A MUDANÇA ORTOGRÁFICA COMO UNIFICAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA

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1 A MUDANÇA ORTOGRÁFICA COMO UNIFICAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA Robson Arndt Salvadori Márcia Gil Wagner RESUMO: Tendo em vista o restrito conhecimento dos professores da rede pública tanto dos anos iniciais como dos anos finais sobre o novo acordo ortográfico, o presente artigo científico apresentará a principal trajetória da Língua Portuguesa que é a língua oficial em oito países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Galiza, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Tendo como proposta principal a preparação de professores com a Nova Ortografia que será válida a partir do dia 1 de janeiro de O objetivo é preparar os educadores para uma área nova de estudos, ou seja, atualizados com a sua própria língua. Palavras-chave: Língua Portuguesa, Ortografia, Acordo Ortográfico. 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho irá abordar as mudanças ortográficas que vêm deixando dúvidas sobre a escrita gramaticalmente correta das palavras nos dias atuais, para isso iniciará com o primeiro capítulo explicando o que é Ortografia. No segundo, terceiro e quarto capítulo irá falar dos primeiros acordos ortográficos em nossa língua. O quinto capítulo encarrega-se de exemplificar o acordo atual que nos rodeia, subdividindo-se nos prós e contras a nova reforma ortográfica e para encerrar uma tabela que exemplifica as mudanças ortográficas de como era e como ficará a ortografia de algumas palavras a partir de agora. 2 ORTOGRAFIA A palavra ortografia vem do grego orthós, que significa organização, correção; e gráphein, que significa escrever, ou seja, ortografia é a parte da gramática que trata da escrita correta das palavras. E essa escrita baseia-se no padrão culto da língua. Segundo Morais 1 (2010) é possível vermos que as escolas cobram dos alunos que escrevam certo, mas criam poucas oportunidades para refletir com eles sobre as dificuldades ortográficas de nossa língua. Então a escola deveria se unir aos professores de diferentes áreas para fazer a mudança necessária: Creio que é preciso superar esse duplo Acadêmico do Curso de Letras da Universidade Luterana do Brasil e autor do trabalho. Docente do Curso de Letras e da Universidade Luterana do Brasil e orientadora do trabalho. 1 MORAIS, Arthur Gomes de. Ortografia: Ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2010.

2 2 desvio: em vez de se preocupar mais em avaliar, em verificar o conhecimento ortográfico dos alunos, a escola precisa investir mais em ensinar, de fato, a ortografia. (MORAES, 2010, p. 26). Através dessa afirmação podemos nos questionar, será que os professores estão preparados para lidar com as dificuldades na aquisição de escrita e ortografia? PELLEGRINI 2 afirma que "Não é só o aluno que tem de desenvolver competências. O professor precisa dominar o oficio". (PELLEGRINI, 2002, p.54) importante fazer levantamento de que não é apenas os professores de Língua Portuguesa que devem estar capacitados para trabalhar ortografia em salas de aulas, pois as demais áreas têm ela presente no seu contexto. No entanto, exige-se que o professor seja dinâmico e crítico, buscando inovar suas estratégias de ensino. As dificuldades existem, as formas de superálas precisam ser criadas. Penso que o ensino de ortografia não evoluiu como os outros aspectos do ensino da língua portuguesa. Se no caso da leitura e da produção de textos forma feitas várias transformações na atuação professor junto a seus alunos na sala de aula, na tentativa de resolver deficiências, acredito que o mesmo não ocorreu com o ensino da ortografia. Segundo PELLEGRINI (2002) as escolas continuam sem uma meta definida para trabalhar a ortografia, por isso continuam, muitas vezes, sendo um objeto de avaliação, de verificação e não de ensino. Um exemplo claro são os ditados, onde o professor verifica se o aluno está escrevendo corretamente, ao invés de criar situações de ensino sistemático. Nos dias de hoje os erros ortográficos funcionam como uma fonte de censura e de discriminação, tanto nas escolas, universidades perante a sociedade, diversas pessoas têm medo de errar ao produzirem textos, como afirma Morais: precisamos entender que a ortografia é uma convenção social cuja finalidade é ajudar a comunicação escrita, ou seja, os futuros e atuais professores devem saber atuar nessas situações fazer com que seus alunos não se sintam autocensurados ao produzirem um texto. Segundo Morais as pessoas, às vezes, pensam que a ortografia é uma imposição inútil e que tudo ficaria mais fácil se pudéssemos escrevas as palavras tal como as falamos. Ao pensarem assim as pessoas não se dão conta que a linguagem oral as palavras 2 PELLEGRINI, Denise. Só ensina bem quem sabe fazer. Editora Abril. Nº149. Ano XVII. Janeiro/Fevereiro de NOVA ESCOLA

