EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE As Alterações introduzidas pela Lei nº /2005 Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Processo Civil Por:. Edson José de Lima Xavier

2 AGRADECIMENTOS Agradeço ao SENHOR por me guiar nessa trajetória, acalentando-me com responsabilidade e sabedoria.

3 DEDICATÓRIA AOS MEUS PAIS que, além de terem me concedido o dom da vida, revestiram-se de amor e compreensão.

4 SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I O PROCESSO DE EXECUÇÃO Noção histórica A primeira etapa da reforma do CPC A segunda reforma do CPC A terceira reforma do CPC CAPÍTULO II - CONCEITO CAPÍTULO III OS PRINCÍPIOS NO PROCESSO DE EXECUÇÃO CAPÍTULO IV LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA CAPÍTULO V DOS TÍTULOS EXECUTIVOS CAPÍTULO VI DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA CAPÍTULO VII DA IMPUGNAÇÃO (DEFESA DO EXECUTADO) CONCLUSÃO REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

5 1 RESUMO Esse trabalho visa analisar alguns questionamentos que surgem com a nova lei, em especial a execução por quantia certa contra devedor solvente, buscando sempre interpretá-la no contexto sob o qual foi elaborada e aprovada, com vistas a alcançar a finalidade para a qual foi instituída: proporcionar uma prestação jurisdicional mais célere e efetiva. Procede-se, pragmaticamente, a um apanhado das principais mudanças operadas pela Lei n.º /2005 na execução da sentença que impõe ao réu a obrigação de pagar quantia certa, abordando, dentre outros temas, o fim da autonomia processual da execução de sentença, o título executivo, a liquidação da sentença, o cumprimento da sentença, a impugnação e formas de defesa do executado, os efeitos da impugnação e seu procedimento, os recursos cabíveis, honorários advocatícios e mudanças em tipos especiais de execução.

6 2 INTRODUÇÃO Em 23 de dezembro de 2005, foi publicada no Diário Oficial a Lei n.º , que instituiu o novo procedimento para a execução das sentenças judiciais condenatórias. É bom que se esclareça, desde já, ter sido excluída do projeto de lei que foi aprovado pelo Congresso Nacional qualquer modificação quanto às execuções por título executivo extrajudicial, cujo procedimento permanece idêntico àquele antes da entrada em vigor da Lei n. º A Lei n. º é mais uma etapa da modernização do direito processual pátrio, sob os auspícios dos princípios da celeridade (agora, com sede constitucional: art. 5º, LXXVIII) e da efetividade processual, que se iniciou com a reforma introduzida pela Lei n.º 8.952/94, instituindo, na nossa legislação positiva, entre outros dispositivos, a possibilidade de antecipação da tutela jurisdicional. Depois, tivemos outras reformas setoriais, especialmente nos recursos (lei n.º 9.139/95, lei n.º /01 e, recentemente, lei n.º /05), sempre no intuito de tornar a prestação jurisdicional mais efetiva e célere. Agora, em boa hora, é a vez da execução por título judicial. Para quem milita no contencioso jurídico, sempre pareceu um contra-senso, até mesmo uma

7 3 injustiça, a parte ter de aguardar por anos a fio a efetiva entrega da prestação jurisdicional já definitivamente reconhecida, após haver esperado anos por uma solução do litígio. Para um leigo, essa situação demonstrava tamanha injustiça, além de ser de um ilogismo difícil de ser explicado. A anterior excessiva preocupação com as seguranças jurídicas, comuns às normas processuais, passou a dar vez a uma crescente busca por proporcionar ao jurisdicionado uma efetiva entrega da prestação jurisdicional, do modo mais racional e rápido possível (princípio do acesso à Justiça). Se for certo que o processo judicial invariavelmente demanda tempo, sendo um elemento que dele não pode ser afastado, não é menos certo não poder perdurar por toda uma eternidade, frustrando a expectativa daqueles que buscam no Judiciário a tutela de seus direitos. Na medida do possível, o processo deve terminar "bem e rápido" e isto significa suprimir formalismos exacerbados e institutos desnecessários para reduzir o tempo de duração dos ritos que tradicionalmente demoram um longo período. A função jurisdicional somente se aperfeiçoa com a entrega do bem jurídico reconhecido em sentença, o que é justamente o escopo da execução. A prestação jurisdicional, portanto, só termina ao final do processo de execução, pois de nada adiantaria reconhecer um direito, se o processo não cumprisse a sua finalidade de dar a cada um o que é seu de direito. Efetuar uma reforma no processo de execução era imperioso para a conclusão de um movimento que se iniciou em 1994, tendo por objetivo proporcionar aos juízes a possibilidade de dar à sociedade (que é a destinatária final das normas processuais) uma resposta mais rápida e efetiva às demandas, cada vez mais numerosas, apresentadas perante o Poder Judiciário.

8 4 A Lei n.º surgiu com esse intuito. Se ela será ou não capaz de agilizar a marcha processual e tornar mais célere e efetiva a prestação jurisdicional é algo que dependerá da atuação concreta dos juízes e dos hermeneutas em geral que se propuserem a interpretá-la. Todo instituto jurídico deve ser analisado sob o prisma da finalidade para a qual foi instituído. Se antes havia queixas sobre o excessivo formalismo dos dispositivos que regiam o processo de execução, limitando a atuação dos juízes e impossibilitando-os de prestar eficientemente a sua função jurisdicional, hoje tal reclamação não pode mais ter lugar. Em suma, as bases das mudanças introduzidas pela Lei 11232/05 versam sobre a adoção do modelo sincretista de tutelas. Nosso processo civil sempre foi marcado pela clássica divisão de tutelas. No processo de conhecimento, a atividade desenvolvida era meramente cognitiva, visando à certeza jurídica quanto ao direito que deve solucionar o conflito, mediante a decretação da norma jurídica concreta. O juiz conhece dos fatos afirmados e provados pelas partes e do direito abstrato, para decidir a controvérsia. A sentença declara o direito concretamente, deve reger a situação vivenciada pelas partes. Com a definição da decisão, forma-se a coisa julgada, assim o processo de conhecimento atingia seu fim, conforme dispõe Jéferson Isidoro Mafra: Na visão clássica, enquanto não obtido o título executivo judicial, tem-se a impossibilidade de alterar a situação fática: nulla executio sine titulo. A atividade executiva pressupõe a definição da atividade cognitiva. A segurança e certeza jurídicas impedem a simultaneidade de tais atividades jurisdicionais. (ALMEIDA JÚNIOR, Jesualdo Eduardo de. A terceira onda de reforma do Código de Processo Civil. Leis nº /2005, e /2006. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 959, 17 fev Disponível em:

9 5 < Assim concebido, o processo civil clássico, com algumas exceções, não admitia atos executivos durante o seu trâmite. Tais atos eram praticados em nova relação processual, com nova iniciativa da parte, agora vencedores, e nova citação do vencido que, mesmo tendo conhecimento da regra que deve obedecer, não a cumpre voluntariamente. Portanto, segundo a inicial formulação do Código de Processo Civil, os atos executivos ficavam relegados ao subseqüente processo de execução. Essa é a explicação de Ovídio Araújo Baptista da Silva: A justificação teórica para a formação do conceito moderno de Processo de Conhecimento decorre, fundamentalmente, da necessidade de expurgá-lo de toda e qualquer atividade executória, de modo que a relação processual declaratória que lhe dá substância encerre-se com a prolação da sentença de mérito, tal como dispõe o art. 463 do nosso Código de Processo Civil, transferindo-se para a subseqüente - e autônoma - relação processual executória toda a atividade jurisdicional posterior à decisão da causa. ( A MESMA REFERENCIA ACIMA CITADA, MESMA PÁGINA DA Internet). Logo, tinham-se dois processos, com dois tipos de tutelas específicas, para se alcançar o mesmo fim: a busca da efetividade da prestação jurisdicional. A superação das técnicas clássicas de tutela, especificamente da "necessidade" da dualidade de mecanismos jurisdicionais visando atingir o mesmo fim, foi e está sendo a tônica das ondas reformistas do CPC. Primeiro com a criação dos institutos da antecipação da tutela jurisdicional, mais recentemente com o reconhecimento de efeitos mandamentais e executivos nos processos de conhecimento, possibilitando-se, destarte, cognição e execução em uma única demanda, dispensando a subseqüente relação executiva, bastando a realização de atos executivos no próprio

10 6 processo cognitivo para atingir a satisfação fática imposta pela decisão de mérito, seja ela provisória ou definitiva. Desta forma, são as lições de Jéferson Isidoro Mafra: Nesta linha, supera-se, em certas situações, a dicotomia processual até então prevalecente pelo processo clássico, com a possibilidade de satisfação, através de atos executivos, no próprio processo de conhecimento. Através destas técnicas há um sincretismo processual: simultaneidade de cognição e execução no mesmo processo. (MESMA REFERENCIA ACIMA. MESMA PAGINA DA Internet)

11 7 CAPÍTULO I O PROCESSO DE EXECUÇÃO NOÇÃO HISTÓRICA Através dos presentes escritos, buscamos fazer, num primeiro momento, um apanhado geral das alterações já sofridas pelo Código de Processo Civil que tenham afetado o processo de execução, enquanto relação processual que visa à realização do direito, notadamente aquelas efetivadas através das leis 8.952/94, dentre as quais a instituição da antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional genérica e nas obrigações de fazer e não fazer. Também a lei /02 trouxe importantes mudanças, com a supressão definitiva dos processos de execução de sentença condenatória em obrigações de fazer e não-fazer (art. 461) e de dar coisa (art. 461-A), cristalizando o entendimento acerca da admissibilidade das sentenças executivas lato sensu. Com base em tais alterações, procuramos, num segundo momento, expor tanto as atuais tendências para uma terceira etapa das reformas, que tenha por escopo a maior efetividade do processo de execução de quantia certa, tal qual conduzidas pela Comissão de Reforma do CPC que tem como expoentes os eminentes Sálvio de Figueiredo Teixeira e Athos Gusmão Carneiro. Também foram abordadas algumas questões de ordem sociológica que, embora não possam ser alteradas por reformas legislativas, não deixam de constituir uma etapa necessária da reforma do processo de execução, como forma de busca da efetividade. A PRIMEIRA ETAPA DA REFORMA DO CPC A execução sempre foi concebida como um processo de sanção, em contraposição ao processo de conhecimento, que seria de mera declaração. Logo, é natural que esteja

12 8 atrelada à execução a idéia de efetividade definitiva, em contraposição à efetividade provisória que hoje é natural ao processo de conhecimento, após a possibilidade de antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional. Com a alteração da redação do art. 273 do CPC pela lei 8.952/94, criou-se um enorme descompasso entre os processos de conhecimento e de execução. No primeiro, tornou-se possível a utilização de um paliativo, de forma a acelerar a entrega do bem da vida ao postulante, provisoriamente, através de juízos de verossimilhança. No segundo, porém, mesmo possuindo a parte uma certeza jurídica (gerada ora pela coisa julgada material, ora pela eficácia conferida pela lei a alguns documentos títulos executivos extrajudiciais), não teria acesso ao bem da vida desejado, em face da total ineficácia prática dos meios executivos. A importância de tais alterações diz mais respeito ao término de conflitos exegéticos com a clara delimitação das normas aplicáveis a cada situação. Mas não há dúvidas que a maior inovação foi a introdução da antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional, pela Lei 8.952, o que, na prática, permitiu ao credor de pecúnia a antecipação de atos de execução (desde que reversíveis) com a efetivação da decisão antecipatória sob o regime da execução provisória (conforme determina o art. 273, 3.º do CPC). Permitiu-se, então, o início de atos executivos antes mesmo de estabelecido o contraditório (caso o deferimento se desse sem a oitiva da outra parte). Foi o início do caminho evolutivo do processo civil brasileiro rumo a um sincretismo processual, já que a efetivação da antecipação seria feita na mesma relação processual, gerando maior efetividade.

