Beta Contábil Versus Beta CAPM: Uma Investigação Empírica na Mercado Financeiro Brasileiro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Beta Contábil Versus Beta CAPM: Uma Investigação Empírica na Mercado Financeiro Brasileiro"

Transcrição

1 40 Beta Contábl Versus Beta CAPM: Uma Investgação Empírca na Mercado Fnancero Braslero Accountable Beta Versus CAPM Beta: A Emprcal Research n tne Brazlan Fnancal Market Ramundo Nonato Rodrgues Doutor em Contabldade Felpe Dantas Cassmro da Slva Mestre em Contabldade Jeronymo José Lbonat Doutor em Contabldade Dmmtre Morant Vera Gonçalves Perera Mestre em Contabldade Resumo: Uma das questões, atualmente dscutdas na Moderna Teora de Fnanças dz respeto à avalação do rsco e do retorno no processo de decsão de nvestmento. Levando-se em conta as premssas desta Teora, um dos parâmetros de avalação do rsco é através do beta extraído do modelo CAPM. No entanto, o desenvolvmento teórco deste modelo está totalmente embasado em uma dnâmca de mercado aconáro forte, o que dfculta a sua plena aplcação em mercados com predomnânca de empresas com Captal Fechado, como o braslero. Por outro lado, vem desenvolvendo-se alternatvas, na lteratura, para esta problemátca, e uma delas é o que se convenconou chamar de Beta Contábl, devdo a utlzação da nformação contábl para sua concepção. Dante deste contexto, o artgo em tela teve por objetvo verfcar a hpótese da utlzação do Beta Contábl em substtução do Beta CAPM para empresas de captal fechado. Para tanto, fo utlzado um estudo empírco, através de prova não-paramétrca Mann-Whtney U, em ações de empresas do setor sderúrgco e metalúrgco extraídos do Banco de Dados da Consultora Economátca, no período de 2001 a Concluu-se, por fm, através dos resultados obtdos, que o Beta Contábl substtu sgnfcatvamente, o Beta CAPM, para a amostra seleconada. Palavras-chaves: Beta contábl; Beta CAPM; Mercado Fnancero Braslero. Abstract: One of the ssues currently dscussed n the Fnance Theory Modern s related wth rsk assessment and return n decson-makng on nvestment. Consderng the assumptons of ths theory, one of the parameters of rsk assessment s through the "beta" extracted from the CAPM model. However, the theoretcal development of ths model s fully based on a dynamc of strong stock market, whch hnders ts full mplementaton n markets wth a predomnance of companes wth closed captal, as the Brazlan. On the other hand, has been developng alternatves to, n lterature, for ths problem, and one of them s the termed Accountable Beta, because the use of accountng nformaton for ts desgn. Gven ths context, ths paper amed. to check the possblty of the use of accountable Beta n place of CAPM Beta for closed captal companes. To that end, we used an emprcal study by non-parametrc proof Mann-Whtney U, n shares of companes n the steel and metallurgcal ndustry pulled out from the Economatca Informaton Bases, n the perod Ths study concluded that o Accontable Beta repaces the CAPM Beta, sgnfcantly, for tne sample selected. Keywords: Accountable Beta, CAPM Beta, Brazlan Fnancal Marketng.

2 41 1. Introdução Para determnação da escolha de alternatvas em decsões de nvestmentos mutos são os fatores que nfluencam nesse processo. Atualmente uma das questões amplamente dscutdas na moderna teora de fnanças dz respeto à avalação do rsco e do retorno dos nvestmentos. Quando o foco destes nvestmentos são ações sabe-se que a determnação de seus rendmentos futuros possu uma boa dose de ncerteza, devdo a fatores nerentes às empresas emssoras e a própra conjuntura macroeconômca na qual estão nserdos estes atvos. Mutos são os esforços acadêmcos para entender e calcular o retorno na tentatva de dmnur a ncerteza no processo de decsão de nvestmentos desta modaldade. No entanto, como boa parte das estmações navega em um ntervalo de probabldade de ocorrênca surge a fgura do rsco. Atualmente, rsco é um termo comumente utlzado, porém seu real conceto é anda muto dscutdo. Securato (1993) defne rsco como sendo a medda de possbldade de fracasso em relação aos objetvos prefxados. Já Weston e Brgham (2000) consderam o rsco como a possbldade de que algum acontecmento desfavorável venha a ocorrer. Tratando-se de nvestmentos, rsco é relatvo à probabldade de se ganhar menos que o esperado. Já os chneses têm uma percepção mas postva do rsco. Segundo Xe e Wang (2003) a palavra que defne rsco em chnês é We-J, uma combnação das palavras pergo e oportundade. De acordo com Slva (2003), até meados da década de 50 não exsta uma teora que estabelecesse um relaconamento entre o rsco e o retorno. Através dos trabalhos de Markowtz, no clássco Portfolo Selecton (Seleção de Carteras), publcado em 1952, deu-se níco a uma nova abordagem à teora de fnanças, determnando o que ele chamou de frontera efcente dos atvos de rsco em que a maxmzação dos retornos dos atvos estara ancorada na premssa de seleção de carteras, dado um nível de rsco. Alguns anos depos, precsamente em 1964, Sharpe, publca o trabalho nttulado Captal asset prces: a theory of market equlbrum under condctons rsk, onde fo desenvolvdo e smplfcado o modelo de Markowtz, sendo conhecmento mundalmente pela denomnação: Captal Asset Prcng Model, Arbtrage Prcng Theory (CAPM), onde fo demonstrado haver uma relação lnear entre o rsco e o retorno da ação de uma empresa ou de uma cartera de nvestmento. O modelo de Sharpe está apoado na premssa que o retorno de uma cartera dversfcada está apenas sobre o efeto do rsco sstêmco, ou seja, a dversfcação da cartera já elmna o rsco assocados aos atvos pertencentes a cartera, mas não elmna o rsco assocado ao mercado. Logo, o melhor parâmetro, segundo esta teora, que espelha todos os fatores de rsco assocados ao mercado sera a taxa de retorno do mercado (por exemplo, os índces de Bolsas de Valores). Portanto, o modelo predz uma relação lnear entre o retorno de uma portfólo de atvos e o retorno do mercado, onde o coefcente angular (beta) mede a sensbldade entre estas duas varáves, sto é, o rsco da cartera de atvos. Tal contexto teórco tem seu fundamento nas Hpóteses de Mercado Efcente, onde o comportamento dos nvestdores é avesso ao rsco, tendo em vsta que todos tem acesso, sem custo, a todas as nformações do mercado e tentarão ao máxmo mnmzar esse rsco, em favor da maxmzação dos retornos (posconamento dto raconal nas Fnanças Moderna). No entanto, vale salentar, que as osclações de uma ação possam depender de dversos fatores, como defendem Cupertno e Olvera (2000), tas como perspectva de geração de fluxos futuros de caxa, aquecmento no nível de atvdades de um determnado segmento de negóco, entre outros. Por outro lado, o modelo CAPM fo desenvolvdo em um ambente de negocações de ações em bolsa de valores, sto é, com empresas de captal aberto, onde é levado em consderação, por exemplo, o rsco de mercado (beta) em sua metodologa. Já no Brasl, dado o panorama do mercado aconáro, que anda se encontra em desenvolvmento, dferentemente dos grandes centros fnanceros como o norte amercano e o