3 3 é pronunciada de diferentes maneiras, ou seja, diversas formas variadas, pois tudo depende da região em que cada leitor se pronuncia, vêm a diferenças dos grupos socioculturais, nascimentos em épocas diferentes, dialetos, todas essas hipóteses geram uma pronuncia diferente, por exemplo, o carioca ao pronunciar a palavra tio se fosse representado como se fala ficaria tchiô já um pernambucano ao pronunciar a mesma palavra ficaria tiu. Então essa é a função do professor saber explicar o porquê das palavras não serem escritas conforme são faladas. E que seria complicado realizar a leitura compreensão do texto produzido através de como se fala. A ortografia é uma invenção relativamente recente nas diversas línguas, pois como o espanhol e o francês não tinham sua ortografia a trezentos anos, já a Língua Portuguesa: No caso da língua portuguesa, foi só no século XX que se fixaram normas ortográficas no Brasil e em Portugal (MORAES, 2010). Importante pronunciar que embora a língua portuguesa seja muito parecida, a ortografia desses dois países não são exatamente iguais: Por isso, nos últimos anos, foi assinado um acordo entre os vários países de língua portuguesa para unificar as normas ortográficas usadas em cada um deles (MORAES, 2010, p. 27). Mexer na ortografia não é mexer na língua, pois todas as palavras continuarão a ser pronunciadas como até aqui e a sintaxe continuará, sem mudanças. E nunca podemos esquecer que as línguas estão em permanente transformação. Mudar a ortografia não implica mudar instantaneamente todos os livros de estudo, nem mesmo os dicionários. Essa mudança será gradual, feita ao longo de anos. Podemos dividir a ortografia da Língua Portuguesa em três períodos: - fonético, que foi até o século XVI; - pseudo-etimológico, desde o século XVI até 1911; - moderno, desde 1911 até os dias de hoje. 3 ACORDO ORTOGRÁFICO DE 1911 Quando a Língua Portuguesa começou a ser escrita, quem escrevia procurava representar foneticamente os sons da fala. Até o século XX, a Língua Portuguesa tanto de Portugal como a do Brasil, tinham como regra ortográfica, que a ortografia era baseada nos

4 4 étimos latino ou grego, segue alguns exemplos: phosphoro (fósforo), orthographia (ortografia), exhausto (exausto). Ao chegar 1911, surgiu o primeiro acordo ortográfico na Língua Portuguesa, mas não se tornou oficial em alguns países, inclusive Brasil foi um dos que não aceitou a proposta de mudanças ortográficas nas palavras, pois os linguistas brasileiros acreditavam que a ortografia era representada através da etimologia das palavras. Portugal foi o único país a aceitar as mudanças ortográficas que foram estabelecidas pelo acordo de 1911, a partir daí modificou-se completamente os aspectos da língua escrita essa mudança ortográfica foi a primeira oficial de Portugal. Então foi, pode dizer-se, uma mudança verdadeiramente radical e feita sem qualquer acordo com o Brasil. Pode-se afirmar que a partir desse acordo que a Língua Portuguesa se dividiu em duas a ortografia reformada que foi a de Portugal aceitando as mudanças ortográficas e a segunda ortografia tradicional que permaneceu no Brasil por justificaram que a ortografia se formava através da etimologia. Ambas tendo a ortografia diferenciada com significados opostos. As principais mudanças ortográficas estabelecidas no acordo ortográfico de 1911: - Eliminação de todos os dígrafos de origem grega com substituição por grafemas simples: th (substituído por t), ph (substituído por f), ch (com valor de [k], substituído por c ou qu de acordo com o contexto) e rh (substituído por r ou rr de acordo com o contexto); - Eliminação de y (substituído por i); - Redução das consoantes dobradas (ou geminadas) a singelas, com exceção de rr e ss mediais de origem latina, que têm valores específicos em português; - Eliminação de algumas "consoantes mudas" em final de sílaba gráfica, quando não influíam na pronúncia da vogal que as precedia; - Introdução de numerosa acentuação gráfica, nomeadamente nas palavras proparoxítonas. Segundo Nunes pode-se afirmar que essa reforma apenas fez desaparecer os exageros etimológicos, promovendo o regresso ao período fonético: Pena é que a ortografia nova, que, em rigor, é velha, não seja compreendida por todos, ou antes, que se

