INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE CURSO TÉCNICO DE ELETROELETRÔNICA ELETRÔNICA DIGITAL. Prof. M. Sc. Mauricio Martins Taques

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2 1. SISTEMAS DE NUMERAÇÃO Provavelmente, o primeiro sistema adotado, foi o sistema unitário baseado em um só dígito. Provavelmente um antigo pastor de ovelhas Neanderthal recorria a desenhos para saber se nenhuma cabeça havia se extraviado. Utilizava como algarismos o desenho do quadrúpede e comparava a quantidade de desenhos com a quantidade de ovelhas. Mais tarde passou a utilizar outro símbolo, pontos por exemplo, para designar uma ovelha. Nascia aí, a partir da representação concreta, a representação abstrata e com estas, novos horizontes da matemática. A partir disto, o homem atribuiu símbolos a quantidades maiores, como por exemplo,.=1 (um ponto é igual a uma unidade);..=2 (dois pontos igual à quantidade dois);...=3 (três pontos igual à quantidade três). Se o homem não tivesse feito isso, hoje escreveríamos o número 5 como... (cinco pontos) ou Os babilônios utilizavam grupos de luazinhas para representar grandezas de 0 a 9; Os egípcios tinham um, dois e três sinais iguais para as grandezas 1, 2 e 3 e um sinal diferente para as grandezas de 4 a 9; os romanos utilizavam sinais I, V, X, C, L, M. Estes sistemas necessitavam de outros símbolos para quantidades ainda maiores (bilhões, trilhões, etc). Presume-se que foram os indianos os que primeiramente observaram que, adotando-se uma pequena coleção de símbolos (10 no caso), a posição de um símbolo em relação a outro bastaria para indicar grandezas maiores que o número de símbolos. A idéia foi adotada e propagada pelos árabes, que denominaram símbolos de algarismos (em homenagem ao famoso matemático Al-Khowârizmê). Também foram os inventores do zero, símbolo indispensável ao sistema de numeração por ordens (também chamado de sistema de quantificação por notação posicional). Curiosamente, os árabes não utilizaram sua própria invenção. Foram eles que inventaram os signos ou símbolos (desenhos que representam as quantidades de 0 a 9) que atualmente todo o mundo ocidental usa, enquanto eles, seus inventores, não o utilizam. Nos sistemas de numeração que adotam o conceito de ordem, temos a primeira ordem representando as unidades com cada unidade representada por um símbolo diferente e em seguida, outras ordens (unitária, dezena, centena, decimal, centesimal etc). Todos eles foram inventados baseados em 2 conveniências: a) haver poucos símbolos para memorização b) possibilitar a representação de quantidades muito grandes. 1.1 Sistema Decimal A ordem das unidades contém 10 símbolos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9), representando as dez grandezas peculiares a este sistema. O número dez (10), formado por dois dos símbolos da ordem unitária, inaugura uma segunda ordem, a das dezenas; o 100 inaugura a 3 ordem, a das centenas e assim por diante. Ainda uma especulação: muito provavelmente foi o fato de termos 10 dedos nas mãos que influenciou a escolha da nossa espécie pelo sistema decimal, o que pode, sob certos aspectos, ser considerado como um fato infeliz, pois o sistema decimal não é, em absoluto, o melhor de todos. O sistema de base 12 seria muito mais vantajoso devido ao menor nímero de divisões quebradas que resulta Notação Posicional A posição que um algarismo ocupa em relação aos demais e a base do sistema em questão nos fornece todos os subsídios necessários para o entendimento e representação de uma grandeza ou quantidade. Todos os sistemas de numeração conhecidos têm uma notação definida, igual para várias bases, que torna possível a identificação de qualquer número baseado somente nos algarismos adotados pela base e nas posições que ocupam entre si. Por exemplo: no número 1962 temos o algarismo 1 na posição que indica milhares, o 9 na posição indicativa de centenas, o 6 na de dezenas e o 2 na posição de unidades. Assim sabemos que o

