Comprimento de pista STT0618 Transporte Aéreo. Lucas Assirati

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1 Comprimento de pista STT0618 Transporte Aéreo Lucas Assirati

2 Programa - STT0618 Histórico Transporte aéreo Transporte aéreo comercial internacional e nacional Componentes e nomenclaturas Pesos e dimensões Diagrama carga paga x alcance Comprimento de pista

3 Aeronave

4 Aeronave Máquina capaz de realizar voos na atmosfera

5 Aeronave Máquina capaz de realizar voos na atmosfera - Aeróstato

6 Aeronave Máquina capaz de realizar voos na atmosfera - Aeróstato (mais leve que o ar, sustentação por empuxo)

7 Aeronave Máquina capaz de realizar voos na atmosfera - Aeróstato (mais leve que o ar, sustentação por empuxo) - Balão - Dirigível

8 Aeronave Máquina capaz de realizar voos na atmosfera - Aeróstato (mais leve que o ar, sustentação por empuxo) - Balão - Dirigível - Aeródino

9 Aeronave Máquina capaz de realizar voos na atmosfera - Aeróstato (mais leve que o ar, sustentação por empuxo) - Balão - Dirigível - Aeródino (mais pesado que o ar, sustentação dinâmica)

10 Aeronave Máquina capaz de realizar voos na atmosfera - Aeróstato (mais leve que o ar, sustentação por empuxo) - Balão - Dirigível - Aeródino (mais pesado que o ar, sustentação dinâmica) - Planador - Ultra-leve - Helicóptero - Avião

11 Avião

12 Avião - Veículo que voa pela ação de forças de sustentação geradas a partir da ação mútua entre o ar e o avião

13 Avião - Veículo que voa pela ação de forças de sustentação geradas a partir da ação mútua entre o ar e o avião - Componentes:

14 Avião - Veículo que voa pela ação de forças de sustentação geradas a partir da ação mútua entre o ar e o avião - Componentes: - Asas: geram forças de sustentação

15 Avião - Veículo que voa pela ação de forças de sustentação geradas a partir da ação mútua entre o ar e o avião - Componentes: - Asas: geram forças de sustentação - Superfícies móveis: controlam a altitude da aeronave

16 Avião - Veículo que voa pela ação de forças de sustentação geradas a partir da ação mútua entre o ar e o avião - Componentes: - Asas: geram forças de sustentação - Superfícies móveis: controlam a altitude da aeronave - Sistema propulsor: fornece tração ou empuxo necessários para o deslocamento

17 Avião - Veículo que voa pela ação de forças de sustentação geradas a partir da ação mútua entre o ar e o avião - Componentes: - Asas: geram forças de sustentação - Superfícies móveis: controlam a altitude da aeronave - Sistema propulsor: fornece tração ou empuxo necessários para o deslocamento - Fuselagem: corpo que liga estruturalmente todas as outras partes

18 Avião -Aerofólios: partes do avião destinadas a produzir sustentação - Asas, estabilizadores, hélices, etc

19 Avião -Aerofólios: partes do avião destinadas a produzir sustentação - Asas, estabilizadores, hélices, etc - Forçasde pressão: Devidoasdiferenças de velocidade no dorso e no ventre do aerofólio

20 Avião -Aerofólios: partes do avião destinadas a produzir sustentação - Asas, estabilizadores, hélices, etc - Forçasde pressão: Devidoasdiferenças de velocidade no dorso e no ventre do aerofólio - Forças de atrito: Resistência ao movimento

21 Avião

22 Avião

23 Avião L = C L. ½. P. V 2. S D = C D. ½. P.V 2. S C L = Coeficiente de sustentação C D = Coeficiente de arrasto S = superfície (m 2 ) p = massa específica do ar (Kg/m 3 ) V = velocidade (m/s)

24 Avião C D

25 Avião C D Perfil NACA 23012

26 Avião C D Perfil NACA Curvas para C L e C D com relação ao ângulo de ataque L = C L. ½. P. V 2. S D = C D. ½. P.V 2. S