5 5 não queira ver a sua justeza, acabando-se de vez com os desconchavos que ainda perduram, quase sempre resultantes da ignorância...(nunes, 1918). A importância da reforma ortográfica de 1911 foi acabar com o despotismo da etimologia, aproximando a ortografia oficial de uma escrita fonética. Em 1931 pela Academia das Ciências de Lisboa juntamente com a Academia Brasileira de Letras estabeleceram uma acordo entra Portugal e Brasil com a tentativa de surgir uma grafia comum entre esses estados, então Portugal em 1940, Brasil em 1943, publicam os vocabulários, mas continuavam a conter algumas divergências. Forçando o surgimento de um novo acordo ortográfico para unificar a Língua Oficial desses países. 4 ACORDO ORTOGRÁFICO DE 1945 Após a publicação dos vocabulários de Portugal e Brasil entre 1940 e 1943, por continuarem com divergências os linguistas providenciaram em Lisboa, uma Convenção Ortográfica, que deu origem a um novo acordo para unificar o português lusitano com o português brasileiro. Este acordo foi assinado entre a Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras tornando-se lei em todos os países. Mas o acordo tornou-se oficial apenas em Portugal, os brasileiros continuaram a regular-se pelo formulário de As principais mudanças ortográficas estabelecidas no acordo ortográfico de 1911: - Determina a composição do alfabeto português com 23 letras, permitindo o emprego das letras K, W e Y apenas em casos especiais. - K, W, Y: apresenta as mudanças gráficas de termos que até então empregavam essas letras - k por qu (antes de e e i) ou por c (antes das outras vogais). O w, substituído por v ou u, de acordo com seu valor fonético. O y substituído sempre por i. As únicas exceções foram às letras que compõem abreviaturas internacionais ou fazem parte de antropônimos estrangeiros. - H: esta letra passou a ser conservada apenas no princípio das palavras cuja etimologia a justificasse, nos dígrafos ch, lh e nh, em interjeições e nos compostos com hífen. Foi abolido em compostos sem hífen.

6 6 - Consoantes mudas: extinção completa de quaisquer consoantes que não se proferissem, ressalvadas as palavras que tivessem variantes com letras pronunciadas ou não. - SC: eliminação do sc no início das palavras e manutenção apenas quando os vocábulos já estivessem formados. - Letras dobradas: permanência dos grupos rr e ss com som único e do grupo cc (ou cç) com sons distintos. - Vogais nasais: fixação da grafia dessas vogais. - Ditongos: regras para a grafia de ditongos orais e nasais. - Hiatos: uso de oe e ue nos verbos terminados em oar e uar na 1ª, 2ª e 3ª do singular do subjuntivo. - Parônimos e vocábulos de grafia dupla: fixação de grafias de e/i, o/u, c/q, ch/x, g/j, s/ss/c/ç, s/x, s/z e com os vários valores fonéticos do x. - Nomes próprios: regras do formulário para aportuguesamentos e nomes próprios. Ressalva ao direito de manter a grafia original dos nomes próprios de pessoas e empresas. Exceção feita aos topônimos de tradição histórica, tais como "Bahia". - Acentuação gráfica: regras para grafar os acentos nas oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. - Apóstrofo: apenas para supressão de letras em versos, reprodução de pronúncias populares, supressão de vogais em palavras compostas com consagração pelo uso, como em d'oeste", d'alho", "d'arco", etc. - Hífen: uso de hífen em verbos e palavras compostas com prefixos e sufixos, além de verbos.

7 7 - Divisão silábica: determinou que a separação silábica devesse ser feita pela soletração e não mais pela etimologia. - Emprego das iniciais maiúsculas: apresentou as regras para o uso de maiúsculas, excluindo-o para meses do ano, pontos cardeais, nomes de povos e nacionalidade. - Sinais de pontuação: uso das aspas (aspas americanas), do parênteses, do travessão e do ponto final. 5 ACORDO ORTOGRÁFICO DE 1971 Em 1971, Brasil adota mais um acordo ortográfico, que aproximava um pouco mais a ortografia do Brasil com a de Portugal, tudo isso através da rejeição do Acordo Ortográfico de 1945, que com o passar do tempo surgiram muitas diferenças ortográficas, especialmente no uso de palavras que vinham com o acento para diferenciar. Em abril de 1971 a Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa providenciaram o novo Acordo Ortográfico de 1971 o qual houve muitas transformações, mas apenas nas regras de acentuação, com o foco de diferenciar. Vejamos algumas das mudanças: pilôto (substantivo) / piloto (ó) (do verbo "pilotar"); côr (vermelho, amarelo, etc) / Cor (ó) (coração); êle (pronome) / ele (é) (nome dado à letra L); govêrno (substantivo) / governo (é) (verbo); êste (pronome) / este (é) (Leste); por (preposição) / pôr (verbo) pode (verbo poder, presente) / pôde (verbo poder, pretérito)

