Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno Coordenadoria de Auditoria e Fiscalização

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Supremo Tribunal Federal Secretaria de Controle Interno Coordenadoria de Auditoria e Fiscalização"

Transcrição

1 NOTA TÉCNICA Nº 1/2007 SCI Brasília, 13 de dezembro de Assunto: Definição de limites para BDI nas contratações de serviço com locação de mão-de-obra: 26,44% para o regime de incidência cumulativa de PIS e de COFINS e 34,69% para o regime de incidência não-cumulativa de PIS e de COFINS. O objetivo desta Nota Técnica é apresentar diretrizes à Administração do Supremo Tribunal Federal para a elaboração das planilhas estimativas de custos a serem utilizadas nas contratações realizadas por esta Corte, no que se refere à definição de parâmetros aceitáveis para as Bonificações e Despesas Indiretas (BDI). 1. INTRODUÇÃO 1.1. Apesar de ter havido um estudo em 2003, que passou a ser aplicado para a maioria dos contratos e licitações efetuadas a partir de 2004, não houve uma definição clara quanto aos procedimentos e à efetiva aplicação dos percentuais propostos no Parecer 103/2003, uma vez que se tratava de um caso específico. Essa ausência de definição, aliada às mudanças na legislação tributária, motivou a realização de contratações cujos percentuais de BDI ficaram acima dos 30% propostos em Nesse sentido faz-se necessário um novo estudo, que apresente a revisão do trabalho anterior, que abarque as mudanças da legislação tributária e que reflita uma melhor adequação dos percentuais propostos com a realidade das contratações efetuadas pelo STF Esse novo estudo tomou por base o citado Parecer SCI nº 103/2003, os percentuais atualmente vigentes no Ministério Público da União e no Governo do Estado de São Paulo, assim como a análise de contratos de prestação de serviço firmados pelo STF entre os exercícios de 2004 e O emprego dos dados de 22 contratos realizados a partir do estudo de 2003 tem por objetivo incluir, na análise, um componente que espelhe a realidade das contratações do próprio STF, além de comprovar a viabilidade dos percentuais que serão definidos. Página 1 de 12

2 1.5. Propõe-se, desde logo, que os percentuais máximos para o item Bonificações e Despesas Indiretas nas planilhas de custos das contratações de serviços com locação de mão-de-obra, no âmbito do STF, sejam os seguintes: Para serviços cujas receitas das empresas sejam tributadas pelo regime de incidência cumulativa de PIS e de COFINS: 26,44% Para serviços cujas receitas das empresas sejam tributadas pelo regime de incidência não-cumulativa de PIS e de COFINS: 34,69% Destaca-se, todavia, que esse estudo apresenta limites de percentuais máximos cuja aplicação prática poderá ensejar a utilização de percentuais mais adequados A seguir apresentaremos, detalhadamente, a análise que motivou a fixação desses percentuais. 2. CONCEITO E FORMA DE APLICAÇÃO DO PERCENTUAL DE BDI 2.1. BDI é uma sigla que se refere às Bonificações (ou Benefícios) e Despesas Indiretas nas planilhas de custos e que identifica um percentual a ser aplicado sobre os custos diretos com o intuito de financiar os demais custos envolvidos na realização de serviços ou obras Esse percentual visa estimar, o mais próximo possível da realidade, aqueles custos que não possuem relação direta com a execução do serviço, por exemplo, os custos de manutenção do escritório da empresa, assim como os tributos incidentes sobre o faturamento da empresa e o próprio lucro do negócio Originalmente utilizada nos orçamentos de obras de construção civil, a aplicação desse conceito tem sido ampliada para outros serviços, no caso desse estudo, trata-se especificamente dos contratos para os quais exista a alocação de profissionais em postos de trabalho A aplicação do percentual definido nesta Nota Técnica deve ser feita tanto nos contratos de terceirização com mão-de-obra mensalista, quanto nos contratos de prestação de serviços por hora trabalhada. Esse percentual deve ser utilizado para a elaboração das planilhas de formação de preço dos serviços a serem contratados Observa-se que a base para aplicação do BDI compõe-se dos custos envolvidos efetivamente na execução do serviço, ou seja, os custos diretos. Nesse mesmo sentido, o Tribunal de Contas da União considera que o BDI é definido como um percentual aplicado sobre o custo direto para chegar ao preço de venda a ser apresentado ao cliente (Decisão 255/1999 TCU 1ª Câmara) Os custos diretos envolvem os gastos com mão-de-obra (salários, adicionais e encargos sociais), usualmente definidos como Montante A, e os insumos para a execução do serviço (uniformes, vale-refeição, vale-transporte, entre outros), denominados Montante B. Página 2 de 12

3 2.7. Assim, a fórmula de aplicação do percentual de BDI para se obter o preço final do serviço é a seguinte: 3. ESTRUTURA DO BDI Quadro I PF = CD x (1 + BDI), onde: PF = Preço Final do Serviço; CD = Custos Diretos (Montante A + Montante B ); e BDI = Taxa para apuração estimada das despesas indiretas, tributos e lucro, a fim de se obter o preço final O percentual de BDI tem sua estrutura básica composta dos seguintes itens: Despesas Financeiras, Despesas Administrativas, Lucro Bruto e Tributos sobre o Faturamento A seguir serão apresentados percentuais para os itens que compõem o BDI. 4. DESPESAS FINANCEIRAS 4.1. Despesas financeiras são gastos relacionados à perda monetária decorrente da defasagem entre a data do efetivo desembolso e a data da receita correspondente Esses gastos estão vinculados a pagamentos que a empresa deva fazer em período anterior ao recebimento da fatura e, normalmente, são mais representativos nos contratos de obras, onde alguns insumos são custeados previamente pela construtora Já para os contratos de serviços, não vislumbramos a necessidade desse custo, uma vez que não existem significativos desembolsos prévios vinculados à execução do contrato. Assim, este item não foi considerado no presente estudo. 5. DESPESAS ADMINISTRATIVAS (5,00%) 5.1. Despesas Administrativas são um percentual incluído no contrato para suprir gastos gerais que a empresa efetua com a sua administração, tais como: aluguel da sede, salários dos funcionários da sede, material de expediente, entre outros A definição de um valor real para essas despesas é inviável, visto que até empresas de um mesmo ramo de atividade podem possuir despesas totalmente distintas em razão de diversos fatores como localização da sede, quantitativo de funcionários e nível de automação do escritório. 1 Revista do TCU, Brasília, v. 32, n. 88, abr/jun 2001 Página 3 de 12

