AUDITORIA AMBULATORIAL - SUS
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- Stella da Silva Martinho
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1 AUDITORIA AMBULATORIAL - SUS Nome do Palestrante: José dos Santos Titulação: Médico Especialista em Saúde Pública Auditor Responsável pelo Componente Municipal de Auditoria em Saúde de São Paulo/SP
2 Auditoria Ambulatorial no SUS Importância e desafios O autor é auditor designado desde agosto 2003 e responsável pelo Componente Municipal de Auditoria em Saúde do Município de São Paulo desde abril de 2005 Realizou diversos trabalhos de Auditoria na atenção ambulatorial do município
3 Auditoria Ambulatorial no SUS Importância e desafios O desafio fundamental no sistema de saúde é como dar partida a um novo tipo de competição - a competição em resultados para melhorar a saúde e o atendimento aos usuários Michael Porter
4 Auditoria Ambulatorial no SUS Importância e desafios PERSPECTIVAS A CONSIDERAR CUSTOS ACESSO QUALIDADE
5 Auditoria Ambulatorial no SUS Importância e desafios 1.Aspectos Gerais 2.Aspectos assistenciais 3.Aspectos econômicos
6 Auditoria Ambulatorial no SUS Importância e desafios AMBULATÓRIO: do latim ambulatorius. Ambulatório: que pode se mover, ambulante; enfermaria para atendimento a problemas de saúde simples e primeiros socorros; doença que não exige internação; Local onde se toma injeção Situação em que os cuidados de saúde são prestados a indivíduos não internados (INE, 1970: 19).
7 Auditoria Ambulatorial no SUS Importância e desafios SIA/SUS - BREVE HISTÓRICO Desenvolvido pelo DATAPREV, o Sistema de Informações Ambulatoriais SIA foi disponibilizado para o SUS no ano de (10 anos de atraso em relação à AIH, que é de 1983). O SIA tinha como objetivo facilitar o planejamento, controle e avaliação do atendimento ambulatorial no âmbito do SUS, enquanto a AIH tinha como objetivo facilitar as ações de auditoria Instrumentos de Registros do SIA/SUS: BPA; BPA Individualizado; RAAS; APAC
8 Auditoria Ambulatorial no SUS Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. Fonte: Lei 8080/1990 Importância assistencial: A esmagadora quantidade de procedimentos para redução de riscos de doenças e de outros agravos, promoção, proteção e recuperação da saúde são realizados ambulatorialmente.
9 Auditoria Ambulatorial no SUS Importância Econômica: O valor dos procedimentos realizados ambulatorialmente no SUS, corresponderam a 57% dos gastos totais (SIH e SIA) no ano de 2014, mesmo sem considerar o valor dos procedimentos da Atenção Básica. Sistema Quantidade aprovada Valor Aprovado Percentagem do valor Hospitalar ,65 43% Ambulatorial ,71 57% Total SUS, ,36 100% Procedimento Qtd.aprovada Valor_aprovado (R$) Consultas, atendimentos e outros procedimentos realizados por médicos na atenção Básica, 2014 * ,00 Fonte: Datasus/MS acesso 05/02/ h
10 Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS acesso 05/02/ h Complexidade Produção Ambulatorial do SUS - Brasil - por local de atendimento Quantidade aprovada e Valor aprovado, por Complexidade, ano 2014 Qtd.aprovada Valor_aprovado (R$) Atenção Básica Média complexidade ,79 Alta complexidade ,74 Não se aplica ,38 Total ,91 Quantidade aprovada e valor aprovado por esfera administrativa, procedimentos ambulatoriais, Brasil, 2014 % da Quantidade aprovada quantidade Valor aprovado % do valor Esfera Pública % ,94 49% Esfera Privada % ,77 51% Total % ,71 100%
11 Quantidade e valores aprovados de procedimentos ambulatoriais por esfera administrativa, Brasil, 2014, porcentagem. 12% 51% Esfera Privada 88% Esfera Pública 49% Qtd.aprovada Valor_aprovado Quantidade de AIH e valor total aprovado, por esfera administrativa, Brasil, 2014, porcentagem. 50% 56% Privada Pública 50% 44% AIH_aprovadas Valor_total Fonte: DATASUS/MS acesso em 05/02/2015 às 19h
12 CONTROLE DE GASTOS COM O SIA
13 Auditoria Ambulatorial no SUS Importância e desafios Como fazer auditoria Documentos necessários para comprovar a execução dos principais procedimentos Ambulatoriais:
14 ASPECTO FACILITADOR Os registros dos procedimentos ambulatoriais são mais simples de serem conferidos que os das AIH; ASPECTOS DIFICULTADORES Registros de pior qualidade; Sistemas de informação fragmentados e não individualizados para a maioria dos procedimentos Absurda quantidade e variedade de procedimentos.
