REVISÃO FINAL TRF DA 2 a REGIÃO

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1 REVISÃO FINAL TRF DA 2 a REGIÃO Edital n o 1/2016, Consulplan, de Revisão ponto a ponto Analista Judiciário Área Judiciária Analista Judiciário Área Judiciária Especialidade Oficial de Justiça Avaliador Federal COORDENAÇÃO Henrique Correia AUTORES Adriana Menezes, Alan Martins, Danilo da Cunha ousa, Dimas Yamada cardoelli, Duda Nogueira, Edem Nápoli, Frederico Amado, Lidiane Coutinho, Luciano Alves Rossato, Marcelo bicca, Paulo Henrique Boldrin e Robnei tefanes Revisao Final TRF RJ e ES -Correia-1ed.indb 3 21/12/ :10:10

2 Direito Constitucional TRF 2ª SUMÁRIO: 1. Princípios fundamentais do direito constitucional; 2. Aplicabilidade das normas constitucionais. Normas programáticas; 3. Direitos e garantias fundamentais; 3.1. Direitos e deveres individuais e coletivos; 3.2. Dos direitos sociais; 3.3. Da nacionalidade; 3.4. Dos direitos políticos; 3.5. Dos partidos políticos; 4. Da organização do estado: da organização político-administrativa (da união; dos estados federados; dos municípios; do distrito federal e territórios); 5. Administração Pública: disposições gerais; servidores públicos; 6. Da Organização dos poderes; 7. Do poder executivo; 8. Do poder legislativo; 9. Do poder judiciário; 10. Funções essenciais à Justiça; 11. Da ordem social: seguridade social (disposição geral; da previdência social). 1. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONSTITUCIONAL PRINCÍPIOS CONSAGRADORES DAS BASES POLÍTICAS NACIONAIS Neste capítulo será iniciada a análise da parte dogmática do texto constitucional. Como não poderia deixar de ser, esse estudo começa pelo título I da Constituição Federal de 1988, intitulado Dos Princípios Fundamentais, que vai do art. 1º ao art. 4º da Magna Carta. O art. 1º é responsável pela identificação dos fundamentos do Estado brasileiro. Todavia, não se deve perder de vista que antes mesmo de partir para o enfrentamento de tais fundamentos, a Lei Maior, logo no caput, consagra aqueles que podem ser chamados de princípios estruturantes das bases políticas nacionais. E segundo esse dispositivo, a República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito. A partir dessa previsão, de logo é possível identificar a consagração do Princípio Federativo, do Princípio Republicano e do Princípio do Estado Democrático de Direito. O Princípio Federativo é responsável pela identificação da nossa forma de Estado, qual seja Estado federal, em sentido oposto a ideia de Estado unitário. Assim, tem-se que no Brasil a forma de Estado é a Federação. Essa constatação é possível não só pela expressão República Federativa, como também pela expressão formada pela união indissolúvel dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal que traduz a ideia da existência de um governo central e de vários governos locais. Ainda com o caput do art. 1º, é possível identificar o chamado Princípio Republicano, consagrador da forma republicana de governo, em sentido oposto à Monarquia. Assim, no Brasil, a forma de governo é a República. Revisao Final TRF RJ e ES -Correia-1ed.indb /12/ :12:55