4 5.3. Faz-se, então, necessária a definição de um percentual sobre os custos diretos a fim de que se possa estimar razoavelmente esse dispêndio A planilha a seguir apresenta alguns dos percentuais utilizados para esse fim para alguns tipos de serviços. Tabela I Percentuais de Despesas Administrativas Serviços de Limpeza, Asseio e Conservação Predial Governo do Estado de São Paulo Serviços de Vigilância/Segurança Patrimonial Governo do Estado de São Paulo Serviços de Vigilância Armada/Desarmada AUDIN/MPU Serviços de Limpeza e Conservação AUDIN/MPU Parecer 103/2003 SCI/STF Percentual Médio nas Contratações do STF 22 contratos entre 2004 e 2007 Definição do Presente Estudo CAUF/SCI 5,81% 6,62% 4,38% 4,38% 7,30% 2,99% 5,00% 5.5. Como se observa, a média para o item Despesas Administrativas nas contratações feitas a partir da emissão do Parecer 103/2003 foi de 2,99%; contudo, por se tratar de percentual máximo, a fim de manter o caráter competitivo das licitações, assim como abarcar as diversas áreas a que será aplicado esse percentual, considera-se aceitável e define-se o percentual máximo de 5,00% para as Despesas Administrativas, incidente sobre os custos diretos (Montante A + Montante B ). 6. LUCRO BRUTO (10,00%) 6.1. A previsão de lucro na contratação é calculada pela aplicação de uma taxa percentual sobre o total dos custos e despesas (inclusive as despesas administrativas), excluídas, apenas, as despesas fiscais sobre o faturamento, conforme definidos no item O Governo do Estado de São Paulo utiliza o percentual de 7,2% como taxa de lucro para serviços, obtido por levantamento das Demonstrações Financeiras de fornecedores cadastrados nos órgãos da administração pública do Estado de São Paulo. Para verificar a verossimilhança dos resultados obtidos, os dados foram confrontados com o percentual encontrado em estudo da Fundação Getúlio Vargas - FGV, calculado a partir da média aritmética das relações Lucro/Vendas na Demonstração de Resultados Financeiros e Contábeis das 309 maiores empresas de construção civil (Conjuntura Econômica nº 09) Estudo publicado pela Revista do TCU nº 88 (abr/jun/2001), por sua vez, considera adequada uma margem de lucro bruto entre 7,0% e 8,5%. 2 Estudos de Serviços Terceirizados Publicações Versão Fev/07 Ver. 12 Abr/07 - Volume I ( Prestação de Serviços de Vigilância/Segurança Patrimonial ) e Volume III ( Prestação de Serviços de Limpeza, Asseio e Conservação Predial ). Página 4 de 12

5 6.4. Observe-se que esses estudos utilizam percentuais de Lucro Bruto, ou seja, antes das deduções referentes a tributos sobre o lucro (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL e Imposto de Renda Pessoa Jurídica IRPJ). Assim, os referidos percentuais já contemplam tais tributos Essa orientação está em conformidade com o Acórdão-TCU 950/2007- Plenário, de 28/5/2007, o qual determina que todas as entidades integrantes do Sistema de Serviços Gerais da Administração Federal se abstenham de fazer constar dos orçamentos básicos das licitações (...) parcelas relativas a gastos com os tributos IRPJ e CSLL, não podendo ser aceitas também propostas de preços contendo custos relativos aos tributos citados, seja na composição do BDI, seja como item específico da planilha ou orçamento Destaca-se que, recentemente, em 24/10/2007, o TCU publicou novo acórdão 3 ratificando o entendimento citado no parágrafo anterior Além desses percentuais, utilizou-se, nesse estudo, as taxas fixadas pela Auditoria Interna do Ministério Público da União; porém, os parâmetros definidos pela AUDIN/MPU consideram percentuais de Lucro Líquido, ou seja, individualizam o percentual de Lucro e os percentuais de IRPJ e CSLL, assim, para viabilizar a comparação entre os diversos órgãos, foram feitas as adaptações necessárias A tabela a seguir apresenta os percentuais apurados e a proposta desse novo estudo. Tabela II Percentuais de Lucro Bruto Serviços de Limpeza, Asseio e Conservação Predial 4 Governo do Estado de São Paulo Serviços de Vigilância/Segurança Patrimonial 4 Governo do Estado de São Paulo Serviços de Vigilância Armada/Desarmada 5 AUDIN/MPU Serviços de Limpeza e Conservação 5 AUDIN/MPU Parecer 103/2003 SCI/STF Percentual Médio nas Contratações do STF 22 contratos entre 2004 e 2007 Definição do Presente Estudo CAUF/SCI 7,20% 7,20% 11,33% 6,81% 9,00% 6,33% 10,00% Acórdão TCU nº 2251/2007 Plenário, de 24/10/ exclua, em licitações futuras, as rubricas relativas ao IRPJ e à CSLL de suas estimativas de preços e dos formulários utilizados por licitantes para preenchimento de propostas, bem como faça constar dos editais de licitação que tais tributos não podem ser incluídos nos preços propostos de bens e serviços, seja na composição do BDI, seja como item específico da planilha ou orçamento, inclusive, para os casos de dispensa e inexigibilidade de licitação; Estudos de Serviços Terceirizados Publicações Versão Fev/07 Ver. 12 Abr/07 - Volume I ( Prestação de Serviços de Vigilância/Segurança Patrimonial ) e Volume III ( Prestação de Serviços de Limpeza, Asseio e Conservação Predial ). Dados extraídos do sítio da Auditoria Interna do Ministério Público da União < em 18/10/2007, adaptados para a incorporação ao Lucro dos valores estimados para IRPJ e CSLL, a fim de que seja possível a comparação com os demais índices. Página 5 de 12

6 6.9. Conforme apurado nos contratos vigentes entre 2004 e 2007, a taxa média de lucro (6,33%) ficou pouco acima do dobro da taxa média de despesas administrativas (2,99%) Assim, optou-se por ajustar o percentual referente à lucratividade em relação à taxa de despesas administrativas demonstrada no item 5, o que resultou na fixação do percentual máximo de 10,00% para o item Lucro Bruto. Percentual esse considerado razoável se comparado com aqueles indicados na Tabela II e se analisado em conjunto com os percentuais máximos de BDI definidos no item TRIBUTOS SOBRE O FATURAMENTO (8,65% - CUMULATIVIDADE E 14,25% NÃO-CUMULATIVIDADE) 7.1. Tributos sobre o faturamento são aqueles que incidem no preço final do serviço, quais sejam: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), Contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) Quanto ao Imposto sobre Serviços de qualquer natureza ISS 6, será utilizada a alíquota geral de 5,00% sobre o faturamento ou preço final; contudo, caso a licitação seja para alguns dos setores em que a legislação tributária estipule percentual menor, deve haver a adequação do percentual de BDI para refletir a real tributação, conforme detalhado no item10 desta Nota Técnica No que se refere aos percentuais de Contribuição para Programas de Integração Social PIS 7 e para o Financiamento da Seguridade Social COFINS 8, apesar de existirem diversos regimes especiais de apuração, serão tratados neste estudo apenas as duas regras gerais de apuração, quais sejam: incidência nãocumulativa e incidência cumulativa As alíquotas do PIS e da COFINS, para as pessoas jurídicas sujeitas à incidência cumulativa são, respectivamente, 0,65% e 3,00%, no caso das pessoas jurídicas sujeitas à incidência não-cumulativa, as alíquotas são: 1,65% para o PIS e 7,60% para a COFINS Na incidência cumulativa, não há dedução de custos sobre a base de cálculo do tributo, ou seja, as alíquotas são aplicadas sobre o total do faturamento da empresa. Assim, as alíquotas devem compor o BDI pelo seu valor integral, ou seja, 0,65% e 3,00% Por outro lado, a incidência não-cumulativa implica que determinados créditos tributários apurados com base em alguns custos, despesas e encargos possam ser deduzidos da base de cálculo do tributo, como por exemplo: energia elétrica, aluguéis, aquisições de ativos etc. Assim, normalmente a alíquota não deve ser aplicada em sua totalidade Para a definição do percentual máximo de BDI para o regime de incidência não-cumulativa, considerou-se a totalidade dos tributos, ou seja, 7,60% para a COFINS e 1,65% para o PIS. Contudo, a entende que a empresa não deve cotar esses percentuais máximos, mas aqueles 6 Regulamento do ISS - Decreto GDF, de 04/12/ Lei nº , de 30/12/ Lei nº , de 29/12/2003. Página 6 de 12

