Macro e Economia. Bras. em Teoria e Exercícios (área 3) ANALISTA/BACEN Aula 00 Prof. Francisco Mariotti. Aula Demonstrativa. Olá!

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Macro e Economia. Bras. em Teoria e Exercícios (área 3) ANALISTA/BACEN Aula 00 Prof. Francisco Mariotti. Aula Demonstrativa. Olá!"

Transcrição

1 Aula Demonstrativa Olá! Apresento a você o curso de Economia, no qual se incluem as disciplinas de Macroeconomia e Economia Brasileira voltados exclusivamente para a preparação para a prova de Analista do BACEN. Previamente à apresentação do curso, julgo oportuno realizar a minha apresentação. Sou analista do BACEN. Leciono em cursos preparatórios para concursos desde 2005, já tendo dado aulas em diversos cursos preparatórios presenciais e, em especial, no Ponto dos Concursos. Dentre alguns cursos já oferecidos, destaco os de Economia, Finanças e matérias afins, para concursos como o próprio Bacen, Senado Federal, Câmara dos Deputados, Tesouro Nacional, Receitas Estaduais (SP, RJ, etc.), Tribunais de Contas, Polícia Federal, etc.. Falando um pouquinho do curso, primeiramente destaco que a conteúdo programático proposto baseia-se naquele presente no último edital do concurso realizado em Com relação à sua estrutura, destaco que este abordará de forma pormenorizada toda teoria que fundamenta a cobrança de questões em prova. Neste sentido, além da própria abordagem teórica de cada item do conteúdo programático, serão propostas séries de exercícios devidamente gabaritados e comentados, de tal forma a permitir a análise de possíveis pontos que tenham gerado dúvidas em decorrência da resolução das questões. Com relação ao cronograma e a distribuição do conteúdo programático, destaco que as aulas serão disponibilizadas uma vez por semana, seguindo o seguinte cronograma abaixo: 1

2 Aula e Data Aula Demonstrativa Aula 1 Aula 2 Aula 3 Aula 4 Aula 5 Aula 6 Conteúdo programático Macroeconomia: balanço de pagamentos Macroeconomia: Contas nacionais, balanço de pagamentos. Macroeconomia: Agregados Monetários. Objetivos e instrumentos de política monetária criação e destruição de moeda e multiplicador monetário. Macroeconomia: Política fiscal. modelos macroeconômicos Modelo Keynesiano. Política anticíclica de curto prazo. Macroeconomia: Principais modelos macroeconômicos: modelo clássico. A economia no longo prazo: produto potencial e produto efetivo. Curva de Phillips, expectativas racionais e inflação. Macroeconomia: Modelos de determinação da renda em economia fechada. Objetivos e instrumentos de política monetária (abordagem adicional), regime de metas para a inflação. Política fiscal e seus instrumentos. Macroeconomia: Modelos de determinação da renda em economia aberta. Regimes cambiais e taxa de 2

3 câmbio de equilíbrio. Termos de troca. Aula 7 Aula 8 Aula 9 Macroeconomia: Crescimento econômico. Poupança, investimento e o papel do sistema financeiro. Economia Brasileira. Retrospectiva da Economia Brasileira (fundamentos para abordagem da Economia Brasileira). II PND. Economia Brasileira: crise da divida externa no Brasil no início dos anos 80. A inflação, as tentativas de estabilização dos anos 80. As reformas econômicas: abertura e privatização. Plano Real. Crise e ajuste pós-1999: regime de câmbio flutuante, metas de inflação e ajuste fiscal (Lei de Responsabilidade Fiscal). O sistema de metas de inflação no Brasil. Crise financeira a partir de 2007: impactos e respostas da política econômica. Realizados os comentários iniciais, vamos então aos conceitos relativos ao balanço de pagamentos. Um abraço, Mariotti 3

4 1. O Balanço de Pagamentos Considera-se que o comércio internacional (o comércio entre os países) é benéfico à economia do nosso país, pois este traz vantagens decorrentes da divisão do trabalho (bens e serviços disponíveis) e da especialização (cada país se especializa nos bens e serviços em que possui vantagem comparativa). O chamado princípio das vantagens comparativas, estudado na parte da economia chamada de internacional, baseia-se no fato de que se cada país deve produzir e vender os produtos com os quais possui maior vocação, produzindo a um menor custo, e assim ensejando um acúmulo de divisas (dinheiro) suficientes para adquirir os bens e serviços para os quais tem menor vantagem comparativa 1. Observação: O Brasil, por exemplo, possui vantagens comparativas na extração (produção) de minério de ferro e de soja, produtos considerados commodities, que são aqueles produtos que têm o seu preço negociado no âmbito do mercado internacional, ou seja, a definição do seu valor é decorrente das relações entre a oferta e a procura pelo em âmbito global. 1.1 Estrutura do Balanço de Pagamentos O Balanço de pagamentos é um registro estatístico-contábil de todas as transações econômicas realizadas entre os residentes do país com os residentes dos demais países no mundo, também chamados de não residentes da economia. De outra forma, pode-se dizer que estão registrados no Balanço de Pagamentos todas as exportações e importações de mercadorias e serviços, os fretes de mercadorias, os seguros destas, os empréstimos recebidos e feitos no exterior por empresas e pelo governo nacional, bem como uma série de 1 Podemos dizer que o Brasil possui vantagem comparativa em relação aos Estados Unidos na produção de produtos agropecuários. No caso dos EUA, estes possuem vantagem comparativa na produção de softwares e hardwares. O resultado mais lógico seria a exportação por parte do Brasil de produtos agropecuários para o EUA e a importação de produtos associados à tecnologia da informação. 4