8 8 Também entre essas regras se a palavra original tivesse acento agudo ( ), com o acréscimo do sufixo, passava a acento grave ( ` ): inegável > inegàvelmente, sensível > sensìvelmente. Regras de acentuação: 1. Oxítonas terminadas em a(s); e(s); é(s); o(s); e ó(s); além de em em e ens onde deveria ser ẽ. 2. Paroxítonas terminadas em r; x; n; l; ditongos; i(s); u(s); um; uns; ão(s); ps; ou ã(s). 3. Todas as proparoxítonas. 4. I e u, quando são a segunda vogal do hiato sós ou seguidos s na sílaba, excepto antes do NH. 5. E e o tônicos fechados. 6. Levam acento grave onde antes havia agudo, mas a palavra recebeu sufixo iniciado em z ou o sufixo mente. 7. Levam trema o u átono dos grupos gue; gui; que; e qui. 8. Primeira vogal dos diptongos éu(s); ói(s); e éi(s) quando abertos; ôo(s) quando fechado; e êem e êm quando indicam a terceira pessoa do plural. 9. Quando deveria ser hiato, mas é ditongo. 10. Usa-se o acento grave na crase. 6 ACORDO ORTOGRÁFICO DE 1990 O surgimento deste acordo tem como principal objetivo a unificação da Língua Portuguesa entre os países que a tem como língua oficial, tendo em foco por fim à existência ortografias divergentes, ou seja, a ortografia brasileira e a ortografia lusitana. Querendo dar o nascimento a uma única e oficial ortografia da língua portuguesa. Para Edite Fátima dos Santos Marreiros Estrela várias pessoas linguísticas ou não, mas principalmente os leitores iram se questionar sobre essa unificação, o querer deixar iguais as línguas entre os países que têm a Língua Portuguesa como oficial, não será uma mudança radical, pois serão modificadas poucas palavras. E a reforma trata-se da ortografia

9 9 e não de como são pronunciadas as palavras. Estrela mostra como não são a mesmas coisas a pronúncia e a ortografia: Há quem questione a uniformização da escrita, invocando as diferenças vocabulares e de pronúncia entre Portugal e o Brasil. Ora, escrever do mesmo modo não significa falar do mesmo modo, como provam, designadamente, os alentejanos e os micaelenses. E, quanto ao vocabulário, recordo que em território português, por exemplo, o estrugido e a sertã convivem, sem problemas, com o refogado e a frigideira. (ESTRELA, 2009) Para D Silvas Filho a escrita é um modo de reduzir a fonética das palavras, pois não é o simplificar a ortografia que será esquecida o como se originou as palavras, e que o escrever é transcrever o que se teve entonação que se compreende ao pronunciar as palavras: A língua precisa de ser simplificada. Sem abandonar a sua matriz etimológica, para que se adapte às várias pronúncias, deve, no entanto, expurgar-se de elementos presentemente inúteis ( ). Por mais que alguns linguistas defendam paradoxalmente o contrário, o senso comum diz-nos que é mais lógico ler e é mais fácil escrever as palavras sem as letras que não têm qualquer função na oralidade (FILHO, 2008) Através dessa simplificação podemos compreender o porquê da eliminação do uso do trema, por se tratar de um sinal de acentuação que pouco era usado entre os escritores perdendo sua credibilidade nas palavras. Segundo Deonísio da Silva, esse novo Acordo Ortográfico será um sucesso para a unificação da Língua Portuguesa, pois irá acabar com as duas ortografias presentes tornando-se uma só como em outras línguas, mas para que obtenha um resultado satisfatório deverá ter o apoio de todos os usuários da linguagem: Línguas de cultura como o latim, o grego, o inglês, o francês, o alemão, o espanhol e o italiano estão unificados há muito tempo. Até o árabe, que tinha catorze grafias, agora tem uma só. Passou o tempo de lamentar e reiterar que o Acordo poderia ter sido feito de outro modo. É hora de, todos juntos, colaborarmos para sua aplicação. O Acordo agora é lei. (SILVA, 2010) Pela trajetória de reformas ortográficas que a Língua Portuguesa já tem enfrentado essa será a mais razoável, pois serão menos de 2% as alterações que os países deverão acrescentar aos seus vocabulários. No Brasil serão apenas 0,45% das alterações entre as palavras. Os linguistas esperam que esse seja o último acordo ortográfico de Língua

