Alterações metabólicas na desidratação *

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1 Alterações metabólicas na desidratação * Desidratação A desidratação é caracterizada quando a perda de líquido no organismo é maior que a quantidade de líquido ingerido, consequentemente ocorre diminuição do volume sanguíneo circulante e mudanças nos tecidos. Os animais possuem uma grande capacidade de manter o controle hídrico, que é realizado pelos rins, sangue e pulmões, baseado em controles hormonais, através da secreção de aldosterona e do hormônio antidiurético (ADH) e também por controles neurais como o centro da sede. As principais causas de desidratação são consumo insuficiente de água e perda acentuada de líquido (causa mais comum). Tipos de desidratação Desidratação hipertônica: ocorre quando há perda de água e pouca perda de eletrólitos. Exemplos: respiração ofegante, restrição de água. Nesses casos a concentração de sódio tende a aumentar. Desidratação isotônica: ocorre quando a perda de água acompanha a perda de eletrólitos. Exemplos: sudorese excessiva em equinos, vômito, diarreia aguda, choque hipovolêmico, febre, ferimentos abertos e hemorragia. Desidratação hipotônica: ocorre em casos onde há perda excessiva de sódio com consequente queda na osmolaridade do plasma. Exemplos: administração equivocada de diuréticos e insuficiência adrenocortical com diminuição da produção de aldosterona. Sinais clínicos Os sinais clínicos na desidratação aparecem quando há perdas maiores que 8% no peso corporal. Os principais sinais clínicos são ressecamento e perda da elasticidade da pele, pulso fraco, taquicardia, diminuição na produção de saliva, oligúria, afundamento do globo ocular, * Castro, N. B. Alterações metabólicas na desidratação. Seminário apresentado na disciplina Bioquímica do Tecido Animal, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, p.

2 debilidade muscular, perda de apetite, convulsões, hemoconcentração, queda na produção de leite, perda de peso, perda da função renal, uremia e morte em casos muito graves. Existem alguns parâmetros clínicos, que, embora subjetivos, ajudam o médico veterinário a avaliar o grau de desidratação de um animal (Tabela 1). Tabela 1. Parâmetros clínicos na desidratação em cães. Grau de Aparência Olhos Mucosas Turgor cutâneo desidratação 3-5% Normal Normal Normal < 2 segundos 6-8% Média depressão Médio Pegajosa/seca > 3 segundos afundamento 10-12% Depressão Profundamente Seca/fria Persiste afundado > 15 % Moribundo (Adaptado de Ettinger et al., 2010) Algumas causas de desidratação em animais Vômito O vômito é um sinal clínico frequente em diversas desordens, e uma importante causa de desidratação em animais. O vômito está envolvido principalmente em doenças metabólicas, endócrinas, intoxicações, doenças abdominais, causas alimentares, desordens gástricas e doenças intestinais. Em situações na qual o vômito é muito severo, pode ocorrer perda de fluidos e eletrólitos, com consequente desidratação, distúrbios eletrolíticos, alterações no equilíbrio acidobásico e choque hipovolêmico. Diarreia A diarreia é um sinal clínico muito importante e comum em animais de diferentes espécies, principalmente jovens. Está associada a diferentes doenças e causa alterações no equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico. Na diarreia ocorre perda de líquido, levando a desidratação, perda de bicarbonato de sódio, o que leva a um quadro de acidose metabólica, perda de eletrólitos e alterações no metabolismo energético causando hipoglicemia. 2

3 Deslocamento de abomaso É uma doença multifatorial e mais comum em bovinos leiteiros de alta produção. Animais que desenvolvem deslocamento de abomaso tendem a apresentar graus variados de desidratação e alteração no equilíbrio eletrolítico, principalmente hipocalcemia, contribuindo para o agravamento do quadro clínico. Alterações gastrointestinais de equinos Equinos são acometidos por diferentes alterações gastrointestinais, como torção de cólon, torção de mesentério, dilatação gástrica, ruptura gástrica, enterites e colites bacterianas, enterites e colites virais, enterólito, encarceramento de alças intestinais, entre outras. Essas anormalidades podem levar a sequestro de fluidos com desidratação, diarreia severa e alterações no equilíbrio eletrolítico. Exercício intenso O exercício intenso como ocorre, por exemplo, em equinos atletas, leva a grande perda de água e menos significativamente de eletrólitos. Durante o exercício o animal tende a perder calor pela evaporação do suor, o que leva consequentemente à desidratação hipotônica. Insuficiência renal Tanto a insuficiência renal aguda quanto a crônica podem levar o animal a um quadro de desidratação. O rim é um órgão primordial na regulação hidroeletrolítica e sua disfunção causa severas alterações nesse equilíbrio. A insuficiência renal pode levar a casos de desidratação isotônica ou hipertônica, acidose metabólica, hiponatremia e hiperfosfatemia. Implicações metabólicas na desidratação A desidratação causa diminuição do volume sanguíneo circulante e a concentração de líquido nos tecidos. A resposta imediata do organismo é o sequestro de líquido do espaço intersticial para a conservação do volume sanguíneo. Secundariamente ocorre diminuição do 3

