Migrações Internas no Brasil Contemporâneo: reflexões teóricas e analíticas dos principais fluxos interestaduais

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1 Migrações Internas no Brasil Contemporâneo: reflexões teóricas e analíticas dos principais fluxos interestaduais Mariana Recena Aydos 1 (Doutoranda pelo IPPUR/UFRJ) Introdução Para a presente análise parte-se do recurso metodológico proposto por Patarra (2003), de compreender o fenômeno migratório a partir das relações entre espaço, migrações e economia em um determinado período histórico. Patarra apresentou de forma esquemática períodos históricos (etapas migratórias) que permitem entender a dinâmica da migração interna no Brasil. Por etapa migratória entende-se os principais fluxos de deslocamento em termos de volume populacional cuja principal força são os desequilíbrios do desenvolvimento econômico regional. Isto quer dizer que os centros de desenvolvimento econômico atraíam população de regiões menos promissoras, caracterizando o fluxo de mão-deobra. O fluxo migratório é, portanto, entendido como o deslocamento de mão-de-obra em potencial. A esta interpretação, nitidamente econômica, deu-se o nome de teoria de atração-expulsão (Lee, 1966). O primeiro período identificado por Patarra começou com a instauração da República. A formação da mão-de-obra empregada na produção de café era constituída não apenas por imigrantes internacionais, mas também por brasileiros vindos de regiões cujo ciclo produtor havia chegado ao fim. Sabe-se que o volume de migrantes internos neste período foi parco, porém existente. Neste período, o fluxo que foi estruturante da economia e da sociedade brasileira foi o de imigrantes internacionais, em especial italianos, portugueses e espanhóis. Sobre o período, Pacheco e Patarra (1997) apontam que, embora decisivos na transformação social rumo à industrialização, eles foram basicamente explicados a partir da perspectiva da expansão do capitalismo 2, e não 1 Trabalho elaborado para a XVI Semana de Planejamento Urbano e Regional do IPPUR/UFRJ. Trata-se de uma versão preliminar de trabalho em andamento. 2 Ver BRITO, Fausto (1996) Os povos em movimento: as migrações internacionais no desenvolvimento do capitalismo In: PATARRA, N. (org.) Emigração e imigração internacionais no Brasil contemporâneo. São Paulo: Fundo de População das Nações Unidas. 1

2 suscitaram formulações teóricas sistemáticas. Para os autores A maior inspiração para novos modelos explicativos viria dos movimentos internos de população das ex-colônias e das etapas de desenvolvimento industrial dos países do terceiro mundo, no período pós- Segunda Guerra (Pacheco e Patarra, 1997: 35-36). O segundo período ( ) é marcado pela formação do mercado produtor e consumidor interno na década de criação do Estado Novo. A industrialização, ainda que restringida, reforçou a desigualdade regional iniciada no ciclo do café. Guanabara, os estados do Rio de Janeiro e São Paulo eram colocados como fortes regiões de atração de migrantes oriundos de Minas Gerais, Paraná e da região Nordeste. O terceiro período ( ) se deu com a instalação da planta industrial pesada e a aceleração do crescimento econômico nacional. O Brasil passou a se inserir com maior centralizada na produção de bens de exportação no cenário internacional com base nas indústrias paulista e carioca. Esta concentração industrial acirrou o processo de concentração regional do desenvolvimento econômico. Juntamente com o crescimento vegetativo nacional elevado, o desenvolvimento econômico territorialmente concentrado nos dois estados levou ao aumento expressivo da migração interna com destino à região Sudeste em números relativos e absolutos. Foi a partir da década de 80, que este ritmo de migração deu sinais claros de arrefecimento como reflexo da crise econômica internacional que deu origem a Década Perdida. Até a década de 70 a migração pôde ser entendida por um padrão migratório relativamente constante se considerada às desigualdades regionais: migrações de longa distância e concentrada nas grandes metrópoles. A partir de 80 um novo padrão migratório passou a vigorar: migração de curta distância, para cidade de médio porte e migração de retorno para as áreas de expulsão de população. 2