27 Avião C D Perfil NACA Curvas para C L e C D com relação ao ângulo de ataque L = C L. ½. P. V 2. S D = C D. ½. P.V 2. S Eficiência aerodinâmica: E = C L / C D

28 Exercício - Um avião possui asa com superfície alar S = 30m 2, perfil NACA Desloca-se à V=58,33 m/s - Produz uma força de sustentação L=49035 N - Massa específica do ar = 0,91 Kg/m 3 - Pergunta-se: Qual o angulo a de ataque e qual o valor da força de arrasto? L = C L. ½. P. V 2. S D = C D. ½. P.V 2. S C D

29 Exercício - Um avião possui asa com superfície alar S = 30m 2, perfil NACA Desloca-se à V=58,33 m/s - Produz uma força de sustentação L=49035 N - Massa específica do ar = 0,91 Kg/m 3 - Pergunta-se: Qual o angulo a de ataque e qual o valor da força de arrasto? C D L = C L. ½. P. V 2. S = C L. ½. 0,91. (58,33) C L = 1,05

30 Exercício - Um avião possui asa com superfície alar S = 30m 2, perfil NACA Desloca-se à V=58,33 m/s - Produz uma força de sustentação L=49035 N - Massa específica do ar = 0,91 Kg/m 3 - Pergunta-se: Qual o angulo a de ataque e qual o valor da força de arrasto? C D L = C L. ½. P. V 2. S = C L. ½. 0,91. (58,33) C L = 1,05 Para C L = 1,05 à Ângulo a de ataque = 13º 1,05 13

31 Exercício - Um avião possui asa com superfície alar S = 30m 2, perfil NACA Desloca-se à V=58,33 m/s - Produz uma força de sustentação L=49035 N - Massa específica do ar = 0,91 Kg/m 3 - Pergunta-se: Qual o angulo a de ataque e qual o valor da força de arrasto? C D L = C L. ½. P. V 2. S = C L. ½. 0,91. (58,33) C L = 1,05 Para C L = 1,05 à Ângulo a de ataque = 13º Para a = 13º à Coeficiente de arrasto C D = 0,07 1,05 0,07 13

32 Exercício - Um avião possui asa com superfície alar S = 30m 2, perfil NACA Desloca-se à V=58,33 m/s - Produz uma força de sustentação L=49035 N - Massa específica do ar = 0,91 Kg/m 3 - Pergunta-se: Qual o angulo a de ataque e qual o valor da força de arrasto? C D L = C L. ½. P. V 2. S = C L. ½. 0,91. (58,33) C L = 1,05 Para C L = 1,05 à Ângulo a de ataque = 13º Para a = 13º à Coeficiente de arrasto C D = 0,07 1,05 D = C D. ½. P. V 2. S D = 0,07. ½. 0,91. (58,33) D = 3250 N 13 0,07

33 Comprimento de pista

34 Comprimento de pista - Pista de pouso/decolagem

35 Comprimento de pista - Pista de pouso/decolagem Elemento fundamental no aeródromo

36 Comprimento de pista - Pista de pouso/decolagem Elemento fundamental no aeródromo Comprimento: procedimentos operacionais

37 Comprimento de pista Procedimentos operacionais (decolagem):

38 Comprimento de pista Procedimentos operacionais (decolagem): 1) Decolagem sem falhas

39 Comprimento de pista Procedimentos operacionais (decolagem): 1) Decolagem sem falhas 2) Decolagem com falha em uma das turbinas

40 Comprimento de pista Procedimentos operacionais (decolagem): 1) Decolagem sem falhas 2) Decolagem com falha em uma das turbinas 3) Interrupção de decolagem

41 Comprimento de pista - Início na posição A

42 Comprimento de pista - Início na posição A - Falha no ponto B (momento da velocidade de decisão V1)

43 Comprimento de pista - Início na posição A - Falha no ponto B (momento da velocidade de decisão V1) - Parar à Avião para no ponto Y, Distância AY = distância de aceleração e parada

