Criptografia e Segurança em Rede Capítulo 3. William Stallings

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Criptografia e Segurança em Rede Capítulo 3. William Stallings"

Transcrição

1 Criptografia e Segurança em Rede Capítulo 3 William Stallings

2 Capítulo 3 - Cifras de Blocos e Data Encryption Standard Por toda a tarde, Mungo tinha trabalhado no código de Stern, principalmente com a ajuda das últimas mensagens que ele tinha copiado na queda de Nevin Square. Stern estava muito confiante. Ele precisa estar bem consciente de que a Central de Londres sabia sobre a queda. Era óbvio que eles não se importavam com a freqüência com que Mungo lia suas mensagens, de modo que estavam confiantes na impenetrabilidade do código. Talking to Strange Men, Ruth Rendell

3 Cifras Modernas de Blocos Um dos tipos de algoritmos criptográficos mais utilizados Fornece serviços de sigilo / autenticação Foco no DES (Data Encryption Standard) Serve como exemplo de projeto de cifras de bloco

4 Cifras de Bloco vs Cifras de Fluxo Cifras de bloco processam mensagens em blocos, cada um dos quais é cifrado/decifrado como uma substituição de caracteres com 64 bits ou mais Cifras de fluxo processam as mensagens bit a bit ou byte a byte Muitas cifras atuais são cifras de blocos Maioria das aplicações

5 Princípios de Cifras de Bloco A maioria da cifras simétricas de bloco são baseadas na estrutura da cifra de Feistel Cifras de bloco funcionam como uma grande substituição Seria necessária uma tabela de 2 64 entradas para um bloco de 64 bits

6 Cifra de Bloco Ideal

7 Claude Shannon e Cifra de Substituição-Permutação Claude Shannon introduziu a idéia de redes de substituição, permutação (S-P) num artigo 1949 Base das cifras de bloco modernas Redes S-P têm por base as duas operações primitivas criptográficas vistas antes: Substituição (S-box) Permutação (P-box) Fornece confusão e difusão da mensagem e da chave

8 Confusão e Difusão Cifra deve obscurecer completamente as propriedades estatísticas da mensagem (one-time pad faz isso) Shannon sugere combinar elementos S & P para obter: difusão - dissipa a estrutura estatística da mensagem durante maior parte do criptograma confusão - torna a relação entre criptograma e chave tão complexa quanto possível

9 Estrutura da Cifra de Feistel Horst Feistel concebeu a cifra feistel baseada no conceito de cifra de produto invertível Bloco de entrada em duas metades processo através de várias rodadas substituição nos dados da esquerda por dados processados da direita (função & subchave) seguida de permutação das metades Implementa conceito S-P de Shannon

10 Estrutura da Cifra de Feistel

11 Cifra de Feistel Elementos de Projeto Tamanho do bloco Tamanho da chave Número de rodadas Algoritmo de geração de subchave Função Velocidade de cifrar/decifrar

12 Cifra de Feistel

13 Data Encryption Standard (DES) Cifra de bloco mais amplamente utilizado no mundo Adotada em 1977 pela NBS (agora NIST) como FIPS PUB 46 Criptografa dados de 64 bits usando chave de 56 bits Tem uso generalizado Houve considerável controvérsia sobre a sua segurança

14 História do DES A IBM desenvolveu a cifra Lúcifer pela equipe liderada por Feistel no final 60's utilizando blocos de dados de 64 bits com chave de 128 bits Redesenvolvida como uma cifra comercial com contribuição do NSA e de outros Em 1973 o NBS, antigo NIST, emitiu pedido de propostas para uma cifra padrão nacional A IBM apresentou uma versão do Lúcifer, que acabou por ser aceita como o DES

15 Controvérsia no projeto DES Embora o DES seja um padrão público houve considerável controvérsia na escolha da chave de 56 bits (vs Lúcifer 128-bit) e porque os critérios de projeto eram sigilosos Novos eventos e análise pública mostraram que, de fato, o projeto fora adequado e utilização do DES aumentou: especialmente em aplicações financeiras e normalizada para aplicação legadas

16 Visão Geral do DES

17 Permutação Inicial - IP Primeira etapa de computação IP reordena os bits de entrada Estrutura regular, fácil implementação em hardware

18 Estrutura das Rodadas do DES Usa duas partes de 32-bits (L e R) Tal como para qualquer cifra de Feistel: L i = R i 1 R i = L i 1 F(R i 1, K i ) F recebe a metade de 32-bit R e uma subchave de 48- bits: Expande R para 48-bits usando a permutação E Adiciona a subchave usando XOR Passa o resultado em 8 S-boxes para obter um resultado de 32-bits Finalmente aplica a permutação P

19 Estrutura de Rodadas do DES

20 Blocos de Substituição S Mapeiam 6 para 4 bits Cada S-box consiste em 4 blocos pequenos de 4 bits Bits mais externos 1 & 6 (bits de linha) selecionam uma linha entre 4 Bits internos 2-5 (bits coluna) são substituídos Resultado são 8 blocos de4 bits, ou 32 bits A seleção de linha depende tanto da entrada quanto da chave Conhecido como as autoclaving (autokeying)

21 Escalonamento de Chaves no DES Gera as subchaves utilizadas em cada rodada Permutação inicial da chave (PC1) que divide 56-bits em duas metades de 28-bits 16 estágios consistindo de: Rotaciona cada metade separadamente 1 ou 2 posicões dependendo da key rotation schedule K Seleciona24-bits de cada metade, permutando por PC2 para uso na função F Observe aspectos práticos de implementação tanto em hardware quanto em software

