DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II

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1 DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 156 ao Art. 174 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP,

2 FORMAS DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;

3 FORMAS DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento; II - a compensação; III - a transação; IV - remissão; V - a prescrição e a decadência; VI - a conversão de depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus 1º e 4º;

4 FORMAS DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no 2º do artigo 164; IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; X - a decisão judicial passada em julgado. XI a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de ) Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.

5 Art. 156, CTN. Exaustiva ou exemplificativa? Temos uma ação já julgada ADInMC DF, , que decidiu que são exaustivas e outra ação ADI-MC RS que na concessão da medida cautelar, decidiu, , DJ , pela possibilidade de criação. Resta aguardar o julgamento do mérito desta última.

6 PAGAMENTO - Art. 157, CTN elide

7 Art. 157, CTN. A multa será sempre cumulativa. Se foi lançado tributo e uma multa de 150%, em face de sonegação, ambos deverão ser pagos cumulativamente.

8 PAGAMENTO Art. 158 CTN Art O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento: I - quando parcial, das prestações em que se decomponha; II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos.

9 INAPLICABILIDADE DAS REGRAS CIVILITAS

10 PAGAMENTO Art. 159 a 160 Art Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento é efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito passivo. Art Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento. Parágrafo único. A legislação tributária (ver art. 96-CTN) pode conceder desconto pela antecipação do pagamento, nas condições que estabeleça.

11 PAGAMENTO Art. 161 Art O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária. 1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês. (tributos federais, aplicase a taxa SELIC, setembro ,54%) 2º O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta formulada pelo devedor dentro do prazo legal para pagamento do crédito.

12 HIPÓTESE DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO PAGAMENTO Arts. 159, 160 e 161, 1º, CTN. Regras meramente supletivas Hoje, regra geral, rede bancária Aplica-se esta regra ao lançamento por homologação? (tributos federais, aplica-se a taxa SELIC, setembro ,54%)

13 PAGAMENTO ANTECIPADO OU APÓS O VENCIMENTO Arts. 97, V, 160, parágrafo único e 161, 1º e 2º, CTN Ver art. 96, CTN Atenção ao 2º do art. 161, CTN (CONSULTA)

14 PAGAMENTO Art. 162 Art O pagamento é efetuado: I - em moeda corrente, cheque ou vale postal; II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico. 1º A legislação tributária pode determinar as garantias exigidas para o pagamento por cheque ou vale postal, desde que não o torne impossível ou mais oneroso que o pagamento em moeda corrente. 2º O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste pelo sacado.

15 PAGAMENTO Art º O crédito pagável em estampilha considera-se extinto com a inutilização regular daquela, (colagem da estampilha) ressalvado o disposto no artigo º A perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou naquelas em que o erro seja imputável à autoridade administrativa. 5º O pagamento em papel selado ou por processo mecânico equipara-se ao pagamento em estampilha.

16 FORMAS DE EFETUAR O PAGAMENTO Art. 162 e parágrafos, CTN Ver art. 5º do art. 162

17 FORMAS DE EFETUAR O PAGAMENTO Art. 162 e parágrafos, CTN

18 FORMAS DE EFETUAR O PAGAMENTO Art. 162 e parágrafos, CTN

19 IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO PELA AUTORIDADE Art. 163-CTN Art Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas: I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria (contribuintes), e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária (responsáveis); II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos; (pelo grau de retributividade) III - na ordem crescente dos prazos de prescrição; IV - na ordem decrescente dos montantes.

20 IMPUTAÇÃO DE PAGAMENTO PARA O DIREITO CIVIL - Art. 352, CC Art A pessoa obrigada por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, tem o direito de indicar a qual deles oferece pagamento, se todos forem líquidos e vencidos.

21 IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO PELA AUTORIDADE Art. 163-CTN Não é em qualquer situação que a autoridade deve IMPUTAR a ordem de pagamento dos créditos, só ocorrendo nos seguintes casos: F a lência A rrolamento C oncordata I nventário L iquidação judicial ou voluntária R ecuperação judicial

22 IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO PELA AUTORIDADE EM UM PROCESSO DE FALÊNCIA Art. 163-CTN 1 2 Res Pon sável

23 IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO PELA AUTORIDADE Art. 163-CTN Atenção

24 IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO PELA AUTORIDADE Art. 163-CTN Não confundir a imputação do pagamento com (vários créditos devidos para o mesmo ente) com o concurso de credores, art. 187, Parágrafo Único, vários créditos devidos a vários entes.