3 número 1962 é igual a: 1x x100+ 6x10+2x1= =1962. Podemos escrever ainda, usando uma outra forma de representar a mesma coisa, que 1962 é igual a: 1x x x101+2x10 0 pois 1000 = 10 3 ; 100 = 10 2 ; 10 =10 1 e 1=10 0. O número 1962 está escrito na base dez, isto é, no sistema decimal. A rigor podemos generalizar para qualquer base: Seja b a base de representação de um número e A, B, C, D, E,... os símbolos dos algarismos deste sistema, então o número... EDCBA na base b, escrito convencionalmente como EDCBA b representa a grandeza E.b 4 + D.b 3 + b 2 + b 1 + A.b 0. Vejamos um exemplo: = 1x x x x10 0 = = Sistema Binário Os atuais computadores processam suas operações em um sistema diferente do decimal, o sistema binário. O sistema binário, como o nome já diz, tem dois algarismos aos quais damos geralmente os símbolos 0 e 1, que correspondem a qualquer conjunto dual, como por exemplo: não e sim; falso e verdadeiro; desligado e ligado; negativo e positivo, fechado e aberto, etc. Nos circuitos lógicos, 0 e 1 representam respectivamente níveis de tensão baixa e alta ou estados de saturação e corte de transistores. Daí, uma outra designação comum: L e H (Low level e High level, do inglês: níveis baixo e alto de tensão). Na base 2, o número decimal 11 (e grandeza ou quantidade 11) é representado por Vê-se que na base 2 foram necessários 4 sinais-algarismos para representar a grandeza 11, que no sistema decimal é representado por apenas dois sinais. A explicação é simples. Na primeira posição do sistema decimal podemos representar 10 grandezas (0 a 9) ao passo que na posição correspondente do sistema binário só podemos representar duas (0 e 1). Se à maior grandeza, da posição de unidades decimais, acrescentarmos uma unidade, a primeira ordem (ou posição) volta à grandeza menor e a próxima ordem é incrementada uma unidade. Este é todo o segredo que envolve a passagem do número 9 10 para o O 9 volta para o zero (menor quantidade) e a posição das dezenas (anteriormente neste caso ocupada pelo algarismo zero, que não precisamos representar) é incrementada para 1, fornecendo o número 10. Exemplos: descubra os próximos números para: a) ; b) ; c) 12 3 ; d)12 10 e e)19 10 Respostas: a)1240; b)1235; c)20; d)13; e)20 nas respectivas bases Como o sistema binário só tem dois algarismos, na 1 a ordem podemos representar 2. Se utilizarmos a primeira e segunda ordens, podemos representar até 4 grandezas, com as 3 primeiras posições ou ordens, podemos representar até 8 grandezas e assim por diante. Note a relação: n da ordem 2

4 Por exemplo, com um número binário de 10 posições ou ordens podemos representar até 2 10 = 1024 grandezas (da grandeza zero até a grandeza 1023), ao passo que dez posições no sistema decimal representaria = ou dez bilhões de grandezas diferentes. O sistema binário é usado em computadores devido à maior facilidade de manipular somente duas grandezas. No caso dos computadores, precisamos ter somente tensão presente ou tensão nula ou corte e saturação de transistores. 1.3 Sistema Octal Como já diz o nome, é o sistema de base 8 e, consequentemente, contém 8 algarismos (0,1,2,3,4,5,6 e 7). É utilizado por ser um sistema que tem relação direta com o sistema binário. Veremos esta relação quando tratarmos de transformação entre bases. Neste sistema, a grandeza 8 é representada por 10 8, pois 1x8 1 +0x8 0 = Sistema Hexadecimal Sistema numérico de base 16 (do hexa=6 e deci=10). Tem 16 algarismos que são: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E e F. Os símbolos A, B, C, D, E e F fazem o papel das grandezas 10,11,12,13,14,15. Usa-se as letras maiúsculas pela necessidade de termos que representar cada uma destas grandezas com um único algarismo. O sistema hexadecimal é um sistema muito utilizado em computadores. Neste sistema a grandeza 16 é representada por 10 H ou 10 16, pois 1x x16 0 = Exemplo: que grandeza representa o número 1AC H? Solução:1x16 2 +Ax16 1 +Cx16 0 =1x x x16 0, uma vez que A e C representam 10 e 12 respectivamente = =428= Resumo de Sistemas Numéricos BASES NUMÉRICAS Binária - 2 Octal - 8 Decimal - 10 Hexadecimal A B C D E F

