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1 JORNAL Impresso Especial /04/BR/PA CORREIOS CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARÁ ANO IX Nº 90 / julho e agosto de 2011 Ailson Braga Em busca de solução Página 3 apenas parte dos Retratos dos professores da Faculdade de Medicina foi restaurada pelo Mufpa (foto), mas o trabalho precisa de mais apoio Páginas 6 e 7 MEMÓRIA A trágica história do doutorando Homero Alves Dias (ao lado) é revelada em artigo de José Maria de Castro Junior Página 3 ENTREVISTA A médica Wanda Elizabeth fala sobre as novas normas de segurança em cirurgia plástica Página 4

2 EDITORIAL Patrimônio pode ser salvo Museu da UFPA busca parcerias para conseguir restaurar obras Afalta de consciência da necessidade de preservação do nosso patrimônio cultural está fazendo com que um acervo de pinturas de valor inestimável se destrua lentamente. Estamos falando dos retratos dos professores da antiga Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará. Em nossa matéria central - páginas 6 e 7 - A restauração destes quadros é de grande valia para a preservação da própria história da medicina no Estado do Pará. A maioria dos personagens retratados na função de professores da primeira Faculdade de Medicina do Norte e Nordeste do País excluindo-se a Bahia foram figuras de maior importância no cenário científico, cultural e político da região. Também foram responsáveis pela criação de uma escola de pensamento médico amazônico, influenciadora inclusive na criação da Universidade Federal do Pará, e que perdurou até a implantação da reforma universitária nos anos 1970, quando houve o desmantelamento da Faculdade de Medicina como unidade formadora. À página 3 temos a nossa entrevista com a conselheira do Cremerj, Wanda Elizabeth Corrêa. Ela fala das Normas de Segurança em Cirurgia Plástica e a sua importância para a boa prática da medicina.ainda na mesma página temos a notícia do lançamento de um livro importante para a história da medicina. Trata-se do livro 40 anos de medicina: o que mudou, de autoria do Prof. Dr. Adib Jatene, diretor Geral do HCor e do atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O livro aborda um diálogo entre os dois médicos que ocorreu em São Paulo, durante um dia todo, e foi um acontecimento ímpar por trazer detalhes da vida pessoal de cada um. Já à página 4, trazemos a Resolução CFM Nº 1.974/11, que estabelece os novos critérios norteadores da propaganda em Medicina, conceituando os anúncios, a divulgação de assuntos médicos, o sensacionalismo, a autopromoção, entre outras coisas. À página 5, na sessão Memória, temos um excelente artigo que revela uma parte esquecida da história do curso de Medicina do Pará. Trata-se da tragédia pessoal do doutorando de Homero Alves Dias. O fato é revelado por José Maria de Castro Junior. Leitura imperdível. Já na sessão Espaço do Conselheiro, à página 9, Antônio Pinheiro fala a respeito do preparo de certos médicos para fazer alguns procedimentos e sobre o exercício da especialidade médica. Organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), nos dias 16 e 17 de agosto, em Salvador e com a presença de trezentos profissionais e estudiosos de todo o País o II Congresso Brasileiro de Direito Médico, ocorrido na Bahia, teve como eixo primordial a aproximação entre Direito e Medicina. À página 10. Já à página 11 - excepcionalmente - temos a Coluna do CFM. O artigo escrito por Antônio Gonçalves Pinheiro fala como a Internet o telefone celular podem e devem ajudar os médicos e não torná-los vítimas ou escravos desses recursos. O CFM e o Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará divulgaram, no dia 25 de agosto último, nota de esclarecimento onde expressam a posição das entidades com relação a apuração das denúncias de recusa de atendimento ocorrida na Santa Casa, em Belém. À página 12, na coluna Raios X. Boa leitura! CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARÁ CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARÁ Endereço: Avenida Generalíssimo Deodoro, 223. Fone: (091) Fax (091) CEP Belém - Pará atendimento@cremepa.org.br Maria de Fátima Guimarães Couceiro Presidente; Joaquim Pereira Ramos Vice-presidente; Paulo Sérgio Guzzo 1º secretário; Arthur da Costa Santos 2º secretário; Marcus Vinicius Henriques Brito 1º Tesoureiro Edson Yuzur Yasojima 2º Tesoureiro Aristoteles Guilliod de Miranda Corregedor Terezinha de Jesus de Oliveira Carvalho Vice-corregedora Tereza Cristina de Brito Azevedo 2ª Vice-corregedora Conselheiros: EFETIVOS: Altino Mendes de Nóvoa Neto, Antonio Gonçalves Pinheiro, Antonio Jorge Ferreira da Silva, Amaury Braga Dantas, Aristoteles Guilliod de Miranda, Arthur da Costa Santos, Benedito Pedro Resque de Oliveira, Edson Yuzur Yasojima, Francisco Ferreira de Souza Filho, Joaquim Pereira Ramos, José Antonio Cordero da Silva, Jorge Wilson Tuma, Marcus Vinícius Henriques Brito, Maria do Carmo Lima de Mendes Lobato, Maria de Fátima Guimarães Couceiro, Maria de Nazaré Paes Loureiro, Oscar Pereira Júnior, Paulo Sérgio Guzzo, Rosângela Brandão Monteiro, Terezinha de Jesus de Oliveira Carvalho SUPLENTES: Adelso Aparecido Pedrosa, Antonio Carlos Alves da Silva, Antonio Cerejo Ribeiro de Almeida, Benedito Paulo Bezerra, Carlos Alberto Vaz Conceição, Emanoel Conceição Resque de Oliveira, Fernando Augusto Fonseca Monteiro, Frederico José Correa Lobato, Ilcioni Gomes Pereira, José Roberto Tuma da Ponte, Lúcio Izan Puget Botelho, Maria Cristina Vilhena C. Mendonça Rocha, Maria da Conceição Ferreira Pinto, Robson Tadachi Moraes de Oliveira, Rosa Maria Mesquita Milhomen da Costa, Rui Sérgio Monteiro de Barros, Teiichi Oikawa, Tereza Cristina de Brito Azevedo, Wilson Niwa. Assessoria de Imprensa: Rodrigo Monteiro DRT-PA 1768 Fone: Jornal Jornalista responsável: Ailson Braga Textos e reportagens: Ailson Braga Projeto gráfico e editoração eletrônica: Soraya Pessoa e Hamilton Braga Conselho editorial: Maria de Fátima Guimarães Couceiro, Aristoteles Guilliod de Miranda, Amaury Braga Dantas e Marcus Vinicius Henriques Brito Publicidade: ; Periodicidade: bimestral; Tiragem: exemplares; Distribuição: gratuita 2