7 que representem a média das alíquotas efetivamente recolhidas nos últimos doze meses, conforme será detalhado no item Como comprovante, as empresas deverão apresentar declaração pública de que os percentuais de PIS e de COFINS cotados correspondem à média dos recolhimentos dos últimos doze meses, apurada com base nos dados do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais DACON Diante do relatado, tem-se que o percentual máximo para custeio dos Tributos sobre o Faturamento, ora sugerido, é de 8,65%, para as licitações que envolvam atividades cujo regime de incidência do PIS e da COFINS seja cumulativo, e de 14,25%, para as licitações que envolvam atividades cujo regime de incidência do PIS e da COFINS seja não-cumulativo Tais percentuais correspondem ao somatório das alíquotas dos tributos mencionados, conforme demonstrado a seguir: Tabela III Percentual Máximo dos Tributos sobre o Faturamento Regime de Incidência Cumulativa de PIS e de COFINS Tributo Alíquota ISS 5,00% COFINS 3,00% PIS 0,65% TOTAL 8,65% Tabela IV Percentual Máximo dos Tributos sobre o Faturamento Regime de Incidência Não-Cumulativa de PIS e de COFINS Tributo Alíquota ISS 5,00% COFINS 7,60% PIS 1,65% TOTAL 14,25% A redução dos percentuais do PIS e da COFINS, pela aplicação da média citada nos itens 7.6 e 7.7, não poderá ser acrescida a nenhum outro componente do BDI, conforme será melhor detalhado no item 10 desta Nota Técnica. Página 7 de 12

8 8. FÓRMULA DO BDI 8.1. A fórmula para cálculo do BDI é: Quadro II (1 + A) x (1 + B) BDI = (1 C) 1, onde: A = Taxa de Despesas Administrativas B = Taxa de Lucro Bruto C = Taxa dos Tributos sobre o Faturamento 8.2. É oportuno reafirmar que o percentual de BDI deve incidir sobre os custos diretos para que seja obtido o preço final, ou seja, sobre o total do Montante A somado ao total do Montante B. Por outro lado, os componentes relativos aos Tributos sobre o Faturamento encontram-se no denominador, justamente porque suas taxas incidem sobre o preço final. 9. PERCENTUAIS MÁXIMOS DE BDI (26,44% - CUMULATIVIDADE E 34,69% NÃO-CUMULATIVIDADE) 9.1. Consolidados os percentuais sugeridos com a aplicação da fórmula apresentada no Quadro II, temos os seguintes percentuais de BDI: Tabela V Percentual Máximo de Bonificações e Despesas Indiretas - BDI Regime de Incidência Cumulativa de PIS e de COFINS ITEM % Despesas Administrativas 5,00% Lucro Bruto 10,00% Tributos s/ Faturamento 8,65% ISS 5,00% COFINS 3,00% PIS 0,65% BDI 26,44% ( 1+ 5,00%) x (1 + 10,00%) BDI = (1 8,65%) BDI = 26,44% 1 Tabela VI Percentual Máximo de Bonificações e Despesas Indiretas BDI Incidência Não-Cumulativa de PIS e COFINS ITEM % Despesas Administrativas 5,00% Lucro Bruto 10,00% Tributos s/ Faturamento 14,25% ISS 5,00% COFINS 7,60% PIS 1,65% BDI 34,69% BDI = BDI = 34,69% ( 1+ 5,00%) x (1 + 10,00%) (1 14,25%) A seguir apresentamos dois comparativos entre os percentuais de BDI aplicados pelo Governo do Estado de São Paulo para serviços de Limpeza e Vigilância, o percentual constante do sítio da Auditoria Interna do Ministério Público Página 8 de 12

9 da União, dessas mesmas áreas, assim como o BDI médio de 22 contratos firmados com o STF, o constante do Parecer 103/2003, além do proposto pela SCI nesta oportunidade. Item Tabela VII Comparativo de Percentuais de BDI Incidência Cumulativa de PIS e COFINS Vigilância 9 Estado de São Paulo Vigilância 10 AUDIN/MPU Percentuais de BDI Parecer 103/2003 SCI/STF Média das Contratações 22 Contratos STF Proposta Atual SCI/STF A Despesas Administrativas 6,62% 4,38% 7,30% 2,99% 5,00% B Lucro Bruto 7,20% 6,81% 9,00% 6,33% 10,00% C Tributos s/ o Faturamento 8,65% 9,03% 10,03% 11,68% 8,65% BDI (fórmula do Quadro II) 25,12% 22,55% 30,00% 23,99% 26,44% Item Tabela VIII Comparativo de Percentuais de BDI Incidência Não-Cumulativa de PIS e COFINS Limpeza 9 Estado de São Paulo Limpeza 10 AUDIN/MPU Percentuais de BDI Parecer 103/2003 SCI/STF Média das Contratações 22 Contratos STF Proposta Atual SCI/STF A Despesas Administrativas 5,81% 4,38% 7,30% 2,99% 5,00% B Lucro Bruto 7,20% 11,33% 9,00% 6,33% 10,00% C Tributos s/ o Faturamento 14,25% 9,03% 10,03% 11,68% 14,25% BDI (fórmula do Quadro II) 32,28% 27,74% 30,00% 23,99% 34,69% 9.3. Conforme exposto no decorrer desse estudo, as alterações em relação aos parâmetros definidos no estudo de 2003 tiveram por base as alterações na legislação tributária e o confronto com dados estatísticos de contratações do próprio Supremo Tribunal Federal. 10. EXEMPLOS DE CÁLCULO DO PERCENTUAL DE BDI A seguir serão apresentados dois exemplos de cálculo do percentual de BDI, no intuito de demonstrar os efeitos que as alterações nos seus componentes devem refletir no percentual global O primeiro exemplo trata da redução do percentual de ISS motivada por alterações na legislação tributária ou pela classificação do serviço no regulamento do citado imposto. 9 Estudos de Serviços Terceirizados Publicações Versão Fev/07 Ver. 12 Abr/07 - Volume I ( Prestação de Serviços de Vigilância/Segurança Patrimonial ) e Volume III ( Prestação de Serviços de Limpeza, Asseio e Conservação Predial ). Obs.: Os percentuais de Tributos s/ o faturamento foram alterados para possibilitar a comparação, uma vez que o ISS da cidade de São Paulo é de 2%, ao passo que o de Brasília é 5%. 10 Dados extraídos do sítio da Auditoria Interna do Ministério Público da União < em 18/10/2007, adaptados para a incorporação ao Lucro dos valores estimados para IRPJ e CSLL, a fim de que seja possível a comparação com os demais índices. Página 9 de 12

