Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.1/16

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1 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.1/16 MODELO DE BANCO DE DADOS AMBIENTAIS GEORREFERENCIADOS VOLTADO À RECUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS DE UMA BACIA DE MÉDIO PORTE, O MODELO DA BACIA DO RIO UNA, PARAIBA DO SUL, SP. Getulio Teixeira Batista 1 ; Marcelo dos Santos Targa 2 ; Nelson Wellausen Dias 3 ; & Celso de Souza Catelani 4 RESUMO - O Rio Una recebe grande aporte de sedimentos provindos de margens erodidas, obras mal planejadas e vastas áreas de pastagem degradada, os quais transportam um grande volume de sedimentos para o Rio Paraíba do Sul, inviabilizando o uso dessas águas para o abastecimento urbano. A criação do banco de dados ambientais da bacia Una (com 476 km²) é importante pela grande quantidade de vertentes naturais (com alto potencial de produção de água) e pela crescente perda de qualidade pelo aumento da carga de sedimentos. A estruturação do banco georreferenciado envolveu: geração de um mosaico ortorretificado com resolução de 0,60 m; mapeamento de uso do solo na escala 1:25.000; rede de drenagem e malha viária na escala 1:10.000; geração de um MDE; mapeamento da declividade; mapeamento das Áreas de Preservação Permanente (APPs); e análise de vulnerabilidade à erosão. Os resultados demonstraram predominância de cobertura do solo pela classe Pastagem (60,8% da área total) e ocorrência significativa de APPs. Por ser um banco georreferenciado foi possível fazer o cruzamento entre os mapas de APP com Uso do Solo gerando um Mapa de Não Conformidade do Uso do Solo e, assim, estabelecer um plano de recuperação para a bacia. ABSTRACT Una river receives a great contribution of sediments from its eroded margins, bad road construction and vast areas of degraded pastures that transports large volumes of sediments to Rio Paraíba do Sul affecting water quality for urban use. The creation of the environmental database of the Una Watershed (area of 476 km²) was important due to the high number of natural springs (with great water production potential) in this basin, and to the decreasing water quality associated with the increase of sediment loads. Thie spatial database development included the followinf tasks: generation of an ortho-rectified mosaic with 0.60 m resolution, land cover and land use mapping with 1:25,000 scale, drainage and road network mapping with 1:10,000 scale, DEM generation, slope analysis, Permanent Preservation Areas (APPs) mapping, and erosion vulnerability analysis. Results indicate that the class Pasture occupies most of the basin (60.8% of the area) and that APPs have a significant areal coverage. Since the database is geo-referenced, it was possible to overlay the APPs map with the Land Use/Land Cover map generating a Land Use Non-Conformity map that helped establish a waterhsed recovery plan. Palavras chave: banco de dados ambientais, recuperação e preservação, bacia de médio porte. 1 Getulio Teixeira Batista, Professor, Dep. Ciências Agrárias, UNITAU, Est. Dr. José Cembranelli, 5000, Bairro Itaim, Taubaté, SP, , getulio@agro.unitau.br. 2 Marcelo dos Santos Targa, Dep. Ciências Agrárias, UNITAU, Est. Dr. José Cembranelli, 5000, Bairro Itaim, Taubaté, SP, , mtarga@agro.unitau.br. 3 Nelson Wellausen Dias, Pesquisador Visitante, LAGEO, UNITAU, Est. Dr. José Cembranelli, 5000, Bairro Itaim, Taubaté, SP, , nelson@agro.unitau.br. 4 Celso de Souza Catelani, Assistente de Pesquisa, LAGEO, UNITAU, Est. Dr. José Cembranelli, 5000, Bairro Itaim, Taubaté, SP, , celso@agro.unitau.br.

2 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.2/16 1. INTRODUÇÃO Observa-se que um dos problemas que restringem o abastecimento de água à população nos municípios brasileiros é o uso inadequado das terras que compõem as bacias dos rios principais e de seus tributários (Machado e Vettorazzi, 2003; Bertoni e Lombardi Neto, 1990). Neste contexto, a bacia hidrográfica do rio Una, principalmente na parte superior, inserida dentro do município de Taubaté, tem apresentado sérios problemas ambientais em função de ações antrópicas negativas, como o uso inadequado do solo, que tem proporcionado a rápida sedimentação e assoreamento dos leitos, levando à significativa redução na qualidade e quantidade das águas. Visando reverter esse quadro, o Plano das Bacias Hidrográficas do Paraíba do Sul estabeleceu como metas de intervenção: a redução do carreamento de partículas sólidas no ponto de captação para o abastecimento de Taubaté (M8) e; a manutenção da qualidade da água no trecho inferior dentro do padrão da Classe 2 (M9). A primeira meta (M8) atinge diretamente a população dos municípios de Taubaté e Tremembé, que é estimada em habitantes, e a segunda (M9) atinge ainda a população que se abastece da água do rio Paraíba do Sul em Pindamonhangaba, totalizando habitantes. Para subsidiar ações que visem o cumprimento dessas metas é de fundamental importância a caracterização do meio físico, do uso da terra e dos recursos hídricos da bacia. Para tal, o presente trabalho propõe um modelo de estruturação e disponibilização de um banco de dados ambientais utilizando tecnologias baseadas no emprego de fotografias aéreas, imagens de satélite e técnicas de geoprocessamento, além de levantamento em campo de dados sobre o uso da água. Tais estudos têm sido propostos para várias bacias (Carver et al., 1995; Townshend, 1992; Srinivasan e Arnold, 1994). 2. ÁREA DE ESTUDO A bacia hidrográfica do rio Una, objeto deste trabalho, está localizada quase que em sua totalidade dentro do município de Taubaté-SP (86%), com o restante em Tremembé (8%) e Pindamonhangaba.(8%), e situa-se entre as coordenadas 23º14 00 S e 45º37 00 W, e, 22º58 00 S e 45º17 00 W (Figura 1). A importância dessa bacia no contexto da bacia do rio Paraíba do Sul foi analisada no Plano das Bacias Hidrográficas da Serra da Mantiqueira e do Paraíba do Sul (CPTI, 2001). Neste Plano foi estabelecida uma ordem de priorização das bacias afluentes do Paraíba do Sul, utilizando como critérios o uso da água para abastecimento público, a taxa de urbanização da bacia, a existência de conflito pelo uso da água e o número de usos múltiplos da bacia. Dessa forma, a bacia do rio Una foi classificada em quarto lugar. Segundo o Plano de Bacias, os principais problemas da bacia são de ordem conservacionista, principalmente o lançamento sem tratamento de

3 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.3/16 esgotos, a falta de proteção dos mananciais e a degradação de áreas, especialmente por atividades minerárias. Figura 1. Localização da Bacia do Rio Una. 3. METODOLOGIA A metodologia utilizada para a estruturação e disponibilização do banco de dados ambientais da Bacia do Rio Una compreendeu as seguintes atividades: realização de um aerolevantamento na escala 1: e geração de imagens ortorretificadas na escala 1:10.000; estruturação do banco de dados georreferenciado; mapeamento do uso e cobertura da terra; mapeamento das áreas protegidas; avaliação da exatidão dos mapeamentos; análise da vulnerabilidade das terras; cadastro contendo dados sobre o uso da terra e dos recursos hídricos pelos estabelecimentos rurais; disponibilização do banco de dados através da Internet; e implementação da biblioteca do Una. Esta metodologia foi desenvolvida em etapas específicas e complementares de cada atividade prevista. A metodologia utilizada nesse trabalho foi baseada em vários outros trabalhos, para cada uma das fases do projeto (Aerolevantamento: Light, 1996 e Tommaselli et al., 2000; Orto-retificação: USGS, 2000; Banco de Dados: Casanova et al., 2005; Goodchild, 1992; Christman, 1997; Mapeamento do uso e cobertura da terra Fidalgo et al., 2003; Crepani et al., 2001; Mapeamento das áreas protegidas: Batista e Catelani, 2002; Ribeiro et al., 2002; Avaliação da exatidão dos mapeamentos: Fidalgo et al., 1995; e Análise da vulnerabilidade: Tricart, 1977; Crepani et al., 1996.

4 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.4/ Aerolevantamento na escala 1: O aerolevantamento foi realizado para a obtenção de imagens coloridas de alta resolução na escala 1:30.000, recobrindo toda a área da bacia e uma faixa adjacente com no mínimo 2 km de cobertura, totalizando aproximadamente 624 km ². As imagens foram obtidas segundo as normas técnicas e legais pertinentes e apresentaram recobrimento longitudinal mínimo de 60% e transversal mínimo de 30%, garantindo que todos os pontos do terreno foram imageados em pelo menos duas imagens. As imagens obtidas foram digitalizadas a partir de negativos de 9" x 9", utilizando equipamento de digitalização de precisão, com densidade melhor ou igual a 28 mícrons e 16 milhões de cores, Figura 2. O mosaico de imagens digitais ortorretificadas foi gerado na escala de 1: a partir do aerolevantamento e posteriormente inserido no banco de dados. A resolução deste mosaico é de 0,60 metros e o erro médio de posicionamento de cada ponto não superior a 5,0 metros no terreno. A verificação dos erros foi feita utilizando pontos auxiliares extraídos de uma rede não utilizada no processo de ortorretificação (Figura 3) com distância entre pontos não superior a 5 quilômetros. 3.2 Estruturação do banco de dados georreferenciado O banco de dados georreferenciado foi modelado e estruturado utilizando o software SPRING (Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas), desenvolvido pelo INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Câmara et al., (1996), e contém todos os elementos Figura 2, Aerofoto obtida no vôo em fevreiro de 2003.

5 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.5/16 Figura 3. Detalhes do levantamento de pontos de controle da ortorretificação com utilização de equipamento GPS. dispostos de modo a permitir sua imediata utilização sem prejuízo ao desenvolvimento do projeto. Os dados digitais sobre o meio físico da bacia do rio Una foram inseridos no banco de dados georreferenciado. Esses dados compõem-se de malha hidrográfica, sistema viário, altimetria (IGC- 1978), mosaico ortorretificado e limites dos municípios. Os elementos da malha hidrográfica foram inseridos em um plano de informação e classificados segundo a legenda da carta (por exemplo: rio, ribeirão e córrego, curso d água intermitente, lago, represa, etc.), sendo representados por linhas (no caso de ribeirão, córrego e similares) ou polígonos fechados (no caso de lagos, represas e similares). Os elementos do sistema viário foram inseridos em um plano de informação e classificados em auto estrada, estrada pavimentada, estrada sem pavimentação, estrada em construção, caminho, trilha. Os dados de altimetria na escala de 1:10.000, curvas de nível com eqüidistância vertical de 5 m e os pontos cotados com as respectivas cotas associadas, foram vetorizados sobre a imagem digital das cartas topográficas do IGC 1978 constituindo outro plano de informação (Figura 4). Os dados de altimetria foram processados e gerado um modelo digital de elevação (MDE) compatível com a escala 1: A partir desse MDE foram produzidos mapas de declividade e um mapa hipsométrico dividido em faixas de 100m de elevação (Figura 5). 3.3 Mapeamento do uso e cobertura da terra O mapeamento do uso e cobertura da terra foi realizado na escala 1:25.000, através da interpretação das fotografias aéreas coloridas ortorretificadas. A determinação das classes para o mapeamento foi definida considerando o grau de detalhamento oferecido pelo produto base, nesse sentido optou-se por acrescentar classes mais detalhadas ao Mapeamento de Uso e Cobertura da Terra, o que possibilitou enfatizar áreas degradadas. Nesse contexto, as classes utilizadas no mapeamento foram definidas conforme as seguintes descrições (veja exemplos da visão desde a imagem digital e ao

6 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.6/16 Figura 4. Composição de imagem contendo o mosaico ortorretificado, as curvas altimétricas, a malha hidrográfica e o sistema viário. nível de campo nas respectivas figuras): - Agricultura representa as áreas que apresentaram a cobertura do solo com uso agrícola, culturas anuais ou perenes (Figuras 5 e 6). - Área degradada áreas que sofreram degradação pelo mau uso e ou ocorrência de acidentes naturais, condicionando áreas de severa degradação ambiental (voçorocas, deslizamentos e desmoronamentos) (Figuras 7 e 8). - Área Minerada Áreas ocupadas por atividades minerárias ou obras de engenharia onde houve remoção da vegetação e do solo locais (pedreiras, jazidas, portos de areia) (Figuras 9 e 10). - Área Urbanizada Áreas de ocupação predominantemente urbana, apresentando os principais aparelhos de caracterização de áreas urbanas descritos no Art. 2 Inciso XIII Alínea b itens 01 a 06 da Resolução CONAMA 303 de 20 de março de 2002 (Figuras 11 e 12). - Corpos d Água Lagos, lagoas ou rios com lâminas d água seja delineáveis na escala de mapeamento (Figuras 13 e 14). - Mata ou Capoeira Áreas de vegetação natural primária, pioneira ou secundária em estágio inicial, médio ou avançado de regeneração (Figuras 15 e 16). - Pasto Áreas ocupadas por pastagens naturais ou implantadas (Figuras 17 e 18). - Pasto degradado Áreas ocupadas por pastagens naturais ou implantadas apresentando expressivo quadro de erosão laminar (Figuras 19 e 20).

7 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.7/16 - Pasto sujo Áreas ocupadas por pastagens naturais ou implantadas apresentando quadro de abandono na utilização e manutenção, apresenta ainda regeneração da vegetação nativa em estágio inicial, com predominância de arbustos e árvores espaçadas (Figuras 21 e 22). - Reflorestamento Áreas ocupadas por reflorestamentos com Eucaliptus sp., Pinus sp. ou outras espécies exóticas (Figuras 23 e 24). - Reflorestamento cortado Áreas ocupadas por reflorestamentos com Eucaliptus sp., Pinus sp. ou outras espécies exóticas, que sofreram corte raso pela extração de madeira na época da tomada da fotografia aérea (Figuras 25 e 26). - Solo Exposto Áreas sem cobertura vegetal ocasionadas por preparo de solo, (aração e ou gradagem), destinadas ao uso agrícola (Figuras 27 e 28). Os polígonos foram delimitados a partir da interpretação visual das classes referidas, observando-se o tamanho mínimo de 05 mm de largura para uma representação dos polígonos em papel na escala de 1:25.000, salvo a classe Corpos d água, que, por sua maior importância no contexto desse projeto, recebeu tratamento diferenciado, mapeando-se todos os polígonos dessa classe visíveis no mosaico ortorretificado. 3.4 Mapeamento das áreas protegidas As áreas protegidas mapeadas no projeto são as consideradas áreas de preservação permanente, (APP) segundo o Código Florestal, e as unidades de conservação. Foi realizada uma pesquisa para levantamento das unidades de conservação federais, estaduais ou municipais que ocorrem na área da bacia do rio Una. Essas áreas foram delimitadas e identificadas, sendo incluídas em um PI específico no banco de dados. As Áreas de Preservação Permanente (APP) foram delimitadas a partir dos dados digitalizados da base cartográfica em escala 1:10.000, com base no Código Florestal (Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965) e suas alterações estabelecidas na Lei 7.803, de 18 de julho de 1989; e nas Resoluções CONAMA 04/1985, 303 e 302/2002. Para efetuar o mapeamento de áreas protegidas foi realizado o tratamento prévio de camadas de informações geográficas contendo os dados topográficos de planimetria, altimetria, declividade, rede de drenagem, corpos d água e divisores topográficos de bacias (linhas de cumeada). Essas informações foram inseridas no banco de dados através da vetorização de cartas topográficas na escala 1: contendo as curvas de nível com eqüidistância de 5m e a rede de drenagem. Estes dados foram processados, gerando uma grade triangular TIN utilizando-se a rede de drenagem correspondente como linhas de quebra, da grade triangular resultante foi gerada uma grade regular com resolução espacial de 5m, correspondente ao Modelo Digital de Elevação (MDE). A partir da rede de drenagem foram gerados mapas de distância em metros, com valor 0 (zero) partindo da linha vetorial de drenagem e dos pontos correspondentes às nascentes, inseridos no ponto inicial de maior cota em cada linha de drenagem. As linhas de cumeada foram geradas através da

8 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.8/16 Figuras 5 e 6. Classe Agricultura vista desde o mosaico ortorretificado e no campo. Figuras 7 e 8. Classe Área Degradada vista desde o mosaico ortorretificado e no campo. Figuras 9 e 10. Classe Área Minerada vista desde o mosaico ortorretificado e no campo. Figuras 11 e 12. Classe Área Urbanizada vista desde o mosaico ortorretificado e no campo.

9 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.9/16 Figuras 13 e 14. Classe Corpos D Água vista desde o mosaico ortorretificado e no campo. Figuras 15 e 16. Classe Mata ou Capoeira vista desde o mosaico ortorretificado e no campo. Figuras 17 e 18. Classe Pasto vista desde o mosaico ortorretificado e no campo. Figuras 19 e 20. Classe Pasto Degradado vista desde o mosaico ortorretificado e no campo.

10 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.10/16 Figuras 21 e 22. Classe Pasto Sujo vista desde o mosaico ortorretificado e no campo. Figuras 23 e 24. Classe Reflorestamento vista desde o mosaico ortorretificado e no campo. Figuras 25 e 26. Classe Reflorestamento Cortado vista desde o mosaico ortorretificado e no campo. Figuras 27 e 28. Classe Solo Exposto vista desde o mosaico ortorretificado e no campo.

11 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.11/16 interpretação dos divisores topográficos pelo delineamento das curvas de nível, e traçadas em camada específica no banco de dados. Com a utilização da grade MDE gerada com dados altimétricos, foram geradas grades de declividade da qual foram extraídos uma classe de APP (declividade > 45 ou 100%) e um dado de apoio à delimitação da classe de APP Topo de Morro, (declividade > ou = a 30%, equivalente a 16,7 graus de inclinação). A partir desse tratamento prévio dos dados foi possível realizar o mapeamento das áreas protegidas, utilizando-se metodologia específica para cada uma das classes de APPs. 3.5 Análise da vulnerabilidade das terras A análise da vulnerabilidade das terras foi efetuada a partir das informações existentes, na melhor escala disponível, de geologia, geomorfologia e pedologia; além da declividade obtida a partir do modelo de elevação gerado, e do mapeamento realizado do uso e cobertura da terra. A metodologia empregada apoiou-se no método descrito por (Crepani et al., 1996, 2001), o qual se baseia na reinterpretação das informações disponíveis de geologia, geomorfologia e pedologia, utilizando as fotografias aéreas para a identificação, delimitação e caracterização de unidades territoriais.a partir das características físicas e do uso atual de cada unidade territorial foram realizadas análises visando caracterizá-las quanto a vulnerabilidade à erosão, inundação e movimento de massa. 3.6 Cadastro rural contendo dados sobre o uso da terra e dos recursos hídricos O cadastro sobre o uso da terra e dos recursos hídricos pelos estabelecimentos rurais foi elaborado através da coleta de informações em campo, da identificação dos pontos de interesse em plotagens das fotografias aéreas e coleta de suas coordenadas com GPS, além de entrevistas para o preenchimento de fichas com informações sobre a área.as informações básicas a serem coletadas em campo referem-se ao limite aproximado do estabelecimento rural, localização da reserva legal, principais atividades agrícolas e sua localização, áreas irrigadas, uso de agrotóxicos, número de moradias e localização, geração e destino dos resíduos sólidos, tipos de abastecimento de água, pontos de captação superficial e subterrânea de água, seu uso e locais de lançamentos. Para esta atividade, o número de estabelecimentos visitados, abrangendo toda a área da bacia do rio Una, foi superior a 400, com coleta das coordenadas de 10 pontos com GPS, em média, por estabelecimento. O erro médio de posicionamento de cada ponto não ultrapassa 5,0 metros. 4. RESULTADOS OBTIDOS A Figura 29 mostra uma porção do mapa hipsométrico com rede de drenagem obtido a partir do modelo digital de elevação. Esta figura mostra uma das áreas de maior variação topográfica na bacia onde as altitudes oscilam entre 500 e metros acima do nível do mar. As

12 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.12/16 áreas de menor elevação (em verde claro) caracterizam as várzeas junto ao canal principal do Rio Una onde ocorrem inundações nos períodos de grande precipitação. A Figura 30 apresenta uma amostra do resultado final do mapeamento de uso e cobertura do solo da bacia do Rio Una. Nesta figura pode-se observar a predominância geográfica da classe Pasto (ou Pastagem). Este padrão espacial ocorre em praticamente toda a área da bacia, com exceção das áreas de reflorestamento e remanescentes de Mata Atlântica ainda preservada. Figura 29. Detalhe do mapa hipsométrico com rede de drenagem da Bacia do Rio Una. Figura 30. Detalhe do mapa de uso e cobertura do solo da bacia do Rio Una. O mapeamento das APPs de margens de rios foi obtido através da utilização do mapa de distâncias da rede de drenagem, gerado com faixas de distância de 1,0m a partir da linha central, que foi posteriormente, fatiado com a distância de 30 m (Buffer) em ambos os lados da drenagem, quando esta apresentava largura igual ou inferior a 10 m, e, 50 m quando esta apresentava largura entre 10 e 50 m (Figuras 31 e 32).

13 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.13/16 O mapeamento das APPs de nascentes, foi obtido de forma semelhante ao mapeamento das APPs de Margens de Rios, porém utilizando-se como dado de entrada um plano de informação somente com os pontos correspondentes às nascentes. Desse dado foi gerado um mapa de distância com faixas de 1m a partir de cada ponto correspondente às nascentes, em seguida, esse mapa foi fatiado com valor correspondente a 50 m de raio a partir do ponto central, produzindo o mapeamento da classe de APP Nascentes (Figuras 33 e 34). Vetorização da rede de Drenagem Mapa de Distância (Buffer) 30m Classe de APP Margens de Rios (30m) Figura 31, Vetorização da rede de drenagem e geração do mapa de distância, com delimitação de 30m a partir das margens dos rios. Figura 32, Classe de APP de margens de rios, faixa de 30m. Buffer 50m APP Nascente Figura 33: Delimitação de APPs de nascentes com raio de 50m. Figura 34: Classificação de APPs de nascentes com raio de 50m. A partir da grade do MDE, previamente elaborada, foi gerada uma grade de declividade em graus, que foi posteriormente fatiada gerando um mapa temático com a classe APPs de inclinação superior a 45 graus (Figuras 35 e 36). O mapeamento de APPs de topo de morro (montes, serras e montanhas) depende de um aparato de apoio para a caracterização do relevo e a tomada dos pontos de cume e base de morro necessários ao cálculo do terço superior, que corresponde à área de preservação propriamente dita. Nesse contexto, foi necessária a criação de planos de informação adicionais contendo os dados referentes a Linhas de Cumeada (Divisores de Bacias), Grade Regular de Altimetria com resolução de 5m, Declividade igual ou superior a 30%, Rede de Drenagem, Curvas Altimétricas e ainda um plano de informação criado especialmente para receber os polígonos correspondentes à classe Topo

14 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.14/16 Figura 35: Grade Regular do Modelo Digital do Terreno. Figura 36 : Classes de APPs de declividade superior a 45 graus. de Morro. A interpretação dos morros, agrupamentos de morros ou ainda cadeia de morros e montanhas, levou em consideração as indicações da Resolução CONAMA n 303/2002. Considerando os itens que devem ser obrigatoriamente observados para a delimitação dos topos de morro, foram então traçadas as curvas de nível que correspondem à delimitação do terço superior, delimitando assim a Área de Preservação Permanente de Topo de Morro, a Figura 37 mostra de forma esquemática, o resultado da composição de camadas necessárias à interpretação e a respectiva delimitação das APPs de Topo de Morro. Os dados obtidos individualmente no mapeamento de cada classe de APP foram posteriormente agrupados em um único plano de informação, obedecendo a uma ordem de prioridade, com a seguinte disposição das classes, 1 Nascentes, 2 Margens de Rios e Corpos D água, 3 Declividade Superior a 45 graus ou 100%, 4 Altitude Superior a 1800m e 5 Topos de Morro. Do agrupamento destas classes num único plano de informações, obteve-se um Mapa de Áreas de Preservação Permanente, sem que haja uma sobreposição de classes em mesma área, dando origem ao mapa final de Áreas de Preservação Permanente (Figura 38). Figura 37. Detalhes da interpretação da classe de APP Topo de Morros.

15 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.15/16 Figura 38. Detalhe do mapa de Áreas de Preservação Permanente (APP). 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A geração de uma base de informações georreferenciadas com um nível de detalhamento e qualidade dos dados como esta desenvolvida para a bacia do Rio Una permite implementar uma série de ações de gestão de uma bacia hidrográfica com alto grau de confiabilidade e segurança. Como exemplo podemos citar dois projetos, atualmente em andamento, que retiram subsídios desta base georreferenciada do Una: (1) o projeto FEHIDRO No. 380/2003 intitulado Reposição Florestal e Educação Ambiental, na Bacia do Rio Una, Bacia do Rio Paraíba do Sul que utiliza os dados desta base para selecionar áreas prioritárias para o plantio de espécies nativas junto às margens dos rios; e (2) o projeto FEHIDRO No. 372/2003 intitulado Caracterização Físico- Química e Microbiológica das Águas da Bacia do Rio Una que se utiliza destes dados para selecionar os pontos de coleta de amostras de água que sejam representativos de toda a bacia e que, posteriormente, possam ser usados em modelagens hidrológicas georreferenciadas. Os dados produzidos por este projeto serão disponibilizados ao público via uma interface geográfica disponível na Internet. Para tanto os planos de informação estão sendo formatados para padrões que permitam sua utilização em múltiplas plataformas através de formatos digitais de ampla utilização (DXF, Shape File e ASCII para os elementos gráficos vetoriais, TIFF e JPG para imagens, ASCII para dados tabulares), o que possibilita a utilização dos produtos do projeto por outras instituições e pelo público em geral. 6. BIBLIOGRAFIA Batista, G.T., Catelani, C.S., Pereira, W.F. Análise Da Situação Das APPs no Município de Santo Antonio do Pinhal Bertoni, J. & Lombardi Neto, F. Conservação do solo. São Paulo, Ícone, p. Carver, S.; Heywood, I.; Coenellius, S.; Sear, D Evaluating field-based GIS for environmental characterization, modelling and decision support. International Journal of Geographical Information Systems, 9(4), p

16 Batista et al. (2005). XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, João Pessoa, PB, maio de P.16/16 Casanova, M., Davis, C., Vinhas, L., de Queiroz, G.R. e Câmara, G. Banco De Dados Geográficos. MundoGeo, p. Versão digital: Acesso em junho de Crepani, E., Medeiros, J.S., Hernandes Filho, P. Uso de sensoriamento remoto no zoneamento ecológico econômico. Anais do Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto 8, Salvador, São José dos Campos: INPE, Cd room. URLib. Crepani, E.; Duarte, V.; Shimabukuro, Y. E.; Shimabukuro, Y. E. Sensoriamento remoto e geoprocessamento no mapeamento regional da cobertura e uso atual da terra. São José dos Campos: INPE, p. (INPE-8478-NTC/346). Chrisman, N. Exploring Geopgraphic Information Systems. New York: John Wiley & Sons, Fidalgo, E.C.C., Crepani, E.D., Duarte, V. Mapeamento do uso e da cobertura atual da terra para indicação de áreas disponíveis para reservas legais: estudo em nove municípios da região Amazônica. Rev. Árvore, nov./dez. 2003, vol.27, no.6, p ISSN Fidalgo, E.C.C., Krug, T., Santos, J.R., Miglioranza, E. Comparação entre diferentes delineamentos amostrais para a estimativa da exatidão global de classificação temática. In: VII Simposio Latinoamericano de Percepción Remota, 1995, Puerto Vallarta. Resúmenes, p. 8. Goodchild, M.F. Geographical data modeling. Computers & Geosciences, v. 18, n 4, p , LIGHT, D. L.; Film cameras or digital sensors? The challenge ahead for aerial imaging, Photogrammetric Engineering & Remote Sensing, Vol. 62, No. 3, pp , March Machado, R. E. and Vettorazzi, C. A. Sediment yield simulation for the watershed Ribeirão dos Marins, State of São Paulo, Brazil. Rev. Bras. Ciênc. Solo, July/Aug. 2003, vol.27, no.4, p ISSN Srinivasan, R. & Arnold, J.G. Integration of a basin-scale water quality model with GIS. Water Res. B., 30: , Tommaselli, A.M.G., Hasegawa, J.K.; Galo, M. Modernas tecnologias de aquisição de imagens em fotogrametria. Bol. Ciênc. Geod., Curitiba, v. 6, no 1, p , (ISSN ) Townshend, J.R.G. Environmental databases and GIS,. In: Maguire, D.J.; Goodchild, M.F.; Rhind, D.W. Geographical Information Systems. Principles and Applications. Longman Scientific & Technical, NY, 327p., p Ribeiro, C.A.A.S.; Oliveira, M.J.; Soares, V.P.; Pinto, F.A.C. Delimitação automática de áreas de preservação permanente em topos de morro e em linhas de cumeada: metodologia e estudo de caso. In: V Seminário de Atualização em Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Geográficas Aplicados à Engenharia Florestal. Anais: p Curitiba, Attilio Antonio Disperati Editor, 2002b. 243p. Tricart, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: IBGE, 1977, Recursos Naturais e Meio Ambiente, 91 p. USGS ( U. S. Geological Survey). Standards for Digital Orthophotos, National Mapping Program, Technical Instructions

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