4 volume sanguíneo circulante, com concentração dos solutos do plasma e aumento da viscosidade sanguínea. O rim é o principal órgão encarregado de manter o equilíbrio hídrico diminuindo a produção de urina. Esse processo é controlado mediante a secreção de ADH e aldosterona. Ocorre também aumento do catabolismo de gordura, carboidratos e proteínas com o intuito de produzir água metabólica. A diminuição da irrigação tecidual promove a anaerobiose com produção de lactato, levando a acidose. A diminuição da filtração renal permite a acumulação de ureia e creatinina, ocasionando um quadro de azotemia pré-renal. A desidratação também causa leve hipertermia, pois não ocorre a dissipação do calor de forma adequada. Alterações no equilíbrio eletrolítico A desidratação ocasiona, na maioria das vezes, alterações no equilíbrio eletrolítico, pois ocorrem perdas de eletrólitos juntamente com a perda de líquido. Hipernatremia: ocorre em animais desidratados quando as perdas de água excedem a perda de sódio. As principais causas de hipernatremia na desidratação são: vômitos, diarreias, doença renal, intoxicação por sal, respiração ofegante, diabetes insípida, falta de água de beber, diabetes mellitus. O excesso de sódio vem acompanhado de aumento de água corporal, provocando edema generalizado e hipertensão. Os sinais clínicos mais comuns em animais com hipernatremia são sinais neurológicos em decorrência do edema cerebral, fraqueza, letargia, sede, irritabilidade, anorexia, vômito, desorientação, ataxia, coma. Hiponatremia: é relativamente incomum em animais na desidratação, pode ocorrer em casos de vômito, diarreia, sudorese excessiva em equinos, que inicialmente levam a uma hipernatremia e após a compensação renal resulta em hiponatremia. A hiponatremia é mais comum em ruminantes que pastejam e não recebem suplementação e em vacas lactantes de alta produção. Hipercalemia: é relativamente rara e geralmente está associada a falhas de excreção renal de potássio. Pode-se observar hipercalemia em falhas renais, hipoadrenocorticismo, hipovolemia. Na hipercalemia observam-se arritmias cardíacas e fraqueza muscular, ocorre diminuição do potencial de ação da membrana muscular e hiperexcitabilidade. Hipocalemia: é relativamente frequente nos animais. As causas mais comuns ligadas à desidratação são vômito, diarreia, insuficiência renal e uso exagerado de diuréticos. A hipocalemia pode causar aumento do potencial de membranas, podendo levar a debilidade muscular e paralisia. Os sinais clínicos mais comuns são arritmias cardíacas, rabdomiólise, poliúria e cãibras. Hipercloremia: é observada na desidratação com aumento proporcional de sódio. 4

5 Alterações no equilíbrio acido-básico Na desidratação ocorrem, com relativa frequência, alterações no equilíbrio acido-básico, em decorrência das perdas de ácidos ou bases juntamente com o líquido. O principal ácido do sangue é representado pelo CO 2 e a principal base é o HCO - 3 (bicarbonato). Acidose metabólica: é caracterizada por queda no ph e na concentração de HCO - 3. Pode ser ocasionado por aumento de íons H + ou pela perda de bicarbonato. A perda de bicarbonato ocorre com mais frequência em casos de desidratação, principalmente relacionada com falhas - renais que levam a uma menor capacidade em reter HCO 3 ou excretar H +, e em casos de - diarreia severa onde ocorre perda de HCO 3 pelas fezes. A compensação em casos de acidose metabólica é feita inicialmente pelos sistemas tampão extracelulares, especialmente o bicarbonato. O efeito compensatório rápido será feito pelos pulmões, com hiperventilação e diminuição da pco 2, porém esse efeito tem curta duração. O efeito em longo prazo é realizado pelos rins, com aumento da absorção de HCO - 3 e da excreção de H +, sob a forma do íon amônia. Animais com comprometimento renal podem ter dificuldade em compensar uma acidose metabólica. Alcalose metabólica: caracterizada pela elevação de ph e na concentração de bicarbonato. É relativamente comum em animais, e em ruminantes está associada a distúrbios digestivos, como sequestro de fluídos nos pré-estômagos. Na desidratação pode estar associado a vômito intenso com perda de HCl, administração excessiva de diuréticos com perda de ácido na urina, perda renal de H + na urina. A resposta compensatória na alcalose metabólica é feita pelos pulmões, com redução da taxa de ventilação e aumento da PCO 2. Referências bibliográficas BARTGES, J. W. Chronic kidney disease in dogs and cats. The Veterinary Clinics of North America Small Animal Practice, v. 42, n. 4, p , CARLSON, G. P. Fluid, electrolyte, and acid-base balance. In: KANEKO, J. J.; HARVEY, J. W.; BRUSS, M. L. Clinical biochemistry of domestic animals. 5 th ed. San Diego (USA): Elsevier, Cap. 18, p CÂMARA, A. C. L.; AFONSO, J. A. B.; COSTA, N. A. et al. Fatores de risco, achados clínicos, laboratoriais e avaliação terapêutica em 36 bovinos com deslocamento de abomaso. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 30, n. 5, p , DEVEY, J. J. Crystalloid and colloid fluid therapy. In: ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C. Textbook of veterinary internal medicine: diseases of the dog and the cat. 7 th ed. St. Luis (USA): Saunders Elsevier, Cap. 129, p ELWOOD, C.; DEVAUCHELLE, P.; ELLIOTT, J. et al. Emesis in dogs: a review. Journal of Small Animal Practice, v. 51, n. 1, p. 4 22,

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