13 9 A SEGUNDA ETAPA DA REFORMA DO CPC Em nome da efetividade do processo, foram produzidas modificações expressivas no Código de Processo Civil, destacando-se, pela ordem cronológica, a Lei nº 8.950, de , que alterou dispositivos referentes a recursos; a Lei nº 8.951, de , que tratou dos procedimentos especiais para as ações de consignação em pagamento e de usucapião; a Lei nº 8.952, de , que modificou inúmeros dispositivos do processo de conhecimento e do processo cautelar; a Lei nº 8.953, de , que alterou dispositivos do processo de execução; a Lei nº 9.139, de , que reformulou o recurso de agravo, cabível contra as decisões interlocutórias; e a Lei nº 9.079, de , que tratou da ação monitória. Inovações importantíssimas se deram por meio, por exemplo, da generalização das medidas de antecipação de tutela (arts. 273 e 461), da adoção da citação postal (arts. 222), pela criação da ação monitória (arts a e segs.), pela adoção da audiência preliminar para conciliação e saneamento do processo (art. 331), pela ampliação dos títulos executivos extrajudiciais. A denominada segunda etapa das reformas do CPC é representada pelas Leis e , de dezembro de 2001, e , de maio de A lei revogou o inciso III do art. 575 e deu nova redação ao inciso IV do mesmo artigo, assim como aos incisos III e VI do art Tais dispositivos alterados versam sobre a competência do juízo na execução e o rol de títulos executivos judiciais, respectivamente. Todavia, as alterações mais significativas foram implementadas pela Lei /02. Este último diploma alterou a redação do 3.º e acrescentou os 6º. e 7º. ao artigo 273, além de conferir nova redação aos parágrafos do art. 461 e aos arts. 588

14 10 (exigindo a "caução idônea" somente para atos de alienação e dispensando-a quando o devedor estiver em estado de necessidade, sendo a dívida alimentícia), 604 (inserção de parágrafos) 621 (execução de título extrajudicial para a entrega de coisa) e 644 (disciplina da execução de obrigações de fazer ou não fazer). Inseriu-se, também, o art. 461-A, disciplinando a executividade lato sensu da sentença condenatória de entrega de coisa, seguindo regime semelhante ao do já conhecido art. 461, com a diferença de que há determinação legal para a busca e apreensão anteceder a aplicação de multa cominatória. De fato, a abolição da execução da sentença condenatória de valor, atribuindo-lhe efeitos executivos lato sensu, consiste muito mais em uma evolução gradual iniciada com a primeira etapa das reformas, do que uma brusca mudança, vez que desde 1994 pode-se obter satisfação no próprio curso do processo de conhecimento (através da tutela antecipada) e após a Lei /02, já não mais existe execução de sentença condenatória em obrigações de fazer ou não-fazer (arts. 461 e 644) ou em obrigação de dar coisa (art. 461-A). O depoimento de Sálvio de Figueiredo Teixeira reflete bem o espírito da segunda etapa: Com efeito, o que se propõe é a supressão do processo executivo autônomo, em se tratando de obrigações de dar coisa, certa ou incerta, e das obrigações de fazer ou de não-fazer, o que importa dizer que, nessas modalidades de obrigações, em se tratando de título judicial (sentença), a execução será uma simples fase, sem possibilidade de embargos do devedor, a exemplo do que ocorre hoje com as ações possessórias, com as ações de despejo e com a ação de nunciação de obra nova. Dáse, aí, um processo sincrético, no qual se fundem cognição e execução (arts. 461 e 461-A, e 644). (ROESLER, Átila Da Rold. A "crise" do processo executivo. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 740, 15 jul Disponível em: <

15 11 As alterações mais significativas foram àquelas relativas à supressão do processo de execução autônomo de sentenças referentes a algumas obrigações. Com a introdução do artigo 461-A e a alteração da redação dos artigos 461 (este somente para aperfeiçoamento técnico) e 644, suprimiu-se o processo de execução autônomo das sentenças condenatórias em obrigações de fazer, não fazer ou de dar coisa. Deixou-se o processo autônomo de execução de tais obrigações para os títulos extrajudiciais, como se vê da redação dos novos artigos 621 e 644. As mudanças propiciam uma maior efetividade do processo, colidindo com a advertência de Araken de Assis (quando as leis aprovadas ainda eram projetos), segundo o qual conviria não apostar numa alteração radical na presteza da atividade jurisdicional no campo da atuação coercitiva de direitos. Com tais reformas, está patente que as execuções de obrigações de fazer, não fazer e dar estão, em tese, impregnadas de maior efetividade potencial do que antes das reformas, devido às inúmeras providências que podem ser adotadas pelo magistrado para atingir a satisfação do credor, tal qual se daria caso o devedor houvesse cumprido espontaneamente a avença (resultado prático equivalente), quais sejam: aplicação de multa, busca e apreensão e outras mais. A TERCEIRA ETAPA DA REFORMA DO CPC Podemos dizer que a terceira reforma do CPC iniciou-se com a promulgação da lei 11232/05, através do projeto de lei nº 3253 no qual visa agilizar o processo de execução a fim de dar continuidade às alterações promovidas no processo civil brasileiro pela Lei n o , de , à Lei n o , de e à Lei n o , de