5 outros bens, serviços e rendas. Diz-se assim que o Balanço de Pagamentos registra todas as transações com mercadorias, serviços e capitais entre a economia nacional e o resto do mundo. A estrutura do Balanço de Pagamentos se divide em duas grandes partes, os chamados Balanço de Transações Correntes e o Balanço Financeiro e de Capital. Na maior parte dos concursos as questões versam sobre as transações correntes que, conforme verificaremos mais adiante, são responsáveis pelo que chamamos de poupança externa ou despoupança externa. Vejamos a seguir a estrutura simplificada do Balanço de Pagamentos: 5

6 A. B. Balanço Comercial (Mercadorias) Balanço de Serviços e Rendas (Resultado Líquido). Importações (débito) (FOB - free on board). Exportações (crédito) (FOB - free on board) Serviços. Viagens Internacionais (Turismo). Transportes (Fretes). Seguros. Serviços Diversos. Serviços Governamentais (Embaixadas). Royalties. Rendas (dos fatores de produção) C. D. Transferências Correntes (unilaterais) Balanço de Transações Correntes ou Saldo em Conta Corrente (Resultado Líquido de A+B+C). Salários. Lucros, Dividendos e bonificações (ações). Juros (títulos da dívida). Bens doados. Moeda (dinheiro doado) Obs.: Excluem-se as transferências relativas ao patrimônio de migrantes internacionais. (diplomatas) Déficit ou Superávit Conta de Capital. Mutação de Patrimônio de Migrantes Internacionais (diplomatas). Aquisição/cessão de bens não financeiros não produzidos, tais como cessão de marcas e patentes E. Conta Financeira Capitais Autônomos F. Erros e Omissões G. Saldo do Balanço de Pagamentos Resultado Líquido de D + E + F. Investimento Brasileiro Direto (no exterior). Investimento Estrangeiro Direto. Reinvestimentos (Multinacionais). Empréstimos e financiamentos. Amortizações. Investimento em Portfólio (ações e outros). Derivativos Financeiros. Empréstimos de Regularização (FMI, BIRD) H. Variação das Reservas Internacionai Variação das Reservas = - Var. Saldo do Bal. de Pgtos. G + H = 0 6

7 1.1.1 Balanço Comercial O Balanço Comercial registra as entradas (importações) e saídas (exportações) de mercadorias sob o conceito FOB (free on board), isto é, incluindo as despesas até o embarque no navio transportador, seja no país, seja no exterior. As despesas com seguros e fretes das mercadorias exportadas e importadas fazem parte do conceito CIF (cost, insurance and freight), sendo registradas em contas próprias do Balanço de Serviços. As entradas de recursos provenientes das exportações são registradas com sinal positivo enquanto as importações são registradas com sinal negativo. Toda vez que o volume financeiro das exportações for maior que o das importações, ocorre um Superávit no Balanço Comercial. Diferentemente, quando as importações forem maiores que as exportações gera-se um Déficit no Balanço Comercial Balanço de Serviços e Rendas O segundo componente do Balanço de Pagamentos é o Balanço de Serviços e Rendas. São classificados como Serviços não fatores quando fizerem referência aos bens não tangíveis, tais como viagens internacionais, transportes e seguros, sendo estes ainda classificados como não-remunerações dos fatores de produção. As Rendas, diferentemente dos serviços não fatores, são remunerações dos fatores de produção (juros, lucros e dividendos), tanto é que esta parte do balanço também é chamada de balanço de serviços fatores. Ocorrerá um Superávit no Balanço de Serviços e Rendas quando o volume financeiro de entrada de recursos for maior que o de saída. Caso contrário, teremos um Déficit no Balanço de Serviços e Rendas. 7

8 1.1.3 Transferências Correntes ou Unilaterais As Transferências Correntes ou Unilaterais representam as doações e as remessas de migrantes. Conforme o próprio nome diz, as transações são unilaterais, ou seja, sem uma contrapartida em bens, serviços ou rendas. Não existe a entrada efetiva de recursos. Como estamos falando de um balanço, que também é estruturado pelo método das partidas dobradas, para todo crédito ou débito sempre haverá um registro contrário em alguma outra rubrica, diferenciando-se em qual será em função de se tratar de doações de bens (alimentos, veículos), que têm contrapartida na conta de importações, ou de doações em espécie (dinheiro), contabilizadas no balanço de capitais (conta financeira), conforme veremos mais à frente O Saldo das Transações Correntes O saldo ou resultado do BP em Transações Correntes é igual à soma dos saldos do Balanço Comercial, do Balanço de Serviços e Rendas e das Transferências Unilaterais. Se o resultado for positivo, isto é, se as vendas de mercadorias, de serviços e rendas, e as transferências unilaterais superarem as respectivas compras, ou seja, saída de recursos, teremos o que chamamos de Superávit do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes. De forma inversa, se as aquisições de mercadorias, de serviços e rendas e de transferências unilaterais superarem as vendas, teremos o chamado Déficit do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes. Vejamos então uma questão sobre os pontos até agora abordados. Muito embora não seja no estilo CESPE, serve de fundamento para o que ora estudamos: 8