3 2. De 1930 a 1980 Integração do mercado interno, desenvolvimento regional e urbanização 2.1 As décadas de 1930 e 1940 Neste primeiro recorte analítico, Patarra (2003) destaca o período que vai até 1950, marcado por especificidades na relação entre economia, população e espaço. São duas décadas (1930 e 1940) onde fica latente o processo de consolidação da industrialização no país e da unificação do espaço econômico (unificação dos mercados de capital e trabalho). Contudo, neste momento, o desenvolvimento ainda acontece de forma espacialmente concentrada. O fluxo de imigração internacional sofreu uma diminuição expressiva (marcado pela crise de 1929) e teve início o ciclo das migrações internas no país, acompanhado de um forte crescimento vegetativo da população. A partir de 1937, com o Estado Novo, o governo brasileiro passou a implantar ações (que antes focavam a imigração internacional) visando a mobilização interna da população, com destaque para a Batalha da Borracha, marcada pela entrada do Brasil da Segunda Guerra Mundial e a mobilização de trabalhadores, sobretudo advindos da grande seca no sertão nordestino de 1941, para os seringais na Amazônia. Até o final da guerra estima-se que entre 32 e 55 mil trabalhadores foram recrutados para os seringais, dos quais estimam-se cerca de 20 mil mortos (Cytrynowicz, 2000). Outra ação do governo federal no período ficou conhecida como Marcha para o Oeste, importante sobretudo no projeto político-ideológico do Estado Novo, uma vez que visava a ocupação e exploração do território nacional por um lado, e a valorização e educação do trabalhador nacional por outro (Vainer, 2000). Desta iniciativa surge um importante movimento migratório do período, o fluxo rural-rural, impulsionado pela abertura das fronteiras agrícolas e pela política de interiorização no país (com destaque para o Paraná). O outro fluxo migratório que marcou o período foi o rural-urbano, caracterizado pela concentração de população nas cidades. Os novos padrões de urbanização impostos pela economia industrial, ainda incipiente, a partir de 1930, se processaram através do desenvolvimento do mercado nacional, da integração econômica e do intercâmbio entre as regiões, além da unificação e articulação do mercado, exigidas pelos planos de 3

4 desenvolvimento industrial. Este processo culminou com a expansão da rede urbana no Brasil, mas com concentração nos principais centros urbanos do Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e marcou o intenso êxodo rural observado no período, estimado apenas nos anos 1940 em 3 milhões de pessoas (Sales e Baeninger, 2000). 2.2 De 1950 a 1980 O período que vai de 1950 a 1980 é caracterizado por um maior dinamismo da industrialização, com intensificação dos pólos iniciais e surgimento de novos pólos industriais no país, que resulta em um maior monopólio na economia e é acompanhado pela internacionalização do mercado. Parte dessa política capitalista articulou-se ao latifúndio tradicional e estimulou ainda mais a expansão das fronteiras agrícolas. A integração nacional neste período foi política de governo, e completou-se pela integração comercial e econômica do país Expansão das Fronteiras O fluxo rural-rural caracterizado pela expansão das fronteiras agrícolas teve início ainda na década de 1930, no estado do Paraná, mas foi intensificado a partir da década de 1950, incluindo os estados do Maranhão, Goiás e Mato Grosso do Sul 3. Estes estados, segundo conceituação de Martine e Camargo (1984), vieram a constituir no final do período em análise (década de 1980), as áreas de fronteira consolidada. Estas áreas de fronteira sofreram uma desaceleração abrupta do crescimento na década de 1970, com especial atenção para o estado do Paraná, que apresentou inclusive inversão de tendência, passando a expulsar população. Esta inversão, segundo os autores, estava relacionada à forma de ocupação da fronteira agrícola (com estagnação progressiva inerente a ela), e ao processo de modernização da agricultura, acelerado sobretudo a partir da segunda metade da década de 1960, e culminando, a partir de 1970, no processo de industrialização do campo. A queda das taxas de crescimento das fronteiras agrícolas consolidadas na década de 1970 foi, em parte, contrabalanceada pelo crescimento das fronteiras agrícolas em expansão, que compreendeu os Estados da Região Norte e o Mato Grosso, que absorveram 11% do crescimento intercensitário da década de Os autores utilizam a divisão territorial entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso para períodos anteriores a divisão, provavelmente agregando as informações dos municípios que posteriormente ficaram pertencentes a cada um dos estados. 4