3 42 europeu, a utlzação da metodologa CAPM fca um pouco prejudcada. Tendo em vsta sto, vem se desenvolvendo na lteratura de Fnanças [(BEAVER e MANEGOLD, 1975); (KLOECKNER, 1993); (DAMODARAM, 1997); (BREALEY e MYERS, 1998); (COPELAND, KOLLER E MURRIN, 2002); (FAMÁ E RIBEIRO NETO, 2001); (CARDOSO E MARTINS, 2004)] mecansmos alternatvos que dêem aproxmações mas seguras para estmação do rsco desta classe de atvos. E um destes mecansmos é o que se convenconou chamar beta contábl, [...] pos no lugar de dados obtdos do mercado aconáro, o nvestdor utlza dados provenentes das demonstrações contábes, sendo utlzadas médas e varâncas de índces [...] como estmação do rsco da empresa. (CARDOSO E MARTINS, 2004, p. 93) Anda, em ambentes como o Brasl, onde a grande maora das empresas é de Captal Fechado, Cardoso e Martns (2004) afrmam que o beta contábl pode ser um substtuto do beta de mercado. Ou anda como afrmam Brealey e Myers (1998, p. 289) [...] o que realmente nteressa é a ntensdade da relação entre e os lucros de todos os atvos reas. [...] e podemos quantfcá-la através do beta contablístco [...]. Este é gual ao beta real, [...]. Com base nestas afrmações, bem como em todo o contexto descrto anterormente, o presente artgo tem como problemátca o segunte questonamento: O beta contábl pode ser um substtuto sgnfcatvo do beta de mercado do modelo CAPM? 2. Prncpas Marcos Teórcos 2.1. Rsco e Retorno Os prncpas concetos da Moderna Teora de Fnanças 1, como a Teora de Portfólo proposta por Markowtz (1952), Modelo de Precfcação de Atvos Fnanceros (CAPM) desenvolvdo ncalmente por Sharpe (1964) e a Hpótese de Efcênca de Mercados de captas (HEM) proposta por Fama (1970), estão baseados na premssa que o nvestdor é raconal, avesso ao rsco e que utlza a curva de utldade para maxmzar seu bem estar. As preferêncas do nvestdor raconal com relação às taxas de rsco e retorno podem ser representadas através de uma Curva de Indferença, conforme a fgura abaxo: Retorno Esperado Área de Escolha Raconal Curva de ndferença Área de Escolha não Raconal Rsco Fgura 01 - Curva de Indferença Fonte: (Adaptado de Ross, Westerfeld e Jaffe, 1995) Nessa representação da Curva de Indferença, observa-se que para qualquer ponto sobre a curva o nvestdor maxmza sua satsfação assocada a dferentes níves de rsco e retorno. Nela pode-se observar que para o mesmo nível de rsco o nvestdor raconal deve optar pelas alternatvas que proporconam maores retornos. Pos, como afrma Assaf Neto (1999, p.236): A regra básca de uma decsão raconal é seleconar atvos que apresentam o menor rsco e o maor retorno esperado. Para um mesmo nível de rsco um nvestdor raconal selecona o atvo de maor retorno esperado.

4 43 Segundo a Teora da Seleção de Carteras de Markowtz (1952) o nvestdor, na composção de um portfólo, deve dentfcar a melhor alternatva possível com relação à combnação entre os fatores rsco e retorno. Anda segundo essa teora o nvestdor através da assocação entre dos ou mas atvos que apresentem correlações negatvas ou perfetamente negatvas pode obter um grau de rsco menor do que àquele que sera obtdo pelos atvos soladamente. Para Sanvcente (1997, p.60) passa-se de uma stuação de ncerteza para uma stuação de rsco quando se pode fazer estmatvas das probabldades de ocorrênca de determnados eventos. No entendmento de Weston e Brgham (2000, p.155) o rsco (...) refere-se à possbldade de que algum acontecmento desfavorável venha a acontecer. Para Ross, Westerfeld e Jaffe (1995, p. 183) Os nvestdores só assumrão posções num título com rsco se o retorno for sufcentemente elevado para compensar o rsco. Gtman (1997) defne o rsco como a probabldade de se auferr um prejuízo fnancero decorrente da varação dos retornos 2 de determnado atvo. Para o mesmo autor o desvo padrão ( ) é o ndcador estatístco mas comum para evdencar o rsco de um atvo, pos mede a dspersão em torno do retorno médo esperado. Logo, quanto maor a dspersão (Desvo-Padrão) em relação ao Retorno Esperado (Méda) maor será o rsco, como demonstra a fgura abaxo: Rsco Baxo Rsco Alto σ (Dspersão- 2) X (Retorno Esperado) σ (Dspersão- 1) Fgura 02 Representação gráfca do rsco em uma dstrbução de probabldade (Fonte: Adaptado de Assaf Neto, 1999) 2.2. Relação entre o rsco e o retorno no modelo CAPM O Modelo de Precfcação de Atvos Fnanceros (CAPM) consdera que o rsco total de um título é representado pela soma do Rsco não-dversfcável (ou sstêmco) com o Rsco dversfcável (GITMAN, 1997). O Rsco não-dversfcável é o mesmo para todos os atvos negocados no mercado, sendo determnado por eventos de natureza polítca, econômca e socal. O Rsco dversfcável, por sua vez, está assocado às característcas do atvo em s, logo, pode ser total ou parcalmente elmnado através da dversfcação de atvos, segundo a Teora da Seleção de Carteras (MARKOWITZ, 1952). Ou seja, o mportante é a contrbução de cada título ao rsco total do portfólo e não o seu rsco ndvdual. Desta forma, pode-se afrmar que o rsco total é:

5 44 RISCO TOTAL = RISCO NÃO-DIVERSIFICÁVEL + RISCO DIVERSIFICÁVEL Dante dsto, o Modelo CAPM pressupõe que os nvestdores raconas estarão expostos apenas ao Rsco não-dversfcável, uma vez que procurarão dversfcar seu portfólo dmnundo ou elmnando o rsco dversfcável. No entanto, a dversfcação não elmna o rsco sstêmco, mesmo com a adção de mas títulos à cartera, como demonstra a fgura abaxo: Rsco 1 N de Ações no Portfólo Rsco Dversfcável 2 - Rsco Sstêmco Fgura 03 Representação Gráfca da Redução do Rsco com a Dversfcação (Fonte: Adaptado de Gtman, 1997) Nestas condções o retorno esperado de um portfólo é uma méda ponderada dos retornos esperados dos títulos que compõem a cartera, defndo por: n n E( Rp) = E W R = W E( R ) (1) = 1 1 E(R p ) Retorno Esperado do Portfólo; W Partcpação do título no Portfólo; E(R ) Retorno Esperado do Título. E sua varânca defndo por: n n ( Rp) WW j COV( R R j ) VAR =, (2) = 1 j= 1 W, W j Partcpação dos títulos na Cartera; COV (R, R j ) Covarânca entro os Retornos de dos títulos, defndo por: COV ( R, R ) j = n k=1 ( R R) ( R R ) n j j Na equação do Modelo (CAPM) o Rsco não-dversfcável é representado pelo beta (β) e está relaconado de forma lnear e postva ao retorno esperado (ROSS, WESTERFIELD E JAFFE, 1995). Dessa forma, os nvestdores determnam a estrutura da cartera de modo a maxmzar a utldade, tomando como referênca um atvo lvre de rsco. Assm, o excesso de