3 entrevista Wanda Elizabeth Corrêa Novidades na cirurgia plástica Conselheira do CRM do Rio de Janeiro (Cremerj), Wanda Elizabeth Corrêa explica o que são as Normas de Segurança em Cirurgia Plástica e a sua importância para a boa prática da medicina A conselheira do Cremerj, Wanda Elizabeth Corrêa é professora assistente do Curso de Pós-graduação em Cirurgia Plástica da PUC e do Instituto Carlos Chagas, membro das Câmaras Técnicas de Cirurgia Plástica do Cremerj e Conselho Federal de Medicina (CFM), além de ser coordenadora da Comissão de Silicone da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Nesta entrevista exclusiva para o Jornal ela aborda o processo de elaboração das Normas de Segurança em Cirurgia Plástica e explica a sua função dentro dos procedimentos médicos. O que são e qual a importância das Normas de Segurança em Cirurgia Plástica? As Normas de Segurança em Cirurgia Plástica surgiram da necessidade de se uniformizar as informações dadas pelos cirurgiões aos seus pacientes no pré, per e pós-operatório, sobre as condutas, técnicas a serem empregadas para o tratamento indicado e também sobre a formação profissional (residência médica ou pós-graduação), que é a qualificação do médico para exercer aquela cirurgia, sendo este um documento assinado pelo cirurgião e pelo paciente. Faça um breve histórico sobre a elaboração das normas, quando começaram a ser discutidas etc, quando entram (ou entraram) em vigor, em qual fase está a elaboração etc. No início de 2010, este assunto foi trazido para discussão na Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do CFM pelo Coordenador da câmara, Dr. Antônio Gonçalves Pinheiro. As normas demandaram várias reuniões e foram elaboradas durante todo aquele ano. Após um ano de reuniões e com o acordo dos membros da Câmara Técnica (CT), estas normas foram levadas à Plenária do CFM e aprovadas por unanimidade em 14 de abril de 2011, e tornadas públicas numa coletiva de imprensa ocorrida em 12 de maio deste ano, na sede do CFM. Por que elas foram elaboradas? Elas foram elaboradas para atender a necessidade dos Conselhos Regionais, que apresentavam um número significativo de reclamações advindas da falta ou do desencontro de entendimento na relação médico-paciente. Não deveria mais existir a possibilidade de pacientes que têm acesso a tantos meios de informação; que podem conversar e questionar ao seu médico durante a consulta sobre a cirurgia que pretende realizar; decidir e submeter-se a cirurgia; e só no pós-operatório vir a se surpreender, por exemplo, com a localização ou tamanho da cicatriz resultante daquele ato cirúrgico, trazendo insatisfação e levando a demandas nos Conselhos. Como se dará o acompanhamento ou a fiscalização do cumprimento dessas normas? Cabe ao CFM estabelecer como elas serão aplicadas. Como a Sociedade de Cirurgia Plástica vê essa questão? Todos os membros que compõem a CT são membros da SBCP e, independentemente disto, a atual direção da sociedade esteve reunida por mais de uma vez dando apoio às decisões. Há muitas denúncias sobre a cirurgia plástica? Essas normas podem reverter esse quadro? O número de denúncias vem aumentando na cirurgia plástica. As Normas informativas compartilhadas em cirurgia plástica são claras, objetivas, esclarecedoras e o documento produzido na sua aplicação qualifica o profissional e, ao ser assinado tanto pelo cirurgião como pelo paciente, faz com que estes se comprometam com as informações nele contidas. Adib Jatene lança livro 40 anos de medicina. O que mudou Diretor geral do HCor - Hospital do Coração - e o ministro da Saúde traçam um panorama da evolução profissional nos últimos 40 anos No dia 15 de setembro, às 19 h, na FNAC Paulista ocorreu o lançamento do livro 40 anos de medicina: o que mudou, de autoria do Prof. Dr. Adib Jatene, diretor Geral do HCor e do atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O livro aborda um diálogo entre os dois médicos que ocorreu em São Paulo, durante um dia todo, e foi um acontecimento ímpar por trazer detalhes da vida pessoal de cada um um com 82 anos e o outro com 40 anos de idade, revelando duas vidas repletas de coinci dências, a infância, a mudança de um estado para outro e um passado atuando na escolha pela medicina. O livro relata a história de Adib Jatene que pretendia cursar medicina para retornar ao Acre e assim poder ser vir àquela comunidade. O Ministro Alexandre Padilha, por sua vez, foi mar cado pela medicina por meio da mãe, uma médica que militava em favor da democracia, vivendo um período na clandestinida de. Compartilhando destinos semelhantes a ausência do pai em tenra idade, a figura da mãe na luta pela sobrevivência ambos chegaram ao cargo de ministro da saúde após a promulgação da Constituição de anos de medicina: o que mudou, retrata a vida e a profissão dos dois autores. No livro ambos falam de suas vidas, infância, a escolha pela medicina e a vida política com o exercício de cargos públicos de relevância na área da saúde, deixando entrever os rumos da medicina nesses 40 anos e as mudanças ocorridas. (Fonte: CFM) 3

4 RESOLUÇÕES E PARECERES RESOLUÇÃO CFM Nº 1.974/11 Estabelece os critérios norteadores da propaganda em Medicina, conceituando os anúncios, a divulgação de assuntos médicos, o sensacionalismo, a autopromoção e as proibições referentes à matéria. O CONSELHO FEDERAL DE ME- DICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº , de 19 de julho de 1958, e pela Lei nº , de 15 de dezembro de 2004, e, RESOLVE Art. 1º Entender-se-á por anúncio, publicidade ou propaganda a comunicação ao público, por qualquer meio de divulgação, de atividade profissional de iniciativa, participação e/ou anuência do médico. Art. 2º Os anúncios médicos deverão conter, obrigatoriamente, os seguintes dados: a)nome do profissional; b)especialidade e/ou área de atuação quando registrada no Conselho Regional de Medicina; c) Número da inscrição no Conselho Regional de Medicina. Parágrafo único. As demais indicações dos anúncios deverão se limitar ao preceituado na legislação em vigor. Art. 3º É vedado ao médico: a)anunciar, quando não especialista, que trata de sistemas orgânicos, órgãos ou doenças específicas, por induzir a confusão com divulgação de especialidade; b) Anunciar aparelhagem de forma a lhe atribuir capacidade privilegiada; c) Participar de anúncios de empresas ou produtos ligados à Medicina, dispositivo este que alcança, inclusive, as entidades sindicais ou associativas médicas; d) Permitir que seu nome seja incluído em propaganda enganosa de qualquer natureza; e) Permitir que seu nome circule em qualquer mídia, inclusive na internet, em matérias desprovidas de rigor científico; f) Fazer propaganda de método ou técnica não aceito pela comunidade científica; g) Expor a figura de seu paciente como forma