UNIDADE 3 FILOSOFIA MODERNA

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1 UNIDADE 3 FILOSOFIA MODERNA CAPÍTULO 6 - RENASCIMENTO CONTEXTO HISTÓRICO ROMPIMENTO COM O ANTIGO E O NASCIMENTO DO (MUNDO) MODERNO A ruptura com o sistema feudal não aconteceu da noite para o dia. Foi um processo lento e gradual de transformações no mundo e no pensamento que aconteciam ainda na (baixa) Idade Média. Se ainda hoje existem resquícios desse tempo, imagine durante essa passagem. A ponte entre esses dois mundos foi o Renascimento, que começou ainda no século XIV e se estendeu até o século XVI. Foi ele o combustível intelectual que justificou o abandono de uma forma (ultra)passada de ver a si mesmo e ao mundo, e deu novas cores, formas e respostas ao que já estava acontecendo e ao que ainda estava por vir. Por isso, é ele que passaremos a estudar agora. Enquanto os grandes reinos estavam sendo criados, porque a situação estava um caos e precisava-se de um poder forte para controlá-la, na Península Itálica, onde se encontravam as principais rotas comerciais, cidades muito ricas ficavam cada vez mais ricas devido ao intenso comércio com o oriente. As mais ricas cidades foram Gênova, Veneza e Florença, comandadas por ricas famílias de comerciantes e banqueiros, e onde um grande número de pessoas de todos os lugares passavam por lá e, além de comerciarem, trocavam ideias e experiências de vida, ampliando os horizontes de seus habitantes. Nessas cidades, uma nova ordem social era criada. Lá os homens faziam seus destinos por conta própria, eram senhores de si, construtores de seu novo mundo. Este, era muito diferente daquele existente no campo, onde imperavam as regras sociais feudais sustentadas pela visão teocêntrica (Deus no centro de tudo) imposta pela Igreja. Esses homens não aceitavam a imobilidade social, em que um servo morreria servo, quando homens pobres podiam ficar ricos e melhorar de via. Eles não aceitavam ter uma vida de penitências quando se poderia aproveitar os prazeres que a vida tem a oferecer. Eles não aceitavam que a busca pelo lucro fosse um pecado mortal, enquanto que esse lucro lhes proporcionava mudar para uma vida melhor, na medida de seu próprio esforço pessoal. Percebam que nessas ricas cidades a visão de mundo feudal (teocêntrica) fundamentada pela Igreja não tinha muito espaço. Não é que todo mundo ficou ateu nas cidades, mas é que a interpretação de mundo passa a se dar a partir do homem, já que ele, realmente era um pecador, mas também fora feito à imagem e semelhança de Deus, do criador. E por ter algo de divino, a criatura mais perfeita criada por Deus, ele poderia também criar maravilhas. O homem passaria a olhar o mundo desde então, não mais a partir de Deus, mas a partir de si mesmo. O centro das coisas agora era o homem (antropocentrismo). Por isso que os pensadores desse tempo ficaram conhecidos como humanistas. Eles estavam no século XIII, onde poderiam encontrar fundamentos para essas suas ideias? Isso mesmo, eles tiveram que recuar mais de anos para encontrar nos gregos antigos algo parecido com o que estava acontecendo com eles. E não foi muito difícil fazer isso, já que eles estavam, onde mesmo? Exatamente, no centro do que fora o maior império do mundo, o mesmo que conquistou os gregos e mesclou a cultura deles com a sua, preservando vários de seus escritos. Os homens do renascimento foram buscar nos gregos e romanos antigos inspiração para louvarem o ser humano. Isso mesmo, inspiração. Eles não estavam querendo simplesmente copiá-los, prova disso é que diferentemente dos antigos que contemplavam a natureza, os renascentistas queriam conhecê-la para dominá-la. Não bastava um pensamento contemplativo, eles queria um saber ativo que lhes permitissem ciar coisas. O homem renascentista que rompeu com as imposições da sociedade feudal, agora queria romper também com as imposições que a natureza lhe impunha. Descobrir seus mistérios para usá-los a seu favor era algo muito rentável e promissor. Pergunte aos navegadores que tinham que desbravar os mares, aos mineradores que tinham que encontrar metais preciosos para cunhar moedas. Pergunte aos estudantes de medicina que queriam conhecer melhor o corpo humano para trata-lo melhor, e aos engenheiros que queriam descobrir novas formas de construir armas para guerrear com mais facilidade. Essa vontade de obter um conhecimento que os ajudassem em questões práticas (o embrião do conhecimento científico), se refletiu em todos os ramos da cultura, desde a política até as artes. Mas havia algo que os impedia em progredir, e que infelizmente também estava lá junto deles na Península Itálica. Página 1

