A PARTICIPAÇÃO DO ADVOGADO E O JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A PARTICIPAÇÃO DO ADVOGADO E O JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL"

Transcrição

1 1 A PARTICIPAÇÃO DO ADVOGADO E O JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS: 1.1 COMPETÊNCIA: A competência do Juizado Especial Criminal é o processamento, julgamento e execução relacionados às infrações de menor potencial ofensivo (art. 60). O art. 61 da Lei nº 9.099/95 estabelecia que o conceito de infração de menor potencial ofensivo englobava as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima igual ou inferior a 01 (um) ano, excetuando os casos em que a lei prevê procedimento especial. Com o advento da Lei nº /2001, mais precisamente no parágrafo único do seu art. 2º, tal conceito foi ampliado, abrangendo todos os crimes a que a lei comina abstratamente pena máxima igual ou inferior a 02 (dois) anos, não excetuando as infrações sujeitas a procedimento especial. 1.2 PRINCÍPIOS INFORMATIVOS: O art. 62 da Lei nº 9.099/95 traça regras mestras para o entendimento acerca do procedimento no Juizado Especial Criminal: Lei nº 9.099/95, art. 62: O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação da pena não privativa de liberdade.

2 2 ORALIDADE: Os atos processuais devem, preferencialmente, ter a forma oral (v.g. denúncia art. 77) INFORMALIDADE: Não há necessidade de fórmulas inúteis, vige a instrumentalidade das formas, bastando que o ato processual atinja sua finalidade. ECONOMIA PROCESSUAL: Evita-se a repetição de atos iguais ou semelhantes (ex: substituição do Inquérito Policial pelo Termo Circunstanciado de Infração Penal). CELERIDADE: O processo deve ser o mais rápido possível (ex: o art. 81, 1º, determina que todas as provas serão produzidas na audiência de instrução). 2. PARTICIPAÇÃO NA OCASIÃO DA LAVRATURA DO TERMO CIRCUNSTANCIADO DE INFRAÇÃO PENAL (TCIP): O que contem o TCIP? a) Qualificação e endereços (residencial e do trabalho) do autor do fato e da vítima, e respectivos telefones. b) A narrativa do fato e suas circunstâncias, especificando-se data, hora e local de sua ocorrência e as versões, em síntese, das partes envolvidas. c) A relação dos instrumentos da infração e dos bens (apreendidos ou não). d) O rol de testemunhas, com a qualificação e indicação dos endereços em que poderão ser localizadas. e) A lista dos exames periciais requisitados. f) Croqui na hipótese de acidente de trânsito. g) Outros dados que a autoridade policial entender relevantes sobre os fatos.

3 3 h) Assinatura das partes presentes à lavratura do termo. i) Nos casos de previsão legal, a representação do ofendido (quando possível). j) A data e horário da audiência preliminar e a intimação das partes. Participação do Advogado: O advogado pode acompanhar a lavratura do TCIP, orientando previamente o cliente sobre a forma e conteúdo do ato realizado. 3. AUDIÊNCIA PRELIMINAR: Consoante se infere da interpretação do art. 72 da Lei nº 9.099/95 ( na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade ) é necessária a presença do advogado, tanto representando a parte vítima quanto a infratora. Na prática, considerando a baixa renda da maior parcela das pessoas que se valem do Juizado Especial Criminal, as quais não possuem renda suficiente para arcar com a contratação de um advogado, e considerando ser pequeno o contingente de defensores públicos e dativos, em grande parcela dos casos tem-se dispensado a necessidade de patrocínio por advogado. Assim, incumbe ao juiz avaliar se, pelo fato de a pessoa estar em desigualdade de condições técnicas em relação ao pólo adverso, é necessária a suspensão da audiência a fim de que a parte promova a contratação de um advogado ou lhe seja nomeado um advogado dativo para o ato.

4 4 Nos casos em que há transação criminal, a fim de evitar a argüição futura de quaisquer nulidades, têm-se entendido como prudente que sempre ocorra a nomeação de defensor ao infrator ( autor dos fatos ). 3.1 COMO PODE ATUAR O ADVOGADO NA AUDIÊNCIA PRELIMINAR - FASE DE COMPOSIÇÃO DOS DANOS CIVIS: O espírito do Juizado Especial Criminal é precipuamente o da conciliação. Assim, sempre devem ser envidados esforços para o alcance da composição entre as partes. A composição é vantajosa para todas as partes. Para o infrator, que terá declarada extinta a sua punibilidade quanto aos fatos criminosos praticados (art. 74, parágrafo único), percebendo que a vítima lhe dera uma nova oportunidade de prosseguir a vida sem sofrer sanção por parte do Poder Público. Para a vítima, que não precisará buscar a Justiça Cível em um procedimento de conhecimento para ter a reparação pelo dano sofrido, eis que a composição é reduzida a escrito, restando homologada por sentença, e constitui-se em título executivo judicial (Art. 74, caput). E para o Poder Judiciário, que ganha celeridade na prestação jurisdicional, além de alcançar o objetivo de apaziguar as partes. Portanto, o advogado tem importante papel em auxiliar na composição entre as partes, seja externando de maneira clara a pretensão do cliente, seja reduzindo a animosidade entre as partes, seja criando propostas para a solução da questão que o destino lhes apresentara. A composição dos danos civis no Juizado Especial Criminal é tão prestigiada que inclusive nos crimes de ação

5 5 penal com natureza pública incondicionada em que se identifique uma vítima subsidiária, tem-se admitido que a composição entre o infrator e a vítima subsidiária tornaria o fato penalmente irrelevante, fulminando a justa causa para a adoção do procedimento penal. Essa é a orientação do Enunciado 45 do FONAJE (Fórum Nacional dos Juizados Especiais). Nas infrações de menor potencial ofensivo de ação penal pública incondicionada, a composição civil implicará na rejeição da denúncia e/ou arquivamento por falta de justa causa. Deve também o advogado orientar seu cliente, auxiliando-o a decidir o que crê ser o melhor caminho a ser adotado. No caso de ser advogado da vítima, deve orientar quando é interessante a composição, ou quando é interessante levar o feito adiante (mediante oferecimento de representação ou queixa-crime). No caso de ser advogado do infrator, igualmente, deve orientar quando é interessante a realização do acordo, quando deve aceitar a transação penal ou a suspensão condicional do processo pelo art. 89 da Lei nº 9.099/95 (quando for o caso), ou quando deva levar o feito adiante até ulterior sentença de mérito transitada em julgado. 3.2 COMO PODE ATUAR O ADVOGADO NA AUDIÊNCIA PRELIMINAR - FASE DE TRANSAÇÃO PENAL: Sendo infrutífera a proposta conciliatória, ou incabível (pela natureza da infração pública incondicionada), não sendo o caso de arquivamento, estando cumpridas condições de procedibilidade (quando for o caso, v.g. representação), e preenchendo o infrator os requisitos objetivos e subjetivos à obtenção do benefício (art. 76, 2º), o membro do Ministério Público apresentará proposta de transação penal (aplicação de medida restritiva de direitos), ex vi do art. 76.