6 45 rendmento esperado de um atvo em relação a um atvo lvre de rsco é proporconal ao excesso de rendmento esperado do portfólo em seu conjunto em relação ao retorno lvre de rsco. E [ R ] ( R) R = E( R ) β (3) f m f E(R ) - R f Retorno excedente esperado de um atvo em rsco; R f Retorno Lvre de rsco; β Beta do atvo (Rsco sstêmco); [E(R m ) R f ] Prêmo pelo rsco, ou seja, a dferença entre o retorno esperado da cartera de mercado e o retorno lvre de rsco. O β pode ser obtdo pela segunte dotação matemátca, segundo Assaf Neto (1999) ( R, Rm) ( R ) COV β = 2 σ m (4) COV (R, R m ) Covarânca entre o Retorno do Título e o Retorno do Mercado; σ 2 (R m ) Varânca do Retorno do Mercado. A estmação econométrca da equação (3) é usualmente feta pelo modelo lnear: r = α + β rm + e (5) r Taxa de retorno do atvo que excede o atvo lvre de rsco; α Taxa de retorno esperado do -ésmo atvo. Será gual ao atvo lvre de rsco, caso o retorno de mercado seja nulo; β Medda de sensbldade (coefcente angular) do prêmo de rsco do -ésmo atvo em relação ao prêmo de rsco do mercado; r m Prêmo de rsco do mercado, meddo por um de seus índces; e Erro (perturbação estocástca). Para Weston e Brgham (2000, p. 175) a tendênca de uma ação mover-se com o mercado é refletda em seu coefcente beta (β). Anda para os mesmos autores uma ação com rsco medano tende a valorzações e desvalorzações smlares às do mercado geral (defndo por algum índce como Standards Pool 500, Dow Jones, Bovespa e outros) e tem seu beta (β) = 1. Por exemplo: (a) se o beta (β) de determnado atvo é 1(um) e o mercado geral (representado pelo índce Bovespa) tem alta de 5%, o mesmo atvo se valorzará 5%; (b) se o beta (β) do atvo é 2 (dos) a valorzação do atvo será de 10%. Em contrapartda, no caso de do índce Bovespa apresentar uma queda de 10% a desvalorzação do atvo na stuação (a) será de 10% e na stuação (b) a desvalorzação será de 20%. Portanto, pode-se afrmar que para os valores do beta (β) maores que 1 os atvos são mas arrscados que os atvos com valor do beta (β) menor que 1, em contrapartda os retornos esperados para os betas (β) > 1 são maores. Outra propredade mportante do CAPM é que a medda de rsco para atvos ndvduas é lnearmente adtva quando os atvos são combnados para consttur um

7 46 portfólo. Assm, se cada atvo partcpar W no valor total da cartera, com rsco sstemátco β, então o beta do portfólo resultante será, conforme Assaf Neto (1999): n β = β (6) p W = 1 β p Rsco Sstemátco do Portfólo; W β Produto da partcpação do -ésmo atvo no portfólo e seu respectvo rsco sstemátco ndvdual. Esta metodologa supra menconada, evta o problema da programação quadrátca para encontrar o conjunto efcente do portfólo. O modelo CAPM requer que, em equlíbro, o portfólo de mercado seja efcente. Em teora, quando todos os nvestdores têm expectatvas homogêneas o mercado é efcente. Consequentemente é mportante ressaltar que o CAPM é desenvolvdo, como dto anterormente, sob hpótese de um mercado extremamente bem comportado e transparente, exgndo assm cautela na nterpretação do modelo (COPELAND, 1993) O CAPM e o Beta Contábl Para Cardoso e Martns (2004), exste uma relação entre os retornos dos atvos obtdos pelo CAPM e as nformações contábes. Segundo os mesmos autores, a Contabldade fornece dados passados sobre fluxos de caxa, dvdendos, lucros e outros, possbltando assm a estmação de dados futuros sobre essas varáves, com destaque para o lucro, por este ser utlzado como uma evdênca ndreta dos fluxos de caxas (determnantes para avalação dos atvos no modelo CAPM). Outro ponto levantado por Cardoso e Martns (2004) dz respeto à capacdade que as nformações contábes dvulgadas têm de alterar ou não as expectatvas do mercado com relação à avalação das empresas, enquanto o (CAPM) representa o valor presente dos fluxos de caxa futuros, uma alteração nesse valor decorrente de uma nova nformação (dvulgação de nformações contábes) aferda pelo própro modelo permte nferr que o modelo (CAPM) alado à nformações contábes podem, em conjunto, representar o mpacto da dvulgação de nformações contábes no valor dos atvos. A hpótese de mercado efcente e o CAPM sgnfcam que a nova nformação relevante exercerá um efeto medato sobre o preço de um título, seja alterando expectatvas à respeto do retorno médo de um título, seja alterando expectatvas quanto ao seu beta. (HENDRIKSEN E VANBREDA, 1999, p. 184). No modelo (CAPM) o beta (β), como vsto anterormente, representa o rsco assocado a cartera de títulos sendo, também, representatvo da sensbldade dos retornos esperados em relação às osclações do mercado. Em ambentes em que o mercado aconáro se encontra em fase de desenvolvmento, caso braslero, o beta contábl pode servr de parâmetro em substtução ao beta (β) do mercado. (CARDOSO E MARTINS, 2004). Reforçando esta déa, Damoram (1997), Kloeckner (1993) e Copeland, Koller e Murrn (2002), argumentam que para empresas que não negocam títulos mobláros em bolsas, a defnção objetva do Custo de Captal Própro torna-se mas complexa. Desta forma, dentre outras alternatvas, sugere que este tpo de empresa possa ser avalado através da estmação de taxas de desconto com base em betas contábes. Ou seja, um beta contábl é estmado a partr dos lucros e não dos retornos. Logo, os lucros peródcos da empresa são regreddos contra os lucros agregados do setor ou índce que melhor represente o setor onde a empresa está nserda.