22 Decifrando o DES Repetir os passos utilizados na criptografia utilizando as subchaves em ordem inversa (SK16 SK1) IP desfaz o passo final FP da criptografia Primeira rodada com SK16 desfaz a 16a rodada da criptografia. 16a rodada com SK1 desfaz a primeira rodada da criptografica O passo FP final desfaz a fase IP inicial Recuperando portanto o valor orginal

23 Efeito Avalanche Propriedade importante em um algoritmo de criptografia Uma mudança em um bit do dado de entrada ou de um bit na chave provoca a mudança de cerca de metade dos bits da saída Faz com que tentativas de quebra por adivinhação da chave sejam praticamente impossíveis DES apresenta um efeito avalanche proununciado

24 Robustez do DES Tamanho da chave Chaves de 56-bits tem 256 = 7.2 x valores Tentativas de encontrar a chave por força bruta parecem difíceis, mas... Avanços recentes mostram que isso é possível: Em 1997, usando hardware disponível na Internet, em poucos meses Em 1998 com hardware dedicado, em poucos dias Em 1999, combinando os métodos acima em 22hrs! Ainda é necessário que se consiga idenficar o tesxto não cifrado correto Importante considerar alternativas para o DES

25 Robustez do DES Ataques Analíticos Existem diversos ataques analíticos para o DES Eles utilizam aspectos da estrutura do algoritmo Obtendo informações de cifragens realizadas Podendo eventualmente recuperar parte ou totalmente as subchaves Fazendo esforço de força bruta para recuperar o restante Geralmente os ataques tem fundamentação estatística Entre eles podem ser citados: Criptoanálise diferencial Criptoanálise linear Ataques por chaves relacionadas

26 Robustez do DES Ataques Baseados na Resposta Temporal Exploram a implementação do algoritmo Usam conhecimento da implementação para descobrir total ou parcialmente as subchaves Especificamente usam o fato de que os cáculos levam quantidades de tempo diferentes dependendo dos valores de entrada Problemático com smartcards

27 Criptoanálise Diferencial Um dos avanços recentes mais importantes na criptoanálise Conhecida desde os anos 70 pela NSA (National Security Agency) Murphy, Biham & Shamir publicaram nos anos 90 Método poderoso para análise de cifras de bloco Usado para analisar a maioria das cifras de bloco atuais com níveis variados de sucesso O DES é razoavelmente resistente a esse método

28 Criptoanálise Diferencial Representa um ataque com base estatística a cifras de Feistel O projeto de redes S-P tem a saída da função F influenciada pela entrada e pela chave Portanto não é possível rastrear o valor anterior sem o conhecimento da chave A criptoanálise diferencial compara dois pares de cifragem relacionados

29 Criptoanálise Diferencial Compara Pares de Cifragens Com uma diferença conhecida nas entradas Buscando uma diferença conhecida na saídas quando as mesmas subchaves são utilizadas

30 Criptoanálise Linear Outro desenvolvimento recente Também um método estatístico Deve ser aplicado iterativamente Desenvolvido por Matsui et al no início dos anos 90 Baseado na busca por aproximações lineares Pode quebrar o DES a partir de 243 known textos não cifrados. Mais fácil, porém ainda impraticável

31 Critérios de Projeto para o DES Tal como mencionado por Coppersmith em [COPP94] Critérios para os S-boxes proveem: Não linearidade Resitência à criptoanálise Boa confusão Critérios para a permutação P proveem Aumento na difusão

32 Projeto de Cifras de Bloco Princípios básicos ainda parecidos com os de Feistel s nos anos 70 Número de rodadas Mais é melhor Função F: Provê confusão, não linear, forte efeito avalanche Tem relação em como as S-boxes são selecionadas Escalonamento de chaves Geração de suchaves complexa, efeito avalanche nas chaves

33 Resumo Tópicos abordados: Cifras de bloco e cifras de fluxo Cifra de Feistel, projeto e estrutura DES detalhes pontos fortes Criptoanálise diferencial e linear Princípios de projeto de cifras de bloc

Capítulo 3 - Cifras de Blocos e Data Encryption Standard Por toda a tarde, Mungo tinha trabalhado no código de Stern, principalmente com a ajuda das ú

Capítulo 3 - Cifras de Blocos e Data Encryption Standard Por toda a tarde, Mungo tinha trabalhado no código de Stern, principalmente com a ajuda das ú Criptografia e Segurança em Rede Capítulo 3 De William Stallings Apresentação por Lawrie Brown e Fábio Borges Capítulo 3 - Cifras de Blocos e Data Encryption Standard Por toda a tarde, Mungo tinha trabalhado

Leia mais

Criptografia e Segurança de Redes Capítulo 5. Quarta Edição por William Stallings

Criptografia e Segurança de Redes Capítulo 5. Quarta Edição por William Stallings Criptografia e Segurança de Redes Capítulo 5 Quarta Edição por William Stallings Capítulo 5 Advanced Encryption Standard Parece muito simples." É É muito simples. Mas se você não conhece a chave, é praticamente

Leia mais

OTES07 Segurança da Informação Módulo 05a: Criptografia Simétrica: DES/SDES

OTES07 Segurança da Informação Módulo 05a: Criptografia Simétrica: DES/SDES OTES07 Segurança da Informação Módulo 05a: Criptografia Simétrica: DES/SDES Prof. Charles Christian Miers e-mail: charles@joinville.udesc.br Roteiro Criptografia Moderna: Histórico DES e SDES SDES Componentes

Leia mais

OSRC001 Segurança em Redes de Computadores Módulo 06: Criptografia Simétrica: DES/SDES