10 10.3. Suponha-se que, para determinado serviço a ser contratado, a alíquota prevista no Regulamento do ISS 11 seja de 2% e não de 5% como definido neste estudo. Nesse caso, os percentuais máximos de BDI seriam: Incidência Cumulativa de PIS e de COFINS ITEM % Despesas Administrativas 5,00% Lucro Bruto 10,00% Tributos s/ Faturamento 5,65% ISS 2,00% COFINS 3,00% PIS 0,65% BDI 22,42% Incidência Não-Cumulativa de PIS e de COFINS ITEM % Despesas Administrativas 5,00% Lucro Bruto 10,00% Tributos s/ Faturamento 11,25% ISS 2,00% COFINS 7,60% PIS 1,65% BDI 30,14% O segundo exemplo apresenta as alterações na composição do BDI provocadas pela aplicação dos percentuais médios de PIS e COFINS para os casos de incidência não-cumulativa desses tributos Como dito no item 7.11, o efeito da redução dos percentuais de PIS e de COFINS, pela média apurada dos recolhimentos dos últimos doze meses, não deve recair sobre nenhum dos outros componentes do BDI As tabelas a seguir apresentam exemplos de apuração desses percentuais médios. MÊS Apuração do Percentual Médio de Recolhimento de PIS FATURAMENTO MENSAL CONTRIBUIÇÃO APURADA CRÉDITO APURADO CONTRIBUIÇÃO DEVIDA PERCENTUAL EFETIVO A B = A x 1,65% C D = B - C E = D / A MÊS , , , ,00 1,42% MÊS , , , ,00 1,43% MÊS , , , ,00 1,45% MÊS , , , ,00 1,41% MÊS , , , ,00 1,37% MÊS , , , ,00 1,41% MÊS , , , ,00 1,35% MÊS , , , ,00 1,38% MÊS , , , ,00 1,41% MÊS , , , ,00 1,44% MÊS , , , ,00 1,44% MÊS , , , ,00 1,43% PERCENTUAL MÉDIO DO PERÍODO 1,41% 11 Regulamento do ISS - Decreto GDF, de 04/12/1994. Página 10 de 12

11 MÊS Apuração do Percentual Médio de Recolhimento de COFINS FATURAMENTO MENSAL CONTRIBUIÇÃO APURADA CRÉDITO APURADO CONTRIBUIÇÃO DEVIDA PERCENTUAL EFETIVO A B = A x 7,60% C D = B - C E = D / A MÊS , , , ,00 6,55% MÊS , , , ,00 6,56% MÊS , , , ,00 6,51% MÊS , , , ,00 6,52% MÊS , , , ,00 6,55% MÊS , , , ,00 6,37% MÊS , , , ,00 6,40% MÊS , , , ,00 6,43% MÊS , , , ,00 6,59% MÊS , , , ,00 6,59% MÊS , , , ,00 6,59% MÊS , , , ,00 6,42% PERCENTUAL MÉDIO DO PERÍODO 6,51% Os dados de faturamento mensal, de contribuição apurada, de crédito apurado e de contribuição devida devem ser extraídos do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais DACON A composição do BDI para esse exemplo, considerando que o ISS mantenha sua alíquota máxima prevista, é a seguinte: Regime de Incidência Não-Cumulativa de PIS e de COFINS Ajuste pela média das contribuições nos últimos doze meses ITEM % Despesas Administrativas 5,00% Lucro Bruto 10,00% Tributos s/ Faturamento 12,92% ISS 5,00% COFINS (percentual adaptado pela média dos últimos 12 meses) 6,51% PIS (percentual adaptado pela média dos últimos 12 meses) 1,41% BDI 32,64% 12 No sistema DACON SEMESTRAL 1.0, fornecido pela Secretaria da Receita Federal, esses dados constam das seguintes fichas: PIS Faturamento Mensal: Ficha 07A Cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep (Regime Não-Cumulativo) Coluna Base de Cálculo Contribuição Apurada: Ficha 15B Resumo Contribuição para o PIS/Pasep (Regime Não-Cumulativo) Total da Contribuição Apurada para o PIS/Pasep no mês Crédito Apurado: Ficha 13 Créditos Descontados no Mês - PIS/Pasep (Regime Não-Cumulativo) Total de Crédito Apurado no Mês Contribuição Devida: Ficha 15B Resumo Contribuição para o PIS/Pasep (Regime Não-Cumulativo) Total da Contribuição para o PIS/Pasep Devida no mês COFINS Faturamento Mensal: Ficha 17A Cálculo da Cofins (Regime Não-Cumulativo) Coluna Base de Cálculo Contribuição Apurada: Ficha 25B Resumo Cofins (Regime Não-Cumulativo) Total da Cofins Apurada no Mês Crédito Apurado: Ficha 23 Créditos Descontados no Mês - Cofins (Regime Não-Cumulativo) Total de Crédito Apurado no Mês Contribuição Devida: Ficha 25B Resumo Cofins (Regime Não-Cumulativo) Total da Cofins Devida no mês Página 11 de 12

12 10.9. Como se observa, o percentual total do BDI deve ser sempre inferior ao máximo estabelecido nesse estudo para o regime de incidência não-cumulativa de PIS e de COFINS, uma vez não ser aceitável que empresas sob o esse regime não possuam créditos tributários, por menores que sejam. 11. CONCLUSÕES Diante dos dados apresentados e das análises efetuadas, propõem-se que os percentuais máximos para o item Bonificações e Despesas Indiretas nas planilhas de custos das contratações de terceirização de mão-de-obra no STF sejam os apresentados no item 9, quais sejam: para serviços cujas empresas sejam tributadas pelo regime de incidência cumulativa de PIS e de COFINS 26,44%; para serviços cujas empresas sejam tributadas pelo regime de incidência não-cumulativa de PIS e de COFINS 34,69%. RAPHAEL YANI MARTINS NETO Assistente II FRANCISCO SANDOVAL BARBOSA DA SILVEIRA Analista Judiciário EDUARDO MARTINS DOS SANTOS Coordenador de Auditoria e Fiscalização EDNA PRANDINI Secretária de Controle Interno Página 12 de 12

1 Ver Castelo (2005). 2 GVconsult (2005).

1 Ver Castelo (2005). 2 GVconsult (2005). A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas na Construção Civil Relatório de Pesquisa Equipe Técnica Prof. Dr. Fernando Garcia Profa. Ms. Ana Maria Castelo Profa.Dra. Maria Antonieta Del Tedesco Lins Avenida

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 10

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 10 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 10 Índice 1. A formação de preços de venda com base no custo do produto...3 2 1. A FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA COM BASE NO CUSTO DO PRODUTO Os cálculos que serão a seguir

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA Sumário 1. Considerações Iniciais 2. Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado 2.1 - Grupo de Receita Bruta - Outras Receitas 2.2 - Grupo de Insumos Adquiridos