5 2.2.2 Passagem de um Brasil rural para um Brasil predominantemente urbanoindustrial A sociedade brasileira passou nesse período de uma sociedade proeminentemente rural para uma complexa sociedade urbano-industrial. Observaram-se elevadas taxas de crescimento econômico, acompanhadas de profundas transformações estruturais. As transformações e o dinamismo deste período tiveram impacto importante na estruturação do espaço urbano. Este crescimento urbano apresenta duas características importantes: concentra grandes contingentes populacionais em um número reduzido de áreas metropolitanas e grandes cidades ao mesmo tempo em que alimenta o crescimento da população urbana em um número crescente de cidades de diferentes tamanhos integradas em um complexo padrão de divisão territorial do trabalho. Disso resultam duas áreas metropolitanas principais (São Paulo e Rio de Janeiro) no comando de um complexo, integrado e dinâmico sistema urbano, ao qual subjaz uma contraditória estrutura ocupacional, que tem como características: a) a contínua incorporação de trabalhadores às relações mercantis (relacionadas ao assalariamento da força de trabalho); b) a constituição de um mercado nacional unificado de trabalhos e bens. Em relação à organização espacial, o sistema urbano brasileiro reflete este processo contraditório da estrutura ocupacional, mostrando um sistema de cidades heterogêneo em função da assimetria existente entre a distribuição espacial das atividades mais dinâmicas e modernas e da distribuição da população urbana (Faria, 1991). Vilmar Faria (1991) ressalta que o processo de urbanização só ocorreu em virtude de grandes deslocamentos populacionais, acompanhados de importante mobilidade estrutural no interior da sociedade brasileira. Contudo, estes grandes deslocamentos trouxeram consigo o peso do desenraizamento, da ausência de ligações de solidariedade mais profundas, da solidão, do preconceito, do anonimato; ao mesmo tempo, eles expandiram a sociedade de consumo no Brasil urbano. Esses mesmo processos geraram uma sociedade de classes nesse Brasil urbano marcada por ambigüidades básicas e assimetrias profundas. A industrialização concentrada até a década de 1960 culminou com o surgimento de dois pólos metropolitanos, São Paulo e Rio de Janeiro (com menor destaque). A esse processo alinha-se o excedente populacional produzido no rural e culminam com o 5

6 expressivo movimento de êxodo rural observado no Brasil no período, que tinha como pano de fundo a expulsão dos trabalhadores de uma estrutura fundiária excludente e posteriormente a modernização agrícola. O êxodo rural marcadamente importante neste período culmina na década de 1970 com uma emigração do rural de 15,6 milhões de pessoas. O urbano vinha crescendo no período anterior a taxas altíssimas mesmo se forem consideradas as redefinições das áreas urbanas. Enquanto na década de 1940 a população urbana representava 31% da população brasileira, na década de 1970 já era 56%, e na década de 1980, 68% (Martine e Camargo, 1984). Como as análises para este período foram feitas com base em dados censitários, adotaremos a partir de agora uma descrição dos principais movimentos migratórios por décadas (o que corresponde ao intervalo censitário) A década de 1950 Na década de 1950, cerca de 11 milhões de brasileiros migraram do rural para o urbano, sendo que 46,3% destes saíram do Nordeste (o que correspondeu a 30% da população total nordestina do início da década):... a década é conhecida como o período de maior migração inter-regional: a construção da estrada Belém-Brasília, da nova capital federal, as grandes migrações para as áreas metropolitanas e mesmo as migrações para o trabalho na colheita do café em São Paulo e no norte do Paraná, além de grandes secas no Nordeste brasileiro, estão entre as principais explicações do fenômeno (Camarano e Abramovay, 1999:8). Neste período o Sudeste também contava com expressivo contingente de emigrates rurais (cerca de 4 milhões, isto é, 30,6% do total do período), que tinham como destino principal as regiões metropolitanas da própria região. As regiões Norte e Centro-Oeste contavam com baixo impacto no total dos migrantes rurais no período, dado seu baixo contingente populacional. Já a região Sul contribuiu com 13% do total dos migrantes rurais brasileiros no período (Camarano e Abromovay, 1999) A década de 1960 O destino dos imigrantes nesta década era concentrado do Sudeste, sendo que São Paulo recebia 25% dos imigrantes, e o Rio de Janeiro, 15%. Neste período destaca-se ainda, na expansão das fronteiras, o Paraná, que recebeu 18% dos imigrantes, e a região 6