3 430 Revisão Final TRF da 2ª Região Como visto, a República no Estado brasileiro surge a partir do Decreto nº 1 de 15 de novembro de 1889, mesmo ato que instituiu a Federação. Suas principais características estão centradas na igualdade entre as pessoas, no exercício do poder mediante eleição, existência de mandatos com prazo determinado, governantes sujeito à responsabilização (os governantes devem prestar contas acerca da gestão da coisa pública) etc. Por fim, o caput do artigo ainda cristaliza o princípio do Estado Democrático de Direito. Tal princípio tem por desiderato guiar o Estado de Direito para a consecução dos preceitos de Democracia. E este é o regime político brasileiro: regime de Estado Democrático de Direito. É preciso atentar que nem todo Estado de Direito é democrático. Estado de Direito é aquele politicamente organizado e que obedece as suas próprias leis. Para que um Estado seja considerado Democrático de Direito ele tem de estar pautado em premissas que potencializem o princípio da dignidade da pessoa humana, sobrelevando a condição dos cidadãos e orientando-os no sentido de concretizarem os seus ideais. Vencida a análise do caput do art. 1º da CF/88, dispositivo que contempla os princípios consagradores das bases políticas nacionais, parte-se agora para o estudo dos fundamentos do Estado brasileiro, elencados nos incisos I a V deste mesmo artigo. FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL De saída, vale lembrar que em provas de concurso, com muita frequência, as bancas examinadoras costumam cobrar a literalidade dos cinco incisos que, no art. 1º da CF, consagram os fundamentos do Estado brasileiro. Com esse dispositivo, tem-se que a República brasileira tem como fundamentos: a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político. Em face dessa realidade, já se tornou comum entre os estudantes a disseminação de um processo mnemônico técnica de memorização que permita ao aluno se lembrar, com facilidade, dos cinco fundamentos da República Federativa do Brasil. O processo, formado pelas sílabas iniciais de cada um dos fundamentos que compõem os incisos do art. 1º, é: SO CI DI VA PLU. SO soberania; CI cidadania; DI dignidade da pessoa humana; VA valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; PLU pluralismo político. Revisao Final TRF RJ e ES -Correia-1ed.indb /12/ :12:55

4 Direito Constitucional 431 De mais a mais, para além da literalidade constitucional, deve-se atentar ainda para as principais características que marcam cada um desses fundamentos. É o que se passará a analisar agora. Soberania É possível afirmar que o princípio da soberania pode ser percebido a partir de duas vertentes. Tanto sob o prisma da soberania externa, quanto sob a perspectiva da soberania interna. Pela faceta da soberania externa, tem-se que nas relações recíprocas entre os Estados não deve haver hierarquia ou subordinação, mas sim igualdade. A ideia aqui é que um Estado não pode impor-se sobre o outro. A noção que há de prevalecer neste cenário, portanto, é de independência na ordem internacional. Do outro lado, tem-se que, pela soberania interna, a ideia é que dentro do Estado não pode haver nenhum poder que seja maior do que o próprio poder estatal, que é a própria potestade (poder supremo). Aqui a noção é de supremacia na ordem interna. Pegadinha muito comum nas provas é a questão que visa saber se a União é soberana. Neste caso, a resposta é negativa. A União, assim como as demais pessoas políticas, é um ente federado autônomo. Mas quem, de fato, é soberana, segundo entendimento assente das bancas examinadoras, é a República Federativa do Brasil. Cidadania Já o fundamento republicano da cidadania, por sua vez, também pode ser analisado sob duas vertentes. A cidadania em sentido amplo (lato) e a cidadania em sentido restrito (estrito). Em sentido amplo, ter cidadania significa ter aptidão para titularizar os direitos mais próximos da dignidade da pessoa humana, independentemente de qualquer requisito jurídico específico. A partir desse sentido é possível afirmar que um recém-nascido é um cidadão que tem, dentre outros, o direito à vida, liberdade, segurança, maternidade, alimentação, direito à busca pela felicidade etc. Já cidadania em sentido estrito significa a aptidão para ser titular de direitos políticos. Cidadão, sob essa ótica, é o nacional portador do título de eleitor e que está no pleno gozo dos direitos políticos. Assim, nessa acepção mínima, ser cidadão é ser eleitor. É estar investido, pelo menos, da capacidade eleitoral ativa, vale dizer, do direito de votar. Vale ressaltar que a legitimidade ativa para a propositura da ação popular está atrelada à noção de cidadania em sentido estrito. Com o art. 1º, 3º, da Lei 4.717/65, o documento comprobatório dessa qualidade de cidadão é o título de eleitor. Revisao Final TRF RJ e ES -Correia-1ed.indb /12/ :12:55

