Variação e mudança do PB. Profª Maria do Carmo Viegas (UFMG) e Profª Melina Rezende Dias (SENAI-BH; FAMINAS)

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1 Variação e mudança do PB Profª Maria do Carmo Viegas (UFMG) e Profª Melina Rezende Dias (SENAI-BH; FAMINAS) A concordância de gênero e número entre nome e adjetivo no sintagma nominal em dados rurais mineiros. Simone Dornelas de Carvalho (UFMG) O presente trabalho analisa a concordância de gênero e número entre nome e adjetivo no sintagma nominal em dados da zona rural de Luisburgo/MG. Em análise anterior sobre a ordenação do adjetivo em relação ao nome que modifica no sintagma nominal, a partir de dados de amostras de fala de 12 moradores, constatou-se a predominância da posposição do adjetivo. Na quantificação geral realizada, a anteposição obteve um percentual de 14% (74/525) das ocorrências, enquanto a posposição predominou expressivamente com 86% (461/535) dos casos. Esse padrão já era esperado e está em consonância com o referencial teórico adotado acerca da Tipologia de Ordenação dos Constituintes de Greenberg (1966) e seus seguidores, Cohen (1989), Nobre (1989), Rezende (2008) e outros. Conforme trabalhos tipológicos elencados, o português apresenta uma ordem variável de colocação do adjetivo em relação ao nome, sendo Nome/Adjetivo a ordem predominante e Adjetivo/Nome a ordem alternativa permitida, seguindo a tendência das línguas românicas. Posteriormente, em decorrência do refinamento da análise dos dados rurais sobre a colocação do adjetivo, emergiu a questão da variação de concordância nominal, que é também é um fenômeno variável no português brasileiro, conforme assinalado por Scherre (1997), em que os elementos do sintagma nominal, apresentam tanto a presença de marcas redundantes quanto sua ausência. No caso da concordância nominal, Lucchesi (2009) destaca que, enquanto a variação na concordância de número atinge todas as variedades do português brasileiro, a variação na concordância de gênero é um fenômeno raro, circunscrito a algumas comunidades rurais isoladas. Na comunidade rural de Luisburgo, no que diz respeito à concordância de número, a regra de concordância é categórica: consiste em marcar o primeiro elemento do sintagma, isto é, o elemento que aparece mais à esquerda, tanto quando o adjetivo é preposto ao substantivo (os dois falicido meu avô), quanto quando lhe é posposto (ũas coisa isquisita assim). Embora essa seja uma regra variável no português brasileiro, nessa comunidade não há variação. No que se refere à concordância de gênero, há variação quando o adjetivo se refere especificamente aos nomes genéricos gente, pessoa e coisa. Assim, a ausência de concordância de gênero aparece em sintagmas como gente tudo muito bão ; gente véio ; gente siguro ; essas pessoa mais novo ; ũa coisa bão dimais. Já a presença de concordância com esses nomes gerais pode ser verificada em sintagmas como gente muito boa ; gente véia ; pessoa sigura ; pessoas muito boa ; ũa coisa boa dimais.

2 A expressão do futuro no semiárido baiano comparando extremos sociais. Franciane Rocha (UFBA) Norteado pelo pressuposto básico da Sociolinguística Variacionista que considera a variação inerente ao sistema linguístico, observamos neste trabalho o fenômeno da variação nas formas verbais de expressão do futuro da cidade de Feira de Santana/Bahia. Para tanto, consideramos dois extremos de localidade e escolaridade dentro desta comunidade através de dados coletados com informantes da zona rural e urbana do município, sendo os primeiros informantes cultos (nível superior) e os últimos, informantes não escolarizados. Examinamos ao todo 12 entrevistas (06 dos cultos da zona urbana e 06 dos informantes não escolarizados da zona rural) que integram o banco de dados do projeto A língua Portuguesa no Semiárido Baiano, sediado no Núcleo de Estudos de Língua Portuguesa NELP da Universidade Estadual de Feira de Santana. Nosso foco é a variação social na expressão de futuro dos falantes de Feira de Santana. Buscamos traçar neste trabalho a configuração da expressão de futuro nesta comunidade observando a língua em uso a partir de uma rediscussão crítica das hipóteses clássicas de Labov (1972, 1982, 1994) quanto às variáveis sexo, faixa etária e escolaridade. Incluímos também a variável zona de residência com o intuito de observar como esta age sobre a expressão de futuro na fala dos feirenses, uma vez que a zona de residência do indivíduo muito pode dizer sobre seu acesso a bens culturais e outros fatores que interferem no uso da língua materna. Elencamos para este estudo o futuro sintético (FS), o futuro perifrástico (FP), o presente do indicativo (PI) e as formas de valor futuro (VF - como por exemplo os gerundismos e os presentes progressivos com valor futuro). Os resultados apontam para o uso quase categórico do futuro perifrástico na fala dos feirenses, como é previsto por Oliveira (2006, 2012). Observamos que existe uma maior diversidade de usos, ainda que de baixa ocorrência, na fala dos cultos e quase nenhuma variação na fala dos não escolarizados. Nosso estudo sugere que este também é o padrão para a variável zona de residência e salienta a ocorrência de construções de valor futuro não categorizadas nas formas canônicas de expressão deste tempo verbal, tanto na fala dos cultos, quanto na dos não escolarizados. Fazemos ainda uma rápida análise de ocorrências de futuro do pretérito dirigidas por gatilho e indícios de alternância desta forma com o pretérito imperfeito na fala dos feirenses cultos. Alçamento das vogais pretônicas no norte de Minas Gerais. Cláudia Adriana Souza Santos (UFU) Conforme Martelotta (2011, p. 27), no quadro de dinamicidade das línguas *...+ há uma grande quantidade de variação no uso de uma língua. O que nos leva a pensar na heterogeneidade da língua, pois cada comunidade assume um comportamento