OSRC001 Segurança em Redes de Computadores Módulo 06: Criptografia Simétrica: DES/SDES OSRC001 Segurança em Redes de Computadores Módulo 06: Criptografia Simétrica: DES/SDES Prof. Charles Christian Miers e-mail: charles.miers@udesc.br História do DES Desenvolvimento do cifrador Lucifer pela

Leia mais

CRIPTOGRAFIA E SEGURANÇA DE REDES

CRIPTOGRAFIA E SEGURANÇA DE REDES Universidade Federal do Piauí Departamento de Informática e Estatística Curso de Ciência da Computação CRIPTOGRAFIA E SEGURANÇA DE REDES Carlos André Batista de Carvalho Capítulo 03 - Cifras de Bloco e

Leia mais

3DES e AES - Noções Fortes de Segurança - InfoSec. 20 de Abril de 2016

3DES e AES - Noções Fortes de Segurança - InfoSec. 20 de Abril de 2016 3DES e AES - Noções Fortes de Segurança - InfoSec 20 de Abril de 2016 Ataque de força bruta contra o DES Temos pares (m i, c i ) tal que c i = E(k, m i ) e queremos achar k Para um par (m, c) existe zero

Leia mais

Codificação de Informação 2010/2011

Codificação de Informação 2010/2011 Codificação de Informação 2010/2011 Sumário: Criptografia Cifras de bloco con@nuas Cifras de bloco simétricas (ou de chave secreta) Tipo de chave Cifras simétricas Cifras assimétricas Cifra mista ou híbrida

Leia mais

Segurança em Redes - 3

Segurança em Redes - 3 Núcleo de Computação Eletrônica Universidade Federal do Rio de Janeiro Segurança em Redes - 3 Luiz Fernando Rust e-mail: INMETRO Tel. (021) 2679-9072 rust@nce.ufrj.br lfrust@inmetro.gov.br 11 Criptografia

Leia mais

Sistemas criptográficos simétricos

Sistemas criptográficos simétricos Sistemas criptográficos simétricos meditar produz sabedoria phgmw dvtvrgxc vehgruld Segredos são compartilhados Criptografia Convencional: Técnicas Clássicas Técnica de substituição Letras do texto plano

Leia mais

Segurança de Sistemas de Informação

Segurança de Sistemas de Informação Segurança de Sistemas de Informação Mestrado em Ciência da Informação E-mail: 1 A criptografia é a arte ou ciência que permite escrever de forma a ocultar conteúdos. O objectivo da criptografia é que um

Leia mais

Tópicos Especiais em Segurança da Informação. Aula 2 Criptografia AES

Tópicos Especiais em Segurança da Informação. Aula 2 Criptografia AES Tópicos Especiais em Segurança da Informação Objetivo da Aula Ao final dessa aula, o aluno será capaz de: Discorrer sobre o histórico do cifrador AES; Descrever a arquitetura do cifrador AES; Utilizar

Leia mais

Campos de estudo Algoritmos Aplicações e praticas de privacidade

Campos de estudo Algoritmos Aplicações e praticas de privacidade Introdução à Criptografia Campos de estudo Algoritmos Aplicações e praticas de privacidade Campos de estudo Criptologia Criptografia Encriptação Desencriptação Algoritmos Chaves Criptoanalise Criptoanalise

Leia mais

TÓPICOS ESPECIAIS EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

TÓPICOS ESPECIAIS EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO TÓPICOS ESPECIAIS EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO AULA 2 CRIPTOGRAFIA AES PROF. MEHRAN MISAGHI 2 AULA 2 CRIPTOGRAFIA AES OBJETIVOS DA AULA Conhecer o histórico do cifrador AES; Compreender a arquitetura do

Leia mais

Segurança da Informação Aula 6 Principais Algoritmos Simétricos. Criptografia Assimétrica.

Segurança da Informação Aula 6 Principais Algoritmos Simétricos. Criptografia Assimétrica. Segurança da Informação Aula 6 Principais Algoritmos Simétricos. Criptografia Assimétrica. Prof. Dr. Eng. Fred Sauer fsauer@gmail.com http://www.fredsauer.com.br Alguns cifradores simétricos: DES, 3DES

Leia mais

SEGURANÇA CRIPTOGRAFIA E SEGURANÇA DE DADOS. As funções de cifra são consideradas totalmente seguras se:

SEGURANÇA CRIPTOGRAFIA E SEGURANÇA DE DADOS. As funções de cifra são consideradas totalmente seguras se: 20/02/2016 PROF. FABIANO TAGUCHI http://fabianotaguchi.wordpress.com CRIPTOGRAFIA E SEGURANÇA DE DADOS SEGURANÇA As funções de cifra são consideradas totalmente seguras se: Independente do tempo e do poder

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Computação

Faculdade de Engenharia da Computação Faculdade de Engenharia da Computação Disciplina Segurança Aplicada a Computação Teorema do Crivo de Erastóstenes; Operações bit a bit; Algoritmo DES; Modo(ECB,CBC,CFB, OFB) Site : http://www1.univap.br/~wagner/ec.html

Leia mais

Segurança de Redes de Computadores. Ricardo José Cabeça de Souza

Segurança de Redes de Computadores. Ricardo José Cabeça de Souza Segurança de Redes de Computadores Ricardo José Cabeça de Souza CIFRAS DE FLUXO E DE BLOCO Cifra de Fluxo É aquela que codifica um fluxo de dados digital um bit ou um byte de cada vez Cifra de Bloco É

Leia mais

OSRC001 Segurança em Redes de Computadores Módulo 07: Criptografia Simétrica: AES/SAES