25 PAGAMENTO INDEVIDO Art. 165-CTN Art O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto (ver art. 877, CC), à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no 4º do artigo 162 (extravio da estampilha), nos seguintes casos: I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo (?) indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido; (erro de direito) II - erro na edificação (identificação) do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento; (erro de fato) III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

26 PAGAMENTO INDEVIDO DE IMPOSTOS INDIRETOS Art. 166, CTN

27 PAGAMENTO INDEVIDO DE IMPOSTOS INDIRETOS Art. 166, CTN

28 PAGAMENTO INDEVIDO - RESTITUIÇÃO E INFRAÇÕES DE CARÁTER FORMAL Art. 167, CTN Art A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.

29 PAGAMENTO INDEVIDO - RESTITUIÇÃO E INFRAÇÕES DE CARÁTER FORMAL Art. 167, CTN Exemplificando: O contribuinte recolheu de tributo o valor de R$ 2.000,00 (mais só devia metade), mais 50% de juros de mora pelo atraso e 20% de multa de mora (sanção pelo atraso). Pagou ainda R$ 500,00 pelo atraso na entrega da declaração: R$ 2.000, 00 tributo: Devido R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 juros de mora: Devido R$ 500,00 R$ 400,00 multa de mora: Devido R$ 200,00 R$ 500,00 multa pelo atraso na entrega da declaração é DEVIDA.

30 PAGAMENTO INDEVIDO - RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO art. 39, 4º, da Lei 9.250/95 a partir de 1º de janeiro de 1996, a compensação ou restituição passou a ser acrescida de juros equivalentes à taxa SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir da data do pagamento indevido ou a maior até o mês anterior ao da compensação ou restituição e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que estiver sendo efetuada.

31 PAGAMENTO INDEVIDO - RESTITUIÇÃO VENCE JUROS NÃO CAPITALIZÁVEIS Parágrafo Único, Art. 167, CTN Parágrafo único. A restituição vence juros não capitalizáveis (juros simples), a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar. (ver Súmula 188-STJ e S.vinculante 17-STF).

32 PAGAMENTO INDEVIDO - RESTITUIÇÃO VENCE JUROS NÃO CAPITALIZÁVEIS Parágrafo Único, Art. 167, CTN Juros de mora Súmula STJ, Art. 167, P. Único, CTN Não há incidência de juros (18 meses) Súm. Vinculante 17 Se NÃO for pago, volta a incidência de juros Pto. Ação Repetição Trans. 1º.07.x a xx Indevido Indébito Julgado Não confundir juros de mora (preço pelo uso do dinheiro alheio ) com correção monetária (atualização de um valor em face do fenômeno inflacionário), que incide a partir do pagamento indevido (1º Tx. SELIC, não pd ser cumulada com outro índice de atualização). Ver Súmula STJ

33 EXTINÇÃO DO PRAZO PARA PLEITEAR A RESTITUIÇÃO Art O direito de pleitear a restituição extingue-se (prescrição ou decadência?) com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados: I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário; (Vide art. 3º da LCp nº 118, de 2005) SEPULTOU A TESE DOS 5+5 II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.

34 PRAZO DECADENCIAL OU PRESCRICIONAL? Tributário. IPTU. Tributo lançado de ofício. Repetição de indébito. Prescrição. Art. 168 c/c art. 165 do CTN. Interrupçao. Art. 219, 1º, do CPC. STJ REsp nº /PR DJ 19/12/2005. P A norma do art. 168 do CTN, reveladora do prazo prescricional de cinco anos, é aplicável em se verificando o ingresso imediato no Judiciário... STF ACO- embargos à execuçãoagr nº 408/SP: Tribunal Pleno Publicação: DJ 27/06/2003, p Ement. Vol , p

35 FORMAS DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 3 o Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 Código Tributário Nacional, a extinção do crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o 1 o do art. 150 da referida Lei.