2 Era a Igreja com seus ensinamentos escolásticos, principalmente Santo Tomas de Aquino e Aristóteles, que ensinavam um conhecimento baseado na pura contemplação e que vinha sendo transmitido às gerações pela tradição, que era indiscutível. Para a Igreja, esses desgraçados que já haviam rompido com a organização social que ela havia dito que era a única correta, pois reflexo da vontade de Deus, agora querem descobrir os segredos do corpo humano, da natureza, e do universo. Mas ela já havia dito tudo que tinha para ser dito. Essa vontade de conhecer era uma blasfêmia tamanha que só poderia ser purificada pelo fogo da Inquisição do Santo Ofício. Ousem questionar o que dissemos e sofrerão as consequências, era o aviso que a Igreja havia dado. Mas as famílias ricas ousaram, e, conhecidos como mecenas, financiaram vários artistas e cientistas, que com sua arte e invenções iam firmando os valores burgueses na nova sociedade. Nas artes eram usados conhecimentos científicos e matemáticos, e nelas se destacaram grandes nomes na Península Itálica, tais como: Leonardo da Vince ( ) grande gênio da época interessou-se por tudo, engenharia, Rafael Sanzio ( ) o pintor da madonas. Veja só uma de suas obras mais famosas. A Escola de Atenas representa os maiores pensadores da grécia antiga, tendo Platão e Aristótels ao centro. astronomia, pintura, escultura, filosofia, física, música, etc. Seus traços sempre valorizaram as formas humanas e suas invenções militares ajudaram os homens daquela época a se matarem com mais eficiência. Ele também dissecava corpos nas horas vagas, e seus desenhos ajudaram a entender melhor o funcionamento do corpo humano. Michelangelo Buonaroti ( ) foi considerado o gigante do renascimento. As suas duas maiores obras, o teto da Capela Sistina e o Davi, foram relacionadas a temas cristãos. Mas olhe só a imagem que há por trás de Deus no momento da criação. Você consegue reconhecer? E o Davi, qual a diferença com as esculturas dos deuses e heróis gregos? Nas ciências como a biologia, física, matemática, astronomia, tivemos grandes nomes que enfrentaram os dogmas (verdades indiscutíveis) da Igreja. Nicolau Cpérnico ( ) desafiou a teoria geocênctrica (terra no centro do universo) defendida por Aristóteles e epla Igreja, e propôs o modelo heliocentrico (sol no centro). Página 2

3 GALILEU GALIEI E O INÍCIO DA CIÊNCIA EXPERIMENTAL Também na Itália, Galileu Galilei ( ) conseguiu se impor como um grande matemático e inventor. Ele era estudante de medicina e abandonou o curso, para desgosto da família, no intuito de se aprofundar nos estudos de matemática, que era sua grande paixão. Galileu, contrariando os ensinamentos formais da Igreja predominantes nas escolas e universidades de seu tempo, acreditava que era possível explicar o universo através da matemática, e dedicou sua vida a provar que estava certo. Não fosse por Galileu, talvez você não teria que responder 45 questões de matemática, um quarto da prova. Mas também se não fosse por ele, talvez você não estivesse lendo esse mateiral agora, pois provavelmente não haveria a tecnologia necessária por fazer ele chegar até você. Atraves de seus estudos de astronomia Galileu chegou às mesmas conclusões de Copérnico sobre a posição da terra no sistema solar, sustentano um sistema heliocentrico (sol no centro), contrariando a posição geocentrica (terra no centro) da Igreja. Além disso, fez algo revolucionário. Desenvolveu o telescópio. Pronto, a Igreja ficou doida. Agora, qualquer pessoa poderia olhar por aquele negócio e ver com os próprios olhos as estrelas e a lua. Esse foi o grande passo para o conhecimento experimental. Veja que um indivíduo, por meios dos