TÍTULO : CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - 10 SEÇÃO : Disposições Gerais - 1

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1 TÍTULO : CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - 10 SEÇÃO : Disposições Gerais O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) destina-se ao apoio financeiro das atividades agropecuárias e não-agropecuárias exploradas mediante emprego direto da força de trabalho do produtor rural e de sua família, observadas as condições estabelecidas neste capítulo, entendendo-se por atividades não-agropecuárias os serviços relacionados com turismo rural, produção artesanal, agronegócio familiar e outras prestações de serviços no meio rural, que sejam compatíveis com a natureza da exploração rural e com o melhor emprego da mão-de-obra familiar. (Res 3223; Res 3375 art 1º VI) (*) 2 - Na concessão dos créditos devem ser observadas as seguintes condições especiais: (Res 3223; Res 3299 art 1º I) a) para atendimento a um grupo de produtores rurais que apresentem características comuns de explorações agropecuárias e estejam concentrados espacialmente, a operação pode ser formalizada em um único instrumento de crédito, devendo constar o montante e a finalidade do financiamento de cada um dos participantes do grupo, bem como a utilização individual dos recursos; (Res 3223) b) a assistência técnica é facultativa, podendo, quando prevista no instrumento de crédito, ser prestada de forma grupal, inclusive para os efeitos do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), no que diz respeito à apresentação de orçamento, croqui e laudo; (Res 3223) c) para fins de concessão do financiamento de investimento dos Grupos "C", "D" ou "E" e nas linhas Pronaf Floresta, Semi-Árido, Jovem, Mulher, Agroindústria e Agroecologia, o agente financeiro, sempre que julgar necessário, pode requerer a prestação de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), observado que os serviços: (Res 3299 art 1º I) I - devem compreender o estudo técnico, representado pelo plano simples, projeto ou projeto integrado e a orientação técnica a nível de imóvel ou agroindústria; (Res 3299 art 1º I) II - devem contemplar, no mínimo, o tempo necessário à fase de implantação do projeto, limitado ao máximo de 4 (quatro) anos; (Res 3299 art 1º I) III - no caso das agroindústrias, devem contemplar aspectos gerenciais, tecnológicos, contábeis e de planejamento; (Res 3299 art 1º I) IV - a critério do mutuário, as despesas podem ser objeto de financiamento ou pagas com recursos próprios; (Res 3299 art 1º I) V - quando financiados, seus custos, não podem exceder 2% a.a. (dois por cento ao ano) do saldo devedor do financiamento. (Res 3299 art 1º I) 3 - Os créditos podem ser concedidos de forma individual, coletiva ou grupal. (Res 3223) 4 - Os agentes financeiros devem registrar no instrumento de crédito a denominação do Programa, ficando dispensados de consignar a fonte de recursos utilizada no financiamento, sendo vedada, contudo, a reclassificação da operação para fonte de recursos com maior custo de equalização sem a expressa autorização do Ministério da Fazenda. (Res 3223) 5 - O disposto no item anterior é aplicável sem prejuízo de os agentes financeiros continuarem informando no sistema Registro Comum de Operações Rurais (Recor) a fonte de recursos e as respectivas alterações processadas durante o curso da operação, e de manterem sistema interno para controle das aplicações por fonte de recursos lastreadora dos financiamentos. (Res 3223) 6 - É dispensável a elaboração de aditivo para event ual modificação da fonte de recursos da operação, quando referida fonte figurar no instrumento de crédito. (Res 3223) 7 - É considerado crédito: (Res 3223)

2 a) coletivo: quando formalizado com grupo de produtores, para finalidades coletivas; (Res 3223) b) grupal: quando formalizado com grupo de produtores, para finalidades individuais. (Res 3223) 8 - A documentação pertinente à relação contratual entre o proprietário da terra e o beneficiário do crédito não está sujeita à exigência de registro em cartório, ficando dispensada para os posseiros, sempre que a condição de posse da terra estiver registrada na "Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP)". (Res 3223) 9 - Excepcionalmente, para as operações realizadas ao amparo da exigibilidade dos recursos obrigatórios, de que trata a seção 6-2, devem ser observados os seguintes ajustes nas regras de operacionalização do programa: (Res 3223) a) concessão de financiamentos sob a modalidade de crédito rotativo, ao amparo do Pronaf, observadas as seguintes condições: (Res 3223) I - finalidades: custeio agrícola e pecuário, assim considerados segundo a predominância da destinação dos recursos, em função de orçamento simplificado abrangendo as atividades desenvolvidas pelo produtor, admitida a inclusão de verbas para atendimento de pequenas despesas conceituadas como de investimento e manutenção do beneficiário e de sua família; (Res 3223) II - prazo: máximo de 2 (dois) anos, em harmonia com os ciclos das atividades assistidas, podendo ser renovado; (Res 3223) III - desembolso ou utilização: livre movimentação do crédito pelo beneficiário, admitindo-se utilização em parcela única e reutilizações; (Res 3223) IV - amortizações na vigência da operação: parciais ou total, a critério do beneficiário, mediante depósito; (Res 3223) b) simplificação dos procedimentos relativos à DAP, devendo a instituição financeira: (Res 3223) I - para o agricultor familiar que apresentar cópia da DAP devidamente preenchida, contendo seu enquadramento em grupo ao amparo do Pronaf, dar continuidade aos procedimentos para formalização da respectiva operação de crédito; (Res 3223) II - para o agricultor familiar que não apresentar o formulário da DAP, mas informar que a mesma está registrada na base de dados da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, contendo seu enquadramento em grupo ao amparo do Pronaf, acrescentar o número de identificação da DAP e dar continuidade aos procedimentos para formalização da respectiva operação de crédito; (Res 3223) III - para o agricultor familiar que não apresentar a DAP, devidamente preenchida, nem a tiver registrada na base de dados da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, colher, para que possa ser dada continuidade aos procedimentos para formalização da operação de crédito, declaração específica, sob responsabilidade do mesmo, que atenda as exigências de enquadramento como agricultor familiar e os dados necessários à identificação do grupo de acesso às operações de crédito ao amparo do Pronaf. (Res 3223) 10 - Para as operações formalizadas na forma do inciso III da alínea "b" do item anterior, a Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a partir do registro dos dados no Recor, providenciará a emissão da respectiva DAP. (Res 3223) 11 - A escolha das garantias é de livre convenção entre o financiado e o financiador, que devem ajustá-las de acordo com a natureza e o prazo do crédito, ressalvado o disposto no item seguinte. (Res 3223) 12 - Na concessão de crédito a beneficiários dos Grupos "A", "A/C" e "B" e nas linhas Pronaf Jovem, Pronaf Semi-árido e Pronaf Floresta, quando as operações forem realizadas com risco da União ou dos fundos constitucionais de financiamento, deve ser exigida apenas a garantia pessoal do proponente, sendo admitido o uso de contratos grupais ou coletivos quando os agricultores manifestarem formalmente, por escrito, essa intenção. (Res 3223; Res 3375 art 1º VIII) (*)

3 13 - A exigência de qualquer forma de reciprocidade bancária na concessão de crédito sujeita a instituição financeira e os seus administradores às sanções previstas na legislação e regulamentação em vigor. (Res 3223) 14 - A exigência de cadastro de clientes e a realização de fiscalização de operações, no âmbito do crédito rural ou do Proagro, ficam a critério das instituições financeiras, aplicando-se às operações do Pronaf o disposto nos itens e 12. (Res 3223; Res 3375 art 1º VIII) (*) 15 - As operações de custeio, de investimento e de Pronaf Cotas-Partes devem ser registradas no sistema Recor. (Res 3223; Res 3324) 16 - Os créditos são concedidos ao amparo de recursos controlados do crédito rural e dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO). (Res 3223) 17 - Os bônus de adimplência concedidos em operações amparadas em recursos dos FNO, FNE e FCO são ônus dos respectivos fundos. (Res 3223) 18 - Os créditos formalizados ao amparo de recursos obrigatórios não estão sujeitos à subvenção de encargos financeiros, cabendo observar as normas contidas na seção 6-2. (Res 3223) 19 - A instituição financeira pode conceder créditos ao amparo de recursos obrigatórios, de que trata a seção 6-2, para as finalidades a seguir descritas, sob as condições estabelecidas nos demais capítulos deste manual para aquela fonte de recursos, sem prejuízo de o mutuário continuar sendo beneficiário do Pronaf: (Res 3223; Res 3324) a) comercialização, nas modalidades previstas no item 3-4-2; (Res 3223) b) custeio ou investimento para a cultura de fumo desenvolvida em regime de parceria ou integração com indústrias fumageiras; (Res 3223) c) custeio para agroindústrias familiares; (Res 3223) d) integralização de cotas-partes de cooperados de cooperativas de produção de produtores rurais (Pronaf Cotas-Partes). (Res 3223; Res 3324) 20 - A instituição financeira deve exigir do proponente, no momento da formalização do crédito, declaração minuciosa, sob as penas da lei, a respeito do montante de crédito obtido em outras instituições ao amparo de recursos controlados do crédito rural e dos fundos constitucionais de financiamento. (Res 3223) 21 - É vedada a concessão de crédito ao amparo do Pronaf relacionado com a produção de fumo desenvolvida em regime de parceria ou integração com indústrias fumageiras. (Res 3223) 22 - Pode ser concedido financiamento de investimento a produtores de fumo que desenvolvem a atividade em regime de parceria ou integração com agroindústrias, desde que: (Res 3299 art 1º III) a) o investimento não se destine exclusivamente à cultura do fumo e seja utilizado em outras atividades que fomentem a diversificação de explorações, culturas e/ou criações e a reconversão da unidade familiar; (Res 3299 art 1º III) b) no cálculo da capacidade de pagamento, especificado em projeto técnico, fique comprovado que, no mínimo, 20% (vinte por cento) da receita gerada pela unidade de produção tenha origem em outras atividades que não o fumo. (Res 3299 art 1º III) 23 - Ao mutuário do Pronaf ou do Programa de Crédit o Especial para a Reforma Agrária (Procera), somente pode ser concedido novo financiamento com recursos controlados do crédito rural quando: (Res 3223; Res 3324) a) sob a égide do Pronaf; (Res 3223) b) se tratar de financiamentos destinados à: (Res 3223) I - comercialização, nas modalidades previstas no item 3-4-2; (Res 3223)

4 II - cultura de fumo desenvolvida em regime de parceria ou integração com indústrias fumageiras; (Res 3223) III - custeio para agroindústrias familiares; (Res 3223) IV - integralização de cotas-partes de cooperados de cooperativas de produção de produtores rurais (Pronaf Cotas-Partes); (Res 3223; Res 3334) V - investimento rural, no caso de operações de outros programas de investimento; (Res 3223) c) o mutuário não mais se enquadrar como beneficiário do Pronaf. (Res 3223) 24 - O mutuário do Pronaf, pode ter acesso aos créditos dos programas de investimento conduzidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou a outros créditos de investimento rural, desde que o projeto técnico: (Res 3223) a) demonstre a capacidade produtiva representada por terra, mão-de-obra familiar e acompanhamento técnico; (Res 3223) b) comprove a capacidade de pagamento, bem como que o limite de endividamento é compatível com as condições financeiras estabelecidas para a operação pretendida no programa de investimento; (Res 3223) c) apresente as garantias exigidas pelo agente financeiro. (Res 3223) 25 - A instituição financeira deve dar preferência ao atendimento creditício das propostas que objetivem a produção agroecológica. (Res 3223) 26 - Preferencialmente, 30% (trinta por cento) do volume de crédito do programa deve ser destinado a beneficiários do sexo feminino. (Res 3223) 27 - A operação de crédito deve ser considerada vencida antecipadamente se verificada a ocorrência de desvio ou aplicação irregular dos recursos, hipótese em que o mutuário ficará sujeito às penalidades aplicáveis às irregularidades da espécie. (Res 3223) 28 - São as seguintes as remunerações dos agentes financeiros das operações de financiamento realizadas ao amparo de recursos do FNO, FNE e FCO, com beneficiários dos grupos "B", "A/C", Pronaf Semi-Árido e Pronaf Floresta, destinadas à cobertura de custos decorrentes da operacionalização do programa: (Res 3233 art 1º I,II) a) nas operações do grupo "B" do Pronaf: 6% a.a. (seis por cento ao ano) sobre os saldos devedores das operações; (Res 3233 art 1º I) b) nas operações do grupo "A/C", do Pronaf Semi-Árido e do Pronaf Floresta: 2% a.a. (dois por cento ao ano) sobre os saldos devedores diários atualizados das operações contratadas, acrescida de 2% (dois por cento) sobre os pagamentos efetuados pelos mutuários, a título de prêmio de performance. (Res 3233 art 1º II) 29 - Com relação ao disposto no item anterior deve ser observado ainda que no caso de agentes financeiros que recebam taxa de administração de 3% a.a. (três por cento ao ano) sobre o patrimônio líquido do respectivo fundo constitucional, limitada a 20% do valor das transferências anuais, nos termos do artigo 13 da Medida Provisória , de 24/8/2001, deve ser descontado do patrimônio líquido, para efeito de cálculo da mencionada taxa de administração, o total das operações contratadas na forma daquele item. (Res 3233 art 1º parágrafo único) 30 - As operações com recursos do FNO, FNE e FCO, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ou administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sujeitam-se ainda às condições próprias definidas em função das peculiaridades de cada fonte de recursos. (Res 3223) 31 - Aplicam-se aos créditos ao amparo do Pronaf as normas gerais deste manual que não conflitarem com as disposições estabelecidas neste capítulo, salvo no caso de operações com recursos dos FNO, FNE e FCO. (Res 3223)

5 32 - O BNDES pode operar as linhas de crédito de custeio agropecuário no âmbito do Pronaf, por meio da sua rede de agentes financeiros credenciados. (Res 3242 art 1º) 33 - Os agricultores beneficiários do Grupo "A", inclusive aqueles que formalizaram financiamento para estruturação complementar de que trata o item , podem contratar operações ao amparo do Pronaf Floresta, Semi-Árido ou Jovem, desde que: (Res 3299 art 1º IV Res 3351 art 1º I) a) já tenham pago no mínimo 2 (duas) parcelas do contrato original e/ou 2 (duas) parcelas do financiamento renegociado ou de recuperação, quando for o caso; (Res 3299 art 1º IV) b) estejam adimplentes; e (Res 3299 art 1º IV) c) o laudo de assistência técnica ateste a situação de regularidade do empreendimento, comprove a capacidade de pagamento do mutuário e a necessidade do novo financiamento. (Res 3299 art 1º IV) 34 - Os agentes financeiros podem emitir e enviar aos mutuários carnê para pagamento das prestações do financiamento. (Res 3299 art 1º IV) 35 - Os bancos oficiais federais podem conceder, com relação às operações formalizadas ao amparo do Pronaf, observado o disposto no item seguinte: (Res 3326 art 1º I,II; Res 3375 art 1º VIII) (*) a) prazo adicional, até 31/8/2006, para pagamento dos valores vencidos, até 19/5/2006, de operações ainda não inscritas em Dívida Ativa da União, formalizadas com beneficiários enquadrados nos Grupos "A", "A/C" e "B", com risco da União, inclusive as realizadas com recursos dos FNO, FNE e FCO e do FAT, com utilização de contrato grupal ou coletivo; (Res 3326 art 1º I; Res 3375 art 1º VIII) b) novos créditos para a safra 2006/2007, com risco da União, aos mutuários que efetuaram ou efetuem a amortização de, no mínimo, R$300,00 (trezentos reais) ou 20% (vinte por cento) de suas dívidas individualizadas, o que for menor, calculada pela fração x/n, onde "n" é o número de beneficiários de contrato coletivo ou grupal e "x" o valor total do contrato grupal ou coletivo na data de contratação, acrescido dos juros do período, mantida inalterada a garantia coletiva original (aval) até a liquidação total das obrigações solidárias. (Res 3326 art 1º II; Res 3375 art 1º VIII) 36 - Com relação ao disposto no item anterior, deve ser observado: (Res 3326 art 1º 1º/3º) a) os valores devem ser recebidos segundo as condições contratuais e sem incidência de encargos de inadimplemento; (Res 3326 art 1º 1º) b) para efeito de concessão de novo crédito, admite-se que a instituição financeira não considere, na apuração da capacidade de pagamento do mutuário, o valor da obrigação solidária remanescente após efetuada a amortização de sua parte na referida dívida; (Res 3326 art 1º 2º) c) a instituição financeira, entre outras medidas, deve promover a baixa de cada valor amortizado no correspondente instrumento de crédito original, mantendo o registro dos mutuários que efetuaram o referido pagamento. (Res 3326 art 1º 3º) 37 - É permitida a prorrogação, na forma do item 2-6-9, das operações contratadas ao amparo do Pronaf, observado que: (Res 3336 art 1ºI/III 1º,2º; Com 14134) a) a prorrogação fica limitada, para cada agente financeiro, em até 2% (dois por cento) do montante das operações disponibilizadas para o programa com recursos do Orçamento Geral da União; (Res 3336 art 1º 1º) b) o limite de até 2% (dois por cento), referido na alínea anterior, deve ser considerado, exclusivamente, quando as operações objeto de prorrogação tiverem por fonte recursos do Orçamento Geral da União, preservadas as condições estabelecidas para os financiamentos com recursos de outras fontes; (Com 14134) c) os valores prorrogados devem ser computados nos respectivos grupos e compensados na safra em curso e subseqüentes. (Res 3336 art 1º 2º)

6 TÍTULO : CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - 10 SEÇÃO : Beneficiários São beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) os produtores rurais familiares que se enquadrem nos grupos a seguir especificados, comprovados mediante "Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP)": (Res 3206; Res 3375 art 1º IX/XIII; Res 3383 art 1º I/III, 1º) a) Grupo "A": agricultores familiares assentados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) ou beneficiários do Programa de Crédito Fundiário do Governo Federal que ainda não foram contemplados com operação de investimento sob a égide do Programa de Crédito Especial para a Reforma Agrária (Procera) ou que não foram contemplados com o limite do crédito de investimento para estruturação no âmbito do Pronaf; (Res 3206) b) estão incluídos no "Grupo A" de que trata a alínea anterior os agricultores familiares reassentados em função da construção de barragens para aproveitamento hidroelétrico e abastecimento de água em projetos de reassentamento, desde que observado o disposto na Lei 4.504, de 30/11/1964, especialmente em seus artigos 60 e 61, bem como no art. 5º, caput e incisos II, III e IV, do Decreto 3.991, de 30/10/2001, e ainda as seguintes condições: (Res 3383 art 1º I/III, 1º) (*) I - não detenham, sob qualquer forma de domínio, área de terra superior a um módulo fiscal, compreendida a que detiver o cônjuge e/ou companheiro(a); (Res 3383 art 1º I) II - tenham recebido, nos doze meses que antecederem à solicitação de financiamento, renda bruta anual familiar de, no máximo, R$14.000,00 (quatorze mil reais); (Res 3383 art 1º II) III - tenham sido reassentados em função da construção de barragens cujo empreendimento tenha recebido licença de instalação emitida pelo órgão ambiental responsável antes de 31/12/2002; (Res 3383 art 1º III) IV - a DAP seja emitida com a observância da regulamentação da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e confirme a situação de agricultor familiar reassentado em função da construção de barragens e a observância das condições referidas nesta alínea; (Res 3383 art 1º 2º) c) Grupo "B": agricultores familiares que: (Res 3206; Res 3375 art 1º IX) I - explorem parcela de terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário ou parceiro; (Res 3206) II - residam na propriedade ou em local próximo; (Res 3206) III - não disponham, a qualquer título, de área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, quantificados segundo a legislação em vigor; (Res 3206) IV - obtenham, no mínimo, 30% (trinta por cento) da renda familiar da exploração agropecuária e não agropecuária do estabelecimento; (Res 3206) V - tenham o trabalho familiar como base na exploração do estabelecimento; (Res 3206) VI - obtenham renda bruta anual familiar de até R$3.000,00 (três mil reais), excluídos os benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de atividades rurais; (Res 3206; Res 3375 art 1º IX) (*) d) Grupo "C": agricultores familiares que: (Res 3206; Res 3375 art 1º X) I - explorem parcela de terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário, parceiro ou concessionário do PNRA; (Res 3206) II - residam na propriedade ou em local próximo; (Res 3206) III - não disponham, a qualquer título, de área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, quantificados segundo a legislação em vigor; (Res 3206) IV - obtenham, no mínimo, 60% (sessenta por cento) da renda familiar da exploração agropecuária e não agropecuária do estabelecimento; (Res 3206) V - tenham o trabalho familiar como predominante na exploração do estabelecimento, utilizando apenas eventualmente o trabalho assalariado, de acordo com as exigências sazonais da atividade agropecuária; (Res 3206)

7 VI - obtenham renda bruta anual familiar acima de R$3.000,00 (três mil reais) e até R$16.000,00 (dezesseis mil reais), excluídos os benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de atividades rurais; (Res 3206; Res 3375 art 1º X) (*) e) Grupo "A/C": agricultores familiares egressos do Grupo "A" ou que já contrataram a primeira operação no Grupo "A", que não contraíram financiamento de custeio nos Grupos "C", "D" ou "E" e que apresentarem a DAP para o Grupo "A/C" fornecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para os beneficiários do PNRA ou pela Unidade Técnica Estadual ou Regional (UTE/UTR) para os beneficiados pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário; (Res 3206; Res 3375 art 1º XI) (*) f) Grupo "D": agricultores familiares que: (Res 3206; Res 3375 art 1º XII) I - explorem parcela de terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário, parceiro ou concessionário do PNRA; (Res 3206) II - residam na propriedade ou em local próximo; (Res 3206) III - não disponham, a qualquer título, de área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, quantificados segundo a legislação em vigor; (Res 3206) IV - obtenham, no mínimo, 70% (setenta por cento) da renda familiar da exploração agropecuária e não agropecuária do estabelecimento; (Res 3206) V - tenham o trabalho familiar como predominante na exploração do estabelecimento, podendo manter até 2 (dois) empregados permanentes, sendo admitido ainda o recurso eventual à ajuda de terceiros, quando a natureza sazonal da atividade o exigir; (Res 3206) VI - obtenham renda bruta anual familiar acima de R$16.000,00 (dezesseis mil reais) e até R$45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), incluída a renda proveniente de atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora dele, por qualquer componente da família, excluídos os benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de atividades rurais; (Res 3206; Res 3375 art 1º XII) (*) g) Grupo "E": agricultores familiares que: (Res 3206; Res 3375 art 1º XIII) I - explorem parcela de terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário, parceiro ou concessionário do PNRA; (Res 3206) II - residam na propriedade ou em local próximo; (Res 3206) III - não disponham, a qualquer título, de área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, quantificados segundo a legislação em vigor; (Res 3206) IV - obtenham, no mínimo, 80% (oitenta por cento) da renda familiar da exploração agropecuária e não-agropecuária do estabelecimento; (Res 3206) V - tenham o trabalho familiar como predominante na exploração do estabelecimento, podendo manter até 2 (dois) empregados permanentes, admitido ainda a eventual ajuda de terceiros, quando a natureza sazonal da atividade o exigir; (Res 3206) VI - obtenham renda bruta anual familiar acima de R$ ,00 (quarenta e cinco mil reais) e até R$ ,00 (oitenta mil reais), incluída a renda proveniente de atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora dele, por qualquer componente da família, excluídos os benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de atividades rurais. (Res 3206; Res 3375 art 1º XIII) (*) 2 - São também beneficiários e se enquadram nos grupos a seguir indicados, de acordo com a renda e a caracterização da mão-de-obra utilizada: (Res 3206; Res 3299 art 1º VII a,b; Res 3375 art 1º XIV) a) Grupos "B", "C", "D" ou "E": (Res 3206; Res 3299 art 1º VII a,b; Res 3375 art 1º XIV) I - pescadores artesanais que se dediquem à pesca artesanal, com fins comerciais, explorando a atividade como autônomos, com meios de produção próprios ou em regime de parceria com outros pescadores igualmente artesanais; (Res 3206; Res 3375 art 1º XIV) (*) II - extrativistas que se dediquem à exploração extrativista ecologicamente sustentável; (Res 3206) III - silvicultores que cultivem florestas nativas ou exóticas e que promovam o manejo sustentável daqueles ambientes; (Res 3206) IV - aqüicultores, maricultores e piscicultores que se dediquem ao cultivo de organismos que tenham na água seu normal ou mais freqüente meio de vida e que explorem área não superior

8 a 2 (dois) hectares de lâmina d água ou ocupem até 500 m³ (quinhentos metros cúbicos) de água, quando a exploração se efetivar em tanque-rede; (Res 3206; Res 3299 art 1º VII a) V - comunidades quilombolas que pratiquem atividades produtivas agrícolas e/ou não-agrícolas e de beneficiamento e comercialização de produtos; (Res 3299 art 1º VII b) VI - povos indígenas que pratiquem atividades produtivas agrícolas e/ou não-agrícolas e de beneficiamento e comercialização de seus produtos; (Res 3299 art 1º VII b) VII - agricultores familiares que se dediquem à criação ou ao manejo de animais silvestres para fins comerciais, conforme legislação vigente; (Res 3299 art 1º VII b) b) Grupos "A/C", "C", "D" ou "E": agricultores familiares que sejam egressos do Grupo "A" do Pronaf ou do Procera e detenham renda dentro dos limites estabelecidos para aqueles grupos, observado que: (Res 3206) I - quando se tratar de mutuários egressos do Grupo "A", tenham recebido financiamentos de investimento naquele grupo; (Res 3206) II - a existência de saldo devedor em operações do Grupo "A" ou do Procera não impede a classificação do produtor como integrantes daqueles grupos; (Res 3206) c) Grupos "C", "D" ou "E": agricultores familiares que tenham na bovinocultura, na bubalinocultura ou na ovinocaprinocultura a atividade preponderante na exploração da área e na obtenção da renda e que não disponham, a qualquer título, de área superior a 6 (seis) módulos fiscais, quantificados segundo a legislação em vigor. (Res 3206) 3 - Para efeito de enquadramento nos Grupos "B" "C", "D" ou "E", devem ser rebatidas em: (Res 3206; Res 3375 art 1º XV) a) 50% (cinqüenta por cento), a renda bruta proveniente das seguintes atividades intensivas em capital: avicultura não integrada, ovinocaprinocultura, pecuária leiteira, piscicultura, sericicultura, fruticultura e suinocultura não integrada; (Res 3206; Res 3375 art 1º XV) b) 70% (setenta por cento), a renda bruta proveniente das atividades de turismo rural, agroindústrias familiares, olericultura e floricultura; (Res 3206; Res 3375 art 1º XV) c) 90% (noventa por cento), a renda bruta proveniente das atividades avicultura e suinocultura integrada ou em parceria com a agroindústria. (Res 3206; Res 3375 art 1º XV) 4 - O beneficiário enquadrado em grupo de menor renda pode ser reenquadrado em grupo de renda superior, desde que: (Res 3206) a) demonstre capacidade produtiva, representada por terra, mão-de-obra familiar e acompanhamento técnico; (Res 3206) b) apresente projeto com capacidade de pagamento compatível com os limites de endividamento e com as condições financeiras estabelecidas para o grupo de maior renda pretendido. (Res 3206; Res 3299 art 1º X) 5 - O beneficiário que recebeu crédito em qualquer grupo não pode ser reenquadrado em grupo de menor renda, para efeito de recebimento de futuros créditos, ressalvado o disposto no item seguinte, sendo o controle dessa determinação de responsabilidade do agente financeiro. (Res 3206) 6 - Os agricultores familiares anteriormente enquadrados nos Grupos "B", "C" ou "D", que obtiveram financiamentos do Pronaf na condição de não proprietários de terras, podem ser reenquadrados no Grupo "A" quando beneficiados por programas de crédito fundiário do Governo Federal, ou assentados pelo PNRA. (Res 3206) 7 - A DAP deve ser prestada por agentes credenciados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e elaborada: (Res 3206; Res 3299 art 1º XI a) a) para a unidade familiar de produção, prevalecendo para todos os membros da família que habitem a mesma residência e explorem as mesmas áreas de terra; (Res 3206) b) segundo normas estabelecidas por aquela pasta. (Res 3206)

9 8 - A DAP, para agricultores familiares enquadrados no Grupo "B", é suficiente para comprovar a relação do beneficiário do crédito com a terra e a atividade que será objeto de financiamento. (Res 3206) 9 - A renda proveniente da venda de produtos das agroindústrias e as oriundas de serviços de turismo rural obtidas por agricultores familiares será somada à renda da exploração agropecuária e não agropecuária obtida no estabelecimento, quando da emissão da DAP. (Res 3206) 10 - Quando da solicitação do crédito, os proponentes a financiamentos dos Grupos "A" ou "A/C" devem apresentar ao agente financeiro uma nova DAP, a ser fornecida pelo Incra para os beneficiários do PNRA, ou pela UTE/UTR para os beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário. (Res 3299 art 1º XII) TÍTULO : CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - 10 SEÇÃO : Finalidades dos Créditos Os créditos podem destinar-se a custeio, investimento e integralização de cotas-partes de agricultores familiares cooperativados. (Res 3206; Res 3324) (*) 2 - Os créditos de custeio destinam-se também ao financiamento das atividades agropecuárias, nãoagropecuárias e de beneficiamento ou industrialização de produção própria ou de terceiros agricultores familiares enquadrados nos Grupos "A/C", "C", "D" ou "E", de acordo com projetos específicos ou propostas de financiamento. (Res 3206; Res 3299 art 1º XIII) 3 - Os créditos de investimento destinam-se ao financiamento da implantação, ampliação ou modernização da infra-estrutura de produção e serviços agropecuários e não agropecuários no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, de acordo com projetos específicos. (Res 3206) 4 - Os créditos individuais, independentemente da classificação dos beneficiários a que se destinam, devem objetivar, sempre que possível, o desenvolvimento do estabelecimento rural como um todo. (Res 3206) 5 - Os créditos de custeio para agroindústrias familiares destinam-se ao financiamento das necessidades de custeio do beneficiamento e da industrialização da produção própria e/ou de terceiros, na forma da seção (Res 3206; Res 3299 art 1º XXV b) (*) 6 - Os créditos para integralização de cotas-partes dos agricultores familiares filiados a cooperativas de produção de produtores rurais deve observar o disposto na seção (Res 3206; Res 3299 art 1º XIV; Res 3324) (*) TÍTULO : CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - 10 SEÇÃO : Créditos de Custeio Os créditos de custeio sujeitam-se às seguintes taxas efetivas de juros: (Res 3216) a) Grupos "C" e "D": 4% a.a. (quatro por cento ao ano); (Res 3216) b) Grupo "E": 7,25% a.a. (sete inteiros e vinte e cinco centésimos por cento ao ano); (Res 3216) c) beneficiamento ou industrialização: 8,75% a.a. (oito inteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano). (Res 3216)

10 2 - Aos beneficiários enquadrados no Grupo "A/C" é devida a concessão de até 3 (três) créditos de custeio, sujeito às seguintes condições especiais: (Res 3216; Res 3299 art 1º XV) a) limite do financiamento: mínimo de R$500,00 (quinhentos reais) e máximo de R$3.000,00 (três mil reais); (Res 3216) b) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 2% a.a. (dois por cento ao ano). (Res 3216) 3 - Os encargos e bônus dos financiamentos de custeio para o Grupo "E", realizados ao amparo de recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro- Oeste (FCO), são os mesmos definidos pelo artigo 1º da Lei , de 12/1/2001, para os miniprodutores. (Res 3216) 4 - Os beneficiários enquadrados nos Grupos "C", "D" ou "E" podem ter acesso a mais de 1 (uma) operação de custeio em cada safra, respeitado o limite máximo financiável do grupo, observado, ainda, que: (Res 3216; Res 3299 art 1º XVI a/d; Res 3375 art 1º XVI a,b) a) apenas uma operação por ano pode ser pactuada com previsão de reembolso alongado; (Res 3216) b) o prazo de vencimento, de até 1 (um) ou até 2 (dois) anos contados a partir da data da contratação, deve ser compatível com o ciclo produtivo do empreendimento financiado; (Res 3216; Res 3299 art 1º XVI b) c) para fins de apuração do valor do crédito utilizado, considera-se o somatório dos saldos de capital das operações "em ser" de cada ano agrícola, compreendido no período de 1º de julho a 30 de junho do ano subseqüente, ou das safras de verão, de inverno, das águas e da pecuária; (Res 3216; Res 3299 art 1º XVI b) d) limites: (Res 3216; Res 3375 art 1º XVI a,b) I - Grupo "C": mínimo de R$500,00 (quinhentos reais) e máximo de R$4.000,00 (quatro mil reais) por mutuário, por safra; (Res 3216; Res 3375 art 1º XVI a) (*) II - Grupo "D": R$8.000,00 (oito mil reais) por mutuário, por safra; (Res 3216; Res 3375 art 1º XVI b) (*) III - Grupo "E": R$28.000,00 (vinte e oito mil reais) por mutuário, por safra; (Res 3216) e) para o beneficiamento ou industrialização: R$5.000,00 (cinco mil reais) por mutuário, a cada 12 (doze) meses; (Res 3216) f) no caso de hortigranjeiros, avicultura, suinocultura e pesca artesanal, respeitadas as questões ambientais, que são atividades exploradas sucessivamente com períodos de safra indefinidos, os limites para cada beneficiário serão estabelecidos por períodos trimestrais - janeiro/março, abril/junho, julho/setembro, e outubro/dezembro -, condicionada à liquidação do débito referente ao período anterior; (Res 3216; Res 3299 art 1º XVI c) g) quando se tratar de custeio de lavouras irrigadas cultivadas em todo o País ou de safrinha de girassol, de feijão, de milheto, de milho, de soja e de sorgo na Região Centro-Sul do País, cultivadas sob as condições do Zoneamento Agrícola e das oleaginosas utilizadas para produção de biodiesel em todo o País, ao amparo de recursos controlados e dos Fundos FNO, FNE e FCO, pode ser concedido novo crédito ao produtor independentemente do montante utilizado na safra precedente; (Res 3216; Res 3299 art 1º XVI d) h) a concessão de financiamento para custeio de lavoura subseqüente, em áreas propiciadoras de 2 (duas) ou mais safras por ano agrícola, não deve ser condicionada à liquidação do débito referente ao ciclo anterior, salvo se o tempo entre as culturas sucessivas for suficiente ao processo de comercialização da colheita. (Res 3216) 5 - Os agricultores familiares do Grupo "C" que já acessaram 6 (seis) financiamentos de custeio com bônus de adimplência, caso comprovem que continuam enquadrados naquele grupo, mediante apresentação ao agente financeiro da "Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP)", estão habilitados ao crédito de custeio do Grupo "C", sem o benefício do bônus de adimplência. (Res 3216; Res 3375 art 1º XVII)(*)

11 6 - Aos beneficiários de crédito de custeio enquadrados no Grupo "A/C" ou "C" é devida a concessão de bônus de adimplência, no valor de R$200,00 (duzentos reais) por mutuário, em cada operação, distribuído de forma proporcional sobre cada parcela do financiamento, observado que: (Res 3216) a) aos mutuários do Grupo "C" podem ser concedidos até 6 (seis) bônus de adimplência, sendo o bônus aplicável a apenas um crédito de custeio por ano; (Res 3216) b) quando se tratar de crédito coletivo ou grupal, o bônus deve ser concedido individualmente; (Res 3216) c) o mutuário perde o direito ao bônus relativo à parcela da dívida não paga até a data de seu respectivo vencimento. (Res 3216) 7 - Os limites dos créditos de custeio podem ser elevados em até 50% (cinqüenta por cento), quando destinados a beneficiários enquadrados nos Grupos "C" e "D", desde que o projeto técnico ou a proposta de crédito comprove a necessidade e os recursos sejam destinados a: (Res 3216; Res 3375 art 1º XVII) (*) a) bovinocultura de corte ou de leite, bubalinocultura, carcinicultura, piscicultura, fruticultura, olericultura e ovinocaprinocultura; (Res 3216; Res 3375 art 1º XVII) b) avicultura e suinocultura desenvolvidas fora do regime de parceria ou integração com agroindústrias; (Res 3216; Res 3375 art 1º XVII) c) sistemas agroecológicos de produção, conforme normas estabelecidas pela Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário; (Res 3216; Res 3375 art 1º XVII) d) sistemas orgânicos de produção, conforme normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (Res 3216; Res 3375 art 1º XVII) 8 - Os limites do crédito de custeio para os Grupos "A/C", "C" ou "D" podem ser elevados em até 30% (trinta por cento) quando os recursos forem destinados a lavouras de arroz, feijão, mandioca, milho ou trigo, exceto se o produtor já estiver enquadrado em uma das situações mencionadas no item anterior. (Res 3216) 9 - Os créditos de custeio sujeitam-se aos seguintes prazos de reembolso: (Res 3216; Res 3299 art 1º XVIII) a) custeio agrícola: até 2 (dois) anos, observado o ciclo de cada empreendimento; (Res 3216) b) custeio pecuário: até 1 (um) ano; (Res 3216) c) custeio para agroindústria: até 1 (um) ano. (Res 3216; Res 3299 art 1º XVIII) 10 - O vencimento dos créditos de custeio: (Res 3216; Res 3375 art 1º XVII) (*) a) agrícola deve ser fixado por prazo não superior a 90 (noventa) dias após a colheita, ressalvado o disposto no item seguinte; (Res 3216; Res 3375 art 1º XVII) b) para a pesca artesanal deve ser fixado por prazo de até 90 (noventa) dias após o fim do período em que a espécie alvo do pescador esteve no período do defeso. (Res 3216; Res 3375 art 1º XVII) 11 - Admite-se que o crédito de custeio agrícola seja pactuado com previsão de reembolso em até 3 (três) parcelas mensais, iguais e sucessivas, vencendo a primeira 60 (sessenta) dias após a data prevista para a colheita. (Res 3216) 12 - Os créditos de custeio podem ser renovados automaticamente, observado que as épocas de liberações dos recursos devem guardar compatibilidade com as necessidades das atividades assistidas. (Res 3216) 13 - O crédito de custeio pode contemplar verbas para manutenção do beneficiário e de sua família, para a aquisição de animais destinados à produção necessária à subsistência, compra de

12 medicamentos, agasalhos, roupas e utilidades domésticas, construção ou reforma de instalações sanitárias e outros gastos indispensáveis ao bem-estar da família. (Res 3216) 14 - No terceiro financiamento aos beneficiários enquadrados no Grupo "A/C" o agente financeiro poderá solicitar a apresentação da garantia de compra da produção pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). (Res 3216; Res 3299 art 1º XIX) 15 - Como medida de apoio aos agricultores familiares dos Estados do Rio Grande do Sul (RS), de Santa Catarina (SC), do Paraná (PR) e do Mato Grosso do Sul (MS), localizados em municípios atingidos por seca em grau de gravidade que tenha justificado a decretação de estado de calamidade ou de emergência, com reconhecimento do Governo Federal, cujos financiamentos de custeio do Pronaf tenham sido contratados sem cobertura do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) ou "Proagro Mais", pode ser concedido em caráter excepcional: (Res 3274 art 1º I,II e parágrafo único; Res 3287 art 4º) a) prazo adicional de 2 (dois) anos, a partir do vencimento pactuado, para pagamento das parcelas dos financiamentos de custeio vencidas ou vincendas em 2005, mediante solicitação do mutuário, desde que declare ou comprove prejuízos superiores a 30% (trinta por cento) da produção esperada, exigindo-se, nessa hipótese, a amortização da metade do saldo devedor ao final do primeiro ano; (Res 3274 art 1º I) b) desconto de R$650,00 (seiscentos e cinqüenta reais), mediante solicitação do mutuário, desde que declare ou comprove prejuízos superiores a 50% (cinqüenta por cento) da produção esperada e efetue o pagamento dessas obrigações até a data do vencimento, observado que caso a dívida seja de valor inferior ao do desconto aqui referido, o benefício de que se trata ficará limitado ao saldo devedor, mantido o rebate pactuado de R$200,00 (duzentos reais), quando for o caso. (Res 3274 art 1º II e parágrafo único) 16 - Em apoio aos agricultores familiares enquadrados no Pronaf, com empreendimentos localizados no RS, SC, PR e MS, em municípios atingidos pela seca em grau de gravidade que tenha justificado a decretação de estado de calamidade ou de emergência, com reconhecimento do Governo Federal, pode ser concedido, em caráter emergencial e extraordinário, exclusivamente para a safra 2004/2005, ao agricultor familiar que comunicou ao agente financeiro a ocorrência de perdas em função de estiagem e que desistiu ou venha a desistir do pedido de cobertura do Proagro ou "Proagro Mais" antes da realização da perícia, prazo adicional de 2 (dois) anos, a partir do vencimento pactuado, para pagamento das parcelas dos financiamentos de custeio vencidas ou vincendas em 2005, mediante solicitação do mutuário, desde que esse declare ou comprove prejuízos superiores a 30% (trinta por cento) da produção esperada, exigindo-se, nessa hipótese, a amortização da metade do saldo devedor objeto da prorrogação ao final do primeiro ano após o vencimento original. (Res 3277 art 1º I; Res 3287 art 5º) 17 - A Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário fornecerá aos agentes financeiros a relação dos municípios considerados em situação de emergência ou de calamidade, devidamente reconhecidos pelo Governo Federal, em virtude da atual estiagem, para efeito do disposto nos itens 15 e 16. (Res 3274 art 5º; Res 3277 art 4º) 18 - Pode ser concedido, para as operações prorrogadas no decorrer do ano de 2005, ao amparo dos itens 15 e 16, novo prazo de até 1 (um) ano após o vencimento da última prestação prorrogada, para pagamento das prestações vencidas ou vincendas em 2006, mantidos os encargos pactuados no instrumento de crédito na situação de normalidade, observadas as seguintes condições: (Res 3363 art 1º I,II) (*) a) operações originalmente contratadas ao abrigo de recursos da poupança rural, de que trata a seção 6-4, equalizáveis pelo Tesouro Nacional (TN), terão a prorrogação condicionada à prévia reclassificação da parcela para a fonte recursos obrigatórios, de que trata a seção 6-2, ou outra fonte não equalizável; (Res 3363 art 1º I) b) exame caso a caso. (Res 3363 art 1º II)

13 19 - Com relação ao disposto no item anterior, deve ser observado: (Res 3363 art 1º 1º, 2º; Res 3376 art 2º,3º; Res 3390 art 6º) (*) a) está condicionado à apresentação de pedido formal do mutuário, até 31/7/2006, à instituição financeira credora, que dispõe de prazo até 30/9/2006 para a formalização dos aditivos, quando for o caso, mantidas as operações enquadráveis em situação de normalidade; (Res 3363 art 1º 2º II) b) para os mutuários cuja renda principal seja originada da produção de algodão, amendoim, arroz, milho, soja, sorgo ou trigo, com reconhecida dificuldade de comercialização em função de preços, a concessão do novo prazo pode ser efetivada de forma automática, dispensados a solicitação formal do produtor e, a critério da instituição financeira, o exame caso a caso e a formalização de aditivo ao instrumento de crédito; (Res 3363 art 1º 1º; Res 3376 art 2º; Res 3390 art 6º) c) os juros prorrogados serão exigidos juntamente com o capital prorrogado, não se admitindo o rateio proporcional nas prestações futuras; (Res 3376 art 3º) d) no caso de eventual indenização de perdas pelo Proagro o valor correspondente será carreado pela instituição financeira para amortização do respectivo saldo devedor; (Res 3363 art 1º 2º III) e) não se aplica às operações prorrogadas nos termos dos itens e 35. (Res 3363 art 1º 2º I) 20 - As parcelas das operações de custeio de algodão, arroz, feijão, mandioca, milho, soja e da atividade leiteira vinculadas aos Grupos "A/C", "C", "D" e "E" do Pronaf, vencidas ou vincendas entre 2/1/2006 e 30/7/2006, tiveram seus prazos de vencimento alterados para 31/7/2006, devendo ser consideradas em situação de normalidade até aquela data. (Res 3371 art 1º) (*) 21 - Podem ser concedidos bônus de adimplência para os agricultores familiares dos Grupos "A/C", "C", "D" e "E" do Pronaf que saldarem seus financiamentos de custeio de algodão, arroz, feijão, mandioca, milho, soja e da atividade leiteira, contratados até 19/6/2006, com vencimento no ano de 2006, observado que: (Res 3371 art 2º 1º/6º) (*) a) o bônus deve ser apurado com base no saldo devedor relativo a cada um dos empreendimentos abaixo, observados os percentuais de até: (Res 3371 art 2º 1º I/VI) I - 30% (trinta por cento), no caso de custeio de arroz; (Res 3371 art 2º 1º I) II - 25% (vinte e cinco por cento), no caso de custeio de soja; (Res 3371 art 2º 1º II) III - 22% (vinte e dois por cento), no caso de custeio de milho; (Res 3371 art 2º 1º III) IV - 20% (vinte por cento), no caso de custeio de algodão; (Res 3371 art 2º 1º IV) V - 15% (quinze por cento), no caso de custeio de mandioca e feijão; (Res 3371 art 2º 1º V) VI - 12% (doze por cento), no caso de custeio da atividade leiteira; (Res 3371 art 2º 1º VI) b) o bônus não pode exceder R$2.000,00 (dois mil reais) por empreendimento; (Res 3371 art 2º 2º) c) nas operações dos Grupos "A/C" e "C" o bônus de adimplência deve ser concedido cumulativamente com o de R$200,00 (duzentos reais) previsto no item 6; (Res 3371 art 2º 3º) d) quando se tratar de culturas consorciadas, o bônus deve ser calculado por cultura, de acordo com a sua proporção no financiamento; (Res 3371 art 2º 4º) e) no caso de pagamento parcelado, o bônus deve ser concedido proporcionalmente ao valor amortizado; (Res 3371 art 2º 5º) f) o bônus não contempla qualquer dos empreendimentos referidos neste item, para o qual o agricultor tenha solicitado pedido de cobertura ao amparo do Proagro, salvo se formalizar sua desistência antes da data do vencimento da operação ou da data do deferimento ou do indeferimento do respectivo pedido de indenização, prevalecendo o que ocorrer primeiro. (Res 3371 art 2º 6º) 22 - Podem ser renegociadas dívidas de custeio, vencidas a partir de 10/10/2005 e vincendas até 30/3/2008, contraídas, no âmbito do programa, por agricultores familiares dos municípios de Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã, Mundo Novo e Naviraí, todos do Estado do Mato Grosso do Sul (MS), observadas as seguintes condições: (Res 3374 art 1º I/IV) (*)

14 a) análise caso a caso, com estabelecimento de novo cronograma de reembolso compatível com a capacidade de pagamento de cada mutuário; (Res 3374 art 1º I) b) prazo adicional de até 2 (dois) anos após o vencimento das operações; (Res 3374 art 1º II) c) manutenção dos encargos financeiros pactuados originalmente para situação de normalidade. (Res 3374 art 1º III) 23 - As prorrogações de que tratam os itens 15/19 e 22 devem ser realizadas sem prejuízo da observância do disposto na Resolução 2.682, de 21/12/1999, codificada no MNI 2-1-6, relativamente à classificação das operações e à constituição de provisão. (Res 3274 art 4º; Res 3277 art 3º; Res 3363 art 2º; Res 3369 art 2º IV; Res 3374 art 1º IV; Res 3376 art 1º 6º) (*) TÍTULO : CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - 10 SEÇÃO : Créditos de Investimento Os créditos de investimento devem ser concedidos mediante apresentação de: (Res 3247) a) projeto técnico, no caso de beneficiários enquadrados nos Grupos "A", "C", "D" ou "E", admitindo-se, a critério da instituição financeira, a substituição do projeto por proposta simplificada de crédito para beneficiários dos Grupos "C", "D" ou "E", desde que as inversões programadas envolvam técnicas simples e bem assimiladas pelos agricultores da região ou se trate de crédito destinado à ampliação dos investimentos já financiados; (Res 3247) b) proposta simplificada de crédito, no caso de beneficiários enquadrados no Grupo "B". (Res 3247) 2 - Os créditos de investimento estão restritos à cobertura de itens diretamente relacionados com a atividade produtiva ou de serviços e destinados a promover o aumento da produtividade e da renda do produtor, observado, ainda para o Grupo "B", as finalidades constantes da alínea "b" do item (Res 3247; Res 3299) 3 - Na hipótese de o projeto técnico ou a proposta de crédito prever a utilização de recursos para custeio ou capital de giro associado ao investimento, o valor do crédito destinado àquelas finalidades não poderá exceder 35% (trinta e cinco por cento) do valor do projeto ou da proposta, inclusive quando se tratar de operações das linhas de crédito de investimento previstas neste capítulo. (Res 3247) 4 - Os créditos de investimento formalizados com beneficiários enquadrados no Grupo "A" sujeitamse às seguintes condições: (Res 3206; Res 3247; Res 3375 art 1º XVIII; Res 3383 art 1º 1º) a) limite: quando a assistência técnica for garantida pelo Incra ou Unidade Técnica Estadual ou Regional (UTE/UTR) do Crédito Fundiário de forma gratuita durante os primeiros 4 (quatro) anos de implantação do projeto e ressalvado o disposto no item 5, até R$16.500,00 (dezesseis mil e quinhentos reais), por beneficiário, em até 2 (duas) operações, de acordo com o projeto técnico, observado que a segunda operação somente poderá ser formalizada se o projeto apresentar capacidade de pagamento e a primeira operação encontrar-se em situação de normalidade; (Res 3247; Res 3375 art 1º XVIII) (*) b) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 1,15% a.a. (um inteiro e quinze centésimos por cento ao ano); (Res 3247) c) benefício: bônus de adimplência de 40% (quarenta por cento) sobre cada parcela do principal paga até a data de seu respectivo vencimento; (Res 3247) d) prazo de reembolso: até 10 (dez) anos, incluídos até 5 (cinco) anos de carência, quando a atividade assistida requerer esse prazo e o projeto técnico comprovar a sua necessidade, ou até 3 (três) anos de carência, nos demais casos; (Res 3247)

15 e) o segundo crédito fica limitado ao valor da diferença entre a importância já financiada e o limite máximo vigente à época da primeira operação; (Res 3206) (*) f) não podem ser concedidos aos agricultores familiares reassentados em função da construção de barragens para aproveitamento hidroelétrico e abastecimento de água em projetos de reassentamento, de que trata a alínea "b" do item , que já tenham sido beneficiados com financiamentos do Pronaf dos Grupos "D" e "E". (Res 3383 art 1º 1º) (*) 5 - O crédito de que trata o item anterior pode ser elevado para até R$18.000,00 (dezoito mil reais), por beneficiário, quando o projeto contemplar a remuneração da assistência técnica, hipótese em que: (Res 3247; Res 3299 art 1º XXI a/c) a) o bônus de adimplência de que trata a alínea "c" fica elevado para 45% (quarenta e cinco por cento); (Res 3247; Res 3299 art 1º XXI b) b) o cronograma de desembolso da operação deve: (Res 3247; Res 3299 art 1º XXI c) I - destacar 8,33% (oito inteiros e trinta e três centésimos por cento) do total do financiamento para pagamento pela prestação desses serviços durante, pelo menos, os 4 (quatro) primeiros anos de implantação do projeto; (Res 3247; Res 3299 art 1º XXI c) II - prever as liberações em datas e valores coincidentes com as de pagamento dos serviços de assistência técnica. (Res 3247) 6 - O mutuário beneficiado com o adiantamento à conta de crédito de custeio associado para o custeio da safra de verão 1999/2000, objeto da Resolução 2.671, de 26/11/1999, ou para a safra 2000 das Regiões Norte e Nordeste, objeto da Resolução 2.715, de 7/4/2000, pode ter seu respectivo crédito de investimento complementado até 30/12/2006, desde que esteja adimplente e tenha capacidade de pagamento, comprovada por intermédio de projeto técnico que demonstre a viabilidade econômicofinanceira do empreendimento. (Res 3247) 7 - Pode ser concedido financiamento para projetos de estruturação complementar ao amparo da linha de crédito de investimento do Grupo "A", sob as seguintes condições: (Res 3299 art 1º XXII, Res 3351 art 1º III a) a) beneficiários: agricultores adimplentes, participantes do Programa de Recuperação do Programa de Crédito Fundiário da Secretaria de Reordenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário ou do Programa de Recuperação de Assentamentos (PRA) do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que não tomaram financiamento de investimento nos Grupos "C", "D" ou "E" e/ou de outra linha de investimento do Pronaf, e que: (Res 3299 art 1º XXII) I - adquiriram terras por meio do Programa de Crédito Fundiário do Governo Federal até 1/8/2002, inclusive os beneficiários do Fundo de Terras e da Reforma Agrária, Cédula da Terra e Projeto de Crédito Fundiário e Combate à Pobreza Rural, e Banco da Terra; ou (Res 3299 art 1º XXII) II - tenham sido assentados em projetos de reforma agrária até 1/8/2002, incluindo os agricultores egressos do Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária (Procera); (Res 3299 art 1º XXII, Res 3351 art 1º III b) b) finalidades: investimentos em projetos de implantação, ampliação, recuperação ou modernização das demais infra-estruturas produtivas, inclusive aquelas relacionadas com projetos de produção e serviços agropecuários e não-agropecuários, de acordo com a realidade do assentamento e do que determina o PRA; (Res 3299 art 1º XXII) c) limite: até R$6.000,00 (seis mil reais), por beneficiário, em uma única operação; (Res 3299 art 1º XXII) d) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 1% a.a. (um por cento ao ano); (Res 3299 art 1º XXII) e) prazo de reembolso: até 10 (dez) anos, incluídos até 3 (três) anos de carência, conforme a atividade e o projeto técnico; (Res 3299 art 1º XXII)

16 f) assistência técnica: obrigatória, inclusive com a atribuição de atestar a situação de regularidade do empreendimento financiado e de comprovar a capacidade de pagamento do mutuário e a necessidade do novo financiamento; (Res 3299 art 1º XXII) g) a prestação de assistência técnica será assegurada pela Secretaria de Reordenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário ou Incra, conforme o caso, sempre que o empreendimento ainda não contar com o citado serviço. (Res 3299 art 1º XXII) 8 - É permitida a concessão de financiamento do Grupo "A" a novo agricultor que manifeste interesse em explorar a parcela ou lote de agricultor assentado que abandonou ou evadiu-se de projeto de reforma agrária ou do Programa Nacional de Crédito Fundiário ou Banco da Terra, observado que: (Res 3375 art 1º XIX) (*) a) o Incra ou UTE/UTR deve emitir e fornecer ao agente financeiro documento que habilita o novo assentado ao crédito, contendo a identificação do proponente do crédito e o valor da avaliação dos bens e das benfeitorias que restaram na parcela ou lote abandonado; (Res 3375 art 1º XIX) b) o documento não pode ser emitido a parente em primeiro grau do antecessor e a assentado que, na condição de proprietário da terra, tenha sido beneficiado anteriormente com crédito de investimento do Pronaf; (Res 3375 art 1º XIX) c) o valor do financiamento ao novo assentado será obtido com a dedução do valor da avaliação fornecido pelo Incra ou UTE/UTR do Crédito Fundiário do valor do crédito, respeitado o teto do Grupo "A". (Res 3375 art 1º XIX) 9 - São de responsabilidade do beneficiário que se evadiu ou abandonou a parcela ou lote as dívidas de operações de crédito realizadas no âmbito do Grupo "A" ou "A/C" do Pronaf. (Res 3375 art 1º XIX) (*) 10 - A forma de prestação da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), de seu pagamento, monitoria e avaliação são definidos pela Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário e pelo Incra. (Res 3247) 11 - Os créditos de investimento formalizados com beneficiários enquadrados no Grupo "C" sujeitamse às seguintes condições: (Res 3247; Res 3299 art 1º XXIII,XXIV) a) limites: mínimo de R$1.500,00 (um mil e quinhentos reais) e máximo de R$6.000,00 (seis mil reais) por operação, admitida a obtenção de até 3 (três) créditos da espécie por beneficiário, consecutivos ou não, em todo o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), observado que o segundo crédito, com direito ao bônus de adimplência, somente pode ser concedido após a quitação de pelo menos 1 (uma) parcela do empréstimo anterior, atestada em laudo de assistência técnica a situação de regularidade do empreendimento financiado, comprovada a capacidade de pagamento do mutuário e se a nova operação for realizada sob risco exclusivo do agente financeiro; (Res 3247; Res 3299 art 1º XXIII) b) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 3% a.a. (três por cento ao ano); (Res 3247; Res 3299 art 1º XXIV) c) benefício: bônus de adimplência de R$700,00 (setecentos reais), por beneficiário, distribuído de forma proporcional sobre cada parcela do financiamento paga até a data de seu respectivo vencimento, observado que o bônus é devido exclusivamente nas 2 (duas) primeiras operações, bem como que o mutuário perde o direito ao bônus relativo à parcela da dívida não paga até a data de seu respectivo vencimento; (Res 3247; Res 3299 art 1º XXIII) d) prazo de reembolso: até 8 (oito) anos, incluídos até 5 (cinco) anos de carência, quando a atividade assistida requerer esse prazo e o projeto técnico ou a proposta de crédito comprovar a sua necessidade, ou até 3 (três) anos de carência, nos demais casos. (Res 3247) 12 - Os créditos de investimento formalizados com beneficiários enquadrados no Grupo "D" sujeitamse às seguintes condições: (Res 3247; Res 3299 art 1º XXIII,XXIV) a) limite: R$18.000,00 (dezoito mil reais) por beneficiário; (Res 3247)

17 b) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 3% a.a. (três por cento ao ano); (Res 3247;Res 3299 art 1º XXIV) c) prazo de reembolso: até 8 (oito) anos, incluídos até 5 (cinco) anos de carência, quando a atividade assistida requerer esse prazo e o projeto técnico ou a proposta de crédito comprovar a sua necessidade, ou até 3 (três) anos de carência, nos demais casos. (Res 3247) 13 - Os créditos de investimento formalizados com beneficiários enquadrados no Grupo "E" sujeitamse às seguintes condições: (Res 3247) a) limite: R$36.000,00 (trinta e seis mil reais) por beneficiário; (Res 3247) b) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 7,25% a.a. (sete inteiros e vinte e cinco centésimos por cento ao ano); (Res 3247) c) prazo de reembolso: até 8 (oito) anos, incluídos até 5 (cinco) anos de carência, quando a atividade assistida requerer esse prazo e o projeto técnico comprovar a sua necessidade, ou até 3 (três) anos de carência, nos demais casos. (Res 3247) 14 - Os limites dos créditos de investimento podem ser elevados em até 50% (cinqüenta por cento), quando destinados a beneficiários enquadrados nos Grupos "C", "D" ou "E", desde que o projeto técnico ou a proposta de crédito comprove o incremento da renda e os recursos sejam destinados a: (Res 3247; Res 3341 art 1º III; Res 3375 art 1º XX) (*) a) bovinocultura de corte ou de leite, bubalinocultura, carcinicultura, piscicultura, fruticultura, olericultura e ovinocaprinocultura e em projetos de infra-estrutura hídrica, inclusive aquelas atividades relacionadas com projetos de irrigação e demais estruturas produtivas que visem dar segurança hídrica ao empreendimento; (Res 3247; Res 3375 art 1º XX) b) avicultura e suinocultura desenvolvidas fora do regime de parceria ou integração com agroindústrias; (Res 3247) c) sistemas agroecológicos de produção, conforme normas estabelecidas pela Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário; (Res 3247; Res 3375 art 1º XX) d) sistemas orgânicos de produção, conforme normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; (Res 3247; Res 3375 art 1º XX) e) atividades relacionadas com o turismo rural; (Res 3247) f) aquisição de máquinas, tratores e implementos agrícolas, veículos utilitários, embarcações, equipamentos de irrigação, equipamentos de armazenagem e outros bens dessa natureza destinados especificamente à agropecuária, exceto veículos de passeio. (Res 3247; Res 3341 art 1º III) 15 - Em todos os créditos de investimento no âmbito do Pronaf os prazos de carência e de reembolso são estabelecidos em função da capacidade de pagamento do beneficiário, compatível com o retorno financeiro do empreendimento financiado, definido no projeto técnico ou proposta simplificada de crédito, cabendo ao agente financeiro, na forma estabelecida no item , propor mudanças que assegurem o retorno dos recursos em prazo compatível com as épocas normais de obtenção dos rendimentos da atividade assistida, observado que, para aquisição de tratores e implementos agrícolas novos, o prazo de reembolso pode ser de até 10 (dez) anos, incluídos até 3 (três) anos de carência, quando a atividade assistida requerer esse prazo e o projeto técnico comprovar a sua necessidade. (Res 3247; Res 3375 art 1º XX) (*) 16 - Nos créditos de investimento, ao amparo de recursos dos fundos constitucionais de financiamento, formalizados com agricultores familiares enquadrados nos Grupos "C", "D" ou "E", o prazo de reembolso pode ser o mesmo estabelecido para aquela fonte de recursos. (Res 3247) 17 - Os encargos e bônus de adimplência dos financiamentos de investimento para o Grupo "E", realizados ao amparo de recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO), são os mesmos estabelecidos pelo artigo 1º da Lei , de 12/1/2001, para os mini-produtores. (Res 3247)

18 18 - É de 2% a.a. (dois por cento ao ano) a remuneração do agente financeiro nos financiamentos do Grupo "A", quando formalizados ao amparo de recursos dos fundos constitucionais de financiamento. (Res 3247) 19 - A remuneração do agente financeiro nos financiamentos de que trata o item anterior deve ser mensalmente debitada à conta do respectivo fundo. (Res 3247) 20 - Pode ser concedido prazo adicional de até 1 (um) ano após o vencimento da última prestação constante do atual cronograma de retorno para pagamento das prestações (capital, juros e acessórios) vencidas ou vincendas em 2006, mantidos os encargos de normalidade pactuados no instrumento de crédito, para as operações de investimento agropecuário realizadas ao amparo dos recursos de que trata esta seção, mediante exame caso a caso. (Res 3373 art 1º I d,ii) (*) 21 - Com relação ao disposto no item anterior, deve ser observado: (Res 3373 art 1º 1º/3º; Res 3376 art 2º,3º; Res 3390 art 6º) (*) a) está condicionado à apresentação de pedido formal do mutuário, até 31/7/2006, à instituição financeira credora, que dispõe de prazo até 30/9/2006 para a formalização dos aditivos, quando for o caso, mantidas as operações enquadráveis em situação de normalidade; (Res 3373 art 1º 3º II) b) para os mutuários cuja renda principal seja originada da produção de algodão, amendoim, arroz, milho, soja, sorgo ou trigo, com reconhecida dificuldade de comercialização em função de preços, a concessão do novo prazo pode ser efetivada de forma automática, dispensados a solicitação formal do produtor e, a critério da instituição financeira, o exame caso a caso e a formalização de aditivo ao instrumento de crédito; (Res 3373 art 1º 1º; Res 3376 art 2º; Res 3390 art 6º) c) o disposto na alínea anterior aplica-se aos agricultores familiares do Pronaf cuja renda principal seja originada da produção de leite; (Res 3373 art 1º 2º) d) os juros prorrogados serão exigidos juntamente com o capital prorrogado, não se admitindo o rateio proporcional nas prestações futuras; (Res 3376 art 3º) e) não se aplica às operações de produtores cuja renda principal seja originada: (Res 3373 art 1º 3º I a,b) I - da produção de café, cana-de-açúcar ou de lavouras que não tiveram problemas climáticos; (Res 3373 art 1º 3º I a) II - de produtos que não tenham dificuldades de comercialização em função de preços. (Res 3373 art 1º 3º I b) 22 - Podem ser renegociadas dívidas de investimento, vencidas a partir de 10/10/2005 e vincendas até 30/3/2008, contraídas, no âmbito do programa, por agricultores familiares dos municípios de Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã, Mundo Novo e Naviraí, todos do Estado do Mato Grosso do Sul (MS), observadas as seguintes condições: (Res 3374 art 1º I/III) (*) a) análise caso a caso, com estabelecimento de novo cronograma de reembolso compatível com a capacidade de pagamento de cada mutuário; (Res 3374 art 1º I) b) prazo adicional de até 2 (dois) anos após o vencimento das operações; (Res 3374 art 1º II) c) manutenção dos encargos financeiros pactuados originalmente para situação de normalidade. (Res 3374 art 1º III) 23 - Pode ser concedido financiamento de investimento para reconversão e/ou revitalização das unidades de produção localizadas nos municípios de Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã, Mundo Novo e Naviraí, todos do MS, sob as seguintes condições: (Res 3374 art 2º I/IX) (*) a) beneficiários: agricultores familiares adimplentes ou que renegociaram suas operações nos termos do item anterior, enquadrados nos Grupos "A", "A/C", "C", "D" e "E" que tiveram prejuízos em virtude da incidência de febre aftosa no rebanho e apresentarem o "Projeto de Crédito de Investimento de Reconversão e Revitalização" ao agente financeiro responsável pelo financiamento anterior do Pronaf; (Res 3374 art 2º I)

19 b) finalidade: investimentos em projetos de reconversão e/ou revitalização das unidades familiares de produção, de acordo com o que determina o "Projeto de Crédito de Investimento de Reconversão e Revitalização" elaborado pela assistência técnica; (Res 3374 art 2º II) c) limite para cada família beneficiária: até R$6.000,00 (seis mil reais), em uma única operação; (Res 3374 art 2º III) d) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 1% a.a. (um por cento ao ano); (Res 3374 art 2º IV) e) prazo de reembolso: até 10 (dez) anos, incluídos até 3 (três) anos de carência, quando a atividade assistida requerer esse prazo e a proposta de crédito comprovar a sua necessidade; (Res 3374 art 2º V) f) assistência técnica: obrigatória, inclusive com a atribuição de atestar a situação de regularidade do empreendimento financiado e de comprovar a capacidade de pagamento do mutuário e a necessidade do novo financiamento; (Res 3374 art 2º VI) g) a prestação de assistência técnica será assegurada pelo Governo do MS, Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), conforme o caso, sempre que o empreendimento não contar com o citado serviço; (Res 3374 art 2º VII) h) fonte de recursos: Orçamento Geral da União, para as Operações Oficiais de Crédito destinadas ao Pronaf em 2006; (Res 3374 art 2º VIII) i) risco das operações: do Tesouro Nacional, com impacto nas disponibilidades reservadas às operações do Pronaf. (Res 3374 art 2º IX) 24 - Com relação ao disposto no item anterior, deve ser observado: (Res 3374 art 2º 1º, 2º) (*) a) os agricultores familiares beneficiários das medidas devem solicitar o financiamento de investimento até o dia 1/12/2006; (Res 3374 art 2º 1º) b) os agricultores participantes do Programa de Recuperação do Programa de Crédito Fundiário da Secretaria de Reordenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário ou do Programa de Recuperação de Assentamentos (PRA) do Incra que contratarem o financiamento não podem acessar o crédito para financiamento de projetos de estruturação complementar, de que trata o item 7. (Res 3374 art 2º 2º) 25 - As operações de que tratam os itens 20/24 devem ser realizadas sem prejuízo da observância do disposto na Resolução 2.682, de 21/12/1999, codificada no MNI 2-1-6, relativamente à classificação das operações e à constituição de provisão. (Res 3373 art 2º; Res 3374 art 1º IV) (*) TÍTULO : CRÉDITO RURAL CAPÍTULO: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) - 10 SEÇÃO : Pronaf Agroindústria Os créditos ao amparo da Linha de Crédito de Investimento para Agregação de Renda à Atividade Rural (Pronaf Agroindústria) sujeitam-se às seguintes condições especiais: (Res 3206; Res 3299 art 1º XXVI, Res 3351 art 1º IV; Res 3375 art 1º XXI) a) beneficiários: agricultores familiares, pessoas físicas, enquadrados nos Grupos "A/C", "B", "C", "D" ou "E", cooperativas centrais e singulares, associações, ou outras pessoas jurídicas constituídas de agricultores familiares dos Grupos "B", "C", "D" ou "E", observado que a pessoa jurídica deve ter, no mínimo, 90% (noventa por cento) de seus participantes ativos agricultores familiares, e que comprovarem, no projeto técnico, que mais de 70% (setenta por cento) da matéria-prima a beneficiar ou industrializar são de produção própria ou de associados/participantes; (Res 3206; Res 3375 art 1º XXI) (*) b) finalidades: investimentos, inclusive em infra-estrutura, que visem o beneficiamento, o processamento e a comercialização da produção agropecuária, de produtos florestais e do

20 extrativismo, ou de produtos artesanais e a exploração de turismo rural, incluindo-se a: (Res 3206) I - implantação de pequenas e médias agroindústrias, isoladas ou em forma de rede; (Res 3206) II - implantação de unidades centrais de apoio gerencial, nos casos de projetos de agroindústrias em rede, para a prestação de serviços de controle de qualidade do processamento, de marketing, de aquisição, de distribuição e de comercialização da produção; (Res 3206) III - ampliação, recuperação ou modernização de unidades agroindustriais de agricultores familiares já instaladas e em funcionamento; (Res 3206) IV - implantação, recuperação, ampliação ou modernização de infra-estrutura de produção e de serviços agropecuários e não agropecuários, assim como para a operacionalização dessas atividades no curto prazo, de acordo com projeto específico em que esteja demonstrada a viabilidade técnica, econômica e financeira do empreendimento; (Res 3206) V - capital de giro associado limitado a 35% (trinta e cinco por cento) do financiamento para investimento fixo; (Res 3206) c) limites: independentemente dos limites definidos para outros investimentos ao amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf): (Res 3206; Res 3351 art 1º IV) I - pessoa física (contrato individual ou grupal): R$18.000,00 (dezoito mil reais), por beneficiário, aplicável a uma ou mais operações; (Res 3206, Res 3351 art 1º IV a) II - pessoa física (contrato coletivo) ou pessoa jurídica: de acordo com o projeto técnico e o estudo de viabilidade econômico-financeira do empreendimento, observado o limite individual de R$18.000,00 (dezoito mil reais) por sócio/associado/cooperado relacionados na "Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP)" emitida para a agroindústria; (Res 3206, Res 3351 art 1º IV b) III - até 30% (trinta por cento) do valor do financiamento para investimento na produção agropecuária objeto de beneficiamento, processamento ou comercialização; (Res 3206) IV - até 15% (quinze por cento) do valor do financiamento de cada unidade agroindustrial pode ser aplicado para a unidade central de apoio gerencial, no caso de projetos de agroindústrias em rede, ou, quando for o caso de agroindústrias isoladas, para pagamento de serviços como contabilidade, desenvolvimento de produtos, controle de qualidade, assistência técnica gerencial e financeira; (Res 3206) d) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 3% a.a. (três por cento ao ano); (Res 3206; Res 3299 art 1º XXVI) e) prazo de reembolso: (Res 3206) I - até 16 (dezesseis) anos, quando envolvidos recursos dos fundos constitucionais de financiamento, estabelecendo-se, nestes casos, prazos de carência e de reembolso em perfeita consonância com a capacidade de retorno financeiro do respectivo projeto técnico; (Res 3206) II - até 8 (oito) anos, quando envolvidos recursos de outras fontes, incluídos até 5 (cinco) anos de carência, quando a atividade assistida requerer esse prazo e o projeto técnico comprovar a sua necessidade, ou até 3 (três) anos de carência, nos demais casos. (Res 3206) 2 - Eventual valor concedido com base no limite previsto em um dos incisos da alínea "c" do item anterior não interfere na apuração do limite de que trata o outro, ou seja, o financiamento concedido a pessoa física em contrato coletivo ou a pessoa jurídica é independente do concedido a pessoa física. (Res 3375 art 1º XXI) (*) 3 - Os créditos para aquisição de veículo utilitário ficam limitados a 50% (cinqüenta por cento) de seu valor. (Res 3206)

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