8 47 De forma mas objetva, Cardoso e Martns (2004) sugerem que o beta contábl seja obtdo a partr da equação da reta de regressão entre ROI-ajustado (LAJIR/Atvo total) de uma empresa e o ROI-ajustado (LAJIR/Atvo total) do setor de mercado no qual está nserd a empresa, acredtando que o lucro antes do mposto de renda e do resultado fnancero (LAJIR ou EBIT) utlzado em detrmento do lucro líqudo (LL), mnmze as dstorções causadas pelas alterações no regme de trbutação ao longo do tempo e da estrutura de fnancamento de cada empresa. Justfca-se a utlzação deste ndcador de rentabldade, consderando que o nvestdor, ao assumr rscos, procura se apoar em meddas de efcênca e rentabldade, muto embora, não sejam apenas estes que nortearão o suprmento da ncerteza, porém há de se consderar sua mportânca, pos o ROA-ajustado determnará um índce que medrá a capacdade de geração de lucros a partr dos seus atvos. Portanto, pode-se defnr o beta contábl através da segunte dotação matemátca (mudando as varáves da equação 4): ( ROIe, ROIm) 2( ROI ) COV β c = (7) σ m β c Beta Contábl (Rsco); ROI e, ROI m Retorno sobre o Investmento ajustado da empresa e do mercado, respectvamente. COV (ROI e, ROI m ) Covarânca entre o ROI-ajustado da empresa e o ROI-ajustado do mercado; σ 2 (ROI m ) Varânca do ROI-ajustado do mercado. 3. Procedmento Metodológco Esta pesqusa está nserda em uma tpologa de pesqusa empírca, de abordagem dedutva, com a utlzação de dados contábes e de mercado de empresas que cotam ações na Bolsa de Valores no Brasl (BOVESPA). Para tanto, escolheu-se o setor de Metalurga e Sderurga, entendendo ser um dos setores mas consoldados em termos de mercado de captas no Brasl e pela dsponblzação dos dados, se caracterzando, desta forma, como uma amostra por convenênca. A prncípo fo extraída do Banco de Dados Economátca uma população de 56 tpos de ações (entre Ordnáras e preferencas) de 43 empresas do setor em tela, haja vsta que uma empresa pode ter mas um tpo de ação cotada em bolsa de valores. Tendo em vsta a necessdade de ter apenas um tpo de atvo (ação) por empresa, foram seleconadas as ações com maor movmentação de negocação. Com sso, a amostra se consttuu em 43 ações (o mesmo número de empresa). Em um tercero momento, devdo a falta ou nconsstênca de dados, a amostra cau para 20 ações (correspondendo a 20 empresas), ou seja, aproxmadamente 46% da amostra orgnal. O Banco de Dados Economátca já fornece os betas (pela metodologa CAPM) das ações cotas na BOVESPA, com sso, não fo precso calcular os 20 betas-capm das 20 ações da amostra seleconada. Como a Consultora Economátca consdera os últmos 60 meses para fns de cálculo do beta (pela metodologa CAPM) e o ano de referênca para a análse fo 2005, utlzou-se o mesmo espaço temporal para o cálculo do Beta Contábl, ou seja, os últmos 5 anos de dados trmestras contábes ( ). O cálculo do Beta Contábl seguu a metodologa proposta por Cardoso e Martns (2004), tendo com parâmetro de retorno (ROI-ajustado) a relação entre o LAJIR (Lucro Antes do Juros e do IR) e os Atvos Totas de cada empresa estudada. Com sso, foram rodadas, com o auxílo do software SPSS 13 (Statstcal Package for the Socal Scences), 20 regressões de

9 48 forma a dentfcar 20 betas (coefcentes de nclnação da Regressão) correspondentes as 20 empresas da amostra, para serem comparadas com os 20 betas-capm extraídos do Economátca, conforme o modelo abaxo. ROI m = β 1+ β 2 ROI e + e (8) ROI m Retorno sobre atvos ajustado do setor de atuação; β 1 e β 2 - Parâmetros regressvos; ROI e Retorno sobre atvos ajustado do empresa em estudo; e Perturbação estocástca do modelo. Como a amostra é pequena e os dados não se dstrbuem normalmente conforme os testes de normaldade de Shapro-Wlk e de Kolmogorov-Smrov dsponblzado no SPSS e recomendado por Har et al. (2005), optou-se pela utlzação da prova não paramétrca U de Mann-Whtney, que é uma alternatva útl à prova paramétrca t e permte saber se duas amostras ndependentes provêm da mesma população [(SIEGEL, 1979); (STEVENSON, 1981); (MARTINS, 2002); (PEREIRA2003)]. Kolmogorov-Smrnov Shapro-Wlk Statstc df Sg. Statstc df Sg. Beta CAPM,164 20,000,878 20,000 Beta Contábl,188 20,000,938 20,003 Tabela 01 Teste de Normaldade das Varáves Explcatvas Fonte: Output do SPSS Assm, foram testadas as seguntes hpóteses, ao nível de sgnfcânca de 5%: H 0 : Não exste dferença sgnfcatva entre o Beta Contábl e o Beta CAPM na amostra seleconada; H 1 : Exste dferença sgnfcatva entre o Beta Contábl e o Beta CAPM na amostra seleconada; 4. Análse dos Dados A amostra se caracterza como representatva do setor em termos quanttatvos como referencado no proceder metodológco, em torno de 46%. Isto se confrma quando se vsualza a partcpação da amostra em termos de partcpação no setor no mercado, respondendo por 83% do faturamento bruto total das empresas do setor que operam em mercado aconáro aberto, como vsualzado no gráfco abaxo. 17% Empresas da Amostra Demas Empresas 83% Gráfco 1 Relação Percentual da Partcpação das empresas da Amostra no Faturamento Total do Setor (2005)

10 49 A prncípo, o resultado das regressões mostra, grafcamente, certa conformdade vsual entre os dos tpos de beta (CAPM e o Contábl), sendo verfcado apenas dos pcos dvergentes entre os dados, um mas grtante (empresa 4) e outro mas suave (empresa 12), conforme o gráfco abaxo. 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00-2, Beta Contábl Beta CAPM Gráfco 2 Representação Relaconal dos Betas das 20 empresas Estudadas No entanto, não se pode afrmar com segurança que o Beta Contábl é um bom substtuto do Beta CAPM apenas com a análse gráfca dos dados. Portanto, como proposto anterormente, fo feto um teste estatístco não paramétrco para assegurar as consderações a serem fetas sobre uma possível substtução do beta CAPM pelo Beta Contábl. Tabela 1 Output do Software SPSS do Teste Mann-Whtney Test Statstcs a Beta Mann-Whtney U 180,000 Wlcoxon W 390,000 Z -,542 Asymp. Sg. (2-taled),588 a Groupng Varable: Grupo A tabela 01, acma, demonstra o resultado do teste não paramétrco U de Mann- Whtney (retrado do software SPSS). O valor obtdo para um teste b-caudal (Asymp. Sg.), confrma que a hpótese de nuldade não pode ser rejetada, consderando-se um nível de sgnfcânca de 5%, ndcando que as duas amostras (Beta Contábl e o Beta CAPM) dos setores estudados não dferem estatstcamente. 5. Consderações Fnas e Lmtações da Pesqusa Por se tratar de um tema anda não muto estudado no país, o beta contablístco provoca anda controvérsas. Levando-se em conta, toda a crítca feta nos últmos anos ao