5 1.6 Conversão entre Base Decimal binária, octal, hexadecimal: Para converter um número decimal inteiro em um número de base b, basta executar sua divisão aproximada por b, sucessivamente até que o enésimo dividendo não possa mais ser dividido por b, é ler os restos de trás para diante. Vejamos um exemplo: X 2 N b N = q.b + r Onde q, b e r são inteiros e N é a parte inteira do número decimal LSB LSB: Least Significant Bit (bit menos significativo) MSB: Most Significant Bit (bit mais significativo) MSB X 2 = No exemplo, o divisor é sempre a base para a qual se quer converter o número decimal; o último quociente inteiro passa a ser dividendo da próxima divisão. O processo continua até que o dividendo seja menor que o divisor (a base), quando então passa a ser o último resto. Exercícios: Faça a conversão para as bases solicitadas a) = ( ) 16 b) = ( ) 16 c) = ( ) 16 d) = ( ) 16 e) = ( ) 16 f) = ( ) 2 g) = ( ) 2 h) = ( ) 2 i) = ( ) 2 j) = ( ) 2 k) = ( ) 2 l) = ( ) Binário, Octal, Hexadecimal Decimal Este processo serve para converter qualquer base para a base decimal. O processo deriva da notação posicional comum a todos os sistemas de numeração que utilizam ordens. Tomemos como exemplo o número: XYZ B onde X, Y e Z são algarismos da base b e Z é o algarismo da 1 a ordem, Y da 2 a e X da 3 a ordem. Podemos dizer que cada um destes algarismos é multiplicado por um peso que depende da posição em que se encontra e da base em que está expresso o número. Assim, os pesos dos sistemas numéricos ordenados serão sempre:... b 4 b 3 b 2 b 1 b 0 e o número genérico acima será: X.b 2 + Y.b 1 + Z.b 0 com b 0 = 1. Os exemplos práticos a seguir tornam isto mais claro.

6 Ex.1: X 10 Pesos das posições X 10 1x2 6 +0x2 5 +1x2 9 +1x2 3 +0x2 2 +1x2 1 +1x2 0 = = Ex.2: 13A H X 10 na base 16, A=10, então: 1x x x16 0 = = Ex3: X 10 2x8 2 +6x8 1 +5x8 0 = = Exercícios: Faça a conversão das bases para a base decimal a) b) c) d) e) f) g) h) 4AB 16 i) BDE 16 j) F0CA 16 k) 2D3F Conversão entre binário, octal e hexadecimal Sendo 2, 8 e 16 potências de 2, as conversões entre os sistemas binário, octal e hexadecimal são imediatas, como poderá ser observado a seguir Binário Octal 8=2 3 separa-se o número binário em grupos de 3 e transforma-se diretamente para a base 8 Ex: para a base oito =2 8 ; =6 8 ; = Binário Hexadecimal 16=2 4 separa-se o número binário em grupos de 4 algarismos e transforma-se diretamente para a base 16 Ex: para a base dezesseis =A 16 ; =5 16 A Hexa Binário. Cada algarismo hexadecimal gera a mesma grandeza em um grupo de 4 algarismos binários Ex: BF1 16 X 2 1= F= B=