16 12 A apresentação do Projeto de Lei n.º 3.253/04, portanto, seguindo a tendência deflagrada no início da década de 90, serve para encerrar um ciclo metodológico para a execução das sentenças, que se originou com as obrigações de fazer e não fazer em 1994, englobou as obrigações de dar em 2002 e, agora, avança rumo às obrigações de pagar, as mais numerosas e importantes das relações obrigacionais modernas. A próxima etapa da reforma do CPC visa, dentre outras medidas, o fim do processo de execução autônomo das sentenças (exceto nos casos da sentença penal condenatória, da sentença estrangeira homologada e da sentença arbitral), transformando-o numa etapa do processo de conhecimento. O Projeto de Lei n.º 3.253/2004 foi apresentado pelo Poder Executivo na Câmara dos Deputados em 29 de março de 2004, dentro do conjunto de propostas do Governo Federal para a Reforma do Poder Judiciário. A expectativa em torno da sua aprovação, no entanto, somente se consolidou diante dos pareceres favoráveis emitidos pela Comissão Especial da Câmara para a Reforma do Poder Judiciário e pela Comissão de Constituição e Justiça, passos decisivos dentro do processo legislativo. A modificação principal, em resumo é a introdução da efetivação forçada da sentença condenatória como etapa final do processo de conhecimento, sem a necessidade de ajuizamento de processo autônomo de execução, em clara consagração do princípio do sincretismo do processo de execução. Desta forma, ao menos em teoria, restará modificada a carga de preponderância da sentença condenatória, tendo a carga executiva em primeiro plano, a fim de agilizar o cumprimento da sentença transitada em julgado. Para tanto, a sentença não mais colocará termo ao processo, alterando a redação do parágrafo primeiro do artigo 162, no qual constava que sentença é o ato pelo qual o juiz põe termo ao

17 13 processo, decidindo ou não o mérito da causa, sendo alterada para a seguinte redação: 1 a Sentença é o ato do juiz proferido conforme os arts. 267 e 269. Com isso, a abolição da execução da sentença condenatória de valor, atribuindo-lhe efeitos executivos lato sensu, consiste muito mais em uma evolução gradual iniciada com a primeira etapa das reformas, do que uma brusca mudança, vez que desde 1994 pode-se obter satisfação no próprio curso do processo de conhecimento (através da tutela antecipada) e após a Lei /02, já não mais existe execução de sentença condenatória em obrigações de fazer ou não-fazer (arts. 461 e 644) ou em obrigação de dar coisa (art. 461-A). Substituindo-se o processo de execução por um incidente de cumprimento de sentença, funde-se cognição e execução numa mesma relação processual, fechando um círculo que se iniciara com a introdução da possibilidade de antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional no Ordenamento. Em vez de processo autônomo, efetivar-se-á a sentença numa continuidade do processo.

18 14 CAPÍTULO II - CONCEITO Inicialmente, antes de adentrar o mérito do conceito do processo de execução, devemos dar uma noção geral dos três processos que vigoram em nosso ordenamento, sendo eles: o processo de conhecimento, o processo cautelar e o processo de execução. A atuação do órgão jurisdicional no processo de conhecimento ou declaratório (LIVRO: VOCABULÁRIO PRÁTICO DE DIREITO, EDITORA FORENSE 2003, AUTOR: JONATAS MILHOMENS E GERALDO MAGELA ALVES, PÁGINA 751) provoca o Estado-Juiz, em seu sentido restrito e próprio através de sua instauração, o órgão jurisdicional é chamado a julgar, declarando qual parte tem razão. O objeto do processo de conhecimento é a pretensão ao provimento declaratório denominado sentença. È neste momento em que se pesquisa o direito dos litigantes, reconhecendo, conhecendo ou não a existência do direito. Em relação ao processo de cautelar (LIVRO: PEQUENO DICIONARIO JURÍDICO, EDITORA DP &A, 2002, EDITOR: ANTONIO DE PAULO, PÁGINA 245), brevemente podemos dizer que através dele assegura-se o resultando útil de outro processo, seja ele de conhecimento ou de execução. Este processo é utilizado não para a solução definitiva da controvérsia estabelecida em torno da relação jurídica material que envolve as partes, mas apenas para prevenir, em caráter emergencial e provisório, a situação da lide contra as alterações de fato ou de direito que possam ocorrer antes que a solução de mérito seja prestada pela justiça. E por fim, dando início ao conceito central, adentremos ao processo de execução, senão vejamos:

19 15 O processo de execução (A MESMA REFERNCIA ACIMA E TBM A MESMA PÁGINA 245) é um conjunto de atos processuais, através dos quais o Estado Juiz invade o patrimônio do devedor, com ou sem concordância deste último, para dele retirar quantidade de bens suficientes com vistas à satisfação de um direito de crédito. Expõe desta forma Cândido Rangel Dinamarco: É o conjunto de atos estatais através de que, com ou sem o concurso da vontade do devedor (e até contra ela), invade-se seu patrimônio para, à custa dele, realizar-se o resultado prático desejado concretamente pelo direito objetivo material. (FERREIRA, Rodrigo Alexandre. Regime jurídico da efetivação da tutela antecipada para pagamento de soma em dinheiro. Jus Navigandi, Teresina, ano 8, n. 207, 29 jan Disponível em: < Atua o Estado na execução, como subtítulo processual, promovendo uma atividade que competia ao devedor exercer: a satisfação da pretensão a que tem direito o credor. Somente quando o obrigado não cumpre voluntariamente a obrigação é que tem lugar a intervenção do órgão judicial executivo. Denomina-se de execução forçada, adotada pelo código de Processo Civil, no art. 566, à qual se contrapõe ao conceito de execução voluntária. A execução forçada, como se vê deste conceito, tem por fim permitir a realização prática do comando concreto derivado do direito objetivo. Esta realização se dá com ou sem a vontade do devedor (e, mesmo contra tal vontade), através da invasão de seu patrimônio. Assim, sendo poderíamos definir a execução forçada como a atividade jurisdicional que tem por fim a satisfação concreta de um direito de crédito, através da invasão do patrimônio do executado. É através da execução forçada que o Estado Juiz realiza o direito do credor, através da responsabilidade patrimonial, atacando o patrimônio do devedor ou de terceiro.

