Previdência Números, Simulação, Fatos e Custos. Fernando de Holanda Barbosa Filho Bruno Ottoni

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1 Previdência Números, Simulação, Fatos e Custos Fernando de Holanda Barbosa Filho Bruno Ottoni

2 Introdução Mudanças etárias serão abruptas e tornarão a previdência insustentável. A população entre 15 e 64 anos reduzirá sua participação na população total: Hoje (em 2016) é 70% => no futuro (em 2050) será 64% A população acima de 65 anos aumentará sua participação na população total: Hoje (em 2016) é 8,3% => no futuro (em 2050) será 22,4%.

3 Demografia Forte mudança na composição etária da população brasileira nos próximos anos. 30,0 Figura 1: Mudança Demográfica 72,0 25,0 70,0 20,0 68,0 15,0 66,0 10,0 64,0 5,0 62,0 0,0 60, > (eixo dir.)

4 Demografia Pior: esta mudança ocorrerá de forma extremamente rápida. Colômbia ( ) Brasil ( ) Japão ( ) China ( ) Chile ( ) Reino Unido ( ) Espanha ( ) Polônia ( ) Hungria ( ) Candá ( ) EUA ( ) Austrália ( ) Suécia ( ) França ( ) Velocidade com que a proporção de pessoas com 65 anos ou mais dobra passando de de 7% para 14% (anos). Fonte: National Institute on Aging

5 Previdência e Demografia A sustentabilidade de um sistema de previdência por repartição depende do número de contribuintes (NC), de sua contribuição média (c), do número de beneficiários (NB) e de seu benefício médio, conforme: (b ) c NC b NB

6 Previdência e demografia A sustentabilidade de um sistema de previdência por repartição depende do número de contribuintes (NC), de sua contribuição média (c), do número de beneficiários (NB) e de seu benefício médio, conforme: (b ) c NC b NB O problema é que a demografia tornará o sistema insustentável de forma bem rápida.

7 Previdência e demografia Neste sentido, não será possível manter o atual sistema de previdência nas mesmas condições atuais por bons motivos. As pessoas vivem por mais tempo. Como consequência, ao parar de trabalhar na mesma idade que no passado, recebem o benefício por mais tempo, aumentando os custos previdenciários em momento no qual o número de contribuintes cai (potencial queda na receita). Tabela 1: Expectativa de sobrevida Ano Masculino Feminino ,2 12,2 21,4 17, ,4 14,4 23,9 20, ,8 15,7 25,6 21, ,6 16,4 27,0 23,0 Elevação da ES 4,4 4,2 5,6 5,4

8 Previdência hoje Déficit crescente desde 2011 Tabela 1: Resultado da Previdência no Brasil Em milhões de reais % PIB Arrecadação Benefícios Saldo Arrecadação Benefícios Saldo ,8 6,4-1, ,0 6,7-1, ,1 6,9-1, ,2 6,8-1, ,3 6,4-1, ,5 6,7-1, ,5 6,6-1, ,6 6,4-0, ,7 6,6-0, ,8 6,7-0, ,9 6,9-1, ,9 7,4-1,5 2016* ,8 7,9-2,1 Fonte: BEPS. * Acumulado em 12 meses até agosto de 2016

9 Previdência hoje Razão benefícios pagos em relação ao número de pessoas com mais de 65 anos é 2. Ou seja nosso atual sistema paga em média dois benefícios para cada pessoas com mais de 65 anos de idade. Tabela 2: População Acima de 64 anos de Idade e Número de Benefícios População acima de Razão Número de benefícios pagos 65 anos Benefícios/População >64 anos , ,1 Fonte: Elaboração Própria

10 Social Security Expenditure (% of GDP) Previdência hoje O Brasil gasta muito acima da média de países com nosso grau de envelhecimento Brazil y = 0,9764x - 1,5776 R² = 0, Dependency Ratio

11 Previdência no Futuro Nesta seção realizam-se simulações do RGPS com base nas projeções demográficas. Supõe-se o benefício e as contribuições constantes ao longo do tempo e com um aumento real de 1% dos benefícios previdenciários.

12 Previdência no Futuro 15,0 Figura 2: Simulação das Despesas do RGPS 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 benefício constante (PIB 2,5%) benefício Crescendo 1% a.a (PIB 2,5%)

13 Previdência no Futuro 12,0 Simulação do Déficit do RGPS 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 benefício constante (PIB 2,5%) benefício Crescendo 1% a.a (PIB 2,5%)

14 Previdência no Futuro 12,0 Simulação Déficit 100% de Formlização 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0 benefício constante FT benefício crescendo 1% a.a FT benefício constante (PIB 2,5%) benefício Crescendo 1% a.a (PIB 2,5%)

15 Previdência no Futuro Mesmo com crescimento do PIB de 3,7% a.a. a despesa com a previdência só retorna ao nível atual em 2050 O déficit da previdência se estabiliza se: O PIB crescer 3,7% a.a. (assumindo um benefício crescendo 0% a.a.) O PIB crescer 4,7% a.a. (assumindo um benefício crescendo 1% a.a.) O PIB crescer 2,4% a.a. e conseguirmos reduzir número de beneficiários para 1,2 vezes as pessoas acima de 65 anos. (3,3% a.a.) O PIB crescer 3,3% a.a. e conseguirmos reduzir número de beneficiários para 1,5 vezes as pessoas acima de 65 anos (4% com crescimento de 1% a.a.) Conseguirmos triplicar o valor da contribuição previdenciária (assumindo que os benefícios permaneçam constantes)

16 Resumo Previdência no Futuro A mudança demográfica impõe grandes dificuldades para o sistema de previdência brasileiro. Hoje (em 2016), existem 140,8 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos de idade e somente 16,1 milhões de pessoas acima de 65 anos. No futuro (em 2050), teremos cerca de 138 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos e 48 milhões de pessoas acima de 65 anos. Ou seja, existe hoje uma relação de 8,6 pessoas entre 15 e 64 anos para cada uma acima de 65 anos. Em 2050, esta relação mudará para 2,8. Logo, as regras estabelecidas pelo pacto constitutivo de 1988 produzem uma trajetória explosiva para o déficit da previdência.

17 Questões em Debate Por que fazer uma reforma se a Previdência é Superavitária? Acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição prejudicaria os mais pobres. Acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição prejudicaria os indivíduos que começam a trabalhar mais cedo. Existe um excesso de benefícios sendo concedidos nas áreas rurais.

18 Verdades A Previdência é Deficitária. Acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição não prejudica os mais pobres. Acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição não prejudica os menos escolarizados e de menor renda. A concessão de benefícios rurais no montante de 1/3 dos benefícios totais concedidos é compatível com a população rural.

19 Resultado Previdência Levando-se em consideração somente as contribuições previdenciárias, a previdência é deficitária. O déficit da aposentadoria rural é substancialmente maior do que o apresentado pela previdência urbana. No entanto, o sistema urbano que foi superavitário durante o processo de formalização, já apresenta déficit mais uma vez.

20 Resultado Previdência Resultado do RGPS no Brasil % PIB Rural Urbana Total ,0-0,6-1, ,1-0,6-1, ,2-0,6-1, ,2-0,5-1, ,1 0,0-1, ,3 0,0-1, ,3 0,2-1, ,3 0,5-0, ,4 0,5-0, ,4 0,5-0, ,4 0,4-1, ,5 0,1-1,4 2016* -1,7-0,5-2,1 Fonte: BEPS. * Acumulado em 12 meses até agosto de 2016

21 Fim da aposentadoria por tempo de contribuição não afetará os mais pobres O valor das aposentadorias por tempo de contribuição é substancialmente maior. Logo, não são os mais pobres que se aposentam por tempo de contribuição. Mais, utilizando os dados observa-se que a média das contribuições dos aposentados por ATC encontra-se acima do percentil 80 da distribuição de renda.

22 Fim da aposentadoria por tempo de contribuição não afetará os mais pobres Benefícios de aposentadoria concedidos em 2014 Tabela 8: Quantidade de Benefícios de Aposentadoria Rural Urbano Total Tempo de Contribuição Idade Invalidez Total Fonte: AEPS (2014) Tabela 10: Valor Médio de Benefícios de Aposentadoria Rural Urbano Total Tempo de Contribuição Idade Invalidez Fonte: AEPS (2014)

23 Fim da aposentadoria por tempo de contribuição não afetará os mais pobres Pode-se perceber nos slides anteriores que os benefícios de ATC possuem maiores valores do que os concedidos por idade. Desta forma, pode-se calcular o valor dos salários médios de contribuição, com base no fator previdenciário. Por exemplo, suponha que alguém se aposente com um fator de 0,50 e receba benefício de R$1000. Com base nessa informação sabe-se que o salário médio de contribuição foi de R$2000.

24 Fim da aposentadoria por tempo de contribuição não afetará os mais pobres Desta forma, sabendo-se que a idade média de aposentadoria de mulheres é de 53 anos e a dos homens 55 anos. E levando-se em consideração a contribuição de 30 anos para mulheres e 35 para os homens, pode-se obter o fator de mulheres com 53 anos e 30 de contribuição e de homens com 55 anos de idade e 35 anos de contribuição.

25 Fim da aposentadoria por tempo de contribuição não afetará os mais pobres Desta forma, obtêm-se o fator de 0,6948 para homens e de 0,6244 para mulheres. Utilizando o valor médio do benefício pode-se recuperar o salário médio de contribuição, conforme a Tabela abaixo: Tabela 11: Salário Estimado de Aposentadoria Tempo de Contribuição Homem Mulher Benefício Médio Fator Previdenciário 0,6948 0,6244 Salário de Aposentadoria Idade Homem Mulher Urbano Rural Fonte: Elaboração Própria e AEPS(2014).