5 432 Revisão Final TRF da 2ª Região Ainda nesse contexto, insta salientar que medida provisória, dentre outros assuntos, não pode versar sobre normas relativas à cidadania, nacionalidade, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral. Dignidade da pessoa humana Trata-se de princípio que tem origens no cristianismo e é anterior a qualquer criação jurídica. A dignidade da pessoa humana se apresenta, assim, como o fundamento maior do Estado brasileiro. De todos os princípios, tem-se que este se apresenta como o carro-chefe dos direitos e garantias fundamentais. É o princípio meta, princípio fim de todo o ordenamento. E isso o distingue dos demais. Lembre-se que o Estado não é um fim em si mesmo. Pelo contrário, o objetivo do Estado é ajudar o homem a encontrar o seu fim. A despeito dessa constatação, não é possível afirmar que a dignidade da pessoa humana seja um princípio absoluto. Para prova, à luz dos comportamentos já exarados pelas bancas examinadoras, é assente o entendimento segundo o qual não existem direitos absolutos, da mesma forma que não existem princípios absolutos. O fato de ser um princípio meta, fim do ordenamento, significa que em face de um eventual conflito de princípios, a solução deverá ser aquela que mais se aproxima da dignidade da pessoa humana. E essa solução, longe de ser prévia e abstrata, dependerá sempre da análise criteriosa de cada caso concreto. Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa A valorização social do trabalho e da livre iniciativa apareceu pela primeira vez em sede constitucional com a Constituição Federal de 1946, tendo permanecido, em seguida, nos demais textos que a sucederam. A importância da consagração desse fundamento em nível constitucional reside no fato de que o trabalho não pode mais ser encarado apenas e tão-somente como mero fator de produção. Antes, porém, deve o trabalho servir de instrumento para a realização moral, material e espiritual do trabalhador. Já a livre iniciativa, por seu turno, de modo muito pertinente foi colocada ao lado do valor social do trabalho no sentido de ser demonstrada a necessidade de compatibilização de tais preceitos. Assim, tem-se que é plenamente possível o reconhecimento da livre iniciativa. Todavia, jamais o progresso e o desenvolvimento econômico (ou até mesmo científico e tecnológico) poderão servir de argumentos para a diminuição das condições de dignidade do trabalhador. Livre iniciativa e desenvolvimento sim, mas sempre respeitando os direitos dos cidadãos e, sobretudo, dos trabalhadores. Revisao Final TRF RJ e ES -Correia-1ed.indb /12/ :12:55

6 Direito Constitucional 433 Pluralismo político Pluralismo político não se confunde com pluripartidarismo. Por este último se entende a pluralidade de agremiações partidárias, sistema que viabiliza a criação de vários partidos. Numa perspectiva mais ampla, o princípio do pluralismo político pode ser identificado como o direito fundamental à diferença. E essa multiplicidade admitida transcende os limites da política partidária. Aqui se tolera as diferenças que tocam as pessoas nas mais variadas dimensões. Diferenças de orientação sexual, de crença, de consciência, de convicção filosófica ou política, de origem, de idade, de raça (para os que admitem a existência de mais de uma), ou seja, vedada está toda e qualquer forma de discriminação e preconceito. Portanto, não só se consideram aqui apenas as diferenças políticas, mas também as religiosas, econômicas, sociais, culturais etc. Afinal, as dessemelhanças são inerentes à própria condição humana. Ou, como já se disse outrora, o normal é ser diferente. PRINCÍPIO DA SOBERANIA POPULAR O parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal consagra que todo poder emana do povo, que o exerce por meio dos seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Neste momento, a Magna Carta consagra não só a chamada democracia direta, como também a democracia indireta ou representativa. Por isso é correto afirmar que, a partir dessa combinação, a democracia brasileira é do tipo semidireta ou participativa. A democracia representativa se caracteriza pelo exercício do poder por meio dos representes eleitos pela sociedade. O exercício dos mandatos eletivos tanto no âmbito do Poder Executivo, quanto no âmbito do Poder Legislativo consagra, por assim dizer, a democracia do tipo indireta. Do outro lado, é possível encontrar, na mesma estrutura constitucional, hipóteses de participação direta do povo na condução do processo político. Seriam essas hipóteses as faces da democracia direta na atual Constituição. Como exemplo desse exercício pelos próprios titulares do poder é possível elencar, de um modo geral, o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular. Entretanto, é preciso cuidado para não confundir tais institutos. Plebiscito nada mais é do que a consulta popular prévia acerca de determinada questão política ou programa governamental. Referendo, por seu turno, é a consulta popular posterior destinada a obter do povo a confirmação (ou não) de programa já adotado ou de proposta legislativa já aprovada. Revisao Final TRF RJ e ES -Correia-1ed.indb /12/ :12:55