sentidos, pôde sozinho desafiar os conhecimentos contemplativos sustentados por todo o clero da Igreja. Além de desbancar Aristóteles com relação à queda dos corpos, por meio de seus cálculos matemáticos e suas experiencias na torre de Pisa, ele também provou que as esferas celestes não eram perfeitas como o filosofo grego sustentava. Ele viu com seu telescópio as crateras lunares, e o extraordinário era que não se tratava apenas de uma disputa de opiniões, a palavra de Galileu contra a de Aristóteles. Qualquer pessoa podeira ver isso pelo telescópio e atestar que Galileu estava com a razão. Óbivio que a Igreja não ficou parada de braços cruzados. A inquisição caiu em cima de Galileu e ele teve de dizer que suas teorias eram apenas suposições (hipóteses). Apesar disso, a Igreja não conseguiu conter a Revolução Científica que Galileu havia começado, e muitos foram os estudiosos que deram prosseguimento a seus estudos, sendo Isaac Newton quem aperfeiçou o sistema. E o movimento renascentista não ficou só na Peninsula Itálica, ele se espalhou por toda a Europa. Na França tivemos Rabelais ( ) e Montaigne ( ), na Inglaterra, Willian Sheakespeare ( ), na Espanha, Miguel de Cervantes ( ), nos Paises Baixos, Erasmo de Rotterdam ( ). Ém importante destacar que talvez a principal invenção dessa época, sem a qual nada disso poderia ter acontecido, tenha sido a imprensa (1454) do alemão Gutemberg. Ela possibilitou a reprodução rápida e barata dos livros já produzidos e dos que estavam sendo escritos. Ela foi também um importante instrumento contra a centralização do saber com o clero, já que antes dela os livros eram copiados pelos monges de capa a capa. Imagine quanto tempo levaria para copiar a quantidade de livros que circulou pela Europa nesse tempo. Essas foram grandes realizações dos homens, que ainda continuaram no campo da política com a criação dos Estados Nacionais. Diferentemente dos reis feudais, esses novos Reis teriam tanto poder que alguns deles desafiaram até o representante de deus na terra, o Papa. MAQUIAVEL E O DILEMA DO PRÍNCIPE As transformações sofridas pelo poder político não passaram despercebidas pelos renascentistas, e a principal, e mais significativa personalidade nesse campo foi o florentino Nicolau Maquiavel ( ). Ele assumiu um cargo importante no governo de Florença depois que a família Médici foi afastada do controle da cidade. Trabalhava como diplomata fazendo Página 3

4 várias viagens aos grandes reinos que haviam se unificado, e não se conformava com o estado de guerra que se encontrava a Península Itálica. Na época de Maquiavel as cidades mais expressivas dessa região eram: a sua Florença, Milão, Nápoles, e Veneza. Apesar de seu forte comércio elas eram frágeis politicamente e totalmente vulneráveis a ataques externos. Na época dele era a coisa mais comum uma cidade invadir e dominar outra, por isso a sua preocupação. Além disso, Maquiavel acreditava que a região italiana só teria a ganhar se fosse unificada. Mas como fazer isso? Essa é a pergunta central de O Príncipe (1515), a sua grande obra prima que iria mudar totalmente o modo dos homens ocidentais enxergarem a política. Maquiavel é considerado o pai da ciência política moderna porque não escreveu um tratado teórico de como deveria ser o governo ideal. Desde os gregos até sua época, todos fizeram isso. Sua preocupação não era como deveria ser a política, mas sim em como ela é realmente praticada. Com isso em mente, tendo como fundamento empírico as lições que a história havia dado e como se comportavam os grandes políticos de sua época, ele escreveu um manual de como construir um estado forte e como se manter no poder para governá-lo. Para isso ele entendia que o príncipe deveria ser guiado pelos resultados a serem alcançados, podendo tudo fazer. Não deveria ficar preocupado com questões morais, o importante era conseguir o poder e mantê-lo. Para Maquiavel, portanto, a política não é atrelada à moral, pois os fins justificam os meios. O príncipe deve usar de todas as artimanhas possíveis, mentir, ludibriar, enganar. É o homem astuto, esperto o suficiente para conseguir o que deseja. Desse modo, para conseguir