Semana garante alta das bolsas em abril. Fonte: Broadcast
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- Isaac Carreiro Alencastre
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1 Semana garante alta das bolsas em abril Os últimos cinco dias de negociações do mês foram fundamentais para que as bolsas encerrassem o mês de abril com altas (ainda que, em alguns casos, pouco expressivas), dado que até então os mercados acionários vinham acumulando perdas. O período foi marcado pelo alívio de algumas tensões globais, sobretudo as relacionadas às eleições presidenciais na França. No último domingo, os franceses foram as urnas e confirmaram (enfim) as pesquisas e as expectativas de mercado. Com isso, por ora, as incertezas quanto a permanência do país na Zona do Euro foram reduzidas. Somou-se a isto, também, a manutenção da taxa básica de juros (em 0%) no bloco europeu, além da sinalização da continuidade dos estímulos monetários por lá. É válido notar, no entanto, que o mesmo otimismo registrado nas bolsas não foi reverberado nas negociações das commodities, com o minério de ferro acumulando uma alta de apenas 0,85% na semana (cotado aos US$ 68,80) e o petróleo registrando Índices Último Semana Abril Ano Ibovespa ,58% 0,65% 8,59% Dow Jones ,91% 1,34% 5,65% S&P ,51% 0,91% 6,00% Nasdaq ,32% 2,30% 11,33% China ,58% -2,11% 1,89% Hong Kong ,38% 2,09% 12,96% Japão ,09% 1,52% 0,27% Londres ,26% -1,62% 1,18% Paris ,11% 2,83% 8,86% Alemanha ,23% 1,02% 8,62% Espanha ,26% 2,42% 14,89% Fonte: Broadcast perdas, tanto na modalidade Brent, quanto na modalidade WTI (está chegou a ser negociada abaixo dos US$ 49,00/barril durante a semana). Cenário Doméstico Além do impulso trazido do exterior, o foco dos investidores domésticos mais uma vez voltou-se ao noticiário local durante a semana, em especial aquele relacionado aos cenários político e econômico. Os agentes de mercado acompanharam os debates sobre a Reforma Trabalhista, aprovada durante a semana e um bom indicador sobre a base aliada do Governo para aprovação de outra reforma: a Previdenciária. Paralelamente, o lado real da economia continua a demonstrar sinais de fraqueza, com a inflação cedendo e os níveis de desemprego atingindo níveis recordes. Tais fatores somados continuam a compactuar com a perspectiva de continuidade do ciclo de afrouxamento monetário (ou seja, Selic em queda). Considerando as atuais premissas para a economia, ajuste fiscal e inflação, continuamos projetando um corte de 1,00 p.p. no próximo encontro do Comitê. Para o final de 2017, projetamos a Selic em 9,0%. Ibovespa Diário Maiores Altas Na Semana Maiores Baixas Na Semana 28/abr 1,12% MRFG3 11,99% CSAN3-5,00% 27/abr -0,29% PCAR4 10,14% SBSP3-2,95% 26/abr -0,44% USIM5 9,19% EQTL3-1,93% 25/abr 2,18% ESTC3 8,46% FIBR3-1,80% 21/abr 0,00% QUAL3 7,54% JBSS3-1,67% Fonte: Broadcast