15 ATENDIMENTOS EM ATENÇÃO ESPECIALIZADA Registros médicos e ou de profissionais de nível superior devidamente identificados nas fichas de atendimento ambulatorial - FAA EXAMES Solicitações (SADT) e resultados impressos ou anotados OPME Notas fiscais (geralmente nominais), recibos de entrega e/ou descrição do uso, em prontuário. CONSULTAS EM ATENÇÃO ESPECIALIZADA Solicitações/encaminhamentos e registros das consultas nos respectivos instrumentos.
16 ACOMPANHAMENTOS Registros dos atendimentos e fichas de frequência individual (FFI) datadas e assinadas FISIOTERAPIAS Registros das solicitações/prescrições do tipo e nº de sessões; registros das técnicas utilizadas e FFI assinadas PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS Descrições cirúrgicas; No caso de material implantado, ex. Lente Intra Ocular, etiquetas com código de barras aderidas ao prontuário. Notas fiscais dos materiais utilizados
17 ONCOLOGIA QUIMIOTERAPIA/HORMONIOTERAPIA: Registros da aplicação dos quimioterápicos e ou dispensa dos medicamentos, hormônios etc.; FFI datada e assinada em correspondência com os dias das Quimioterapias. RADIOTERAPIA: Registros do planejamento, confecção dos blocos e ou máscaras; Registros da aplicação das doses e campos irradiados ou do material radioativo implantado; FFI datadas e assinadas em correspondência com os dias da irradiação
18 TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA -TRS 1.ACESSOS 2. HEMODIÁLISES : Registros das consultas mensais; prescrição da sessão e medicamentos; registros da realização das sessões; FFI datada e assinada correspondentes aos dias das sessões e solicitação e realização dos exames mensais, trimestrais, semestrais e anuais DIÁLISES EXCEPCIONALIDADE: Exceder as três sessões prevista da semana e ter a justificada médica para a sessão excepcional CONFECÇÃO DE FÍSTULAS : registros da descrição cirúrgica e notas fiscais nos casos de OPME; IMPLANTE DE CATETERES E OUTROS IMPLANTES Descrição cirúrgica, nota fiscal e (etiqueta de código de barras do material implantado aderidas ao prontuário)
19 Auditoria de procedimentos do SIA/SUS DIÁLISE PERITONIAL DPA/ CAPD - Registros das consultas mensais; solicitação e realização dos exames mensais, trimestrais, semestrais e anuais e registro de entrega (FFI) e notas fiscais dos conjuntos de troca. -
20 Principal área de gasto do SIA/SUS Tratamento dialítico para Doença Renal Terminal Principais procedimentos ambulatoriais relacionados à terapia Renal Substitutiva no SIA/SUS, Brasil, 2014 Procedimento Qtd.aprovada Valor_aprovado (R$) HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3 SESSÕES POR SEMANA) , CONJ.TROCA P/DPA (PACIENTE-MES C/ INSTALACAO DOMICILIAR E MANUTENCAO DA MAQUINA CICLADORA) , CONJUNTO DE TROCA P/ PACIENTE SUBMETIDO A DPAC (PACIENTE-MES) CORRESPONDENTE A 120 UNIDADES , HEMODIÁLISE (MÁXIMO 1 SESSÃO POR SEMANA - EXCEPCIONALIDADE) , CONFECCAO DE FISTULA ARTERIO-VENOSA P/ HEMODIALISE , IMPLANTE DE CATETER DUPLO LUMEN P/HEMODIALISE , CATETER DE LONGA PERMANÊNCIA P/ HEMODIALISE , CATETER P/ SUBCLAVIA DUPLO LUMEN P/ HEMODIALISE , CONFECCAO DE FISTULA ARTERIO-VENOSA C/ ENXERTIA DE POLITETRAFLUORETILENO (PTFE) , IMPLANTE DE CATETER DE LONGA PERMANÊNCIA P/ HEMODIALISE , RETIRADA DE CATETER TIPO TENCKHOFF / SIMILAR DE LONGA PERMANÊNCIA , IMPLANTE DE CATETER TIPO TENCKHOFF OU SIMILAR P/ DPA/DPAC , DILATADOR P/ IMPLANTE DE CATETER DUPLO LUMEN , GUIA METALICO P/ INTRODUCAO DE CATETER DUPLO LUMEN , CATETER TIPO TENCKHOFF / SIMILAR DE LONGA PERMANÊNCIA P/ DPI/DPAC/DPA , IMPLANTE DE CATETER TIPO TENCKOFF OU SIMILAR P/DPI ,57 Total * ,79 *Não incluídos gastos com Medicamentos e Exames Fonte: Datasus/MS acesso 05/02/ h
21 Procedimentos diagnósticos de Neoplasias da mama Procedimento diagnósticos informados no SIA/SUS, Brasil, 2014 Procedimento Qtd.aprovada Valor_aprovado MAMOGRAFIA BILATERAL PARA RASTREAMENTO , MAMOGRAFIA , MARCACAO PRE-CIRURGICA DE LESAO NAO PALPAVEL DE MAMA ASSOCIADA A MAMOGRAFIA , EXAME ANATOMOPATOLOGICO DE MAMA - BIOPSIA , BIOPSIA/EXERESE DE NODULO DE MAMA , PUNCAO DE MAMA POR AGULHA GROSSA , MARCACAO DE LESAO PRE-CIRURGICA DE LESAO NAO PALPAVEL DE MAMA ASSOCIADA A ULTRASSONOGRAFIA , ULTRASSONOGRAFIA MAMARIA BILATERAL , PUNCAO ASPIRATIVA DE MAMA POR AGULHA FINA ,30 Gastos ambulatoriais na média complexidade SIA ,58 Fonte: Datasus/MS acesso 05/02/ h
22 Procedimentos da alta complexidade para Câncer da mama, Brasil, 2014 Quant aprovada Valor aprovado HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA AVANÇADO- 1ª LINHA , QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA AVANÇADO - 2ª LINHA , QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA (PRÉVIA) , QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA AVANÇADO -1ª LINHA , HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA AVANÇADO - 2ª LINHA , QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO II , HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO II , HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO I , QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO III , HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO III , QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO I , POLIQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO I (ADJUVANTE) , POLIQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO II (ADJUVANTE) , POLIQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO III (ADJUVANTE) , MONOQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO I (ADJUVANTE) , MONOQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO II (ADJUVANTE) , MONOQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO III (ADJUVANTE) , POLIQUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA HER-2 POSITIVO EM ESTÁDIO III (PRÉVIA) ,00 Procedimentos ambulatoriais da alta complexidade para tratamento de ca de mama ,35 Fonte: Datasus/MS acesso 05/02/ h
23 Como a auditoria ambulatorial pode contribuir para mudar esta realidade? Auxiliando na respostas de questões como: Quantos dos procedimentos informados tinham indicação? Quantos deveriam ser realizados e não o foram? Quantos dos informados foram efetivamente realizados? Quantos poderiam ser evitados?