7 Centro-Oeste, que recebeu 13,3%.Os principais reservatórios de mão-de-obra no período eram o Nordeste e Minas Gerais, sendo que mais de 70% dos imigrantes chegados no Rio de Janeiro e em São Paulo vinham destas regiões. O Centro-Oeste recebia migrantes do Nordeste e MG (56%), mas também dos estados do extremo Sul e de São Paulo, e o Paraná recebia migrantes sobretudo do extremo sul (40,5%) e de São Paulo (28,5) (Brito, 2000). Em relação especificamente ao êxodo rural, a década de 1960 foi marcada pelo êxodo rural na região sudeste, quando 6 milhões de pessoas emigraram do meio rural na região, representando 46,5% do total de habitantes do meio rural sudestino, e metade de toda migração rural do país: Nenhuma região brasileira, em qualquer momento de sua história, sofreu uma emigração tão importante quanto o Sudeste rural dos anos 60 (Camarano e Abramovay, 1999:9). Este movimento deveu-se sobretudo à modernização da agricultura e à força de atração das grandes cidades. A população rural do Sudeste diminuiu em termos absolutos graças a essa massiva emigração, mesmo com as altas taxas de fecundidade observadas no campo A década de 1970 Nos anos 70, a migração rural ainda observada no Sudeste (4,5 milhões de pessoas) deveu-se muito provavelmente ao processo de mecanização da agricultura e à pecuarização. Já o contingente de 5 milhões de migrantes rurais saídos do Nordeste não pode ser explicado exclusivamente por estes dois processos, mas sobretudo pela expulsão generalizada de moradores dos engenhos e com as oportunidades ainda maiores de migrações inter-regionais, voltadas para trabalhos assalariados de baixa qualificação durante a época do milagre econômico (Camarano e Abromovay, 1999:10). Neste período o destaque do êxodo rural está na região Sul, que tem quase metade de sua população rural evadida (45,5%), o que equivale a 29% dos migrantes rurais do período no Brasil: os subsídios, os incentivos econômicos e o aparato institucional mobilizados para estimular a adoção de técnicas produtivas e culturais altamente poupadoras de mão-de-obra são certamente a razão principal de um êxodo tão rápido. (idem:11). Há também a característica da agricultura familiar, que não vê espaços na região sul para a criação de novas unidades produtivas para aqueles que desejavam permanecer ligados à atividade rural. Nesta década, no Centro-Oeste, 35,3% da população rural emigrou, (este contingente é pouco expressivo no total nacional), 7

8 principalmente em direção a região Norte, pelo processo de expansão das fronteiras agrícolas. No sudeste, a concentração da migração em São Paulo aumentou (recebeu 31% do total de emigrantes interestaduais da década de 70), acompanhando o maior crescimento da economia urbano-industrial, que, junto com a transferência da capital federal para Brasília, impactaram os movimentos migratórios para o Rio de Janeiro, que sofreram um decréscimo. No período, São Paulo sozinho era responsável por 47% do PIB industrial brasileiro, e por conseqüência, o estado era contava com 37% do total do emprego industrial e 38% do emprego no terciário gerados no Brasil. O estado do Paraná, que na década anterior tinha sido o estado a atrair maior número de migrantes do país, tinha passado na década de 1970 por forte mudança na agricultura, implicando um êxodo migratório de 11% de sua população (14,7% do total nacional). O Nordeste continuou sendo responsável por cerca de um terço da emigração nacional. Já o estado de Minas Gerais teve queda de 40% do total de emigrantes, e incremento de 17% no total de imigrantes (Brito, 2000), o que pode ser explicado em parte pelo processo de reversão migratória, que já pode ser observado na década de 1970, representando 11% dos deslocamentos interestaduais, com destaque para o retorno a Minas Gerais (Baeninger, 2008). De 1980 aos dias atuais: Internacionalização da economia, reestruturação produtiva e os novos espaços da migração A partir da década de 1980, podemos elencar inúmeras transformações ocorridas nos espaços de migração no Brasil contemporâneo. Estas transformações são reflexo, por exemplo, da re-estruturação produtiva e da mudança na forma de ocupação das fronteiras, e se apresentam em dinâmicas intra-regionais diversificadas, revelando outros espaços da migração. As transformações observadas na década de 1980 sugerem portanto tratar-se de fenômeno resultante das transformações ocorridas na sociedade e em sua dinâmica econômica no mesmo período (Pacheco e Patarra, 1997: 26). Até a década de 1970 os principais determinantes dos fluxos migratórios podiam ser apreendidos através das mudanças na estrutura agrária e no desempenho econômico das cidades de cada região. Esse processo, embora com seu período mais acentuado na 8