6 6 O mesmo ocorrerá quando for crime de ação penal privada, porém, a vítima (querelante) pode oferecer a proposta de transação penal (tem-se entendido que para viabilizar o alcance da fase de transação penal nos crimes de natureza privada, é necessário o oferecimento da queixa-crime, pois só então haverá justa causa e legitimidade para a persecução em juízo). Caso a vítima não apresente pode o Ministério Público ofertá-la. E se o Ministério Público não ofertar? R: Nesse caso há cisão na jurisprudência. Há decisões que tem permitido ao juiz oferecer a transação penal de ofício, notadamente no Estado do Rio Grande do Sul. Por outro lado, há decisões no sentido de que se deva aplicar, por analogia, o art. 28 do CPP, remetendo-se os autos ao Procurador-Geral de Justiça, sendo esta a posição atualmente adotada pelo STJ. CRIMINAL. RESP. LEI 9.099/95. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 89. ACUSADO CONDENADO EM OUTRO PROCESSO. CONCESSÃO DE OFÍCIO PELO JUIZ SINGULAR. IMPOSSIBILIDADE. PROPOSTA NÃO REALIZADA PELO MINISTERIO PÚBLICO. ANALOGIA AO ART. 28 DO CPP. RECURSO PROVIDO. I - O fato de o paciente ter sido condenado em outro feito criminal contraria o art. 89 da Lei n.º 9.099/95, que prevê a inaplicabilidade da suspensão condicional do processo ao acusado que esteja sendo processado ou tenha sido condenado por outro delito. II - É prerrogativa exclusiva do Ministério Público a iniciativa para a proposta de suspensão condicional do processo, sendo descabida a sua realização, em tese, pelo julgador. III - Divergindo o Juiz e o Representante do Parquet, quanto à proposição da benesse legal, os autos devem ser encaminhados ao Procurador-Geral de Justiça, por aplicação analógica do art. 28 do Diploma Processual Penal. IV Recurso que merece ser provido, para cassar a decisão recorrida e determinar o prosseguimento do feito. V -

7 7 Recurso provido, nos termos do voto do relator. (STJ 5ª Turma - RESP nº /SP - Rel. Min. Gilson Dipp DJU de 22/04/2003 pág.00253) Na fase de transação penal, o advogado deve atuar orientando o seu cliente a respeito dos benefícios (não constará de certidões de antecedentes, terá extinta a punibilidade sem sujeitar-se ao constrangimento próprio do processo criminal, não gerará efeitos civis, não acarretará a reincidência) e das conseqüências (no prazo de cinco anos não terá direito ao mesmo benefício e, em caso de descumprimento, há decisões no sentido de converter a medida em prisão o que será adiante abordado de maneira mais específica), auxiliando-o a optar pela aceitação ou rejeição da proposta. Outra forma de atuação é realmente negociando os termos da medida, como por exemplo pleiteando a redução e parcelamento do valor da prestação pecuniária; a redução do número de horas da prestação de serviços e qual a entidade em que será executado o trabalho; etc AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO: Oferecida a denúncia, será designada audiência de Instrução e Julgamento, a qual seguirá o rito delineado no art. 81. Lei nº 9.099/95, art. 81: Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa; havendo recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, interrogando-se a seguir o acusado, se presente, passando-se imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença.

8 8 1º Passo NOVA TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO 2º Passo RESPOSTA À ACUSAÇÃO: O defensor do denunciado deverá responder à acusação. Tal resposta pode ser de maneira oral, assim que o juiz lhe concede a palavra a tanto. Ou pode ser apresentada de maneira escrita, no mesmo momento, ao que o magistrado deverá analisá-la de plano. O que é comum? Na prática, muitos advogados que chegam à audiência despreparados sequer tinham ciência de que teriam que apresentar a defesa prévia no ato, motivo pelo qual acabam optando pela defesa prévia lacunosa, tal qual apresentado no procedimento comum ordinário ( MM. Juiz, que os fatos não ocorreram da maneira narrada na denúncia/queixa, o que se provará no decorrer da Instrução Criminal ). Por outro lado, bons advogados, que conhecem realmente o procedimento, apresentam-se à audiência com a resposta à acusação de maneira escrita, devidamente fundamentada na lei, jurisprudência e doutrina. O que pode ser alegado? A resposta à acusação (também chamada de defesa prévia, defesa preliminar ou alegações preliminares) pode conter diversos tipos de alegações, tais como: a) Ataque aos aspectos formais da denúncia, quando ela não preencha os requisitos do art. 41 do CPP (exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias, qualificação do denunciado, classificação do crime). b) Ocorrência das hipóteses do art. 43 do CPP (atipicidade do fato imputado, extinção da punibilidade pela prescrição ou outra causa, ilegitimidade do pólo ativo ante a

9 9 falta de condição de procedibilidade exigida pela lei para o exercício da ação penal. c) Falta de Justa Causa (quando se tratar de crime material em que não se tenha procedido a exames e laudos necessários à sua caracterização). O que deve conter? A resposta à acusação deve conter o rol de testemunhas, a não ser que não hajam testemunhas a serem inquiridas em interesse da defesa. Atenção! Ou as testemunhas comparecem ao ato independentemente de prévia notificação. Ou deve ser apresentado em juízo requerimento para notificação, no mínimo 05 (cinco) dias antes da realização da audiência de Instrução e Julgamento. Art. 78 1º: Se o acusado não estiver presente, será citado na forma dos arts. 66 e 68 desta Lei e cientificado da data da audiência de instrução e julgamento, devendo a ela trazer suas testemunhas ou apresentar requerimento para intimação, no mínimo 5 (cinco) dias antes de sua realização. Assim, se não comparecem ao ato as testemunhas; e não houve requerimento para notificação; ou se o requerimento não ocorreu no prazo de cinco dias anteriores à audiência, preclui a possibilidade de inquirir as testemunhas faltosas. 3º Passo RECEBIMENTO DA DENÚNCIA: O juiz, analisando a denúncia em seus aspectos formais, bem como analisando a resposta à acusação, deverá receber ou rejeitar a denúncia.

10 10 Se receber, prossegue a audiência. Não cabe recurso. Se não receber, o Ministério Público pode apresentar recurso de Apelação (art. 82), no prazo de 10 (dez) dias. 4º Passo PROPOSTA DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: Caso o acusado não esteja sendo processado criminalmente ou não tenha sido condenado por outro crime (se foi condenado por contravenção, pode ser beneficiado) e estando preenchidos os requisitos que autorizariam o SURSIS (art. 77 do CPB), possui direito ao benefício da Suspensão Condicional do Processo Pelo art. 89 da Lei nº 9.099/95. A suspensão pode ser pelo prazo de 02 a 04 anos. Possui algumas condições: a) condições legais (incisos do 1º): - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo (por exemplo pela pobreza, na acepção jurídica do termo); - proibição de freqüentar determinados lugares (bares, prostíbulos, etc); - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz; - comparecimento mensal em juízo para informar e justificar suas atividades. b) condições judiciais (fundamento no 2º), por exemplo: - proibição de porte de instrumentos capazes de ofender; - prestação de serviços à comunidade; - prestação pecuniária, etc.

11 11 Benefícios da aceitação: - Após expirado o prazo de suspensão, sem revogação, terá extinta a punibilidade ( 5º). - Não constará para fins de antecedentes. Como o advogado pode atuar: O advogado pode orientar o cliente acerca da conveniência ou não da aceitação diante do caso concreto. Pode, principalmente, auxiliar o cliente negociando as condições da suspensão e o prazo. Por exemplo pode solicitar que seja aplicado o prazo mínimo de suspensão (02 anos), pode negociar o número de horas da prestação de serviços, o valor e o parcelamento da prestação pecuniária, etc. Até mesmo com relação à condição legal do comparecimento mensal tem havido flexibilidade, no sentido de que em alguns locais se aceita que tal comparecimento ocorra de maneira bimestral ou até mesmo trimestral. 5º Passo INSTRUÇÃO PROCESSUAL (RITO SUMARÍSSIMO 1 ): O advogado, durante a instrução, pode atuar somente elaborando reperguntas. 6º Passo ALEGAÇÕES FINAIS: A lei prevê que ocorram de maneira oral (art. 81 debates orais ). 1 1º inquirição da vítima e testemunhas arroladas na denúncia ou queixa; 2º inquirição das testemunhas de defesa; 3º interrogatório do denunciado.