Leia mais

ENCARGOS SOCIAIS. Grupo A. Subtotal. Grupo B. Subtotal. Grupo C. Subtotal Grupo D. Total de Encargos Sociais

ENCARGOS SOCIAIS. Grupo A. Subtotal. Grupo B. Subtotal. Grupo C. Subtotal Grupo D. Total de Encargos Sociais ENCARGOS SOCIAIS 1 INSS 20,00% 2 SESI ou SESC 1,50% 3 SENAI ou SENAC 1,00% 4 INCRA 0,20% 5 Salário Educação 2,50% 6 FGTS 8,00% 7 Seguro Acidente do Trabalho/SAT/INSS 3,00% 8 SEBRAE 0,60% 9 SECONCI 1,00%

Leia mais

1- METODOLOGIA DE ORÇAMENTO DE OBRAS. NOVO CONCEITO PARA O BDI

1- METODOLOGIA DE ORÇAMENTO DE OBRAS. NOVO CONCEITO PARA O BDI 1- METODOLOGIA DE ORÇAMENTO DE OBRAS. NOVO CONCEITO PARA O BDI 1.1- INTRODUÇÃO Para a elaboração de orçamentos consistentes de serviços de engenharia, entende-se que algumas premissas devam prevalecer.

Leia mais

http://www.itcnet.com.br/materias/printable.php

http://www.itcnet.com.br/materias/printable.php Página 1 de 5 1 de Setembro, 2011 Impresso por ANDERSON JACKSON TOASSI DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS COMPRADAS NAS OPERAÇÕES COMERCIAIS 1 - Introdução Nas relações comerciais as operações de devolução e retorno

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção do PCC nos Pagamentos por Compensação

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção do PCC nos Pagamentos por Compensação 17/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 4. Conclusão... 5 5. Referências... 5 6. Histórico de alterações... 5 2 1.

Leia mais

Devolução de mercadoria vendida - Contabilização - Roteiro de Procedimentos

Devolução de mercadoria vendida - Contabilização - Roteiro de Procedimentos Devolução de mercadoria vendida - Contabilização - Roteiro de Procedimentos Neste Roteiro trataremos sobre a contabilização das mercadorias recebidas em devolução. O texto encontra-se atualizado à Resolução

Leia mais

Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG

Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG SS Justiça MG Setembro de 2013 1 Introdução A terceirização é um problema enfrentado em todos os setores produtivos do país e está em

Leia mais

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos fictícios. 1 Sistema Cumulativo Pessoa Jurídica tributada pelo

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS PERGUNTAS E RESPOSTAS Palestra Imposto de Renda: "entenda as novas regras para os profissionais da Odontologia" Abril/2015 Palestra Imposto de Renda 2015 A Receita Federal do Brasil RFB para o exercício

Leia mais

ANEXO I EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº. 011/2010 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ANEXO I EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº. 011/2010 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº. 011/2010 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Página 1 de 5 1 - DO OBJETO 1.1. Contratação de empresa de consultoria tributária para rotinas de apuração de IRPJ/CSLL, PIS/COFINS, bem

Leia mais

Factoring - Fomento Mercantil

Factoring - Fomento Mercantil 1.Considerações Iniciais Factoring - Fomento Mercantil A expressão factoring é de origem anglo-latina, cujo radical latino factor significa fomento mercantil e tem por finalidade expandir a capacidade

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 Índice 1. Lucro presumido...3 2. Lucro real...4 2 Dentre os regimes tributários, os mais adotados são os seguintes: 1. LUCRO PRESUMIDO Regime de tributação colocado

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 949, DE 16 DE JUNHO DE 2009 (DOU DE 17.06.09)

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 949, DE 16 DE JUNHO DE 2009 (DOU DE 17.06.09) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 949, DE 16 DE JUNHO DE 2009 (DOU DE 17.06.09) Regulamenta o Regime Tributário de Transição (RTT), institui o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) e dá outras providências.

Leia mais

Cronograma Físico e de Preço

Cronograma Físico e de Preço Especificação da Construção Capítulo 7 Cronograma Físico e de Preço 7.1 Introdução Ao longo de todo o curso, inserimos uma mensagem alertando para a diferenciação entre os termos preço e custo, que dizia

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO LEI N. 1.021, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Define microempresa para efeito fiscal previsto na Lei Complementar n. 48/84 e dá outras providências." O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE seguinte Lei: FAÇO SABER que

Leia mais

Atualização dos percentuais máximos para Encargos Sociais.

Atualização dos percentuais máximos para Encargos Sociais. Atualização dos percentuais máximos para Encargos Sociais. 1. Introdução 1.1 Trata-se de atualização dos estudos relativos aos percentuais máximos de encargos sociais admissíveis nas contratações de serviços

Leia mais

Orientações sobre Bonificações e Despesas Indiretas (BDI)

Orientações sobre Bonificações e Despesas Indiretas (BDI) MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS 11ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO Orientações sobre Bonificações e Despesas Indiretas (BDI) Ref: - Acórdão

Leia mais

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA! As mudanças no PIS e no Cofins! Lucro real e presumido! IR e CSLL! Simples Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante & Associados, empresa

Leia mais

ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001

ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001 ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001 A Medida Provisória N o 540/2011 instituiu alguns benefícios fiscais e contemplou nesta o Setor de T.I.

Leia mais

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Niterói Administradora de Imóveis S/A Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006, 2005 e 2004 Parecer dos auditores independentes

Leia mais

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

O Método de Custeio por Absorção e o Método de Custeio Variável

O Método de Custeio por Absorção e o Método de Custeio Variável O Método de Custeio por Absorção e o Método de Custeio Variável por Carlos Alexandre Sá Existem três métodos de apuração dos Custos das Vendas 1 : o método de custeio por absorção, o método de custeio

Leia mais

Tributos em orçamentos

Tributos em orçamentos Tributos em orçamentos Autores: Camila de Carvalho Roldão Natália Garcia Figueiredo Resumo O orçamento é um dos serviços mais importantes a serem realizados antes de se iniciar um projeto. É através dele

Leia mais

PIS e COFINS. Um Estudo Comparativo entre as Sistemáticas de Apuração das Empresas Optantes pela Tributação do Lucro Real e Lucro Presumido

PIS e COFINS. Um Estudo Comparativo entre as Sistemáticas de Apuração das Empresas Optantes pela Tributação do Lucro Real e Lucro Presumido Um Estudo Comparativo entre as Sistemáticas de Apuração das Empresas Optantes pela Tributação do Lucro Real e Lucro Presumido Objetivo: Realizar um estudo comparativo entre as Sistemáticas de Apuração

Leia mais

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL 1) Contratos de Curto Prazo 1.1) Definição Contratos de curto prazo são aqueles cuja construção total ou cada unidade da construção deva ser produzida em prazo

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de Viagens

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de Viagens Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de 17/06/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1

Leia mais

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA TRIBUTOS CARGA TRIBUTÁRIA FLS. Nº 1 O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 1. - INTRODUÇÃO A fixação do preço de venda das mercadorias ou produtos é uma tarefa complexa, onde diversos fatores

Leia mais

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 143 de 20 de Novembro de 2012 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins/ Contribuição para o PIS/Pasep EMENTA: CRÉDITOS VINCULADOS A RECEITA NÃO TRIBUTADA.