36 FORMAS DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO RELEMBRANDO... Art. 156, VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus 1º e 4º;

37 CONTAGEM DO PRAZO PARA PLEITEAR A RESTITUIÇÃO Art. 168, CTN. Art. 165, I e II, CTN Art. 165, III, CTN

38 INÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA PLEITEAR A RESTITUIÇÃO Art. 168, CTN.

39 INÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA PLEITEAR A RESTITUIÇÃO Art. 168, CTN.

40 PRAZO PARA PLEITEAR A RESTITUIÇÃO Art. 169, CTN POR METADE RECOMEÇANDO INTIMAÇÃO INTERROMPIDO

41 PRAZO PARA PLEITEAR A RESTITUIÇÃO Art. 169, CTN Art. 169, CTN 2 ANOS

42 PRAZOS PARA PLEITEAR A RESTITUIÇÃO Art. 169, Parágrafo único, CTN PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE Denegação administrativa da restituição Início da ação interrompe (uma única vez) a prescrição Citação da Fazenda Pública, recomeça a prescrição pela metade Prescrição intercorren te 1º ano (18 meses) 2º ano Mais 1 ano? (3 meses)

43 PRAZOS PARA PLEITEAR A RESTITUIÇÃO Art. 169, Parágrafo único, CTN PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE Doutrinas a respeito: Paulo Carvalho: em termos práticos, inibe a tutela jurisdicional do sujeito passivo, pois teria apenas um ano para ver o seu pedido apreciado - INCONSTITUCIONAL Hugo de Brito: a prescrição, cujo prazo recomeça, por metade, com a citação, somente tem curso havendo demora decorrente de fato imputável ao autor da ação - DUPLA INCONSTITUCIONALIDADE Sacha Calmon: Trata-se, em verdade, de absurdo privilégio processual em prol da Fazenda. A rigor o autor só poderia ser responsabilizado pelas delongas de seu cargo - INCONSTITUCIONAL. PRÁTICA: O judiciário tem entendido que a prescrição intercorrente somente pode ser declarada se a demora excessiva for imputada a próprio autor da ação (SP).

44 PRAZOS PARA PLEITEAR A RESTITUIÇÃO Art. 169, Parágrafo único, CTN PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE SÚMULA Nº 383 STF (1964) A PRESCRIÇÃO EM FAVOR DA FAZENDA PÚBLICA RECOMEÇA A CORRER, POR DOIS ANOS E MEIO, A PARTIR DO ATO INTERRUPTIVO, MAS NÃO FICA REDUZIDA AQUÉM DE CINCO ANOS, EMBORA O TITULAR DO DIREITO A INTERROMPA DURANTE A PRIMEIRA METADE DO PRAZO. Decreto , de 1932: estabelece que o prazo prescricional para quaisquer ações contra a Fazenda é de 5 anos

45 COMPENSAÇÃO - Art. 170, CTN A COMPENSAÇÃO NO DIREITO PRIVADO: CC. Art Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem. Aplicando... A deve R$ 1.000,00 a B e B deve a A R$ 500,00. A dívida de B será integralmente extinta enquanto a de A será parcialmente.

46 COMPENSAÇÃO - Art. 170, CTN A COMPENSAÇÃO NO DIREITO TRIBUTÁRIO: Art A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários (débitos do SP) com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública. V. Lei 8.383/91, 9.430/96 e Instrução Normativa RFB 900/08

47 COMPENSAÇÃO - Art. 170, CTN Hipótese 1 (Compensação-art. 170 caput ) Joana tem um crédito (pagamento indevido) a receber da Receita de R$ 1.000,00 e tem um crédito a pagar (IR) de R$ 2.000,00

48 COMPENSAÇÃO - Art. 170, Parágrafo único,ctn A COMPENSAÇÃO NO DIREITO TRIBUTÁRIO: Objetiva evitar diminuições exageradas nos direitos do SP Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo (débito do FISCO), a lei determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.

49 COMPENSAÇÃO - Art. 170, parágrafo único, CTN Hipótese 2: (Crédito Vincendo - parágrafo único) Joana tem um crédito (Título da Dívida Agrária TIDA) a receber em 8/11/2012 da Receita. Joana tem que pagar um crédito (ITR) à Receita em 8/11/2011. O crédito a receber pode ser usado, mas com desconto de 12% (1% ao mês, da data da compensação 8/11/2011 até o vencimento).