OSRC001 Segurança em Redes de Computadores Módulo 07: Criptografia Simétrica: AES/SAES OSRC001 Segurança em Redes de Computadores Módulo 07: Criptografia Simétrica: AES/SAES Prof. Charles Christian Miers e-mail:charles.miers@udesc.br Concurso AES Morte iminente do DES Triple-DES seguro,

Leia mais

CRIPTOGRAFIA MODERNA Simétrica. Professor: Jiyan Yari

CRIPTOGRAFIA MODERNA Simétrica. Professor: Jiyan Yari CRIPTOGRAFIA MODERNA Simétrica Professor: Jiyan Yari Histórico Na criptografia mecânica é fundamental a ocultação pública da chave e também desejável manter segredo sobre a estrutura da máquina que produz

Leia mais

M3D4 - Certificados Digitais Aula 2 Certificado Digital e suas aplicações

M3D4 - Certificados Digitais Aula 2 Certificado Digital e suas aplicações M3D4 - Certificados Digitais Aula 2 Certificado Digital e suas aplicações Prof. Fernando Augusto Teixeira 1 Agenda da Disciplina Certificado Digital e suas aplicações Segurança Criptografia Simétrica Criptografia

Leia mais

Referências. Criptografia e Segurança de Dados. Criptoanálise. Outras Referências. Criptoanálise - Custos. Criptoanálise

Referências. Criptografia e Segurança de Dados. Criptoanálise. Outras Referências. Criptoanálise - Custos. Criptoanálise Criptografia e Segurança de Dados Aula 2: Introdução à Criptoanálise Referências Criptografia em Software e Hardware Autores: Edward D. Moreno Fábio D. Pereira Rodolfo B. Chiaramonte Rodolfo Barros Chiaramonte

Leia mais

OTES07 Segurança da Informação Módulo 05b: Criptografia Simétrica: AES/SAES

OTES07 Segurança da Informação Módulo 05b: Criptografia Simétrica: AES/SAES OTES07 Segurança da Informação Módulo 05b: Criptografia Simétrica: AES/SAES Prof. Charles Christian Miers e-mail:charles.miers@udesc.br Roteiro Criptografia Moderna: Histórico AES e SAES SAES Componentes

Leia mais

Engloba os criptossistemas clássicos. Outros nomes: (Criptografia...)

Engloba os criptossistemas clássicos. Outros nomes: (Criptografia...) Principal característica: utilização da mesma chave para cifrar/decifrar. Engloba os criptossistemas clássicos. Outros nomes: (Criptografia...) convencional de chave única de chave secreta Os procedimentos

Leia mais

Software de Telecomunicações. Cifras simétricas por blocos

Software de Telecomunicações. Cifras simétricas por blocos Software de Telecomunicações Cifras simétricas por blocos Prof RG Crespo Software de Telecomunicações Cifras por bloco : 1/40 Cifras modernas (1) Para dificultar a quebra do código, a chave deve ser o

Leia mais

AES - Noções Fortes de Segurança - InfoSec. 4 de Outubro de 2016

AES - Noções Fortes de Segurança - InfoSec. 4 de Outubro de 2016 AES - Noções Fortes de Segurança - InfoSec 4 de Outubro de 2016 Processo NIST para AES 1997: pedido por propostas eficientes e seguras (blocos de 128,192 e 25 bits) 1998: 15 propostas 1999: finalistas:

Leia mais

Segurança da Informação Aula 5 Criptografia. Objetivos e Tipos. Cifras de Bloco e Fluxo

Segurança da Informação Aula 5 Criptografia. Objetivos e Tipos. Cifras de Bloco e Fluxo Segurança da Informação Aula 5 Criptografia. Objetivos e Tipos. Cifras de Bloco e Fluxo Prof. Dr. Eng. Fred Sauer fsauer@gmail.com http://www.fredsauer.com.br Criptologia = Criptografia + Criptoanálise.

Leia mais

Resumo Segurança em Redes de Computadores

Resumo Segurança em Redes de Computadores Resumo Segurança em Redes de Computadores Capítulo 2 Criptografia simétrica - princípios Criptografia simétrica algoritmos Cifragem em stream e RC4 Modos de operação de cifragem em blocos Localização de

Leia mais

Segurança em Redes de Computadores

Segurança em Redes de Computadores Segurança em Redes de Computadores Capítulo 2 Criptografia Simétrica e Confidencialidade de Mensagem Slides por H. Johnson & S. Malladi; Modificados por S. J. Fritz, 2006; Modificados e traduzidos por

Leia mais

Capítulo 8. Segurança de redes

Capítulo 8. Segurança de redes Capítulo 8 Segurança de redes slide 1 Segurança de redes Algumas pessoas que causam problemas de segurança e motivação. slide 2 slide 3 Criptografia Introdução Cifras de substituição Cifras de transposição

Leia mais

Raquel de Araújo Fábio Borges Gerson Nunes. O algoritmo AES: Apresentação e Descrição da Estrutura p.1/23

Raquel de Araújo Fábio Borges Gerson Nunes. O algoritmo AES: Apresentação e Descrição da Estrutura p.1/23 O algoritmo AES: Apresentação e Descrição da Estrutura Raquel de Araújo Fábio Borges Gerson Nunes O algoritmo AES: Apresentação e Descrição da Estrutura p.1/23 História do Algoritmo Em 1997, o NIST (National

Leia mais

Segurança de Redes de Computadores. Ricardo José Cabeça de Souza

Segurança de Redes de Computadores. Ricardo José Cabeça de Souza Segurança de Redes de Computadores Ricardo José Cabeça de Souza CIFRAS DE FLUXO E DE BLOCO Cifra de Fluxo É aquela que codifica um fluxo de dados digital um bit ou um byte de cada vez Cifra de Bloco É

