Custo-efetividade dos análogos de prostaglandinas no Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Custo-efetividade dos análogos de prostaglandinas no Brasil"

Transcrição

1 ARTIGO ORIGINAL 281 Custo-efetividade dos análogos de prostaglandinas no Brasil Cost-effectiveness of prostaglandin analogues in Brazil Ricardo Augusto Paletta Guedes 1, Vanessa Maria Paletta Guedes 2, Alfredo Chaoubah 3 RESUMO Objetivo:Avaliar a relação custo-efetividade dos análogos das prostaglandinas para o tratamento do glaucoma e da hipertensão ocular no estado de Minas Gerais, Brasil. Métodos: Este estudo transversal avaliou o custo (preço máximo ao consumidor) das diferentes apresentações dos análogos de prostaglandinas (bimatoprosta, latanoprosta, travoprosta) em relação à sua efetividade na redução da pressão intra-ocular. Para cada uma das medicações, calculou-se o custo mensal, anual e em 5 anos para se obter uma redução percentual de 1% e 20% na pressão intra-ocular (PIO), assim como o custo mensal, anual e em 5 anos para se obter uma redução de 1 mmhg e 8 mmhg a partir da PIO inicial.resultados: O custo mensal para se obter uma redução de 1% e 20% da PIO foi, respectivamente, de R$ 1,35 e R$ 27,00 para a bimatoprosta 5 ml, R$ 1,50 e R$ 30,00 para a bimatoprosta 3 ml, R$ 1,53 e R$ 30,60 para a travoprosta e R$ 2,22 e R$ 44,40 para a latanoprosta. O custo mensal máximo para uma redução de 1 e 8 mmhg da PIO foi, respectivamente, de R$ 6,01 e R$ 48,08 para a bimatoprosta 5 ml, de R$ 6,67 e R$ 53,36 para a travoprosta, de R$ 6,70 e R$ 53,60 para a bimatoprosta 3 ml e de R$ 9,83 e R$ 78,64 para a latanoprosta.conclusão:a medicação mais custoefetividade foi a bimatoprosta, na apresentação de 5 ml. Aquela que se mostrou com a mais baixa relação custo-efetividade foi a latanoprosta.a travoprosta e a bimatoprosta na apresentação de 3 ml apresentaram resultados semelhantes, ficando em posição intermediária entre as demais. Descritores: Glaucoma/quimioterapia; Pressão intra-ocular/quimioterapia; Prostaglandinas sintéticas/economia; Custos de medicamentos; Avaliação de custoefetividade; Custos e análise de custos; Brasil 1 Médico Oftalmologista do Centro Oftalmológico Paletta Guedes e Pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora UFJF - Juiz de Fora (MG), Brasil; 2 Médica Oftalmologista do Centro Oftalmológico Paletta Guedes e Pesquisadora da Universidade Federal de Juiz de Fora UFJF - Juiz de Fora (MG), Brasil; 3 Professor do Departamento de Estatística de Pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora UFJF - Juiz de Fora (MG), Brasil. Recebido para publicação em: 30/7/ Aceito para publicação em 8/12/2008

2 282 Guedes RAP, Guedes VMP, Chaoubah A INTRODUÇÃO Ocusto crescente da atenção à saúde tem se tornado um problema preocupante de saúde pública. Na oftalmologia, o glaucoma tem um impacto financeiro significativo para o sistema de saúde, pois envolve uso crônico de medicamentos, procedimentos cirúrgicos, consultas e exames complementares freqüentes. Isto, sem levar em conta os custos indiretos, os quais podem incluir: o gasto com o cuidador do deficiente visual e com a reabilitação, a incapacidade para o trabalho, etc (1). Os medicamentos constituem uma importante proporção dos custos diretos do glaucoma. Segundo Rylander e Vold, o custo anual com medicamentos nos EUA pode variar de 150,81 dólares até 873,98 dólares, se o paciente mantiver o uso de somente uma medicação. Os principais tipos de estudo de custos econômicos em saúde incluem: análises de custo-minimização, de custo-efetividade, de custo-utilidade e de custo-benefício (2).Análises de custo-efetividade e custo-benefício são estudos econômicos valiosos em saúde. A análise de custo-benefício avalia o custo de um produto ou de um serviço em relação a outros (3-4). Por outro lado, a análise de custo-efetividade permite a comparação dos custos de um tratamento (em unidades monetárias) com os seus resultados (5). Por isto, ela permite uma avaliação tanto em nível individual quanto em nível coletivo (5). O objetivo do presente estudo é avaliar e comparar a relação custo-efetividade do uso dos três análogos de prostaglandinas disponíveis no mercado brasileiro (especificamente em Minas Gerais) para tratamento do glaucoma e da hipertensão ocular. MÉTODOS Este estudo transversal de farmacoeconomia avaliou o preço máximo ao consumidor, no mês de abril de 2008, (alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, ICMS, de 18% para estado de Minas Gerais) das diferentes apresentações farmacológicas dos análogos de prostaglandinas disponíveis no mercado em relação a sua eficácia descrita na literatura. As medicações estudadas foram: bimatoprosta 0,03% (Lumigan,Allergan, Inc. Irvine, CA, EUA, frasco de 3 ml), bimatoprosta 0,03% (Lumigan, Allergan, Inc. Irvine, CA, EUA, frasco de 5 ml), latanoprosta 0,005% (Xalatan, Pfizer, Inc., New York, NY, EUA, frasco de 2,5 ml) e travoprosta 0,004% (Travatan, Alcon Laboratories, Inc. Ft. Worth, TX, EUA, frasco de 2,5 ml). O custo diário, mensal, anual e em 5 anos do uso de cada medicação foi obtido por meio da divisão do custo (preço máximo ao consumidor, obtido do Guia da Farmácia, de abril de 2008) pela duração em dias de cada colírio. A duração foi calculada pela média de gotas em cada frasco, dividida pelo número de gotas necessárias diariamente para o tratamento (1 gota para cada olho tratado por dia). A média do número de gotas de cada frasco foi calculada a partir do cálculo da média aritmética do número de gotas de cada frasco obtida de quatro estudos prévios realizados no Brasil0 (6-9). O cálculo do número médio de gotas da apresentação de 5 ml da bimatoprosta 0,03% foi feito a partir do número médio de gotas na apresentação de 3 ml por meio de proporcionalidade, pois o mesmo não tinha sido avaliado nos estudos citados anteriormente. A eficácia dos medicamentos estudados foi obtida na literatura em duas formas diferentes: porcentagem de redução da pressão intra-ocular (PIO) e magnitude (em mmhg) de redução da PIO proposta pelo próprio fabricante de cada medicação. A porcentagem média de redução tensional de cada medicação foi extraída de uma meta-análise realizada por Denis et al. (10), em que estes autores calcularam uma eficácia média dos três análogos de prostaglandinas disponíveis. Os autores do presente estudo decidiram utilizar esta mesma média, visto o rigor do cálculo realizado por aqueles autores. A faixa de redução em mmhg da PIO foi obtida do estudo de Frenkel et al. Neste estudo, os autores extraíram da própria bula do fabricante nos EUA o nível de redução pressórica obtida para cada medicação (10). Custo-efetividade foi definido na análise como o custo mensal, anual e em 5 anos para reduzir a PIO em 1% e 20%, assim como o custo mensal, anual e em 5 anos para reduzir a PIO em 1 mmhg e 8 mmhg. O valor de 20% foi escolhido baseando-se no fato de que uma redução de 20% seria capaz de prevenir a progressão do hipertenso ocular e do glaucomatoso na maioria dos pacientes (12). O valor de 8 mmhg foi escolhido por ser o valor máximo alcançado pelos 3 medicamentos na redução da PIO (11). RESULTADOS O número médio de gotas de cada frasco pode ser visto na Tabela 1. O preço máximo ao consumidor para uma alíquota de ICMS de 18% no mês de abril de 2008 foi R$ 86,22 para a bimatoprosta de 3 ml, R$ 129,33 para a bimatoprosta de 5 ml, R$ 105,93 para a latanoprosta e R$ 79,75 para a travoprosta. A Tabela 2 indica o preço máximo ao consumidor dos quatro medicamentos estudados, bem como a duração em dias do tratamento e o custo mensal, anual e em 5 anos para cada um dos colírios. A eficácia de cada medicamento em porcenta-

3 Custo-efetividade dos análogos de prostaglandinas no Brasil 283 Tabela 1 Número médio de gotas de cada frasco do medicamento estudado Estudos Medicamentos (Stillitano IG, (Stillitano IG, (Galvão-Neto P, (Galvão-Neto P, Média DP et al. 6 ) et al. 7 ) et al 8 ) et al. 9 ) Latanoprosta 110,80 102,13 111,50 106,67 107,78 4,32 Travoprosta 102,62 100,80 103,17 103,66 102,56 1,25 Bimatoprosta 3ml 109,12 101,80 116,17 114,00 110,27 6,37 Bimatoprosta 5 ml* 181,87 169,67 193,62 190,00 184,43 12,91 *Cálculo da bimatoprosta de 5 ml foi feito utilizando-se de proporcionalidade a partir do número de gotas no frasco de 3 ml; DP: Desvio- Padrão Tabela 2 Preço máximo ao consumidor, número de gotas em cada frasco, duração de cada frasco e custo mensal, anual e em 5 anos para cada medicação em estudo (Minas Gerais, abril de 2008) Medicamentos PMC* Nº de gotas Duração Custo Custo Custo (valor em reais) (ml) (dias)** mensal anual em 5 anos Latanoprosta 2,5 ml 105,93 107,78 53,89 58,97 707, ,21 Travoprosta 2,5 ml 79,75 102,56 51,28 46,66 559, ,34 Bimatoprosta 3ml 86,22 110,27 55,14 46,91 562, ,84 Bimatoprosta 5 ml 129,33 184,43 92,22 42,07 504, ,47 * PMC: Preço Máximo ao Consumidor no mês de abril de 2008 com alíquota de 18% de ICMS (estado de Minas Gerais); ** Duração de cada frasco, admitindo-se o uso de 2 gotas por dia, sem desperdício e com fidelidade de 100% gem e valores absolutos (mmhg) de redução da PIO são mostradas na Tabela 3. A análise de custo-efetividade de cada medicamento pode ser vista nas Tabelas 4 e 5 e nos Gráficos 1 e 2. O custo mensal para se obter uma redução de 1% na PIO foi de R$ 2,22 para a latanoprosta, R$ 1,53 para a travoprosta, R$ 1,50 para a bimatoprosta de 3 ml e R$ 1,35 para a bimatoprosta de 5 ml. Para uma redução semelhante da PIO, o custo em 5 anos seria de R$ 133,12 para a latanoprosta, R$ 91,93 para a travoprosta, R$ 90,07 para a bimatoprosta de 3 ml e R$ 80,78 para a bimatoprosta de 5 ml. Segundo este critério, a droga mais custo-efetiva seria a bimatoprosta de 5 ml, seguida pela bimatoprosta de 3 ml, pela travoprosta e pela latanoprosta. O custo para uma redução de 1 e 8 mmhg da PIO sofreu uma variação no cálculo de acordo com a faixa de redução pressórica em mmhg para cada medicação (bimatoprosta: 7 a 8 mmhg; latanoprosta: 6 a 8 mmhg e travoprosta: 7 a 8 mmhg). Os valores (em reais) encontrados são resultados da divisão do custo (mensal, anual e em 5 anos) pelos valores mínimo e máximo da faixa de redução pressórica (em mmhg). O custo mensal para reduzir 1 mmhg variou de R$ 7,37 a R$ 9,83 para a latanoprosta, de R$ 5,83 a R$ 6,67 para a travoprosta, de Tabela 3 Eficácia dos medicamentos estudados obtida na literatura % de redução Redução da Medicamentos da PIO* PIO (mmhg)** Mínimo Máximo Latanoprosta 26,58% 6 8 Travoprosta 30,45% 7 8 Bimatoprosta de 3 ml 31,25% 7 8 Bimatoprosta de 5 ml 31,25% 7 8 * Porcentagem média de redução da PIO, segundo Denis et al. (10) ; ** Limites de redução da PIO (mmhg), segundo Frenkel et al. (11) ; PIO = Pressão intra-ocular R$ 5,86 a R$ 6,70 para a bimatoprosta de 3 ml e de R$ 5,26 a R$ 6,01 para a bimatoprosta de 5 ml. Se extrapolarmos estes valores a uma projeção de 5 anos, teremos os seguintes limites: de R$ 442,28 a R$ 589,70 para a latanoprosta, de R$ 349,92 a R$ 399,91 para a travoprosta, de R$ 351, 85 a R$ 402,12 para a bimatoprosta de 3 ml e de R$ 315, 56 a R$ 360, 64 para a bimatoprosta de 5 ml. De acordo com este critério de avaliação e comparação, a medicação mais custo-efeti-

4 284 Guedes RAP, Guedes VMP, Chaoubah A Gráfico 1 Custo ( valores em reais) para obtenção de redução de 20% da pressão intra-ocular em 5 anos com as diferentes apresentações de análogos de prostaglandinas (Minas Gerais, abril de 2008) Gráfico 2 Custo menor (valores em reais) para obtenção de redução de 8 mmhg em 5 anos com as diferentes apresentações de análogos de prostaglandinas (Minas Gerais, abril de 2008) Tabela 4 Custo-efetividade dos análogos de prostaglandinas avaliando-se a porcentagem média de redução pressórica (Minas Gerais, abril de 2008) Redução de 1% da PIO Redução de 20% da PIO Medicamentos Custo Custo Custo Custo Custo Custo mensal anual em 5 anos mensal anual em 5 anos Latanoprosta 2,22 26,62 133,12 44,37 532, ,31 Travoprosta 1,53 18,39 91,93 30,64 367, ,64 Bimatoprosta 3 ml 1,50 18,01 90,07 30,02 360, ,50 Bimatoprosta 5 ml 1,35 16,16 80,78 26,93 323, ,66 Cálculo utilizando o preço máximo ao consumidor (abril 2008) e média de redução da pressão intra-ocular (PIO) segundo Denis et al. (10) ; Custo = Valores em reais; PIO = Pressão intra-ocular Tabela 5 Custo-efetividade dos análogos de prostaglandinas avaliando-se os limites de redução da pressão intra-ocular (PIO) propostos por Frenkel et al. (11) (Minas Gerais, abril de 2008) Redução de 1 mmhg da PIO Redução de 8 mmhg da PIO Medicamentos Custo Custo Custo Custo Custo Custo mensal anual em 5 anos mensal anual em 5 anos Latanoprosta 7,37 a** 88,46 a 442,28 a 58,97 a 707,64 a 3.538,21 a (redução de 6 a 8 mmhg)* 9,83 117,94 589,70 78,64 943, ,60 Travoprosta 5,83 a 69,98 a 349,92 a 46,66 a 559,87 a 2.799,34 a (redução de 7 a 8 mmhg)* 6,67 79,98 399,91 53,36 639, ,28 Bimatoprosta de 3 ml 5,86 a 70,37 a 351,85 a 46,91 a 562,97 a 2.814,84 a (redução de 7 a 8 mmhg)* 6,70 80,42 402,12 53,60 643, ,96 Bimatoprosta de 5 ml 5,26 a 63,11 a 315,56 a 42,07 a 504,89 a 2.524,47 a (redução de 7 a 8 mmhg)* 6,01 72,13 360,64 48,08 577, ,12 * Valores obtidos de Frenkel et al. (11) ; ** Variação do custo obtida através da divisão do custo do colírio pela capacidade de redução pressórica; Custo = Valores em reais

5 Custo-efetividade dos análogos de prostaglandinas no Brasil 285 va seria ainda a bimatoprosta de 5 ml. No entanto, no segundo lugar estaria a travoprosta, seguida pela bimatoprosta de 3 ml e por último pela latanoprosta. DISCUSSÃO O custo pode influenciar decisivamente na tomada de decisões para o tratamento do glaucoma. Nos EUA, os custos do tratamento do glaucoma têm uma estimativa de 2,5 bilhões de dólares por ano, com 1,9 bilhões de custos diretos e 0,6 bilhões de custos indiretos (13). Os custos diretos do glaucoma representam um ônus significativo no orçamento global da saúde (14). Eles incluem, segundo Doshi e Singh (3), tratamento medicamentoso, cirúrgico, consultas médicas, hospitalizações e exames complementares. Em 2006, o Center for Disease Control and Prevention estimou em 1,8 bilhões de dólares os custos diretos com glaucoma em pacientes acima de 40 anos (15). Os custos das medicações antiglaucomatosas têm estimativas que compreendem de 38 a 52% do total de custos diretos (16). Estes custos sofrem influência direta da duração de cada frasco (número de gotas por frasco) (17). Na presente investigação, o número médio de gotas de cada frasco foi obtido de estudos prévios brasileiros (6-9). Em análise recente nos EUA, Rylander e Vold (1) estimaram o custo anual para o paciente em uso crônico de colírios. Os valores com o uso de uma única medicação variaram de 150,81 até 873,98 dólares americanos por ano. Isto sem levar em conta a necessidade de se associar dois ou mais medicamentos em quase metade dos pacientes (12). O envelhecimento da população mundial e o conseqüente aumento da prevalência do glaucoma requerem uma alocação custo-efetiva de recursos no tratamento e no controle desta doença (3).Além das tradicionais avaliações de segurança e eficácia dos medicamentos, a análise de custo-efetividade deveria ser considerada para auxiliar na tomada de decisões individuais e coletivas (18). Na avaliação da relação entre o custo e a efetividade verificar-se-ia, do ponto de vista prático, qual a droga mais adequada para o sistema de saúde como um todo, devendo, no entanto, o tratamento ser individualizado para cada paciente. No presente estudo, em ambas as análises (redução da pressão em valores relativos ou absolutos) a medicação mais custo-efetiva foi a bimatoprosta em frasco de 5 ml. O volume do frasco maior faz com que o preço por gota caia, tornando a medicação mais barata. Com a finalidade de proporcionar uma melhora da relação custo-efetividade, todas as indústrias farmacêuticas deveriam ser estimuladas a fazer apresentações com um volume maior. Em uma comparação direta entre as três apresentações mais comuns e com volumes similares (latanoprosta de 2,5 ml; travoprosta de 2,5 ml e bimatoprosta de 3,0 ml), observa-se que a medicação mais custo-efetiva varia de acordo com o critério de redução pressórica escolhido. Se utilizarmos a redução pressórica em termos percentuais, baseando-se na meta-análise feita por Denis et al. (10), a droga mais custo-efetiva seria a bimatoprosta, seguida da travoprosta e da latanoprosta. A diferença entre as duas primeiras foi muito pequena (1% de redução da PIO/mês: 1,53 reais para a travoprosta e 1,50 reais para a bimatoprosta). Já a latanoprosta tem a pior relação custo-efetividade, apresentando uma diferença significativa em relação as demais. Esta diferença pode chegar a mais de 800 reais em acréscimo do custo em 5 anos, para uma redução de 20% da PIO inicial. Se a análise é feita avaliando-se a redução pressórica em unidades (mmhg), a medicação mais custo-efetiva passa a ser a travoprosta, seguida de perto pela bimatoprosta de 3 ml e depois pela latanoprosta. Mais uma vez, a diferença entre as duas primeiras é muito pequena. O custo máximo para se reduzir 1 mmhg da PIO por mês seria de 6,67 reais para a travoprosta e de 6,70 reais para a bimatoprosta de 3 ml. O mesmo custo para a latanoprosta seria muito maior (9,83 reais). Da mesma forma, a diferença em um horizonte de 5 anos se torna bem mais evidente. A utilização da latanoprosta poderia gerar um custo adicional de quase 800 reais em relação as outras duas prostaglandinas, para uma redução de 8 mmhg em 5 anos. Nos Estados Unidos, estudos semelhantes encontraram que a medicação mais custo-efetiva seria a bimatoprosta, seguida da travoprosta e da latanoprosta (10-18).A extrapolação e comparação dos resultados ficam difíceis de serem feitas, pois as realidades são diferentes (custo principalmente). Pelo presente estudo, a relação custo-efetividade sofre grande influência do volume do frasco. Quanto maior o volume deste, mais custo-efetiva é a medicação. Ao se analisar as medicações com volumes similares, observa-se que a travoprosta e a bimatoprosta tem uma relação custo-efetividade bem semelhante. Por outro lado, a latanoprosta foi, em todas as análises, a medicação mais cara. O estudo da relação custo-efetividade possui limitações, pois avalia somente um aspecto do complexo sistema para a escolha da melhor medicação do ponto de vista individual. Outros fatores devem ser levados em consideração, tais como: efeitos colaterais dos medicamentos, taxa de fidelidade, taxa de descontinuidade, taxa de não respondedores, etc. Um estudo que poderia ser importante ao avaliar, pelo menos parcialmente, a qualidade de vida proporcionada pelo tratamento em relação ao custo e à efetividade seria da relação custoutilidade das prostaglandinas.

6 286 Guedes RAP, Guedes VMP, Chaoubah A Os estudos de custo-efetividade são de grande valia para o sistema público de saúde, pois podem auxiliar na tomada de decisões sobre qual medicação padronizar como primeira escolha em um centro de referência. Faz-se mister salientar que, isto não quer dizer que a medicação mais custo-efetiva será sempre a melhor. A escolha deve ser sempre pautada em uma análise pormenorizada e individualizada de cada paciente. No caso de não haver impedimento ou contra-indicação, dar-seia preferência àquela mais custo-efetiva. CONCLUSÃO A medicação mais custo-efetiva para o tratamento do glaucoma e da hipertensão ocular no estado de Minas Gerais, no Brasil, foi a bimatoprosta na apresentação de 5 ml.a latanoprosta foi a medicação com pior relação custo-efetividade. A bimatoprosta na apresentação de 3 ml e a travoprosta apresentaram resultados similares, ficando em posição intermediária entre as duas anteriores. ABSTRACT Purpose: Assess cost-effectiveness of glaucoma and/ or ocular hypertension medical therapy using prostaglandin analogues in the state of Minas Gerais, Brazil. Methods: This cross-sectional study evaluated the cost (average wholesale price) of different prostaglandin analogues (bimatoprost, latanoprost, travoprost) in relation to its effectiveness in reducing intra-ocular pressure. Monthly, annually and 5-year cost to achieve 1% and 20% of IOP reduction was calculated. Monthly, annually and 5-year cost to reduce 1 mmhg and 8 mmhg from baseline IOP was also calculated. Results: Monthly cost to achieve 1% and 20% of IOP reduction was, respectively, R$ 1.35 and R$ for bimatoprost 5 ml, R$ 1.50 and R$ for bimatoprost 3 ml, R$ 1.53 and R$ for travoprost and R$ 2.22 and R$ for latanoprost. Monthly maximum cost to reduce baseline IOP 1 mmhg and 8 mmhg was, respectively, R$ 6.01 and R$ for bimatoprost 5 ml, R$ 6.67 and R$ for travoprost, R$ 6.70 and R$ for bimatoprost 3 ml and R$ 9.83 and R$ for latanoprost. Conclusion: Cost-effectiveness was better for bimatoprost 5 ml.the medication, which had the worst cost-effectiveness relationship, was latanoprost. Travoprost and bimatoprost 3 ml showed similar and intermediate results. Keywords: Glaucoma/drug therapy; Intraocular pressure/drug therapy; Prostaglandins, synthetic/ economics; Pharmacoeconomics; Drug costs; Costeffectiveness evaluation; Costs and cost analysis; Brazil REFERÊNCIAS 1. Rylander NR, Vold SD. Cost analysis of glaucoma medications. Am J Ophthalmol. 2008;145(1): Vianna CM, Caetano R. Avaliação tecnológica em saúde: introdução a conceitos básicos. Rio de Janeiro: UERJ; Doshi A, Singh K. Cost-effective evaluation of the glaucoma suspect. Curr Opin Ophthalmol. 2007;18(2): Finkler SA. The distinction between cost and charges. Ann Intern Med. 1982;96(1): Gold MR, Russel LB, Weinstein MC. Cost-effectiveness in health and medicine. New York: Oxford University; Stillitano IG, Tenório A, Cardoso G, Ribeiro MP, Figueiroa JN. Custo do tratamento de drogas antiglaucomatosas: iatanoprost, travoprost, bimatoprost, unoprostona isopropílica. Arq Bras Oftalm. 2003; 66(6): Stillitano IG, Lima MG, Ribeiro MP, Cabral J, Brandt CT. Impacto econômico do custo de colírios no tratamento do glaucoma. Arq Bras Oftalmol. 2005; 68(1): Galvão-Neto P, Rocha Júnior FS, Ribeiro BB, Barreto B, Silva FA, Figueiredo CR et al. Volume da gota dos análogos das prostaglandinas. Rev Bras Oftalmol. 2004; 63(9/10): Galvão Neto P, Rocha Júnior FS, Ribeiro BB, Figueiredo CR, Galvão RP. Custo mensal de hipotensores oculares em Belo Horizonte - MG. Rev Bras Oftalmol. 2003;62(9): Denis P, Lafuma A, Khoshnood B, Mimaud V, Berdeaux G. A meta-analysis of topical prostaglandin analogues intra-ocular pressure lowering in glaucoma therapy. Curr Med Res Opin. 2007;23(3): Frenkel RE, Frenkel M, Toler A. Pharmacoeconomic analysis of prostaglandin and prostamide therapy for patients with glaucoma or ocular hypertension. BMC Ophthalmol. 2007;7: Kass MA, Heuer DK, Higginbotham EJ, Johnson CA, Keltner JL, Miller JP, et al. The Ocular Hypertension Treatment Study: a randomized trial determines that topical ocular hypotensive medication delays or prevents the onset of primary openangle glaucoma. Arch Ophthalmol. 2002;120(6): Glick H, Brainsky A, McDonald RC, Javitt JC. The cost of glaucoma in the United States in Chibret Int J Ophthalmol. 1994; 10: Lee PP, Levin LA, Walt JG, Chiang T, Katz LM, Dolgitser M, et al. Cost of patients with primary open-angle glaucoma: a retrospective study of commercial insurance claims data. Ophthalmology. 2007;114(7): Rein DB, Zhang P, Wirth KE, Lee PP, Hoerger TJ, McCall N, et al. The economic burden of major adult visual disorders in the United States. Arch Ophthalmol. 2006;124(12): Lee PP, Walt JG, Doyle JJ, Kotak SV, Evans SJ, Budenz DL, et al. A multicenter, retrospective pilot study of resource use and costs associated with severity of disease in glaucoma. Arch Ophthalmol. 2006;124(1): Vaidergorn PG, Susanna Júnior R, Borges AS, Giampani Júnior J. Tempo de terapêutica propiciado por frascos de colírios hipotensores oculares. Rev Bras Oftamolol. 2002;61(4): Noecker RJ, Walt JG. Cost-effectiveness of monotherapy treatment of glaucoma and ocular hypertension with the lipid class of medications. Am J Ophthalmol. 2006;141(1 Suppl):S ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: Dr. Ricardo Augusto Paletta Guedes Av. Rio Branco grupo 801/807/808 Centro - Juiz de Fora - MG Telefax: (32) palettaguedes@yahoo.com

Avaliação econômica das associações fixas de prostaglandina/prostamida e timolol no tratamento do glaucoma e da hipertensão ocular

Avaliação econômica das associações fixas de prostaglandina/prostamida e timolol no tratamento do glaucoma e da hipertensão ocular 236 ARTIGO ORIGINAL Avaliação econômica das associações fixas de prostaglandina/prostamida e timolol no tratamento do glaucoma e da hipertensão ocular Economic evaluation of Prostaglandin/Prostamide and

Leia mais

ARTIGOS DE REVISÃO CUSTO CRESCENTE EM GLAUCOMA: ATUALIDADES E SEU IMPACTO NA SAÚDE COLETIVA

ARTIGOS DE REVISÃO CUSTO CRESCENTE EM GLAUCOMA: ATUALIDADES E SEU IMPACTO NA SAÚDE COLETIVA ARTIGOS DE REVISÃO CUSTO CRESCENTE EM GLAUCOMA: ATUALIDADES E SEU IMPACTO NA SAÚDE COLETIVA Growing costs in glaucoma: update and its impact in public health Ricardo Augusto Paletta Guedes 1 ; Vanessa

Leia mais

Farmacoeconomia: Uso de avaliações econômicas para decisão sobre a incorporação de novas tecnologias ao Sistema de Saúde Brasileiro.

Farmacoeconomia: Uso de avaliações econômicas para decisão sobre a incorporação de novas tecnologias ao Sistema de Saúde Brasileiro. Farmacoeconomia Farmacoeconomia: Uso de avaliações econômicas para decisão sobre a incorporação de novas tecnologias ao Sistema de Saúde Brasileiro. Vanessa Teich* 1621133 - Produzido em Maio/2011 Farmacoeconomia:

Leia mais

Eficácia do latanoprosta x travoprosta avaliada pela curva diária de pressão intraocular

Eficácia do latanoprosta x travoprosta avaliada pela curva diária de pressão intraocular Eficácia do latanoprosta x travoprosta avaliada pela curva diária de pressão intraocular Efficacy of latanoprost versus travoprost assessed by daily intraocular pressure curve Hérika Danielle de Miranda

Leia mais

RESUMO INTRODUÇÃO. Descritores: Glaucoma; Glaucoma de ângulo aberto; Hipertensão ocular; Glaucoma de ângulo fechado/epidemiologia

RESUMO INTRODUÇÃO. Descritores: Glaucoma; Glaucoma de ângulo aberto; Hipertensão ocular; Glaucoma de ângulo fechado/epidemiologia Perfil socioeconômico dos portadores de glaucoma no serviço de oftalmologia do hospital universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora - Minas Gerais - Brasil Socioeconomic profile of individuals

Leia mais

Considerações sobre o ângulo de administração de colírios antiglaucomatosos análogos das prostaglandinas

Considerações sobre o ângulo de administração de colírios antiglaucomatosos análogos das prostaglandinas Considerações sobre o ângulo de administração de colírios antiglaucomatosos análogos das prostaglandinas Considerations about administration angle of prostaglandin analogs Paulo Estacia 1 Taíse Tognon

Leia mais

Estudo comparativo do efeito do timolol, do betaxolol e do levobunolol sobre a curva diária de pressão intra-ocular de pacientes glaucomatosos

Estudo comparativo do efeito do timolol, do betaxolol e do levobunolol sobre a curva diária de pressão intra-ocular de pacientes glaucomatosos Estudo comparativo do efeito do timolol, do betaxolol e do levobunolol sobre a curva diária de pressão intra-ocular de pacientes glaucomatosos Comparative study of timolol, betaxolol and levobunolol by

Leia mais

de 5 ml) Anexos - Relato detalhado do médico assistente. Obrigatórios - Formulários médico e farmacêutico, devidamente preenchidos

de 5 ml) Anexos - Relato detalhado do médico assistente. Obrigatórios - Formulários médico e farmacêutico, devidamente preenchidos GLAUCOMA Portaria SAS/MS n 1279 19/11/2013 CID 10 H40.1; H40.2; H40.3; H40.4; H40.5; H40.6; H40.8; Q15.0 Medicamento BIMATOPROSTA BRIMONIDINA BRINZOLAMIDA DORZOLAMIDA Apresentação 0,3 mg/ml solução 2,0

Leia mais

FERNANDO HENRIQUE ZANARDO GONZALEZ

FERNANDO HENRIQUE ZANARDO GONZALEZ FERNANDO HENRIQUE ZANARDO GONZALEZ AVALIAÇÃO ECONOMICA DO TRATAMENTO DO GLAUCOMA COM COLÍRIOS DE ASSOCIAÇÕES FIXAS DE TIMOLOL COM ANÁLAGOS DE PROSTAGLANDINA EM FLORIANÓPOLIS (SC) Trabalho apresentado à

Leia mais

Custo-utilidade do tratamento do glaucoma primário de ângulo aberto no Brasil

Custo-utilidade do tratamento do glaucoma primário de ângulo aberto no Brasil DOI 10.5935/0034-7280.20160002 ARTIGO ORIGINAL7 Custo-utilidade do tratamento do glaucoma primário de ângulo aberto no Brasil Cost-utility of primary open-angle glaucoma in Brazil Ricardo Augusto Paletta

Leia mais

A evolução do mercado farmacêutico brasileiro no tratamento do glaucoma nos últimos 30 anos

A evolução do mercado farmacêutico brasileiro no tratamento do glaucoma nos últimos 30 anos A evolução do mercado farmacêutico brasileiro no tratamento do glaucoma nos últimos 30 anos Evolution of the Brazilian pharmaceutical market regarding glaucoma treatment during the last 30 years João Pessoa

Leia mais

Análise da Repercussão de uma Sessão Educativa sobre o Glaucoma no Conhecimento da Doença

Análise da Repercussão de uma Sessão Educativa sobre o Glaucoma no Conhecimento da Doença Oftalmologia - Vol. 33: pp. 301-306 Análise da Repercussão de uma Sessão Educativa sobre o Glaucoma no Conhecimento da Doença Amaral, A. 1, Leitão P. 1, Pinto, L. 1, Ferreira, A. S. 1, Silva, J. P. 2,

Leia mais

Impacto econômico do custo de colírios no tratamento do glaucoma

Impacto econômico do custo de colírios no tratamento do glaucoma Impacto econômico do custo de colírios no tratamento do glaucoma Economic impact of eyedrop cost in glaucoma treatment Iane Gonçalves Stillitano 1 Manoel Gonçalves de Lima 2 Marco Polo Ribeiro 3 Juliana

Leia mais

Conselho Internacional de Oftalmologia. Instruções Clínicas Internacionais. Fechamento Angular Primário (Avaliação Inicial e Tratamento)

Conselho Internacional de Oftalmologia. Instruções Clínicas Internacionais. Fechamento Angular Primário (Avaliação Inicial e Tratamento) Abril de 2007 Conselho Internacional de Oftalmologia Instruções Clínicas Internacionais Fechamento Angular Primário (Avaliação Inicial e Tratamento) (Classificações: A: importantíssimo, B: importância

Leia mais

RESUMO INTRODUÇÃO. Arq Bras Oftalmol. 2007;70(1):115-9

RESUMO INTRODUÇÃO. Arq Bras Oftalmol. 2007;70(1):115-9 Efeitos da leitura, exercício e exercício sob leitura na pressão intra-ocular de portadores de glaucoma primário de ângulo aberto ou hipertensão ocular controlados clinicamente com medicação tópica Effects

Leia mais

Monitorização da Adesão à Terapêutica Médica do Glaucoma

Monitorização da Adesão à Terapêutica Médica do Glaucoma Oftalmologia - Vol. 33: pp. 11-17 Monitorização da Adesão à Terapêutica Médica do Glaucoma Amaral A. 1, Leitão P. 2, Silva J. P. 2, Silva J. 2, Reina M. 2 1 Interno do Internato Complementar de Oftalmologia

Leia mais

Atrabeculoplastia laser é uma forma terapêutica. A Repetição da Trabeculoplastia Laser Selectiva 1 ano de follow-up. Introdução

Atrabeculoplastia laser é uma forma terapêutica. A Repetição da Trabeculoplastia Laser Selectiva 1 ano de follow-up. Introdução Oftalmologia - Vol. 33: pp. 63-67 A Repetição da Trabeculoplastia Laser Selectiva 1 ano de follow-up Tiago Silva, José Dias, José Fernandes, Arabela Coelho, A. Castanheira Dinis Instituto de Oftalmologia

Leia mais

Relação entre a espessura corneana e a gravidade de defeito de campo visual no glaucoma primário de ângulo aberto

Relação entre a espessura corneana e a gravidade de defeito de campo visual no glaucoma primário de ângulo aberto Relação entre a espessura corneana e a gravidade de defeito de campo visual no glaucoma primário de ângulo aberto Relationship between corneal thickness and severity of visual field loss in primary open-angle

Leia mais

Teste da ibopamina tópica em pacientes normais, suspeitos e portadores de glaucoma

Teste da ibopamina tópica em pacientes normais, suspeitos e portadores de glaucoma 170 ARTIGO ORIGINAL Teste da ibopamina tópica em pacientes normais, suspeitos e portadores de glaucoma Topic ibopamine test in normal, suspects and glaucoma patients Marina Lotto Cordeiro¹, Walter Amorim²,

Leia mais

C usto-efetividade no glaucom a. C onceitos,resultados e perspectiva atual

C usto-efetividade no glaucom a. C onceitos,resultados e perspectiva atual 336A RTIG O D E R EV ISÃ O DOI 10.5935/0034-7280.20160068 C usto-efetividade no glaucom a. C onceitos,resultados e perspectiva atual C ost-effectiveness in glaucom a. C oncepts,results and current perspective

Leia mais

Nota Técnica GAF/CCTIES nº 03, 19 de março de 2014

Nota Técnica GAF/CCTIES nº 03, 19 de março de 2014 Nota Técnica GAF/CCTIES nº 03, 19 de março de 2014 Assunto: Padronização do Fluxo de Dispensação dos medicamentos para Tratamento de Glaucoma nas Farmácias de Medicamentos Especializados (FME) da Secretaria

Leia mais

Análise de custo-efetividade dos medicamentos para o tratamento da obesidade no Brasil

Análise de custo-efetividade dos medicamentos para o tratamento da obesidade no Brasil Análise de custo-efetividade dos medicamentos para o tratamento da obesidade no Brasil Nome da agência financiadora e número(s) do processo(s): Chamada Técnica MCTI/CNPq/MS SCTIE Decit Nº6/2013. Processo:

Leia mais

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador dos Grupos de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de

Leia mais

Currículo Profissional

Currículo Profissional Currículo Profissional Reinaldo Fujita 2016 Formação Acadêmica: - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ano de conclusão: 2004). - Residência Médica em Oftalmologia pela Faculdade de Medicina

Leia mais

Boas Práticas em Oftalmologia 2008 Elementos Clínicos de Avaliação e Referenciação

Boas Práticas em Oftalmologia 2008 Elementos Clínicos de Avaliação e Referenciação 6. PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES NO GLAUCOMA INTRODUÇÃO No Glaucoma de Ângulo Fechado (GAF) (estreito) existe predisposição ocular para o encerramento do ângulo da câmara anterior. Na crise, há dor intensa,

Leia mais

Indicadores de Segurança do Paciente Medicamentos

Indicadores de Segurança do Paciente Medicamentos Indicadores de Segurança do Paciente Medicamentos Título Fonte Definição Nível Informação Dimensão da Qualidade Numerador Denominador Definição de Termos Taxa de erros na dispensação de medicamentos Programa

Leia mais

Recomendações da Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências do Sistema Unimed. Rastreamento (Screening) para glaucoma

Recomendações da Câmara Técnica Nacional de Medicina Baseada em Evidências do Sistema Unimed. Rastreamento (Screening) para glaucoma Rastreamento (Screening) para glaucoma 1 I Elaboração Final: 25/01/2007 II Autores: Dr. Luiz Henrique P. Furlan*, Dr. Alexandre Pagnoncelli*, Dr. Carlos Augusto Cardim de Oliveira*, Dra. Claudia Regina

Leia mais

Avaliação do uso de colírio no paciente portador de glaucoma

Avaliação do uso de colírio no paciente portador de glaucoma ARTIGO ORIGINAL 327 Avaliação do uso de colírio no paciente portador de glaucoma Evaluation of the use of eye drops in patients with glaucoma Renato Dichetti dos Reis Lisboa 1, Fabíola Rosa Picosse 2,

Leia mais

Picos de pressão intra-ocular: comparação entre curva tensional diária, minicurva e medida da pressão intra-ocular às 6 horas

Picos de pressão intra-ocular: comparação entre curva tensional diária, minicurva e medida da pressão intra-ocular às 6 horas Picos de pressão intra-ocular: comparação entre curva tensional diária, minicurva e medida da pressão intra-ocular às 6 horas Intraocular pressure peaks: comparison between the circadian curve, diurnal

Leia mais

Total. Analisando os custos para os países até 2030, o estudo foca naqueles passíveis de impactar diretamente o PIB, dentre eles:

Total. Analisando os custos para os países até 2030, o estudo foca naqueles passíveis de impactar diretamente o PIB, dentre eles: Resumo do estudo Impactos econômicos das doenças crônicas na produtividade e na aposentadoria precoce: o Brasil em foco (Victoria University - Austrália) 1. Resumo Executivo O envelhecimento da população

Leia mais

Ibopamina 2% vs. sobrecarga hídrica como teste provocativo para glaucoma

Ibopamina 2% vs. sobrecarga hídrica como teste provocativo para glaucoma Ibopamina 2% vs. sobrecarga hídrica como teste provocativo para glaucoma 2% ibopamine vs. water-drinking test as a provocative test for glaucoma Leopoldo Magacho 1 Ricardo Reis 2 Mara Agi Pigini 3 Marcos

Leia mais

CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS - CIM: AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRESTADA VIVIANE DO NASCIMENTO E SILVA

CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS - CIM: AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRESTADA VIVIANE DO NASCIMENTO E SILVA CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS - CIM: AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRESTADA VIVIANE DO NASCIMENTO E SILVA CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS CIM: AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO PRESTADA DISSERTAÇÃO APRESENTADA

Leia mais

13/06/2011 ESTUDOS ECOLÓGICOS. Introdução a Epidemiologia. Introdução a Epidemiologia. Epidemiologia. Estudos epidemiológicos

13/06/2011 ESTUDOS ECOLÓGICOS. Introdução a Epidemiologia. Introdução a Epidemiologia. Epidemiologia. Estudos epidemiológicos Universidade Federal do Rio de janeiro Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva ESTUDOS ECOLÓGICOS Mario Vianna Vettore Epidemiologia Estudo da ocorrência e distribuição de estados ou eventos relacionados

Leia mais

Impacto das Novas Tecnologias em Saúde. Prof. Dr. Alex Itria IPTSP-UFG/IATS

Impacto das Novas Tecnologias em Saúde. Prof. Dr. Alex Itria IPTSP-UFG/IATS Impacto das Novas Tecnologias em Saúde Prof. Dr. Alex Itria IPTSP-UFG/IATS 1 Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Avaliação de Tecnologia em Saúde (IATS) Universidade Federal de Goiânia Instituto

Leia mais

Tratamento clínico do glaucoma em um hospital universitário: custo mensal e impacto na renda familiar

Tratamento clínico do glaucoma em um hospital universitário: custo mensal e impacto na renda familiar Tratamento clínico do glaucoma em um hospital universitário: custo mensal e impacto na renda familiar Clinical glaucoma treatment at a university hospital: monthly cost and financial impact Leopoldo Magacho

Leia mais

CAROLINA ROTTILI DAGUANO EFEITO DA MUDANÇA POSTURAL NA PRESSÃO INTRAOCULAR DE CRIANÇAS SAUDÁVEIS DA REGIÃO SUL DO BRASIL - PROJETO GLAUCOMA

CAROLINA ROTTILI DAGUANO EFEITO DA MUDANÇA POSTURAL NA PRESSÃO INTRAOCULAR DE CRIANÇAS SAUDÁVEIS DA REGIÃO SUL DO BRASIL - PROJETO GLAUCOMA CAROLINA ROTTILI DAGUANO EFEITO DA MUDANÇA POSTURAL NA PRESSÃO INTRAOCULAR DE CRIANÇAS SAUDÁVEIS DA REGIÃO SUL DO BRASIL - PROJETO GLAUCOMA Curitiba 2011 Carolina Rottili Daguano Efeito da mudança postural

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA LUMIGAN ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril bimatoprosta 0,03% BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE Bula para o Profissional da Saúde Pág. 1 de 9 APRESENTAÇÕES Solução Oftálmica

Leia mais

LUMIGAN ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.

LUMIGAN ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. LUMIGAN ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. Solução Oftálmica Estéril bimatoprosta (0,03%) BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE Bula para o Profissional da Saúde Pág. 1 de 9 APRESENTAÇÕES Solução Oftálmica

Leia mais

TÍTULO: O CUIDADO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL

TÍTULO: O CUIDADO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: O CUIDADO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA:

Leia mais

Técnica da instilação de colírios em pacientes portadores de glaucoma crônico

Técnica da instilação de colírios em pacientes portadores de glaucoma crônico Técnica da instilação de colírios em pacientes portadores de glaucoma crônico Eye drop instillation technique in chronic glaucoma patients Paulo Gelman Vaidergorn 1 Roberto Freire Santiago Malta 2 Adriana

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA LUMIGAN RC ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril bimatoprosta 0,01% BULA PARA O PACIENTE APRESENTAÇÕES Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico conta-gotas contendo 3 ml ou 5

Leia mais

O Triplenex, lançado no país nesta segunda-feira, reduz a quantidade de colírios utilizados para tratar a doenças.

O Triplenex, lançado no país nesta segunda-feira, reduz a quantidade de colírios utilizados para tratar a doenças. O Triplenex, lançado no país nesta segunda-feira, reduz a quantidade de colírios utilizados para tratar a doenças. O glaucoma é considerado a principal causa de cegueira irreversível e afeta mais de 2

Leia mais

Bimatoprosta GERMED FARMACÊUTICA LTDA. Solução oftálmica estéril. 0,3 mg/ ml

Bimatoprosta GERMED FARMACÊUTICA LTDA. Solução oftálmica estéril. 0,3 mg/ ml Bimatoprosta GERMED FARMACÊUTICA LTDA Solução oftálmica estéril 0,3 mg/ ml IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO bimatoprosta medicamento genérico Lei n 9.787, de 1999 0,3 mg/ ml Formas farmacêuticas e apresentações

Leia mais

Análise dos aspectos de qualidade de vida em voz. após alta fonoaudiológica: estudo longitudinal

Análise dos aspectos de qualidade de vida em voz. após alta fonoaudiológica: estudo longitudinal Josiane Mendes Ferreira Análise dos aspectos de qualidade de vida em voz após alta fonoaudiológica: estudo longitudinal Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do curso de Fonoaudiologia

Leia mais

TEMA: USO DO RANIBIZUMABE NA OCLUSÃO DE DE VEIA RETINIANA CENTRAL

TEMA: USO DO RANIBIZUMABE NA OCLUSÃO DE DE VEIA RETINIANA CENTRAL NOTA TÉCNICA 141/2014 Solicitante Emerson Chaves Motta Juíza de Direito - Comarca de Teófilo Otoni - MG. Processo número: 0686 14 010142-5 Data: 18/07/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura

Leia mais

Influência da orientação psicológica na fidelidade ao tratamento em portadores de glaucoma crônico simples

Influência da orientação psicológica na fidelidade ao tratamento em portadores de glaucoma crônico simples Influência da orientação psicológica na fidelidade ao tratamento em portadores de glaucoma crônico simples Influence of psychological guidance compliance with the treatment of chronic glaucoma Paula Roberta

Leia mais

Estudo sobre os fatores relacionados a interrupção do tratamento do glaucoma

Estudo sobre os fatores relacionados a interrupção do tratamento do glaucoma ARTIGO ORIGINAL 371 Estudo sobre os fatores relacionados a interrupção do tratamento do glaucoma Study of the factors related to stop the treatment of glaucoma Eduardo Scaldini Buscacio 1, Giovanni Nicola

Leia mais

IRIDOTOMIA/IRIDECTOMIA A LASER E IRIDOPLASTIA A LASER

IRIDOTOMIA/IRIDECTOMIA A LASER E IRIDOPLASTIA A LASER Capítulo 1 IRIDOTOMIA/IRIDECTOMIA A LASER E IRIDOPLASTIA A LASER Coordenadores: Maurício Della Paolera e Niro Kasahara Auxiliares: Wilma Lellis Barboza, Renato Klingelfus Pinheiro, Alberto Diniz Filho

Leia mais

Tatiana Chama Borges Luz Antônio Ignácio de Loyola Filho Maria Fernanda Furtado de Lima-Costa

Tatiana Chama Borges Luz Antônio Ignácio de Loyola Filho Maria Fernanda Furtado de Lima-Costa PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À SUBUTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR MOTIVOS FINANCEIROS ENTRE IDOSOS RESIDENTES NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS, BRASIL Tatiana Chama Borges Luz

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 247/2014

RESPOSTA RÁPIDA 247/2014 RESPOSTA RÁPIDA 247/2014 SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO DATA TEMA Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito da Comarca de Itapecerica 0335.14.000907-7 13/05/2014 Travatan para tratamento de glaucoma

Leia mais

Farmacoeconomia: uma ferramenta para a gestão dos gastos com medicamentos em hospitais públicos

Farmacoeconomia: uma ferramenta para a gestão dos gastos com medicamentos em hospitais públicos Revisão V. 26, Nº 1, 2014 10.14450/2318-9312.v26.e4.a2014.pp215-223 Farmacoeconomia: uma ferramenta para a gestão dos gastos com medicamentos em hospitais públicos Pharmacoeconomics: a tool for the management

Leia mais

GLAUCOMA APÓS CIRURGIA DE CATARATA CONGÉNITA

GLAUCOMA APÓS CIRURGIA DE CATARATA CONGÉNITA GLAUCOMA APÓS CIRURGIA DE CATARATA CONGÉNITA Catarina Pedrosa, Inês Coutinho, Cristina Santos, Mário Ramalho, Susana Pina, Isabel Prieto Estágio de Glaucoma Dr. Esperancinha, Dr. Fernando Vaz, Dr. Paulo

Leia mais

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Gerência do Programa de Hipertensão TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE São assim

Leia mais

ATROPINA 0,5% e 1% ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. 5 mg/ml de sulfato de atropina - solução oftálmica contendo frasco plástico gotejador de 5 ml

ATROPINA 0,5% e 1% ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. 5 mg/ml de sulfato de atropina - solução oftálmica contendo frasco plástico gotejador de 5 ml ATROPINA 0,5% e 1% ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA 5 mg/ml de sulfato de atropina - solução oftálmica contendo frasco plástico gotejador de 5 ml 10 mg/ml de sulfato de atropina - solução oftálmica

Leia mais

INVESTIGAÇÃO FARMACOEPIDEMIOLÓGICA DO USO DO CLONAZEPAM NO DISTRITO SANITÁRIO LESTE EM NATAL-RN

INVESTIGAÇÃO FARMACOEPIDEMIOLÓGICA DO USO DO CLONAZEPAM NO DISTRITO SANITÁRIO LESTE EM NATAL-RN RODRIGO DOS SANTOS DINIZ DISSERTAÇÃO A SER APRESENTADA AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE, COMO PARTE DOS REQUISITOS PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE MESTRE. Rodrigo dos Santos Diniz Orientadora:

Leia mais

EXTRAÇÃO DO CRISTALINO E GLAUCOMA

EXTRAÇÃO DO CRISTALINO E GLAUCOMA Capítulo 8 EXTRAÇÃO DO CRISTALINO E GLAUCOMA Coordenadores: Lisandro Massanori Sakata e Marcelo Palis Ventura Auxiliares: Bruno Pimentel de Figueiredo, Nikias Alves da Silva, Nubia Vanessa dos Anjos Lima

Leia mais

BIMATOPROSTA. Geolab Indústria Farmacêutica S/A Solução Oftálmica 0,3mg/mL

BIMATOPROSTA. Geolab Indústria Farmacêutica S/A Solução Oftálmica 0,3mg/mL BIMATOPROSTA Geolab Indústria Farmacêutica S/A Solução Oftálmica 0,3mg/mL MODELO DE BULA PARA O PROFISSIONAL DA SAÚDE Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar

Leia mais

Custo do tratamento de drogas antiglaucomatosas: latanoprost, travoprost, bimatoprost e unoprostona isopropílica

Custo do tratamento de drogas antiglaucomatosas: latanoprost, travoprost, bimatoprost e unoprostona isopropílica Custo do tratamento de drogas antiglaucomatosas: latanoprost, travoprost, bimatoprost e unoprostona isopropílica Cost of antiglaucoma drug treatment: latanoprost, travoprost, bimatoprost and unoprostone

Leia mais

bimatoprosta EMS S/A Solução oftálmica estéril 0,3 mg/ml

bimatoprosta EMS S/A Solução oftálmica estéril 0,3 mg/ml bimatoprosta EMS S/A Solução oftálmica estéril 0,3 mg/ml IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO bimatoprosta medicamento genérico Lei n 9.787, de 1999 0,3 mg/ml Formas farmacêuticas e apresentações Solução oftálmica

Leia mais

Trata-se de consulta encaminhada pelo Ministério Público Federal questionando o uso de tropicamida nos testes do olhinho realizado em recémnascidos.

Trata-se de consulta encaminhada pelo Ministério Público Federal questionando o uso de tropicamida nos testes do olhinho realizado em recémnascidos. PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 9/13 PARECER CFM Nº 7/13 INTERESSADO: Ministério Público Federal ASSUNTO: Uso de tropicamida nos testes do olhinho realizado em recém-nascidos RELATOR: Cons. José Fernando Maia

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística. Princípios de Bioestatística.

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística. Princípios de Bioestatística. Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística Inferência Estatística: Inferência Básica Princípios de Bioestatística decidindo na presença de incerteza Aula

Leia mais

Avaliação de tecnologias em saúde (ATS): um guia prático para Gestores

Avaliação de tecnologias em saúde (ATS): um guia prático para Gestores Avaliação de tecnologias em saúde (ATS): um guia prático para Gestores Manual ATS Capa.indd 1 28/5/2010 17:29:44 Manual ATS :: 5 Introdução Segundo o Ministério da Saúde, a Avaliação de Tecnologia em Saúde

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

ANÁLISE DOS SINTOMAS MOTORES NA DOENÇA DE PARKINSON EM PACIENTES DE HOSPITAL TERCIÁRIO DO RIO DE JANEIRO

ANÁLISE DOS SINTOMAS MOTORES NA DOENÇA DE PARKINSON EM PACIENTES DE HOSPITAL TERCIÁRIO DO RIO DE JANEIRO Rev Bras Neurol. 53(3):14-18, 2017 ANÁLISE DOS SINTOMAS MOTORES NA DOENÇA DE PARKINSON EM PACIENTES DE HOSPITAL TERCIÁRIO DO RIO DE JANEIRO ANALYSIS OF MOTOR SYMPTOMS IN PATIENTS WITH PARKINSON S DISEASE

Leia mais

(83)

(83) Utilização de Indicadores de Avaliação da Assistência Farmacêutica relacionados ao Uso Racional de Medicamentos em um Serviço de Farmácia do município de Maceió - AL Cláudia Cristina Nóbrega de Farias

Leia mais

Volume da gota dos colírios lubrificantes: estudo farmacoeconômico

Volume da gota dos colírios lubrificantes: estudo farmacoeconômico ARTIGO ORIGINAL 339 Volume da gota dos colírios lubrificantes: estudo farmacoeconômico Drop volume of artificial tear solutions: pharmacoeconomic study Alexandre Xavier da Costa 1, Robson Miranda da Gama

Leia mais

TEMA: Cirurgia de catarata em paciente de dois anos com catarata congênita

TEMA: Cirurgia de catarata em paciente de dois anos com catarata congênita NOTA TÉCNICA 148/2014 Solicitante: Dr. Rodrigo Braga Ramos Juiz de Direito - Comarca de Itamarandiba - MG. Processo número: 0325 14 001739-4 Data: 22/07/2014 Medicamento Material Procedimento x Cobertura

Leia mais

Farmacoeconomia: Minimização de Custos

Farmacoeconomia: Minimização de Custos Farmacoeconomia: Minimização de Custos Giácomo Balbinotto Neto (UFRGS) Ricardo Letizia Garcia (UERGS) Avaliação Econômica é The comparative analysis of alternative courses of action in terms of both their

Leia mais

CUSTOS E CARGA DA DOENÇA AULA #2. Giácomo Balbinotto Neto (UFRGS/IATS)

CUSTOS E CARGA DA DOENÇA AULA #2. Giácomo Balbinotto Neto (UFRGS/IATS) CUSTOS E CARGA DA DOENÇA AULA #2 Giácomo Balbinotto Neto (UFRGS/IATS) Cost of Illness (CoI) Um estudo do custo da doença (COI) visa determinar o impacto econômico total (custo) de uma doença ou condição

Leia mais

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG Marcello Barbosa Otoni Gonçalves Guedes 1 ; Helder Viana Pinheiro; Johnnatas

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA LUMIGAN ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril bimatoprosta 0,03% BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE APRESENTAÇÕES Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico conta-gotas contendo

Leia mais

A perda gradual da visão é a manifestação mais comum do glaucoma.

A perda gradual da visão é a manifestação mais comum do glaucoma. saúde ANO I EDIÇÃO Nº 2 NOVEMBRO, 2009 GLAUCOMA Resumo O glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo. Há vários tipos de glaucoma, sendo o mais prevalente o glaucoma de ângulo aberto. O aumento

Leia mais

Medical Research Council (MRC) Study

Medical Research Council (MRC) Study DANTE MARCELO ARTIGAS GIORGI A pesquisa do Medical Research Council sobre hipertensão arterial leve é um dos principais estudos que norteiam o tratamento da hipertensão arterial. O rigor científico e sua

Leia mais

Amaral, A. 1, Leitão, P. 1, Pinto, L. 1, Ferreira, A. S. 1, Silva, J. P. 2, Silva, J. 2, Reina, M. 2 RESUMO

Amaral, A. 1, Leitão, P. 1, Pinto, L. 1, Ferreira, A. S. 1, Silva, J. P. 2, Silva, J. 2, Reina, M. 2 RESUMO Oftalmologia - Vol. 34: pp. 429-444 Avaliação do Conhecimento, Adesão Terapêutica e Repercussão de uma Sessão Educativa sobre o Glaucoma numa População de Doentes seguidos na Consulta de Especialidade

Leia mais

Avaliação dos tipos de glaucoma no serviço de

Avaliação dos tipos de glaucoma no serviço de Avaliação dos tipos de glaucoma no serviço de oftalmologia da UNICAMP Evaluation of glaucoma types at the sector of ophthalmology - UNICAMP Andréia Peltier Urbano 1 Telma Gondim Freitas 2 Enyr Saram Arcieri

Leia mais

Declaração de possíveis conflitos de interesses

Declaração de possíveis conflitos de interesses Declaração de possíveis conflitos de interesses Consultoria Financiamento para pesquisa Palestras e conferências Ministério da Saúde DECIT- REBRATS CONITEC Avaliação de Tecnologias OPAS IATS Instituto

Leia mais

ARGIROL ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ARGIROL ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA ARGIROL ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril de vitelinato de prata (100 mg/ml), contendo frasco plástico conta-gotas de 5 ml APRESENTAÇÕES Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico

Leia mais

QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS?

QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? Níveis pressóricos persistentemente

Leia mais

FEMM FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MIGUEL MOFARREJ FIO FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS

FEMM FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MIGUEL MOFARREJ FIO FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS FEMM FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MIGUEL MOFARREJ FIO FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS CURSO DE FARMÁCIA AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DE USO DE COLÍRIOS EM PACIENTES COM GLAUCOMA, JACAREZINHO. RAFAELA BARBOSA NEVES OURINHOS

Leia mais

Os recursos serão sempre limitados e

Os recursos serão sempre limitados e Financiamento da saúde conseguir dinheiro i é difícil. il Gastá-lo bem, mais difícil il ainda. Os recursos serão sempre limitados e cada vez mais escassos. The New England Journal of Medicine Editorial,

Leia mais

LUMIGAN RC ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

LUMIGAN RC ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA LUMIGAN RC ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril bimatoprosta 0,01% BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE APRESENTAÇÕES Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico conta-gotas contendo

Leia mais

O FUTURO DA OBESIDADE NO BRASIL: UMA PREVISÃO A PARTIR DO MÉTODO LEE-CARTER ( )

O FUTURO DA OBESIDADE NO BRASIL: UMA PREVISÃO A PARTIR DO MÉTODO LEE-CARTER ( ) O FUTURO DA OBESIDADE NO BRASIL: UMA PREVISÃO A PARTIR DO MÉTODO LEE-CARTER (2006-2030) RESUMO O aumento da prevalência do sobrepeso e da obesidade vem se tornando uma preocupação de saúde pública cada

Leia mais

Gestão Farmacêutica & Farmacoeconomia

Gestão Farmacêutica & Farmacoeconomia Universidade de Brasília Gestão Farmacêutica & Farmacoeconomia Avaliação Farmacoeconômica ACM, ACE, ACU, ACB Prof. Pós-Doutor HUGO CAMPOS Faculdade de Ciências da Saúde Brasília, 2017 Introdução Nossa

Leia mais

Manual PMB. Inteligência de Mercado

Manual PMB. Inteligência de Mercado Manual PMB Inteligência de Mercado Índice Índice... 2 Objetivo... 3 IMS Health... 3 Fornecedores de Informações:... 3 Recebimento de Informações:... 3 Inclusão e Suspensão Temporária de Atacadistas...

Leia mais

Cuidados Farmacêuticos Caminhos para o futuro. Fernando Fernandez-Llimos Universidade de Lisboa

Cuidados Farmacêuticos Caminhos para o futuro. Fernando Fernandez-Llimos Universidade de Lisboa Cuidados Farmacêuticos Caminhos para o futuro Fernando Fernandez-Llimos Universidade de Lisboa sumário Futuro? Cuidados Farmacêuticos? Tem futuro os cuidados farmacêuticos? Conflicto de intereses: Sim,

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA CROMOLERG 2% - 4% ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril cromoglicato dissódico BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE Bula para o Profissional de Saúde APRESENTAÇÕES Solução Oftálmica

Leia mais

O que os pacientes sabem sobre glaucoma?

O que os pacientes sabem sobre glaucoma? What do patients know about glaucoma? Vital Paulino Costa 1 1 l José Paulo e. Vasconcelos 1 2 l Marcos Pelegrino 1 3! Newton Kara-José 1 4! RESUMO A não aderência ao tratamento prescrito é bem determinada

Leia mais

Farmacoeconomia: Análise de Custo-Efetividade

Farmacoeconomia: Análise de Custo-Efetividade Farmacoeconomia: Análise de Custo-Efetividade Giácomo Balbinotto Neto (UFRGS) Ricardo Letizia Garcia (UERGS) A análise de custo efetividade é um método sistemático de comparação de dois ou mais programas

Leia mais

Enxaqueca Crônica. Rafael G. S. Watanabe. Médico neurologista

Enxaqueca Crônica. Rafael G. S. Watanabe. Médico neurologista apresentam Enxaqueca Crônica Rafael G. S. Watanabe Médico neurologista Introdução Cefaleia principais queixas na ABS; 75% queixa cefaleia enxaqueca; Das enxaquecas 1 a 5% enxaqueca crônica. Introdução

Leia mais

Resultados do implante de Susanna em glaucoma refratário

Resultados do implante de Susanna em glaucoma refratário Resultados do implante de Susanna em glaucoma refratário Fabiana Shinzato Higa*, Luiz Alberto S. Melo Jr.*, Ivan Maynart Tavares**, Isabelle Rodrigues Tito*, Paulo Augusto de Arruda Mello*** RESUMO Objetivo:

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA LUMIGAN RC ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril bimatoprosta 0,01% BULA PARA O PACIENTE Bula para o Paciente Pág. 1 de 7 APRESENTAÇÕES Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico

Leia mais

LUMIGAN RC ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.

LUMIGAN RC ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. LUMIGAN RC ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. Solução Oftálmica Estéril bimatoprosta (0,01%) BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE Bula para o Profissional da Saúde Pág. 1 de 9 APRESENTAÇÕES Solução Oftálmica

Leia mais

Avaliação do Conhecimento sobre a sua Doença em Doentes com Glaucoma seguidos na Consulta de Especialidade de um Hospital Central

Avaliação do Conhecimento sobre a sua Doença em Doentes com Glaucoma seguidos na Consulta de Especialidade de um Hospital Central Oftalmologia - Vol. 34: pp. 295-300 Avaliação do Conhecimento sobre a sua Doença em Doentes com Glaucoma seguidos na Consulta de Especialidade de um Hospital Central Leitão, P. 1, Amaral, A. 1, Pinto,

Leia mais

Campanha de detecção do glaucoma na cidade de Santa Maria: resultados de 2009 e 2010

Campanha de detecção do glaucoma na cidade de Santa Maria: resultados de 2009 e 2010 Campanha de detecção do glaucoma na cidade de Santa Maria: resultados de 2009 e 2010 Álvaro Garcia Rossi*, Rafael Vielmo Correa**, Bruno Botton***, Eloísa Unfer Schmitt****, Anwar Abdel Hwas**** RESUMO:

Leia mais

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA

ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA MIRABEL ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril cloridrato de tetrizolina 0,05% sulfato de zinco 0,1% BULA PARA O PACIENTE APRESENTAÇÃO Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico

Leia mais

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão.

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Glossário Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Análise de co-variância: Procedimento estatístico utilizado para análise de dados que

Leia mais

ANESTÉSICO ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. Solução Oftálmica Estéril. cloridrato de tetracaína 1% cloridrato de fenilefrina 0,1%

ANESTÉSICO ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. Solução Oftálmica Estéril. cloridrato de tetracaína 1% cloridrato de fenilefrina 0,1% ANESTÉSICO ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril cloridrato de tetracaína 1% cloridrato de fenilefrina 0,1% BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE anestésico cloridrato de tetracaína

Leia mais

FENIDEX ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico conta-gotas contendo 5 ml de solução oftálmica estéril

FENIDEX ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico conta-gotas contendo 5 ml de solução oftálmica estéril FENIDEX ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico conta-gotas contendo 5 ml de solução oftálmica estéril APRESENTAÇÃO Solução Oftálmica Estéril Frasco plástico conta-gotas

Leia mais

Prefácio Boa leitura!

Prefácio Boa leitura! Índice Remissivo Lente monofocal esférica 4 Lente monofocal asférica 4 Comparação entre lente esférica e asférica 5 Lente monofocal asférica tórica 7 Lente multifocal 8 Lente multifocal tórica 10 Lente

Leia mais

10 FATOS SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE

10 FATOS SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE 10 FATOS SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE 10 FATOS SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE ATUALIZADO EM MARÇO DE 2018 HTTP://WWW.WHO.INT/FEATURES/FACTFILES/PATIENT_SAFETY/EN/ 1 GOVERNO FEDERAL A segurança do paciente

Leia mais