de divulgar técnica, método ou resultado de tratamento, ainda que com autorização expressa do mesmo, ressalvado o disposto no art. 10 desta resolução; h) Anunciar a utilização de técnicas exclusivas; i) Oferecer seus serviços por meio de consórcio e similares; j) Oferecer consultoria a pacientes e familiares como substituição da consulta médica presencial; k) Garantir, prometer ou insinuar bons resultados do tratamento. l) Fica expressamente vetado o anúncio de pós-graduação realizada para a capacitação pedagógica em especialidades médicas e suas áreas de atuação, mesmo que em instituições oficiais ou por estas credenciadas, exceto quando estiver relacionado à especialidade e área de atuação registrada no Conselho de Medicina. Art. 4º Sempre que em dúvida, o médico deverá consultar a Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame) dos Conselhos Regionais de Medicina, visando enquadrar o anúncio aos dispositivos legais e éticos. d) Parágrafo único. Pode também anunciar os cursos e atualizações realizados, desde que relacionados à sua especialidade ou área de atuação devidamente registrada no Conselho Regional de Medicina. Art. 5º Nos anúncios de clínicas, hospitais, casas de saúde, entidades de prestação de assistência médica e outras instituições de saúde deverão constar, sempre, o nome do diretor técnico médico e sua correspondente inscrição no Conselho Regional em cuja jurisdição se localize o estabelecimento de saúde. 1º Pelos anúncios dos estabelecimentos de hospitalização e assistência médica, planos de saúde, seguradoras e afins respondem, perante o Conselho Regional de Medicina, os seus diretores técnicos médicos. 2º Os diretores técnicos médicos, os chefes de clínica e os médicos em geral estão obrigados a adotar, para cumprir o mandamento do caput, as regras contidas no Manual da Codame, anexo. Art. 6º Nas placas internas ou externas, as indicações deverão se limitar ao previsto no art. 2º e seu parágrafo único. Art. 7º Caso o médico não concorde com o teor das declarações a si atribuídas em matéria jornalística, as quais firam os ditames desta resolução, deve encaminhar ofício retificador ao órgão de imprensa que a divulgou e ao Conselho Regional de Medicina, sem prejuízo de futuras apurações de responsabilidade. Art. 8º O médico pode, utilizando qualquer meio de divulgação leiga, prestar informações, dar entrevistas e publicar artigos versando sobre assuntos médicos de fins estritamente educativos. Art. 9º Por ocasião das entrevistas, comunicações, publicações de artigos e informações ao público, o médico deve evitar sua autopromoção e sensacionalismo, preservando, sempre, o decoro da profissão. 1º Entende-se por autopromoção a utilização de entrevistas, informações ao público e publicações de artigos com forma ou intenção de: a) Angariar clientela; b) Fazer concorrência desleal; c) Pleitear exclusividade de métodos diagnósticos e terapêuticos; d) Auferir lucros de qualquer espécie; e) Permitir a divulgação de endereço e telefone de consultório, clínica ou serviço. 2º Entende-se por sensacionalismo: a) A divulgação publicitária, mesmo de procedimentos consagrados, feita de maneira exagerada e fugindo de conceitos técnicos, para individualizar e priorizar sua atuação ou a instituição onde atua ou tem interesse pessoal; b) Utilização da mídia, pelo médico, para divulgar métodos e meios que não tenham reconhecimento científico; c) A adulteração de dados estatísticos visando beneficiar-se individualmente ou à instituição que representa, integra ou o financia; d) A apresentação, em público, de técnicas e métodos científicos que devem limitar-se ao ambiente médico; e) A veiculação pública de informações que possam causar intranquilidade, pânico ou medo à sociedade; f) Usar de forma abusiva, enganosa ou sedutora representações visuais e informações que possam induzir a promessas de resultados. Art. 10º Nos trabalhos e eventos científicos em que a exposição de figura de paciente for imprescindível, o médico deverá obter prévia autorização expressa do mesmo ou de seu representante legal. Art. 11º Quando da emissão de documentos médicos, os mesmos devem ser elaborados de modo sóbrio, impessoal e verídico, preservando o segredo médico. 1º Os documentos médicos poderão ser divulgados por intermédio do Conselho Regional de Medicina, quando o médico assim achar conveniente. 2º Os documentos médicos, nos casos de pacientes internados em estabelecimentos de saúde, deverão, sempre, ser assinados pelo médico assistente e subscritos pelo diretor técnico médico da instituição ou, em sua falta, por seu substituto. Art. 12º O médico não deve permitir que seu nome seja incluído em concursos ou similares, cuja finalidade seja escolher o médico do ano, destaque, melhor médico ou outras denominações que visam ao objetivo promocional ou de propaganda, individual ou coletivo. Art. 13º Os sites para assuntos médicos deverão obedecer à lei, às resoluções normativas e ao Manual da Codame. Art. 14º Os Conselhos Regionais de Medicina manterão, conforme os seus Regimentos Internos, uma Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame) composta, minimamente, por três membros. Art. 15º A Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos terá como finalidade: a) Responder a consultas ao Conselho Regional de Medicina a respeito de publicidade de assuntos médicos; b) Convocar os médicos e pessoas jurídicas para esclarecimentos quando tomar conhecimento de descumprimento das normas éticas regulamentadoras, anexas, sobre a matéria, devendo orientar a imediata suspensão do anúncio; c) Propor instauração de sindicância nos casos de inequívoco potencial de infração ao Código de Ética Médica; d) Rastrear anúncios divulgados em qualquer mídia, inclusive na internet, adotando as medidas cabíveis sempre que houver desobediência a esta resolução; e) Providenciar para que a matéria relativa a assunto médico, divulgado pela imprensa leiga, não ultrapasse, em sua tramitação na comissão, o prazo de 60 (sessenta) dias. Art. 16º A presente resolução e o Manual da Codame entrarão em vigor no prazo de 180 dias, a partir de sua publicação, quando será revogada a Resolução CFM nº 1.701/03 e demais disposições em contrário. Brasília-DF, 14 de julho de 2011 ROBERTO LUIZ D AVILA Presidente HENRIQUE BATISTA E SILVA Secretário-geral 4