11 50 beta orgnal e a hpótese de Mercado Efcente, os resultados desta pesqusa servrão como ncentvo para futuros estudos mas profundos e robustos. Apesar das lmtações, no tocante ao tamanho da amostra e às generalzações, a nvestgação comprova, emprcamente, a teora levantada em Damodaram (1997), brealey e Myers (1998), Copeland, Koller e Murrn (2002), e Cardoso e Martns (2004), que o Beta Contábl é um bom substtuto o Beta CAPM, na amostra seleconada. Outra contrbução dos achados é o reforço centífco e predtvo a teora, a partr do momento que dá contnudade a trabalhos empírcos já desenvolvdos na temátca, como Beaver e Manegold (1975), Kloeckner (1993) e Famá e Rbero Neto (2001). Do ponto de vsta socal, a relevânca deste trabalho converge à necessdade da aplcabldade prátca desta teora no trato com nvestmentos em condções de ncerteza em empresas de captal fechado no Brasl, não só na área prvada como na públca, tendo em vsta as recentes prvatzações e a necessdade de se valorar empresas para dversos fns. 6. Referêncas ASSAF NETO, A. Mercado fnancero. São Paulo: Edtora Atlas, BEAVER e MANEGOLD. The Assocaton Between Market-Determned and Accoutng Determned Measures of Systematc Rsk: Some Further Evdence. Journal of Fnancal and Quanttatve Analyss, p , BREALEY, R. A. e MYERS S. C. Prncípos de Fnanças Empresaras. 5a. edção. São Paulo: Mc Graw Hll, BROOKS, C.. Introductory Econometrcs for Fnance. New York: Cambrdge, CARDOSO, R. L.; MARTINS, V. A.. Hpótese de Mercado Efcnete e Modelo de Precfcação de Atvos Fnanceros. In: IUDÍCIBUS, S.; LOPES, A. B.. Teora Avançada da Contabldade. São Paulo: Atlas, COPELAND, T. E.. Optmal Portfolo From Smple Rankng Devses. The journal of Portfolo Management. Vol. 4, n. 3, p , sprng COPELAND, T.; KOLLER,T.; MURRIN, J.. Avalação de empresas valuaton. São Paulo: Pearson Educaton, DAMODARAM, A.. Avalação de Investmentos. Ro de Janero: Qualtymark, FAMÁ, E. F. Effcent Captal Markets: a revew of theory and emprcal work. Jornal of Fnance, Chcago: Amercan Fnance Assocaton, p , may FAMÁ, R.; RIBEIRO NETO, R. M.. Beta Contablístco Uma aplcação no mercado fnancero braslero. Anas... V SEMEAD. São Paulo, Junho/2001. GARRISON, R. Y.; NORREEN, E. W. Contabldade Gerencal. Ro de Janero: LTC, GITMAN, L. J. Prncípos de admnstração fnancera. 7ª ed. São Paulo: Harbra, HAUGEN, R.A. The Ineffcent Stock Market: what pays off and why. USA: Prentce Hall, HENDRIKSEN, E. S.; BREDA, M. F. V.. Teora da contabldade. São Paulo: Atlas, HAIR, Joseph F.; ANDERSON, Rolph E.; TATHAM, Ronald L.; BLACK, Wllam C.. Análse Multvarada de Dados. Porto Alegre: Bookman, Tradução da 5 Edção Amercana por Adona Schlup Sant Anna e Anselmo Chaves Neto. KLOECKNER, G. O. Beta Contábl: Uma Medda Alternatva de Rsco Sstemátco. Anas ENANPAD, 1993, Salvador. MARKOWITZ, H. Portfólo Selecton. Jornal of Fnance, Chcago: Amercan Fnance Assocaton, p , march MARTINS, Glberto de Andrade. Estatístca Geral e Aplcada. São Paulo: Atlas, PEREIRA, Alexandre. SPSS Gua Prátco de Utlzação Análse de Dados para Cêncas Socas e Pscologa. 4ª Edção Revsta e Atualzada. Portugal: Slabo, 2003.

12 51 ROSS, S.A.WESTERFIELD, R.W. JAFFE, J.F. Admnstração fnancera. São Paulo: Edtora Atlas, SANVICENTE, A.Z. Admnstração fnancera. 3ª ed. São Paulo: Edtora Atlas, SECURATO, José. R. Decsões fnanceras em condções de rsco. São Paulo: Atlas, SHARP, W. F. Captal Asset Prces: A Theory of Market Equlbrum under Condtons of Rsk. Jornal of Fnance, Chcago: Amercan Fnance Assocaton, v.xix, n.3, p , Sept SIEGEL, Sdney. Estatístca Não-Paramétrca para cêncas do comportamento. São Paulo: McGraw Hll do Brasl, SILVA, Marco Aurélo Vallm Res da. Uma análse empírca da utlzação do índce beta do modelo de precfcação de atvos (captal asset prcng model - CAPM) como medda de rsco no mercado aconáro braslero. Revsta de Cêncas Humanas. Unversdade de Taubaté-SP. Volume 10, nº. 1 (jun./dez ). STEVESON, W. J.. Estatístca Aplcada a Admnstração. São Paulo: Haper & Row do Brasl, WESTON, J. F. BRIGHAM, E.F. Fundamentos de admnstração fnancera.10ª ed. São Paulo: Makron Books, XIE, Xao-Fe; WANG, X.T. Rsk Percepton and Rsky Choce: Stuatonal, Informatonal, and Dspostonal Effects. Asan Journal of Socal Psychology, v.6, p , Notas de Fnal de Texto (1) Haugen (1999) afrma, através de ndícos empírcos, que nem sempre os mercados são efcentes, seja pela assmetra de nformação, ou pelas dferentes percepções de rsco na tomada de decsão pelos nvestdores (Fnanças Comportamentas), ou até mesmo por estes não usarem o mesmo modelo de decsão. (2) Total de ganhos ou perdas proporconado pelos atvos num dado ntervalo de tempo.

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

2 Referencial Teórico

2 Referencial Teórico Referencal Teórco O obetvo deste capítulo é apresentar os concetos de rsco, correlação e dversfcação no contexto da Teora oderna de Carteras e os últmos estudos a respeto das correlações entre mercados

Leia mais

PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. (colaboração de Prof. Claudio Cunha)

PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. (colaboração de Prof. Claudio Cunha) PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS Prof. Patrca Mara Bortolon, D. Sc. (colaboração de Prof. Claudo Cunha) Cap. 15 Testes Empírcos de Modelos de Equlíbro ELTON, E.; GRUBER, M.; BROWN, S., GOETZMANN, W. Moderna

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

Sinézio Fernandes Maia Professor Adjunto do Departamento de Economia da UFPB

Sinézio Fernandes Maia Professor Adjunto do Departamento de Economia da UFPB SETOR BANCÁRIO BRASILEIRO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2009 A JULHO DE 2010: AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO DE RISCO E RETORNO COM ABORDAGEM NAS TEORIAS DE MARKOWITZ E SHARPE Alza Slva de Lma Estudante de Pós-graduação

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

4 Otimização e Diversificação: o Binômio Risco-Retorno

4 Otimização e Diversificação: o Binômio Risco-Retorno 4 Otmzação e Dversfcação: o Bnômo Rsco-Retorno O alto dnamsmo e a crescente sofstcação do mercado fnancero mundal fazem com que os nvestdores tenham o constante desafo de utlzarem estratégas que maxmzem