10 10 Portuguesa e que através dele venha o nascimento de uma única ortografia oficial da Língua Portuguesa. Como vimos nesse capítulo o principal objetivo do Acordo Ortográfico de 1990 é unificar a Língua Portuguesa entre os países, formando através dela uma única ortografia oficial, Então a unificação é o principal motivo para justificar a pergunta sobre o porquê do Acordo Ortográfico. As regras que ocorreram nesse acordo ortográfico serão demonstradas no subcapítulo 4.2, expostas em uma tabela exemplificada sobre as mudanças ortográficas. 6.1 PRÓS E CONTRAS O ACORDO ORTOGRÁFICO Com o novo acordo ortográfico entre os linguistas surgiram várias opiniões, como os a favor da nova mudança e os que não são a favor, vejamos alguns exemplos na tabela a seguir: PRÓ CONTRA - aproximação da oralidade à escrita - evolução não natural da língua - simplicidade de ensino e aprendizagem - tentar resolver um não-problema, uma vez que as variantes escritas da língua são perfeitamente compreensíveis por todos os leitores de todos os países da CPLP - unificação de todos os países de língua - desrespeito pela etimologia das palavras oficial portuguesa - fortalecimento da cooperação educacional dos países da CPLP - a não correspondência da escrita à oralidade. Por exemplo, existem consoantes cuja função é abrir vogais, mas que o novo acordo considera mudas nomeadamente em tecto, passando a escrever-se teto, dever-se-ia ler como teto (de seio)? - evolução da língua portuguesa - processo dispendioso (revisão e nova publicação de todas as obras escritas, os materiais didáticos e dicionários tornar-se-ão obsoletos, reaprendizagem por parte de um grande número de pessoas, inclusive crianças que estão agora a dar os primeiros passos na escrita). - pequena quantidade de vocábulos alterados (1,6% em Portugal e 0,45% no Brasil) - o fato de não haver acordo, facilita o dinamismo da língua, permitindo cada país divergir e evoluir naturalmente, pelas próprias pressões evolutivas dos diferentes contextos geo-sócio-culturais como no caso do Inglês

11 11 Contudo isso pode concluir que todos os prós e contra a nova reforma ortográfica sabem defender seu ponto de vista e por incrível que pareça todos fazem sentido sobre o que se justifica, pois a ortografia dos brasileiros nunca ficará igual a ortografia dos portugueses, mas parecida, pois muitas palavras iguais no vocabulário tem seu significado diferente, ou seja, palavras que em Portugal não fecha com o significado da mesma no Brasil REGRAS ORTOGRÁFICAS DE 1990 Inserção das letras K,W, Y ALFABETO COMO ERA a b c d e f g h i j l m n o p q r s t u v x z COMO FICA a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z TREMA DESAPARECE: em quase COMO ERA todas as palavras lingüiça conseqüência pinguim CONTINUA: em palavras de línguas estrangeiras e derivados. COMO FICA linguiça consequência pinguim NÂO MUDA Mülleriano, Bündchen ACENTUAÇÃO GRÁFICA ACENTOS Novas Regras COMO ERA COMO FICA CIRCUNFLEXOS DESAPARECE: nas paroxítonas terminadas em -eem e oo eles vêem eles lêem vôo, enjôo eles veem eles leem voo; enjoo DESAPARECE: em quase todas palavras pára pêlo pólo pêra O trânsito sempre para. O pelo do animal caiu. Faz frio no polo Norte. Comi uma pera doce. DIFERENCIAL CONTINUA: no infinitivo do verbo pôr e no pretérito perfeito de poder (pôde) FACULTATIVO: para distinguir NÃO MUDA É preciso pôr a mesa. Ontem ele não pôde sair.