7 A conversão de um número X na base genérica b1 para um em outra base b2 é efetuada através da conversão do primeiro número X b1 para a base 10 e da base 10 para a base b2. Exercícios propostos: 1) X 2 2) X 10, X 8, X 16 3) X H 4) X 10 5) F8 H X 10 6) X 10 7) F8 H X 10 8) X 8 9) X H 10) X Vocábulos utilizados na eletrônica digital: bit O vocábulo surgiu da contração abreviada de binary digit do inglês e representa os valores possíveis que uma variável lógica (binária) pode assumir, 0 e 1. byte grupo ou palavra de 8 bits (ex: ) nibble grupo ou palavra de 4 bits (ex: 0111) word= palavra Palavra é qualquer conjunto de bits que contém ou representa um item de informação 2. CÓDIGO BCD Do inglês Binary Coded Decimal ou código decimal codificado em binário. Características: Representa as grandezas decimais (0,1,..., 9); utiliza uma palavra de 4 bits (nibble); Os pesos de cada posição dos bits são iguais ao sistema binário, ou seja, 2 3,2 2, =8,4,2,1; usa-se somente 10 das 16 possíveis combinações de um nibble para representar as quantidades de zero a nove. Decimal BCD natural - pesos

8 3. TEOREMAS DA ÁLGEBRA BOOLEANA 3.1 Introdução Em 1854, George Boole, escreveu um trabalho que serviu de base para a teoria matemática de proposições lógicas. Esta teoria foi utilizada em 1938 por Claude Elwood Shanon na simplificação lógica de funções usadas em telefonia. Toda esta álgebra está centrada na existência de somente 2 valores possíveis para uma variável ou função (falso-verdadeiro, certo-errado, tudo-nada, +5V-0V,...) 3.2 Constantes e Variáveis As variáveis da álgebra de Boole diferem das da álgebra comum por só assumirem um entre 2 valores constantes distintos (0 ou 1). Em um circuito lógico digital estes 2 valores possíveis representam a existência e a inexistência de uma determinada condição como, por exemplo, nível lógico 0 igual a 0 volt e nível lógico 1 igual a +5V (lógica positiva). Uma variável é representada por uma letra maiúscula qualquer e só pode assumir dois valores: 0 ou Expressões Booleanas Na álgebra comum podemos ter uma variável y dependente de uma ou mais variáveis independentes (x, z,...). Diz-se, portanto, que: ex1.: Se y=3.x y=f(x); Se y=(4.x+2.u)/(5.t-z) y=f(u, t, x, z) Nas expressões acima a variável dependente y pode assumir infinitos valores distintos e utiliza-se para representar, matematicamente, a função alguns sinais indicadores de operações: + soma; - subtração;. (x) multiplicação; / ( ) divisão. Na álgebra Booleana tem-se 3 operadores básicos, (ítens a ), cada um indicando um tipo de função entre as variáveis relacionadas e podendo ser utilizados simultaneamente dando origem a outros tipos de operação (ítens a 3.3.6). Estes operadores serão discutidos a seguir, sendo fornecidos: a tabela que descreve totalmente o tipo de função (tabela verdade); uma analogia utilizando um circuito elétrico simples com chaves (0 chave aberta, 1 chave fechada) representando as variáveis independentes e uma lâmpada (0 apagada, 1 acesa) representando a variável dependente; e o símbolo da porta lógica digital que é utilizada para implementar na prática uma função do tipo discutido. Na construção da tabela verdade deve-se representar todas as combinações possíveis de valores para as variáveis independentes.