Leia mais

PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Segurança da Informação

PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Segurança da Informação UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE COMPUTAÇÃO BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO PLANO DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Segurança da Informação ( X ) SEMESTRAL - ( ) ANUAL CÓDIGO: GBC083 PERÍODO:

Leia mais

quem utiliza esse processo para envio de s, por exemplo, está bem protegido de fraudes.

quem utiliza esse processo para envio de  s, por exemplo, está bem protegido de fraudes. A criptografia é um conceito técnico usado para codificar uma determinada informação, de tal forma que somente o seu destinatário e o emissor da mensagem consigam acessá-la. O objetivo é evitar que terceiros

Leia mais

Cifras por Blocos MI/CEI José Carlos Bacelar Almeida

Cifras por Blocos MI/CEI José Carlos Bacelar Almeida Cifras por Blocos MI/CEI 2002 José Carlos Bacelar Almeida (bacelar@di.uminho.pt) Cifras por Blocos Processam blocos de comprimento fixo Mensagem é partida em blocos do comprimento requerido. Último bloco

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO GABRIEL CARDOSO DE CARVALHO

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO GABRIEL CARDOSO DE CARVALHO UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO GABRIEL CARDOSO DE CARVALHO CRIPTANÁLISE APLICADA AO DES: COMPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE MÉTODOS EM GPU Niterói 2016

Leia mais

Sumário: Paradigmas de Segurança

Sumário: Paradigmas de Segurança Paradigmas da Computação e Comunicação Segura 1 Sumário: Paradigmas de Segurança Trusted Computing Base Introdução a Criptografia Criptografia Simétrica Criptografia Assimétrica Funções de Síntese Autenticação

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Computação

Faculdade de Engenharia da Computação Faculdade de Engenharia da Computação Disciplina Segurança Aplicada a Computação Aplicações de Modelos para Segurança Site : http://www1.univap.br/~wagner/ec.html Prof. Responsáveis Wagner Santos C. de

Leia mais

PTC Aula 19. (Kurose, p ) (Peterson, p ) 09/06/ O que é segurança de rede? 5.2 Princípios de criptografia

PTC Aula 19. (Kurose, p ) (Peterson, p ) 09/06/ O que é segurança de rede? 5.2 Princípios de criptografia PTC 2550 - Aula 19 5.1 O que é segurança de rede? 5.2 Princípios de criptografia (Kurose, p. 587-626) (Peterson, p. 444-454) 09/06/2017 Muitos slides adaptados com autorização de J.F Kurose and K.W. Ross,

Leia mais

Técnicas Clássicas de Criptografia. Criptografia e Segurança de Redes, Cap. 2 Willian Stallings 4 Ed. Pearson, 2008

Técnicas Clássicas de Criptografia. Criptografia e Segurança de Redes, Cap. 2 Willian Stallings 4 Ed. Pearson, 2008 Técnicas Clássicas de Criptografia Criptografia e Segurança de Redes, Cap. 2 Willian Stallings 4 Ed. Pearson, 2008 Conceitos A palavra Criptografia Conceito de Código Conceito de Cifra Criptoanálise Força

Leia mais

PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE UM HARDWARE RECONFIGURÁVEL DE CRIPTOGRAFIA PARA A TRANSMISSÃO SEGURA DE DADOS RESUMO

PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE UM HARDWARE RECONFIGURÁVEL DE CRIPTOGRAFIA PARA A TRANSMISSÃO SEGURA DE DADOS RESUMO 31 PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE UM HARDWARE RECONFIGURÁVEL DE CRIPTOGRAFIA PARA A TRANSMISSÃO SEGURA DE DADOS Otávio de Souza Martins Gomes 1 Rodolfo Labiapari Mansur Guimarães 2 RESUMO Neste trabalho

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Marco Antonio Torrez Rojas. Caixas-S

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Marco Antonio Torrez Rojas. Caixas-S UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Marco Antonio Torrez Rojas Utilização de Algoritmos Genéticos no Projeto de Caixas-S Dissertação submetida à Universidade

Leia mais

MAB 715 Segurança em Redes

MAB 715 Segurança em Redes Núcleo de Computação Eletrônica Universidade Federal do Rio de Janeiro MAB 715 Segurança em Redes Luiz Fernando Rust e-mail: INMETRO Tel. (021) 2679-9072 rust@nce.ufrj.br lfrust@inmetro.gov.br 11 Livros

Leia mais

Tão logo os homens adotaram a escrita, começaram a se preocupar em enviar informações em segredo.

Tão logo os homens adotaram a escrita, começaram a se preocupar em enviar informações em segredo. Evolução da arte do segredo Tão logo os homens adotaram a escrita, começaram a se preocupar em enviar informações em segredo. Criptografia Kryptós = escondido, oculto gráphein = grafia, escrever Criptografia

Leia mais

AULA 5: Criptografia e Esteganografia

AULA 5: Criptografia e Esteganografia AULA 5: Criptografia e Esteganografia Criptografia A forma mais utilizada para prover a segurança em pontos vulneráveis de uma rede de computadores é a utilização da criptografia. A criptografia é utilizada

Leia mais

Prof. M.Sc. Charles Christian Miers

Prof. M.Sc. Charles Christian Miers TES16/TOCC20 - Introdução à Segurança da Informação Módulo 06: Autenticidade e Resumos Prof. M.Sc. Charles Christian Miers e-mail: charles@joinville.udesc.br Problema Comunicações em Redes de Computadores

Leia mais

SEGURANÇA DE SISTEMAS E REDES

SEGURANÇA DE SISTEMAS E REDES SEGURANÇA DE SISTEMAS E REDES (CIFRAS SIMÉTRICAS) TÁSSIO JOSÉ GONÇALVES GOMES www.tassiogoncalves.com.br tassiogoncalvesg@gmail.com CONTEÚDO Técnicas clássicas de encriptação Modelo de cifra simétrica

Leia mais

Criptografia codificar dados em informações aparentemente sem sentido pessoas não consigam ter acesso às informações que foram cifradas

Criptografia codificar dados em informações aparentemente sem sentido pessoas não consigam ter acesso às informações que foram cifradas Criptografia Criptografia É o ato de codificar dados em informações aparentemente sem sentido, para que pessoas não consigam ter acesso às informações que foram cifradas. Há vários usos para a criptografia

Leia mais

Autenticação por par de. chaves assimétricas. Bruno Follmann

Autenticação por par de. chaves assimétricas. Bruno Follmann Autenticação por par de 1 chaves assimétricas Bruno Follmann 2 Criptografia assimétrica Criada em 1976 por Diffie e Hellman; Também chamada de criptografia de chave pública; Sistema para cifrar e decifrar

Leia mais

O SISTEMA CRIPTOGRÁFICO D.E.S. - DATA ENCRYPTION STANDARD

O SISTEMA CRIPTOGRÁFICO D.E.S. - DATA ENCRYPTION STANDARD PIBIC-UFU, CNPq & FAPEMIG Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA O SISTEMA CRIPTOGRÁFICO D.E.S. - DATA ENCRYPTION STANDARD Adriele Giaretta Biase

Leia mais

Criptografia. Aula 4: Autenticação de mensagens e canais seguros. Manuel Barbosa (mbb at dcc.fc.up.pt) 2018/2019

Criptografia. Aula 4: Autenticação de mensagens e canais seguros. Manuel Barbosa (mbb at dcc.fc.up.pt) 2018/2019 Criptografia Aula 4: Autenticação de mensagens e canais seguros Manuel Barbosa (mbb at dcc.fc.up.pt) 2018/2019 Integridade e autenticação de mensagens Message Authentication Codes Construções de MACs Integridade

Leia mais

GBC083 - Segurança da Informação Aula 3 - Sigilo Computacional

GBC083 - Segurança da Informação Aula 3 - Sigilo Computacional GBC083 - Segurança da Informação Aula 3 - Sigilo Computacional Prof. Marcelo Keese Albertini 30 de Agosto de 2016 Criptografia simétrica Sigilo perfeito Nenhuma informação sobre o texto original é aparente

Leia mais

Introdução à Segurança e Primitivas Criptográficas

Introdução à Segurança e Primitivas Criptográficas Introdução à Segurança e Primitivas Criptográficas November 17, 2009 Sumário Introdução Criptografia Primitivas Criptográficas Encriptação com Chave Partilhada Encriptação com Chave Pública Funções de

Leia mais

4 ÍNDICE Exemplo de redundância e distância de unicidade... 41

4 ÍNDICE Exemplo de redundância e distância de unicidade... 41 Índice 1 Introdução e motivações 15 1.1 Problemasdesigiloeautenticidade... 16 1.2 Organizaçãodotexto... 18 1.3 O que é criptografia?... 18 1.3.1 CifradeCésar... 18 1.3.2 Criptografia edecriptografia...

Leia mais

Segurança Informática em Redes e Sistemas

Segurança Informática em Redes e Sistemas Instituto Superior Politécnico de Ciências e Tecnologia Segurança Informática em Redes e Sistemas Prof Pedro Vunge http://pedrovunge.com I Semestre de 2019 SUMÁRIO : Criptografia 2 Segurança Informática

Leia mais

Engenharia de Segurança

Engenharia de Segurança Engenharia de Segurança Profa. Dra. Kalinka Regina Lucas Jaquie Castelo Branco kalinka@icmc.usp.br Slides baseados nas transparências de diversos professores e autores de livros (prof. Edward David Moreno,

Leia mais

MODELO SIMPLIFICADO DO CIFRADOR IDEA

MODELO SIMPLIFICADO DO CIFRADOR IDEA UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO BACHARELADO MODELO SIMPLIFICADO DO CIFRADOR IDEA HENRIQUE TOMASI PIRES BLUMENAU 2006 2006/1-17 HENRIQUE

Leia mais

ANÁLISE DO ALGORITMO VENCEDOR DO AES: O RIJNDAEL

ANÁLISE DO ALGORITMO VENCEDOR DO AES: O RIJNDAEL ANÁLISE DO ALGORITMO VENCEDOR DO AES: O RIJNDAEL Rafael Antonio da Silva Rosa (IC) Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) Pça. Mal. Eduardo Gomes, 50, Vila das Acácias, 12228-901, S. José dos Campos

Leia mais

Aula 5 - Integridade e Criptografia autenticada. 10 de Maio de 2016

Aula 5 - Integridade e Criptografia autenticada. 10 de Maio de 2016 GBC083 Segurança da Informação Aula 5 - Integridade e Criptografia autenticada 10 de Maio de 2016 Funções Hash Outra forma de obter integridade Funções hash criptográficas: mapa entre mensagens de comprimento

Leia mais

Cifragem de Imagens usando Cifras de Bloco e

Cifragem de Imagens usando Cifras de Bloco e Cifragem de Imagens usando Cifras de Bloco e Sequências Caóticas José A. P. Artiles, Daniel P. B. Chaves, Cecilio Pimentel Resumo A cifragem de dados com alta correlação, como imagens, é um desafio para