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 219 - Data 6 de agosto de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP NÃO CUMULATIVIDADE. CRÉDITOS. VALE- ALIMENTAÇÃO

Leia mais

ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE PROJETOS DE EXTENSÃO

ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE PROJETOS DE EXTENSÃO ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE PROJETOS DE EXTENSÃO A previsão orçamentária é peça fundamental de um projeto. O orçamento é composto pela Previsão de Receita (item I) e pela Fixação de Despesas, representada

Leia mais

DISEG/COSEG/CGL/SPOA/SE/MJ

DISEG/COSEG/CGL/SPOA/SE/MJ Ref.: Processo nº 08008.000216/2014-11 Interessado: DISEG/COSEG/CGL/SPOA/SE/MJ Objeto: Contratação de empresa especializada na prestação de serviços copeiragem. Brasília, 27 de junho de 2014. RESPOSTA

Leia mais

IRPJ. Lucro Presumido

IRPJ. Lucro Presumido IRPJ Lucro Presumido 1 Características Forma simplificada; Antecipação de Receita; PJ não está obrigada ao lucro real; Opção: pagamento da primeira cota ou cota única trimestral; Trimestral; Nada impede

Leia mais

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria Executiva Diretoria de Administração

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria Executiva Diretoria de Administração MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria Executiva Diretoria de Administração PREGÃO ELETRÔNICO PARA REGISTRO DE PREÇOS Nº 11/2015 PROCESSO Nº 03110.014908/2014 55 OBJETO: Contratação

Leia mais

Bloco Contábil e Fiscal

Bloco Contábil e Fiscal Bloco Contábil e Fiscal EFD Contribuições Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre o Módulo EFD Contribuições, que faz parte do Bloco Contábil e Fiscal. Todas informações aqui disponibilizadas

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Proporcionalidade do Crédito de PIS e COFINS

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Proporcionalidade do Crédito de PIS e COFINS 02/04/2014 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas Pelo Cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 3.1 Proporcionalidade do Crédito... 3 3.2 Parecer Consultoria

Leia mais

Cartilha. Perguntas e respostas Decreto regulamentando a Lei n 12.741

Cartilha. Perguntas e respostas Decreto regulamentando a Lei n 12.741 Cartilha A SMPE preparou uma cartilha para esclarecer as principais dúvidas referentes ao Decreto nº 8264/14. Ela pode também ser acessada no site da secretaria (www.smpe.gov.br). Perguntas e respostas

Leia mais

Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ

Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia A advocacia foi inserida no Simples Nacional por meio da Lei Complementar

Leia mais

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Page 1 Da base de tributação Page 2 Alteração do art. 3º da Lei nº 9.718/98 Art. 52 A Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, passa a vigorar com as seguintes

Leia mais

NÃO CUMULATIVIDADE: DO MITO TEÓRICO À OPERACIONALIZAÇÃO CONCRETA

NÃO CUMULATIVIDADE: DO MITO TEÓRICO À OPERACIONALIZAÇÃO CONCRETA Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas DIREITO GV NÃO CUMULATIVIDADE: DO MITO TEÓRICO À OPERACIONALIZAÇÃO CONCRETA Lívia Freitas Xavier Pós-graduanda latu sensu em Direito Tributário

Leia mais

MESTRE MARCENEIRO Conceitos básicos para Formação de preço na marcenaria

MESTRE MARCENEIRO Conceitos básicos para Formação de preço na marcenaria Importância da formação do preço. A intensificação da concorrência entre as marcenarias, indústria de móveis em série e lojas de móveis modulares exige, por parte dos Marceneiros, a apuração eficaz das

Leia mais

Lucro Presumido. Compensação da Cofins com a CSL

Lucro Presumido. Compensação da Cofins com a CSL Lucro Presumido Manifesto pelo Lucro Presumido: Esta opção é formalizada no decorrer do ano- calendário, se manifesta com o recolhimento no mês de abril, correspondente ao primeiro trimestre. A opção do

Leia mais

Configuração de Acumuladores

Configuração de Acumuladores Configuração de Acumuladores Os acumuladores são cadastro usados pelo Módulo Domínio Sistemas Fiscal para permitir a totalização dos valores lançados nos movimentos de entradas, saídas, serviços, outras

Leia mais

Negociação Comercial

Negociação Comercial Negociação Comercial Aula 16-04/04/09 1 Negociação Comercial ETAPAS E MODELO DE UMA PROPOSTA COMERCIAL Parte 1/2 2 OBJETO...(preencher)........., conforme descritos na Proposta Técnica. 2 ETAPAS DO PROJETO

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício. A Demonstração do Resultado

Leia mais

EDITAL CONCORRÊNCIA 02/2015 ANEXO IX - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA CONCESSÃO.

EDITAL CONCORRÊNCIA 02/2015 ANEXO IX - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA CONCESSÃO. EDITAL CONCORRÊNCIA 02/2015 ANEXO IX - ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA CONCESSÃO. Análise Econômico-financeira da Concessão A licitante deverá apresentar uma análise econômico-financeira da concessão,

Leia mais

BONIFICAÇÃO EM MERCADORIAS - EMBALAGENS E CONJUNTOS PROMOCIONAIS

BONIFICAÇÃO EM MERCADORIAS - EMBALAGENS E CONJUNTOS PROMOCIONAIS MATÉRIA - CONTABILIDADE BONIFICAÇÃO EM MERCADORIAS - EMBALAGENS E CONJUNTOS PROMOCIONAIS SUMÁRIO 1. Considerações Iniciais 2. Bonificação em Mercadorias 2.1. Tratamento da venda bonificada 2.2. Baixa do

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário complemento de 13º Salário 01/04/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares...

Leia mais

2. APURAÇÃO E DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO SOCIAL

2. APURAÇÃO E DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO SOCIAL 1. INTRODUÇÃO EMENTA: Procedimentos a serem observados pelas companhias abertas na elaboração das demonstrações financeiras relativas ao encerramento do exercício social a partir de 28.02.86. Inteligência

Leia mais

Fluxograma - Configuração EFD Contribuições (Lucro Presumido)

Fluxograma - Configuração EFD Contribuições (Lucro Presumido) Fluxograma - Configuração EFD Contribuições (Lucro Presumido) Parametrizar a empresa como Lucro Presumido. 1 - Regime de Competência Qual o Regime de apuração adotado? 2 - Regime de Caixa Qual será a forma

Leia mais

REGULAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA

REGULAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA INSTITUTO GEIPREV DE SEGURIDADE SOCIAL REGULAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA Regulamento aprovado pelo Conselho Deliberativo do GEIPREV na 123ª reunião realizada em 27/11/2009. 1 SUMÁRIO

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

1 Apresentação do Problema

1 Apresentação do Problema 1 Apresentação do Problema... 1 2 Proposta de Solução Regra Didática... 2 3 Adaptação da Solução Proposta à Critérios Internacionais de Elaboração de Demonstrações Contábeis.... 4 1 Apresentação do Problema