9 (Aud. Subst./TCE-RO FCC/2010) Dados extraídos da Conta Corrente do Balanço de Pagamentos do Brasil, referentes ao ano calendário de 2009, em milhões de dólares americanos: Déficit no Balanço de Transações Correntes Superávit em Transferências Unilaterais Correntes Déficit em Rendas e Serviços Exportação de Mercadorias (FOB) O valor da Importação de Mercadorias (FOB) naquele ano equivaleu, em milhões de dólares americanos, a (A) (B) (C) (D) (E) Comentários: Essa questão é muito interessante de ser resolvida, uma vez que consolida todos os entendimentos pertinentes ao balanço de pagamentos que abordamos na parte inicial da aula. Já são disponibilizados na questão informações referentes ao resultado das transações correntes, que neste caso é deficitário, o superávit das transferências unilaterais, o déficit do balanço de rendas e o resultado da conta de exportações. 9

10 Considerando que a questão solicita do candidato o resultado referente á conta de importações, basta apenas substituirmos os valores na fórmula já apresentada, para então chegarmos ao resultado: TC = (Exp Imp) + (Balanço de Serv. E Rendas) + (Res. Trans. Unil) = ( Imp) + ( ) Imp = Viu como fica fácil resolver este tipo de questão por meio da aplicação da fórmula? Gabarito: letra e. 1.2 As contas de Capital e Financeira A outra parte componente do Balanço de Pagamentos é representada pela Conta Capital e Financeira. Nas suas rubricas incluem-se todos os registros de movimentação financeira de ativos e passivos. Trata-se assim dos principais 2 dos empréstimos e financiamentos, dos investimentos produtivos e especulativos (portfólio), das amortizações de empréstimos e financiamentos, das operações com derivativos financeiros (opções, futuros), bem como os reinvestimentos de lucros obtidos por empresas estrangeiras instaladas no país. Destaque: Em adição ao acima narrado, bem como de forma a não repetir literalmente a descrição dos itens componentes do Balanço de Pagamentos, reproduzo o link de acesso às informações do Balanço de Pagamentos no 2 Toda dívida contraída é composta do principal, que nada mais é do que o dinheiro tomado emprestado, e dos juros a serem pagos em decorrência do dinheiro tomado emprestado. 10

11 Brasil, disponível no sítio do BACEN: O registro contábil das entradas de recursos nas Contas de Capital e Financeira também é feito com sinal positivo, assim como nas contas das transações correntes. Existe, no entanto, uma importante diferença: estes registros representam o aumento dos passivos com o exterior, uma vez que a realização de investimentos no país por estrangeiros constitui uma confissão de dívida, direta ou indireta, além de poder estar suscetível à retirada pelos investidores quando assim entenderem (aplicações em portfólio). Da mesma forma, caso ocorram saídas de recursos, será reduzido o passivo do país com o exterior, destacando-se logicamente que esta redução tende a promover uma piora no resultado da Conta Financeira e de Capital. O resultado da Conta Financeira e de Capital poderá ser deficitário ou superavitário, em função do total de recursos externos que entrarem ou saírem do país. Esse resultado é apurado mensalmente, sendo sujeito a variações ao longo do ano. 1.3 Erros ou omissões Erros ou omissões é a rubrica utilizada para fechar o Balanço de Pagamentos, uma vez que existem pequenas diferenças entre os saldos constatados nas contas supramencionadas. Considerando a existência de entradas e saídas de produtos na economia que não são contabilizados, resultado de contrabandos e descaminhos, além da existência de discrepâncias temporais em termos das estatísticas de dados, o objetivo da rubrica é a de zerar as diferenças constatadas. 11