Leia mais

Análise de Regressão

Análise de Regressão Análse de Regressão método estatístco que utlza relação entre duas ou mas varáves de modo que uma varável pode ser estmada (ou predta) a partr da outra ou das outras Neter, J. et al. Appled Lnear Statstcal

Leia mais

4. Conceitos de Risco-Retorno, diversificação e índices de desempenho de Fundos de Investimento

4. Conceitos de Risco-Retorno, diversificação e índices de desempenho de Fundos de Investimento 4. Concetos de Rsco-Retorno, dversfcação e índces de desempenho de Fundos de Investmento O alto dnamsmo e a crescente sofstcação do mercado fnancero mundal fazem com que os nvestdores tenham o constante

Leia mais

CÁLCULO DO RETORNO ESPERADO DA CARTEIRA DE MERCADO E DO RETORNO DO ATIVO LIVRE DE RISCO PARA O BRASIL

CÁLCULO DO RETORNO ESPERADO DA CARTEIRA DE MERCADO E DO RETORNO DO ATIVO LIVRE DE RISCO PARA O BRASIL ESCOLA FEDERAL DE ENGENHARIA DE ITAJUBÁ INSTITUTO DE ENGENHARIA MECÂNICA DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO CÁLCULO DO RETORNO ESPERADO DA CARTEIRA DE MERCADO E DO RETORNO DO ATIVO LIVRE DE RISCO PARA O BRASIL Dego

Leia mais

Estudo de Eventos: Procedimentos e Estudos Empíricos

Estudo de Eventos: Procedimentos e Estudos Empíricos Estudo de Eventos: Procedmentos e Estudos Empírcos Wagner Moura Lamouner 1 Else MOntero Noguera RESUMO O prncpal objetvo deste trabalho é dscutr as aplcações e os pontos fundamentas da metodologa de estudo

Leia mais

Finanças - BACEN 1997 CESPE

Finanças - BACEN 1997 CESPE Fnanças - BACE 997 CESPE Legenda: Tema, Itens Importantes Certo, Errado Questão 3. Exstem dversos nstrumentos fnanceros a dsposção do nvestdores: LIBOR, ações, opções, Eurobond, Swaps. Quanto às característcas

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

Uma Contribuição para Determinação do Custo de Capital do Setor Elétrico

Uma Contribuição para Determinação do Custo de Capital do Setor Elétrico 2 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horzonte - MG Uma Contrbução para etermnação do Custo de Captal do etor Elétrco Leandro Fonseca de Olvera Escola Poltécnca / UFRJ lolvera82@gmal.com André Asss de alles Escola

Leia mais

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV).

O F Í C I O C I R C U L A R. Participantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA. Ref.: Nova Metodologia do Índice Dividendos BM&FBOVESPA (IDIV). 01 de novembro de 2017 069/2017-DP O F Í C I O C I R C U L A R Partcpantes dos Mercados da B3 Segmento BM&FBOVESPA Ref.: Nova Metodologa do Índce Dvdendos BM&FBOVESPA (IDIV). Concluída a fase de dscussão

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE DIVERSIFICAÇÃO NA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO

UM ESTUDO SOBRE DIVERSIFICAÇÃO NA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO UM ESTUDO SOBRE DIVERSIFICAÇÃO A BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO Autores: André Luz Oda, Mara Carlota Morandn Senger e Alexandre oboru Chára Resumo O artgo estuda a redução de rsco que podera ter sdo obtda

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES NOÇÕES SOBRE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1 O nosso objetvo é estudar a relação entre duas varáves quanttatvas. Eemplos:. Idade e altura das cranças.. v. Tempo de prátca de esportes e rtmo cardíaco

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Diversificação - exemplo

Diversificação - exemplo INCETEZA E ISCO /4/009 Dversfcação - exemplo oss cap. 0 Cartera com N atvos Nova stuação: Cartera mas dversfcada Todos os títulos têm a mesma Varânca Todas as covarâncas são guas Todos os Títulos tem a

Leia mais

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anas Eletrônco ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anderson Takash Hara, Heraldo Takao Hashgut, Antôno Carlos Andrade

Leia mais

Métodos Avançados em Epidemiologia

Métodos Avançados em Epidemiologia Unversdade Federal de Mnas Geras Insttuto de Cêncas Exatas Departamento de Estatístca Métodos Avançados em Epdemologa Aula 5-1 Regressão Lnear Smples: Estmação e Interpretação da Reta Tabela ANOVA e R

Leia mais

Este estudo analisa, comparativamente, o nível de

Este estudo analisa, comparativamente, o nível de REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 31 Rsco e volatldade das ações de empresas estatas e prvadas do setor de energa elétrca Este estudo analsa, comparatvamente, o nível de rsco das ações das empresas estatas

Leia mais

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS NO NÍVEL MÉDIO E INÍCIO DO CURSO SUPERIOR

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EPERIMENTOS Professor: Rodrgo A. Scarpel rodrgo@ta.br www.mec.ta.br/~rodrgo Prncípos de cração de modelos empírcos: Modelos (matemátcos, lógcos, ) são comumente utlzados na

Leia mais

Construção e aplicação de índices-padrão

Construção e aplicação de índices-padrão Construção e aplcação de índces-padrão Artgo Completo José Aparecdo Moura Aranha (Admnstrador e Contador, Professor Assstente do Curso de Admnstração da Unversdade Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus

Leia mais

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação Regressão Múltpla Parte I: Modelo Geral e Estmação Regressão lnear múltpla Exemplos: Num estudo sobre a produtvdade de trabalhadores ( em aeronave, navos) o pesqusador deseja controlar o número desses

Leia mais

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE O RISCO IDIOSSINCRÁTICO E O RISCO SISTEMÁTICO DE MERCADOS EMERGENTES

CONSIDERAÇÕES SOBRE O RISCO IDIOSSINCRÁTICO E O RISCO SISTEMÁTICO DE MERCADOS EMERGENTES CONSIDERAÇÕES SOBRE O RISCO IDIOSSINCRÁTICO E O RISCO SISTEMÁTICO DE MERCADOS EMERGENTES André Asss de Salles Unversdade Federal do Ro de Janero - UFRJ asalles@nd.ufrj.br Adrana Lu Unversdade Federal do

Leia mais

METODOLOGIA DO ÍNDICE DIVIDENDOS BM&FBOVESPA (IDIV)

METODOLOGIA DO ÍNDICE DIVIDENDOS BM&FBOVESPA (IDIV) METODOLOGIA DO ÍNDICE DIVIDENDOS 02/01/2018 SUMÁRIO 1 OBJETIVO... 3 2 TIPO DE ÍNDICE... 3 3 ATIVOS ELEGÍVEIS... 3 4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO... 3 5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO... 4 6 CRITÉRIO DE PONDERAÇÃO... 5

Leia mais

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017 7/06/07 REGRESSÃO NÃO LINEAR CUIABÁ, MT 07/ Os modelos de regressão não lnear dferencam-se dos modelos lneares, tanto smples como múltplos, pelo fato de suas varáves ndependentes não estarem separados

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional. ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional. ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~vall/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal http://www.mat.ufrgs.br/~vall/ ou expermental. Numa relação

Leia mais

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias.

u a mesma área, na escala de 1: , tomadas a cada intervalo de 18 dias. QUANTFCAÇÃO E SENSORAMENTO REMOTO NA NVESTGAÇÃO GEOGRÁFCA A evolução recente da cênca tem colocado, com certa frequênca, o nvestgador em stuação crítca face à massa de nformações, dados e meos para sua

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Revsta Matz Onlne ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Valera Ap. Martns Ferrera Vvane Carla Fortulan Valéra Aparecda Martns. Mestre em Cêncas pela Unversdade de São Paulo- USP.