9 década de 1970, já convivia neste período com uma desconcentração da atividade econômica (Pacheco e Patarra, 1997:43). Contudo, as mudanças observadas na década de 1980 não devem-se apenas à desconcentração da atividade econômica, mas também a uma instabilidade crônica, retratada na rápida flutuação do nível de atividade e na deterioração da capacidade de absorção dos mercados de trabalho, sobretudo nas grandes metrópoles (Idem: 47). Na década de 1980, portanto, a crise mundial e o processo de reestruturação produtiva no Brasil, que flexibilizou a relação entre capital e trabalho, alterou significativamente o contexto das migrações. Segundo Cunha e Baeninger (2007), essas características denotam uma mudança nos condicionantes históricos das migrações e, portanto, novas hipóteses para entender a articulação entre as modalidades migratórias são necessárias, principalmente a partir da década de Mas é preciso ter sempre como contexto as desigualdades regionais no país, desigualdades que foram se estabelecendo e se convertendo em fontes de conflito, e gerando uma grande heterogeneidade em relação ao ingresso no trabalho. Oliveira e Simões (2004) apontam que as mudanças nas escalas produtivas, com o regional ligado ao internacional (internacionalização diminuindo a integração com o nacional) influenciaram fortemente os deslocamentos populacionais a partir da década de 1980, quando passam a ser observadas mudanças expressivas nas características dos fluxos migratórios, culminando no que autores vêm chamando de novos movimentos populacionais. Patarra (2003) considera 1980 como um ponto de inflexão, com novas territorialidades e modalidades ampliadas de movimento populacional. Neste período observa-se no país uma intensificação dos fluxos populacionais urbano-urbano. Este também é o período onde os fluxos migratórios são relacionados com o processo de desconcentração econômica, que teve como efeito, entre outros, uma diminuição nos volumes da migração interestadual para o Sudeste. Essas mudanças no padrão migratório estão relacionadas com a maior complexidade das relações entre migração e dinâmica econômico-regional. Parte dessas mudanças foram mantidas na década de 1990, inclusive com a inversão de tendências migratórias anteriores, como a de migração para áreas de fronteira. A dinâmica da migração interna neste período reflete as novas especificidades e tendências do processo de distribuição espacial, isto que dizer que outros movimentos, outras direções dos deslocamentos apareceram com importância: movimentos de curta distância; de retorno; intra-regionais. Assim, a dimensão espacial 9