3 peculiar. No Português Brasileiro, vogais pretônicas marcam a variação dialetal, caracterizando uma comunidade linguística. O trabalho em questão pretende investigar e analisar o comportamento das vogais médias /e/ e /o/ pretônicas nas cantorias de Folias de Reis dentro do dialeto norte-mineiro, a partir dos estudos linguísticos nos ramos da fonologia, com apoio da sociolinguística variacionista. O alçamento vocálico acontece com elevação na altura da língua na pronúncia das vogais médias-altas [e] e [o] como vogais altas [i] e [u]. Geralmente, ocorre alçamento em posição postônica final, como em pato * patu+ e ave * avi+. Entretanto, o alçamento também acontece em posição pretônica como em menino *mi ninu+ e motivo *mu t ivu+, com a atuação de uma vogal alta em posição pretônica. Segundo Bisol (1981) é no evento pretônico que ocorre o fenômeno de harmonização vocálica como uma regra natural do Português, cujas origens remontam o latim do século IV, as etnias e outros fatores socioculturais podem dar conta da gradação de uso, mas as forças imanentes que provocam essas flutuações devem ser encontradas nos princípios que regem o sistema linguístico (BISOL, 1981, p. 32). Ou seja, mesmo que haja fatores extralinguísticos atuando na alteração da pretônica, deve-se buscar os fatores linguísticos que determinam o fenômeno. Ainda conforme Bisol, atribui-se a variação da média pretônica ao efeito da uma vogal alta seguinte, imediata ou tônica. Contudo, essas flutuações não estão relacionadas apenas a essas condições. Assim, podem configurar ambiente favorecedor de alteração das pretônicas: consoantes: labial para elevação de /o/ e velar para elevação das duas vogais, como em b[o]neca ~ b[u]neca, g[o]verno ~ g[u]verno; verbos de 3ª conjugação e irregulares da 2ª, como f[e]rir, f[í]ria; p[o]der, p[u]dia; palavra não oriunda de tônica no processo derivativo, como em f[o]rmiga ~ f[u]rmiga; palavra oriunda de tônica (derivadas), como cab[e]ludo ~ cab[i]ludo (casos mais raras); contextos nasalizados, como m[e]ntira ~ m[i]ntira, em que o alçamento parece mais comum com /e/ do que com /o/. Definindo-se regra de Harmonização Vocálica como a transformação da vogal média pretônica /e o/ em vogal alta /i u/, respectivamente (BISOL, 1981, p. 38). Portanto, objetiva-se igualmente colaborar para oferecer novos estudos e dados linguísticos ao contexto acadêmico, científico e à sociedade. A implementação da mudança: A GENTE em diversas regiões de Minas Gerais. Eliane Aparecida Goulart Mendes (UFMG) e Maria do Carmo Viegas (UFMG) Os estudos da variação NÓS ~ A GENTE, dentre eles Silva (2014), mostram que esse processo não é somente de um caso de variação, mas de mudança em progresso conforme o modelo teórico-metodológico variacionista de Labov (1972). Pretende-se nesta pesquisa investigar a implementação dessa mudança em três comunidades linguísticas mineiras - uma da cidade de Machacalis, localizada no Vale do Mucuri; outra da cidade de Piranga, localizada na Zona da Mata Mineira; e outra da cidade de Ouro Branco, região Central do Estado. As entrevistas para a coleta dos dados

4 integram o corpus do Grupo de pesquisa VARFON-Minas CNPq, Variação fonéticofonológica, morfológica e lexical em Minas Gerais. Estamos tratando, na variação em questão, do envolvimento do processo de gramaticalização, conforme Hopper; Traugott (1993), do A GENTE, que vem assumindo funções do NÓS. A expressão A GENTE vem se cristalizando ao longo do tempo e assumindo função pronominal, todavia conserva traços das categorias originais. Assim, por exemplo, essas formas variantes são intercambiáveis em vários contextos, mas não com quantificadores como em NÓS três estivemos lá. ~ *A GENTE três esteve lá. Observamos que há um alto percentual de uso de A GENTE indeterminado (A GENTE deve atravessar no sinal verde.), mas como referencial à primeira pessoa do discurso seu percentual é menor em algumas comunidades - não em outras. Ou seja, a variação não ocorre da mesma forma em todo e qualquer contexto, com todo e qualquer significado e em toda e qualquer comunidade. Interessa-nos investigar aspectos da implementação da mudança em relação aos diversos contextos para cada um dos significados das formas variantes. Nossas questões são: Qual é a rota que o A GENTE vem percorrendo? Podemos relacionar as diferenças, caso as encontremos na implementação do processo, com aspectos sociais das comunidades pesquisadas, conforme Milroy, J.; Milroy, L. (1980)? A