12 12 O comum é que a defesa e o Ministério Público acordem, solicitando ao juiz prazo para apresentação de alegações finais por escrito (memoriais). O que será analisado em sede de alegações finais? Principalmente a análise da prova coligida aos autos. 7º Passo SENTENÇA: A grande peculiaridade da sentença é a de que é facultado ao juiz a elaboração do relatório (relembrando que a sentença é formada de relatório, fundamentação e dispositivo), conforme dispõe o 3º do art RECURSOS: 5.1 Apelação: Da sentença cabe Recurso de Apelação (art. 82). Prazo: 10 dias ( 1º). Forma: Deve obrigatoriamente ser escrita. O recorrido oferecerá suas contra-razões também no prazo de 10 dias. Quem é o órgão julgador? O órgão julgador é uma turma composta por 03 juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado (art. 82 caput) No Estado do Paraná, atualmente, há a Turma Recursal Única dos Juizados Especiais, a qual funciona no Tribunal de Justiça e julga os recursos oriundos dos Juizados Especiais de todo o Estado.

13 Embargos de Declaração: Previsto no art. 83, é cabível de sentença ou acórdão, quando houver obscuridade, contradição, omissão ou dúvida. Prazo: 05 dias ( 1º) Forma: Escrita ou oral. Atenção! Quando opostos contra sentença, suspendem o prazo para a apelação. 5.3 Erros Materiais: Os erros materiais podem ser corrigidos de ofício pelo juiz ( 3º). Assim, havendo erro material na sentença, nada obsta que a parte apresente mera petição dirigida ao juiz com a finalidade de que verifique e corrija o equívoco. 6. QUESTÕES INTERESSANTES: 6.1 CRIMES DE TRÂNSITO: A embriaguez ao volante (art. 306 do CTB) possui pena máxima abstratamente cominada de 03 anos. Portanto, o correto é que seja instaurado inquérito policial para a sua apuração, tramitando perante a Justiça Comum. Entretanto, é cabível a transação penal, por força do art. 291 parágrafo único da Lei nº 9.503/97 (CTB). 6.2 FALTA DE HABILITAÇÃO: Art. 309 do CTB Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida permissão para dirigir ou habilitação, ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano.

14 14 Pena detenção de 06 (seis) meses a 1 (um) ano, ou multa. E, quando não há perigo de dano? 1ª Corrente não há crime, mas mera infração administrativa de trânsito, pois o art.32 da LCP foi derrogado abolitio criminis. Adotada pelo STF. RECURSO ESPECIAL. CONTRAVENÇÃO PENAL. DIREÇÃO DE VEÍCULO SEM HABILITAÇÃO. ART. 32, LCP. ART. 309, DA LEI 9.503/97 (CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO). DERROGAÇÃO PARCIAL DO ART. 32 DA LEI CONTRAVENCIONAL. ABOLITIO CRIMINIS. O Plenário do Col. Supremo Tribunal Federal proclamou, por unanimidade de votos, que o novo Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97), ao regular inteiramente o direito penal de trânsito nas vias terrestres do território nacional, derrogou parcialmente o citado art. 32 da LCP, remanescendo o dispositivo apenas na parte em que se refere a embarcação a motor em águas públicas. (STF, Pleno, RHC /SP, j , Rel. Min. Ilmar Galvão, noticiado no Informativo-STF nº 217) Assim, a conduta de dirigir automóvel sem Carteira de Habilitação ou permissão para dirigir configura apenas a infração administrativa prevista no art. 162, I, do CTB, sancionada com multa e apreensão do veículo. 2ª Corrente aplica-se o art.32 da LCP, que subsiste para as infrações de perigo abstrato. É a mais adotada nos juízos de 1º grau e nas Turmas Recursais pátrias. 6.3 JUSTIÇA MILITAR: Consoante determina o art.90-a da Lei nº 9.099/95 (acrescentado pela Lei nº 9.839/99), as disposições não se aplicam no âmbito da Justiça Militar.

15 15 HABEAS CORPUS ORIGINÁRIO SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. CRIMES MILITARES DE LESÃO CORPORAL CULPOSA E ABANDONO DE POSTO. LEI N 9099/95. EXIGÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO PARA O PRIMEIRO CRIME (ART.88 E 91) E POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE SURSIS PROCESSUAL (ART.89) PARA O SEGUNDO. DIREITO INTERTEMPORAL: ADVENTO DA LEI N 9839/99 EXCLUINDO A APLICAÇÃO DA LEI N DO ÂMBITO DA JUSTIÇA MILITAR. (STF HC 79988/PR DJU 28/04/2000) 6.4 LAVRATURA DO TCIP PELA POLÍCIA MILITAR: Majoritariamente, entende-se como cabível a lavratura de TCIP pela Polícia Militar, o que encontra fundamento tanto nos princípios orientadores do Juizado Especial Criminal, quanto no elevado volume de ocorrências que necessitam de célere atendimento, bem como no próprio art. 69 da Lei nº 9.099/95 (o qual não distingue autoridade policial como sendo civil ou militar, tratando apenas do gênero). Art. 69 A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. Nesse sentido, têm sido os posicionamentos adotados no país: XXVII Encontro Nacional do Colégio de Desembargadores Corregedores Gerais da Justiça Conclusão contida na Carta de São Luís: A autoridade policial, na melhor interpretação do art.69 da lei n 9.099/95, é também o policial de rua, o policial militar, não constituindo,

16 16 portanto, atribuição exclusiva da polícia judiciária a lavratura de Termos Circunstanciados. O combate à criminalidade e à impunidade exigem atuação dinâmica de todos os órgão envolvidos em Segurança Pública. Código de Normas da Corregedoria da Justiça do Estado do Paraná: SEÇÃO 2 INQUÉRITO POLICIAL E TERMO CIRCUNSTANCIADO Superior Tribunal de Justiça: A autoridade policial, civil ou militar, que tomar conhecimento da ocorrência, lavrará termo circunstanciado, comunicando-se com a secretaria do juizado especial para agendamento da audiência preliminar, com intimação imediata dos envolvidos. HABEAS CORPUS N /PR (REG ) RELATOR: EXMO.SR.MINISTRO VICENTE LEAL IMPETRANTES: ELIAS MATTAR ASSAD E OUTRO IMPETRADO : GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ PACIENTE: MARCIUS DE PAULA XAVIER GOMES PENAL. PROCESSUAL PENAL. LEI N /95. JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. TERMO CIRCUNSTANCIADO E NOTIFICAÇÃO PARA AUDIÊNCIA. ATUAÇÃO DE POLICIAL MILITAR. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. INEXISTÊNCIA. Nos casos de prática de infração penal de menor potencial ofensivo, a providência prevista no art.69, da Lei n /95, é da competência da autoridade policial, não consubstanciando, todavia, ilegalidade a circunstância de utilizar o Estado