12 1.4 O resultado (saldo) do Balanço de Pagamentos O saldo total do Balanço de Pagamentos é representado pelo batimento do saldo em Transações Correntes adicionado do saldo da Conta Capital e Financeira. Se o resultado for positivo temos um Superávit no Balanço de Pagamentos, também chamado de excesso de entrada de divisas estrangeiras. Caso o resultado seja negativo temos um Déficit no Balanço, representando um excesso de saída de moeda estrangeira. Na ocorrência de um superávit do BP conclui-se que existirá um aumento das Reservas Internacionais do país, uma vez que mais entrou moeda estrangeira do que saiu. No caso contrário, ocorrerá uma diminuição das Reservas Internacionais. Importante considerar que todo país apresenta naturalmente dívidas com o exterior. Trata-se da conhecida dívida externa. Em situações em que ocorram superávits no balanço de pagamentos, que acaba por aumentar o nível de reservas internacionais em moeda estrangeira do país, diz-se que este mesmo país reduziu o seu endividamento externo líquido, que nada mais é do que a diferença entre o total de dívida que o país possui com o exterior 3 e o total de reservas internacionais que este mesmo país possui. As dívidas constituem passivos enquanto as reservas internacionais constituem ativos para com o exterior. 1.5 Os antigos Capitais Compensatórios Conforme dissemos, caso o BP seja superavitário ocorrerá uma variação positiva no volume de reservas internacionais em moeda estrangeira. Já se o resultado for deficitário, ocorrerá uma variação negativa no volume de reservas internacionais do país, uma vez que as contas (dívidas) com o 3 Destaca-se que a dívida do país que mencionamos não se refere tão somente à dívida pública externa, mas também a toda dívida privada contraída por empresas e por pessoas físicas com pessoas e empresas estrangeiras. 12

13 exterior necessitam ser pagas. O fundo responsável por este pagamento é representado pelo total de aplicações em moeda estrangeira em posse da União, administradas pelo Banco Central do Brasil. Caso o estoque de reservas não seja suficiente para fazer frente ao déficit do balanço de pagamentos o Brasil terá que lançar mão dos chamados Empréstimos de Regularização, tal como o recebido pelo Brasil para fazer frente crise internacional ocorrida em Destaca-se que, segundo a nova metodologia de apuração do BP, os empréstimos de regularização (FMI) são registrados na Conta Financeira, mesmo sendo utilizados apenas para fechamento do resultado negativo do próprio BP. A interpretação acima narrada parte do pressuposto de que o Balanço de Pagamentos, assim como um balanço de empresa, deve fechar. Ainda novamente, se o resultado do Balanço de Pagamentos for deficitário, e não existir saldo suficiente de Reservas Internacionais, a necessidade de empréstimos será positiva. Dessa maneira podemos repetir que um Superávit no BP indica uma variação positiva das Reservas Internacionais (sobra de dinheiro proveniente de superávits do balanço). Vale reforçar novamente que os empréstimos de regularização referem-se às linhas de recursos especiais de organismos internacionais utilizados para financiar o Déficit do BP, tais como os empréstimos do FMI, do Banco de Compensações Internacionais, etc. A variação das Reservas Internacionais representa o movimento líquido de entrada e saída de divisas, como Dólares, Euros, Pesos e Ouro Monetário. Outro ponto importante de ser considerado refere-se ao denominado Passivo Externo. Conforme foi verificado, na ocorrência de um déficit nas transações correntes, deve existir um conseqüente superávit da Conta de 13

14 Capital e Financeira com o objetivo de fechamento do BP sem a necessidade de serem utilizadas as Reservas Internacionais. Como esse fechamento em equilíbrio se dá apenas em teoria, é comum a variação das Reservas. Ocorre que, em condições em que as Transações Correntes apresentem resultado deficitário, haverá a necessidade natural da ocorrência de resultado superavitário da Conta Capital e Financeira. Esta conta demonstra a variação do Passivo Externo do país, sendo que caso esta necessite ser superavitária, ocorrerá por conseqüência uma variação positiva do Passivo Externo. Adicionalmente, destaca-se que este Passivo Externo pode ser mensurado de forma bruta ou líquida. Será Passivo (ou Endividamento) Externo Bruto quando não forem abatidas do seu resultado o Saldo de Reservas Internacionais do país. Diferentemente, será considerado Passivo Externo Líquido quando forem abatidas do saldo do passivo as Reservas Internacionais. Por fim, é importante considerar que este Passivo Externo Bruto poderá se transformar em Ativo Externo Líquido, desde que o saldo de Reservas Internacionais seja maior do que o próprio Passivo Externo Bruto. 14

15 Box referente às regras de contabilização do Balanço de Pagamentos: Quanto às regras de contabilização do Balanço de Pagamentos, destaca-se que para as transações correntes, quando as movimentações se constituírem em despesas a serem pagas ao exterior, estas serão debitadas, sendo creditadas quando se referirem a receitas obtidas em transações realizadas com o exterior. Contabilização das Transações Correntes Despesas pagas Contas debitadas Receitas recebidas Contas creditadas No caso das transações realizadas na Conta Financeira e de Capital, quando estas se constituírem em empréstimos ou investimentos realizados para/no exterior, bem como pela amortização de empréstimos e retorno de investimentos, respectivamente contraídos e recebidos anteriormente, seu registro se dará por meio de débitos nas contas (rubricas) específicas. O registro se dará por meio de créditos nas respectivas contas quando ocorrerem a contratação de empréstimos do exterior e o recebimento de investimentos, assim como o retorno de empréstimos e investimentos anteriormente realizados para/no exterior. Contabilização da Conta Financeira e de Capitais Invest. no Exterior./Emprestimos Feitos no Exterior / Amort. Emprést. Contas debitadas Contratação de Empréstimos/ Recebimento de Investimentos Contas creditadas 15