importância dos qualificativos na variação ausência/presença de artigo definido diante de antropônimos nas localidades de Abre Campo e Matipó. Andréia Almeida Mendes (FACIG) Este trabalho trata da importância dos qualificativos na variação ausência/presença de artigo definido diante de antropônimos nas localidades de Abre Campo e Matipó, a escolha dessas duas localidades ocorreu devido ao fato de, apesar de vizinhas limítrofes, apresentarem um padrão divergente no que diz respeito ao uso de artigos definidos nesse contexto, a saber: em Abre Campo predomina a ausência de artigo definido diante de antropônimos e, em Matipó, há o predomínio da presença. Cumpre ressaltar que a função de qualificativo designa termos que na literatura específica são conhecidos como títulos honoríficos e por acreditar que itens como mulher (no sentido de esposa), marido, tio, filho, irmão, primo, etc. possam desempenhar esta função o que não ocorria com os títulos. (MENDES, 2000, p.86). Assim, essa classificação inclui os títulos honoríficos, as relações de parentesco, as profissões, os cargos religiosos e políticos, além dos títulos de nobreza. Tem-se como metodologia a confecção de uma pesquisa teórico-dogmática, haja vista a necessidade de explicação de cunho bibliográfico, paralela a pesquisa de campo para a obtenção dos dados que foram obtidos através de realizadas entrevistas orais com moradores da zona urbana dessas duas localidades, bem como através de textos de língua pretérita: atas, testamentos e escrituras do período de 1875 a O estudo tem por base os pressupostos teóricometodológicos da Dialetologia e da Sociolingüística Variacionista de Labov (1972). Foram totalizadas ocorrências de artigo definido diante de antropônimo na

5 língua oral contemporânea: 642 ocorrências na comunidade de Abre Campo e ocorrências na comunidade de Matipó; ao passo que, na língua escrita pretérita, extraíram-se dados: 621 estavam presentes nas atas, estavam presentes nas escrituras e 872 presentes nos testamentos. Assim como em Mendes (2000), registrou-se que a função de qualificativo é uma das determinantes na variação da ausência/presença de artigo definido diante de antropônimos. A produção do /r/ retroflexo no centro-oeste mineiro. Juraci da Silva Carmo (UFOP) O fonema R no português brasileiro possui grande diversidade de realizações e sua variedade retroflexa está entre as que mais despertam atenção e interesse de pesquisadores. Em Minas Gerais, os pontos onde se concentram as mais significantes manifestações do /r/ retroflexo compreendem uma área contínua no Sul do Estado, região limítrofe com São Paulo e outra no extremo Oeste, na região do Triângulo Mineiro, contígua ao Norte do Estado de São Paulo. No entanto, trabalhos mostram que as manifestações do /r/ retroflexo em Minas Gerais, não se restringem às duas regiões acima citadas. Cidades do centro-oeste do estado, como Divinópolis, Itaúna, Carmo do Cajuru, Pará de Minas, Piumhi e Itaiaiuçu, por exemplo, incorporaram à sua fala, essa variedade do fonema R. Aliás, é possível dizer que naquela região de Minas, o /r/ retroflexo é a modalidade mais utilizada em coda silábica. No entanto, uma cidade daquela região possui comportamento linguístico bastante peculiar: mesmo estando inserida em uma região geográfica na qual é comum o uso do R Retroflexo, os itaguarenses não utilizam esse rótico em seu falar. Itaguara inclusive foi distrito de Itaúna, cidade que utiliza amplamente o /r/ retroflexo, até o ano de 1945 e a emancipação não extinguiu as relações entre as cidades. O contato direto com falantes produtores do /r/ retroflexo não foi suficiente, porém, para que ele fosse incorporado ao falar itaguarense. Essa pesquisa, portanto, tem por objetivo, analisar o comportamento linguístico daquela região, na tentativa de encontrar possíveis respostas ao isolamento de Itaguara em relação ao R retroflexo. Questionamentos como Teria o falar perdido o /r/ retroflexo com o passar do tempo, ou a pequena cidade nunca o incorporou à sua fala?, deverão servir de mola propulsora à realização da pesquisa que será feita com base na Teoria de variação lingüística proposta por William Labov, que compreende que a variação é essencial à própria natureza da linguagem humana. A variável (R) em coda silábica medial no bairro várzea em Lagoa Santa/MG: retroflexão e velarização. Maria do Carmo Viegas (UFMG) e Maria Helena Paes (UFMG) Em Minas Gerais, considerando-se a variante retroflexa [ɻ] do (R) em coda silábica medial, há uma área de falar em que essa realização é variável, uma área em que é