44 Comprimento de pista - Início na posição A - Falha no ponto B (momento da velocidade de decisão V1) - Parar à Avião para no ponto Y, Distância AY = distância de aceleração e parada - Continuar à Atingir Vr no ponto C à atingir V LOF no ponto D à No ponto Z ter 10,7 m de altitude Distância AZ = distância de decolagem

45 Comprimento de pista Z - Início na posição A - Falha no ponto B (momento da velocidade de decisão V1) - Parar à Avião para no ponto Y, Distância AY = distância de aceleração e parada - Continuar à Atingir Vr no ponto C à atingir V LOF no ponto D à No ponto Z ter 10,7 m de altitude Distância AZ = distância de decolagem - Quando Y = Z à é dito que temos um comprimento balanceado de pista

46 Comprimento de pista Z - Início na posição A - Falha no ponto B (momento da velocidade de decisão V1) - Parar à Avião para no ponto Y, Distância AY = distância de aceleração e parada - Continuar à Atingir Vr no ponto C à atingir V LOF no ponto D à No ponto Z ter 10,7 m de altitude Distância AZ = distância de decolagem - Quando Y = Z à é dito que temos um comprimento balanceado de pista - Decolagem sem falhas: Atinge altitude de 10,7 m numa posição Z menor que Z (menos uso de pista)

47 Comprimento de pista Z - Início na posição A - Falha no ponto B (momento da velocidade de decisão V1) - Parar à Avião para no ponto Y, Distância AY = distância de aceleração e parada - Continuar à Atingir Vr no ponto C à atingir V LOF no ponto D à No ponto Z ter 10,7 m de altitude Distância AZ = distância de decolagem - Quando Y = Z à é dito que temos um comprimento balanceado de pista - Decolagem sem falhas: Atinge altitude de 10,7 m numa posição Z menor que Z (menos uso de pista) Comprimento de pista: maior entre! Comprimento balanceado de pista 115% de AZ à comprimento de decolagem plena

48 Comprimento de pista Procedimentos operacionais (pouso):

49 Comprimento de pista Z - Início do pouso será posição A

50 Comprimento de pista Z - Início do pouso será posição A - O avião deve passar pela cabeceira à 15 m de altitude

51 Comprimento de pista Z - Início do pouso será posição A - O avião deve passar pela cabeceira à 15 m de altitude - Velocidade de aproximação deve ser tal que a aeronave use 60% da pista disponível para pouso

52 Comprimento de pista Distâncias declaradas (baseadas nos procedimentos operacionais)

53 Comprimento de pista Distâncias declaradas (baseadas nos procedimentos operacionais) 23

54 Comprimento de pista Distâncias declaradas (baseadas nos procedimentos operacionais) -TORA (Take-off run available) Distância de corrida no solo para decolagem 23 TORA

55 Comprimento de pista Distâncias declaradas (baseadas nos procedimentos operacionais) -TORA (Take-off run available) Distância de corrida no solo para decolagem -TODA (Take-off distance available) TORA+Zona livre de obstáculos (Clearway) 23 CWY TORA TODA - Clearway (CWY): Área retangular sobre o solo, e até altura especificada sobre o qual a aeronave possa efetuar subida inicial

56 Comprimento de pista Distâncias declaradas (baseadas nos procedimentos operacionais) -TORA (Take-off run available) Distância de corrida no solo para decolagem -TODA (Take-off distance available) TORA+Zona livre de obstáculos (Clearway) -ASDA (Accelerate-Stop distance available) TORA+Zona de parada (Stopway) 23 TORA CWY SWY ASDA TODA - Clearway (CWY): Área retangular sobre o solo, e até altura especificada sobre o qual a aeronave possa efetuar subida inicial - Stopway (SWY): Área retangular sobre o solo, situada no prolongamento da pista no sentido de decolagem, para a parada de aeronaves