50 COMPENSAÇÃO - Art. 170, CTN Débito do Fisco DÉBITO DO SP

51 COMPENSAÇÃO - Art. 170-A, CTN Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. (Artigo incluído pela Lcp nº 104, de ) Ver Súmula 212 e 233 STJ

52 COMPENSAÇÃO - Art. 170-A, CTN Hipótese 3 (Compensação Judicial Art. 170-A) João tem um crédito a restituir que está pleiteando na Justiça; João tem um crédito a pagar. A compensação pode ocorrer, mas, depois do término definitivo da ação, confirmando o crédito favorável à João.

53 APLICANDO - No que diz respeito à compensação do crédito tributário, assinale a opção correta. (a) O CTN somente admite a compensação de créditos tributários com créditos líquidos, certos e vencidos do sujeito passivo contra a fazenda pública. (b) Em conformidade com entendimento jurisprudencial já pacificado, ao Poder Judiciário é admitido deferir a compensação de créditos tributários em antecipação de tutela de mérito. (c) O direito do contribuinte à compensação de créditos tributários não é autoaplicável, dependendo de lei. (d) É lícita a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. (e) Quando o crédito tributário do sujeito passivo for vincendo, a lei determinará obrigatoriamente a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente aos juros de 10% ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.

54 REMISSÃO - Art. 172, CTN Beviláqua, diz que a remissão consiste na liberação graciosa da dívida sendo, pois, verdadeiro ato de perdão da dívida. Remissão ou remição? A última é ato de resgatar uma dívida (pagar).

55 REMISSÃO - Art. 172, CTN Art A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário (tributo multa), atendendo: (ver art. 150, 6º CF/88) e

56 REMISSÃO - Art. 172, CTN I - à situação econômica do sujeito passivo; II - ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato; III - à diminuta importância do crédito tributário; IV - a considerações de eqüidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso;

57 REMISSÃO - Art. 172, CTN V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante. Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicandose, quando cabível, o disposto no artigo 155.

58 REMISSÃO - Art. 172, CTN

59 REMISSÃO - Art. 172, CTN

60 REMISSÃO - Art. 172, CTN MULTA: Se a lei que autoriza é anterior ao lançamento - ANISTIA Se a lei que autoriza é posterior ao lançamento - REMISSÃO

61 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN A decadência e prescrição são institutos que regulam a perda de direitos: na decadência opera-se a perda de direito material; na prescrição, opera-se a perda da ação que assegura o direito material. Ou seja, é a perda da ação para exigir o crédito não pago pelo sujeito passivo

62 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN No dizer dos Romanos, o direito não socorre aqueles que dormem (jus non sucurri dormientibus). A ordem jurídica não tolera a perpetuação de relações jurídicas no tempo indefinidamente.

63 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN Não esquecer do prazo para pagar ou impugnar

64 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN A partir da CF de 1988 foi reservado à Lei Complementar estabelecer normas gerais relativamente, entre outros, aos institutos da decadência e da prescrição.

65 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN Art. 146/CF - Cabe à lei complementar: III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

66 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN O CTN trata do prazo de decadência, para a Fazenda Pública constituir seus créditos tributários, nos artigos 150, 4º e 173, preceituando:

67 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN Art O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: ;

68 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

69 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

70 DECADÊNCIA - Art. 173, CTN REGRA GERAL Já pode ser lançado Consumação da decadência

71 DECADÊNCIA - Art. 173, CTN A DÍVIDA PODE EXISTIR MERA IRREGULARIDADE FORMAL, O

72 No dia , ocorreu o FG de tributo sujeito a lançamento de ofício. Pela regra geral, se contaria a decadência a partir de quando? No dia , já pode ser lançado servidor incompetente em , promove o lançamento do tributo; O SP impugna o lançamento realizado; Ocorre a anulação por vício formal em Conta-se 5 anos a partir de Há interrupção e suspensão da decadência? DECADÊNCIA??? pode lançar a partir Começaria a decadência da REGRA GERAL o agente é incompetente O prazo recomeça a correr do início da ciência da decisão.

