposta a vários tipos de tratamento (bevacizumab, ranibizumab, aflibercept e/ou terapia fotodinâmica com verteporfina), e aumento da espessura coroideia. Foram avaliadas as características demográfico-sociais, melhor acuidade visual corrigida (MAVC, letras ETDRS), características tomográficas, angiográficas e de autofluorescência. Imagens de tomografia de coerência óptica, autofluorescência, e angiografia fluoresceínica e com verde de indocianina (HRA+OCT Spectralis, Heidelberg). Espessura coroideia subfoveal medida manualmente com calipers digitais (recurso a EDI), sendo considerada paquicoróide quando esse valor era superior a 300 micras. Resultados: Os 7 doentes que cumpriam os critérios definidos tinham uma idade média de 70.6 anos (55-88 anos) e o tempo médio de seguimento foi de 39.4 meses. A MAVC média antes de iniciar tratamento era de 57.7 letras (18-78 letras), sendo na última avaliação dos doentes de 61.9 letras (33-80 letras; p=0.031, wilcoxon sign rank test). A espessura coroideia subfoveal média (ECSM) era de micra ( micra) antes do tratamento, tendo todos os doentes avaliados vasos de grande calibre na camada de Haller na região subfoveal, tornando a camada de Sattler muito escassa ou mesmo inexistente nesse local. Na ultima avaliação apresentaram uma ECSM de micra ( micra; p=0.068, wilcoxon sign rank test). Quanto à autofluorescência, as diferentes alterações encontradas incluem aspeto mosqueado hiper e hipo autofluorescente e hiperautofluorescência perifoveal focal. Todos os doentes tinham sinais de difusão na angiografia fluoresceínica, e na angiografia com verde de indocianina foi possível identificar hiperpermeabilidade coroideia, difusão tardia e hipofluorescência foveal tardia. Conclusões: Os achados encontrados estão de acordo com o que está descrito na literatura. A presença de paquicoróide parece ser um dos fatores de resistência ao tratamento com anti-angiogénicos. Existe a possibilidade de isto ocorrer por ser um tipo diferente de neovascularização coroideia, dentro do espectro que inclui a CRSC. O clínico deve identificar este quadro clínico e ficar alerta para a grande taxa de resistência/recorrência anatómica, apesar da aparente preservação funcional, tal como foi observado nesta série de doentes.

7 09:12 CL71- TERAPÊUTICA INTRA-VÍTREA COM AFLIBERCEPT A NOSSA EXPERIÊNCIA Luis Mendonça, Nuno Gomes, Eduardo Conde (Oftalconde) Introdução: A terapêutica com injecções intra-vítreas tem aumentado significativamente nos últimos anos devido ao aparecimento de fármacos mais eficazes para o tratamento de diversas patologias oculares como a degenerescência macular relacionada com a idade ou as complicações oculares da diabetes entre outros. Um dos últimos fármacos aprovados para este efeito foi o Aflibercept. Neste trabalho apresentamos a nossa casuística com este fármaco. Material e métodos: Foi feita a recolha de dados de todos os doentes que foram submetidos a injecção intra-vítrea de Aflibercept entre março de 2013 e setembro de Foram analisados parâmetros como a patologia de base, acuidade visual, variação da espessura retiniana central, número médio de injeções e intervalo entre as mesmas. Foi também avaliada a taxa de complicações como endoftalmites, o desenvolvimento de hipertensão ocular, uveíte, descolamento de retina ou complicações sistémicas, entre outros. Resultados: Neste período de tempo foram realizadas no total 437 injecções de aflibercept em 107 doentes, 52 do sexo masculino e 55 do sexo feminino. Do total de pacientes, 58 tinham um diagnóstico de DMI exsudativa, 11 de edema macular diabético, 15 de NVC secundária a miopia, 13 de edema secundário a oclusões vasculares, 6 de NVC secundária a coriorretinopatia serosa central, 1 caso de NVC secundário a estrias angióides, um caso secundário a telangiectasias maculares e 2 casos de NVC idiopática. Houve uma melhoria estatisticamente significativa da acuidade visual na população em geral que foi no entanto variável de acordo com a patologia de base. O mesmo se verificou com o intervalo entre injeções e o tempo de retratamento. Não foram observadas complicações significativas, não havendo a registar nenhum caso de endoftalmite. Conclusões: Na nossa experiência o Aflibercept revelou-se eficaz no tratamento do edema macular secundário a várias etiologias. A patologia de base condiciona a recuperação da acuidade visual e a duração do efeito do fármaco. Os retratamentos são frequentes por isso é importante um follow-up apertado. Não observamos complicações significativas relacionadas com o uso do fármaco.