17 17 o contingente da Polícia Militar, em face da deficiência dos quadros da Polícia Civil.Habeas Corpus denegado. Questão comumente suscitada ocorre na hipótese do crime previsto no art. 16 da Lei nº 6.368/76. A corrente que entende não ser cabível a lavratura do TCIP pela Polícia Militar alega que nessa hipótese mostra-se toda a incompetência da Polícia Militar para tal ato, à medida em que não poderá requisitar ao órgão competente o necessário exame toxicológico (ato que é privativo dos Juízes e dos Delegados de Polícia Civil). Entretanto, na prática a solução para tal impasse é simples, aliás, são três. A primeira, é a de que as substâncias apreendidas sejam identificadas pelo número do TCIP a que corresponde e encaminhadas imediatamente à Secretaria do Juizado Especial Criminal, ocasião em que o magistrado supervisor requisitará a realização do exame. A segunda, é a de que apenas nessas hipóteses a Polícia Militar se abstenha de lavrar o TCIP, encaminhando o infrator à Polícia Civil. E, a terceira, é a de que a Secretaria de Estado responsável pelo órgão que realiza os exames determine (por portaria, norma administrativa, etc.) que sejam aceitas requisições oriundas de Policiais Militares. 6.5 O DESCUMPRIMENTO DA TRANSAÇÃO PENAL: Vislumbra-se quatro atitudes possíveis: 1ª) Alguns juízos apenas homologam a transação penal após o seu integral cumprimento. Assim, havendo descumprimento, o Ministério Público oferece denúncia e prossegue-se o procedimento. É o posicionamento mais adotado.

18 18 PENAL E PROCESSUAL PENAL DESCUMPRIMENTO DE ACORDO FIRMADO EM TRANSAÇÃO PENAL HOMOLOGAÇÃO CONDICIONADA AO PAGAMENTO DE MULTA AVENÇADA POSSIBILIDADE DE OFERECIMENTO DA DENÚNCIA. Consoante entendimento desta Corte, é possível o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, quando descumprido acordo de transação penal, cuja homologação estava condicionada ao efetivo pagamento de multa avençada. Recurso desprovido. (STJ 5ª Turma RHC nº 11392/SP Rel. Min.Jorge Scartezzini DJU de 26/08/2002 pág ) 2ª) Nada de efetivo é realizado. Busca-se realizar diversas audiências de justificativa até que ocorra a prescrição da pretensão executória da medida. 3ª) Conversão em prisão. Fundamento: artigo 85 da Lei nº 9.099/95. Posição do STF: HABEAS CORPUS PACIENTE ACUSADO DOS CRIMES DOS ARTS. 129 E 147 DO CÓDIGO PENAL CONSTRANGIMENTO ILEGAL QUE CONSISTIRIA NA CONVERSÃO, EM PRISÃO, DA PENA DE DOAR CERTA QUANTIDADE DE ALIMENTO À CASA DA CRIANÇA, RESULTANTE DE TRANSAÇÃO, QUE NÃO FOI CUMPRIDA ALEGADA OFENSA AO PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL Conversão que, se mantida, valeria pela possibilidade de privar-se da liberdade de locomoção quem não foi condenado, em processo regular, sob as garantias do contraditório e da ampla defesa, como exigido nos incs. LIV, LV e LVII do art. 5º da Constituição Federal. Habeas corpus deferido. (STF HC ª T. Rel. Min. Ilmar Galvão DJU p ) Posição da Turma Recursal no Estado do Paraná têm admitido:

19 19 HABEAS CORPUS. TRANSAÇÃO PENAL. CONVERSÃO EM PENA DE PRISÃO. CUMPRIMENTO QUASE INTEGRAL DA PENA. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DO FAVOR DO REI. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. ORDEM CONCEDIDA. Embora deva ser prestigiado o entendimento de que o descumprimento da transação penal possa ser convertida em pena de prisão, no caso em tela, a ré chegou a cumprir quase que integralmente a pena, devendo portanto ser aplicado o princípio do favor do rei, declarando-se extinta a sua punibilidade, em face do cumprimento da pena. Ordem de habeas corpus concedida. DECISÃO: Em face do exposto, ACORDAM os Juízes da Turma Recursal Única dos Juizados Especial Criminal do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em conceder em definitivo a ordem de habeas corpus, extinguindo-se a punibilidade, em face do cumprimento da pena. (Turma Recursal Única dos Juizados Especiais, Rel. Juiz Jucimar Novochadlo, HC , j ) 4ª) Opinião pessoal. Pode ser entendido como título executivo judicial. Assim, torna-se possível executar a transação penal junto à Justiça Cível, utilizando-se da execução por quantia certa contra devedor solvente ou da execução de obrigação de fazer, por exemplo. A competência para a propositura da demanda seria concorrente entre a Entidade Beneficiada e o Ministério Público. 6.6 PRISÃO PREVENTIVA NO JECRIM: O art. 313 do CPP dispõe que a prisão preventiva somente é admitida nos crimes dolosos I) punidos com reclusão; II) punidos com detenção, quando se apurar que o indiciado é vadio ou, havendo dúvida sobre a sua identidade, não oferecer ou não indicar elementos para esclarecê-la; ou III) se o réu tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado.

20 20 Pois bem, a elevada maioria dos crimes de competência do Juizado Especial Criminal estão sujeitas a apenamento com detenção. Portanto, pode ser decretada prisão preventiva na hipótese de que o réu já tenha sido condenado por outro crime doloso ou que seja vadio (não apresente prova de trabalho lícito e honesto) ou que haja dúvidas sobre a sua identidade. É comum acontecer prisão preventiva em caso de crime de ameaça, previsto no art. 147 do CPB, nos quais a ameaça é de elevada gravidade e haja indícios de que venha ela a se concretizar. Nesse caso está presente o fundamento da Garantia da Ordem Pública, pois não seria lógico que o Poder Público ficasse inerte, aguardando o acontecimento de crime de maior gravidade para então agir. 6.7 CRIMES ELEITORAIS: Aos crimes eleitorais cuja pena abstratamente cominada seja igual ou inferior a 02 anos, adota-se o procedimento da Lei nº 9.099/95. Entretanto, a competência para o processamento não é do Juizado Especial Criminal, mas sim da Justiça Eleitoral. 6.8 CONCURSO DE CRIMES: PENAL. PROCESSUAL PENAL. CONFLITO NEGATIVO. BOCA DE URNA. CRIME PREVISTO NO ART. 39, 5º, DA LEI 9.504/97. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL. A Justiça Eleitoral é competente para processar e julgar crimes eleitorais. O crime do art. 39, 5º, da Lei 9.504/97- propaganda eleitoral irregular - se integra na competência da justiça eleitoral. Conflito conhecido. Competência da Justiça Eleitoral. (STJ 3ª Seção CC nº 37527/SC Rel.Vicente Leal DJU de 10/03/2003 pág ) Em havendo concurso de crimes (formal, material ou continuidade delitiva), nos quais a soma das penas máximas

21 21 ultrapasse 02 anos ou em que a soma das penas mínimas ultrapasse 01 ano, a jurisprudência cinde-se. Há uma parcela, que predomina no STJ que entende não ser cabível a transação penal e a suspensão condicional do processo pelo art. 89, respectivamente, sendo de se aplicar a Súmula nº 243 do STJ. Portanto, segundo esse entendimento deve ocorrer o procedimento normal perante a Justiça Comum até final sentença. PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. ART. 89 DA LEI Nº 9.099/95. FURTO. CONTINUIDADE DELITIVA.SÚMULA 243/STJ. Não se aplica o sursis processual nas infrações cometidas em continuidade delitiva se, com a incidência da majorante, ultrapassar a pena mínima de 1 (um) ano. (Precedentes).Writ denegado. (STJ 5ª Turma HC nº 24188/SP Rel. Félix Fischer DJU de 22/04/2003 pág.00243) Sumula 243 do STJ: O benefício da suspensão condicional do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapassar o limite de um (01) ano. Entretanto, há oposição, que entende que para a concessão de tais benefícios se deva considerar os crimes isoladamente para fins de aferição da sua pertinência. Tal interpretação decorre de analogia ao art. 119 do CPB, que trata sobre a extinção da punibilidade, e possui o seguinte texto: CPB, art. 119: No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente. 6.9 COMPETÊNCIA:

22 22 - Casos em que ocorra conexão ou concurso entre crimes de competência da Justiça Comum e do Juizado Especial Criminal, há duas correntes. Uma de que seria de se considerar, por analogia, a súm. 243 do STJ, bem como interpretar a contrario sensu o art. 79 do CPP, prevalecendo a competência da Justiça Comum. Outra, de que o caso é de competência material (em razão da matéria), ou seja, trata-se de competência absoluta e, por conseguinte, seria de se cindir o feito, tramitando os crimes isoladamente perante o juízo competente. - Casos em que ocorra conexão ou concurso entre crimes de competência do Tribunal do Júri e do Juizado Especial Criminal, aplica-se a regra contida no art. 78 inciso I do CPP, prevalecendo a do júri CITAÇÃO POR EDITAL: Não há citação por edital no procedimento do Juizado Especial Criminal. Assim, no caso de que não seja o denunciado localizado para intimação pessoal adota-se o procedimento previsto no parágrafo único do art. 66 da Lei nº 9.099/95, ou seja, remete-se o feito à Justiça Comum, onde será então procedida a citação via edital. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei. Ayrton Marques Júnior Conciliador Acadêmico de Curso de Direito da Faculdade de Direito de Curitiba.

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV AULA DIA 25/05/2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Procedimento Sumaríssimo (Lei 9.099/95) - Estabelece a possibilidade de conciliação civil,

Leia mais

1. PRINCÍPIOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS art. 62 da Lei 9.009/95 2. OBJETIVOS DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

1. PRINCÍPIOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS art. 62 da Lei 9.009/95 2. OBJETIVOS DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL 1 PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL PONTO 1: Princípios dos Juizados Especiais Criminais PONTO 2: Objetivos PONTO 3: Competência PONTO 4: Fase Policial PONTO 5: Fase Judicial PONTO 6: Recursos PONTO 7: Atos

Leia mais

Súmulas em matéria penal e processual penal.

Súmulas em matéria penal e processual penal. Vinculantes (penal e processual penal): Súmula Vinculante 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. Súmula Vinculante 9 O disposto no artigo

Leia mais

EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL.

EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL. EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL. 1.José foi inserido em medida sócio-educativa de internação, com prazo indeterminado. Durante o cumprimento da medida sócio-educativa, já tendo completado dezoito anos, praticou

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUÇÃO N.º 13, DE 02 DE OUTUBRO DE 2006. (Alterada pela Res. 111/2014) Regulamenta o art. 8º da Lei Complementar 75/93 e o art. 26 da Lei n.º 8.625/93, disciplinando, no âmbito do Ministério Público,

Leia mais

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: COMENTÁRIOS DA PROVA Questões da prova de Oficial de Justiça PJ-H/2014 Questão 48 (art. 325) Questão 47 (art. 312 parágrafo segundo) QUESTÃO 48 - GABARITO: D QUESTÃO 47 - GABARITO: C CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.966, DE 2004 Modifica a Lei nº 9.609, de 1998, que dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador. Autor:

Leia mais

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO

Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO Gabinete do Desembargador Federal Geraldo Apoliano RELATÓRIO RELATÓRIO O DESEMBARGADOR FEDERAL GERALDO APOLIANO (RELATOR): Habeas Corpus impetrado por Anderson José Manta Cavalcanti, com pedido liminar, em favor de José Bispo dos Santos Neto, objetivando a declaração

Leia mais

Prescrição da pretensão punitiva

Prescrição da pretensão punitiva PRESCRIÇÃO PENAL 1 CONCEITO É o instituto jurídico mediante o qual o Estado, por não fazer valer o seu direito de punir em determinado tempo, perde o mesmo, ocasionando a extinção da punibilidade. É um

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) Acrescenta inciso V ao art. 141 do Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro

Leia mais

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator RECURSO DE APELAÇÃO nº 2006.2579-1/0, DO 1º JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE LONDRINA Recorrente...: ATAIDIO ANTONIO MEDEIROS Recorrido...: MINISTÉRIO PÚBLICO PENAL. INFRAÇÃO AO ART. 16, CAPUT DA LEI 6.368/76.

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais

Aliás, ainda em âmbito ministerial, no I Encontro Criminal de 2004, a conclusão, nas ementas 73 e 84, havia sido de que:

Aliás, ainda em âmbito ministerial, no I Encontro Criminal de 2004, a conclusão, nas ementas 73 e 84, havia sido de que: Em abril de 2007, no Relatório de Pesquisa 6.2.5., este Centro de Apoio Operacional Criminal havia concluído que, do ponto de vista prático, se tratando de infração de menor potencial ofensivo a ser apurada

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 21.628 - SP (2007/0158779-3) RELATORA : MINISTRA LAURITA VAZ RECORRENTE : AGOSTINHO FERRAMENTA DA SILVA JÚNIOR ADVOGADO : JULIANA FERRAMENTA DA SILVA RECORRIDO : TRIBUNAL DE

Leia mais

Doutrina - Omissão de Notificação da Doença

Doutrina - Omissão de Notificação da Doença Doutrina - Omissão de Notificação da Doença Omissão de Notificação da Doença DIREITO PENAL - Omissão de Notificação de Doença CP. Art. 269. Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja

Leia mais

PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. O CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. O CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. Institui a emissão de Certidões Judiciais Cíveis e Criminais, inclusive por meio eletrônico, no âmbito da 1ª Instância do Poder Judiciário do Estado de Alagoas

Leia mais

PROCESSO PENAL RESUMO DE PROCESSO PENAL 3 Rosivaldo Russo 1) AÇÃO PENAL: 2. INÍCIO DA AÇÃO PENAL

PROCESSO PENAL RESUMO DE PROCESSO PENAL 3 Rosivaldo Russo 1) AÇÃO PENAL: 2. INÍCIO DA AÇÃO PENAL PROCESSO PENAL RESUMO DE PROCESSO PENAL 3 Rosivaldo Russo 1) AÇÃO PENAL: 2. INÍCIO DA AÇÃO PENAL AÇÃO PENAL PÚBLICA tem início através de uma peça que se chama denúncia. Essa é a petição inicial dos crimes

Leia mais

Marco Civil da Internet

Marco Civil da Internet Marco Civil da Internet Tendências em Privacidade e Responsabilidade Carlos Affonso Pereira de Souza Professor da Faculdade de Direito da UERJ Diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) @caffsouza

Leia mais

Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM?

Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM? Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM? A Justiça Militar Estadual por força de expressa vedação contida no art. 125, 4º, da CF/88, não tem competência

Leia mais

PARECERES JURÍDICOS. Para ilustrar algumas questões já analisadas, citamos abaixo apenas as ementas de Pareceres encomendados:

PARECERES JURÍDICOS. Para ilustrar algumas questões já analisadas, citamos abaixo apenas as ementas de Pareceres encomendados: PARECERES JURÍDICOS Partindo das diversas obras escritas pelo Prof.Dr. AURY LOPES JR., passamos a oferecer um produto diferenciado para os colegas Advogados de todo o Brasil: a elaboração de Pareceres

Leia mais

MODELO QUEIXA-CRIME. (especificar a Vara de acordo com o problema)

MODELO QUEIXA-CRIME. (especificar a Vara de acordo com o problema) Disciplina Processo Penal Aula 10 Professora Beatriz Abraão MODELO DE PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO E RAZÕES DE APELAÇÃO EM CASO DE CONDENAÇÃO POR CRIME COMUM Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da...