9 Operação NOT (negação) a) símbolo da operação f A utiliza-se uma barra sobre a variável indicando sua negação (lê-se: A barrado ou A negado) b) tabela verdade Variável Variável Independente Dependente A f(a) c) analogia elétrica A Lâmpada(f) d) Porta lógica correspondente (símbolo convencional e IEC) Operação AND (E) a) símbolo da operação f A. B (lê-se: A "e" B, nunca A "vezes" B) utiliza-se um ponto entre as variáveis indicando a função E. A função é 1 quando a primeira E a segunda variáveis são 1. Isto é o mesmo que dizer que a função (composta de 2 ou mais variáveis) só assume nível lógico 1 quando todas as variáveis assumem nível lógico 1. b) tabela verdade Variáveis Variável Dependente Independentes A B f(a,b) c) analogia elétrica E1 Lâmpada(f) d) Porta lógica correspondente

10 3.3.3 Operação OR (OU) a) símbolo da operação f A + B (lê-se: A "ou" B, nunca A "mais" B) utiliza-se um sinal "+" entre as variáveis indicando a função OU. A função é 1 quando a primeira OU a segunda OU AMBAS variáveis são 1. Isto é o mesmo que dizer que a função (composta de 2 ou mais variáveis) assume nível lógico 1 quando pelo menos uma das variáveis assume nível lógico 1, ou então, que a função somente assume nível lógico 0 quando todas as variáveis forem 0. b) tabela verdade Variáveis Variável Dependente Independentes A B f(a,b) c) analogia elétrica A B Lâmpada(f) d) Porta lógica correspondente (símbolo convencional e IEC) Operação NAND (NE) a) símbolo da operação f A. B (lê-se: A "e" B negado) utiliza-se um ponto entre as variáveis indicando a função E e uma barra indicando a negação da mesma. Esta função é a união da função E com a função NOT e assume valor lógico 0 (1 ) quando a primeira E a segunda variáveis são 1. Isto é o mesmo que dizer que a função (composta de 2 ou mais variáveis) só assume nível lógico 0 quando todas as variáveis assumem nível lógico 1. b) tabela verdade Variáveis Variável Dependente Independentes A B f(a,b)

11 c) analogia elétrica A B Lâmpada(f) d) Porta lógica correspondente (símbolo convencional e IEC) Operação NOR (NOU) a) símbolo da operação f A + B (lê-se: A "ou" B negado) utiliza-se um sinal "+" entre as variáveis indicando a função OU e a barra para indicar a negação da função. A função é 0 quando a primeira OU a segunda OU AMBAS variáveis são 1. Isto é o mesmo que dizer que a função (composta de 2 ou mais variáveis) assume nível lógico 0 quando pelo menos uma das variáveis assume nível lógico 1, ou então, que a função é 1 somente quando todas variáveis forem 0. b) tabela verdade Variáveis Variável Dependente Independentes A B f(a,b) c) analogia elétrica A B Lâmpada(f) d) Porta lógica correspondente (símbolo convencional e IEC)

12 Operação XOR (EXclusive OR - ou exclusivo) a) símbolo da operação f A B (lê-se: A "ou-exclusivo" B) utiliza-se um sinal " " entre as variáveis indicando a função OU-EXCLUSIVO. A função é 1 quando a primeira OU a segunda, de forma exclusiva, variável for 1. Isto é o mesmo que dizer que a função assume nível lógico 1 quando somente uma das variáveis assume nível lógico 1. Esta função é composta por todas as 3 operações básicas uma vez que A B = A.B + A.B b) tabela verdade Variáveis Variável Dependente Independentes A B f(a,b) c) analogia elétrica A 0 0 B 1 1 Lâmpada(f) d) Porta lógica correspondente (símbolo convencional e IEC)

13 Exercícios 1) Encontre as equações dos circuitos a seguir: a) b) 2) Dadas as expressões abaixo, encontre os circuitos: a) S [( A. B) ( A. B) C].( C D) b) S [( A B) ( D)]. D 3) Determine a expressão de L do circuito abaixo:

14 4. PROPRIEDADES E TEOREMAS DA ÁLGEBRA DE BOOLE A + 0 = A A + 1 = 1 A + A = A A + A = 1 A.0 = 0 A.1 = A A.A A = A A.. A 0 Complementação: A = A Comutativa: A + B = B + A A.B = A Associativa A + (B + C) = (A + B) + C = A + B + C A.(C) = (A.B).C = A.C Distributiva A.(B + C) = A.B + A.C A + (C) = (A + B).(A + C) Identidades auxiliares A + A.B = A A + A.B = A + B (A + B).(A + C) = A + C Teorema de De Morgan A.B = A + B A + B = A.B Extensão do Teorema de De Morgan b 1 b 2 b b b. b n n b. b.. b b b b 1 2 n 1 2 n