6 categórica e outras em que a variante retroflexa não ocorre. O município de Lagoa Santa está localizado na área de não realização da variante retroflexa, conforme descrito em Ribeiro et alii (1977). No entanto, encontramos na região pesquisada a referida retroflexidade, como também a ocorrência de outras variantes nos mesmos contextos. Além disso, a retroflexão ocorre como forma variante da variável (L), como em A[ɻ]MOÇO. Adotando o modelo teórico-metodológico variacionista de Labov (1972), utilizamos os modelos estatísticos de regressão para a análise da variável (L) e da variável (R). Os resultados mostraram que a realização velarizada [ɫ] ocorre, em frequência significativamente maior, nos grupos sociais que também realizam mais a variante retroflexa em ambas as variáveis. Uma possível explicação seria de natureza articulatória. Os elementos envolvidos na articulação são muito semelhantes - a única diferença nas características que envolvem as referidas variantes está no tipo de obstrução, que é breve no [ɻ] e total no [ɫ ], conforme Paes (2014). A influência dos contextos adjacentes confirma que fatores articulatórios parecem atuar na realização das variantes, sendo o traço [+ recuado] um dos favorecedores. As mulheres e os jovens realizam menos as variantes retroflexa e velarizada. Há indícios de mudança em progresso em relação ao maior uso da variante [h] para a variável (R); e do [w] para a variável (L). Encontramos indícios de que a retroflexão está relacionada à velarização na comunidade de Lagoa Santa e, em projeção, poderíamos talvez dizer que há indícios da origem do retroflexo no PB estar relacionada ao [ɫ] português. Nossa questão é: por que a retroflexão ocorre em algumas localidades e em outras não? Uma descrição sócio-histórica das regiões poderia nos dar uma resposta. Em busca da caracterização da fala da zona rural em Minas Gerais: uma análise de três localidades na Zona da Mata. Patrícia Rafaela Otoni Ribeiro (UFJF) e Patrícia Fabiane Amaral da Cunha Lacerda Este trabalho apresenta os resultados parciais da pesquisa voltada para a descrição do falar na zona rural em Minas Gerais, desenvolvida no curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Juiz de Fora (PPG- Linguística/UFJF). A partir do respaldo teórico e analítico da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 1972, 1982, 1994, 2001) e da perspectiva de Redes Sociais (MILROY, 1980, 1987, 2004; MILROY & MILROY, 1985; BORTONI- RICARDO, 1985, 2011), o estudo visa a mapear o perfil sociolinguístico dos falantes nativos e residentes da zona rural de três municípios da Zona da Mata Mineira, com o intuito de i) identificar variáveis fonético-fonológicas, morfossintáticas e lexicais em cada informante, dentro da comunidade e entre as comunidades; ii) verificar os fatores

7 condicionadores de tais variações; iii) analisar as redes sociais dos informantes e suas influências no perfil sociolinguístico; iv) analisar a influência da escolaridade e das práticas letradas na escolha linguística dos falantes; e v) analisar os aspectos identitários atrelados ao uso das variantes. Para a pesquisa, foram selecionados os municípios Belmiro Braga, Santana do Deserto e Bias Fortes, os quais apresentam mais de 60% da população residente em área rural, tomando por base os dados do Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, e estão situados na microrregião de Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. O levantamento de dados envolveu a pesquisa exploratória das localidades para identificação das características dos moradores para definição dos critérios de seleção dos informantes (ECKERT, 2012; FREITAG, MARTINS & TAVARES, 2012) e a realização de 36 entrevistas, apoiadas pela ficha social e pela ficha de redes. As ocorrências foram quantificadas e submetidas à análise via GoldVarb/Varbrul 2001, e as especificidades encontradas mereceram uma análise qualitativa. Através das análises, busca-se contribuir para a compreensão do falar rural mineiro, de modo a evitar reducionismos e valorizar as variantes desprestigiadas. Estudo das formas variantes UAI ~ UÉ ~ UÊ indicando confirmação em Piranga e Itaúna/MG. Maria Do Carmo Viegas (UFMG) e Débora Simião (UFMG) Nesta pesquisa realizamos uma comparação do uso das formas UAI, UÉ e UÊ em duas cidades de Minas Gerais: Itaúna, que estaria na área de falar mineiro no limite com o paulista ou sulista, segundo Nascentes (1953); e Piranga, que estaria na área de falar fluminense, segundo o mesmo autor. Utilizamos a Teoria da Variação e Mudança Linguística (LABOV,1972). Assim, analisamos as formas UAI, UÉ e UÊ no mesmo contexto com o mesmo sentido, ou seja, como formas variantes de uma variável. Apresentamos aqui a análise dos dados que possuem sentido de confirmação casos em que poderíamos fazer paráfrase com CLARO, COM CERTEZA, OBVIAMENTE, SIM ou NÉ?. Observamos especialmente a influência do fator faixa etária na realização da variável, pois objetivamos identificar se há indício de progressão de uma das formas variantes. Após a análise dos dados, os resultados mostraram que, em todos os casos em que as formas em estudo assumem o sentido de confirmação (como por exemplo: Vou, uai!), as variantes em questão se realizam apenas em posição final de oração - o que não ocorre em outros sentidos. As variantes em Piranga são UAI ~ UÉ ~ UÊ; as variantes em Itaúna são duas apenas - UAI ~ UÉ. A forma UAI é realizada com esse sentido nas duas cidades, mas não é a variante de preferência. A variante de preferência em Itaúna é UÉ e, em Piranga, as formas UÊ e UAI se equiparam no índice percentual maior. Encontramos indício de progressão da forma UAI em Itaúna e remissão da forma UÉ nas duas cidades. A diferença maior entre essas cidades está na realização da forma UÊ.