Leia mais

Teoria da Informação

Teoria da Informação Teoria da Informação A Segurança do Algoritmo de Codificação do Sinal do Yen-Guo's domino (DSEA) Preparado por: Paulo Roberto Lopes de Souza Robson Cechini Santos São Leopoldo, 16 de junho de 2007 Recentemente

Leia mais

Cifras por Blocos. Criptografia e Segurança da Informação. José Carlos Bacelar Almeida Cifras por Blocos

Cifras por Blocos. Criptografia e Segurança da Informação. José Carlos Bacelar Almeida Cifras por Blocos Cifras por Blocos Criptografia e Segurança da Informação José Carlos Bacelar Almeida (jba@di.uminho.pt) Cifras por Blocos Processam blocos de comprimento fixo: Tamanhos típicos para os blocos: 64, 126,

Leia mais

Aula 1 - Introdução à Criptografia - Ataque à cifra de Vigenère

Aula 1 - Introdução à Criptografia - Ataque à cifra de Vigenère GBC083 Segurança da Informação Aula 1 - Introdução à Criptografia - Ataque à cifra de Vigenère Prof. Marcelo Keese Albertini 17 de Agosto de 2016 Revisão Princípio de Kerckhoff Princípio do tamanho de

Leia mais

Configurando perfis IPSec (auto modo fechando) no RV160 e no RV260

Configurando perfis IPSec (auto modo fechando) no RV160 e no RV260 Configurando perfis IPSec (auto modo fechando) no RV160 e no RV260 Objetivo Introdução Este documento demonstrará como criar um perfil novo da segurança de protocolo do Internet (IPsec) usando o auto modo

Leia mais

Criptografia. Módulo I Terminologia. M. B. Barbosa 2006/2007. Departamento de Informática Universidade do Minho

Criptografia. Módulo I Terminologia. M. B. Barbosa 2006/2007. Departamento de Informática Universidade do Minho Criptografia Módulo I Terminologia M. B. Barbosa mbb@di.uminho.pt Departamento de Informática Universidade do Minho 2006/2007 Introdução Segurança da Informação Comunicação segura entre agentes Cifras

Leia mais

Vulnerabilidade no Algoritmo de Hash WaMM - (Wa)shburn (M)atrix (M)ultplicaton

Vulnerabilidade no Algoritmo de Hash WaMM - (Wa)shburn (M)atrix (M)ultplicaton Vulnerabilidade no Algoritmo de Hash WaMM - (Wa)shburn (M)atrix (M)ultplicaton Wellington Baltazar de Souza Mestrando em Ciência da Computação Orientador: Routo Terada 2008 Agenda Histórico Competção Aberta

Leia mais

Um novo método criptográfico baseado no cálculo de pré-imagens de autômatos celulares caóticos, nãohomogêneos

Um novo método criptográfico baseado no cálculo de pré-imagens de autômatos celulares caóticos, nãohomogêneos Um novo método criptográfico baseado no cálculo de pré-imagens de autômatos celulares caóticos, nãohomogêneos e não-aditivos Heverton Barros de Macêdo Dissertação apresentada como requisito parcial para

Leia mais

João Paulo P. Flor Jucemar Luis Monteiro Stephan Hebeda. Um método criptográfico utilizando geometria analítica - Cifra de Hill

João Paulo P. Flor Jucemar Luis Monteiro Stephan Hebeda. Um método criptográfico utilizando geometria analítica - Cifra de Hill João Paulo P. Flor Jucemar Luis Monteiro Stephan Hebeda Um método criptográfico utilizando geometria analítica - Cifra de Hill 21 de novembro de 2007 João Paulo P. Flor Jucemar Luis Monteiro Stephan Hebeda

Leia mais

TOCI08 Segurança em Redes de Computadores Módulo 08: Criptografia Assimétrica RSA e ECC

TOCI08 Segurança em Redes de Computadores Módulo 08: Criptografia Assimétrica RSA e ECC TOCI08 Segurança em Redes de Computadores Módulo 08: Criptografia Assimétrica RSA e ECC Prof. M.Sc. Charles Christian Miers e-mail: charles@joinville.udesc.br Roteiro Criptografia Moderna: Diferenças criptografia

Leia mais

OTES07 Segurança da Informação Módulo 05c: Criptografia Assimétrica RSA e ECC

OTES07 Segurança da Informação Módulo 05c: Criptografia Assimétrica RSA e ECC OTES07 Segurança da Informação Módulo 05c: Criptografia Assimétrica RSA e ECC Prof. Charles Christian Miers e-mail: charles.miers@udesc.br Breve Histórico Primeiro algoritmo de chave pública foi desenvolvido

Leia mais

Protocolo Kerberos. JML

Protocolo Kerberos.  JML Protocolo Kerberos Origem do termo: mitologia grega Cerberus (Kerberus para os gregos) é um cão com três cabeças que tem por missão proteger a entrada do inferno de Hades (deus do submundo e das riquezas

Leia mais

2 Teoria da Informação

2 Teoria da Informação 2 Teoria da Informação Neste capítulo apresentamos alguns conceitos básicos sobre Teoria da Informação que utilizaremos durante este trabalho. 2.1 Alfabeto, texto, letras e caracteres Um alfabeto Σ = (σ

Leia mais

GBC083 - Segurança da Informação Aula 2 - Sigilo Perfeito. 28 de Março de 2016

GBC083 - Segurança da Informação Aula 2 - Sigilo Perfeito. 28 de Março de 2016 GBC083 - Segurança da Informação Aula 2 - Sigilo Perfeito 28 de Março de 2016 Encriptação segura Meta: Independentemente de qualquer informação prévia que o atacante tem sobre o texto em claro, o texto

Leia mais

Criptografia. Módulo I Terminologia. M. B. Barbosa 2005/2006. Departamento de Informática Universidade do Minho

Criptografia. Módulo I Terminologia. M. B. Barbosa 2005/2006. Departamento de Informática Universidade do Minho Criptografia Módulo I Terminologia M. B. Barbosa mbb@di.uminho.pt Departamento de Informática Universidade do Minho 2005/2006 Introdução Segurança da Informação Comunicação segura entre agentes Cifras

Leia mais

P R O F. ª E L I S Â N G E L A X AV I E R

P R O F. ª E L I S Â N G E L A X AV I E R CRIPTOGRAFIA P R O F. ª E L I S Â N G E L A X AV I E R CONCEITO Criptografia (Do Grego kryptós, "escondido", e gráphein, "escrita") é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser

Leia mais

RODOLFO BARROS CHIARAMONTE SICO: UM SISTEMA INTELIGENTE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS COM SUPORTE DINÂMICO A SEGURANÇA

RODOLFO BARROS CHIARAMONTE SICO: UM SISTEMA INTELIGENTE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS COM SUPORTE DINÂMICO A SEGURANÇA FUNDAÇÃO DE ENSINO EURÍPIDES SOARES DA ROCHA CENTRO UNIVERSITÁRIO EURÍPIDES DE MARÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO RODOLFO BARROS CHIARAMONTE SICO: UM SISTEMA INTELIGENTE DE COMUNICAÇÃO

Leia mais

WEP, WPA e EAP. Rodrigo R. Paim

WEP, WPA e EAP. Rodrigo R. Paim WEP, WPA e EAP Rodrigo R. Paim Agenda Redes sem Fio e Segurança Wired Equivalent Privacy Wi-Fi Protected Access Extensible Authentication Protocol Conclusão Redes sem Fio e Segurança Wired Equivalent Privacy

Leia mais

Técnicas de criptografia. Funções Hash Criptografia com chave secreta Criptografia com chave pública Assinatura digital Protocolos

Técnicas de criptografia. Funções Hash Criptografia com chave secreta Criptografia com chave pública Assinatura digital Protocolos Funções Hash Criptografia com chave secreta Criptografia com chave pública Assinatura digital Protocolos 1 Criptografia Estudo de ferramentas e técnicas matemáticas relacionadas com aspectos relativos

Leia mais

Instituto Superior de Tecnologia em Ciências da Computação de Petrópolis VPN Virtual Private Network

Instituto Superior de Tecnologia em Ciências da Computação de Petrópolis VPN Virtual Private Network Instituto Superior de Tecnologia em Ciências da Computação de Petrópolis VPN Virtual Private Network Por: Bruno Fagundes Segurança Confidencialidade; Integridade; Autenticidade; Disponibilidade; Criptografia

Leia mais

A * CRIPTOGRAFIA COMO UMA APLICAÇÃO MATEMÁTICA*

A * CRIPTOGRAFIA COMO UMA APLICAÇÃO MATEMÁTICA* CRIPTOGRAFIA COMO UMA APLICAÇÃO MATEMÁTICA* GLEN CÉZAR LEMOS**, NILTON CEZAR FERREIRA*** A necessidade * ** *** Resumo: o objetivo deste trabalho é apresentar uma ideia geral sobre a utilização da criptografia

Leia mais

O primeiro tipo bastante prático de criptografia é chamado de criptografia simétrica.

O primeiro tipo bastante prático de criptografia é chamado de criptografia simétrica. Capítulo 2 O primeiro tipo bastante prático de criptografia é chamado de criptografia simétrica. Um algoritmo utiliza uma chave para converter as informações em algo que se parece com bits aleatórios.

Leia mais

6 Inserção Seletiva de Nulos

6 Inserção Seletiva de Nulos 6 Inserção Seletiva de Nulos 6.1 Introdução Neste capítulo será apresentado o algoritmo ADDNULLS - Inserção Seletiva de Nulos. Este algoritmo usa a técnica da esteganografia para esconder os símbolos codificados

Leia mais

Segurança em Redes de Computadores

Segurança em Redes de Computadores Segurança em Redes de Computadores Capítulo 3 Autenticação de mensagem e Criptografia de chave pública Slides por H. Johnson & S. Malladi Modificados por S. J. Fritz, 2006 Modificados e traduzidos por

Leia mais

Segurança em Redes de Computadores

Segurança em Redes de Computadores Resumo Segurança em Redes de Computadores Enfoques para Autenticação de Mensagem Criptografia de chave pública - princípios Criptografia de chave pública - algoritmos Assinaturas digitais Gerência de chaves

Leia mais

Códigos de Autenticação de Mensagens. Instituto de Computação - UNICAMP

Códigos de Autenticação de Mensagens. Instituto de Computação - UNICAMP Códigos de Autenticação de Mensagens Instituto de Computação - UNICAMP Agenda Agenda Códigos de Autenticação de Mensagens Agenda Códigos de Autenticação de Mensagens Construção (CBC-MAC, CMAC) Funções

Leia mais

Advanced Encryption Standard

Advanced Encryption Standard Advanced Encryption Standard 30/05/2016 Gabriel Sousa Gabriel Sousa 1/15 Sumário 1 Introdução Criptografia de chave simétrica Cifra de blocos 2 O Algoritmo 3 Modos de operação ECB CBC Gabriel Sousa 2/15

Leia mais