26 Fim da aposentadoria por tempo de contribuição não levará pessoas que entram antes no mercado a trabalhar por mais tempo Por definição quem entra mais cedo no mercado de trabalho, tudo o mais constante, se aposenta antes. No entanto, existe forte informalidade no Brasil. Desta forma, esta informação deve ser levada em consideração. Suponha que exista uma taxa de informalidade de 50%. Logo, em média, ume pessoa contribui para a previdência somente 12 meses a cada 24 meses. Com isso, uma mulher demoraria 60 anos para chegar aos 30 anos (360 meses) requeridos para ter direito a se aposentar por tempo de contribuição. Já uma pessoa com emprego formal 100% do tempo, demoraria somente 30 anos. Como informalidade possui relação inversa com escolaridade, somente pessoas com elevada escolaridade possuem elevado grau de formalização.

27 Fim da aposentadoria por tempo de contribuição não levará pessoas que entram antes no mercado a trabalhar por mais tempo Percentual de Informalidade na contribuição para a Previdência Total 39 Fonte: Elaboração Própria. Anos de contribuição e Idade de Aposentadoria Tempo de Contribuição Idade que se aposentaria Mulher Homem Mulher Homem Total Fonte: Elaboração Própria.

28 Fim da aposentadoria por tempo de contribuição não levará pessoas que entram antes no mercado a trabalhar por mais tempo Com base nas tabelas anteriores pode-se concluir que na média somente as pessoas mais escolarizadas conseguem a aposentadoria por tempo de contribuição (ATC). Além disso, existe relação direta entre escolaridade e renda. Logo, a imposição de uma idade mínima somente elevará o tempo de permanência no mercado de trabalho das pessoas mais escolarizadas, que via de regra entram mais tarde no mercado de trabalho.

29 Concessão de benefícios rurais é compatível com a demografia O Número de aposentadorias concedidas é compatível com a demografia.

30 Introdução de Idade Mínima fará com que pessoas que entram antes no mercado trabalhem por mais tempo Tabela 14: Quantidade de Benefícios Concedidos de Aposentadoria por Idade Rural Urbano Masculino Feminino Masculino Feminino Concedidos Projetados pela PNAD* Diferença * Rural: mulheres 54 anos e Homens 59 e Urbano: mulheres 59 e Homens 64 Fonte: AEPS (2014) e PNAD.

31 Concessão de benefícios rurais é compatível com a demografia No entanto, a expectativa de vida condicional na área rural é similar da existente nas áreas urbanas. Castro (1997) mostra expectativas de vida condicionais parecidas para população urbana e rural (P. 229) usando dados previdenciários. Expectativa de Vida Aposentados por Tempo de Contribuição Idade Homem Urbano Mulher 55 78,01 85, ,55 86, ,36 87,36 Idade Expectativa de Vida Aposentados por Idade Urbano Homem Mulher Rural 55 79,66 85,9 84, ,75 86,66 85, ,13 87,5 86,89 Fonte: CASTRO, M. (1997). Castro, M. (1997) Entradas e saídas no sistema previdenciário brasileiro: uma aplicação de tábuas de mortalidade Diss. Dissertação (Mestrado em Demografia) Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1997.

32 Perda de Produto com aposentadorias Precoces Procuramos determinar as perdas decorrentes das aposentadorias precoces no Brasil. Avaliamos que existem duas fontes de perdas: saída do mercado de trabalho e redução de renda. Utilizamos técnicas econométricas sofisticadas para recuperar o efeito causal das aposentadorias precoces sobre a participação no mercado de trabalho e a renda. Perdas seriam de 0,3% a 0,4% ao ano.

33 Conclusão A demografia impõe grandes desafios para a previdência no Brasil, com seu déficit explodindo caso nada seja feito. Somente crescimento de mais de 3% a.a. estabiliza o déficit da previdência no longo prazo. Pelo lado da receita a contribuição deveria triplicar para estabilizar o déficit previdenciário.

34 Conclusão Se nada for feito, mesmo sem aumentos reais e com o PIB crescendo 2,5% a.a., o gasto do RGPS atinge 9,7%. Com aumento de 1% do benefício, gastos superam os 13,7%. O déficit será de 7,1% e 11,1%, respectivamente.

35 Conclusão O sistema previdenciário é deficitário. Tanto o sistema rural como o urbano apresentam déficits crescentes. O valor dos benefícios por tempo de contribuição são mais elevados do que os por idade. Logo, quem se aposenta por tempo de contribuição são (na média) os com renda mais elevada. A imposição de uma idade mínima deve aumentar o tempo no mercado de trabalho dos trabalhadores que entram mais tarde. Os mais escolarizados e com maior renda!!! Impacto sobre os menos escolarizados deve ser menor

36 Conclusão O número de benefícios rurais não é incompatível com a demografia rural. No entanto, a idade parece muito baixa. Expectativa de vida rural e urbana são próximas.

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