57 Comprimento de pista Distâncias declaradas (baseadas nos procedimentos operacionais) -TORA (Take-off run available) Distância de corrida no solo para decolagem -TODA (Take-off distance available) TORA+Zona livre de obstáculos (Clearway) -ASDA (Accelerate-Stop distance available) TORA+Zona de parada (Stopway) -LDA (Landing distance available) Distância de corrida no solo para pouso 23 LDA TORA ASDA CWY SWY TODA - Clearway (CWY): Área retangular sobre o solo, e até altura especificada sobre o qual a aeronave possa efetuar subida inicial - Stopway (SWY): Área retangular sobre o solo, situada no prolongamento da pista no sentido de decolagem, para a parada de aeronaves

58 Comprimento de pista Exemplos de configurações para distâncias declaradas

59 Comprimento de pista Abordagem do projetista

60 Comprimento de pista Abordagem do projetista - Manuais (airport planning) fornecidos pelos fabricantes de aeronaves

61 Comprimento de pista Abordagem do projetista - Manuais (airport planning) fornecidos pelos fabricantes de aeronaves - Ábacos determinam comprimento de pista mediante certos fatores:

62 Comprimento de pista Abordagem do projetista - Manuais (airport planning) fornecidos pelos fabricantes de aeronaves - Ábacos determinam comprimento de pista mediante certos fatores: -Aeronave (eficiência, tração dos motores, peso bruto) -Atmosfera (densidade do ar, temperatura, vento) -Pista (tipo de pista, declividade)

63 Abordagem do projetista -Gráfico: Comprimento de pista x Peso de decolagem

64 Abordagem do projetista -Gráfico: Comprimento de pista x Peso de decolagem Exemplo de leitura: Peso decolagem: 800 pounds Altitude: 6000 ft Tamanho da pista?

65 Abordagem do projetista -Gráfico: Comprimento de pista x Peso de decolagem Exemplo de leitura: Peso decolagem: 800 pounds Altitude: 6000 ft Tamanho da pista? ft 12

66 Abordagem do projetista -Variante do gráfico Dia padrão (atmosféra padrão) Dia padrão + 17,2ºC (atmosféra para temperatura17,2ºc maior)

67 Abordagem do projetista -Variante do gráfico Dia padrão (atmosféra padrão) Dia padrão + 17,2ºC (atmosféra para temperatura17,2ºc maior) 12

68 Abordagem do projetista T P = ( * H) T p : temperatura da atmosfera padrão [ºC] H: altitude [m] Expressão válida para H < m Dia padrão (atmosféra padrão)

69 Abordagem do projetista T P = ( * H) T p : temperatura da atmosfera padrão [ºC] H: altitude [m] Expressão válida para H < m Dia padrão (atmosféra padrão) 6

70 Abordagem do projetista T P = ( * H) T p : temperatura da atmosfera padrão [ºC] H: altitude [m] Expressão válida para H < m Dia padrão (atmosféra padrão) 6-24

71 Abordagem do projetista T P = ( * H) T p : temperatura da atmosfera padrão [ºC] H: altitude [m] Expressão válida para H < m Dia padrão (atmosféra padrão)

72 Referências ICAO anexo 14

73 Referências ICAO anexo 14 International Civil Aviation Organization

74 Referências ICAO anexo 14 Comprimento de referência:

75 Referências ICAO anexo 14 Comprimento de referência: - Comprimento de referência compete: - Peso máximo de decolagem do avião - Altitude zero - Temperatura de 15ºC - Pista em nível - Ausência de vento

76 Referências ICAO anexo 14 Comprimento de referência: - Comprimento de referência compete: - Peso máximo de decolagem do avião - Altitude zero - Temperatura de 15ºC - Pista em nível - Ausência de vento

77 Referências ICAO anexo 14 Comprimento de referência: - Comprimento de referência compete: - Peso máximo de decolagem do avião - Altitude zero - Temperatura de 15ºC - Pista em nível - Ausência de vento ft = 3200m

78 Referências ICAO anexo 14 Comprimento de referência: - Comprimento de referência compete: - Peso máximo de decolagem do avião - Altitude zero - Temperatura de 15ºC - Pista em nível - Ausência de vento Referência para comparação de pistas: Local alto e quente à pista de 3,5 km Conversão para parâmetros de referência Local baixo e frio à pista de 3,0 km