Leia mais

1. RECURSO DE APELAÇÃO

1. RECURSO DE APELAÇÃO 1. RECURSO DE APELAÇÃO 1. 1 HIPÓTESES DE CABIMENTO - Sentença condenatória. - Sentença absolutória. - Sentença de absolvição sumária no âmbito do Tribunal do Júri, nos termos do art. 415 do CPP. - Decisão

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 01/2005. A Comissão Estadual dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais,

RESOLUÇÃO Nº 01/2005. A Comissão Estadual dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, RESOLUÇÃO Nº 01/2005 A Comissão Estadual dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, CONSIDERANDO que a Lei nº 9.099/95 é uma Lei de Princípios,

Leia mais

SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: momento processual para a aceitação do benefício MARCIO FRANCISCO ESCUDEIRO LEITE

SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: momento processual para a aceitação do benefício MARCIO FRANCISCO ESCUDEIRO LEITE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: momento processual para a aceitação do benefício MARCIO FRANCISCO ESCUDEIRO LEITE PROMOTOR DE JUSTIÇA ASSESSOR DO CENTRO DE APOIO OPERACIONAL CRIMINAL DO MINISTÉRIO PUBLICO

Leia mais

Interessado: Conselho e Administração do Condomínio. Data: 17 de Agosto de 2007. Processo: 01/2007

Interessado: Conselho e Administração do Condomínio. Data: 17 de Agosto de 2007. Processo: 01/2007 Interessado: Conselho e Administração do Condomínio. Data: 17 de Agosto de 2007. Processo: 01/2007 Atribuição de multa aos condôminos infratores. Modo de aplicação. Eficácia da multa. O Senhor Síndico,

Leia mais

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7:

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1 PROCESSO PENAL PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7: 1. CONCURSO DE CRIMES 1.1 DISTINÇÃO: * CONCURSO

Leia mais

USUÁRIO CONTA SUA HISTÓRIA

USUÁRIO CONTA SUA HISTÓRIA NOME ESTADO MUNICÍPIO INSTITUIÇÃO GUILHERME SÃO PAULO (SP) GUARUJÁ CENTRO DE DETENÇÃO PROVISÓRIA DE SÃO VICENTE NOME SEXO GUILHERME MASCULINO IDADE 22 25 COR GRAU DE INSTRUÇÃO RELIGIÃO RENDA ESTADO CIVIL

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Petição inicial: Queixa-crime. Endereçamento: Vara Criminal da Comarca de São Paulo SP. Vara criminal comum, visto que as penas máximas abstratas, somadas, ultrapassam dois anos. Como

Leia mais

ESTADO DO TOCANTINS PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PALMAS 3ª VARA CRIMINAL. PROCESSOS N os 5021457-83.2013.827.2729 e 5021453-46.2013.827.

ESTADO DO TOCANTINS PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PALMAS 3ª VARA CRIMINAL. PROCESSOS N os 5021457-83.2013.827.2729 e 5021453-46.2013.827. ESTADO DO TOCANTINS PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PALMAS 3ª VARA CRIMINAL PROCESSOS N os 5021457-83.2013.827.2729 e 5021453-46.2013.827.2729 DECISÃO Tratam-se de queixas oferecidas por Eudival Coelho Barros,

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL COMPETÊNCIAS

DIREITO PROCESSUAL PENAL COMPETÊNCIAS DIREITO PROCESSUAL PENAL COMPETÊNCIAS Atualizado em 03/11/2015 4. Competência Material Ratione Materiae: Divide-se em competência da Justiça Estadual, Federal, Eleitoral e Militar (não falamos da Justiça

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2011

PROJETO DE LEI Nº DE 2011 PROJETO DE LEI Nº DE 2011 Altera a Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e a Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º O art. 4º

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA. Capítulo I - Princípios gerais. Seção I - Conceitos

CÓDIGO DE ÉTICA. Capítulo I - Princípios gerais. Seção I - Conceitos CÓDIGO DE ÉTICA Capítulo I - Princípios gerais Seção I - Conceitos Art. 1º - Este Código compreende normas de conduta e normas técnicas de caráter obrigatório para as empresas de alimentação, associadas

Leia mais

VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE

VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE EXMO. SR. JUIZ FEDERAL DA PERNAMBUCO VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE Processo Administrativo n.º 1.26.000.000967/2008-95 Denúncia nº 224/2008 O Ministério Público Federal, por sua Representante infrafirmada,

Leia mais

A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011.

A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011. A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011. Jorge Assaf Maluly Procurador de Justiça Pedro Henrique Demercian Procurador de Justiça em São Paulo.

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 11

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 11 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 11 Capítulo I PROVAS... 13 1. Introdução... 13 2. Das provas aspectos gerais (arts. 155 a 157 do CPP)... 13 3. Ônus da prova, provas antecipadas e provas de ofício... 14 4. Prova

Leia mais

MANUAL DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA MNPJ

MANUAL DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA MNPJ 1 MANUAL DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA MNPJ INTRODUÇÃO Destina-se o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) a organizar, coordenar e supervisionar o estágio obrigatório para os quatro últimos semestres do curso,

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução.

Copyright Proibida Reprodução. PROCEDIMENTO PADRÃO PERÍCIA AMBIENTAL Prof. Éder Responsabilidade Clementino dos civil Santos INTRODUÇÃO BRASIL: Perícia Ambiental É um procedimento utilizado como meio de prova; Fornecimento de subsídios

Leia mais

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: 1. Jurisdição internacional concorrente Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e COMPARATIVO ENTRE A RESOLUÇÃO N. 9 E A EMENDA REGIMENTAL N. 18 DO STJ EMENDA REGIMENTAL N. 18 (2014) RESOLUÇÃO N. 9 (2005) Art. 1º O Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça passa a vigorar acrescido

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070510020004/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : LAURO GOMES GARCIA RECORRIDO : UNIÃO FAZENDA NACIONAL V O T O Dispensado o relatório, nos termos

Leia mais

Professor Márcio Widal Direito Penal PRESCRIÇÃO

Professor Márcio Widal Direito Penal PRESCRIÇÃO PRESCRIÇÃO Professor Márcio Widal 1. Introdução. A perseguição do crime pelo Estado não pode ser ilimitada no tempo, por força, inclusive, da garantia da presunção de inocência. Além disso, o Estado deve

Leia mais

DISCIPLINA: DIREITO PENAL

DISCIPLINA: DIREITO PENAL ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DISCIPLINA: DIREITO PENAL QUESTÃO Nº 109 Protocolo: 11913003657-0 Não existe qualquer erro material na questão. Nada a ser alterado. O recorrente

Leia mais

CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO...

CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...19 DEDICATÓRIA...21 CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... 23 1. Antecedentes históricos da função de advogado...23 2. O advogado na Constituição Federal...24 3. Lei de

Leia mais

Na prática, não há distinção entre objeção substancial e processual.