8 09:19 CL72- TRATAMENTO DA DMI EXSUDATIVA COM ANTI-VEGF: ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS SEQUENCIAIS NA REDE NEOVASCULAR AVALIADAS POR ANGIO-OCT João Pedro Marques 1, José Filipe Costa 2, Marco Marques 2, Maria da Luz Cachulo 3, João Figueira 3, Rufino Silva 3 ( 1 Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CRIO- CHUC), 2 Centro de Responsabilidade Integrado em Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CRIO-CHUC), Coimbra, Portugal; Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), Coimbra, Portugal, 3 Centro de Responsabilidade Integrado em Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CRIO-CHUC), Coimbra, Portugal; Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), Coimbra, Portugal; Faculdade de Medicina da U) Objetivos: Avaliar de forma sequencial as alterações morfológicas na rede neovascular utilizando angio-oct em doentes sob tratamento com anti-vegf. Métodos: Estudo prospectivo longitudinal. Os critérios de elegibilidade foram: 1) qualquer raça ou sexo; 2) diagnóstico confirmado de neovascularização coroideia (NVC) relacionada com DMRI; 3) disponibilidade para visitas regulares; 4) capacidade de manter a fixação e 5) ausência de opacidade significativa dos meios. O angio-oct foi realizado sequencialmente: antes (t0), 1 hora (t1), 1 semana (t2) e 1 mês (t3) após a injeção intravítrea de anti-vegf, utilizando o software AngioVue (Optovue). Todas as imagens foram classificadas por 2 graders independentes. Resultados: Foram incluídos 10 olhos de 10 doentes (idade média 72,4±10,5). A morfologia da rede neovascular foi descrita como fragmentada (n=4), glomerular (n=1) ou em árvore (n=5). A presença de uma cápsula fibrovascular em torno da NVC foi observada em 4 olhos; 6 olhos apresentavam feeder trunk central. A análise sequencial não demonstrou alterações em t1. Em t2 observou-se fragmentação dos capilares periféricos e diminuição da densidade de neovasos em 8 olhos. Houve recuperação da densidade vascular e aumento das anastomoses periféricas em todos estes casos de t2 para t3. Em 2 olhos não se observou qualquer alteração ao longo do seguimento. Conclusões: O angio-oct permite avaliar de forma precisa a NVC em doentes com DMRI. A análise sequencial revelou alterações morfológicas 1 semana após a injeção de anti-vegf. Tratando-se de um exame não invasivo, a sua repetição é totalmente segura, podendo constituir um método de monitorização da resposta ao tratamento.