79 Referências ICAO anexo 14 Temperatura de referência:

80 Referências ICAO anexo 14 Temperatura de referência: - Média mensal das temperaturas máximas diárias do mês mais quente do ano (mês com temperatura média mensal mais alta)

81 Referências ICAO anexo 14 Temperatura de referência: - Média mensal das temperaturas máximas diárias do mês mais quente do ano (mês com temperatura média mensal mais alta) - Cada aeródromo tem sua temperatura de referência atualizada periodicamente

82 Referências ICAO anexo 14 Declividade longitudinal:

83 Referências ICAO anexo 14 Declividade longitudinal: - Afeta a decolagem por gerar resistência na subida

84 Referências ICAO anexo 14 Declividade longitudinal: - Afeta a decolagem por gerar resistência na subida - Uma rampa de 2%, em 500m = erguer o peso do avião a uma altura de 10m

85 Referências ICAO anexo 14 Declividade longitudinal: - Afeta a decolagem por gerar resistência na subida - Uma rampa de 2%, em 500m = erguer o peso do avião a uma altura de 10m - Podem chegar a 1,25% em grande aeroportos e 2% em pistas que operam pequenas aeronaves

86 Referências ICAO anexo 14 Declividade longitudinal: - Afeta a decolagem por gerar resistência na subida - Uma rampa de 2%, em 500m = erguer o peso do avião a uma altura de 10m - Podem chegar a 1,25% em grande aeroportos e 2% em pistas que operam pequenas aeronaves - Raramente a pista tem i=0%

87 Referências ICAO anexo 14 Declividade longitudinal: - Afeta a decolagem por gerar resistência na subida - Uma rampa de 2%, em 500m = erguer o peso do avião a uma altura de 10m - Podem chegar a 1,25% em grande aeroportos e 2% em pistas que operam pequenas aeronaves - Raramente a pista tem i=0% - A escolha da pista está condicionada ao terreno

88 Referências ICAO anexo 14 Cálculo de comprimento corrigido a partir do comprimento de referência:

89 Referências ICAO anexo 14 Cálculo de comprimento corrigido a partir do comprimento de referência: - Usado apenas em casos de indisponibilidade dos manuais de airport planning

90 Referências ICAO anexo 14 Cálculo de comprimento corrigido a partir do comprimento de referência: - Usado apenas em casos de indisponibilidade dos manuais de airport planning - Cálculo grosseiro, servem apenas como estimativa

91 Referências ICAO anexo 14 Cálculo de comprimento corrigido a partir do comprimento de referência: - Usado apenas em casos de indisponibilidade dos manuais de airport planning - Cálculo grosseiro, servem apenas como estimativa - Úteis para comparar comprimentos de pista de maneira rápida em diferentes locais

92 Referências ICAO anexo 14 Cálculo de comprimento corrigido a partir do comprimento de referência: - Usado apenas em casos de indisponibilidade dos manuais de airport planning - Cálculo grosseiro, servem apenas como estimativa - Úteis para comparar comprimentos de pista de maneira rápida em diferentes locais - Fins didáticos: relação entre comprimento de pista e altitude, temperatura e declividade

93 Referências ICAO anexo 14 Cálculo de comprimento corrigido a partir do comprimento de referência: - Usado apenas em casos de indisponibilidade dos manuais de airport planning - Cálculo grosseiro, servem apenas como estimativa - Úteis para comparar comprimentos de pista de maneira rápida em diferentes locais - Fins didáticos: relação entre comprimento de pista e altitude, temperatura e declividade Altitude Temperatura Declividade H: altitude [m] Tr: Temp. de ref. [ºC] Ts: Temp. padrão [ºC] D: declividade [%]

94 Exercício Sabe-se que o comprimento de pista de referência L ref do avião Boeing é de m. Determinar pelo método de correções o comprimento da pista local para a cidade de São Carlos, com: Altitude de 850m, Temperatura de referência T r de 28ºC e Declividade D de 0,8% T P = ( * H) Altitude Temperatura Declividade