Leia mais

Modelo de Programação Estocástica

Modelo de Programação Estocástica Modelo de Programação Estocástca 23 2 Modelo de Programação Estocástca 2.. Concetos báscos A programação estocástca (PE) é defnda como um modelo de otmzação que apresenta um ou mas parâmetros estocástcos

Leia mais

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7

Economia Industrial. Prof. Marcelo Matos. Aula 7 Economa Industral Prof. Marcelo Matos Aula 7 Concentração de Mercado Resende e Boff [cap 5 de K&H, 2013]; Ferguson e Ferguson cap.3; Meddas de Concentração: característcas Possbldade de classfcar meddas

Leia mais

Teste do modelo de otimização de carteiras pelo índice beta

Teste do modelo de otimização de carteiras pelo índice beta Teste do modelo de otmzação de carteras pelo índce beta Cleber Gonçalves Junor Unversdade Federal de Itajubá cgj@unfe.edu.br Claton Gonçalves Unversdade Federal de Itajubá Resumo Recentemente, pode-se

Leia mais

AS CARTEIRAS DE INVESTIMENTO E A SEMIVARIÂNCIA

AS CARTEIRAS DE INVESTIMENTO E A SEMIVARIÂNCIA AS CARTEIRAS DE INVESTIMENTO E A SEMIVARIÂNCIA chrstóvão thago de brto neto Professor Adjunto II do Programa de Engenhara de Produção da Unversdade Federal do Ro Grande do Norte (UFRN) - E-mal: brto@ufrnet.br

Leia mais

4. MODELAMENTOS EM POLUIÇÃO DO AR: PREDITIVOS E RECEPTORES

4. MODELAMENTOS EM POLUIÇÃO DO AR: PREDITIVOS E RECEPTORES 4. MODELAMENTOS EM POLUIÇÃO DO AR: PREDITIVOS E RECEPTORES Para o Curso de Físca da Polução do Ar FAP346, º Semestre/006 Prof. Amérco Sansgolo Kerr Montora: Mara Emíla Rehder aver 4. INTRODUÇÃO No modelamento

Leia mais

MODELO DE SELEÇÃO DE PORTFOLIO USANDO FUNÇÃO DE UTILIDADE

MODELO DE SELEÇÃO DE PORTFOLIO USANDO FUNÇÃO DE UTILIDADE MODELO DE SELEÇÃO DE PORTFOLIO SDO FÇÃO DE TILIDDE Renata Patríca L. Jeronymo M. Pnto nversdade Federal da Paraíba Departamento de Estatístca João Pessoa, P rasl renata@de.ufpb.br Roberto Qurno do ascmento

Leia mais

Regressão Linear Simples by Estevam Martins

Regressão Linear Simples by Estevam Martins Regressão Lnear Smples by Estevam Martns stvm@uol.com.br "O únco lugar onde o sucesso vem antes do trabalho, é no dconáro" Albert Ensten Introdução Mutos estudos estatístcos têm como objetvo estabelecer

Leia mais

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO BETA DE ATIVOS DE RENDA VARIÁVEL ATRAVÉS DO MONITORAMENTO DE PERFIL

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO BETA DE ATIVOS DE RENDA VARIÁVEL ATRAVÉS DO MONITORAMENTO DE PERFIL RICARDO WONSEUK KIM ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO BETA DE ATIVOS DE RENDA VARIÁVEL ATRAVÉS DO MONITORAMENTO DE PERFIL Trabalho de Formatura apresentado à Escola Poltécnca da Unversdade de São Paulo para obtenção

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial 5 Métodos de cálculo do lmte de retenção em função da ruína e do captal ncal Nesta dssertação serão utlzados dos métodos comparatvos de cálculo de lmte de retenção, onde ambos consderam a necessdade de

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

Modelo de Alocação de Vagas Docentes

Modelo de Alocação de Vagas Docentes Reunão Comssão de Estudos de Alocação de Vagas Docentes da UFV Portara 0400/2016 de 04/05/2016 20 de mao de 2016 Comssão de Estudos das Planlhas de Alocação de Vagas e Recursos Ato nº 009/2006/PPO 19/05/2006

Leia mais

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CIÊNCIAS ECONÔMICAS ECONOMETRIA (04-II) PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS Exercícos do Gujarat Exercíco 5 Capítulo Capítulo Exercíco 3 4 5 7 0 5 Capítulo 3 As duas prmeras demonstrações

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

Índices de Concentração 1

Índices de Concentração 1 Índces de Concentração Crstane Alkmn Junquera Schmdt arcos André de Lma 3 arço / 00 Este documento expressa as opnões pessoas dos autores e não reflete as posções ofcas da Secretara de Acompanhamento Econômco

Leia mais

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará Regressão Logístca Aplcada aos Casos de Sífls Congênta no Estado do Pará Crstane Nazaré Pamplona de Souza 1 Vanessa Ferrera Montero 1 Adrlayne dos Res Araújo 2 Edson Marcos Leal Soares Ramos 2 1 Introdução

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais

2 Modelos de Otimização sob Incerteza 2.1. Introdução

2 Modelos de Otimização sob Incerteza 2.1. Introdução 2 Modelos de Otmzação sob Incerteza 2.. Introdução Modelos de programação matemátca são comumente utlzados para solução de problemas de programação da produção, de logístca, de schedulng e de planejamento

Leia mais

BENCHMARK: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS

BENCHMARK: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS GESTÃO.Org Revsta Eletrônca de Gestão Organzaconal ISSN 1679-1827 www.gestaoorg.dca.ufpe.br Volume 2, Número 3 Setembro/Dezembro 2004 O ÍNDICE SETORIAL DE ENERGIA ELÉTRICA DA BOVESPA COMO BENCHMARK: ALGUMAS

Leia mais

APLICAÇÃO DE UM NOVO MODELO DE ANÁLISE DE RISCO NA BOVESPA: O D-CAPM

APLICAÇÃO DE UM NOVO MODELO DE ANÁLISE DE RISCO NA BOVESPA: O D-CAPM APLICAÇÃO E UM NOVO MOELO E ANÁLISE E RISCO NA BOVESPA: O -CAPM Perre Lucena 1 e 2 Rua Farme de Amoedo, 77 Apto. 203 Ipanema CEP: 22420-020 Ro de Janero/RJ Brasl Tel.: (21) 9394-0794 E-malperrelucena@uol.com.br

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Aberta. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 5

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Aberta. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 5 Teora Econômca II: Macroeconoma Economa Aberta Além, A.C., Macroeconoma, SP: Elsever, 2010 Capítulo 5 Modelo IS-LM-BP O modelo IS-LM-BP expande a determnação do nível de produto consderando uma economa