2 Retrospectiva Econômica Pesquisa Focus Projeção para inflação continua diminuindo para 2017 e Mercado está mais otimista em relação a inflação na Pesquisa Focus desta semana. Para 2017, o consenso das projeções para a inflação foi reduzido em 0,02 p.p., ou seja, para uma taxa de 4,04%. Tal valor foi provavelmente ajudado pelas surpresas positivas com o IPCA-15 do mês de abril. Com relação a 2018, o consenso das estimativas para o IPCA indicou nova redução, para 4,32% ante 4,39% na última semana, e 4,50% do último mês....mas, isso ainda não significa cortes mais agressivos da taxa de juros. O cenário mais favorável para inflação não se traduz em menores taxas de juros à frente. O consenso permaneceu sem mudanças nesta semana e espera que a Selic atinja o patamar de 8,5% em dezembro, devendo permanecer a mesma ao longo de Para o curtíssimo prazo, a nova discussão levantada pelo Copom sobre um potencial corte de 1,25 p.p. não foi o bastante para mudar a opinião dos analistas, que ainda esperam um corte de 1 p.p. na próxima reunião de política monetária. PIB volta a crescer neste ano. As recentes revisões para cima nos indicadores do IBGE (exemplo: serviços e vendas no varejo) para o início deste ano começaram a aparecer no consenso das previsões para o PIB: a expectativa de crescimento registrou um aumento de 0,03 p.p. na Pesquisa Focus desta semana para 0,43%, após vir de uma tendência de baixa nas últimas semanas. Para 2018, o consenso se manteve em 2,5%. Nossa visão: De maneira geral, os dados recentes do IPCA continuam a mostrar uma situação favorável para a inflação de curto prazo. De fato, a inflação dos alimentos deve provar ser ainda menor do que nossas previsões para 2017, o que pode trazer nossas estimativas um pouco para baixo. Entretanto, no momento, permanecemos com a inflação pelo IPCA em 4,2% para Para 2018, em nossa opinião, o quadro é muito mais propenso a incertezas, as quais tornam difícil uma inflação abaixo de 4,5%. De fato, muitos fatores contribuíram para uma menor inflação este ano (preço dos alimentos, apreciação da moeda, atividade econômica, desalavancagem de crédito, melhor credibilidade das políticas monetária e fiscal, etc), o que torna difícil de isolar alguns efeitos e então obter uma melhor compreensão da dinâmica da inflação futura se alguns desses fatores não estiverem mais em seu lugar. Continuamos com a nossa estimativa de 4,5% para o IPCA em Pesquisa Focus Indicadores Projeção 2017 Projeção 2018 Anterior Atual Anterior Atual IPCA (%) 4,06 4,04 4,39 4,32 IGP-M (%) 3,82 3,54 4,50 4,50 Câmbio (R$/US$) 3,23 3,23 3,40 3,38 Selic (%) 8,50 8,50 8,50 8,50 PIB (%) 0,40 0,43 2,50 2,50 Produção Industrial (%) 1,26 1,36 2,28 2,50 Déficit em Conta Corrente (US$ bilhões) -26,00-26,00-36,75-37,00 Superávit Comercial (US$ bilhões) 52,00 53,00 42,00 42,00 IED (US$ bilhões) 75,00 75,00 75,00 75,00 Fonte: Banco Central
3 Nota do Setor Externo (março) Conta corrente continua melhorando, mas não por muito mais tempo. A conta corrente brasileira registrou superávit de US$ 1,4 bilhão em março de 2017 (vs. US$ 0,9 bilhão em fevereiro de 2017 e também em março de 2016). Nos 12 últimos meses, o déficit em conta corrente totalizou US$ 20,6 bilhões (1,1% do PIB), contra US$ 22,8 bilhões no acumulado de 12 meses até fevereiro. Exportações mais fortes levaram a melhoras na balança comercial, e consequentemente na conta corrente. Com relação a balança comercial de bens, o Brasil registrou um superávit de US$6,9 bilhões (vs. +US$4.4 bilhões em fevereiro de 2017 e US$4,2bilhões em março de 2016). Tal valor é o maior superávit histórico da balança no mês de março, e deveu-se a um aumento nas exportações de +25,8% nos últimos doze meses, mesmo com as importações acelerando 12,3% no mesmo período. Dessa vez, investimentos em ações conduziram as saídas dos investimentos em carteira. Os investimentos estrangeiros em carteira tiveram saída pelo oitavo mês seguido, agora de -US$1,4 bilhão (vs. US$1,1 bilhão em fevereiro). Diferentemente dos últimos meses, instrumentos de renda fixa não foram os culpados; na verdade, os investimentos em renda fixa registraram uma entrada de +US$822 milhões, o primeiro resultado positivo desde julho de De forma contrária, investimentos em ações registraram saída de US$2,9 bilhões, o valor mensal mais negativo desde junho de IED aumentou novamente. Após um investimento estrangeiro direto fraco em fevereiro de US$5,3 bilhões, o IED foi para US$7,1 bilhões em março, o que representou um aumento de 28% na comparação anual. Nos doze últimos meses, o IED equivale a 4,6% do PIB (4,4% no ano anterior). Rolagem de dívida novamente é apenas parcial. A taxa de rolagem de dívida externa do setor privado (emissões/amortizações) continuou abaixo de 100%, sugerindo que companhias continuam desalavancando seus passivos externos, mas em um ritmo mais lento do que antes. A taxa foi de 90,8% em março (85,2% no primeiro trimestre de 2017), contra 63,4% no acumulado do ano de Nossa visão: Após um longo período de melhoras, o déficit brasileiro de conta corrente não deve manter esta tendência. As contas externas do Brasil devem passar por pressões negativas com base na recuperação nas importações (devido a recuperação econômica) e fluxo de entrada mais intenso de investimentos, sem ser compensado pelas reservas internacionais, dado que o governo está implementando seu ajuste fiscal. Por outro lado, a balança comercial deve ter mais melhoras neste ano, dado as perspectivas favoráveis para os produtos agrícolas e exportações de minério de ferro, mesmo com um real mais forte. Nossa expectativa é de que a balança comercial chegue a +US$55 bilhões neste ano (vs. +US45,1 bilhões em 2016). 20 Balanço de Pagamentos (US$ bilhões) Conta Corrente -15 Investimento Estrangeiro Direto mar-15 set-15 mar-16 set-16 mar-17 Fonte: Banco Central
4 PNAD Contínua (Março) Taxa de desemprego ainda sobe, mas inflação mais baixa está ajudando os salários reais. A taxa trimestral de desemprego atingiu 13,7% em março (vs. 13,2% em fevereiro), em linha com o consenso, mas abaixo da nossa estimativa (13,8%). Os salários reais, por sua vez, mostraram perspectiva mais positiva: crescimento de 1,5% ante igual período de 2016 (vs. +0,4% em janeiro). Redução de postos de trabalho resultou no aumento do desemprego. O emprego total continuou a cair a um ritmo relativamente rápido no mês de março, com uma contração de 1,9% em base anual (vs. -2,0% em fevereiro e uma média de -1,8% em 2016). A mão-de-obra, por outro lado, continuou a crescer 1,4%, o que está praticamente em linha com a tendência dos últimos quatro anos. Salários reais aceleraram com uma inflação mais baixa e salários nominais mais altos. Os salários reais cresceram 2,5% no mês, ante 1,5% em fevereiro. A redução da inflação ajudou a recuperação, uma vez que o IPCA trimestral caiu para 4,9%, ante 5,5% em fevereiro. Contudo, uma aceleração dos salários nominais também contribuiu para esta situação, com um crescimento de 7,3% (vs. 6,9% em fevereiro). Massa salarial ainda em queda, mas a um ritmo (muito) mais lento. A queda da inflação tem sido uma força importante para compensar a queda persistente do número de empregos. A massa salarial total (salários reais x emprego total) subiu 0,6%, o primeiro crescimento desde agosto de Nossa visão: Se por um lado ainda não visualizamos sinais de que a taxa de desemprego reverta o curso (ou pelo menos se estabilize) em qualquer momento nos próximos meses (na melhor das hipóteses, talvez no final do ano), outros fatores poderiam ajudar a impulsionar o consumo nos próximos meses. Em primeiro lugar, ainda há espaço para a inflação cair ainda mais nos próximos meses (de fato, o IPCA deve atingir a faixa entre 3,0% e 3,5% em meados do ano). Em segundo lugar, a liberação dos saques das contas inativas do FGTS (R$ 43 bilhões) deve se traduzir (parcialmente) em maior consumo nos próximos meses. Além disso, os dados de crédito sugerem que o processo de desalavancagem entre a população está se encerrando. 14% Taxa de desemprego (%) 13% 12% 11% 10% 9% 8% 7% 6% 5% 4% Fonte: IBGE
5 Resultado Fiscal (Março) Outro déficit e aumento da dívida, como esperado. O setor público brasileiro registrou déficit primário de R$ 11 bilhões em março (contra déficit de R$ 23,5 bilhões em fevereiro). O déficit foi impulsionado pelo Governo Central (-R$ 11,7 bilhões) e pelas empresas estatais (-R$ 298 milhões), enquanto os governos regionais tiveram superávit de R$ 937 milhões. Em um período de 12 meses, o déficit primário permaneceu estável em 2,3% do PIB (ou R$ 147,8 bilhões). O déficit nominal cresceu para 9,2% do PIB. Os pagamentos de juros em fevereiro subiram para R$ 43,3 bilhões (de R$ 30,8 bilhões em janeiro), devido ao maior número de dias de trabalho no mês, combinados com uma perda de R$ 1,2 bilhão em operações de swap de câmbio (ante R$ 2,1 bilhões em fevereiro). Nos 12 meses encerrados em março, os pagamentos de juros aumentaram 67 pontos base, para 6,83% do PIB. O déficit nominal, por sua vez, totalizou R$ 54,3 bilhões em março (ou 9,17% do PIB nos últimos 12 meses, contra 8,49% em fevereiro). O endividamento bruto aumentou ainda mais em março. De fato, o significativo déficit nominal de março levou a dívida bruta a crescer 100 pontos base, para 71,6% do PIB. Entretanto, a dívida líquida subiu apenas 40 pontos base, indo para 47,8% do PIB e contribuindo para a depreciação do real no mês, o que ajudou a aumentar o valor das reservas estrangeiras em moeda local. Nossa Visão: Por enquanto, acreditamos que o objetivo de resultado fiscal primário do Governo Central para este ano não seja alcançado, ficando aquém da meta (-R$ 139 bilhões) em R$ 15 bilhões. Esta diferença deve-se, principalmente, a estimativas mais fracas do PIB (recuo de 0,2% este ano, vs. +0,5% nas projeções do governo), levando a menores receitas fiscais. Na verdade, a dependência de um menor ajuste nas previsões do PIB para evitar metas fiscais mais decepcionantes apenas destaca o reduzido espaço que o governo tem para o ajuste no curto prazo, devido à rigidez fiscal Resultado Primário do Setor Público R$ 60,0 3,0% R$ 40,0 2,0% R$ 20,0 1,0% R$ 0,0 0,0% -R$ 20,0-1,0% -R$ 40,0-2,0% -R$ 60,0 Resultado Primário (R$ bilhões) -3,0% Resultado Primário / PIB (%) em 12 meses -R$ 80,0-4,0% mar-13 set-13 mar-14 set-14 mar-15 set-15 mar-16 set-16 mar-17 Fonte: Banco Central
6 Agenda Econômica Brasil Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior 2-mai 08:00 FGV - IPC-S abr/ ,31% 2-mai 08:25 Pesquisa Focus mai 09:00 Markit - PMI Manufatura Abr -- 49,6 2-mai 11:00 CNI - Utilização da Capacidade Instalada na Indústria Mar -- 77,30% 2-mai 15:00 Balança comercial mensal Abr $6591M $7145M 2-mai 15:00 Total de Exportações Abr $17416M $20085M 2-mai 15:00 Total de Importações Abr $10746M $12940M 3-mai 09:00 Produção Industrial (A/A) Mar 2,20% -0,80% 3-mai 09:00 Produção Industrial (M/M) Mar 0,00% 0,10% 4-mai 05:00 FIPE - IPC Mensal Abr -- 0,14% 4-mai 10:00 Markit - PMI Composto Abr -- 48,7 4-mai 10:00 Markit - PMI Serviços Abr -- 47,7 5-mai 11:20 Anfavea - Exportações de veículos Abr mai 11:20 Anfavea - Produção de veículos Abr mai 11:20 Anfavea - Vendas de veículos Abr a 03 Mai -- Fenabrave - Vendas de Veículos Abr a 03 Mai -- Índice de Preço de Commodities (A/A) Abr -- -7,95% 02 a 03 Mai -- Índice de Preço de Commodities (M/M) Abr -- -2,32% Fonte: Bloomberg EUA Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior 1-mai 09:30 Gastos pessoais Mar 0,20% 0,10% 1-mai 09:30 Renda pessoal Mar 0,30% 0,40% 1-mai 10:45 Markit - PMI Manufatura Abr 52,8 52,8 1-mai 11:00 Encomenda de bens duráveis Abr -- 64,5 1-mai 11:00 Gastos com construção (M/M) Mar 0,40% 0,80% 1-mai 11:00 ISM Empregos Abr -- 58,9 1-mai 11:00 ISM Manufaturados Abr 56,5 57,2 1-mai 11:00 ISM Preços Pagos Abr -- 70,5 2-mai Wards - Total de Vendas de Veículos Abr 17,20M 16,53M 3-mai 09:15 ADP - Variação de Emprego no Setor Privado Abr 175K 263K 3-mai 10:45 Markit - PMI Composto Abr -- 52,7 3-mai 10:45 Markit - PMI Serviços Abr -- 52,5 3-mai 11:00 ISM Composto (exceto manufatura) Abr 55,9 55,2 3-mai 15:00 Decisão do FOMC - Taxa Básica de Juros (Limite mínimo) Mai 0,75% 0,75% 3-mai 15:00 Decisão do FOMC -Taxa Básica de Juros (Limite máximo) Mai 1,00% 1,00% 4-mai 08:30 Challenger - Demissões Involuntárias Abr -- -2,00% 4-mai 09:30 Balança comercial Mar -$44,9B -$43,6B 4-mai 09:30 Novos pedidos de seguro-desemprego abr/29 246K 257K 4-mai 09:30 Produtividade do setor não-agrícola 1T17 0,00% 1,30% 4-mai 09:30 Seguro-desemprego abr/ K 4-mai 11:00 Bens duráveis (exceto transporte) Mar -- -0,20% 4-mai 11:00 Encomendas à Indústria Mar 0,50% 1,00% 4-mai 11:00 Pedidos de bens duráveis Mar -- 0,70% 5-mai 09:30 Taxa de Desemprego Abr 4,60% 4,50% 5-mai 09:30 Taxa de Participação da Força de Trabalho Abr -- 63,00% 5-mai 09:30 Variação de Empregos (exceto agrícola) Abr 193K 98K 5-mai 16:00 Crédito ao consumidor Mar $15,000B $15,206B Fonte: Bloomberg
7 China Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior 29-abr 22:00 PMI Manufatura Abr 51,7 51,8 29-abr 22:00 PMI não-manufatureiro Abr -- 55,1 1-mai 22:45 Caixin - PMI Manufatura Abr 51,3 51,2 3-mai 22:45 Caixin - PMI Composto Abr -- 52,1 3-mai 22:45 Caixin - PMI Serviços Abr -- 52,2 06 a 07 Mai -- Reservas estrangeiras Abr -- $3009,1B Fonte: Bloomberg Zona do Euro Data Horário Indicador Referência Relevância Consenso Anterior 2-mai 05:00 Markit - PMI Manufatura Abr 56,8 56,8 2-mai 06:00 Taxa de Desemprego Mar 9,40% 9,50% 3-mai 06:00 IPP (A/A) Mar 4,20% 4,50% 3-mai 06:00 PIB Sazonalizado (A/A) 1T17 1,70% 1,70% 3-mai 06:00 PIB Sazonalizado (T/T) 1T17 0,50% 0,40% 4-mai 05:00 Markit - PMI Composto Abr 56,7 56,7 4-mai 05:00 Markit - PMI Serviços Abr 56,2 56,2 4-mai 06:00 Vendas no varejo (A/A) Mar 2,00% 1,80% 4-mai 06:00 Vendas no varejo (M/M) Mar 0,00% 0,70% 5-mai 05:10 Markit - PMI Varejo Abr -- 49,5 Fonte: Bloomberg Relevância: ALTA MÉDIA BAIXA Fique de Olho Aprovação das Reformas Estruturais: Quando? Mercado avalia os recentes eventos de cunho político e seus possíveis impactos na agenda de aprovação das reformas do Governo. Próximos passos: Reforma Trabalhista deve ser avaliada pelo Senado e a da Previdência ser votada pela comissão especial da Câmara (possivelmente na primeira quinzena de maio). Agenda pesada nos EUA: As perspectivas de alta dos juros do Fed se somam à implementação do plano fiscal de Donald Trump. O FOMC decide a taxa de juro na quarta-feira, com expectativa de taxa estável, direcionando as atenções para o comunicado pós-encontro. Sexta-feira também será divulgado o relatório de emprego de abril, o chamado payroll. Outros fatores de risco globais no radar. Noticiário deve continuar gerando volatilidade nos mercados, principalmente entre as divisas, após Trump ter dito, em entrevista à Reuters, que um grande conflito com a Coreia do Norte é possível se as soluções diplomáticas falharem. A França, por sua vez, realiza o 2º turno das eleições no dia 7, entre Emmanuel Macron e Marine Le Pen.
8 Carteiras Recomendadas A semana foi positiva para o Ibovespa (+2,6%) e, entre as Carteiras Recomendadas, o principal destaque positivo ficou para a Carteira Small Caps, que subiu 3,4%, impulsionada pela alta nas ações da Iochpe-Maxion (MYPK3: +10,5%). As Carteiras Top 10 e Arrojada também acompanharam a direção do índice, enquanto, do lado oposto, a Carteira Dividendos fechou a semana no vermelho (-0,7%), sob influência principal da baixa de 2,6% em CIEL3, que passou por um período de realização de lucros. semana abr/ Ibovespa 2,58% 0,65% 8,6% Ibx-50 2,49% 0,60% 8,4% Índice SMLL 3,23% 3,47% 20,1% Arrojada 0,91% -5,68% 0,8% Dividendos -0,74% -1,06% 0,4% Top 10 1,49% -4,12% 3,9% Small Caps 3,38% 3,99% 4,8% Top 10 Ativos Preço Preço-Alvo Upside Participação EV/EBITDA P/L Div. Yield Performance (R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E abr/17 semanal BBAS3 32,85 39,00 18,7% 3,7% 10,0% ,8 7,7 2,4% 3,9% -2,7% 4,6% PETR4 13,97 20,00 43,2% 5,3% 10,0% 6,2 5,4 neg 7,2-0,0% -3,6% 0,6% KLBN11 15,80 16,00 1,3% 0,6% 10,0% 12,6 10,0 6,7 20,2 2,9% 4,9% 4,3% 4,5% USIM5 4,26 6,50 52,6% 0,2% 10,0% 12,8 8,7 neg neg ,1% 5,4% BVMF3 19,01 23,00 21,0% 3,7% 10,0% 31,8 23,5 26,7 24,5 1,9% 3,1% -1,5% -0,7% CSMG3 36,00 75,00 108,3% 0,0% 10,0% 5,0 3,7 9,3 6,1 2,7% 6,6% -18,6% -2,5% CMIG4 8,88 10,50 18,2% 0,7% 10,0% 7,8 6,9 16,1 10,6 1,6% 2,4% -14,0% -6,6% SUZB5 13,41 15,00 11,9% 0,5% 10,0% 6,4 6,4 8,8 8,8 1,4% 1,6% 1,1% 3,2% CESP6 18,10 24,00 32,6% 0,0% 10,0% 8,6 12,3 18,4 44,3 5,2% 2,1% -6,2% 2,0% ITUB4 39,26 42,00 7,0% 11,6% 10,0% - - 2,3 2,1 13,0% 14,5% 3,6% 4,0% Potencial da Carteira 31,5% 9,1 7,7 10,1 13,1 3,1% 3,9% -4,1% 1,5% Fonte: Bradesco BBI Arrojada Ativos Preço Preço-Alvo Upside Participação EV/EBITDA P/L Div. Yield Performance (R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E abr/17 semanal USIM5 4,26 6,50 52,6% 0,2% 20,3% 12,8 8,7 neg neg ,1% 5,4% BBAS3 32,85 39,00 18,7% 3,7% 20,6% ,8 7,7 2,4% 3,9% -2,7% 4,6% CESP6 18,10 24,00 32,6% 0,0% 19,9% 8,6 12,3 18,4 44,3 5,2% 2,1% -6,2% 2,0% BVMF3 19,01 23,00 21,0% 3,7% 20,9% 31,8 23,5 26,7 24,5 1,9% 3,1% -1,5% -0,7% CMIG4 8,88 10,50 18,2% 0,7% 18,2% 7,8 6,9 16,1 10,6 1,6% 2,4% -14,0% -6,6% Potencial da Carteira 18,1% 9,8 8,6 14,8 17,5 2,2% 2,3% -5,7% 0,9% Fonte: Bradesco BBI
9 Dividendos Ativos Preço Preço-Alvo Upside Participação EV/EBITDA P/L Div. Yield Performance (R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E abr/17 semanal ABEV3 18,26 21,00 15,0% 7,6% 22,22% 14,1 12,1 22,9 20,9 4,3% 4,4% 0,1% 1,6% CIEL3 24,10 29,00 20,3% 2,6% 21,46% 11,8 11,6 15,3 14,8 2,0% 6,7% 2,2% -2,6% SAPR4 10,28 21,00 104,3% 0,0% 15,27% 5,9 5,2 8,3 7,3 3,8% 9,5% -6,5% -1,1% BVMF3 19,01 23,00 21,0% 3,7% 21,52% 31,8 23,5 26,7 24,5 1,9% 3,1% -1,5% -0,7% TIET11 13,49 17,70 31,2% 0,0% 19,54% 6,2 5,3 11,6 9,2 8,6% 10,8% -0,9% -1,0% Potencial da Carteira 34% 14,6 12,1 17,6 16,0 4,0% 6,7% -1,1% -0,7% Fonte: Bradesco BBI Small Caps Ativos Preço Preço-Alvo Upside Participação EV/EBITDA P/L Div. Yield Performance (R$) (%) Ibovespa Carteira 16E 17E 16E 17E 16E 17E abr/17 semanal CESP6 18,10 24,00 32,6% 0,0% 20,0% 8,6 12,3 18,4 44,3 5,2% 2,1% -6,2% 2,0% CVCB3 30,96 32,00 3,4% 0,0% 20,0% 8,9 7,9 21,2 17,3 3,1% 3,5% 7,1% 2,2% PARD3 22,51 24,00 6,6% 0,0% 20,0% 14,5 11,4 29,0 17,8 6,5% 7,9% 12,6% 1,4% MYPK3 16,71 21,00 25,7% 0,0% 20,0% 6,3 5,6-12,4 0,2% 2,0% 0,2% 10,5% MOVI3 8,85 13,00 46,9% 0,0% 20,0% 10,4 6,4-11,0 1,0% 6,8% 6,2% 0,8% Potencial da Carteira 23,0% 9,8 8,7 13,7 20,5 3,2% 4,5% 4,0% 3,4% Fonte: Bradesco BBI
10 Projeções Econômicas Projeções Econômicas Ano E 2018E C rescimento Real do PIB (%) -0,3 7,5 2,7 1,0 2,5 0,5-3,8-3,6-0,2 2,8 Taxa de câmbio - Final (R$/US$) 1,74 1,67 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,26 3,50 3,65 IPC A (% aa) 4,31 5,90 6,50 5,84 5,90 6,40 10,70 6,30 4,20 4,50 IGP-M (% aa) -1,72 11,30 5,10 7,82 5,50 3,70 10,50 7,20 4,70 4,50 Produção Industrial (%) -7,3 10,5 0,3-2,7 2,3-3,2-8,2-4,3 3,0 5,6 Meta SELIC - Final (%) 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,75 9,00 9,00 Juros reais - SELIC /IPC A (%) 5,4 3,7 4,8 2,5 2,4 4,2 2,1 7,3 6,7 4,7 Saldo comercial (US$ bilhões) 25,3 20,2 29,8 19,4 2,6-6,1 17,7 47,7 50,3 44,1 Saldo em conta corrente (US$ bilhões) -24,3-47,4-52,3-54,2-81,4-103,6-58,9-22,0-25,0-27,5 Superávit primário (% do PIB) 2,0 2,8 3,1 2,4 1,9-0,6-1,9-2,7-2,9-2,0 Dívida líquida total (% do PIB) 42,1 39,1 36,4 35,3 33,6 33,1 36,2 47,0 54,9 59,9 Fonte: Bradesco BBI