9 09:26 CL73- TRATAMENTO DO EMD COM IMPLANTE DE DEXAMETASONA 0,7 MG A NOSSA EXPERIÊNCIA Raquel Brito, Pedro Neves, Inês Matias, Mário Ornelas, David Martins (Centro Hospitalar de Setúbal, EPE) Introdução: O edema macular diabético (EMD) afecta 20% dos pacientes com retinopatia diabética, sendo o principal responsável por perda de visão em adultos em idade activa. A expressão de factores inflamatórios e a quebra da barreira hemato-retiniana estão fortemente correlacionados, sendo esta a razão para a utilização do implante de dexametasona intra-vítreo no tratamento do EMD. Este estudo retrospetivo pretendeu avaliar a segurança e eficácia do tratamento de pacientes com EMD utilizando o implante de dexametasona 0.7 mg, durante o período de um ano, no Hospital de Setúbal. Material e métodos: Foram incluídos neste estudo 27 pacientes com EMD, HbA1C inferior a 10%, sem tratamentos dirigidos ao EMD nos 2 meses anteriores e sem glaucoma. A acuidade visual (AV) foi avaliada utilizando a escala decimal, a espessura central macular (ECM) foi avaliada utilizando o OCT (Spectralis, Heidelberg), a pressão intraocular (PIO) foi avaliada através de tonometria automática de jato de ar, a retinopatia diabética foi classificada e a progressão de catarata foi avaliada pela biomicroscopia. O follow-up foi de, pelo menos, 4 meses. Resultados: Foram tratados 27 pacientes, 11 mulheres e 16 homens, com idade média de 68 anos e EMD com duração média de 13 meses. Destes, 16 pacientes são fáquicos e 11 pseudo-fáquicos, 6 doentes apresentam RDP ou NP grave, e 18 doentes receberam laser macular e/ou anti-vegf até 2 meses antes. A acuidade visual média foi de 0,2 e 0,32 antes e dois meses após a injeção, respectivamente. A espessura central macular diminuiu de 505 µm para 379 µm, dois meses após injeção. A PIO média aumentou de 18 mmhg para 22 mmhg no segundo-mês pósinjecção. Nove doentes alcançaram PIO superior a 24 mmhg ao segundo mês após injeção, que resolveu com associação tópica de dorzolamida e timolol. Conclusão: O implante de dexametasona 0.7 mg foi eficaz no aumento da AV e redução da ECR em pacientes com EMD. O pequeno número de injeções associado aos benefícios clínicos são uma mais valia para médico e doente. A PIO aumentou em 33% dos doentes, tendo sido controlada com tratamento tópico. Na prática clínica necessitamos de opções terapeuticas para além dos anti-vegf, uma vez que alguns pacientes não atingem resultados favoráveis com os mesmos.

10 09:33 CL74- PAPEL DA INTEGRIDADE DA CAMADA DOS FOTORRECEPTORES FOVEAIS NO PROGNÓSTICO DA DOENÇA VENOSA OCLUSIVA DA RETINA Bárbara Borges, Ana Cabugueira, Manuel Noronha, Rita Anjos, Ana Amaral, João Lisboa, Rita Flores (Centro Hospitalar Lisboa Central) Introdução: A tomografia de coerência óptica (OCT) é uma ferramenta fundamental no diagnóstico, quantificação e qualificação do edema macular, podendo ainda fornecer informação acerca do prognóstico. O objectivo do nosso trabalho é avaliar a correlação entre a integridade da camada dos fotorreceptores foveais e a acuidade visual final de doentes com edema macular resolvido. Métodos: Estudo retrospectivo em que foram incluídos 22 doentes (22 olhos) com diagnóstico de doença oclusiva venosa da retina e edema macular tratado e resolvido. Foram avaliados os seguintes parâmetros: integridade da camada dos fotorreceptores foveais (linha de união entre o segmento interno e o segmento externo dos fotorreceptores SI/SE, actualmente designada por zona elipsóide), acuidades visuais, espessuras maculares e duração do edema macular. Resultados: Observou-se uma redução da espessura macular em todos os doentes. Em 13 olhos, o OCT revelou presença de zona elipsóide; não se observou esta zona em 9 olhos. A acuidade visual inicial correlacionou-se de forma significativa com integridade da camada dos fotorreceptores (p<0,05). Apesar de se ter registado uma melhoria da acuidade visual em todos os doentes, esta foi maior no grupo com zona elipsóide presente. Não se encontrou correlação entre a duração do edema macular e a integridade da camada dos fotorreceptores. Conclusão: Apesar do nosso estudo se basear numa amostra pequena e ser retrospectivo, mostra que a integridade da camada de fotorreceptores poderá representar um importante factor prognóstico em doentes com doença oclusiva venosa retiniana com edema macular resolvido.