8 Poderíamos dizer que o UAI se apresenta como forma inovadora, e não como forma conservadora, nas duas cidades. Então nossa questão é: UAI poderia ter dado origem a UÊ ou UÉ, como alguns estudos apontam (BATISTA, 2013), sendo a variante inovadora? Estudo do alçamento das vogais médias pretônicas como redução vocálica e a atuação lexical em dois falares mineiros: técnica de coleta de dados. Fernando Antônio Pereira Lemos (CEFET-MG/UFMG) e Maria do Carmo Viegas (UFMG) Nesta pesquisa, estudamos o alçamento vocálico ou elevação do traço de altura das vogais médias-altas [e] e [o] em posição pretônica no modelo da Teoria da Variação e Mudança Linguística ( LABOV, 1972). Tal elevação propicia a realização de palavras como p[i]ru, s[i]nhora, b[u]nita e b[u]neca. Duas explicações fonético-fonológicas para a ocorrência desse fenômeno têm sido apresentadas. Uma é a ocorrência da harmonização vocálica em que a vogal média-alta [e, o] assimila o traço de altura da vogal alta [i,u] da sílaba seguinte, propiciando a sua realização variável como como vogal alta [i,u]. Assim a vogal média-alta [e], presente em p[e]ru se realizaria como a vogal alta [i], p[i]ru, devido à assimilação do traço de altura da vogal alta [u]. É o que defende, dentre outros, Bisol (1981) em sua investigação do alçamento das vogais médias pretônicas em falares de quatro regiões do Rio Grande do Sul. Outra explicação é a ocorrência de redução vocálica em que o alçamento seria resultado da influência das consoantes adjacentes à vogal média-alta pretônica. Essa seria a explicação para a ocorrência de palavras alçadas em que não há vogal alta [i] ou [u] contígua à sílaba pretônica, como em s[i]nhora e b[u]neca listadas anteriormente. É o que defende, dentre outros, Abaurre-Gnerre (1981) sobre o falar capixaba. Estudos apontam ainda o papel do item lexical como sendo importante no processo de alçamento por harmonia vocálica e por redução vocálica. É o que defende, dentre outros, Viegas (1987). A atuação do processo de harmonia vocálica e sua hierarquia no topo dos fatores favorecedores estão bem comprovadas (DIAS (2014)). A atuação do processo de redução vocálica e dos itens lexicais carece ainda de explicações. Nosso objetivo nessa pesquisa é investigar o papel do item lexical e das consoantes adjacentes no alçamento das vogais médias-altas nos municípios de Divinópolis, região centro-oeste de Minas, e Grão-Mogol, norte mineiro. Buscamos técnicas que visem obter dados que possam responder nossas perguntas. O alçamento das vogais médias altas pretônicas na fala dos habitantes de Coromandel-MG e Monte Carmelo-MG. Fernanda Alvarenga Rezende (UFU)

9 O principal objetivo desse trabalho foi descrever o alçamento de /e/ *i+ e de /o/ *u+, em posição pretônica, nos dialetos de Coromandel-MG e Monte Carmelo-MG. Com base na metodologia de Labov ([1972], 2008), entrevistamos dezoito pessoas residentes nos dois municípios mineiros pesquisados, utilizando como guia um roteiro com 73 perguntas que foi feito a partir do questionário que Viegas (1987) elaborou para a sua pesquisa. As entrevistas foram transcritas ortograficamente para que os dados referentes às vogais /e/ e /o/ fossem selecionados, codificados e, posteriormente, submetidos ao GoldVarb X. Para as possibilidades de realização das vogais pretônicas /e/ e /o/, consideramos um total de seis variantes: três para /e/ ([e], [ɛ], [i]) e três para /o/ ([o], [ɔ], [u]). As variáveis linguísticas consideradas foram: modo e ponto de articulação do contexto precedente; modo e ponto de articulação do contexto seguinte; especificação da vogal tônica quanto à altura, a posição e a nasalidade; distância da sílaba tônica; distância do início da palavra; tipo de sílaba; quantidade de sílabas da palavra e classe da palavra. Já as variáveis extralinguísticas escolhidas foram três, a saber: sexo, idade e grau de escolaridade. Obtivemos um total de dados, sendo para /e/ e para /o/. Os resultados mostraram, por exemplo, que a tese da harmonia vocálica de Bisol (1981) se aplica tanto para a elevação de /e/ quanto para a de /o/ e que, apesar de algumas semelhanças, /e/ e /o/ precisam de ambientes diferentes para serem realizados como [i] e [u], respectivamente. Quanto ao tipo de sílaba, as sílabas CVC e CVN favoreceram a elevação de /e/, enquanto a sílaba CV desfavoreceu o processo. Já para a vogal /o/ pretônica, a