o poder ele tem que possuir a virtu, ou seja, qualidades especiais que o diferencie dos outros homens. É ela que vai possibilitá-lo a reconhecer as circunstâncias certas (fortuna) para agir como se deve no momento certo. A fortuna é o que muitos chamam de sorte, mas só a aproveita quem estiver preparado. Esse é o elemento característico do pensamento renascentista nos seus ensinamentos. Maquiavel sabe que existem forças independentes da vontade do homem agindo sobre ele. Mas o homem como um ser racional, dotado de inteligência, não é uma simples marionete jogada de um lado a outro ao sabor do acaso. Ele pode usar sua racionalidade para decidir os rumos de sua vida. Chegado ao poder, é preciso saber como se manter nele. Para isso, é melhor ser temido do que amado. Maquiavel tinha uma visão pessimista sobre o homem, acreditava que ele é um bicho escroto, que quando tá tudo bem, todo mundo é seu amigo, mas na hora do vamos ver todo mundo lhe vira as costas. Não existe essa de bem comum. Os indivíduos vivem em constante conflito em sociedade, e não dá para agradar todo mundo. Para manter a lealdade de todos é melhor que eles o temam, pois assim é mais fácil de obedecerem e se manterem fiéis. É até bom de vez em quando esfolar um infeliz para que todos vejam que o príncipe não está para brincadeira. Para o leitor superficial de Maquiavel, O Príncipe o torna, sem sombra de dúvidas, um dos escritores mais sem escrúpulos de todos os tempos. Essa é a interpretação possível para quem analisa essa obra fora de seu contexto histórico. Maquiavel escreveu essa obra, quando os Médici retornaram ao poder e ele foi posto para fora da cena política. Ele a dedicou a Lorenzo de Médici, o único homem que poderia, aos olhos dele, unificar a Itália e lhe trazer de volta o brilho e esplendor da Roma republicana anterior à ditadura de Júlio César. Maquiavel era um republicano, e não escreveu uma obra para um governante que quisesse se perpetuar no poder de forma absoluta e despótica. Ele tinha um sonho, mas não era um ingênuo. Sabia que teria de haver derramamento de sangue para que um grande Estado fosse criado, e que isso teria de ocorrer sob a liderança de um único homem. No entanto, alcançada a estabilidade, um regime republicano deveria ser instalado para que o interesse coletivo pudesse guiar o destino de todos, e os rumos do Estado. É claro que não encontramos isso em O Príncipe, que, como já dissemos, é um manual de como conseguir o poder e se manter nele. Esse perfil republicano de Maquiavel é percebido em outra obra sua, qual seja, Comentários sobre a primeira década de Tito Lívio. Vejamos um trecho dessa obra em que isso fica bem evidente: Percebe-se facilmente de onde nasce o amor à liberdade dos povos; a experiência nos mostra que as cidades crescem em poder e em riqueza enquanto são livres. É maravilhoso, por exemplo, como cresceu a grandeza de Atenas durante os cem anos que sucederam à ditadura de Pisístrato. Contudo, mais admirável ainda é a grandeza alcançada pela república romana depois que Página 4

5 foi liberta dos seus reis. Compreende-se a razão disto: não é o interesse particular que faz a grandeza dos Estados, mas o interesse coletivo. E é evidente que o interesse comum só é respeitado nas repúblicas: tudo que pode trazer vantagem geral é nelas conseguido sem obstáculos. Se uma certa medida prejudica um ou outro indivíduo, são tantos o que ela favorece, que se chega sempre a fazê-la prevalecer, a despeito das resistências, devido ao pequeno número de pessoas prejudicadas Essas palavras não parecem ser de um homem que defenda um governo absolutista, que deseja ver um rei governar por toda a eternidade. Parecem mais o alerta de alguém que sabe a importância da liberdade para a grandeza e prosperidade de um povo. QUESTÕES 01. Assentado, portanto, que a Escritura, em muitas passagens, não apenas admite, mas necessita de exposições diferentes do significado aparente das palavras, parece-me que, nas discussões naturais, deveria ser deixada em último lugar. GALILEI, G. Carta a Dom Benedetto Castelli. In: Ciência e fé: cartas de Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. São Paulo: Unesp, 2009 (adaptado). O texto, extraído da carta escrita por Galileu ( ) cerca de trinta anos antes de sua condenação pelo Tribunal do Santo Ofício, discute a relação entre ciência e fé, problemática cara no século XVII. A declaração de Galileu defende que A) a bíblia, por registrar literalmente a palavra divina, apresenta a verdade dos fatos naturais, tornando-se guia para a ciência. B) o significado aparente daquilo que é lido acerca da natureza na bíblia constitui uma referência primeira. C) as diferentes exposições quanto ao significado das palavras bíblicas devem evitar confrontos com os dogmas da Igreja. D) a bíblia deve receber uma interpretação literal porque, desse modo, não será desviada a verdade natural. E) os intérpretes precisam propor, para as passagens bíblicas, sentidos que ultrapassem o significado imediato das palavras. 02. A Itália do tempo de Nicolau Maquiavel ( ) não era um Estado unificado como hoje, mas fragmentada em reinos e repúblicas. Na obra O Príncipe, declara seu sonho de ver a península unificada. Para tanto, entre outros conceitos, forjou as concepções de virtú e de fortuna. A primeira representa a capacidade de governar, agir para conquistar e manter o poder; a segunda é relativa aos acasos da sorte aos quais todos estão submetidos, inclusive os governantes. Afinal, como registrado na famosa ópera de Carl Orff: Fortuna imperatrix mundi (A Fortuna governa o mundo). Por isso, um príncipe prudente não pode nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessem de existir. MAQUIAVEL, N. O príncipe. Coleção os Pensadores. São Paulo: Abril Cultura, 1973, p Com base nas informações acima, assinale a alternativa que melhor interpreta o pensamento de Maquiavel. A) Trata-se da fortuna, quando Maquiavel diz que as causas que o determinaram cessem de existir ; e de virtú, quando Maquiavel diz que o príncipe deve ser prudente. B) Trata-se da virtú, quando Maquiavel diz que as causas mudaram ; e de fortuna quando se refere ao príncipe prudente, pois um príncipe com tal qualidade saberia acumular grande quantidade de riquezas. C) Apesar de ser uma frase de Maquiavel, conforme o texto introdutório, ela não guarda qualquer relação com as noções de virtú e fortuna. D) O fragmento de Maquiavel expressa bem a noção de virtú, ao dizer que o príncipe deve ser prudente, mas não se relaciona com a noção de fortuna, pois em nenhum momento afirma que as circunstâncias podem mudar. 03. Em seus estudos sobre o Estado, Maquiavel busca decifrar o que diz ser uma verità effettuale, a verdade efetiva das coisas que permeiam os movimentos da multifacetada história humana/política através dos tempos. Segundo ele, há certos traços humanos comuns e imutáveis no decorrer daquela história. Afirma, por exemplo, que os homens são ingratos, volúveis, simuladores, covardes ante os perigos, ávidos de lucro. (O Príncipe, cap. XVII) Para Maquiavel: A) A verdade efetiva das coisas encontra-se em plano especulativo e, portanto, no dever-ser. B) Fazer política só é possível por meio de um moralismo piedoso, que redime o homem em âmbito estatal. C) Fortuna é poder cego, inabalável, fechado a qualquer influência, que distribui bens de forma indiscriminada. D) A Virtù possibilita o domínio sobre a Fortuna. Esta é atraída pela coragem do homem que possui Virtù. 04. Maquiavel esteve empenhado na renovação da política em um período ainda dominado pela teologia cristã com os seus valores que atribuíam ao poder divino a responsabilidade sobre os propósitos humanos. Em sua obra mestra, O príncipe, escreveu: Página 5