10 neste período passou a ser elemento explicativo e determinante da migração (Cunha e Baeninger, 2007). Na década de 1970, 15 estados brasileiros registravam saldos migratórios negativos, enquanto 11 estados registravam saldos migratórios positivos (5 deles na região Norte). Já na década seguinte, é maior o número de estados que registravam saldo positivo, das 27 UFs, 14 tiveram saldos positivos. Essa mudança está relacionada ao processo de esgotamento das fronteiras agrícolas por um lado, e à desconcentração relativa da indústria por outro. Assim, os anos 80 já indicavam a expansão dos espaços da migração, tendência que se viu confirmada nos anos 90, particularmente quando se consideram os movimentos intra-regionais e os inter-regionais separadamente. (Baeninger, 2008:4) Na década de 1990, observou-se a diminuição dos fluxos migratórios de longa distância, principalmente os destinados às fronteiras agrícolas. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal mantiveram-se como as principais áreas de absorção da migração (principalmente com origem no Nordeste). Estados Nordestino marcadamente perdedores de população passaram a se recuperar. Houve surgimento e consolidação de pólos de absorção migratória no âmbito inter-regional e intra0regional, com a maior parte dos estados tornando-se ganhadores de população mesmo que estes ganhos estejam circunscritos a contextos regionais específicos (Baeninger, 2008: 4). Segundo Cunha e Baeninger, as décadas de 1980 e 1990 podem ser caracterizadas pela: a) redução no ritmo de crescimento metropolitano; b) aumento da migrações de curta distância; c) migração de retorno ganha importância; d) esgotamento da migração para as fronteiras agrícolas; e e) diminuição do ímpeto das migrações inter-regionais. O êxodo rural, embora com importância quantitativa diminuída neste período frente aos outros movimentos populacionais, não cessou. Camarano e Abramovay (1999) mostram que, nos últimos cinqüenta anos, um terço dos brasileiros que vivem no meio rural imigram para o meio urbano a cada década. Essa proporção não mudou nas décadas de 1980 e 1990, o que mudou foram os papéis desempenhados pelas diversas regiões brasileiras no processo de desruralização da população. Entre 1950 e 1980 as regiões Sul e Sudeste desempenharam papel fundamental neste processo. Embora neste período o Nordeste 4 fosse a região que mais contribui em termos absolutos com o número 4 Exceto na década de

11 de migrantes rurais no país, em termos relativos entre os anos 1960 e 1990 foram as regiões Sul e Sudeste que tiveram as maiores taxas de desruralização, e a região Centro- Oeste entre 1970 e Nos anos 1990 há um declínio nas taxas de emigração no meio rural nas regiões Sul e Sudeste, e o Nordeste passou a perder mais população rural que as outras regiões do país em termos relativos. No Centro Oeste, o padrão de expansão da fronteira agrícola (com atividades ligadas a soja e pecuária, que demandam pouca mão de obra) é o principal responsável pelo esvaziamento demográfico do meio rural observado na década de 1980, quando 48,8% da população rural emigrou. Em termos absolutos nacionais, os migrantes rurais do Nordeste ainda representavam o maior número de migrantes, 5,4 milhões de migrantes rurais, mas em termos relativos dentro da região, este número corresponde a menos de ¼ da população rural nordestina. A década de 1980 no Nordeste aponta para uma importante mudança na emigração rural, que é o caráter predominantemente intrarregional que esta assumiu (Camarano e Abramovay, 1999). Na década de 1990, mais do que nunca, o êxodo rural foi um fenômeno essencialmente nordestino. Esta região contribuiu com 54,6% dos migrantes rurais nacionais entre 1990 e 1995 (31,1% da população rural da região). Contudo, o Centro Oeste foi a região brasileira que apresentou maior desruralização nesta primeira metade da década de As regiões Sul e Sudeste observaram importante queda da emigração rural, e a região Norte passou a perder população rural (cerca de 20% da população rural regional emigrou no período). Um importante fator para se considerar esta década é a mudança da composição etária da emigração rural, que vai incidir na população rural com uma tendência à masculinização e envelhecimento da população do campo (Camarano e Abramovay, 1999:15). Comparando as décadas de 1980 e 1990, Oliveira e Simões (2004) observam que no último qüinqüênio da década de 1990 os deslocamentos populacionais no Brasil foram 3,7% superiores aos do último qüinqüênio da década de 1980, sendo que este deslocamento foi 65% inter-regional e 35% intra-regional. Observou-se, portanto, um ligeiro aumento nos dois tipos de deslocamentos populacionais. A região Sudeste é destacada, por ter apresentado entre os dois períodos uma redução no volume migratório (intra e inter-regionais), com aumento no volume de emigrantes para outras regiões do país, apresentando uma inversão das características observadas no período anterior. O Sudeste passou a ser uma região de baixa capacidade de retenção e atração 11