Leia mais

BDI CRÍTICO: CRITÉRIO PARA INEXEQUIBILIDADE DE OBRAS PÚBLICAS

BDI CRÍTICO: CRITÉRIO PARA INEXEQUIBILIDADE DE OBRAS PÚBLICAS Encontro Técnico Nacional de Auditoria de Obras Públicas ENAOP - Palmas/TO, 202 BDI CRÍTICO: CRITÉRIO PARA INEXEQUIBILIDADE DE OBRAS PÚBLICAS Erieldon Bezerra Leão / Caixa Econômica Federal /erieldon@bol.com.br

Leia mais

Data 27 de abril de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF

Data 27 de abril de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 106 - Cosit Data 27 de abril de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS FARDAMENTO

Leia mais

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS LUCRO PRESUMIDO (COM RESTRIÇÕES) LUCRO REAL SIMPLES NACIONAL (COM RESTRIÇÕES) LEI nº 9.716/98 Artigo 5º As pessoas jurídicas que tenham como objeto

Leia mais

MENSAGEM PREGÃO ELETRÔNICO N. 08/2015 ESCLARECIMENTO N. 2

MENSAGEM PREGÃO ELETRÔNICO N. 08/2015 ESCLARECIMENTO N. 2 MENSAGEM Assunto: Esclarecimento n. 2 Referência: Pregão Eletrônico n. 08/2015 Data: 27/5/2015 Objeto: Contratação de serviços de motoristas para atender a demanda da ANEEL na região do Distrito Federal

Leia mais

Nota Técnica nº. 003/2015/GECOG Vitória, 02 de setembro de 2015.

Nota Técnica nº. 003/2015/GECOG Vitória, 02 de setembro de 2015. Nota Técnica nº. 003/2015/GECOG Vitória, 02 de setembro de 2015. Assunto: Orientações sobre o controle de obrigações contratuais no SIGEFES a partir de 10 de setembro de 2015. 1. Com base no art. 105 da

Leia mais

Manutenção do Canteiro de Obras

Manutenção do Canteiro de Obras EPI Sinalização de Obra Manutenção do Canteiro de Obras Medicina do Trabalho OBRIGATÓRIO Apresentar o detalhamento de todos os custos unitários constantes da Planilha de Quantidades. Mobilização e

Leia mais

As alíquotas nominais e as alíquotas reais dos impostos sobre a venda da produção

As alíquotas nominais e as alíquotas reais dos impostos sobre a venda da produção As alíquotas nominais e as alíquotas reais dos impostos sobre a venda da produção Divonsir de Jesuz da Silva Dutra (CEFET-PR) divonsirdutra@terra.com.br Dr. Kazuo Hatakeyama (CEFET-PR) kazuo@ppgte.cefetpr.br

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP Crédito 17/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Crédito do ICMS próprio adquirido do Simples Nacional com destino

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A relevância do orçamento detalhado no cumprimento do prazo de execução de contratos de obras públicas Bruno Lima Caldeira de Andrada* Orlando Celso Longo** Resumo: O presente artigo

Leia mais

CÓPIA. Coordenação-Geral de Tributação. Relatório. Solução de Consulta nº 229 - Cosit Data 25 de agosto de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF

CÓPIA. Coordenação-Geral de Tributação. Relatório. Solução de Consulta nº 229 - Cosit Data 25 de agosto de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF Fl. 30 Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 229 - Data 25 de agosto de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF PARTICIPAÇÃO DOS

Leia mais

Retenções na Fonte. Normas e Procedimentos para retenções de tributos municipais, estaduais e federais para prestadores de serviços

Retenções na Fonte. Normas e Procedimentos para retenções de tributos municipais, estaduais e federais para prestadores de serviços Retenções na Fonte Normas e Procedimentos para retenções de tributos municipais, estaduais e federais para prestadores de serviços Retenção na Fonte IRPJ (1,5% ). Fato Gerador - O imposto de renda na fonte

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Martelene Carvalhaes

TRIBUTAÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Martelene Carvalhaes TRIBUTAÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO CIVIL Martelene Carvalhaes GESTÃO DE RISCOS O mercado de empreendimentos imobiliários é onde as empresas operam com maior nível de riscos devido às particularidades

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº 03/2009 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS

RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº 03/2009 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS RELATÓRIO DE AUDITORIA INTERNA Nº 03/2009 SERVIÇOS TERCEIRIZADOS I. Dos Procedimentos: Visando dar cumprimento ao item de número 05 do PAINT/2009, devidamente aprovado pelo Conselho Superior desta Instituição,

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 214 - Data 21 de julho de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO INCORPORAÇÕES IMOBILIÁRIAS. REGIME

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012 (Do Sr. Vaz de Lima) Altera os Anexos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, para permitir o abatimento de parcela dedutível do valor devido mensalmente

Leia mais

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO - CGU-REGIONAL/MT MATRIZ DE PLANEJAMENTO - CONTRATOS EM GERAL E TERCEIRIZADOS

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO - CGU-REGIONAL/MT MATRIZ DE PLANEJAMENTO - CONTRATOS EM GERAL E TERCEIRIZADOS CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO - CGU-REGIONAL/MT MATRIZ DE PLANEJAMENTO - CONTRATOS EM GERAL E TERCEIRIZADOS 1. GERAL - O contrato contém todas as cláusulas essenciais e necessárias, define com precisão

Leia mais

1,5 % - Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) 1 % - Contribuição Social (C.S.L.L) 3% - Cofins 0,65 % - Programa de Integração Social (P.I.

1,5 % - Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) 1 % - Contribuição Social (C.S.L.L) 3% - Cofins 0,65 % - Programa de Integração Social (P.I. 1 CONTAJURIS ASSESSORIA EMPRESARIAL S/C LTDA Rua Sady de Marco, 52-D Bairro Jardim Itália Chapecó SC www.contajuris.com.br - Fone: 49 3323-1573 / 3323-0388 A partir de Fevereiro/2004 as empresas de serviços

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física, anocalendário

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física, anocalendário 1) Como é o Regime de Tributação Progressiva? Sobre os benefícios previdenciais pagos pelos fundos de pensão, o cálculo do imposto de renda devido obedece ao regulamento aplicável, por exemplo, aos rendimentos

Leia mais

PARECER SOBRE A LEI DA SOLIDARIEDADE-RS

PARECER SOBRE A LEI DA SOLIDARIEDADE-RS PARECER SOBRE A LEI DA SOLIDARIEDADE-RS 1) FUNDAMENTO LEGAL: Objetivando expressar nosso Parecer Técnico sobre a legislação que fundamenta o programa de incentivo fiscal (Programa de Apoio à Inclusão e

Leia mais

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas Tributação em bases universais: pessoas jurídicas A MP 627, na linha adotada pelo STF na ADI 2.588, previu a tributação automática no Brasil somente dos lucros auferidos no exterior por controladas ou

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

Metodologia Composição dos Custos - Valores limites Vigilância e Limpeza Genivaldo dos Santos Costa Brasília, 30 de maio de 2012