20 16 Quando o devedor cumpre voluntariamente a prestação, ocorre o pagamento, ou seja, ele executou voluntariamente a prestação devida (execução voluntária), sendo desnecessária para este fim a execução forçada. No conceito de Humberto Theodoro Junior (AUTOR: HUMBERTO THEODORO JUNIOR, LIVRO: CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL, VOLUME II, EDITORA FORENSE 2006) processo de execução é aquele no qual: Há certeza prévia do direito do credor e a lide se resume na insatisfação do crédito, o processo limita-se a tomar conhecimento liminar da existência do título do credor, para, em seguida, utilizar a coação estatal sobre o patrimônio do devedor, e, independentemente da vontade deste, realizar a prestação a que tem direito o primeiro. A execução, como cediço, é o momento da tutela jurisdicional na qual a parte credora pede ao Estado-juiz que concretize o cumprimento de uma prestação inadimplida pelo devedor, reconhecida em sentença judicial ou em outro documento que a lei atribua essa prerrogativa, através de atos coercitivos que importem em expropriação do patrimônio ou na imposição específica da obrigação inadimplida. Nas exatas palavras de Leonardo Greco Pode-se definir a execução como a modalidade de tutela jurisdicional consistente na prática pelo juiz ou sob o seu controle de uma série de atos coativos concretos sobre o devedor e sobre o seu patrimônio, para, à custa dele e com ou sem o concurso da sua vontade, tornar efetivo o cumprimento da prestação por ele inadimplida, desde que previamente constituída na forma da lei. ROHR, Joaquim Pedro. A nova lei de execução: uma vitória da efetividade processual?. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 1008, 5 abr Disponível em: < A execução, em seu sentido processual, somente tem lugar nas ações de eficácia condenatória. Podemos taxativamente conceituá-las como aquelas aptas a produzir uma sentença com eficácia predominantemente condenatória. Diz-se predominantemente condenatória porque mesmo as ações constitutivas e declaratórias

21 17 contêm uma parcela de condenação, como, por exemplo, a obrigação do sucumbente pagar custas e honorários advocatícios. Há de se observar que as ações de eficácia condenatória são aquelas que impõem à parte sucumbente uma obrigação definida em sentença judicial, cujo cumprimento ficava, antes das reformas do CPC, condicionado a instauração de um novo processo para o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional: o processo de execução forçada. Deste modo, pode-se afirmar que o processo de execução de título judicial é uma modalidade de tutela jurisdicional proveniente de uma ação de eficácia condenatória. Até mesmo os demais títulos judiciais que a lei atribui eficácia executiva, apesar de não configurarem propriamente ações condenatórias, igualmente constituem obrigações assumidas pelas partes ou reconhecidas em outra instância (judicial ou arbitral) que, inadimplidas, geram a necessidade da instauração de um processo para o seu cumprimento. Como se pode notar, a finalidade do processo de execução não é outra, senão efetivar coercitivamente o cumprimento de uma obrigação inadimplida positiva ou negativa, assumida pelas partes ou determinada por um terceiro (juiz ou árbitro). E se já se viu que a jurisdição só é completa com a entrega do bem jurídico a quem de direito, função primordial e exclusiva do processo executivo, o processo concretizará o seu objetivo após a consecução de todos os atos executivos tendentes a satisfazer o direito do demandante. Logo, enquanto a prestação jurisdicional não for efetivada, não é possível dizer que o processo se exauriu. É, na realidade, um grande equívoco pensar que alguém vá a juízo aduzindo uma pretensão de cunho obrigacional e se contente com a simples declaração verificadora da existência do seu direito. O que

22 18 realmente almeja o demandante é ver concretizada a sua pretensão. Enquanto houver tutela jurisdicional a ser prestada, haverá processo a ser desenvolvido. Podemos concluir que o mais novo conceito para processo de execução é aquele no qual a lei 11232/05 veio consagrar como sendo também uma fase processual da ação cujo objeto seja uma prestação pecuniária, à semelhança do que a Lei n.º /02 já havia realizado em relação às obrigações de entregar coisa. Sendo a execução uma fase, verifica-se que, como tal, subordina-se aos pressupostos processuais e às condições da ação, como ocorre com as ações de conhecimento. Nesse item, pode-se afirmar que os requisitos específicos indispensáveis para que qualquer credor possa iniciar e realizar a execução são dois: o formal, que é o título executivo,e o prático, traduzido no inadimplemento por parte do devedor. Tanto o inadimplemento do devedor como os títulos executivos devem estar conjugados no intuito de tornar viável o manejo do processo de execução e se aplicam, indistintamente, a todas as espécies de execução, não importando se é uma obrigação de fazer, não fazer, dar ou pagar quantia. Quanto ao título executivo, pode-se afirmar que ele é um ato jurídico ao qual a lei atribui eficácia executiva. Ademais, observa-se que sem ele não é possível a execução forçada, aplicando-se a regra geral de que nulla executio sine titulo (nula a execução sem o título), devendo o título, além de autorizar a propositura da ação, definir o fim e os limites da execução. Ao título executivo cabe transmitir uma prévia certeza sobre o direito do credor, podendo ser judicial, que decorre de uma sentença condenatória (ou outro título executivo judicial a ela equiparado), ou extrajudicial, que emana de negócios jurídicos