7 434 Revisão Final TRF da 2ª Região Finalmente, iniciativa popular é a prerrogativa (cristalizada no art. 61, 2º, da CF/88) conferida aos cidadãos de apresentarem à Câmara dos Deputados projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído por pelo menos cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES O art. 2º da Lex Fundamentallis, de modo objetivo, consagra que são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. É a previsão constitucional da conhecida teoria da tripartição dos Poderes. Ocorre que certa parcela da doutrina vem afirmando que o poder, assim como Direito, é uno e indivisível, vale dizer, indecomponível (incindível). Nesse sentido, para esses doutrinadores, o mais correto não seria se referir a uma separação dos poderes, mas sim a uma separação das funções estatais, que, diga-se de passagem, podem ser típicas ou atípicas. Entretanto, para as provas, a expressão separação dos Poderes vem sendo amplamente aceita, portanto, deve ser considerada. Todavia, caso a questão faça alguma referência ao pensamento externado por essa corrente doutrinária, neste caso, tranquilamente, basta demonstrar o seu conhecimento. De mais a mais, questão corriqueira nas provas e concursos diz respeito à origem da teoria da separação dos poderes. Sem nenhuma dificuldade, a despeito da divergência doutrinária, é assente a ideia segundo a qual o grande precursor dessa tripartição foi o Barão Charles de Montesquieu, no ano de 1748, a partir da obra O Espírito das Leis. De mais a mais, vale lembrar que a nova dogmática constitucional impõe a necessidade de uma revisão da teoria clássica da separação dos Poderes. Não só pelo fato de que essa visão acima apontada já se mostra, de há muito, obsoleta e ultrapassada, como também pela constatação de que uma separação de funções estatais a partir de uma estrutura rígida também já é algo que não se mostra atual. Nos tempos atuais já resta superada aquela ideia de separação fechada. Hoje, dúvidas não restam que cada um dos poderes exerce não só funções típicas, como também funções atípicas. É que o Estado mudou (já se disse que o Estado é processo). E acompanhando essas mutações, se tornou politicamente necessária a criação se um sistema que aproximasse os órgãos e funções, inclusive para que fosse possível o controle das respectivas atividades num verdadeiro sistema de freios e contrapesos (cheks and balances). Assim, tipicamente, de modo elementar, tem-se que ao Poder Executivo coube a atividade executante, ao Poder Legislativo, a atividade legiferante, e ao Poder Judiciário, a atividade judicante. Entretanto, conforme sinalizado, cada um desses poderes também está autorizado a desempenhar funções atípicas. Revisao Final TRF RJ e ES -Correia-1ed.indb /12/ :12:55

8 Direito Constitucional 435 OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Os princípios objetivos fundamentais do Estado brasileiro foram consagrados no art. 3º, incisos I ao IV, da Constituição Federal de Com esse dispositivo, tem-se que constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Seguindo a trilha do brocardo matemático segundo o qual a ordem dos fatores não altera o produto, apresenta-se aqui (fora da ordem dos incisos, mas sem prejuízo da compreensão), um processo mnemônico técnica de memorização que trabalha com as iniciais de cada um dos verbos que inauguram os objetivos previstos no art. 3º. O processo é: G P C E (leia-se, Grande Prêmio do Ceará). G garantir o desenvolvimento nacional; P promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; C construir uma sociedade livre, justa e solidária; E erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. Os objetivos fundamentais constituem normas programáticas. Como identificado quando do estudo da aplicabilidade e eficácia das normas constitucionais, normas programáticas são aquelas que se revestem sob a forma de promessas ou programas (políticas públicas) a serem implementados pelo Estado para a consecução dos seus fins socais. PRINCÍPIOS QUE REGEM A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL NAS SUAS RELA- ÇÕES INTERNACIONAIS À luz do art. 4º do Texto Maior, nas relações internacionais, a República Federativa do Brasil rege-se pelos seguintes princípios: independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos povos; não intervenção; igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; repúdio ao terrorismo e ao racismo; Revisao Final TRF RJ e ES -Correia-1ed.indb /12/ :12:55

9 436 Revisão Final TRF da 2ª Região cooperação entre os povo para o progresso da humanidade; concessão de asilo político. Já com o parágrafo único tem-se que a República Federativa do Brasil buscará a integração política, econômica, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. Normalmente, a cobrança desses princípios regentes das relações internacionais nas provas tem uma abordagem bem voltada para a literalidade do dispositivo. Por isso, recomenda-se aqui a memorização desses dez incisos que compõem o art. 4º da Magna Carta. A dica, sempre atentando para as técnicas de memorização, é trabalhar com as letras iniciais de cada um dos princípios (CC DNA / II PRS). Assim, tem-se: C cooperação dos povos para o progresso da humanidade C concessão de asilo político D defesa da paz N não intervenção A autodeterminação dos povos I independência nacional I igualdade entre os Estados P prevalência dos direitos humanos R repúdio ao terrorismo e ao racismo S solução pacífica dos conflitos Dessa forma, memorizadas as iniciais (CC DNA / II PRS), fica muito mais fácil completar o conteúdo de cada um dos princípios e reduzir, substancialmente, a margem de erro na hora da prova. 2. APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS. NORMAS PROGRAMÁTICAS Aplicabilidade das normas constitucionais A ideia assente no constitucionalismo moderno é que não existem normas constitucionais desprovidas de eficácia jurídica. Entretanto, é plenamente admissível que tais normas se diferenciem pelo grau de sua eficácia e aplicabilidade. Nesse sentido, é possível identificar que existem normas constitucionais que, desde a sua promulgação, possuem todos os elementos para serem aplicadas. Todavia, há outras cuja aplicabilidade depende da edição norma posterior. E ainda há aquelas que, em face de suas características, podem ter o seu campo de abrangência diminuído por outras normas. De há muito se diz que o Direito existe para realizar-se, para ser aplicado produzindo efeitos práticos no mundo concreto. E que a aplicabilidade de uma norma seria, precisamente, a possibilidade da sua aplicação. Todavia, para que uma norma possa ser aplicada, primeiro, ela precisa estar em vigor (estar em plena vigência). Além disso, ela precisa ser uma norma válida, ou seja, precisa ter Revisao Final TRF RJ e ES -Correia-1ed.indb /12/ :12:55