16 1.6 Definição de Renda Liquida Enviada ao Exterior RLEE Ao conceituarmos o Balanço de Pagamentos, verificamos que estes recursos se subdividem em: Rendas dos Fatores de Produção (salários, lucros, dividendos e juros), que recebem este nome por remunerarem os fatores de produção empregados no processo produtivo. (Relembre-se que os lucros são a própria renda da atividade produtiva, os juros são a remuneração ou renda do capital empregado). A Renda Liquida Enviada ao Exterior - RLEE é exatamente o resultado proveniente do total das rendas enviadas ao exterior menos o total das rendas recebidas do exterior. RLEE = Renda Enviada ao Exterior Renda Recebida do Exterior Denomina-se RLEE por um simples fato: Como a quantidade de empresas estrangeiras instaladas no Brasil é muito superior o número de empresas brasileiras instaladas no exterior, o total de Renda Enviada é maior que o de Renda Recebida. Destaque: Entenda bem esse conceito, pois ele será bastante necessário no estudo das contas nacionais. Externa 1.7 O Resultado das Transações Correntes como (Des) Poupança A ocorrência de Déficit ou Superávit no Balanço de Pagamentos em Transações Correntes tem resultados diretos sobre a Identidade Macroeconômica já estudada. Considerando que o saldo das Transações Correntes é responsável pela medição das transações com o exterior, caso 16

17 ocorra déficit, ou seja, o país mais compre do que venda bens, serviços e rendas do exterior, ocorrerá um aumento da Poupança Externa, também entendida como um Superávit do Setor Externo. Diferentemente, caso o país mais venda bens e serviços do que compre, teremos um Déficit do Setor Externo, também chamado de Despoupança Externa. Pode-se traduzir o resultado da poupança ou despoupança externa por meio das equações abaixo, em que X representa o somatório, em dinheiro, de bens (exportações) e serviços não fatores; RRE são as rendas recebidas do exterior e TUrec as transferências unilaterais de entrada. De forma contrária, M representa o total de bens e serviços não fatores; REE são as rendas enviadas ao exterior e TUenv as transferências unilaterais enviadas ao exterior. Dessa forma temos: Se (X + RRE + TUrec M REE - TUenv) > 0, teremos Superávit com o exterior, também chamado de Despoupança Externa ou mesmo de Superávit em Transações Correntes; e Se (X + RRE + TUrec M REE - TUenv) < 0, teremos Déficit com o exterior, chamada de Poupança Externa ou mesmo Déficit em Transações Correntes. Vale mencionar que em questões de concursos o examinador utiliza o conceito da poupança externa e suas derivações em diversas formas. Vejamos algumas características: Quando o examinador falar em Exportações de bens e serviços não fatores, ele está fazendo a soma de todas as Exportações de bens e de serviços não fatores de produção, ou seja, serviços que não sejam rendas provenientes dos fatores de produção. Na verdade o 17

18 examinador está apartando as Rendas Recebidas do Exterior, que representam a remuneração dos fatores de produção presentes no exterior; Quando o examinador falar de Importações de bens e serviços não fatores ele está fazendo a soma de todas as Importações de bens e de serviços não fatores, ou seja, de serviços que também não sejam rendas provenientes dos fatores de produção. Na verdade, o examinador está apartando as Rendas Enviadas ao Exterior. Vamos agora a mais uma questão bastante antiga, mas bastante útil e que aborda a metodologia descrita acima: (APO/MPOG ESAF/2003) Considere os seguintes dados para uma economia hipotética: exportações de bens e serviços não-fatores = 100; importações de bens e serviços não fatores = 50; déficit no balanço de pagamentos em transações correntes = 10. Com base nas identidades macroeconômicas básicas para uma economia aberta e com governo, podemos afirmar que essa economia apresentou: a) renda líquida enviada ao exterior igual a 60. b) renda líquida recebida do exterior igual a 60. c) renda líquida enviada ao exterior igual a 40. d) renda líquida recebida do exterior igual a 40. e) renda líquida enviada ao exterior igual a 50. Perceba que desde o início o examinador já fala em exportações de bens e serviços não-fatores, ou seja, se são não-fatores, deve-se excluir todo o tipo de renda proveniente dos fatores de produção. Segunda coisa, o examinador fala em exportações de bens e serviços, incluindo não só o balanço comercial, mas também o balanço de serviços. 18

19 Feita estas considerações passemos a calcular o resultado. A questão fala do balanço de pagamentos em transações correntes, que é composto pelo balanço comercial, pelo balanço de serviços e rendas e pelas transferências unilaterais. Dessa forma, tem-se: balanço de transações correntes é deficitário em 10; exportações de bens e serviços não-fatores = 100; importações de bens e serviços não fatores = 50 transferências unilaterais (não se fala, logo consideramos = 0) Lembrando que fórmula do balanço de transações correntes = (X M) RLEE + TU -10 = (100 50) RLEE RLEE = - 60 RLEE = 60 Como a Renda é LIQUIDA enviada ao exterior, concluímos que está ocorrendo maior saída de renda proveniente dos fatores de produção do que entrada. Gabarito: letra a. Obs.: Vale lembrar que caso exista valor para as transferências unilaterais, deve-se aplicar o sinal de acordo com o seu resultado. Para fins de entendimento e consolidação, será mantida a expressão do saldo do balanço de Pagamentos em Transações Correntes na forma já expressa, ou seja, TC = (M X), não esquecendo de aplicar, é claro, a fórmula pertinente para cada tipo de questão! 19