sílaba CVC favoreceu a realização de [u], mas a sílaba CVN a desfavoreceu. Em relação à distância da sílaba tônica, quanto mais próxima da sílaba tônica, maior será a probabilidade de o alçamento ocorrer tanto para /e/ quanto para /o/. Quanto às variáveis extralinguísticas, a vogal /e/ teve apenas a variável idade selecionada pelo programa estatístico GoldVarb X, em que as pessoas com 50 anos ou mais favoreceram mais o alçamento de /e/ do que os informantes das outras faixas etárias. Na análise da vogal /o/ foram selecionadas as variáveis sexo e escolaridade, nas quais os homens foram os que mais contribuíram para a realização de [u] na sílaba pretônica, bem como as pessoas menos escolarizadas. O percurso da gramaticalização do não obstante. Pâmella Alves Pereira (UFVJM) Este trabalho objetiva apresentar a análise da expressão NÃO OBSTANTE na história do Português, tendo em vista aspectos sintáticos, semânticos e discursivos. Utilizamos, para isso, o banco de dados de Davies e Ferreira (2006), disponível em Na descrição semântica, constatamos que o NÃO OBSTANTE apresenta dois sentidos ao longo da história da língua: concessão, em que é possível a paráfrase com apesar de ou embora, e adversidade, em que o NÃO OBSTANTE pode ser parafraseado por no entanto. O sentido adversativo da expressão em análise é mais recente que o sentido concessivo, e o NÃO OBSTANTE concessivo começou a diminuir sua frequência antes do sentido adversativo. Além

10 disso, a queda de um ocorreu exatamente na época em que houve um aumento significativo do outro. No âmbito sintático, analisamos os contextos em que a expressão NÃO OBSTANTE ocorre, quais sejam: NÃO OBSTANTE seguido por SN simples; NÃO OBSTANTE seguido por oração com verbo no infinitivo; NÃO OBSTANTE imediatamente seguido pelo elemento QUE; NÃO OBSTANTE seguido por oração com verbo no modo subjuntivo e NÃO OBSTANTE com mobilidade na sentença. A expressão em análise aparece primeiramente no século XVI com sentido concessivo de apesar de e faz referência a um SN, apresentando, ainda, em certos casos, concordância de número com esse SN. Após o século XVI, a expressão NÃO OBSTANTE trilha caminhos distintos: em um ela adquire o sentido adversativo ao englobar o SN a que se refere; em outro, num caminho paralelo, da referência à oração com verbo em sua forma infinitiva, o NÃO OBSTANTE aparece imediatamente seguido pelo elemento QUE e passa a iniciar uma oração com verbo ora no modo indicativo ora no modo subjuntivo. No século XVIII, o NÃO OBSTANTE parece englobar esse QUE, funcionando como locução conjuntiva concessiva com o mesmo valor de EMBORA e iniciando uma oração com verbo flexionado exclusivamente no modo subjuntivo, determinando, assim, uma locução concessiva com maior limitação sintática. A discursivização do NÃO OBSTANTE pode ser observada nos casos em que a expressão mostra mobilidade na sentença e apresenta sentido adversativo. Trata-se de um caminho trilhado pelo NÃO OBSTANTE em direção a um valor adverbial que marca uma relação textual. Produção e percepção de palavras proparoxítonas. Giselly de Oliveira Lima (UFU) O português brasileiro (PB), assim como o Latim, configura uma língua em que o acento recai, maximamente, na terceira sílaba a contar do final da palavra. As línguas, com tal configuração, apresentam a chamada Restrição da Janela de Três Sílabas (RJTS). Desse modo, no sistema linguístico do PB, os itens lexicais podem ser definidos como: oxítonos, em que o acento incide na última sílaba, primeira sílaba da borda direita da palavra (boné, você); paroxítonos, o acento recai na penúltima sílaba, isto é, segunda sílaba a contar do final da palavra (boneca, camisa), e, por último, os itens proparoxítonos recebem o acento na antepenúltima sílaba, ou seja, na terceira sílaba da direita (ecossistêmico, pétala). Como todas as línguas podem sofrer mudanças, o Latim Clássico, na passagem para o Latim Vulgar, teve a proparoxítonas excluídas de seu sistema acentual pelo processo de síncope. O português falado no Brasil não foge à regra, uma vez que muitas palavras com acento antepenúltimo tendem a passar a paroxítonas na modalidade oral, também, pelo fenômeno da síncope. As vogais postônicas não finais, nosso objeto de estudo, podem se manifestar em palavras de acento antepenúltimo preservadas ou apagadas. Assim, quando estas são preservadas, podem realizar-se foneticamente alçadas, como: perí/o/do que passa a perí[u]do; hipót/e/se como hipót[i]se ou, então, com a vogal pronunciada sem a influência de processos fonológicos (abób[o]ra, óc[u]los). O apagamento das vogais é um fenômeno