12 populacional, com destaque para o Estado de São Paulo, que diminui sua capacidade de atração e aumentou a expulsão (em 9% e 36% respectivamente). Do outro lado, o Nordeste observou um aumento da sua capacidade de retenção migratória e elevação da migração de retorno, com um ainda tímido decréscimo no fluxo de saída da região. Outra região que merece destaque neste período é a região Sul, em especial os estados do Paraná e Santa Catarina, com aumento no volume intra e inter-regional. As regiões Centro-Oeste e Norte são marcadas principalmente pelos fluxos intra-regionais. Passando para a análise do primeiro qüinqüênio dos anos 2000, fica explicita a complexidade que o fenômeno migratório assumiu a partir dos anos 1980, e segundo Baeninger (2008) passa a ser necessário pensar para além dos fluxos e trocas migratórias para pensar as dimensões que sejam capazes de captar os novos espaços de migração que se constituem, entre elas passar a pensar em áreas de perdas migratórias (ante áreas de evasão, que não são mais consolidadas apenas enquanto tal), áreas de retenção migratória (ante áreas de atração) e processos de rotatividade migratória, incluindo aí o conceito de reversibilidade da migração e sua temporalidade. Na análise dos dados sobre a primeira metade da década de 2000, Cunha e Baeninger (2007) salientam a questão dos intercâmbios migratórios entre as regiões brasileiras (da região Norte com a região Nordeste, da região Nordeste com a Sudeste, da região Centro-Oeste com todas as regiões brasileiras). Na região Sudeste, São Paulo é o mais importante pólo de expulsão demográfica. Estes intercâmbios migratórios ressaltam a importância de se compreender a complementaridade entre processos migratórios, estabelecida através da relação entre modalidades migratórias. Entre as articulações expressas estão: migração de longa distância com migração de retorno; migração de longa distância com migração intra-regional; migração oriunda da metrópole em direção ao interior com migração interestadual. A migração de retorno é um dos melhores exemplos dessa complementaridade entre processos migratórios, e a partir da década de 1980 ela passa a imprimir uma nova dinâmica aos processos migratórios nacionais. O volume da migração de retorno aumentou muito nos últimos trinta anos, principalmente em Estados que são historicamente expulsores de população. As migrações de retorno são colocadas como centrais para a compreensão das migrações nacionais no contexto atual, assim como para a análise da redefinição das forças redistributivas da população migrante. 12

13 Fixando-se no processo migratório das metrópoles, desde a década de 1980 assistimos a um processo de desconcentração demográfica partindo das metrópoles em direção principalmente ao interior dos próprios estados, resultando no crescimento de localidades de tamanho médio, não metropolitanas. Em 2000, por exemplo, 50% do crescimento demográfico brasileiro se concentrou nestas últimas áreas. Contudo, essa desconcentração demográfica deve ser considerada apenas de forma relativa, como um fenômeno existente em parte da região sudeste (Cunha e Baeninger, 2007). A partir dos anos 1980, e ganhando destaque nas décadas seguintes, observamos uma nova dinâmica nas migrações internas no país : O deslocamento da relação migração-industrialização, migração-fronteira agrícola, migração-desconcentração industrial, migração-emprego, migração-mobilidade social no contexto atual da economia e da reestruturação produtiva, em anos recentes, induziu um novo dinamismo às migrações no Brasil, onde os fluxos mais volumosos são compostos de idas-e-vindas, refluxos, re-emigração, outras etapas (...), onde as migrações assumem um caráter mais reversíveis. (Baeninger, 2008: 5) Principais Abordagens Teóricas A literatura das migrações foi amplamente baseada nas teorias da atração e repulsão, que consistem em fatores sociais, econômicos e políticos que atuariam em conjunto para estimular a migração. Esse arcabouço da atração e repulsão foi reformulado por diferentes correntes teóricas, de neoclássicas a estruturalistas (Soares, 2002). Em linhas gerais, as teorias conhecidas como neoclássicas, enfocam o indivíduo como ser racional, que exerce escolhas quanto aos deslocamentos através da análise de vantagens e desvantagens de migrar. Segundo Vainer (2002: 60), para essa linha de pensamento, o território aparece como o espaço da liberdade, e a migração como o movimento em que se exercita esta liberdade. Em contraposição a estas teorias surgiram as teorias estruturalistas, que enfocam as causas das migrações nas desigualdades regionais estruturadas pelo capitalismo. Essas teorias analisaram a migração como conseqüência de diferentes combinações de causas, tanto no local de destino quanto no de origem. Importantes estudos foram realizando revisando em detalhes as teorias e correntes de pensamento 13