Leia mais

Síntese neoclássica e o modelo IS-LM

Síntese neoclássica e o modelo IS-LM 3. Polítca Monetára em Keynes e nos keynesanos 3.2. O modelo -LM, pessmsmo das elastcdades e o fscalsmo 3.3. Vsões alternatvas (horzontalstas e q de Tobn) Carvalho et al. (2015: cap. 8) 26/04/2019 1 O

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA

EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA EXERCÍCIO: VIA EXPRESSA CONTROLADA Engenhara de Tráfego Consdere o segmento de va expressa esquematzado abaxo, que apresenta problemas de congestonamento no pco, e os dados a segur apresentados: Trechos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CAEN EVIDÊNCIA EMPÍRICA DO MODELO CAPM PARA O BRASIL FABRINI OLIVEIRA MATOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CAEN EVIDÊNCIA EMPÍRICA DO MODELO CAPM PARA O BRASIL FABRINI OLIVEIRA MATOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CAEN EVIDÊNCIA EMPÍRICA DO MODELO CAPM PARA O BRASIL FABRINI OLIVEIRA MATOS FORTALEZA CEARÁ 006 FABRINI OLIVEIRA MATOS EVIDÊNCIA EMPÍRICA

Leia mais

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados Gráfcos de Controle para Processos Autocorrelaconados Gráfco de controle de Shewhart: observações ndependentes e normalmente dstrbuídas. Shewhart ao crar os gráfcos de controle não exgu que os dados fossem

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

Revista de Ciências da Administração ISSN: Universidade Federal de Santa Catarina Brasil

Revista de Ciências da Administração ISSN: Universidade Federal de Santa Catarina Brasil Revsta de Cêncas da Admnstração ISSN: 1516-3865 rca.cse@contato.ufsc.br Unversdade Federal de Santa Catarna Brasl Carnero Afonso da Costa Jr., Newton; Nór Güttler, Cao DIVERSFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE CARTEIRAS

Leia mais

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: X FUCAPE Business School Brasil

BBR - Brazilian Business Review E-ISSN: X FUCAPE Business School Brasil BBR - Brazlan Busness Revew E-ISSN: 1807-734X bbronlne@bbronlne.com.br FUCAPE Busness School Brasl Veras Machado, Márco André; Res Machado, Márca Lqudez e precfcação de atvos: evdêncas do mercado braslero

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 5.3 Afectação de Bens Públcos: a Condção de Isabel Mendes 2007-2008 5/3/2008 Isabel Mendes/MICRO II 5.3 Afectação de Bens

Leia mais

Elementos de Estatística e Probabilidades II

Elementos de Estatística e Probabilidades II Elementos de Estatístca e Probabldades II Varáves e Vetores Aleatóros dscretos Inês Das 203 O prncpal objetvo da deste documento é fornecer conhecmentos báscos de varáves aleatóras dscretas e pares aleatóros

Leia mais

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3

FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3 FICHA de AVALIAÇÃO de MATEMÁTICA A 10.º Ano Versão 3 Nome Nº Turma: Data: / / Professor 10.º Ano Classfcação Apresente o seu racocíno de forma clara, ndcando todos os cálculos que tver de efetuar e todas

Leia mais

BEM -ESTAR SOCIAL. Referências Deaton ( 1997 ), Capítulo 3, seção 3.1 baseado no Trabalho Clássico de Atkinson (1970) On The Measurement of Inequality

BEM -ESTAR SOCIAL. Referências Deaton ( 1997 ), Capítulo 3, seção 3.1 baseado no Trabalho Clássico de Atkinson (1970) On The Measurement of Inequality Curso Bem-Estar Socal - Marcelo er - www.fgv.brcps BEM -ESTAR SOCAL Referêncas Deaton 997, Capítulo 3, seção 3. baseado no Trabalho Clássco de Atknson 970 On The Measurement of nequalty Função Bem-Estar

Leia mais

Eventos coletivamente exaustivos: A união dos eventos é o espaço amostral.

Eventos coletivamente exaustivos: A união dos eventos é o espaço amostral. DEFINIÇÕES ADICIONAIS: PROBABILIDADE Espaço amostral (Ω) é o conjunto de todos os possíves resultados de um expermento. Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral. Evento combnado: Possu duas ou

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística 1 AULA EXTRA Análse de Regressão Logístca Ernesto F. L. Amaral 13 de dezembro de 2012 Metodologa de Pesqusa (DCP 854B) VARIÁVEL DEPENDENTE BINÁRIA 2 O modelo de regressão logístco é utlzado quando a varável

Leia mais

METODOLOGIA DO ÍNDICE CARBONO EFICIENTE (ICO2)

METODOLOGIA DO ÍNDICE CARBONO EFICIENTE (ICO2) METODOLOGIA DO ÍNDICE CARBONO Abrl/2015 [data] METODOLOGIA DO ÍNDICE CARBONO O ICO2 é o resultado de uma cartera teórca de atvos, elaborada de acordo com os crtéros estabelecdos nesta metodologa. Os índces

Leia mais

COEFICIENTE DE GINI: uma medida de distribuição de renda

COEFICIENTE DE GINI: uma medida de distribuição de renda UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS COEFICIENTE DE GINI: uma medda de dstrbução de renda Autor: Prof. Lsandro Fn Nsh

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

ÍNDICES DE CAPACIDADE COMBINADOS

ÍNDICES DE CAPACIDADE COMBINADOS ÍNDICES DE CAPACIDADE COMBINADOS Edvaldo Antono Bulba Depto. Eng. Produção EPUSP Caxa Postal 6548 CEP 0544-970 SP Lnda Lee Ho Depto. Eng. Produção EPUSP Caxa Postal 6548 CEP 0544-970 SP Abstract Here we

Leia mais

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas

Avaliação de Económica de Projectos e Cálculo de Tarifas Gestão Avançada ada de Sstemas de Abastecmento de Água Avalação de Económca de Projectos e Cálculo de Tarfas Antóno Jorge Montero 26 de Mao de 2008 Aula 5-1 COCEITO DE PROJECTO Processo específco utlzado

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CIMATEC MESTRADO EM MODELAGEM COMPUTACIONAL E TECONOLOGIA INDUSTRIAL CARLOS ALBERTO ORGE PINHEIRO

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CIMATEC MESTRADO EM MODELAGEM COMPUTACIONAL E TECONOLOGIA INDUSTRIAL CARLOS ALBERTO ORGE PINHEIRO FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CIMATEC MESTRADO EM MODELAGEM COMPUTACIONAL E TECONOLOGIA INDUSTRIAL CARLOS ALBERTO ORGE PINHEIRO SELEÇÃO DE PORTFÓLIOS COM BASE NO RETORNO ESPERADO E SEMIVARIÂNCIA ATRAVÉS

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

METOLOGIA. 1. Histórico

METOLOGIA. 1. Histórico METOLOGIA A Sondagem da Construção Cvl do RS é uma sondagem de opnão empresaral realzada mensalmente e fo crada pela Confederação Naconal da Indústra (CNI) com o apoo da Câmara Braslera da Indústra da

Leia mais