11 09:40 CL75 - ECO-DOPPLER CAROTÍDEO E ESPESSURA DA CORÓIDE EM DOENTES DIABÉTICOS SEM RETINOPATIA DIABÉTICA Joana Cardigos 1, André Vicente 1, Lívio Costa 1, Rita Proença 1, Nuno Marques 1, João Paulo Cunha 1, Luís Abegão Pinto 2, Joana Ferreira 1 ( 1 Centro Hospitalar de Lisboa Central, 2 Centro Hospitalar de Lisboa Norte, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa) Introdução: A coróide recebe cerca de 95% do fluxo sanguíneo ocular, sendo por isso um local sensível às alterações vasculopáticas da Diabetes Mellitus, entre as quais uma maior incidência de arteriosclerose. As variáveis hemodinâmicas do eco-doppler carotídeo são atualmente utilizadas na deteção de arteriosclerose sistémica. O objetivo deste estudo foi correlacionar a espessura da coróide com variáveis hemodinâmicas obtidas por ecodoppler carotídeo, em doentes com Diabetes Mellitus tipo 2 sem retinopatia diabética. Material e Métodos: 17 olhos e 17 dopplers carotídeos de 17 doentes diabéticos sem retinopatia diabética foram incluídos num estudo prospetivo coorte. Foi realizada avaliação oftalmológica completa (acuidades visuais, tonometria, biomicroscopia, fundoscopia e comprimento axial) assim como foi obtida avaliação tomográfica retiniana (OCT Spectralis, Heidelberg Engineering) com aplicação do software EDI (enhanced-depth imaging) para aquisição de imagens da coróide e realização de eco-doppler carotídeo. A espessura da coróide foi medida de forma manual em 13 localizações diferentes (subfoveal e 3 medições com intervalos de 500 μm a partir da fóvea em 4 direções nasal, temporal, superior e inferior). Estes valores foram correlacionados com os parâmetros hemodinâmicos ultrassonográficos do eco-doppler (velocidade pico sistólico-vps, velocidade diastólica final-vdf e índice de resistência-ir) das artérias carótida comum e interna. Foram ainda correlacionadas as espessuras coroideias e os valores hemodinâmicos do eco-doppler com a pressão arterial sistémica e amplitude de pulso ocular-apo. A comparação das médias e as correlações entre as variáveis foram analisadas recorrendo a testes não paramétricos e correlação de Spearman respetivamente. Resultados: A espessura da coróide nos 1500 μm inferiores à fóvea correlacionou-se de forma negativa com o IR da artéria carótida interna e comum (p=0.022 e 0.035, r = e respetivamente). Não foram identificadas correlações entre a espessura da coróide e as variáveis VPS, VDF e IR, assim como com a PA e OPA em nenhuma das outras localizações (p > 0.05). Correlação positiva entre a PA e a VPS e IR da artéria carótida interna foi evidenciada (p=0.003 e 0.03, r=0.69 e 0.53 respetivamente). Conclusões: A ausência de correlação entre a espessura da coróide e os valores hemodinâmicos do eco-doppler carotídeo presentes em todos os quadrantes exceto nos 1500 μm inferiores à fóvea leva-nos a pensar na coroidopatia diabética de doentes diabéticos sem retinopatia diabética, já identificada em estudos prévios, como uma microangiopatia localizada. Desta forma, o OCT é um exame não invasivo que poderá permitir a identificação de manifestações precoces da doença ocular diabética antes das suas evidências retinianas. No entanto, serão necessários estudos com amostras populacionais maiores, para conclusões mais consistentes.