12 12 AGUDO NOS DITONGOS ABERTOS EI e OI forma de fôrma DESAPARECE: nas paroxítonas (acento tônico na penúltima sílaba) CONTINUA: nas palavras oxítonas e nos monossílabos tônicos assembléia platéia idéia heróico jóia assembleia plateia ideia heroico joia AGUDO NO I E NO U EM HIATO AGUDO EM VERBOS DESAPARECE: nas paroxítonas, quando a sílaba tônica é antecedida de ditongo CONTINUA: em todos os outros casos determinados pela regra anterior DESAPARECE: o acento agudo desaparece na letra U em algumas formas de verbos como apaziguar, aguir, aveiguar, redargüir. feiúra bocaiúva apazigúe averigúe argúem argúi NÃO MUDA Piauí Tuiuiú Saúde feiura bocaiuva apazigue averigue arguem argui HÍFEN Prefixos Novas Regras COMO ERA COMO FICA TERMINADOS EM VOGAIS E PASSA A SER USADO: quando o segundo elemento se inicia por vogal microondas anti-semita micro-ondas antissemita FALSOS PREFIXOS idêntica a vogal final do prefixo ou por H DESAPARECE: infra-estrutura infraestrutura TERMINADOS EM B nos outros casos É USADO: quando o segundo elemento é iniciado por B, H ou R. subepático sub-hepático

13 13 CO(M) É USADO: quando o segundo elemento é iniciado por H DESAPARECE: nos outros casos AD É USADO: quando o segundo elemento é iniciado por D, H ou R PASSA A SER USADO: quando o CIRCUM segundo elemento é iniciado por vogal H, M, ou N TERMINADOS CONTINUA: EM R quando o segundo elemento é iniciado por H ou R. Algumas palavras compostas perderam o o hífen NÃO MUDA: co-hedar MUDA: co-habitar co-edição co-autor circumurado pára-quedas manda-chuva NÃO MUDA ad-digital NÃO MUDA super-homem inter-relação coedição coautor circum-murado paraquedas mandachuva Na acentuação gráfica: Em sequências consonantais: Verbos terminados em iar: Nomes próprios estrangeiros: FORMAS DUPLAS Antônio / António; bônus / bônus. afetar / afectar; caráter / carácter. premio / premeio; negocio / negoceio. Judite / Judith; Davi / David. TRANSLINEAÇÃO Única alteração é a obrigatoriedade de A diretora da escola não está, mas a vicerepetir o hífen na linha seguinte (-/-) -diretora se encontra pode ser com ela? Fonte: Tabela construída pelo acadêmico Robson Arndt Salvadori. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir do trabalho realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Breno Guimarães foi possível perceber que os professores estão capacitados quanto sua a ortografia, todos aptos com as mudanças ocorridas pelo Novo Acordo Ortográfico. Com isso pode-se concluir que estão mais que preparados para iniciar o ano com a nova ortografia acrescentada em seus vocabulários.

14 14 Esse trabalho foi uma experiência muito gratificante visto que proporcionou um grande conhecimento acerca desse material, que será de grande importância no dia a dia não só dos professores, mas de toda sociedade. Pois se refere a um meio de comunicação muito utilizado, a nossa linguagem quando representada ortograficamente. 8 REFERÊNCIAS FILHO, Silvas D. Os argumentos pró-acordo Ortográfico e a importância de um vocabulário comum. Disponível em: Acesso em: outubro de LEDUR, Paulo Flávio. Guia prático da nova ortografia: as mudanças do Acordo Ortográfico. Porto Alegre. Editora AGE, MAZZAROTTO, Luiz Fernando. Manual básico de redação e gramática aplicada. São Paulo. Difusão Cultural do Livro, MORAIS, Arthur Gomes de. Ortografia: Ensinar e aprender. São Paulo: Ática, PELLEGRINI, Denise. Só ensina bem quem sabe fazer. Editora Abril. Nº149. Ano XVII. Janeiro/Fevereiro de NOVA ESCOLA SILVEIRA, Bueno. Minidicionário da língua portuguesa. Ed. FDT. São Paulo, Manual Tem hífen?. Ed. FDT. São Paulo. SILVEIRA, Rosa Maria Hessel. Silêncio: Ditado. Editora Abril. Nº 178. Ano XIX AMAE EDUCANDO. Disponível BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false Acesso em: setembro de Disponível Acesso em: setembro de Disponível em: Acesso em: setembro de Disponível em: Acesso em: setembro de Disponível em: em: em:

15 15 Acesso em: outubro de Disponível em: Acesso em: outubro de Disponível em: Acesso em: Disponível em: outubro de Acesso em: novembro de 2011.

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