15 Exercícios: 1. Usando Tabela Verdade, comprove os seguintes teoremas: a) A.(A+B) = A b) A + A.B = A c) A A. B A B d) A.(B + C) = A.B + A.C e) A.( A B) A. B 2. Utilizando álgebra booleana, simplifique ao máximo as equações abaixo e desenhe os circuitos correspondentes. a) L A. C A. BC. A. C A. C b) L = A A. B ( D C) c) L A A B

16 d) L A B C ABC e) L ABC ABC ABC f) L ABC ABC ABC 3. Elabore o circuito de L equivalente a: A B C L Determine a expressão simplificada e o circuito para S 1 e S 2. A B C S 1 S

17 5. Verificar a igualdade A. B A. B A. B A. B Exemplos de simplificação de expressões: a) F a. b. c b. c a. c F c. a. b b a F c. F c.1 F c a b a b b) x.( x y) z z. y x. x y z y x. x x. y z y y z c) w w. x y. z w yz w. y. z w. y z 6. Dado os explos acima, simplificar as funções abaixo: a) A B A. B. A. B A. C C b) A B C D. C D. C D E R: A. B A. C. R: A. D C c) A. D D. C A A. D. C B. R: B d) x y z. x y z. R: x z

18 5. SIMPLIFICAÇÃO DE CIRCUITOS USANDO MAPAS DE KARNAUGH (Diagrama de Veitch-Karnaugh) Permitem a simplificação de expressões lógicas com 2, 3, 4, 5 ou mais variáveis. 5.1 Mapa de Karnaugh para 2 variáveis B A B A A. B A. B 1 A. B A. B B A Método de simplificação: 1) Agrupam-se as regiões onde S=1, no menor número possível de pares (conjunto de 2 regiões vizinhas); 2) As regiões que não puderem ser agrupadas em pares, serão tratadas isoladamente; 3) Verifica-se em cada par o valor da variável: se a mesma muda de valor lógico, é desprezada; se a variável mantém seu nívelo lógico, será o valor do par; 4) Escreve-se a expressão de cada para, isto é, o valor que o mesmo ocupa no diagrama; 5) Somam-se os pares e/ou termos isolados. Exemplo: B A A expressão simplifica fica: S = A + B Circuitos antes da simplificação: Circuito após a simplificação:

19 5.2 Mapa de Karnaugh para 3 variáveis BC A Método de simplificação: 1) Localizam-se as quadras (agrupamento de 4 regiões) e escrevem-se suas expressões; 2) Localizam-se os pares e escrevem-se suas expressões, não considerando os pares já incluídos nas quadras. Todavia, pode-se ter um par formado por 1 externo à quadra e outro 1 pertencente à quadra; 3) Localizam-se os termos isolados que não puderam ser agrupados e escrevemse suas expressões; 4) Soman-se as expressões das quadras, dos pares e dos termos isolodos. Obs.: O mapa de Karnaugh de 3 variáveis fecha-se nas laterais, como um cilindro. Exemplo: BC A A expressão simplifica fica: S = B. C A. C A. C Exercícios: Simplifique as expressões lógicas abaixo: a) S A. C A. C A. C A. C A. C b) S A. C A. C A. C c) S A. C A. C A. C A. C