23 19 privados, expressos em documentos com eficácia de título executivo, e que estão dispostos no artigo 585 do Código de Processo Civil, senão veja-se, Art São títulos executivos extrajudiciais: I a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; II a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública ou pelos advogados dos transatores; III os contratos de hipoteca, de penhor, de anticrese e de caução, bem como de seguro de vida e de acidentes pessoais de que resulte morte ou incapacidade; IV o crédito decorrente de foro, laudêmio, aluguel ou renda de imóvel, bem como encargo de condomínio desde que comprovado por contrato escrito; V o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as custas, emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial; VI a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, Estado, Distrito Federal, Território e Município, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; VII todos os demais títulos, a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. Nesses casos enumerados no artigo 585 do Código de Processo Civil é criado um documento em que a lei reconhece a força de título executivo, o devedor assume uma obrigação ciente de que poderá vir a sofrer uma invasão patrimonial em caso de descumprimento da ordem contida no título. Entretanto, vale afirmar, que as alterações da Lei 11232/05 não atingiram este instituto jurídico, ficando este sob a mesma análise co Código de Processo Civil. Insta ressaltar que o título executivo deverá ser certo, líquido e exigível, dando abertura para a atividade executiva. O título será certo quando sobre sua existência não pairar controvérsia; será líquido, quando o valor da prestação estiver determinado; e será exigível, quando o seu pagamento não estiver sujeito a nenhuma condição.

24 20 Em suma, diante da exigência legal de que o título executivo seja sempre líquido, certo e exigível, um de seus requisitos substanciais é o de ser completo, tanto objetiva como subjetivamente. Isto, porém, não impede que se agregue ao documento originário outros posteriormente obtidos para se realizar o aperfeiçoamento do título em seus requisitos de certeza, liquidez e exigibilidade. O importante é que estes requisitos emanem de prova documental inequívoca e não estejam ainda a reclamar apuração e acertamento em juízo por diligências complexas e de resultado incerto. (LIVRO: CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL, 39* EDICAO, VOLUME II, EDITORA FORENSE 2006, PÁGINA 64). Por outro lado, no que diz respeito ao inadimplemento do devedor, enquanto não vencida a dívida, não há que se falar em descumprimento da obrigação. Do mesmo modo que o simples vencimento do título é prova suficiente para propositura da execução. Desta forma, aquele que dispõe de título executivo certo, líquido e exigível poderá remediar a crise de adimplemento que o leva a requerer a prestação da tutela jurisdicional.

25 21 CAPÍTULO III PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO O processo de execução possui princípios comuns a todo processo de cognição, tais como o princípio do devido processo legal, da isonomia e do contraditório. Há, ainda, outros princípios, próprios do processo de execução, que desvendam características marcantes desse tipo de atividade jurisdicional. A doutrina não é homogênea ao destacar os princípios fundamentais da execução. Cumprem nesse momento expor as principais divergências que os maiores doutrinadores informam em suas obras, quais sejam: Segundo ALEXANDRE CÂMARA ( CAMARA, ALEXANDRE FREITAS, LICOES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL. 2* ED., RIODE JANEIRO: ED. LUMEN JURIS, 1998, V. II) são quatro princípios informativos: O princípio da efetividade da execução forçada revela-se quando o processo de execução é capaz de dar a credor exatamente aquilo que ele tem de direito. Significa que o processo deve dar, a quem tenha um direito, tudo aquilo que ele tenha direito de conseguir. Assim, na execução por quantia certa, a execução só será efetiva se for capaz de assegurar ao exeqüente a importância em dinheiro que ele tem direito. Desta forma, o conceito de efetividade do processo está relacionado com a idéia de execução específica. Com isso, se o devedor está obrigado a dar um bem específico para o credor, o processo de execução só será efetivo se ele for capaz de dar ao credor aquele mesmo bem que por direito perfaz o credor. Todavia, o princípio do menor sacrifício possível do executado diz que este decorre da própria evolução histórica da execução, pois, nos tempos antigos, a execução incidia sobre o próprio corpo do devedor, podendo este se tornar, inclusive, escravo ou ser morto em decorrência de suas dívidas.

26 22 Com a evolução da civilização, essa situação se tornou inadmissível, razão pela qual foi totalmente abolida a execução que recaía sobre o próprio corpo do devedor, com exceção para a prisão civil do devedor de alimentos. Pois bem, o artigo 620 do Código de Processo Civil dispõe que "quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo meio menos gravoso para o devedor. Assim, toda execução deve ser econômica, no sentido de propiciar a satisfação do credor, mas, ao mesmo tempo, ser o menos prejudicial possível ao devedor. É de se considerar que o artigo 620 do Código de Processo Civil impõe limites à invasão patrimonial perpetrada pela execução, como é o caso das impenhorabilidades, que não permitem a penhora dos bens necessários à sobrevivência do devedor e de sua família, como exemplo, temos a impenhorabilidade de salário e os instrumentos necessários ao exercício da profissão. Sendo assim, quando o credor tiver várias possibilidades para promover a execução, o juiz irá determinar que essa seja procedida pelo modo menos gravoso para o devedor. Com isso, se a penhora incide sobre determinando bem quem é capaz de garantir a realização do crédito, e o devedor tem outro que também é capaz de satisfazer a pretensão, mas que lhe traria menor sacrifício, gravame, se apreendido, deverá a penhora recair sobre este, com fundamento neste princípio. Todavia, entende que o princípio do desfecho único informa que a finalidade do processo de execução é a satisfação do direito do credor. O único fim normal da execução é a satisfação do crédito exeqüendo. Entretanto, a execução pode ser encerrada de outras formas que não a satisfação do crédito, firmando-se que, nesses