5 memória A trágica vida do eterno doutorando A história de Homero Alves Dias é revelada por José Maria de Castro Junior José Maria de Castro Abreu Junior* q uando entrei em 1935, ainda ressoava o trágico incidente que envolvera os professores Acylino de Leão, Mattos Cascaes, e Arthur França, ao reprovarem um aluno do sexto ano, levaram-no ao suicídio. (...) Este rigor é que deu a Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará o renome que passou a desfrutar entre as suas congêneres, apesar de situada no extremo norte. Clóvis Meira no clássico Medicina de Outrora no Pará assim cita este incidente, sempre relembrado de forma vaga, mesmo por médicos de gerações bem posteriores. O nome do aluno e detalhes do caso caíram em total esquecimento. Nos arquivos da Faculdade os livros de documentos expedidos e recebidos no período, os livros de atas remanescentes, nada citam sobre um evento tão marcante. O caso permaneceu silenciado como uma espécie de tabu. De fato, as Faculdades de Medicina criadas na Velha República tinham que ser bem rigorosas como forma de mostrar ao governo que não eram escolas, para usar um termo daquela época, dos 3 Pês (papai-pagou-passou), merecendo assim a chamada equiparação, o que tornava os diplomas por elas emitidos reconhecidos em todo país. A Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará já havia dado seu exemplo, sendo equiparada logo na primeira turma, formada em 1924, constituída por apenas 4 remanescentes dos 58 matriculados em Era manobra arriscada para uma instituição que vivia do dinheiro de seus alunos. Mesmo assim, relatórios do departamento nacional de ensino descrevem uma Faculdade precária, funcionando em um casarão velho e acanhado com apenas 4 ou 5 microscópicos. A imprensa carioca também não deixava por menos: jornais da então capital federal chegaram a afirmar que a Faculdade do Pará formava cavalgaduras. Figuras importantes da classe médica posicionavam-se contra a abertura de novas escolas, em um período em que elas contavam menos que uma dezena, Fernando de Magalhães, por exemplo, afirmou que chegaria logo um ponto em que o diploma de médico valeria menos que o rótulo de uma garrafa vazia. Este era resumidamente o panorama em 1928, onde reinava um ambiente de pressão e desconfiança para a primeira escola médica amazônica. Dentre os doutorandos daquele ano, encontrava-se o jovem Homero Alves Dias, filho do coronel João Alves Dias e Thereza Alves Dias, sobrinho do catedrático de anatomia José Alves Dias Jr. Ao rapaz tido como inteligente e aplicado aos estudos, com um dos melhores aproveitamentos da Faculdade restava apenas a aprovação em clínica médica para conquistar o título da profissão a que ingressava sobre os melhores auspícios. O exame final entretanto não foi feliz para Homero, que acabou reprovado naquela manhã de 18 de dezembro. Os jornais contam então que o jovem foi para sua casa na travessa São Matheus, 144 (Padre Eutíquio atual) e recolheu-se em seu quarto, sem mais ingerir alimento algum e a chorar copiosamente queixando-se a quantos o procuravam do vexame por que passara. Às duas horas da tarde Homero foi encontrado morto. A imprensa alegou como causa mortis collapso cardíaco em consequência de um fortíssimo abalo moral. Seu enterro ocorreu no dia seguinte às 10 da manhã, sendo concorridíssimo. Basta saber que além de colegas da Faculdade, alguns professores (nenhum da banca que o reprovou) e o diretor Camilo Salgado, compareceram ainda diversas autoridades representando um clube esportivo, jornais, forças armadas, Sociedade Médico- -Cirúrgica, membros do Centro Acadêmico de Direito, desembargadores, deputados, senadores estaduais, vogais do Conselho Municipal de Belém e o próprio Governador do Pará, Dr. Dionysio Bentes, o qual, vale ressaltar, também era professor da Faculdade de Medicina. A família enlutada pouco se pronunciou sobre o caso referindo apenas em nota que Homero fora victima da nobreza de seu carácter e elevados sentimentos, feridos pela perversidade humana. Não é preciso ser médico para questionar um colapso cardíaco como causa de morte por conta de um mau resultado em uma prova, ainda mais num jovem que completaria 24 anos em 31 de dezembro próximo. Percebe- -se uma tentativa da família em abafar a causa mais óbvia, fosse para evitar maior exposição, ou para garantir que Homero tivesse direito aos rituais fúnebres católicos. O atestado de óbito, entretanto, não deixa dúvidas, assinado por Camilo Salgado, que como visto também era diretor da Faculdade, a causa morte é colapso cardíaco, decorrente de intoxicação medicamentosa. É difícil medir a relação da morte de Homero com a melhoria da reputação da Faculdade como afirma Meira. O certo é que a Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará nunca perdeu sua equiparação e as alfinetadas da imprensa carioca aparentemente diminuem a partir daquela trágica tarde de dezembro. Certeza há de que houve impacto pelo menos na vida de um professor daquela banca: Acylino de Leão, que conta-se certa vez teve que descer de um bonde correndo para não apanhar de membros da família do estudante, e que a partir daquele dia nunca mais reprovou ninguém. Por pior que fosse o aluno, a nota mínima em sua disciplina era sempre 8. Do pobre Homero restou uma foto de beca, traje solene de uma colação que nunca teria, e que acabou servindo para ornamentar sua lápide, onde entre placas de graças alcançadas é ressaltada em letras garrafais sua condição de doutorando. Sua tese de doutoramento Do valor da adrenalina nas asphyxias dos recém-nascidos cuja defesa ocorreria nos dias seguintes, coroando seus seis anos de vida acadêmica, jamais foi apresentada e hoje é considerada desaparecida. * Médico patologistas 5