Na prática, não há distinção entre objeção substancial e processual. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Processo Civil / Aula 22 Professor: Edward Carlyle Monitora: Carolina Meireles (continuação) Exceções No Direito Romano, exceção era no sentido amplo

Leia mais

Espelho Penal Peça. Endereçamento correto da interposição 1ª Vara Criminal do Município X 0 / 0,25

Espelho Penal Peça. Endereçamento correto da interposição 1ª Vara Criminal do Município X 0 / 0,25 Espelho Penal Peça O examinando deve redigir uma apelação, com fundamento no artigo 593, I, do Código de Processo Penal. A petição de interposição deve ser endereçada ao juiz de direito da 1ª vara criminal

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO

Leia mais

FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES CURSO DE DIREITO PRÁTICA JURÍDICA

FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES CURSO DE DIREITO PRÁTICA JURÍDICA FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES CURSO DE DIREITO PRÁTICA JURÍDICA Regras Básicas para as Atividades de Prática Jurídica a partir do ano letivo de 2013 Visitas Orientadas 72 Horas Obrigatórias Visitas Justiça

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS FALIMENTARES, DE LIQUIDAÇÕES EXTRAJUDICIAIS, DAS FUNDAÇÕES E DO TERCEIRO SETOR

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS FALIMENTARES, DE LIQUIDAÇÕES EXTRAJUDICIAIS, DAS FUNDAÇÕES E DO TERCEIRO SETOR CONSULTA N.º 09/2013 OBJETO: Juízo Competente Para Deferir Pedido de Recuperação Judicial INTERESSADA: 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DO FORO REGIONAL DE ARAUCÁRIA/PR CONSULTA N. 09/2013: 1. Cuida-se de consulta

Leia mais

Luiz Eduardo de Almeida

Luiz Eduardo de Almeida Luiz Eduardo de Almeida Apresentação elaborada para o curso de atualização do Instituo Brasileiro de Direito Tributário IBDT Maio de 2011 Atividade da Administração Pública: ato administrativo Em regra

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2015.0000770986 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Mandado de Segurança nº 2097361-61.2015.8.26.0000, da Comarca de, em que é impetrante GABRIELA DA SILVA PINTO, é impetrado

Leia mais

SEGUNDA PROVA ESCRITA DISCURSIVA SENTENÇA CÍVEL

SEGUNDA PROVA ESCRITA DISCURSIVA SENTENÇA CÍVEL SEGUNDA PROVA ESCRITA DISCURSIVA SENTENÇA CÍVEL Nesta prova, faça o que se pede, usando os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva o texto para o CADERNO DE TEXTO DEFINITIVO

Leia mais

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRIBUTOS

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRIBUTOS VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRIBUTOS Orientador Empresarial Crimes contra a Ordem Tributária Representações pela RFB - Procedimentos a

Leia mais

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais

RESOLUÇÃO CONSEPE 50/98 APROVA O REGULAMENTO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL DE ADVOCACIA DA FD EM CONVÊNIO COM A OAB/SP.

RESOLUÇÃO CONSEPE 50/98 APROVA O REGULAMENTO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL DE ADVOCACIA DA FD EM CONVÊNIO COM A OAB/SP. RESOLUÇÃO CONSEPE 50/98 APROVA O REGULAMENTO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL DE ADVOCACIA DA FD EM CONVÊNIO COM A OAB/SP. O Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, no uso da atribuição

Leia mais

PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 022/2012, RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 2963/11, DE RELATORIA DO DR. IVAN NUNES FERREIRA.

PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 022/2012, RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 2963/11, DE RELATORIA DO DR. IVAN NUNES FERREIRA. PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 022/2012, RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 2963/11, DE RELATORIA DO DR. IVAN NUNES FERREIRA. VOTO DE VISTA: FAUZI AMIM SALMEM PELA APROVAÇÃO DO RELATÓRIO, COM AS SEGUINTES

Leia mais

I miii mil mu mu mu um um mu mi nu *D?7fi3RR9*

I miii mil mu mu mu um um mu mi nu *D?7fi3RR9* TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA REGISTRADO(A) SOB N I miii mil mu mu mu um um mu mi nu *D?7fi3RR9* Vistos, relatados e discutidos estes

Leia mais

Os processos criminais em segunda instância são submetidos à análise da Douta Procuradoria de Justiça para a elaboração de parecer.

Os processos criminais em segunda instância são submetidos à análise da Douta Procuradoria de Justiça para a elaboração de parecer. SÚMULA ABERTURA DE VISTA DOS AUTOS, EM SEGUNDA INSTÂNCIA, PARA A DEFENSORIA PÚBLICA APÓS A APRESENTAÇÃO DO PARECER PELO MINISTÉRIO PÚBLICO PARIDADE DE ARMAS - HOMENAGEM AO CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA

Leia mais

Nota informativa CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - alterações

Nota informativa CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - alterações Nota informativa CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - alterações DGAJ/DSAJ/DF - 2013 Direção-Geral da Administração da Justiça CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - alterações LEI N.º 20/2013, DE 21 DE FEVEREIRO Entram em

Leia mais

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. MATERIAL DE AULA I) Ementa da aula Interceptação Telefônica. II) Legislação correlata LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

O empregado caminhando na empresa, cai e se machuca vai pedir uma indenização na justiça do trabalho. (empregado x empregador);

O empregado caminhando na empresa, cai e se machuca vai pedir uma indenização na justiça do trabalho. (empregado x empregador); Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Processo do Trabalho / Aula 04 Professor: Leandro Antunes Conteúdo: Procedimento Sumário, Procedimento Sumaríssimo. A competência para julgar acidente de trabalho:

Leia mais

I - nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos; (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.

I - nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos; (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5. Art. 323. Não será concedida fiança: I nos crimes punidos com pena de reclusão, salvo ao réu maior de setenta anos ou menor de vinte e um, no caso de não ser superior a dois anos o máximo da pena cominada;

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0105.13.026868-0/001 Númeração 0268680- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Heloisa Combat Des.(a) Heloisa Combat 11/06/2014 16/06/2014 EMENTA: APELAÇÃO

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO I FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... 19 CAPÍTULO II - DO PROCESSO CIVIL... 39

SUMÁRIO CAPÍTULO I FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... 19 CAPÍTULO II - DO PROCESSO CIVIL... 39 SUMÁRIO Apresentação da Coleção...15 CAPÍTULO I FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... 19 1. Antecedentes históricos da função de advogado...19 2. O advogado na Constituição Federal...20 3. Lei de regência da

Leia mais

4. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

4. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 4. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 4.1 Conceito - O que é a ação de prestação de contas? 4.2 Ação de dar e ação de exigir contas - A quem compete esta ação? - Trata-se de uma ação dúplice? - Ação de dar contas

Leia mais

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL.

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. A PROVA FOI MUITO BEM ELABORADA EXIGINDO DO CANDIDATO UM CONHECIMENTO APURADO

Leia mais

COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA.

COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA. COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA. Referências: Edital Bacen Analista n o 1 e Edital Bacen Técnico n o 1, ambos de 18 de novembro de 2009 Itens 14 e 12, respectivamente.