14 dos estudos migratórios 5. Faremos apenas uma breve menção sobre as principais correntes e suas hipóteses centrais. A abordagem neoclássica pensa a migração como baseada em um cálculo individualista de custos e benefícios entre possíveis migrantes (Portes, 2008). A macroteoria neoclássica vê nas desigualdades geográficas de demanda de oferta e trabalho, manifestadas nas diferenças salariais, a causa das migrações, enquanto a microteoria enfoca o indivíduo racional e sua decisão de retorno positivo com a migração, levando em conta além das diferenças salariais, as taxas de emprego (Soares, 2002). Os novos economistas da migração baseiam-se no conceito de privações relativas, com ênfase nas estratégias familiares para superar desigualdades econômicas na origem (Portes, 2008). Aqui a decisão não é apenas individual, e sim coletiva. As decisões familiares são motivadas pela necessidade de redução de riscos e constrangimentos, não sendo a diferença salarial totalmente necessária para a ocorrência da migração (Massey et. al., 1993;1998). A teoria histórico-estrutural vê a migração como um fenômeno social. O foco está na relação, no processo (Soares, 2002). As migrações são analisadas como um processo social de um grupo, com causas estruturais, e não como um processo individual. O primeiro determinante da migração é social. As migrações são sempre historicamente condicionadas, resultantes de um processo global de mudança, isto é, um fluxo migratório só tem seu sentido dado pela configuração histórica (Singer, 1976). Bibliografia BAENINGER, R. (2008) Rotatividade Migratória: um novo olhar para as migrações no século XXI. In: Anais do XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais da 5 Ver Massey et. al (1993 e 1998) e Soares (2002). 14

15 Associação Brasileira de Estudos Populacionais. ABEP. Caxambu. Sentembro/outubro de BRITO, Fausto (1996) Os povos em movimento: as migrações internacionais no desenvolvimento do capitalismo In: PATARRA, N. (org.) Emigração e imigração internacionais no Brasil contemporâneo. São Paulo: Fundo de População das Nações Unidas. (2002). Brasil, final de século: a transição para um novo padrão migratório. In: CARLEIAL, Adelita Neto (org.) Transições Migratórias. Fortaleza, Edições Iplance. CUNHA, J.M.P. & BAENINGER, R. (2007) Las migraciones internas en el Brasil Cotemporáneo.. In: Notas de Población. CEPAL/CELADE: Año XXXII, n. 82, CYTRYNOWICZ, Roney. Guerra sem guerra. A mobilização e o cotidiano em São Paulo durante a Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Geração Editorial, Edusp, 2000, capítulo 10 ( A batalha da produção, p ), capítulo 11, A Batalha da Borracha, p ). FARIA, V. (1991) Cinquenta anos de urbanização no Brasil. In: Novos Estudos CEBRAP. São Paulo, n. 29, março de MARTINE, G.; CAMARGO, L. (1984) Crescimento e Distribuição da População Brasileira: tendências e perspectivas. In: Revista Brasileira de Estudos Populacionais. Campinas, v.1, n.1 (99-143), jan./dez MASSEY, D. et. al. (1993) Theories of international migration: A review and appraisal. In: Population and Development Review. New York: Population Council, vol.19, n.3, p , september, (1998) Worlds in motion, understanding international migration at the end of the millennium. Oxford: Clarendon. OLIVEIRA, A.T. de; SIMÕES, A.G. (2004) Deslocamentos Populacionais no Brasil: uma análise dos Censos Demográficos de 1991 a In: Anais do XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais da Associação Brasileira de Estudos Populacionais. ABEP. Caxambu. Setembro de

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