11 bastante recorrente no PB. Logo, por meio deste fenômeno, chamado síncope, ocorre a queda da vogal postônica não final, fazendo com que os itens lexicais proparoxítonos se realizem como arv[ø]re (ar.vre); apóst[ø]los (a.pós.tlos). Na literatura, alguns estudos regionais sobre as palavras de acento antepenúltimo vêm sendo realizados. Pode-se observar que o fenômeno da síncope é bastante recorrente no território brasileiro. Pesquisas têm apontado que o processo é comum não só fala de indivíduos menos escolarizados como também na fala de indivíduos mais escolarizados. Todavia, tais estudos consideram, em seus dados, apenas a produção destas palavras, não investigando a forma como os falantes percebem-nas. Dessa forma, acreditamos, em nossa pesquisa, que é preciso compreender não só como o falante produz as palavras de acento antepenúltimo, mas também como são percebidas. Esta pesquisa tem como objetivo principal investigar a produção e a percepção de palavras com acento antepenúltimo. Para sustentar esta tese, utilizaremos os pressupostos do Modelo de Interface entre Fonologia e Percepção da fala, proposto por Hume e Johnson (2001). Sobre a concordância nominal no português falado no Brasil: uma abordagem sociolinguística. Lília Soares Miranda (UFMG) Neste estudo apresenta-se resultados de estudos anteriores, bem como do nosso trabalho realizado em 2010 no município de Pedro Leopoldo/MG, acerca da concordância nominal no português falado em diversas regiões do Brasil, registrados nos estudos de Braga (1977), Scherre (1998); Carvalho (1997); Andrade (2003) e Wagner (2004). Estes estudos são baseados nos pressupostos teóricos metodológicos da Teoria da Variação e Mudança Linguística (LABOV, WEINREICH, HERZOG, 1968; LABOV, ). Essa proposta se justifica pelo seguinte: (a) a língua portuguesa apresenta mecanismos de flexão de gênero, de número e de pessoa; (b) de acordo com a Gramática Tradicional, a sintaxe de concordância faz com que determinadas palavras se harmonizem, nas suas flexões, com as palavras de que dependem na frase; (c) segundo CUNHA & CINTRA (l985), a concordância nominal ocorre quando há harmonia das palavras com os substantivos ao quais se vinculam; (d) porém, ao lado da presença de concordância nominal de número, o português falado no Brasil (doravante, PB) apresenta casos em que essa concordância deixa de ser feita ou seja, no PB, há evidências da ausência de concordância nominal de número, que vem sendo objeto de estudos tanto dialetológicos quanto sociolinguísticos. Nos estudos sociolinguísticos, a regra de concordância nominal entre os elementos flexionais do sintagma nominal é tratada como uma regra variável; ou seja, uma regra que ora se aplica, ora deixa de se aplicar, em decorrência de atuação (positiva ou negativa) de determinados grupos de fatores. Entre esses grupos de fatores, três, de caráter linguístico, têm se mostrado importantes: 1) A posição linear que o elemento ocupa no SN (ex: primeira posição as perna toda marcada; segunda posição todas as casas); 2) A classe gramatical do elemento (ex.: substantivo problemas assim maiores;

12 quantificador todos os anos); e 3) A natureza das marcas precedentes (ex: numerais passou QUINZE dias, passou QUINZE dias, ele foi lá no bar; presença de marca formal na primeira posição porque ele traziam BOIS mais bravo.) Ao analisarmos a ausência de concordância nominal na fala de moradores de Pedro Leopoldo/MG, entrevistamos 27 informantes selecionados em função das hipóteses específicas relacionadas a fatores extralinguísticos, extraímos dados. De acordo com os resultados dessa análise, a ausência de concordância nominal ocorre em 759 casos (o que corresponde a 52% do total dos dados), confirmando, dessa forma, a hipótese (ao lado da presença de concordância nominal a ausência de concordância nominal está ocorrendo nessa comunidade) que norteia esse trabalho. Quanto à segunda hipótese (o uso dessa variável no português falado em Pedro Leopoldo, é uma variável que se caracteriza como mudança em progresso, nos termos de LABOV (l972)) foi refutada, confirmando conclusões de estudos anteriores. Variação