6 Deus não quer fazer tudo, para não nos tolher o livre arbítrio e parte da glória que nos cabe. MAQUIAVEL, N. O príncipe. Tradução Lívio Xavier. São Paulo: Nova Cultural, Coleção Os Pensadores. p Assinale a alternativa que fundamenta essa afirmação de Maquiavel. A) Deus faz o mais importante, conduz o príncipe até o trono, garantindo-lhe a conquista e a posse. Depois, cabe ao soberano fazer um bom governo submetendo-se aos dogmas da fé. B) A conquista e a posse do poder político não é uma dádiva de Deus. É preciso que o príncipe saiba agir, valendo-se das oportunidades que lhe são favoráveis, e com firmeza alcance a sua finalidade. C) Os milagres de Deus sempre socorreram os homens piedosos. Para ser digno do auxílio divino e alcançar a glória terrena é preciso ser obediente à fé cristã e submeter-se à autoridade do papa. D) Nem Deus, nem o soberano são capazes de conquistar o Estado. Tudo que ocorre na História é obra do capricho, do acaso cego, que não distingue nem o cristão nem o gentio. 05. Leia com atenção o texto abaixo. A finalidade da política não é, como diziam os pensadores gregos, romanos e cristãos, a justiça e o bem comum, mas, como sempre souberam os políticos, a tomada e manutenção do poder. O verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder [...]. (CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p. 396.) A respeito das qualidades necessárias ao príncipe maquiaveliano, é correto afirmar: A) O príncipe precisa ter fé, ser solidário e caridoso, almejando a realização da virtude cristã. B) O príncipe deve ser flexível às circunstâncias, mudando com elas para dominar a sorte ou fortuna. C) O príncipe precisa unificar, em todas as suas ações, as virtudes clássicas, como a moderação, a temperança e a justiça. D) O príncipe deve ser bondoso e gentil, angariando exclusivamente o amor e, jamais, o temor do seu povo. 06. Leia o texto. [...] em toda república há dois humores diferentes, o do povo e o dos grandes, e [...] todas as leis que se fazem em favor da liberdade nascem da desunião deles, como facilmente se pode ver que ocorreu em Roma; [...]. E não se pode ter razão para chamar de não ordenada uma república dessas onde há tantos exemplos de virtú; porque os bons exemplos nascem da boa educação; a boa educação, das boas leis; e as boas leis, dos tumultos que muitos condenam sem ponderar: porque quem examinar bem o resultado deles não descobrirá que eles deram origem a exílios ou violência, mas, sim, a leis e ordenações benéficas à liberdade pública. MAQUIAVEL, Nicolau. Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. São Paulo: Martins Fontes, 2007, p. 22. Nesse texto, o filósofo florentino Nicolau Maquiavel ( ) trata dos conflitos sociais e políticos, afirmando que: A) os conflitos sociais e políticos justificam o poder absoluto exercido pelo monarca, bem como sua estratégia de exercer a crueldade, sempre que isso for necessário à ordem social. B) os conflitos sociais e políticos, apesar de negativos, são exemplos a serem utilizados pelos governantes para instruir a população e evitar definitivamente qualquer tumulto futuro. C) os conflitos sociais e políticos ocorridos na antiga república romana foram importantes para a transformação da natureza humana e para a evolução histórica da humanidade. D) os conflitos sociais e políticos entre o povo e os poderosos desdobra-se, inevitavelmente, na fragmentação política e na formação de novos reinos, marcados por novas legislações. E) os conflitos sociais e políticos proporcionam transformações benéficas para a sociedade, à medida que resultam em mudanças legais que asseguram a liberdade pública. 07. Um príncipe não deve, pois, temer a má fama de cruel, desde que por ela mantenha seus súditos unidos e leais, pois que, com poucos exemplos, ele será mais piedoso que aqueles que, por excessiva piedade, deixam acontecer as desordens das quais resultam assassínios ou rapinagens: porque estes costumam prejudicar a comunidade inteira, enquanto aquelas execuções que emanam do príncipe atingem apenas um indivíduo. MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p O filósofo florentino Nicolau Maquiavel é tradicionalmente interpretado como um autor que separa completamente a ética da política, sobretudo por sua afirmação de que a virtude de um governante consiste na adequada utilização de todos os recursos disponíveis para a sua permanência no poder. Entretanto, estudos mais cuidadosos de seus textos indicam que esse autor, na realidade, estabelece uma distinção entre ética pública e ética privada. A partir da leitura do trecho anterior, extraído de O príncipe, podemos concluir que: Página 6

7 a) Maquiavel promove um radical deslocamento dos valores morais sancionados pela cultura religiosa cristã, transferindo-os do âmbito das relações privadas para a esfera pública, na qual princípios como lealdade, caridade e benevolência são realmente indispensáveis. b) Maquiavel procura justificar o exercício ocasional da crueldade pelo governante a partir de uma ética própria da política, argumentando que a unidade da sociedade sob o poder do Estado evita um conjunto significativo de prejuízos coletivos. c) a conceituação maquiavélica de ética pública é a reprodução moderna das teses filosóficas gregas, como as de Platão e as de Aristóteles, para as quais a política ideal deve excluir os conflitos entre os grupos humanos na consecução de uma sociedade harmônica e voltada para o bem comum. d) a política é incompatível com qualquer noção ética, pois a tese de que os fins justificam os meios ampara o poder do príncipe em detrimento da ordem social, sendo que esta é progressivamente aniquilada pelo constante exercício da repressão estatal. e) a política é o campo de realizações éticas que desafia a história, dado que as sociedades humanas revelam-se profundamente instáveis, ou seja, não há como procurar ensinamentos na efetividade histórica da humanidade, sendo necessário, isto sim, investir em perspectivas originais e idealizadas de estruturação política da sociedade. QUESTÕES ENEM 1. (2011) Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através de pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento. SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre a) fé e misticismo. b) ciência e arte. c) cultura e comércio. d) política e economia. e) astronomia e religião. 2. (2014) A filosofia encontra-se escrita neste grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos (isto é, o universo) que não se pode compreender antes de entender a língua e conhecer os caracteres com os quais está escrito. Ele está escrito em língua matemática, os caracteres são triângulos, circunferências e outras figuras geométricas, sem cujos meios é impossível entender humanamente as palavras; sem eles vagamos perdidos dentro de um obscuro labirinto. GALILEI, G. O ensaiador. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, No contexto da revolução científica do século XVII, assumir a posição de Galileu significava defender a A) continuidade do vínculo entre ciência e fé dominante na Idade Média. B) necessidade de o estudo linguístico ser acompanhado do exame matemático. C) oposição da nova física quantitativa aos pressupostos da filosofia escolástica. D) importância da independência da investigação científica pretendida pela Igreja. E) inadequação da matemática para elaborar uma explicação racional da natureza. 3. (2010) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na A) inércia do julgamento de crimes polêmicos. B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários. C) compaixão quanto à condenação dos servos D) neutralidade diante da condenação dos servos. E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe 4. (2012) Não ignoro a opinião antiga e muito difundida e que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado). Página 7

8 Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao a) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo. b) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos. c) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana. d) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem. e) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão. 5. (2013) Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se. MAQUIAVEL, N. O principe. Rio de Janeiro: Bertrand, A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um ser a) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros. b) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política. c) guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes. d) naturalmente racional, vivendo em um estado présocial e portando seus direitos naturais. e) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares. Página 8

9 GABARITO UNIDADE 3 FILOSOFIA MODERNA QUESTÕES 1. e 2. a 3. d 4. b 5. b 6. e 7. b QUESTÕES ENEM 1. b 2. c 3. e 4. c 5. c Página 9

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