20 5.3 Mapa de Karnaugh para 4 variáveis CD AB Método de simplificação: 1) Localizam-se as oitavas (agrupamento de 8 regiões) e escrevem-se suas expressões; 2) Localizam-se as quadras (agrupamento de 4 regiões) e escrevem-se suas expressões, não considerando as quadras inclusas nas oitavas; 3) Localizam-se os pares e escrevem-se suas expressões, não considerando os pares já incluídos nas quadras e/ou oitavas. Todavia, pode-se ter um par formado por 1 externo à quadra e outro 1 pertencente à quadra; 4) Localizam-se os termos isolados que não puderam ser agrupados e escrevemse suas expressões; 5) Soman-se as expressões das quadras, dos pares e dos termos isolodos. Obs.: O mapa de Karnaugh de 4 variáveis fecha-se nas laterais, bem como nos extremos superior e inferior. Exemplo 1: CD AB A expressão simplifica fica: S = C A. C Exemplo 2: Usando mapa de karnaugh, simplifique a equação: S A. C. C. C. D A. D

21 Exercícios: Simplifique as expressões lógicas abaixo: a) b) c) S A. C. D A. D S A. C. D A. C. D S A. C. D A. D Condição irrelevante: Quando uma variável pode assumir o nível lógico igual a um ou zero, indiferentemente. Nesta situação, adota-se o nível lógico que representar maior grau de simplificação de uma expressão. CD AB X 0 X X X X A expressão simplificada fica: S A. C A. D

22 5.4 Mapa de Karnaugh para 5 variáveis Vista espacial: Vista lado a lado: A A DE BC Vista com campos preenchidos pelas variáveis:

23 Método de simplificação: 1) Localizam-se as hexas (agrupamento de 16 regiões) e escrevem-se suas expressões; 2) Localizam-se as oitavas (agrupamento de 8 regiões) e escrevem-se suas expressões, não considerando as oitavas já inclusas nas hexas; 3) Localizam-se as quadras (agrupamento de 4 regiões) e escrevem-se suas expressões, não considerando as quadras inclusas nas oitavas e/ou hexas; 4) Localizam-se os pares e escrevem-se suas expressões, não considerando os pares já incluídos nas quadras, oitavas e/ou hexas. Todavia, pode-se ter uma oitava/quadra/par formado por 1s externos à hexa/oitava/quadra e outros 1s pertencente à hexa/oitava/quadra; 5) Localizam-se os termos isolados que não puderam ser agrupados e escrevemse suas expressões; 6) Soman-se as expressões das hexas, das oitavas, das quadras, dos pares e dos termos isolodos. Obs.: O mapa de Karnaugh de 5 variáveis é constituído de dois mapas de 4 variáveis. Exemplo: Obter as expressões lógicas simplificadas de S1 e S2, a partir da tabela da verdade abaixo:

24 6. CÓDIGOS, CODIFICADORES E DECODIFICADORES 6.1 Códigos Codificador efetua a passagem do código decimal para outros códigos de máquina. Decodificador efetua a passagem do código de máquina para o código decimal. 6.2 Codificador Decimal/Binário A entrada do código decimal é feita através de um conjunto de chaves numeradas de 0 a 9 e a saída por 4 fios, para fornecer um código binário de 4 bits, corresponde à chave acionada. Obs.: A chave fechada equivale a nível lógico 0, para evitar o problema prático, principalmente da família TTL, do terminal aberto seja equivalente a nível lógico 1.

25 6.3 Decodificador para Display de 7 segmentos Para elaboração do projeto de um decodificador, basta montar a tabela verdade, simplificar as expressões de saída e implementar o circuito. O display de 7 segmentos possibilita escrever números decimais de 0 a 9 e alguns outros símbolos que podem ser letras ou sinais. A nomenclatura usual de identificação dos segmentos é mostrada abaixo.

26 Display Catodo Comum: possui todos os catodos dos LEDs interligados, sendo necessário aplicar nível 1 no anodo respectivo para acender cada segmento. Display Anodo Comum: possui todos os anodos dos LEDs interligados, sendo necessário aplicar nível 0 no catodo respectivo para acender cada segmento. Encontrando as expressões de a, b, c, d, e, f e g, através de Mapas de Karnaugh, obtemos o seguinte circuito simplificado do Decodificador para Display de 7 segmentos.

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