20 Questões Propostas: Macro e Economia. Bras. em Teoria e Exercícios (área 3) ANALISTA/BACEN 1 (Especialista/ANCINE CESPE/2013) O gráfico acima mostra os saldos em conta corrente do balanço de pagamentos do Brasil a partir de Com base nessa informação, julgue o item abaixo. Entre 2003 e 2007, é correto afirmar que o Brasil financiou o excesso de consumo doméstico sobre o montante de bens e serviços produzidos internamente por meio da absorção de poupança externa. 2 (Diplomacia/Ins. Rio Branco CESPE/2009) Considerando a contabilidade do balanço de pagamentos do Brasil e das contas nacionais, julgue (C ou E) os itens seguintes. Os juros registrados na conta de renda de transações correntes superavaliam os encargos da dívida externa brasileira, porque incorporam todos os gastos relacionados ao pagamento desses juros. Um déficit de 100 dólares na conta de transações correntes implica, necessariamente, a perda do mesmo valor nas reservas internacionais. 20

21 Remessas de máquinas e equipamentos de uma companhia estrangeira para sua filial no Brasil não precisam ser registradas no balanço de pagamentos, visto que tal operação não envolve entrada ou saída de divisas. 3 - (Anal. Controle Externo/TCE-AC CESPE/2008 com alterações) Acerca do balanço de pagamentos, instrumento que registra as transações de um país com o resto do mundo, julgue os itens abaixo correta. Quando brasileiros que trabalham no exterior remetem parte de suas economias para suas famílias que residem no Brasil, essas transações são contabilizadas na conta financeira do balanço de pagamentos brasileiro. 21

22 Gabarito Comentado: Macro e Economia. Bras. em Teoria e Exercícios (área 3) ANALISTA/BACEN 1 (Especialista/ANCINE CESPE/2013) O gráfico acima mostra os saldos em conta corrente do balanço de pagamentos do Brasil a partir de Com base nessa informação, julgue o item abaixo. Entre 2003 e 2007, é correto afirmar que o Brasil financiou o excesso de consumo doméstico sobre o montante de bens e serviços produzidos internamente por meio da absorção de poupança externa. Comentários: Conforme definido em aula, na ocorrência de um déficit no balanço de transações correntes, ocorre o que se chama de poupança externa. No gráfico em questão, diferentemente, entre os anos de 2003 e 2007 ocorreu um superávit das transações correntes, de modo que na verdade está ocorrendo uma despoupança externa ou, de outra forma, o país (Brasil) está financiando o consumo externo. Gabarito: ERRADO 22

23 2 (Diplomacia/Ins. Rio Branco CESPE/2009) Considerando a contabilidade do balanço de pagamentos do Brasil e das contas nacionais, julgue (C ou E) os itens seguintes. Os juros registrados na conta de renda de transações correntes superavaliam os encargos da dívida externa brasileira, porque incorporam todos os gastos relacionados ao pagamento desses juros. Comentários: Os encargos da dívida externa (juros) devem, oficialmente, serem todos registrados no balanço de rendas das transações correntes. Assim sendo, não há que se falar em superavaliação nem tão quanto subestimação, mas sim a contabilização correta dos juros pagos aos credores no exterior em decorrência da dívida externa brasileira. Destaca-se que estes pagamentos são sujeitos, obrigatoriamente, ao registro de um contrato de câmbio via Sistema de Informações do Banco Central - SISBACEN, de tal forma que a estatística da conta de rendas é refletida perfeitamente. Pode-se então concluir que esta assertiva é ERRADA Gabarito: ERRADO Um déficit de 100 dólares na conta de transações correntes implica, necessariamente, a perda do mesmo valor nas reservas internacionais. Comentários: 23

24 Tradicionalmente o saldo das reservas internacionais é derivado dos superávits registrados no balanço de pagamentos. Na medida em que ocorra déficit no BP, neste apurado o resultado das transações correntes mais a conta financeira e de capital, ocorrerá a necessidade de se utilizar parte do saldo de reservas internacionais para cobertura do déficit. Ressalta-se, de todo modo, que não se pode afirmar que a geração de um déficit de 100 dólares nas transações correntes consistirá obrigatoriamente na redução da reservas internacionais (perda de reservas), uma vez que o resultado da conta financeira e de capital poderá ser superavitário, em montante maior do que o déficit das transações correntes. Neste caso, ao invés de ocorrer uma perda de reservas, ocorrerá um acúmulo de reservas internacionais. Temos, mais uma vez, uma assertiva ERRADA Gabarito: ERRADO Remessas de máquinas e equipamentos de uma companhia estrangeira para sua filial no Brasil não precisam ser registradas no balanço de pagamentos, visto que tal operação não envolve entrada ou saída de divisas. Comentários: A remessa de máquinas e equipamentos do exterior para o Brasil está sujeita sim ao registro no balanço de pagamentos. Este registro é feito conjuntamente em duas rubricas do BP. O primeiro registro refere-se à conta de investimento estrangeiro direto IED, sendo o investimento, em termos monetários, feitos pelo valor pelo qual a máquina é internalizada no país. Adicionalmente, como a máquina está entrando no país, é natural o registro de uma importação. Os valores referentes ao IED e à importação são os mesmos, de tal forma que não gera diferença positiva ou negativa no BP. Muito embora não envolva entrada ou saída de divisas, envolve sim um registro. 24