12 09:47 CL76- A INTERFACE VÍTREO-RETINIANA NO TRATAMENTO COM ANTI-VEGF INTRAVÍTREO Nuno Oliveira 1, Cristina Fonseca 1, Cátia Azenha 1, Maria da Luz Cachulo 2, Rufino Silva 2 ( 1 Centro de Responsabilidade Integrada de Oftalmologia, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, 2 Centro de Responsabilidade Integrada de Oftalmologia, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; AIBILI; FMUC) Introdução: A Degenerescência macular da idade é a principal causa de perda de visão, nos países desenvolvidos, acima dos 50 anos. A sua fisiopatologia não se encontra completamente esclarecida, porém, a influência da interface vítreo-retiniana tem sido investigada, não só a nível etiológico, mas também como fator condicionante na resposta ao tratamento com agentes anti-vegf. Assim, os objetivos deste trabalho consistem em: comparar os resultados funcionais do tratamento com Ranibizumab intravítreo (IV), em doentes com descolamento posterior do vítreo (DPV) e doentes com adesão vítreo-macular, numa população com DMI exsudativa, utilizando os esquemas de tratamento pro-re-nata (PRN), treatment and extend (T&E) e mensal; e avaliar a incidência de DPV induzido pelas injeções IV em doentes com adesão vítreo-macular. Material e métodos: Foi avaliada uma população de doentes consecutivos com DMI exsudativa ativa, que iniciaram tratamento com Ranibizumab IV com três regimes terapêuticos diferentes: PRN, T&E e mensal. A interface vítreoretiniana foi avaliada por OCT spectral domain e classificada em dois grupos: adesão vítreo-macular, quando existia contacto entre a hialóide posterior e a mácula e descolamento posterior do vítreo, na ausência deste contacto. Nos casos em que não foi possível identificar a hialóide posterior no OCT, foi realizada ecografia ocular, de forma a confirmar o estado da interface vítreo-retiniana. Critérios de exclusão: neovascularização coroideia secundária a outras patologias, outras patologias retinianas, tratamentos prévios ou follow-up inferior a 12 meses. Os dados obtidos foram registados e processados em SPSS. Resultados: Foram incluídos 58 olhos. Da população estudada, a maioria (n=36, 62.1%) era do sexo feminino, com média de idades de 75,2 anos. Na avaliação da interface, foram identificados 25 casos de adesão vítreo-macular e 8 casos de DPV no OCT. Foram realizadas 25 ecografias, identificando 10 casos de adesão e 15 casos de DPV. Após 12 meses de tratamento, o grupo com adesão (n=35), apresentou um ganho médio de 1,2 ± 11,2 letras e uma melhoria da AV em 51,4% dos casos, após uma média de 8,1 ± 2,7 injeções, enquanto o grupo com DPV (n=23), apresentou um ganho de 9,9 ± 16,1 letras (p>0,05) e uma melhoria da AV em 66,7% dos casos, após uma média de 8,7 ± 3,3 injeções (p>0,05). Relativamente ao esquema de tratamento, não houve diferença estatisticamente significativa entre os diferentes grupos. No subgrupo de doentes com adesão vítreo-macular (n=35) a incidência de DPV, após um ano de follow-up, foi de 5,7%. Conclusões: Este trabalho demonstrou que, após 12 meses de tratamento com Ranibizumab, o ganho médio no número de letras foi superior nos doentes com DPV, relativamente aos doentes com adesão vítreo-macular, porém esta diferença não foi estatisticamente significativa. Pode também concluir-se que, apesar do número de injeções IV efetuadas, estas raramente induzem o DPV.