27 23 casos, há o desfecho anômalo do processo. Decorre daí que o único desfecho normal do processo de execução é a realização concreta da vontade do Direito Substancial. O princípio do desfecho único do processo gera algumas conseqüências no caso da desistência da execução. No processo executivo, o devedor não precisa consentir para que a desistência acarrete a extinção do processo, mesmo que o executado tenha oferecido embargos à execução, porém os efeitos da desistência irão variar de acordo com a matéria alegada nos embargos. Assim, se os embargos estiverem alicerçados em matéria de cunho processual, a desistência da ação acarretará a extinção dos embargos, sendo que o credor assumirá, obviamente, o ônus das custas. Por outro lado, se os embargos versarem sobre matéria de mérito, a desistência só surtirá efeitos com a anuência do executado, que poderá ter interesse no prosseguimento da execução, almejando ver anulado o título executivo ou a declaração de extinção do débito nele documentado, tratando-se, a partir desse momento, não mais de embargos, mas de uma ação declaratória autônoma. O princípio do contraditório pode ser definido como a audiência bilateral das partes a fim de possibilitar o exercício da ampla defesa. Em resumo, o contraditório é comunicação necessária e reação possível. A doutrina diverge sobre a incidência do contraditório no Processo de Execução, sendo que existem três correntes. A primeira corrente entende que no processo de execução existe contraditório no todo e qualquer defesa do devedor deverá ser feita no momento da impugnação do executado. A segunda corrente entende que no processo de execução o contraditório tem incidência parcial, ou seja, existe de forma atenuada. Desta forma, o devedor

28 24 poderá contrarias as questões processuais dentro do processo de execução, mas as questões relacionadas ao direito de crédito deverão ser alegadas no momento da impugnação do executado. E por fim, a terceira corrente compreende o entendimento do Alexandre Câmara no qual o contraditório é inerente ao conceito de processo, logo tem plena incidência do processo de execução. Todavia, Humberto Theodoro Junior (HUMBERTO THEODORO JUNIRO, LIVRO: CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL, VOLUME II, EDICAO 39*, PAGINA 118), informa que são oito princípios informativos sobre o processo de execução, sendo eles: O princípio da realidade diz que toda execução é real, quer-se com isso dizer que no direito, processual civil, a atividade jurisdicional incide direta e exclusivamente sobre o patrimônio do devedor, e não sobre a pessoa. Dispõe desta forma, o art. 591 do CPC que o devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens presentes e futuros, salvo os casos excepcionais do devedor de alimentos e do depositário infiel (CF, art. 5º, inc LXVII), não tolerando o direito civil moderno a prisão civil por dívidas. Todavia, o princípio da satisfatividade aduz que a execução tende apenas à satisfação do direito do credor, quer dizer, que a limitação se impõe à atividade jurisdicional executiva, cuja incidência sobre o patrimônio do devedor há de se fazer, em princípio, parcialmente, quer dizer, não atingindo todos os seus patrimônios, mas a penas tantos bens bastem para o pagamento do principal, quer dizer, a porção indispensável para a realização do direito do credor, conforme dispõe o art. 659 do CPC.

29 25 E ainda, o princípio da utilidade da execução expressa-se esse princípio através da afirmação de que a execução deve ser útil ao credor, e por isso, não se permite sua transformação em instrumento de simples castigo ou sacrifício do devedor. O efeito deste princípio é que se torna intolerável o uso do processo executivo apenas para causar prejuízo ao devedor, sem qualquer vantagem para o credor. Por isso, não se levará a efeito a penhora, quando evidentemente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução (art º do CPC). O princípio da economia da execução nos informa que toda execução deve ser econômica, isto é, deve realizar-se da forma que, satisfazendo o direito do credor, seja o menos prejudicial possível ao devedor. Assim, quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor (art. 620 do CPC). Aduz o princípio da especificidade da execução no sentido de propiciar ao credor, na medida do possível, precisamente aquilo que obteria, se a obrigação fosse cumprida pessoalmente pelo devedor. Permite-se, porém, a substituição da prestação pelo equivalente em dinheiro (perdas e danos) nos casos de impossibilidade do obter-se a entrega da coisa devida (art. 627 do CPC), ou de recusa da prestação de fato (art. 633 do CPC). A conversão em perdas e danos somente se dará quando requerida pelo próprio credor, quando se tornar impossível a tutela específica. O princípio dos ônus da execução parte do princípio que toda execução forçada tem como fundamento um título executivo e o inadimplemento do devedor, ou seja, o descumprimento de uma obrigação por parte do devedor.

30 26 Desta forma, a execução forçada sempre ocorre contra um devedor em mora e tem como conseqüência do retardamento da prestação. E só irá se libertar do vínculo obrigacional se reparar, além da dívida principal, todas os prejuízos que a mora houver acarretado para o credor, compreendido nestes os juros, a atualização monetária e os honorários advocatícios de advogado (arts. 396 e 401 do CC/02). Por isso, assume o feitio de princípio informativo do processo executivo a regra que a execução corre a expensas do executado. E por conseqüência, todas as despesas da execução forçada são encargos do devedor, inclusive as despesas com o seu advogado (art. 651 e 659 do CPC). Afirma o princípio do respeito à dignidade humana, no qual é entendida por maior parte da doutrina e jurisprudência, que a execução não deve levar o devedor a uma situação incompatível com a dignidade humana. Não pode a execução ser utilizada como instrumento para causar a ruína, a fome e o desabrigo do devedor e de sua família, causando situações incompatíveis com a dignidade humana. Diante deste princípio, instituem o código alguns casos de impenhorabilidade como provisões de alimentos, salários, pensões...) art. 649 do CPC). Todavia, o princípio da disponibilidade da execução nos informa no sentido que tem livre escolha o credo, no sentido de que ele não se acha obrigado a executar o seu título, nem se encontra vinculado a prosseguir com a execução forçada a que se deu início, até as últimas conseqüências. Quando o crédito do credor já é líquido, a atuação do órgão jurisdicional é apenas torná-lo efetivo. A atividade jurisdicional é toda em prol da efetividade do direito que faz jus o credor. Desta forma, dispõe o art. 569 do CPC o credor tem a