24 Como a Auditoria ambulatorial poderia contribuir para mudar esta realidade? Uma das maneiras de contribuir: Realizando auditoria de linhas de cuidado, por exemplo da Hipertensão e diabetes e do câncer de mama, para recomendar as correções necessárias para o acesso oportuno, execução dos procedimentos para o diagnóstico precoce e tratamento oportuno. Resultado principal: Melhoria da sobrevida e da qualidade de vida
25 Obrigado pela atenção
26
27 ANEXO Proposição de auditoria da linha de cuidado do Câncer de Mama
28 CANCER/ONCOLOGIA AUDITORIA DA LINHA DE CUIDADO José dos Santos - maio de 2014 jdsantos@prefeitura.sp.gov.br
29 INCIDÊNCIA TIPO DE CANCER HOMENS MULHERES Nº de Casos Nº de Casos Todos as localizações Pele não Melanoma Todas as Neoplasias Fonte:
30 Estimativas para o ano de 2012 das taxas brutas de incidência por 100 mil hab Localização Primária Neoplasia Maligna Homens Estimativa dos Casos Novos Mulheres Estados Capitais Estados Capitais Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Próstata , , Mama Feminina , ,02 Colo do Útero , ,72 Traqueia, Brônquio e Pulmão , , , ,31 Cólon e Reto , , , ,27 Estômago , , , ,47 Cavidade Oral , , , ,92 Laringe , , Bexiga , , , ,72 Esôfago , , , ,27 Ovário , ,53 Linfoma não Hodgkin , , , ,85 Glândula Tireoide , ,97 Sistema Nervoso Central , , , ,23 Leucemias , , , ,02 Corpo do Útero , ,39 Pele Melanoma , , , ,46 Outras Localizações , , , ,50 Subtotal , , , ,86 Pele não Melanoma , , , ,36 Todas as Neoplasias , , , ,22 Fonte:
31 DISTRIBUIÇÃO PROPORCIONAL DOS DEZ TIPOS DE CÂNCER MAIS INCIDENTES ESTIMADOS PARA 2012 POR SEXO (Exceto pele não melanoma) Localização primária Casos novos Percentual Localização primária Casos novos Percentual Próstata ,8% Mama Feminina ,9% Traqueia, Brônquio e Pulmão ,8% Colo do Útero ,3% Cólon e Reto ,3% Cólon e Reto ,4% Estômago ,5% Cavidade Oral ,1% Glândula Tireoide Traqueia, Brônquio e Pulmão ,6% ,3% Esôfago ,0% Estômago ,9% Bexiga ,2% Ovário ,3% Laringe ,1% Corpo do Útero ,4% Linfoma não Hodgkin Sistema Nervoso Central Fonte: ,7% ,5% Sistema Nervoso Central Linfoma não Hodgkin ,4% ,4%
32 Principais ações do sistema de saúde para o Enfrentamento do Câncer: Medidas de promoção de saúde Prevenção Detecção Precoce Acesso aos meios de diagnóstico Acesso aos tratamentos
33 CÂNCER DE MAMA Estimativa de novos casos: (2012) Número de mortes: (2010): mulheres 147 homens
34 MAGNITUDE O mais incidente em mulheres, representando 23% do total de casos de câncer no mundo em 2008; Aproximadamente 1,4 milhão de casos novos naquele ano. Causa mais frequente de morte por câncer em mulheres; Quinta causa de morte por câncer em geral ( óbitos) No Brasil, é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, exceto na região Norte, onde é o câncer do colo do útero, (excluídos os tumores de pele não melanoma) Taxa de incidência de 52,5 casos por mulheres. A taxa de mortalidade por câncer de mama ajustada pela população mundial apresenta uma curva ascendente No Brasil é a primeira causa de morte por câncer na população feminina, com 11,3 óbitos/ mulheres em As regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas, com 12,7 e 12,6 óbitos/ mulheres em 2009, respectivamente.