13 09:54 CL77- AGE-RELATED MACULAR DEGENERATION IN PORTUGAL: PREVALENCE AND RISK-FACTORS IN A COASTAL AND INLAND TOWN - THE COIMBRA EYE STUDY, REPORT 2 Inês Laíns 1, Maria da Luz Cachulo 1, Conceição Lobo 1, João Figueira 1, João Pedro Marques 2, José Costa 3, António Vieira 4, João Rodrigues 5, Dalila Alves 6, Sandrina Nunes 6, Miguel Ângelo Costa 6, Victor Rodrigues 7, José Cunha-Vaz 6, Cecile Delcourt 8, Rufino Silva 1 ( 1 Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem; Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, 2 Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem; Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, 3 Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, 4 Centro de Saúde de Mira, 5 Centro de Saúde da Lousã, 6 Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem, 7 Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, 8 University of Bordeaux, France.) Background: The Coimbra Eye Study is the first population-based study on Age-Related Macular Degeneration (AMD) including Portuguese subjects. After our first report about the prevalence of the disease in a coastal town, this second report also includes the population of an inland town. Our aim was to determine the age- and gender-specific prevalence of early and late AMD in these two population-based samples and to identify its risk factors. Material and methods: Cross-sectional population-based study. Between August 2009 and October 2013, we recruited subjects aged 55 years from two Portuguese primary health-care units in the central region of Portugal: one from a coastal (n=3,000) and another from an inland town (n=3,023). All participants underwent standardized interviews and ophthalmologic examination, including digital fundus imaging. Fundus photographs were graded according to an international classification and grading system. The main outcome measures consisted of age- and gender- adjusted prevalence of early and late AMD. Logistic regression analyses were used to assess the potential risk factors to explain AMD prevalence in our study population. Results: Of the 6,023 subjects enrolled, 5,996 had gradable fundus images and were included in the analysis. The crude prevalence of early- and late-amd in the coastal town was 6.99% and 0.67%, respectively. In the inland town it was 15.39% and 1.29%, respectively. Age- and gender-adjusted prevalence of any AMD for the Portuguese population was 12.48% (95% CI: ), with late-amd accounting for 1.16% (95% CI: ). Neovascular-AMD (NV-AMD) and geographic atrophy (GA) accounted for 0.55% (95% CI: ) and 0.61% (95% CI: ) of the individuals, respectively. After adjusting for confounders, the prevalence of early- and late-amd increased with increasing age (OR=1.33; 95% CI: for early- and OR=3.10; 95% CI: for late-amd, per each decade of age increase, p<.001). After adjustment for age, gender, family history, smoking history, hypertension, diabetes and body mass index (BMI), subjects from the inland town presented a significantly higher OR of early and late AMD than subjects from the coastal town (OR 0.39, 95% CI: [ ], p<.001 for early and OR 0.49, 95% CI: [ ], p<.001 for late AMD). Conclusions: The prevalence of early and late AMD in this Portuguese population was similar to other large-scale population-based cohorts. After controlling for confounders, age and study site of inclusion were significant independent predictors for both early and late forms of the disease. Further analysis will be needed to completely unravel the underlying reasons for this difference regarding geographic location.