31 27 faculdade de desistir de toda a execução ou de apenas algumas medidas executivas, sem qualquer dependência de assentimento da parte contrária. Por fim, temos também o doutrinador ARAKEN DE ASSIS (LIVRO: CUMPRIMENTO DA SENTENCA, EDITORA FORENSE 2006, PÁGINA 34) que diz ser seis princípios informativos do processo de execução, sendo eles: O princípio da autonomia representa conseqüência da especificidade funcional da execução a sua autonomia. Inaugura-se semelhante processo de por iniciativa da parte, consoante reza o art. 614 do CPC e, ademais subordina-se a um juízo de admissibilidade composto pelo rol de questões designadas em geral de pressupostos processuais. Afirma o principio do Título no qual a formação do título executivo se subordina á carga e aos efeitos da ação. É irrelevante, a tal propósito, o grau de cognição desenvolvido pelo órgão judiciário. Resta estabelecer, se o cumprimento dos provimentos com forca executiva ou mandamental se baseia em titulo executivo. Tudo dependera da natureza do titulo executivo. Se o mesmo representa uma autorização judicial para empregar meios de sub-rogação ou coerção contra o executado, Impõe se resposta positiva. Agora se o título origina-se de um processo de cognição completa e efeito da condenação a resposta é negativa. Aduz o princípio da responsabilidade no qual a execução recairá sobre os bens do executado, que respondem pelo cumprimento de suas obrigações (art. 591 do CPC). A execução se realiza as custas do obrigado, pouco importando o objeto visado e o meio utilizado para atingi-lo. O executado responderá por todas as despesas do processo.

32 28 O principio do resultado, conforme dispõe o art. 612 do CPC, a execução se realiza no interesse do credor, sendo ela também sempre específica. É tão bem sucedida uma execução quanto entregue o objeto da prestação ou o direito reconhecido no provimento judicial. Como resultado busca-se a satisfação do credor, dando o direito a quem faz jus e alcançaria sem ele. Com isso, todas as despesas de cumprimento inclusive honorárias de advogado, salvam regra explicita em contrario. Ao mesmo tempo, o princípio tutela o devedor. Não se admite em nome dele a penhora inútil (art. 659 parágrafo 2), assim se entendendo a constrição de bens cujo valor seja insignificante ou se revelam incapazes de satisfazer o crédito. Estatuindo que a execução é econômica e evita maiores sacrifícios ao devedor, o art. 620 do CPC enuncia tal princípio. Porém o disposto no art 620 jamais elidira a finalidade precípua da execução e que consiste na satisfação plena e integral do credor. E ainda, o princípio da disponibilidade, parte do princípio que toda execução tem o objetivo de satisfazer o credor, o pode também dispor a qualquer momento que faz jus, ao contrario do processo de conhecimento que o réu necessita ter conhecimento. O principio da responsabilidade aplica-se ao cumprimento da sentença art. 475 R da Lei 11232/05. O principio da adequação nos informa que as relações entre o meio executório e o bem, objeto da prestação são guiadas por esse principio. Trata-se da manifestação dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade nos domínios executivos.

33 29 CAPÍTULO IV LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA O processo de conhecimento tem a finalidade de conhecer um direito através de um provimento jurisdicional que ponha termo à controvérsia instalada entre as partes. E para cumprir essa pretensão, necessita-se de uma sentença, normalmente condenatória, realizando o encerramento da situação litigiosa entre os respectivos interessados. Encerrando o litígio entre as partes, o direito reconhecido ao vencedor pode vir a ser cumprido voluntariamente por quem detenha a obrigação. Entretanto, não agindo voluntariamente, a lei devolve a pretensão ao credor para que execute de forma forçada o direito que o mesmo faz jus. Essa execução forçada constituía antes da reforma do CPC, uma nova relação processual. Atualmente, trata-se de um simples incidente complementar da sentença de condenação. Faz-se necessário observar, que as sentenças condenatórias nem sempre contem o valor do crédito no qual faz jus o vencedor. Às vezes, necessitam de individualização do objeto da prestação ou ao valor exato da dívida. Com isso, existem nessa ordem, sentenças líquidas e sentenças ilíquidas. As sentenças condenatórias deverão ser líquidas, certas e determinadas (art. 586 do CPC), tanto em relação à quantia a ser apurada com a individualização do bem referente à prestação. Quando contrariam exigências da Lei para constituir um título executivo exigível chamamos de sentenças ilíquidas, no qual deverão passar por um procedimento específico atribuindo um valor ou individualizando um objeto devido ao credor.

34 30 O conteúdo do título executivo deverá ser um documento líquido, isto é, determinado especificadamente quanto á quantidade, à coisa, ou ao fato devido, conforme ensina Humberto Theodoro Junior. (HUMBERTO THEODORO JUNIOR, EDITORA FORENSE 2006, RIO DE JANEIRO, VOLUME II, PÁGINA 96). Sendo assim, quando a sentença judicial condenatória não versar de título executivo líquido certo e determinado, deverá haver uma complementação da sentença condenatória, determinando o quantun debeatum. Diante das modificações introduzidas pela nova lei 11213/05, os art. 603 a 611 do Código de Processo Civil, tiveram todos seus artigos expressamente revogados, sendo trazidos em seus lugares os vicejantes artigos A a H. Com isso, reforça-se a tese de que, doravante, a liquidação da sentença é um iter do processo de conhecimento. Com isso, conforme dispõe claramente o art H, caberá agravo de instrumento da decisão de liquidação. Anteriormente a promulgação da lei 11232/05, não poderíamos falar em agravo, pois tratava-se de sentença, podendo ser atacada somente por apelação. Com o advento da Lei, trata-se de decisão interlocutória e o recurso cabível e o agravo de instrumento. Após uma análise rápida do art A, podemos perceber que o legislador se omitiu nas diversas possibilidades de liquidação, se limitando em dizer àquelas referentes a valor monetário, excluindo, portanto as diversas possibilidades de liquidação. Entretanto, ao analisarmos o art. 475 C e art 475 E, percebemos que as outras duas possibilidades de liquidação estão previstas na nova Lei. Havendo uma sentença condenatória que contenha partes líquidas e ilíquidas, o credor tem direito de promover o cumprimento da sentença da parte que já

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