95 Exercício Sabe-se que o comprimento de pista de referência L ref do avião Boeing é de m. Determinar pelo método de correções o comprimento da pista local para a cidade de São Carlos, com: Altitude de 850m, Temperatura de referência T r de 28ºC e Declividade D de 0,8% L corr = L ref H 100 Tr T p D 100 Altitude Temperatura Declividade T P = ( * H) T p = (15 0,0065 * 850) T p = 9,475 T p ~9,5º C

96 Exercício Sabe-se que o comprimento de pista de referência L ref do avião Boeing é de m. Determinar pelo método de correções o comprimento da pista local para a cidade de São Carlos, com: Altitude de 850m, Temperatura de referência T r de 28ºC e Declividade D de 0,8% L corr L corr = = L ref 3200 L corr = 4908m H 100 Tr T p D 100 Altitude Temperatura Declividade , ,8 100 T P = ( * H)

97 Abordagem do projetista -Gráfico: Comprimento de pista x Peso de pouso Leitura análoga ao gráfico para decolagem

98 Abordagem do projetista -Gráfico: Comprimento de pista x Peso de pouso Leitura análoga ao gráfico para decolagem Exemplo de leitura: Peso pouso: 650 pounds Altitude: 2000 ft Tamanho da pista molhada?

99 Abordagem do projetista -Gráfico: Comprimento de pista x Peso de pouso Leitura análoga ao gráfico para decolagem Exemplo de leitura: 9,5 Peso pouso: 650 pounds Altitude: 2000 ft Tamanho da pista molhada? 9500 ft

100 Abordagem do piloto

101 Abordagem do piloto - Ábaco complexo, envolve muitas variáveis na leitura - Peso da aeronave - Temperatura - Altitude - Declividade da pista - Vento - Posição dos flaps

102 Abordagem do piloto - Ábaco complexo, envolve muitas variáveis na leitura - Peso da aeronave - Temperatura - Altitude - Declividade da pista - Vento - Posição dos flaps - Auxílios de softwares previamente preparados

103 Abordagem do piloto - Ábaco complexo, envolve muitas variáveis na leitura - Peso da aeronave - Temperatura - Altitude - Declividade da pista - Vento - Posição dos flaps - Auxílios de softwares previamente preparados - Piloto deve certificar-se que o comprimento da pista é suficiente para as operações e determinar o peso máximo que a aeronave pode ter.

104 Orientação de pista

105 Orientação de pista Vento à ajuda ou atrapalha?

106 Orientação de pista Vento à ajuda ou atrapalha? Vento transversal à tira o avião da trajetória vento

107 Orientação de pista Vento à ajuda ou atrapalha? Vento transversal à tira o avião da trajetória vento

108 Orientação de pista Vento à ajuda ou atrapalha? Vento transversal à tira o avião da trajetória vento

109 Orientação de pista Vento à ajuda ou atrapalha? Vento transversal à tira o avião da trajetória Ideal à decolar/pousar contra o vento vento vento vento vento

110 Orientação de pista Aeroportos antigos:

111 Orientação de pista Aeroportos antigos: Áreas circulares

112 Orientação de pista Aeroportos antigos: Áreas circulares Grama ou terra batida

113 Orientação de pista Aeroportos antigos: Áreas circulares Grama ou terra batida Aviões pousavam/decolavam em qualquer direção

114 Orientação de pista Aeroportos antigos: Áreas circulares Grama ou terra batida Aviões pousavam/decolavam em qualquer direção Comportava apenas aviões pequenos

115 Orientação de pista Aeroportos antigos: Áreas circulares Grama ou terra batida Aviões pousavam/decolavam em qualquer direção Comportava apenas aviões pequenos Baixas velocidades à muito sensíveis aos ventos transversais

116 Orientação de pista Novos aeroportos:

117 Orientação de pista Novos aeroportos: Grandes pistas de decolagem (1,2,3 ou mais km)

118 Orientação de pista Novos aeroportos: Grandes pistas de decolagem (1,2,3 ou mais km) Pistas pavimentadas

119 Orientação de pista Novos aeroportos: Grandes pistas de decolagem (1,2,3 ou mais km) Pistas pavimentadas Aviões pousam/decolam em certas direções para evitar ventos transversais