Leia mais

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 497/GDGSET.GP, DE 24 DE SETEMBRO DE 2014

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 497/GDGSET.GP, DE 24 DE SETEMBRO DE 2014 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 497/GDGSET.GP, DE 24 DE SETEMBRO DE 2014 Institui no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho o Termo Circunstanciado Administrativo (TCA). O PRESIDENTE

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I. Da Finalidade

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I. Da Finalidade REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I Da Finalidade Art. 1ª Fica instituído o Regimento Interno da da Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF, em conformidade com o Decreto nº. 6.029 de 1º de fevereiro

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA DENÚNCIAS

INSTRUÇÕES PARA DENÚNCIAS CONSELHO REGIONAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS DA 2 REGIÃO INSTRUÇÕES PARA DENÚNCIAS IMPRIMIR E PREENCHER COM LETRA LEGÍVEL (OU COMPLETAR NO PRÓPRIO SITE) O FORMULÁRIO ANEXO EM TRÊS VIAS DEVIDAMENTE ASSINADAS,

Leia mais

Roteiro de Teses Defensivas OAB 2ª Fase Penal Vega Cursos Jurídicos

Roteiro de Teses Defensivas OAB 2ª Fase Penal Vega Cursos Jurídicos Roteiro de Teses Defensivas OAB 2ª Fase Penal Vega Cursos Jurídicos Prof. Sandro Caldeira Prezado(a) aluno(a), Na nossa primeira aula abordamos um roteiro de teses defensivas que iremos treinar durante

Leia mais

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO WILDO

PODER JUDICIáRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO WILDO ORIGEM : 37ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO - PE RELATÓRIO O Sr. Des. Fed. FRANCISCO WILDO (Relator): Tratam-se de apelações criminais interpostas por ROMERO SANTOS VERAS e ROMERO SALES GOMES em face de sentença

Leia mais

DEZ ANOS DA LEI DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE: QUESTÕES CONTROVERTIDAS E A JURISPRUDÊNCIA

DEZ ANOS DA LEI DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE: QUESTÕES CONTROVERTIDAS E A JURISPRUDÊNCIA DEZ ANOS DA LEI DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE: QUESTÕES CONTROVERTIDAS E A JURISPRUDÊNCIA Eladio Lecey Diretor-Presidente, Escola Nacional da Magistratura - AMB Diretor, Escola Brasileira de Direito

Leia mais

Juizados Especiais. Aula 3 (05.03.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br.

Juizados Especiais. Aula 3 (05.03.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br. Juizados Especiais Aula 3 (05.03.13) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor) e-mail: vinipedrosa@uol.com.br Ementa da aula Competência em razão do objeto Competência territorial Competência de

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira

Poder Judiciário Tribunal Regional Federal da 5ª Região Gabinete do Desembargador Federal Rogério Fialho Moreira RELATÓRIO Trata-se de recurso em sentido estrito interposto por Célio Bispo Kojuch contra sentença proferida pelo Juízo da 14.ª Vara da SJRN que denegou ordem de habeas corpus através da qual era objetivada

Leia mais

PARECER. Em suma, as providências postuladas pelo parquet federal referemse aos seguintes fatores:

PARECER. Em suma, as providências postuladas pelo parquet federal referemse aos seguintes fatores: PARECER Proposta de especialização de varas com competência para processar ações relacionadas aos interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos, e de outras providências relacionadas ao bom andamento

Leia mais

NORONHA & ZAHR ADVOCACIA E CONSULTORIA JURÍDICA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF.

NORONHA & ZAHR ADVOCACIA E CONSULTORIA JURÍDICA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL BRASÍLIA DF. LUCIEN REMY ZAHR, brasileiro, solteiro, Estudante de Direito e Assistente Jurídico, vem a Vossa Excelência,

Leia mais

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM Câmara de Arbitragem Digital CAD. CAPÍTULO I. Sujeição ao Presente Regulamento e Princípios

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM Câmara de Arbitragem Digital CAD. CAPÍTULO I. Sujeição ao Presente Regulamento e Princípios REGULAMENTO DE ARBITRAGEM Câmara de Arbitragem Digital CAD CAPÍTULO I. Sujeição ao Presente Regulamento e Princípios Art. 1º. As partes que avençarem, mediante convenção de arbitragem, submeter qualquer

Leia mais

APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL. APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO Dispositivo Legal... 35 Princípio da territorialidade...

APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL. APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO Dispositivo Legal... 35 Princípio da territorialidade... Sumário Título I APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL Capítulo I APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO Dispositivo Legal... 35 Princípio da territorialidade... 35 Capítulo II APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL

Leia mais

Responsabilidade em saúde

Responsabilidade em saúde Responsabilidade em saúde Cível:obrigação de indenização indene de prejuízo Constituição Federal/Código civil/cdc Elementos de responsabilidade Autor Ato Culpa Dano Nexo causal CÓDIGO CIVIL Art. 186 Aquele

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012 Dispõe sobre a composição, o funcionamento e as atribuições dos Comitês Gestores do Código

Leia mais

L G E ISL S A L ÇÃO O ES E P S EC E IAL 8ª ª-

L G E ISL S A L ÇÃO O ES E P S EC E IAL 8ª ª- DIREITO PENAL IV LEGISLAÇÃO ESPECIAL 8ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Direito penal IV 2 EXTORSÃO Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO N 25, DE 25 DE ABRIL DE 2008.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO N 25, DE 25 DE ABRIL DE 2008. -0> AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO N 25, DE 25 DE ABRIL DE 2008. Dispõe sobre o processo administrativo para a apuração de infrações e aplicação de penalidades, no âmbito da competência da

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO Registro: 2013.0000209289 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0017770-14.2003.8.26.0224, da Comarca de Guarulhos, em que é apelante/apelado HSBC SEGUROS ( BRASIL ) S/A, são

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.962, DE 2012 Altera e inclui dispositivos na Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, e no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940,

Leia mais

P O D E R J U D I C I Á R I O

P O D E R J U D I C I Á R I O Registro: 2013.0000791055 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0024907-79.2012.8.26.0564, da Comarca de São Bernardo do Campo, em que é apelante CRIA SIM PRODUTOS DE HIGIENE

Leia mais

Tendo em vista o artigo da Promotora de Justiça no Estado do Paraná, Dra. Suzane Maria Carvalho do Prado, disponibilizado por esse CAO-Crim, e as decisões proferidas pela Turma Recursal (Acórdão 71001890557)

Leia mais

TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - TRUJ

TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - TRUJ Página 1 de 8 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL - 5a. REGIÃO Cais do Apolo, s/n - Edifício Ministro Djaci Falcão, 15o. Andar - Bairro do Recife - Recife - PE TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE

Leia mais

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Legitimidade ativa (Pessoas relacionadas no art. 103 da

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CARTILHA DO ADVOGADO

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CARTILHA DO ADVOGADO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CARTILHA DO ADVOGADO ELABORAÇÃO: COMISSÃO DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO Presidente Antonio Augusto Silva Pereira de Carvalho Coordenador

Leia mais

RESOLUÇÃO CONCEA NORMATIVA Nº 21, DE 20 DE MARÇO DE 2015

RESOLUÇÃO CONCEA NORMATIVA Nº 21, DE 20 DE MARÇO DE 2015 RESOLUÇÃO CONCEA NORMATIVA Nº 21, DE 20 DE MARÇO DE 2015 Altera os critérios e procedimentos para requerimento, emissão, revisão, extensão, suspensão e cancelamento do Credenciamento Institucional para

Leia mais

DIREITO PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL

DIREITO PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL DIREITO PENAL APLICAÇÃO DA LEI PENAL Súmula 711: A Lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

Leia mais

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.

Leia mais

Prática Forense Penal Capítulo X Ações de Impugnação

Prática Forense Penal Capítulo X Ações de Impugnação Prática Forense Penal Capítulo X Ações de Impugnação 12) Revisão criminal contra sentença condenatória que for contrária ao texto expresso de lei penal T foi condenado por apropriação indébita previdenciária,

Leia mais