6 Patrimônio cultural Fotos Ailson Braga va quadros sob encomenda como os retratos dos professores da faculdade, informa Jussara Derenji. Ela ressalta que Antonieta Feio fez a maioria dos quadros que estão esperando restauração e que também fazia os desenhos de muitas turmas de formandos em medicina da antiga faculdade. A situação de vários quadros é digna de pena. Muitos sofreram com goteiras, umidade, restaurações mal feitas, riscos e rasgos, Em outros países é comum o profissional formado, seja em que área for, Os 33 quadros dos professores da Faculdade de Medicina estão no Museu da UFPA fazer doações às universidades nas quais estudaram Parte dos 33 quadros dos professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará está precisando de recursos financeiros para ser recuperada A falta de consciência da necessidade de preservação do nosso patrimônio cultural está fazendo com que um acervo de pinturas de valor inestimável se destrua lentamente. Tratam-se dos retratos dos professores da Faculdade de Medicina do Estado do Pará. Precisamos de recursos financeiros para terminar a restauração dos quadros, afirma Jussara Derenji, diretora do Museu da Universidade Federal do Pará (Mufpa), responsável pela restauração dos 33 quadros dos professores do curso de Medicina. Treze já foram restaurados, faltando, portanto, vinte aguardando recursos financeiros para ser recuperados. A arquiteta e diretora do Mufpa afirma que trabalho semelhante foi feito com muito sucesso com os quadros dos diretores do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. è preciso que a categoria médica, entidades, empresas e grupos ligados à medicina se unam para restaurar esses quadros. Sabemos que é um trabalho caro esse tipo de recuperação, mas o retorno em termos de reconhecimento e até de publicidade para quem apóia esse tipo de restauro é bem relevante, informa Jussara Derenji. Ela informa ainda que o restauro dos 13 retratos ocorreu devido ao apoio recebido pelo Conselho Regional de Medicina do Pará, mas reforça que ainda faltam recursos para completar o trabalho. É bom lembrar que investimentos desse tipo podem ser deduzidos do Imposto de Renda. Modernismo - Jussara Derenji lembra que os quadros dos professores da Faculdade de Medicina tem uma característica que os torna ainda mais especiais: a presença da pintora paraense Antonieta Santos Feio. Ela pintou vários quadros e é uma representante do Modernismo nas artes visuais paraenses; uma de suas pinturas mais pontuas na fase modernista é o quadro A Tacacazeira. Em muitas de suas telas, ela retratava tipos populares, cenas do cotidiano, mas também tinha de sobreviver. Para isso, dava aulas de desenho e pintura, e pinta- além do ataque de fungos, cupins e traças. A restauração desse tipo de estrago, ressalta Jussara Derenji, é trabalhosa e cara. A diretora do Mufpa lamenta que a sociedade civil, os médicos donos de estabelecimentos, os sindicatos, sociedades especializadas, as cooperativas médicas e mesmo profissionais liberais da área, não se empenhem em preservar patrimônio tão valioso. Em outros países é comum o profissional formado, seja em que área for, fazer doações às universidades nas quais estudaram, promover restaurações, doar acervo artístico. Aqui não se vê isso; esse reconhecimento pela formação que se recebe. Mas até mesmo no Brasil, em outros Estados, o acervo e os bens culturais recebem, por parte de profissionais de várias áreas e da sociedade em geral, atenção e cuidados. É uma questão cultural. Aqui no Pará ainda precisamos implementar essa cultura de cuidar de 6

7 precisa de socorro Acima, à esquerda e abaixo, quadros deteriorados dos professores de turma de formados da Faculdade de Medicina do Pará, que necessitam de restauro imediato, sob pena de se perderem. À direita, a diretora do Museu da Universidade Federal do Pará (Mufpa), Jussara Derenji, que afirma que médicos e empresas devem financiar restauro em nome da relevância cultural e artística das obras. nossa memória, de nossos patrimônios materiais e imateriais. Esta é uma grande chance para se começar a pensar em como esse rico acervo do curso de Medicina da Universidade Federal do Pará poderá ser recuperado e quem colaborar com isso pode dizer: Eu participei dessa história, argumenta. Importância - Ela afirma que a Associação de Amigos do Museu da UFPA é a entidade que está apta a receber doações para quem estiver interessado em ver seu nome ligado ao restauro das 33 pinturas. É bom que se diga que após restaurado esse acervo pode ser exposto aqui e em outras partes do País e que os nomes dos patronos da restauração sempre são veiculados e lembrados, observa Derenji. Ela lembra ainda que a Associação de Amigos do Museu também consegue recursos par aquisição de obras e acervos. A diretora do Mufpa diz que os retratos dos professores da Faculdade de Medicina podem ter sua importância avaliada sob dois aspectos principais: os médicos ali retratados e quem os retratou. Além de Antonieta Feio, Jussara Derenji lembra que há quadros de outro pintor muito importante para as artes visuais no Pará: Pastana. As pinturas dele sempre têm um toque pessoal muito forte, fugindo um pouco da formalidade. São quadros nos quais a personalidade do retratado transparece claramente, aliado, ainda, a uma técnica invejável, opina a arquiteta. Ela afirma ainda que outro fator que se soma à importância que um quadro como esse pode ter é o artístico. Primeiro, o quadro tem uma importância, quase sempre, pelo retratado. Mas isso pode ou não se perpetuar se o quadro foi pintado, por exemplo, por um Theodoro Braga ou um Arthur Frazão. No caso deste último, há quadros pintados por ela dos professores da Faculdade de Medicina, observa ela. Jussara Derenji chama atenção para o fato de que muitos dos retratados ainda possuem familiares na sociedade paraense, alunos ou pessoas que os conheceram. Quem quiser informações e colaborar com a restauração do patrimônio dos médicos do Pará pode entrar em contato com o Museu da UFPA pelo telefone (91) ou no endereço: avenida Governador José Malcher, Nazaré (CEP ). 7

8 círio de nazaré Momentos de devoção e fé Imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré visita pela primeira vez o uma visita aguardada com ansiedade, que resultou em momentos de grande emoção e renovação da fé. Pela primeira vez nos 54 anos de história do Conselho, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré visitou a sede do. A Padroeira dos Paraenses chegou escoltada por motociclistas da Guarda Municipal de Belém e da Polícia Rodoviária Federal. Conduzida pelo padre Silva, que atualmente reside no Vaticano e está na cidade para as festividades do Círio, a imagem da Nossa Senhora de Nazaré foi recebida pela presidente do Conselho, Dra. Fátima Couceiro e pelos funcionários. A imagem foi recepcionada por uma chuva de papel picado, por fogos de artifícios e muita emoção. Em procissão, a imagem foi conduzida até o auditório do órgão. A presidente do deu as boas vindas. É difícil falar sem emoção. É muito importante a presença da nossa Mãe aqui no CRM para nos abençoar e nos dar graças. Que Ela esteja sempre presente em todos os momentos de nossas vidas e fico feliz por Ela estar aqui conosco pela primeira vez, enfatizou. O arcebispo de Belém, dom Alberto Taveira presidiu o rito da bênção e saudou todos os presentes. É um grande prazer estar pela primeira no Conselho Regional de Medicina. Que Deus e Nossa Senhora de Nazaré abençoem a todos que trabalham neste órgão. Durante a liturgia do rito da bênção, dom Alberto lembrou os talentos que cada um possui. Não basta estar preparado, esperando passivamente a manifestação de Jesus. É preciso arriscar e lançar-se à ação, para que os dons recebidos frutifiquem e cresçam. Jesus confiou à comunidade cristã a revela- Conselheiros e funcionários do CRM e dom Alberto Taveira durante visita da imagem ção da vontade de Deus e a chave do Reino. Antes da bênção final, a presidente do lembrou o valor da amizade. Em tempos difíceis é que descobrimos o valor da amizade, da solidariedade, do poder de uma palavra ou de uma mão amiga. Por fim, Fátima Couceiro agradeceu a todos. Que as bênçãos de Nossa Senhora de Nazaré permaneçam nesta casa e nos corações de cada um de nós que aqui viemos louvá- -la, finalizou. A imagem permaneceu no Conselho Regional de Medicina por quase três horas. Antes de seguir para a sede do Ministério Público Federal, a imagem percorreu todas as dependências do. Na saída, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré recebeu mais homenagens. (Texto: Rodrigo Monteiro) Saúde Um quadro difícil, com possibilidade de cura Soluções para melhorar a assistência médica à população são exigidas diariamente, tanto por médicos quanto por você, numa luta constante pelo bem da saúde. EU LUTO PELA SAÚDE Por isso lutamos por 8 Valorização da Medicina Melhores condições de trabalho Autonomia aos médicos Mais qualidade na gestão do SUS Mais recursos para a saúde Uma carreira de estado para os médicos Saúde: um quadro difícil, Uma homenagem do Conselho Federal com de Medicina possibilidade de cura. e dos Conselhos Regionais aos médicos brasileiros Soluções para melhorar a assistência médica à população são exigidas diariamente, tanto por médicos quanto por você, numa luta constante pelo bem da saúde. Por isso lutamos para: n Valorização da Medicina 18 DE OUTUBRO DIA DO MÉDICO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARÁ 18 DE OUTUBRO DIA DO MÉDICO

9 ESPAÇO DO CONSELHEIRO Sobre a especialidade médica Autor fala sobre preparo de certos médicos para fazer alguns procedimentos Antônio Gonçalves Pinheiro* é inadiável que as entidades médicas no Brasil comecem uma discussão sobre a necessidade de titulação para algumas atividades específicas, e para cujo exercício seja previsível alto grau de treinamento. Não é possível que, anacronicamente ao reconhecido avanço institucional no disciplinamento ético e técnico da medicina, inclusive com muitos pareceres adotados para decisões no Poder Judiciário, continuemos a considerar que qualquer médico pode realizar qualquer ato médico eletivamente, mesmo que a isto possamos dar o freio da proibição de fazer publicidade. Em quase todas as atividades profissionais requer-se, frente aos enormes avanços e especificidades, técnicas que se documente a competência (no sentido puramente comprobatório) para adentrar no terreno da execução dos atos. Retire-se daí, as atitudes humanitárias da não omissão e do dever civil. O Sistema Único de Saúde estratificou em sua democrática criação uma instância resolutiva, na qual se apresentam as especialidades médicas com bastante ênfase. Também constata-se que nas apurações de possíveis desvios técnicos de médicos, uma das primeiras indagações públicas é sobre sua documentação na especialidade em que atua. Claro que esta não é uma tarefa que possa ser motivo de decreto ou legislação comum (há sempre este risco continuado). Isto deve partir da corporação médica em ampla discussão, fundamentada na ciência e em bom senso, e sempre em Ampla discussão deve partir da corporação médica, fundamentada na ciência e no bom senso benefício dos pacientes. Temos capacidade e instituições fortes para comandar esta discussão. Tal qual fizemos com o nosso avançado Código da Ética Médica, ouvindo todos que possam contribuir para uma ponderada decisão. Já há indicadores muito bons criados por nós mesmos quando, em 2002, disciplinamos as especialidades e áreas de atuação na medicina, o que pode ser teoricamente o início teórico para os estudos. Médicos não devem, sem treinamento específico (hoje por sua decisão pessoal), aventurar-se em atividades finamente específicas, cujo conteúdo não seja consenso nos currículos das escolas médicas ou não tenham cadeiras com cargas teóricas e práticas, compatíveis com a assunção de responsabilidade pública para executá-las. A deficiência da graduação médica no País, mercê da falta de investimento na educação e, particularmente, na abertura indiscriminada e descuidada abertura de novas faculdades de medicina, permite a certeza sobre esta consideração. Certo que há muitos argumentos a favor e outros muitos contra esta discussão, mas já não é possível, para as instituições e para a sociedade em geral,eximirem-se de abrir o debate. Devemos admitir que a necessidade social deve sobrepor-se a qualquer questão corporativa ou de reserva de mercado, mas a responsabilidade do risco potencial pelo exercício da atividades de longo e profundo treinamento deve ser motivo de regulamentação. Também é bom lembrar que sempre que de dentro de nossas instituições partiram decisões que vieram proteger a sociedade ou dar a ela a certeza do nosso zelo pelo exercício ético da medicina, fomos respeitados e prestigiados pelos poderes constituídos. Avançar neste tema é urgente e necessário. *Cirurgião plástico Anuncie no Jornal Informações com Cirlene ou pelo adm@cremepa.org.br 9

10 MEDICINA E JUSTIÇA Rodrigo Monteiro* Em busca de consenso Congresso de Direito Médico debate interface entre o Direito e a Medicina organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), nos dias 16 e 17 de agosto, em Salvador e com a presença de trezentos profissionais e estudiosos de todo o País o II Congresso Brasileiro de Direito Médico, ocorrido na Bahia, teve como eixo primordial a aproximação entre Direito e Medicina para melhor servir a sociedade e, também, para promover a troca de informação entre médicos e juristas. Os 300 profissionais das duas áreas acompanharam as discussões sobre temas de interesse comum em Salvador (BA). Do Conselho Regional de Medicina do Pará foram os conselheiros Dr. Edson Yasojima, Dra. Terezinha Carvalho, Dr. Marcus Vinícius, Dra. Nazaré Paes Loureiro e Dr. Paulo Guzzo. É um abuso o número excessivo das demandas de saúde que tramitam na Justiça. Esta foi a defesa do mestre em Direito, Clito Fornaciari Júnior, durante a mesa de abertura do evento. Para ele, as pessoas estão se beneficiando do fato de terem um acesso fácil à Justiça. Se arriscam sem nenhuma responsabilidade daquilo que estão afirmando. Por outro lado, a assessora jurídica do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), Lília Mesquita Alves, questionou se as demandas na Justiça seriam abusivas ou uma dificuldade no primeiro momento da consciência de que o cidadão passou a ter direitos. A assessora também defendeu que o judiciário precisa saber o que está julgando recorrendo a um médico. Quem entende de Medicina é o médico. Vamos perguntar aos médicos o que é mesmo a tal doença que está alegando. Para o desembargador do Tribunal de Justiça do Pará, Milton Nobre, a Justiça faz bem saúde por ser a única guardiã que o cidadão pode recorrer. O desembargador se referia às deman- das judiciais que tratam de direito de acesso a medicamentos e procedimentos no SUS e na rede privada. Para Milton Nobre, a judicialização é um fenômeno mundial. Entretanto para ele, o Brasil não sofre uma epidemia de ações judiciais referentes à saúde. Segundo ele, em 2009 eram apontadas 82,6 milhões de ações e hoje os tribunais contam com 240 mil. Temos muito mais ações em questões previdenciárias ou na telefonia, e isso ninguém fala. Responsabilidade do médico - A responsabilidade também foi tema em destaque durante a 2ª edição do Congresso. Por ter uma responsabilidade subjetiva, a relação médico- -paciente não se caracteriza uma relação de consumo. Desta forma, o que se aplica ao profissional da Medicina é o disposto no Código Civil e não do Código de Direito do Consumidor (CDC). Nos dias atuais, há algumas dúvidas porque alguns juristas enxergam uma relação de consumo, mas o CDC se aplica a uma responsabilidade objetiva, explicou Miguel Kfouri: a relação médico-paciente não se caracteriza como uma relação de consumo o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), Miguel Kfouri. De acordo com Kfouri, a relação médico-paciente não se caracteriza como uma relação de consumo, até porque o médico não pode se vincular a um resultado positivo. Para ele, a responsabilidade deriva da culpa médica: imperícia, imprudência e a negligência. Se não se prova essa culpa do médico, não existe responsabilidade, declarou. Na mesma orientação, a diretora do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon), Amanda de Oliveira, apontou que Milton Nobre, do TJE-PA disse em evento que judicialização é um fenômeno mundial pessoas aplicam o Código de Defesa do Consumidor a qualquer situação, o que fragilizaria a própria norma. As pessoas estão entendendo que o Estado tem que garantir a saúde dela a qualquer custo. O CDC não veio para incentivar isso. Repercussão penal O procurador geral da Justiça da Bahia, Wellington Cesar Lima e Silva, tentou familiarizar os médicos tanto com a noção da responsabilidade penal levando em consideração as condutas e as subjetividades do médico para que o mesmo fique isento de qualquer perspectiva de percepção criminal quanto o exercício da profissão. Uma adoção de atitude preventiva seria reconhecer que sua atividade é arriscada, apontou. Já o conselheiro da Ordem dos Advogados de São Paulo (OAB- -SP), Roberto Delmanto, fez um retrato das situações limites em que frequentemente médicos acabam enfrentando na Justiça por meio de ações penais. *Assessor de imprensa do 10

11 COLUNA DO CFM Domando a tecnologia Como a Internet o telefone celular podem e devem ajudar os médicos e não torná-los vítimas ou escravos desses recursos Antônio Gonçalves Pinheiro * O extraordinário avanço tecnológico dos meios de comunicação possibilitou o rápido, intenso e avassalador acréscimo de conhecimento. Também se constatou que incontrolável e, por vezes, conflituoso é o uso das ferramentas modernas da comunicação - para o bem e para o mal. Nos últimos tempos, a invasão externa de sítios da rede internacional, que deveriam guardar algumas restrições, tem sido a preocupação de autoridades, o que fragiliza o poder de controle aparente de dados por governos e instituições profissionais. Mais especificamente aos médicos, dois problemas já afligem a atividade. Sem interligação aparente entre eles, mas de ocorrência cada vez mais frequente em nossas vidas profissionais: Dr. Google - Assim denominado (de maneira jocosa) um dos mais importantes sítios de consulta da rede, quando usado em busca de informações de saúde. Lógico que não estamos aqui a contestar o conteúdo informativo, mas, sim, o inútil contexto em que passa a ser usado em relação a algumas ocorrências médicas. A um clique obtém-se a resposta para um sintoma ou para alguns sinais; um outro clique e está pronto o diagnóstico e o tratamento. Na consulta médica tradicional, bem executada, confrontando minuciosamente os dados colhidos, na maioria das vezes necessitamos ampliar o ato, solicitando exames e até observando respostas terapêuticas para consolidar condutas. Hoje, cada vez mais, nos vemos frente a questões postas por pacientes e familiares, antes, durante e depois do atendimento, usando termos cien- tíficos colhidos no Dr. Google, numa tentativa de sugerir ou impor mudanças na condução de casos clínicos ou cirúrgicos. A maioria dos médicos já consegue desviar-se destas atitudes (ainda minoria, mas crescente) com firmeza calcada em conhecimentos atualizados que permitam obter a confiança dos clientes, mesmo nos casos de difícil solução. Educação médica continuada e desempenho clínico atencioso e fundamentado são, a princípio, os antídotos a serem usados. E, ainda, a relação médico paciente nos velhos, bons e tradicionais moldes. O telefone celular - Aparentemente ninguém vive sem ele. Em qualquer lugar que se frequente, hoje há alguém falando num telemóvel (como se diz em Portugal). Fala-se alto, torna- -se público problemas pessoais, incomoda-se circunstantes e atrapalha-se atividades laborativas. Os médicos particularmente precisam refletir sobre alguns aspectos desta questão e, talvez individualmente, disciplinar muito cuidadosamente o uso deste importantíssimo aparelho. Em primeiro lugar, quando em função (consultório, exames e cirurgias) devem ter orientação prévia para pacientes e acompanhantes manterem seus aparelhos silenciosos, afim de que os atos médicos de concentração não sofram solução de continuidade ao toque dos telefones. Muito importante, em contrapartida, é que