35 Número médio de anos potenciais de vida perdidos por câncer de Mama, por mulheres, Todas as Capitais, entre 2000 e 2010, partindo da premissa que o limite superior é 80 anos anos , anos , anos , anos , anos , anos ,3 Total ,46 Fonte: Fonte: Inca
36 O que esperar de um sistema eficiente? Tratamentos conservadores para o CA de Mama Fazer uma correlação entre procedimentos cirúrgicos conservadores e radicais para Ca de mama como indicativo para auditoria da qualidade da atenção SETORECTOMIA / QUADRANTECTOMIA Procedimento realizado (conservadores) SETORECTOMIA / QUADRANTECTOMIA C/ ESVAZIAMENTO GANGLIONAR RESSECCAO DE LESAO NAO PALPAVEL DE MAMA COM MARCACAO EM ONCOLOGIA (POR MAMA) SEGMENTECTOMIA/QUADRANTECTOMIA/SETORECTOMIA DE MAMA EM ONCOLOGIA Procedimento realizado (radicais) MASTECTOMIA RADICAL C/ LINFADENECTOMIA AXILAR EM ONCOLOGIA MASTECTOMIA SIMPLES EM ONCOLOGIA Fonte: SIGTAP/DATASUS
37 Medidas de promoção de saúde Ações intersetoriais que promovam acesso à informação e ampliem oportunidades para controle do peso corporal e a prática regular de atividade física. Divulgação e comunicação adequadas A redução das dificuldades de acesso aos serviços de saúde para o alcance da cobertura adequada da população-alvo no rastreamento Medidas de Prevenção A prevenção primária do câncer de mama está relacionada ao controle dos fatores de risco reconhecidos. Modificáveis: Fatores relacionados ao estilo de vida, como obesidade pósmenopausa, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e terapia de reposição hormonal Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Fonte: Inca
38 RAZÃO ENTRE MAMOGRAFIAS E MULHERES DA POPULAÇÃO Conceito: Razão entre o número de mamografias por faixa etária realizadas em mulheres e a população feminina nas respectivas faixas etárias Utilidade: Caso seja respeitada a periodicidade recomendada do exame, poderá representar uma aproximação da cobertura do exame na população de 50 a 69 anos. Os resultados refletirão o acerto ou dificuldades do sistema de saúde no combate ao câncer de mama Limitação: considera o número de exames realizados na população alvo e não o número de mulheres examinadas
39 Detecção Precoce Rastreamento MAMOGRAFIA BILATERAL PARA RASTREAMENTO Auditoria Como está sendo realizado o rastreamento no local estudado? A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a realização da mamografia a cada dois anos. Fonte dos dados: Tabuladores: Tabnet/Datasus ou Tabwin Cálculo: Nº de MAMOGRAFIA BILATERAL PARA RASTREAMENTO Nº de MULHERES NA FAIXA ETÁRIA INDICADA PARA O RASTREAMENTO* Está dentro do esperado? Valor 0,5 (Investigar as causas: (falta de oferta?; Ação proativa na busca da demanda; dificuldades de acesso, problemas no fluxo de solicitação, etc.) *CONSIDERARAR O NÚMERO DE MULHERES NA FAIXA ETÁRIA DE 50 A 69 ANOS COM ASSISTÊNCIA POR PLANOS PRIVADOS DE SAÚDE
40 Conceitos: razão entre o número de mamografias segundo a indicação clínica com recomendação para recall (Categoria BI-RADS? 0) e/ou biópsia (Categoria BI-RADS? 4, 5) na faixa etária e o total de exames segundo a indicação clínica na faixa etária a) Percentual de mamografias de rastreamento positivas. Fórmula de cálculo: PERCENTUAL DE MAMOGRAFIAS POSITIVAS Interpretação: Expressa a quantidade de exames que necessitarão de investigação complementar (Categoria BI-RADS? 0) ou investigação diagnóstica (biópsia). (Nº de mamografias de rastreamento na faixa etária BI-RADS? 0, 4, 5 X 100) Nº total de mamografias de rastreamento na faixa etária b) Percentual de mamografias diagnósticas positivas Fórmula de cálculo: (Nº de mamografias diagnósticas na faixa etária BI-RADS? 4, 5 X 100) Nº total de mamografias diagnósticas na faixa etária Limitações: Este indicador é influenciado pela correta indicação clínica da mamografia. Fonte: Ministério da Saúde/DATASUS: Sistema de Informações do Câncer de Mama (SISMAMA).
41 PERCENTUAL DE MAMOGRAFIAS DIAGNÓSTICAS POSITIVAS CAPITAL/UF % BIRADS 0, 4, 5 -Todas as faixas etárias Unidade da Federação Capital Estado Acre 36.45% 34.06% Alagoas 25.00% 28.57% Amazonas 16.33% 16.28% Amapá 28.03% 27.97% Bahia 19.32% 15.30% Ceará 7.44% 14.62% Distrito Federal 11.60% 11.60% Espírito Santo 20.00% 12.36% Goiás 8.33% 10.48% Maranhão*(só três mamografias) 66.67% 30.41% Minas Gerais 13.74% 14.96% Mato Grosso do Sul 27.52% 22.18% Mato Grosso 31.58% 19.39% Pará 38.71% 7.51% Paraíba 29.27% 29.79% Pernambuco 14.74% 14.39% Piauí 30.61% 29.27% Paraná 12.54% 16.89% Rio de Janeiro 31.77% 28.99% Rio Grande do Norte 30.00% 15.00% Rondônia 10.71% 17.07% Roraima 13.67% 13.33% Rio Grande do Sul 11.71% 12.44% Santa Catarina 10.82% 12.20% Sergipe sd 16.67% São Paulo 12.92% 10.27% Tocantins 29.03% 21.56% Fonte: Ministério da Saúde/DATASUS: Sistema de Informações do Câncer de Mama (SISMAMA).