25 Por fim, mais uma questão ERRADA. Gabarito: ERRADO 3 - (Anal. Controle Externo/TCE-AC CESPE/2008 com alterações) Acerca do balanço de pagamentos, instrumento que registra as transações de um país com o resto do mundo, julgue os itens abaixo correta. Quando brasileiros que trabalham no exterior remetem parte de suas economias para suas famílias que residem no Brasil, essas transações são contabilizadas na conta financeira do balanço de pagamentos brasileiro. Comentários: As rendas oriundas do trabalho de brasileiros residentes no exterior são contabilizadas no balanço de transações correntes, mais especificamente no balanço de rendas ou serviços fatores de produção. O exemplo mais categórico destas remessas são aquelas oriundas das remessas feitas pelo dekasseguis, brasileiros descendentes de japoneses que trabalham no Japão. Gabarito: ERRADO 25

26 Gabarito: 1 errado 2 errado; errado 3 - errado 26

CURSO ON-LINE ECONOMIA REGULAR - AFRFB PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI AULA DEMONSTRATIVA

CURSO ON-LINE ECONOMIA REGULAR - AFRFB PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI AULA DEMONSTRATIVA 1 AULA DEMONSTRATIVA Prezados (as) Estudantes, Apresentamos a vocês o curso regular de Economia voltado à preparação dos (as) candidatos (as) para a prova de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil.

Leia mais

Economia Auditor TCDF Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Francisco Mariotti

Economia Auditor TCDF Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Francisco Mariotti www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula Demonstrativa Olá! Apresento a vocês o curso de noções de economia do setor público e da regulação voltado exclusivamente à preparação para a prova de Auditor do Tribunal

Leia mais

Economia Auditor TCE-SC Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Francisco Mariotti

Economia Auditor TCE-SC Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Francisco Mariotti Aula Demonstrativa Olá! Apresento a vocês o curso de noções de economia do setor público e da regulação voltado exclusivamente à preparação para a prova de Auditor do Tribunal de Contas do Estado de Santa

Leia mais

QUESTÕES. Conceitos da primeira (CP) com a segunda curva de Phillips (LP).

QUESTÕES. Conceitos da primeira (CP) com a segunda curva de Phillips (LP). QUESTÕES (Prova: CESPE - 2004 - Polícia Federal - Agente Federal da Polícia Federal - Nacional Disciplina: Economia - Assunto: Curva de Philips ) A macroeconomia analisa o comportamento dos grandes agregados

Leia mais

Aula Um. Damos início ao curso de noções de macroeconomia voltado especialmente para a prova de Agente Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo.

Aula Um. Damos início ao curso de noções de macroeconomia voltado especialmente para a prova de Agente Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo. Aula Um Olá, Pessoal! Damos início ao curso de noções de macroeconomia voltado especialmente para a prova de Agente Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo. Nesta primeira faremos uma breve abordagem referente

Leia mais

CURSO ON-LINE ECONOMIA EXTENSIVO - AFRFB PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI AULA 1

CURSO ON-LINE ECONOMIA EXTENSIVO - AFRFB PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI AULA 1 1 AULA 1 Caros (as) Concurseiros (as), Damos início ao curso regular de economia voltado à preparação para a prova de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil. Nesta primeira aula trataremos do ponto

Leia mais

ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 02. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 02. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Macroeconomia Parte 02 Prof. Alex Mendes Balança Comercial Para o cálculo da Balança Comercial, utilizamos as exportações a preços FOB, já que as despesas com seguros e fretes estão incluídas

Leia mais

Aula 01 Balanço de Pagamentos e Contas Nacionais

Aula 01 Balanço de Pagamentos e Contas Nacionais Aula 01 Balanço de Pagamentos e Contas Nacionais 1. (ESAF- AFRF- 2005) Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em unidades monetárias): Exportações de bens e serviços não fatores:

Leia mais

ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Francisco Mariotti

ECONOMIA PARA TECNOLOGISTA DO IBGE Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Francisco Mariotti Aula 00 Aula Demonstrativa Olá! Apresento a você o curso intensivo de Economia voltado exclusivamente para a prova de TECNOLOGISTA (Economista) do IBGE. Previamente à apresentação do curso, julgo oportuno

