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2 Várias vezes Primeira Muitas mulheres ajudaram a transformar o mundo e é praticamente impossível lembrar de todas as personagens femininas que marcaram as páginas da História, mas no fim do século XIX, esta lista ainda não era tão extensa. Esperava-se que as damas e senhoras desempenhassem uma função pré-estabelecida, o que não incluía se destacar na sociedade. No entanto,, nascida Maria Sklodowska, não aceitou um papel de mera coadjuvante e foi pioneira ao abrir as portas da ciência para o sexo feminino. Por sua ousadia e perseverança, conquistou o título de primeira várias vezes ao longo de sua vida. Foi a primeira mulher a obter um título de doutora em física pela Universidade de Sorbonne, a primeira mulher cientista renomada e aceita, a primeira professora da Universidade onde estudou, a primeira mulher eleita para a Academia Francesa de Medicina, a primeira mulher a receber o Prêmio Nobel e a primeira e única, entre homens e mulheres, a receber dois Prêmios Nobel em áreas científicas. Figura 1: Foto oficial do Prêmio Nobel de Química de cujo copyright expirou, estando em domínio público. A imagem é encontrada em Da Polônia para a Sorbonne Maria Sklodowska nasceu em 1867 em Varsóvia, na Polônia. Filha de um professor de física e de uma diretora de colégio interno, desde cedo ambicionava compreender melhor a ciência e associou-se à Universidade Flutuante, que era feminista, clandestina e subversiva. Após recusar o acesso a uma educação superior na Polônia, então uma província do Império Russo, foi para França, onde conseguiu uma matrícula na Universidade de Paris e obteve licenciatura em física e em matemática.. 1.

3 Figura 2: Mapa da Polônia mostrando Varsóvia. Na Sorbonne conheceu Pierre Curie Em 1894, conheceu Pierre Curie, oito anos mais velho e professor da faculdade. Os dois se casaram e foi ele quem a ajudou na escolha de sua tese de doutorado: a estranha radiação emitida pelos compostos de urânio, que o cientista Antoine Henri Becquerel havia descoberto dois anos antes. Figura 3: Foto da Pierre e trabalhando em seu laboratório, antes de O seu copyright expirou, estando em domínio público. A imagem é encontrada em Tal descoberta era considerada de pequena importância e Marie estudou, primeiramente, a condutividade elétrica do ar produzida por esses raios. Ao colocar um composto de urânio perto de um objeto eletrizado, ele se descarrega; a cientista fez testes desse efeito usando um instrumento que seu marido havia inventado, um aparelho de medidas elétricas que utilizava um quartzo piezoelétrico.. 2.

4 A Piezoeletricidade é a capacidade de alguns cristais gerarem corrente elétrica por resposta a uma pressão mecânica. O termo deriva da palavra piezein, que quer dizer espremer ou pressionar. A Radioatividade e a Descoberta de Novos Elementos A decisão de seguir uma linha de pesquisa relacionada ao método elétrico foi acertada e Marie percebeu que a emissão de radiação estava associada à quantidade de átomos de urânio no material. Depois de muita pesquisa, ela descobriu que os compostos de tório produziam efeitos iguais aos do urânio; o cério, o nióbio e o tântalo também pareciam fracamente ativos. A importância dos resultados fez com que Pierre Curie abandonasse suas outras pesquisas e passasse a se dedicar exclusivamente a este trabalho ao lado da esposa. Em 1898, descobriu dois novos elementos, que foram denominados polônio e rádio. No dia 26 de dezembro daquele ano, a descoberta foi anunciada à Academia de Ciências de Paris. Ao lado do marido, afirmou que os raios de Becquerel faziam parte de um fenômeno da natureza que deveria ser chamado de radioatividade. A partir de então, os esforços de Marie se concentraram na tentativa de descobrir as propriedades e, principalmente, o peso atômico dos elementos descobertos. Em 1902, o casal obteve 0,1 g de rádio. Em 1903, Marie e Pierre Curie e Henri Becquerel receberam o Prêmio Nobel de Física. Oito anos depois, Marie receberia o Nobel da Química em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, pelo descobrimento dos elementos rádio e polônio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento. O Alto Preço da Pesquisa Pierre Curie sofreu um acidente de trânsito fatal três anos depois de receber o Nobel. Mesmo atordoada, Marie assumiu o cargo de professora, ocupado anteriormente por seu marido. As duas filhas do casal, Eve e Irene, ajudaram a mãe a ultrapassar este momento de grande dor. Durante a primeira guerra mundial, Marie dedicou-se a aplicações médicas dos raios X e propôs que a radiografia móvel fosse usada no tratamento de feridos. Depois disso, voltou suas atenções para a organização do seu laboratório e a busca de verbas para novas pesquisas. Com este propósito, visitou os Estados Unidos, onde foi recebida como grande estrela da ciência. Visitou, também, o Brasil, interessada em conhecer as famosas águas radioativas de Lindóia.. 3.

5 Enquanto Marie se dedicava ao trabalho, o mundo científico percebeu a importância da radioatividade e inúmeros cientistas se voltaram para estudos nesta área. A descoberta do rádio colocou à disposição de pesquisadores uma fonte de radiação muito mais intensa do que o urânio e o tório, o que contribuiu para avanços significativos na física e, também, na medicina. A falta de conhecimento sobre o perigo do intenso contato com isótopos radioativos custou um alto preço para. Ela, que mantinha substâncias radioativas brilhantes em seu criado mudo, contraiu o que hoje é conhecido como doença da radiação. Em 1934, morreu de leucemia, mas é inegável que o problema de saúde estava relacionado com o envenenamento radioativo. Até hoje, os cadernos utilizados pela pesquisadora não podem ser manuseados por permanecerem altamente radioativos. Em 1903, O livro Radioactivité, escrito por ela ao longo de vários anos, foi publicado a título póstumo e é considerado um dos documentos fundadores dos estudos relacionados com a radioatividade clássica. O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, foi batizado com este nome em homenagem ao casal Curie. A figura 4 mostra uma foto do monumento em homenagem à na Universidade Sklodowska em Lublin, na Polônia. Figura 4: Foto do monumento em homenagem à na Universidade Sklodowska em Lublin, Polônia. O autor da foto, Szater, de Lublin na Polônia, a disponibilizou em domínio público. A imagem é encontrada em Sk%C5%82odowskiej.jpg.. 4.

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