11 Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. ( Ágora ) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários ( Bradesco Corretora ), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. ( BBI ). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora. Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data de sua publicação. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento envolvido(s) na sua elaboração ( analistas de investimento ) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. Declarações dos analistas de investimento envolvidos na elaboração deste relatório nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483: O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco. A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI. Declarações nos termos do art. 18 da Instrução CVM 483, referentes às empresas cobertas pelos analistas de investimento da Ágora e Bradesco Corretora: O Banco Bradesco S.A. tem participação acionária indireta, por meio de suas subsidiárias, acima de 5% nas empresas Cielo S.A. e Fleury S.A.. A BRADESPAR S.A., cujo grupo controlador é composto pelos mesmos acionistas que controlam o Bradesco, tem participação acima de 5% na VALE S.A.. Ágora, Bradesco Corretora, Bradesco BBI e demais empresas do grupo Bradesco têm interesses financeiros e comerciais relevantes em relação ao emissor ou aos valores mobiliários objeto de análise. O Bradesco BBI está participando como coordenador na oferta de distribuição pública de ações da Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A., e de debêntures da Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A. Autoban. Nos últimos 12 meses, o Bradesco BBI participou como coordenador nas ofertas públicas de distribuição de títulos e valores mobiliários das companhias: Sanepar, Comgás, Rumo Logística e Energisa. Nos últimos 12 meses, a Ágora e/ou a Bradesco Corretora participaram, como instituições intermediárias, das ofertas públicas de títulos e valores mobiliários das companhias: Comgás, Energisa, Rumo Logística, Lojas Americanas, Movida e Instituto Hermes Pardini. A Bradesco Corretora recebe remuneração por serviços prestados como formador de mercado de ações da Fomento Economico Mexicano FEMSA (FMXB34), Vanguarda Agro S.A. (VAGR3), Helbor Empreendimentos S.A. (HBOR3) e Alpargatas S.A. (ALPA4).
12 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Diretor de Research Daniel Altman, CFA Economista-chefe Dalton Gardimam Estrategista de Análise Varejo José Francisco Cataldo Ferreira, CNPI Analista de Investimentos Sênior Aloisio Villeth Lemos, CNPI Analistas de Investimentos Ricardo Faria França, CNPI Renato Cesar Chanes, CNPI Analista Gráfico Maurício A. Camargo, CNPI-T Assistentes de Análise Flávia Andrade Meireles Jéssica Feitosa BRADESCO CORRETORA Área Comercial PRIME/VAREJO Thiago Gabriel de Paula Carla Helena Bontempo Otero Carla Rachel Queiroz de Carvalho Mariana Dias da Silva Marina Neves Almeida Sarai Elizabeth Vega Molina Sonia Regina Gomes Moura Costa Mesa de Operações BM&F/VAREJO Mesa de Operações BM&F Home Broker Mesa Prime Mesa Exclusive e PJ mesaexclusive@bradescobbi.com.br Espaços Bradesco Corretora Acesse o site da Bradesco Corretora e encontre o atendimento mais próximo de você.
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