CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DAS ROCHAS E ARGAMASSAS DO PARQUE LAGE
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- Micaela de Mendonça Sá
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1 CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DAS ROCHAS E ARGAMASSAS DO PARQUE LAGE 1R. E.C. da Silva, 1R. C. C. Ribeiro, 1M.T.C.C. Santos 1. Coordenação de Apoio Tecnológico a Micro e Pequenas Empresas CATE, Centro de Tecnologia Mineral Cetem, Av. Pedro Calmon, 900, Ilha da Cidade Universitária, Rio de Janeiro RJ,
2 SUMÁRIO Introdução Objetivos Metodologia Resultados Discussões Conclusões
3 INTRODUÇÃO O exemplo deste estudo é um prédio histórico localizado em famoso parque (Parque Lage) na cidade do Rio de Janeiro. As amostras da pesquisa foram enviadas ao CETEM, sendo 25 tipos de argamassas de todas as construções da propriedade, uma amostra da rocha e 6 amostras de fungos e/ou líquens.
4 INTRODUÇÃO Localização do Parque Lage, no bairro Jardim Botânico. Observar a mata preservada no entorno.
5 INTRODUÇÃO Fachada Frontal do Palacete do Parque Lage, onde fica a Escola de Artes Visuais
6 INTRODUÇÃO Parte Interna do Palacete do Parque Lage.
7 INTRODUÇÃO
8 INTRODUÇÃO
9 OBJETIVOS l l l l Caracterização tecnológica da rocha do prédio principal; Verificação das causas de alterabilidade; Caracterização das argamassas; e Identificação dos microrganismos presentes em algumas superfícies.
10 METODOLOGIA Os materiais foram submetidos aos seguintes ensaios: ARGAMASSAS: análise química; ROCHA: petrografia, índices físicos e difração de raios-x (rocha); e AMOSTRAS DE MATERIAL PARA ESTUDO MICROBIOLÓGICO: coletadas em placas de Petri, e encaminhadas para Fundação Fiocruz, para serem inoculado em meios de cultura sólidos, e determinar os microrganismos presentes. Os materiais foram submetidos aos seguintes
11 METODOLOGIA Amostragem: Argamassas
12 METODOLOGIA Preparação: Argamassas
13 Amostragem e Preparação: Rocha METODOLOGIA
14 METODOLOGIA Amostragem e Preparação: Microbiologia
15 RESULTADOS As argamassas podem ser divididas em 3 grupos: classe I - alta concentração de sílica (em amarelo na tabela), indicando, possivelmente maiores teores de areia no traço; classe II - alta concentração de cálcio (em laranja na tabela), indicando, possivelmente, maiores teores de cal ou gesso e a classe III, com teores de sílica e cálcio muito similares (em azul na tabela), indicando possivelmente um traço com teores similares de areia e cal.
16 RESULTADOS
17 RESULTADOS Análise Petrográfica (NBR 15845/2010) Os resultados indicaram que as alterações da rocha na lâmina petrográfica são incipientes, com formação de saussurita e mobilização de ferro, mas visualmente podemos observar perda de material provocada pela escamação da rocha, intenso ataque biológico e reações com o rejunte da rocha, provocados pelas condições geográficas e climáticas da edificação.
18 RESULTADOS Análise Petrográfica (NBR 15845/2010) Minerais % K-feldspato 10 Plagioclásio 10 Quartzo 60 Biotita 10 Augita 3 Granada 5 Secundários (muscovita e mineral castanho claro) Nome da rocha: Gnaisse Leptinítico ou Leptinito 2
19 RESULTADOS Análise Petrográfica (NBR 15845/2010) Fotomicrografia exibindo a microclina e sua macla típica, plagioclásio, granada e biotita.
20 RESULTADOS Índices Físicos (ABNT NBR 15845:2010) Massa específica: 2.646,08 kg/m³ Porosidade: 2,55 % Abs. d'água: 0,98 % Ideal segundo Frazão e Farjallat (1995): Porosidade < 1% Absorção < 0,4%
21 RESULTADOS
22 RESULTADOS
23 RESULTADOS Os microorganismos identificados foram: Cladosporium (gênero de fungo que se apresenta como manchas escuras, de cor marrom ou preta, tem aspecto aveludado), Penicillium (gênero de fungos que cresce em matéria orgânica biodegradável, especialmente em ambientes úmidos e escuros), Trichoderma (gênero de fungo, geralmente presente em solos, do qual se extrai o antibiótico glioxina) e, Aspergillus niger (gênero que provoca um mofopreto e é um contaminante comum).
24 RESULTADOS Propagação microbiológica laranja e vermelha (Trichoderma nigrus).
25 RESULTADOS Cladosporium Penicillium Purpurogenum
26 DISCUSSÕES Na parte superior do Palacete, conhecida como terraço podemos observar vários tipos de alteração da rocha, além da intensa atividade biológica. Nas figuras podemos observar a escamação da rocha, manchas, desagregação, situada na face leste, provavelmente causada pela chuva, vento e insolação.
27 CONCLUSÕES As argamassas foram agrupadas em três grandes grupos de acordo com a análise química, confirmados posteriormente pelo cálculo do traço. Pode-se verificar que a rocha se apresenta alterada, uma vez que os resultados de porosidade e absorção de água são altos. Tais alterações podem estar relacionadas, possivelmente, com as intempéries conjugadas com a intensa colonização microbiológica do local.
28 OBRIGADA!
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