14 10:01 CL78- IMPACTO DA HB1AC NO TRATAMENTO DO EDEMA MACULAR DIABÉTICO COM AGENTES ANTI- ANGIOGÉNICOS Ana Cabugueira, Bárbara Borges, Lívio Costa, Bruno Carvalho, Duarte Amado, Miguel Marques, Rita Flores (Centro Hospitalar de Lisboa Central) Introdução: A retinopatia diabética (RD) é considerada uma das principais causas de cegueira nos países desenvolvidos. A duração da diabetes, os valores da glicémia e da HbA1C são considerados os factores de riscos mais importantes para o desenvolvimento da RD. O objectivo do nosso estudo é avaliar a importância do valor da HbA1C no outcome do tratamento do Edema Macular Diabético com agentes anti - angiogénicos. Material e Métodos: Estudo retrospectivo, não randomizado, 41 olhos, com edema macular clinicamente significativo no contexto de RD, submetidos a injecção intra-vítrea de anti - Factor de Crescimento Endotelial (VEGF). Foram analisadas as seguintes variáveis: idade, sexo, HbA1C, melhor acuidade visual corrigida (MAVC) e espessura macular central (CSMT). Todos os doentes foram submetidos a analise da CSMT por Tomografia Coerência Óptica antes e após (4 8 semanas) a injecção intra-vítrea. A nossa amostra foi dividida em dois grupos, tendo em consideração os valores da HbA1C (Grupo A 7,5% e Grupo B > 7,5%). Resultados: A amostra é constituída por 41 olhos com idade média de 63,83 (± 10,45) anos, 51,2% do elementos do sexo feminino, HbA1C de 8,34 (± 1,69) % e 65,9% dos elementos apresentam HbA1C > 7,5%. Ambos os grupos apresentam uma melhoria significativa da MAVC e da CSMT (p <0,05). Quando comparados os resultados pós tratamento dos grupos (A e B) verifica-se: MAVC final (- 0,25 (± 0,43) LogMAR Vs. -0,47 (± 0,60) LogMAR; p= 0,04) e CSMT final ( 347,36 (± 72,2) µm Vs. 432,52 (±155,3) µm; p= 0,13). Conclusão: Apesar da HbA1C ser considerada como um factor importante no desenvolvimento da retinopatia diabética, o seu valor não revelou impacto, no outcome estrutural nos doentes com edema macular clinicamente significativo tratados com injecções intra-vítreas de Anti-VEGF.

15 10:08 CL79- IMPACTO DA PATOLOGIA DA INTERFACE VÍTREO-RETINIANA NO TRATAMENTO DO EDEMA MACULAR SECUNDÁRIO A OCLUSÃO VENOSA RETINIANA Ana Cabugueira, Bárbara Borges, Vanessa Lemos, Rita Anjos, Manuel Noronha, Ana Amaral, Rita Flores (Centro Hospitalar Lisboa Central) Introdução: O objectivo do nosso estudo foi investigar a influência da patologia da interface vítreo-retiniana no resultado funcional e estrutural em doentes com edema macular secundário a oclusão venosa retiniana tratados com injecção intra-vítrea de anti-factor de Crescimento Endotelial (anti-vegf). Material e Métodos: Estudo retrospectivo, não randomizado, de 25 olhos de 25 doentes, com edema macular no contexto de oclusão da veia central da retina e de ramo, submetidos a injecção intra-vítrea de anti - VEGF. Foram analisadas as seguintes variáveis: idade, sexo, tipo de oclusão, melhor acuidade visual corrigida (MAVC), espessura macular central (CSMT) e patologia da interface vítreo-macular. Todos os doentes foram submetidos a Tomografia Coerência Óptica (OCT) para avaliação da CSMT, avaliação da interface vítreo-retiniana e posteriormente distribuição dos doentes em três grupos, nomeadamente, descolamento posterior do vítreo (DPV), adesão/tracção vítreo-macular e presença de membrana epirretiniana (MER). Resultados: A amostra é constituída por 25 olhos com idade média de 74,4 (± 12,56) anos, 64% do elementos do sexo feminino e 64% com oclusão de ramo. De acordo com a avaliação da interface, baseada no OCT, 28% dos doentes apresentam DPV, 24% tracção /adesão vítreo-macular e 48% MER. A média da MAVC final no DPV foi -0,27 (± 0,46) LogMAR, na tracção /adesão vítreo macular de 0,42 (± 0,59) LogMAR e na MER de -0,82 (± 0,70) LogMAR. Relativamente a média da CSMT final, o DPV apresenta 341, 67 (± 82,13) µm, a adesão/ tracção 478,67 (± 128,97) µm e a MER 548,50 (± 154,68) µm. Quando comparadas as médias da MAVC final e da CSMT final dos diferentes grupos verifica-se que os doentes com alterações da interface vítreoretiniana apresentam resultado funcional e estrutural inferior (p<0,05). Conclusões: Distúrbios de interface vítreo-retiniana, como a MER, adesão e tracção vítreo-macular, podem prejudicar o outcome funcional e estrutural do tratamento de doentes com edema macular secundário a oclusão venosa retiniana com agentes anti-angiogénicos.

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