42 AUDITORIA O QUE ESPERAR: Consultas com Mastologia (ver pelo CBO Mastologista CONSULTA MEDICA EM ATENÇÃO ESPECIALIZADA) Nº PROPORCIONAL DE: ULTRASSONOGRAFIA DE MAMA - BI-RADS ULTRA-SONOGRAFIA MAMARIA BILATERAL - BPI BIÓPSIAS DE MAMA BI-RADS 4 e PUNCAO ASPIRATIVA DE MAMA POR AGULHA FINA - BPI PUNCAO DE MAMA POR AGULHA GROSSA BPI (AIH proced secundário) EXAME CITOPATOLOGICO DE MAMA BPI (SISMAMA) BIOPSIA/EXERESE DE NODULO DE MAMA - APAC Fazer a pesquisa/auditoria utilizando dados secundários como indicativo para a ação com dados primários (análise de registros, carta, entrevistas, etc.) Fonte: SIGTAP/DATASUS
43 Correlação entre BI -RADS positivos e Bíópsias de mama São Paulo faixa etária de 50 a 69 anos BI-RADS "Positivos" Biopsias de mama BI-RADS "Positivos" Biopsias de mama BI-RADS "Positivos" Biopsias de mama Fonte: Tabwin Prodam/SMS/SP
44 O que esperar de um sistema eficiente? Tratamentos conservadores para o CA de Mama Fazer uma correlação entre procedimentos cirúrgicos conservadores e radicais para Ca de mama como indicativo para auditoria da qualidade da atenção SETORECTOMIA / QUADRANTECTOMIA Procedimento conservadores RESSECCAO DE LESAO MALIGNA EM ONCOLOGIA (excl. 01_13) RESSECCAO DE LESAO MALIGNA C/ ESVAZIAMENTO GANGLIONAR EM ONCOLOGIA (excl. 01_13) EXTIRPACAO DE MAMILO EM ONCOLOGIA (excl. 01_13) SETORECTOMIA / QUADRANTECTOMIA C/ ESVAZIAMENTO GANGLIONAR RESSECCAO DE LESAO NAO PALPAVEL DE MAMA COM MARCACAO EM ONCOLOGIA (POR MAMA) SEGMENTECTOMIA/QUADRANTECTOMIA/SETORECTOMIA DE MAMA EM ONCOLOGIA Procedimento radicais MASTECTOMIA RADICAL C/ LINFADENECTOMIA AXILAR EM ONCOLOGIA MASTECTOMIA SIMPLES EM ONCOLOGIA MASTECTOMIA RADICAL C/ LINFADENECTOMIA (Casos de Ca de mama tratados em instituições não habilitadas como CACON ou equivalente, o que não permita registrar com o procedimento do subgrupo 16) MASTECTOMIA SIMPLES (Casos de Ca de mama tratados em instituições não habilitadas como CACON ou equivalente, o que não permita registrar com o procedimento equivalente do subgrupo 16) Fonte: SIGTAP/DATASUS
45 Correlação entre tratamentos cirúrgicos conservadores e radicais para o Câncer de mama, por ano, São Paulo, 2009 a 2014*. Procedimentos conservadores Procedimentos radicais ANO 2009 ANO 2010 ANO 2011 ANO 2012 ANO 2013 ANO 2014 * Não incluídos os tratamentos radicais, ou conservadores realizados nos procedimentos sequenciais em oncologia e nem outros procedimentos sequenciais e cirurgias múltiplas nos estabelecimentos não habilitados como CACON. Fonte: Tabwin Prodam SMS Tabulação em 06/02/2015
46 Obrigado pela atenção
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