120 Orientação de pista Novos aeroportos: Grandes pistas de decolagem (1,2,3 ou mais km) Pistas pavimentadas Aviões pousam/decolam em certas direções para evitar ventos transversais Comportam grandes aeronaves

121 Orientação de pista Novos aeroportos: Grandes pistas de decolagem (1,2,3 ou mais km) Pistas pavimentadas Aviões pousam/decolam em certas direções para evitar ventos transversais Comportam grandes aeronaves Altas velocidades à menor sensibilidades aos ventos transversais

122 Orientação de pista Determinação da orientação

123 Orientação de pista Determinação da orientação Análise detalhada sobre o regime de ventos

124 Orientação de pista Determinação da orientação Análise detalhada sobre o regime de ventos Dados: direção, velocidade e frequência de ocorrência

125 Orientação de pista Determinação da orientação Análise detalhada sobre o regime de ventos Dados: direção, velocidade e frequência de ocorrência Período mínimo de coleta: 5 anos, em regime de 3 em 3 horas Vento analisado à superficial (10m acima do solo)

126 Orientação de pista Representação gráfica: Anemograma

127 Orientação de pista Representação gráfica: Anemograma Escala angular: orientações dos ventos

128 Orientação de pista Representação gráfica: Anemograma Escala angular: orientações dos ventos Escala radial: intensidade dos ventos

129 Orientação de pista Representação gráfica: Anemograma Escala angular: orientações dos ventos Escala radial: intensidade dos ventos Alvéolos: Frequência de ocorrência ( dos alvéolos = 100%)

130 Orientação de pista Exemplo de leitura: ponto A A

131 Orientação de pista 5º Exemplo de leitura: ponto A A Escala angular à 5º

132 Orientação de pista Exemplo de leitura: ponto A Escala angular à 5º Escala radial à 35 nós A 35 nós

133 Orientação de pista Exemplo de leitura: ponto A A Escala angular à 5º Escala radial à 35 nós Frequência à 0,1%

134 Orientação de pista Direção Eixo da pista à angulação

135 Orientação de pista - Eixo da pista à angulação - Estende-se de um tamanho T T T T = máxima componente transversal admissível T T

136 Orientação de pista - Eixo da pista à angulação - Estende-se de um tamanho T - Área delimitada por T à % de ocasiões que o vento sopra com transversais inferiores à T T T T T

137 Orientação de pista - Eixo da pista à angulação - Estende-se de um tamanho T - Área delimitada por T à % de ocasiões que o vento sopra com transversais inferiores à T T T OBJETIVO: - orientação cuja área coberta por T ( dos alvéolos) seja máxima - maior coeficiente de utilização (Coef.U) T T

138 Orientação de pista - Eixo da pista à angulação - Estende-se de um tamanho T - Área delimitada por T à % de ocasiões que o vento sopra com transversais inferiores à T T T OBJETIVO: - orientação cuja área coberta por T ( dos alvéolos) seja máxima - maior coeficiente de utilização (Coef.U) ICAO recomenda Coef.U 95% T T

139 Orientação de pista Coef.U < 95%

140 Orientação de pista Coef.U < 95% Solução à construção de uma segunda pista em uma orientação diferente

141 Orientação de pista - Devem ser representadas sobrepostas no anemograma - Não significa que serão construídas sobrepostas

142 Orientação de pista - Devem ser representadas sobrepostas no anemograma Não significa que serão construídas sobrepostas

143 Orientação de pista - Numeração das cabeceiras à dois dígitos indicando em dezenas o azimute do norte magnético. Direção à números 17 e 35

144 Orientação de pista - Podem ser suplementadas por letras L,R e C para o caso de mais de uma pista sob mesma orientação

145 18R Orientação de pista 18L 13R 13L 17R 17C 17L 31L 31R 36L 36R 35L 35C 35R DALLAS AIRPORT

146 Orientação de pista Pouso à piloto orienta o avião segundo sua bússola na orientação do número da cabeceira da pista que lhe é informado pela torre de operação

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