Metodologia Composição dos Custos - Valores limites Vigilância e Limpeza Genivaldo dos Santos Costa Brasília, 30 de maio de 2012 Metodologia Composição dos Custos - Valores limites Vigilância e Limpeza Genivaldo dos Santos Costa Brasília, 30 de maio de 2012 DLSG/SLTI SUMÁRIO 1. Histórico 2. Objetivo 3.Acórdão nº 1.753/2008 4. Metodologia

Leia mais

ANEXO I MODELO DE DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA

ANEXO I MODELO DE DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA ANEXO I MODELO DE DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA (Identificação completa do representante da EMPRESA), como representante devidamente constituído de (Identificação completa da EMPRESA)

Leia mais

EFD PIS COFINS ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL

EFD PIS COFINS ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL EFD PIS COFINS ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL 1. INTRODUÇÃO Este artigo tem por objetivo trazer considerações relevantes quanto a dados inerentes à Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep

Leia mais

SOLUÇÕES DE CONSULTA DA RFB DE INTERESSE DA CONSTRUÇÃO CIVIL

SOLUÇÕES DE CONSULTA DA RFB DE INTERESSE DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOLUÇÕES DE CONSULTA DA RFB DE INTERESSE DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 38, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2013 ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 63 - Data 7 de março de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF Assunto: Normas Gerais de Direito Tributário Ementa: LEI Nº 11.196, DE 2005. INCENTIVO

Leia mais

Intercâmbio Nova Sistemática de Contabilização

Intercâmbio Nova Sistemática de Contabilização Nova Sistemática de Contabilização Impactos financeiros, contábeis, operacionais e fiscais Lycia Braz Moreira (lycia@fblaw.com.br) Assessoria Jurídica Unimed Federação Rio Definição O que é Intercâmbio?

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Tributação de PIS e COFINS sobre IPTU cobrado pela Imobiliária

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Tributação de PIS e COFINS sobre IPTU cobrado pela Imobiliária 20/11/2013 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas Pelo Cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 3.1 EFD-Contribuições... 7 4. Conclusão... 7 5. Informações Complementares...

Leia mais

GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL FSP - Faculdade Sudoeste Paulista Departamento Engenharia Civil ENGª. M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré Cap. 3: OS CUSTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 3.1 Custos na construção civil

Leia mais

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 1. Introdução Em 31 de dezembro de 2014 a SANEAGO operava os sistemas de abastecimento de água e coleta e/ou tratamento de esgoto de 225 dos 246 municípios do Estado de Goiás,

Leia mais

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 INFORMAÇÕES GERAIS Pessoa Jurídica Lucro Real Tributação com base no lucro efetivo demonstrado através do livro diário de contabilidade (obrigatório) 1. Empresas obrigadas à apuração

Leia mais

Contabilidade Financeira e Gerencial. Conceitos Básicos: bens, direitos e balanço patrimonial

Contabilidade Financeira e Gerencial. Conceitos Básicos: bens, direitos e balanço patrimonial Contabilidade Financeira e Gerencial Conceitos Básicos: bens, direitos e balanço patrimonial Demonstração de Resultados A DRE é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa,

Leia mais

Nota Técnica nº 4/2015/CCONF/SUCON/STN/MF-DF. Assunto : Contabilidade Governamental-Tesouro Nacional -Envio de informações - DVP - Siconfi - PCASP

Nota Técnica nº 4/2015/CCONF/SUCON/STN/MF-DF. Assunto : Contabilidade Governamental-Tesouro Nacional -Envio de informações - DVP - Siconfi - PCASP Ministério da Fazenda Secretaria do Tesouro Nacional Subsecretaria de Contabilidade Pública Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação Nota Técnica nº 4/2015/CCONF/SUCON/STN/MF-DF

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Dedução de dependentes da base de cálculo do IRRF - Federal

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Dedução de dependentes da base de cálculo do IRRF - Federal Dedução de dependentes da base de cálculo do IRRF - Federal 03/02/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão...

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 265 - Data 26 de setembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO BENEFÍCIOS FISCAIS. PROGRAMA

Leia mais

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE?

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? 1. O que são os FUNDOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? São recursos públicos mantidos em contas bancárias específicas. Essas contas têm a finalidade de receber repasses orçamentários e depósitos

Leia mais

Guia de Declaração de IRPF 2011. Ano-calendário 2010. Previdência. IR 2010 Prev e Cp_v2

Guia de Declaração de IRPF 2011. Ano-calendário 2010. Previdência. IR 2010 Prev e Cp_v2 Guia de Declaração de IRPF 2011 Ano-calendário 2010 Previdência IR 2010 Prev e Cp_v2 Quem é obrigado a declarar? Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 110, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 110, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 110, DE 2015 Institui programa de concessão de créditos da União no âmbito do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, denominado Nota Fiscal Brasileira, com o objetivo de incentivar

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO O IMPACTO DA MODALIDADE DE TRIBUTAÇÃO NO FLUXO DE CAIXA DAS EMPRESAS

IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO O IMPACTO DA MODALIDADE DE TRIBUTAÇÃO NO FLUXO DE CAIXA DAS EMPRESAS IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO TÍTULO: O IMPACTO DA MODALIDADE DE TRIBUTAÇÃO NO FLUXO DE CAIXA DAS EMPRESAS AUTOR: JOSÉ ANTONIO DE FRANÇA CATEGORIA PROFISSIONAL: CONTADOR NR DO CRC: CRC-DF Nº 2.864 ENDEREÇO

Leia mais

R E T E N Ç Ã O N A F O N T E CONTRIBUIÇÕES PIS/ S C / O C F O I F NS N / S C / S C L S / L I / RP R F P

R E T E N Ç Ã O N A F O N T E CONTRIBUIÇÕES PIS/ S C / O C F O I F NS N / S C / S C L S / L I / RP R F P R E T E N Ç Ã O N A F O N T E CONTRIBUIÇÕES PIS/COFINS/CSL/IRPF CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais. Legislação Lei nº 10.833/2003 Art. 30 IN

Leia mais

INCENTIVOS FISCAIS DO IR DEVIDO

INCENTIVOS FISCAIS DO IR DEVIDO INCENTIVOS FISCAIS DO IR DEVIDO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA INTRODUÇÃO: Poderão utilizar os INCENTIVOS FISCAIS objetos desta apresentação: As pessoas físicas que entregarem

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção na fonte sobre adiantamento pago por PJ a outra Pessoa Jurídica

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção na fonte sobre adiantamento pago por PJ a outra Pessoa Jurídica Retenção na fonte sobre adiantamento pago por PJ a outra Pessoa Jurídica 19/10/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1.

Leia mais

Roteiro de procedimentos para elaboração de propostas de pesquisa CEBRAP

Roteiro de procedimentos para elaboração de propostas de pesquisa CEBRAP Roteiro de procedimentos para elaboração de propostas de pesquisa CEBRAP 1 Objetivo Este roteiro tem como objetivo estabelecer critérios e procedimentos necessários à padronização das prospecções, dos

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO TRIBUTAÇÃO As informações apresentadas abaixo constituem um resumo das principais considerações fiscais da legislação brasileira que afetam o Fundo e seus investidores e não têm o propósito de ser uma

Leia mais