10 Direito Constitucional 437 legitimidade perante as demais regras no ordenamento jurídico. Por fim, tal norma ainda precisa ser eficaz (é dizer, precisar ter aptidão para produzir efeitos). Assim, sintetizando, tais condições são: Vigência. Validade. Eficácia. Em estreita análise é possível sintetizar que a vigência está relacionada com a ideia de obrigatoriedade, a validade se relaciona com a noção de conformidade e, por fim, a eficácia tem a ver com aplicabilidade. Nas provas deve-se adotar o (seguro) entendimento segundo o qual não existe norma constitucional completamente destituída de eficácia. Isso porque, ainda que a norma não possua eficácia social, no mínimo ela possuirá a chamada eficácia jurídica, condicionando todo o ordenamento. Sobre a aplicabilidade das normas definidoras de direitos e garantias fundamentais, não há como dispensar a análise do 1º desse referido artigo. É que segundo essa previsão, os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal possuem aplicabilidade imediata. Majoritariamente se adota a classificação do professor José Afonso da Silva, para quem as normas podem ser divididas em normas constitucionais de eficácia plena, contida e limitada, esta última, por sua vez, dividida em normas de eficácia limitada de princípio institutivo ou organizativo e normas de eficácia limitada de princípio programático. Norma constitucional de eficácia plena é aquela norma que possui aplicabilidade direta, imediata e integral. Sua aplicação é direta porque não depende de nenhuma norma regulamentadora. Além disso, é imediata pelo fato de que desde a sua promulgação e entrada em vigor a norma está apta a produzir todos os seus efeitos. Finalmente, é integral porque produz integrais efeitos, sem sofrer quaisquer limitações ou restrições. A norma constitucional de eficácia contida, por sua vez, possui aplicabilidade direta, imediata, porém não integral. Sua aplicação também é direta, porque não depende de nenhuma norma regulamentadora. Também é imediata, pelo fato de que desde a sua promulgação e entrada em vigor a norma está apta a produzir todos os seus efeitos. Entretanto, é não integral porque poderá sofrer limitações ou restrições impostas por outras normas ou pela presença de conceitos abertos. Por fim, a norma constitucional de eficácia limitada é aquela que, de aplicabilidade mediata, desde a sua promulgação e entrada em vigor não está apta a produzir todos os seus efeitos, necessitando de regulamentação infraconstitucional. Assim, pode-se dizer que tais normas possuem aplicabilidade mediata, indireta e reduzida. É mediata porque apenas produzem seus efeitos essenciais posteriormente, após a regulamentação legal. É indireta porque não garantem, de modo direto, o pleno exercício do direito, carecendo, em igual sentido, de norma regulamentadora para tanto. Finalmente, é reduzida, já que com a promulgação do texto constitucional sua eficácia é meramente negativa. Revisao Final TRF RJ e ES -Correia-1ed.indb /12/ :12:55

11 438 Revisão Final TRF da 2ª Região Segundo o professor José Afonso, tais normas podem ser dividas em normas de eficácia limitada de princípio institutivo ou organizativo, e normas de eficácia limitada de princípio programático. As normas de eficácia limitada consagradoras de princípio institutivo, orgânico ou organizativo são aquelas que, longe de serem consagradoras de direitos fundamentais, apenas se relacionam com a estruturação de órgãos, instituições e entidades. Exemplo deste tipo de norma apontado pela doutrina é o caso do art. 33 da Constituição Federal, segundo o qual a lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos territórios. Do outro lado, a norma de eficácia limitada de princípio programático (também chamada de norma programática), é aquela que se reveste sob a forma de promessas ou programas a serem concretizadas pelo Estado para a consecução dos seus fins sociais. Olhando para a Constituição de 1988, um dos artigos mais recheados de normas programáticas é o art. 3º, que diz serem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil garantir o desenvolvimento nacional; promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação; construir uma sociedade livre justa e solidária; e erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. OBSERVAÇÃO De mais a mais, insta salientar que à luz da jurisprudência mansa e pacífica do nosso Pretório Excelso, o fato de serem normas programáticas não significa que os preceitos nelas consagrados possam se converter em meras promessas constitucionais desprovidas de relevantes consequências jurídicas. 3. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS EVOLUÇÃO: GERAÇÕES OU DIMENSÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS O estudo da evolução dos direitos fundamentais é de alta relevância não só pela compreensão histórica do desenvolvimento de tais direitos, como também alta incidência que esse tópico possui nas provas e concursos em geral. A primeira pessoa a sugerir uma divisão dos direitos humanos em gerações foi o jurista tcheco-francês Karel Vasak, no ano de 1979, em uma conferência no Instituto Internacional de Direitos Humanos em Estrasburgo. No Brasil, o grande responsável pela disseminação da leitura histórico-evolutiva dos direitos fundamentais a partir de diversas gerações foi Paulo Bonavides. De saída, até mesmo para facilitar uma melhor compreensão da matéria, importante ressaltar que, para cada uma das dimensões a ser estudada, indispensável se faz a compreensão das seguintes informações: momento, lema, gênero, espécies e características. Todavia, antes mesmo de partir para o enfrentamento de cada um desses itens, cabe aqui algumas considerações no que diz respeito aos termos gerações ou dimensões. Revisao Final TRF RJ e ES -Correia-1ed.indb /12/ :12:55

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