no território mineiro: o uso do artigo definido diante de antropônimos. Luciene Maria Braga (UFU) Este trabalho trata da variação sintática ausência/presença do artigo definido diante de antropônimos na fala dos moradores de nove localidades mineiras a saber: Belo Horizonte, Campanha, Minas Novas, Paracatu, Barra Longa, Abre Campo, Matipó, Mariana e Uberaba. Os trabalhos precursores de Móises (1995) e Mendes (2000) indicaram que o fenômeno estudado parecia constituir um caso de variação regional em Minas Gerais. Investigado por outros pesquisadores, dentre eles, Amaral (2003), Alves (2008), Almeida Mendes (2009) e Braga (2012), todos fundamentados nos pressupostos teóricos metodológicos da Sociolinguística Variacionista de Labov (2008), buscou se entender o funcionamento do grupo de fatores linguísticos e extralinguísticos na análise do artigo definido diante de antropônimos. Braga (2012), reuniu esses trabalhos de natureza descritiva, já que havia uma grande variedade desses sobre o fenômeno, e procedeu a uma análise contrastiva das regiões estudadas em Minas Gerais, que poderiam ser iluminadas pela perspectiva intralinguística. Observou-se com essa análise, a importância de dois fatores: um, de natureza extralinguística, grau de intimidade do falante com o referente e o uso do artigo definido, constatou-se que haveria uma co-relação entre grau de intimidade e uso do artigo definido, uma vez que os resultados gerais indicaram que, das nove cidades estudadas, seis delas apontaram o grau de intimidade relevante e, principalmente, todas as cinco cidades onde a ausência do artigo foi a estrutura predominante esse fator foi selecionado, salvo a exceção da cidade de Paracatu, que apresentou uma diferença muito pequena entre presença e ausência, 5%. E outro, de natureza linguística, a função sintática do antropônimo na sentença, apontou que, das nove cidades estudadas, em quatro delas, a presença do artigo definido diante de antropônimos foi predominante na fala de seus moradores e que, associada a essa

13 presença, algum fator de natureza sintática foi selecionado, não havendo exceção em nenhuma dessas localidades. Vogais médias pretônicas: indícios de progressão da abertura em Piranga/MG. Melina Rezende Dias (UFMG) e Maria do Carmo Viegas (UFMG) Esta pesquisa integra o VARFON-Minas/CNPq (Variação Fonético-Fonológica, Morfológica e Lexical em Minas Gerais), grupo de pesquisa que estuda a variação e a mudança linguística no português. Foram analisados aproximadamente dados de realização das vogais médias pretônicas nas cidades de Machacalis/MG, considerada área de falar baiano segundo Nascentes (1953); de Piranga/MG, falar fluminense; e de Ouro Branco/MG, falar mineiro. A realização das pretônicas é característica relevante para as diversas divisões dos falares brasileiros. Os objetivos desta pesquisa são: descrever as vogais médias pretônicas de algumas variedades mineiras e assim contribuir para a descrição das variedades de Minas Gerais e do Português Brasileiro, estudar os processos fonológicos pelos quais passam essas vogais nas três cidades, determinar quais são os gatilhos desses processos e discutir as propostas de divisão dos falares mineiros em que se encaixam as comunidades em questão. Adotou-se o modelo teórico-metodológico da Teoria da Variação e Mudança Linguística (Labov, 1972) e também o modelo da fonologia Autossegmental (Goldsmith, 1976) e da Geometria de Traços (Clements; Hume, 1996). Para o tratamento estatístico, foi utilizado o modelo de regressão logística, presente no software SPSS. Averiguou-se quais foram os grupos de fatores linguísticos e os grupos de fatores sociais atuantes no alçamento e na abertura da vogal média pretônica. Em Ouro Branco e Piranga propusemos as formas /e/ e /o/ como default para as vogais médias pretônicas. Já em Machacalis, propusemos as formas /ɛ/ e /ɔ/ como default. Ao todo, temos apenas três processos atuando: 1) HV do traço [+aberto3] - Ouro Branco e Piranga; 2) HV do traço [-aberto3] - Machacalis; 3) HV do traço [-aberto2] - Ouro Branco, Piranga e Machacalis. Nosso foco neste texto é especialmente o indício de progressão da abertura em Piranga. Mostramos que os jovens favorecerem a abertura quando a vogal tônica é [e ], [o ]. Discutimos a partir daí a divisão dos falares brasileiros.

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