nós médicos também mantenhamos nossos celulares pessoais silenciosos, pelos mesmos motivos válidos para os circunstantes, quando em trabalho. Recados e outras questões devem aguardar intervalos para respostas. Secretárias bem orientadas podem ajudar anotando ou conduzindo situações até que o médico possa intervir. Ainda sobre este assunto,a solicitação feita por pacientes e familiares para o fornecimento do número do celular para contato é fato concreto e frequente. Sabemos nós, médicos, que ao escolhermos a profissão,expusemos uma parte importante de nossa privacidade. Encontrar um modo de conduta mediano que contemple a segurança e a tranquilidade de médicos e pacientes é parte importante no sucesso do tratamento. Deixar para o paciente a garantia de atendimento continuado, seja com retornos, seja com procura de ambulatórios ou locais capacitados para emergências, trazem boa convivência e menos conflitos. Se, no entanto, o paciente, mesmo assim, solicita seus contatos pessoais, é aconselhável fornecer, deixando bem claro que há oportunidades em que será impossível atender de imediato, em vista de outros atos médicos que podem estar sendo executados, além de momentos pessoais em que também demandam tempo para resposta e se houver urgência absoluta, que locais previamente indicados devem ser procurados conforme já anteriormente dito. O presente já nos mostra que um futuro mais complexo (mas muito mais proveitoso) nos espera: os chips de saúde pessoal e a telemedicina já estão aí. Precisamos nos conscientizar, educar e, decerto, domar e tecnologia. * Conselheiro Efetivo Representante do Estado do Pará no CFM 11

12 raios x Esclarecimento à sociedade Rodrigo Monteiro Assessor de imprensa do O Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará () divulgaram no dia 25 de agosto último, nota de esclarecimento onde expressam a posição das entidades com relação a apuração das denúncias de recusa de atendimento ocorrida na Santa Casa, em Belém. As duas entidades informam que são favoráveis à investigação dos fatos, mas defendem que este processo aconteça com respeito ao direito ao contraditório e à ampla defesa. O CFM e o reafirmam seu compromisso público de contribuir de todas as formas para que a verdade seja revelada e para que a assistência em saúde no Estado e no país seja qualificada, evitando-se, assim, que casos como este voltem a ocorrer. Confira abaixo a íntegra da nota divulgada. A respeito da denúncia de recusa de atendimento na Santa Casa, em Belém (PA), que teria resultado na morte de dois bebês, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará esclarecem que: 1. São favoráveis à investigação do ocorrido, com a devida responsabilização de todos os envolvidos, em se confirmando a suspeita de omissão; 2. O, como entidade fiscalizadora do bom exercício da Medicina e da qualidade da assistência abriu sindicância para apurar as denúncias envolvendo os médicos nos aspectos técnicos e éticos; 3. Neste processo, a entidade ouvirá todos os envolvidos (pacientes, gestores, profissionais, testemunhas), analisará documentos, poderá fazer diligências e adotar outras medidas necessárias; 4. O CFM e o apelam para a sociedade e as autoridades no sentido de evitar prejulgamentos ou medidas intempestivas que não contribuem com a ordem e nem com a apuração dos acontecimentos; 5. Em momentos assim, deve-se primar pelo bom senso e, sobretudo, pelo respeito à ordem legal instituída, que prevê o direito ao contraditório e à ampla defesa, características fundamentais de um Estado democrático. Os médicos não podem continuar sob a ameaça de prisão ou outra qualquer medida violenta e arbitrária quando, por suposição (e só por suposição) alguém o acuse de ser o único e pessoal responsável por fatos infelizmente previsíveis frente a este caos institucionalizado no setor de saúde. As entidades reafirmam seu compromisso público de contribuir de todas as formas para que a verdade seja revelada e para que a assistência em saúde no Estado e no país seja qualificada, evitando-se, assim, que casos como este voltem a ocorrer. Recém-formados: entrega carteiras a 59 médicos O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Pará, Dr. Joaquim Ramos, presidiu a solenidade de entrega de carteiras a 59 novos médicos recém-formados pela Universidade Federal do Pará. Participaram também da entrega o 1º secretário do, Dr. Paulo Guzzo e o Dr. João Gouveia, do Sindicato dos Médicos. O 1 secretário do, Paulo Guzzo, fez a saudação aos novos médicos. O médico só está no centro das atenções da mídia porque é um profissional importantíssimo para a sociedade. Amanhã, vocês terão novas responsabilidades. Sejam todos excelentes médicos porque vocês lutaram para isso. Meus parabéns, ressaltou. Na ocasião, além de proceder a entrega, João Gouveia também apresentou aos jovens profissionais o trabalho do Sindmepa na defesa da categoria médica. Nós, do Sindmepa, abraçamos a luta pelo ensino médico de qualidade. Meu recado a vocês é: vamos trabalhar com cuidado, mas sem nunca deixar nos intimidar, como está acontecendo agora com muitos colegas. Nós não somos bandidos e não podemos aceitar a pecha que querem nos imputar, destacou. (Texto: Rodrigo Monteiro) Assembleia discute a saúde no Estado do Pará Em assembleia geral realizada no dia 1º de setembro, no auditório do Conselho Regional de Medicina do Pará (), os médicos do Pará decidiram pela realização de três assembleias nos próximos dias, para discutir problemas do sistema público de saúde, incluindo condições de trabalho e remuneração: uma dos profissionais da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), outra envolvendo os médicos da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) e outra para os colegas do Hospital Barros Barreto, com grande possibilidade, nas três, de se decidir pela paralisação no atendimento. Durante a assembleia, foram apresentadas as providências jurídicas e administrativas que estão sendo tomadas pelas entidades médicas, com relação à insegurança que assola os médicos depois que o promotor militar, Armando Brasil, publicou recomendação na qual orienta os militares do Estado a conduzirem médicos a delegacias, sempre que eles (militares) julgarem haver omissão de socorro. Texto: Rodrigo Monteiro PARA USO DOS CORREIOS - Motivo da devolução Mudou-se Desconhecido Ausente Endereço insuficiente Recusado Falecido Não existe o nº indicado Não Procurado Outro

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