73 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 II, CTN Volta a restituição integral do prazo para a Fazenda,, em hipótese em que o erro foi da própria Fazenda; Prazo decadencial autônomo (Ricardo Alexandre); Questão Procurador Federal (CESPE): A decadência, em direito tributário, refere-se ao direito de constituir o crédito tributário, não sendo o prazo decadencial sujeito a suspensão e interrupção. Após o julgamento dos recursos considerou ERRADA

74 DECADÊNCIA - Art. 173, CTN PREPARATÓRIA NOTIFICAÇÃO DE QUALQUER MEDIDA Antecipa o prazo para Termo inicial do prazo decadencial REGRA GERAL em ???

75 DECADÊNCIA - Art. 150, 4º3, CTN CASO NÃO OCORRA, FRAUDE OU SIMULAÇÃO. E SE OCORRER?

76 DECADÊNCIA Art. 150, 4º3, CTN PECULIARIDADES DOS TRIBUTOS SUJEITOS A LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO!!! O lançamento por homologação, normalmente não está sujeito à decadência, o STJ entende que os débitos informados nas declarações dessa sistemática constitui confissão de débito (dando início ao prazo prescricional execução/cobrança) constitutivo do CT (AgRg Ag /SC, Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJ )

77 DECADÊNCIA - Art. 150, 4º, CTN ATENÇÃO!!! O que decai é o direito da Fazenda lançar de ofício as diferenças apuradas, caso venha a deixar de homologar o lançamento ; A homologação tácita opera a decadência do direito de realizar-se o lançamento de ofício relativo à diferença do tributo que deixou de ser pago ou declarado mais os acréscimos legais a essa diferença

78 DECADÊNCIA - Art. 150, 4º, CTN Nessa linha, o CESPE, no concurso para Advogado da União, realizado em 2002, considerou correta a seguinte assertiva: A despeito das controvérsias teóricas que cercam os institutos da prescrição e da decadência no direito civil, no direito tributário a doutrina considera que a segunda fulmina o direito de o fisco efetuar o lançamento do tributo; conseqüentemente, é correto afirmar que a decadência, via de regra, não atinge os chamados lançamentos por homologação.

79 DECADÊNCIA - Art. 150, 4º, CTN IMPORTANTE!!! Nos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, o prazo para a autoridade fiscal realizar o lançamento de ofício relativo ao tributo ou diferença que deixou de ser pago ou declarado e os acréscimos legais daí decorrentes deve ser contado da data do fato gerador, salvo:

80 DECADÊNCIA - Art. 150, 4º, CTN (i) se ficar demonstrado que o sujeito passivo agiu dolosamente; (ii) se o sujeito passivo não promoveu qualquer recolhimento antecipado, independentemente de ele ter agido ou não dolosamente.

81 DECADÊNCIA - Art. 150, 4º, CTN Nessas duas hipóteses ressalvadas, a regra decadencial aplicável será a do art. 173, I, do Código Tributário Nacional. Ver o exemplo na apostila.

82 DECADÊNCIA - Art. 150, 4º, CTN PARA NÃO ESQUECER: Havendo declaração de débito sem o correspondente pagamento, na data do vencimento, serão verificados 4 efeitos:

83 DECADÊNCIA - Art. 150, 4º, CTN Início do prazo prescricional; Imediata inscrição do declarante em dívida ativa; Perda dos benefícios da denúncia espontânea; Impossibilidade de obter certidão negativa de débitos.

84 DECADÊNCIA - Art. 150, 4º3, CTN ATENÇÃO!!! O início da prescrição, no caso de tributo declarado e não pago, não começa a partir da declaração, mas da data estabelecida como vencimento para o pagamento da obrigação tributária declarada.

85 DECADÊNCIA - Art. 173, CTN Decadência Resumo: - Perda do direito de lançar; - Não admite interrupção ou suspensão do prazo (controverso na doutrina); - 05 anos: 1º dia do exercício seguinte ao que poderia ser lançado e data que se tornar definitiva a decisão de anulação do lançamento. - O lançamento por homologação = 05 anos do Fato gerador; - Pode ser declarada de ofício.

86 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 174, CTN E A PRESCRIÇÃO?

87 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 174, CTN Art A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.