Leia mais

MACROECONOMIA Prof. Marcelo Leandro Ferreira

MACROECONOMIA Prof. Marcelo Leandro Ferreira MACROECONOMIA Prof. Marcelo Leandro Ferreira Balanço de Pagamentos: a Conta de Transações Correntes, a Conta Capital e Financeira Aula 2 Programa: 2 Macroeconomia. 2.1 Contabilidade Nacional. 2.1.1 Os

Leia mais

Prof. Francisco Mariotti 1

Prof. Francisco Mariotti 1 Olá! Nesta primeira aula serão abordados os seguintes itens do conteúdo programático: Contas nacionais, balanço de pagamentos. Vamos à aula. Um abraço, Mariotti www.pontodosconcursos.com.br 1 1. Introdução

Leia mais

ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 04. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 04. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Macroeconomia Parte 04 Prof. Alex Mendes NOVO BALANÇO DE PAGAMENTOS BPM6 O BPM6 define o BP como a estatística macroeconômica que sumariza transações entre residentes e não residentes ao longo

Leia mais

FUNDAMENTOS DE MACROECONOMIA. Prof. Eliezer Lopes UNIDADE I BALANÇO DE PAGAMENTOS

FUNDAMENTOS DE MACROECONOMIA. Prof. Eliezer Lopes    UNIDADE I BALANÇO DE PAGAMENTOS FUNDAMENTOS DE MACROECONOMIA Prof. Eliezer Lopes Email: lopes.eliezer@ig.com.br lopeseliezer1@gmail.com UNIDADE I BALANÇO DE PAGAMENTOS CONCEITOS BÁSICOS E PROBLEMAS DE MENSURAÇÃO Balanço de pagamentos

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA 1 BALANÇO DE PAGAMENTOS E CONTAS NA- CIONAIS: CONCEITOS BÁSICOS 1.1 Contas Nacionais: Revisão 1.1.1 Economia Fechada Em uma economia sem governo, os agregados macroeconômicos

Leia mais

Balanço de pagamentos. Reinaldo Gonçalves

Balanço de pagamentos. Reinaldo Gonçalves Balanço de pagamentos Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. BOP: Definição 2. BOP: Estrutura básica 3. BOP: Determinantes de curto prazo 4. BOP: Brasil 5. Posição do investimento

Leia mais

Balanço de pagamentos. Reinaldo Gonçalves

Balanço de pagamentos. Reinaldo Gonçalves Balanço de pagamentos Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. BOP: Definição 2. BOP: Estrutura básica 3. BOP: Determinantes de curto prazo 4. BOP: Brasil 5. Posição do investimento

Leia mais

Setor externo da economia

Setor externo da economia Setor externo da economia Introdução Nesta aula, você compreenderá como as contas nacionais registram as operações de compra e venda de ativos entre economias e como estas variáveis impactam a estrutura

Leia mais

O SETOR EXTERNO Bibliografia: capítulo 6 de Bacha (2004), p. 151 a 158; 165 a 175; 177 e 178. Aula 7

O SETOR EXTERNO Bibliografia: capítulo 6 de Bacha (2004), p. 151 a 158; 165 a 175; 177 e 178. Aula 7 O SETOR EXTERNO Bibliografia: capítulo 6 de Bacha (2004), p. 151 a 158; 165 a 175; 177 e 178 1 Setor externo e modelos econômicos O setor externo é um dos quatro agentes que compõem os modelos macroeconômicos.

Leia mais

ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 01. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 01. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Macroeconomia Fundamentos Macroeconômicos Parte 01 Prof. Alex Mendes 1. Residentes e não residentes 2. Meios internacionais de pagamento 3. Estrutura do Balanço de pagamentos BPM5 4. Estrutura

Leia mais

Bizú de Noções de Macroeconomia Agente Fiscal de Rendas Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo

Bizú de Noções de Macroeconomia Agente Fiscal de Rendas Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo Bizú de Noções de Macroeconomia Agente Fiscal de Rendas Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo Olá, Pessoal! A FCC costumeiramente cobra em prova, por meio de questões, praticamente todos os temas

Leia mais

Aula 01 Balanço de Pagamentos e Contas Nacionais

Aula 01 Balanço de Pagamentos e Contas Nacionais Aula 01 Balanço de Pagamentos e Contas Nacionais 1. (ESAF- AFRF- 2005) Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em unidades monetárias): Exportações de bens e serviços não fatores:

Leia mais

Autores Geraldo Sandoval Góes Sérgio Ricardo de Brito Gadelha. Macroeconomia

Autores Geraldo Sandoval Góes Sérgio Ricardo de Brito Gadelha. Macroeconomia Autores Geraldo Sandoval Góes Sérgio Ricardo de Brito Gadelha Macroeconomia Salvador EDIÇÕES JUSPODIVM 2019 Capítulo 1 Balanço de Pagamentos Parte I A Metodologia da 4ª Edição do Manual do Balanço de Pagamentos

Leia mais

Balanço de pagamentos

Balanço de pagamentos Balanço de pagamentos 1 Balanço de Pagamentos conceito e estrutura das principais contas Definição: registro contábil de todas as transações de um país com o resto do mundo. Envolve tanto transações com

Leia mais

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE QUESTