MORFOLOGIA EXTERNA TEGUMENTO - CABEÇA. Eng. Agr. Luiz Paulo

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1 MORFOLOGIA EXTERNA TEGUMENTO - CABEÇA Eng. Agr. Luiz Paulo

2 Estrutura Geral do Tegumento É constituído de: membrana basal, epiderme e cutícula

3 Tegumento - Origem Possui origem ectodérmica podendo ser descrito como elipsoide oco e contínuo, modificado por complexas invaginações. Serve de interface entre o inseto e o meio ambiente, onde o conhecimento da composição de sua estrutura auxilia na compreensão do modo de vida dos insetos

4 Tegumento

5 Tegumento - Constituição 1. Membrana Basal camada de polissacarídeos secretada por um tipo de hemócitos (células do sangue), separa a epiderme da hemocele. Nervos e traquéias, necessários ao funcionamento do tegumento, penetram a MB e correm entre esta e a epiderme 2. Epiderme Camada simples de células poligonais epiteliais, intermeada com várias células especializadas, responsável pela formação de toda a cutícula. Por ocasião da ecdise essas células tornam-se ativas digerindo a parte velha da cutícula e secretam o material que formará a nova cutícula Glândulas dérmicas produzem a camada de cimento da epicutícula Enócito produz um camada lipoprotéica, mais interna das camadas da epicutícula Tricógenos responsáveis pelo senso táctil e audição, tratando-se de processo cuticular externo da célula tricógena

6 Tegumento - Constituição 3. Cutícula formada pelo material secretado pelas células epidérmicas e depositado na superfície externa, que aí se solidifica para formar o exoesqueleto. Dividi-se em: Epicutícula cutícula não quitinosa Procutícula cutícula quitinosa

7 Tegumento

8 Tegumento Principais funções atribuídas ao tegumento: Promover proteção mecânica Evitar perda excessiva de água Possibilitar sustentação muscular e órgãos Servir de ponto de ligação para pernas, asas, peças bucais e demais apêndices

9 Cabeça Apresenta os apêndices fixos (olhos compostos e Ocelos) e os móveis (antenas e peças bucais) Presença de suturas sulcos marcados na superfície externa do tegumento resultante das invaginações deste.

10 Cabeça - Antenas Todos os adultos possuem um par de antenas (Díceros) São apêndices sensoriais (olfato, audição, tato e gustação) e, desse modo, apresentam inúmeras modificações e estruturas para desempenhar essas funções.

11 Cabeça - Antenas Escapo É o primeiro artículo, em geral o mais desenvolvido, e articula-se à cabeça por meio de uma parte basal mais dilatada (bulbo) Pedicelo É o segundo antenômero, geralmente curto, porém às vezes pode ser dilatado para abrigar o órgão de Jhonston (função auditiva) Flagelo - É formado pelos demais artículos, denominados de antenômeros

12 Cabeça - Antenas Dimorfismo sexual Tamanho As antenas dos machos geralmente são mais desenvolvidas. Tipo Machos e fêmeas tem antenas de tipos diferentes. Por exemplo, os machos de pernilongos tem antenas plumosas e as fêmeas, filiformes Número de antenômeros Machos de alguns hymenópteros tem 13 antenômeros e as fêmeas 12.

13 Tipos de Antenas

14 Tipos de Antenas Filiformes desde a base até o ápice não observa-se alteração dos antenômeros, parecendo um fio, comum em gafanhotos, barata.

15 Tipos de Antenas

16 Tipos de Antenas

17 Tipos de Antenas Setácea base larga estreitando para a extremidade apical, comum em cigarras, cigarrinhas e libélulas

18 Tipos de Antenas

19 Tipos de Antenas

20 Cabeça Tipos de Aparato Bucal e Orientação Aparato bucal mais primitivo mastigador Bem desenvolvido em coleoptera, odonata, orthoptera, blattodea Possui: 2 mandíbulas 2 maxilas 1 lábio superior 1 lábio inferior 1 epifaringe 1 hipofaringe Típico de insetos como gafanhotos, baratas, louva-deus, besouros, outros...

21 Aparato bucal - Mastigador Maioria dos Insetos, sendo o mais primitivo

22 Aparato bucal Sugador maxilar Típico de lepidópetra - modificações das gáleas da maxila caracterizado pela presença da espirotromba

23 Aparato Bucal Sugador labial Típico de percevejos, cigarras e mosquitos peças bucais modificadas em estiletes ou atrofiadas

24 Aparato Bucal Sugador labial Típico de percevejos, cigarras e mosquitos

25 Aparato bucal - lambedor Típico de abelhas e moscas maxila bem definida, lábio bem alongado, sendo algumas maxilas e probóscidas alongadas e fundidas

26 Aparato bucal - lambedor Típico de abelhas e moscas

27 Cabeça Tipos de Aparato Bucal e Orientação Apêndices fixos: olhos compostos, ocelos, processos córneos Apêndices móveis: antenas e peças bucais Suturas e áreas: envaginações do exoesqueleto

28 Direção das Peças bucais

29 Ocelos olhos simples 2 tipos: 1- Ocelos laterais: somente em larvas (jovens de metamorfose completa) Posição: similar aos olho compostos nos adultos nas laterais Visão é muito deficiente lagartas possuem ocelos laterais 2 - Ocelos dorsais: ocorre em ninfas e adultos, possuindo de 3 até a inexistência Servem para detectar mais a luz

30 Ocelos olhos simples

31 Olhos compostos 2 tipos: São em número de 2 Presentes em adultos e ninfas Compostos de omatídeos Formigas tem menos omatídeos pois permanecem maior parte do tempo embaixo do solo, enquanto vespas e demais predadores estão expostos a luz do dia Insetos fitófagos tem menos omatídeos que predadores

32 Olhos compostos Numero varia em função do hábitat Libélulas podem apresentar omatídeos/olho composto Formiga pode apresentar entre 4 e 40 omatídeos/olho composto

33 Omatídeos - estrutura

34 Omatídeos A luz entra pela córnea e o cone cristalina direciona o raio para a retícula que a transforma em impulso químico para o rabdoma que por sua vez envia ao cérebro A informação que um omatídeo captura, não é dividia pois são isolados pela íris