88 DECADÊNCIA - Art. 150, 4º3, CTN ATENÇÃO!!! O início da prescrição, no caso de tributo declarado e não pago, (lançamento por homologação) não começa a partir da declaração, mas da data estabelecida como vencimento para o pagamento da obrigação tributária declarada (legislação específica do respectivo tributo).

89 PRESCRÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN Parágrafo único. A prescrição se interrompe: I pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)

90 PRESCRÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 174, CTN A prescrição se interrompe: II - pelo protesto judicial; (redundante) III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. (pedido de parcelamento, compensação)

91 PRESCRÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN Como se pode observar, a prescrição da ação de cobrança do crédito tributário tem por termo inicial a sua constituição definitiva, vale dizer, a partir do momento em que não haja impedimentos para a Fazenda Pública efetuar a cobrança.

92 PRESCRÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN E A SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO?

93 PRESCRÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 174, CTN Para Machado: Interromper a prescrição significa apagar o prazo já decorrido, o qual recomeçará seu curso. Suspender significa paralisar o seu curso enquanto perdurar a causa suspensão.

94 DECADÊNCIA - Art. 150, 4º3, CTN Podemos assim sintetizar as hipóteses de suspensão do prazo prescricional: (i) processo administrativo fiscal (art. 151, III) (ii) depósito do montante integral (art. 151, II) (iii) medida liminar em mandado de segurança (art. 151, IV) (iv) medida liminar em qualquer ação e tutela antecipada (art. 151, V)

95 DECADÊNCIA - Art. 150, 4º3, CTN v) moratória gozada com má fé (art. 155, parágrafo único) (vi) parcelamento gozado com má fé (art. 155-A, 2º, combinado com art. 155, parágrafo único, todos do CTN) (vii) inscrição do crédito em dívida ativa (Lei 6.830/80, art. 2º, 3º) Apesar de não está expressa no CTN, a regra é cobrada em provas de concurso público.

96 PRESCRÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN Enquanto a exigibilidade do crédito tributário estiver suspensa, seja por impugnação, recurso, moratória, parcelamento, liminar ou depósito, não há influência do prazo prescricional. Cessada a causa de suspensão da exigibilidade, este crédito tributário já pode ser exigido, estando em curso o prazo da prescrição.

97 PRESCRÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN NÃO ESQUECER do prazo de prescrição, para o sujeito passivo ingressar com a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição. (art. 169, P. único)

98 PRESCRÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN Art Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição. Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso, por metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante judicial da Fazenda Pública interessada.

99 A CONVERSÃO DO DEPÓSITO EM RENDA - Art. 156, VI, CTN Art Extinguem o crédito tributário: VI - a conversão de depósito em renda;

100 HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO A CONVERSÃO DO DEPÓSITO EM RENDA - Art. 156, VI, CTN Hipótese posterior à suspensão do crédito tributário através do depósito do montante integral (art. 151, II, CTN), quando a decisão do processo for desfavorável ao sujeito passivo. Como conseqüência desta decisão, aquele valor depositado como garantia converte-se em renda para a Fazenda Pública

101 CONVERSÃO DO DEPÓSITO EM RENDA - Art. 156, VI, CTN

102 PAGAMENTO ANTECIPADO E HOMOLGAÇÃO - Art. 156, VII e 150 e 1º e 4º, CTN

103 CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO - Art. 164, CTN Art A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos: I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória; II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal; III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador. 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar. 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

104 CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO - Art. 164, CTN Art Extinguem o crédito tributário: VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no 2º do artigo 164;

105 CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO - Art. 164, CTN Consignação em pagamento Depósito do montante integral Depósito do valor que o SP entende devido Depósito do valor que o Estado está exigindo Julgada procedente, extingue o crédito Suspende a exigibilidade do crédito

106 CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO - Art. 164, CTN Pergunta-se. A ação de consignação em pagamento é causa extintiva do CT?

107 PRESCRÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN Art Extinguem o crédito tributário: IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

108 HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DECISÃO ADMINISTRATIVA IRREFORMÁVEL - Art. 156, IX, CTN

109 PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA - Art. 173 e 174, CTN Art Extinguem o crédito tributário: X - a decisão judicial passada em julgado

110 DECISÃO JUDICIAL PASSADA EM JULGADO - Art. 156, X, CTN

111 DAÇÃO EM PAGAMENTO - Art. 156, XI, CTN

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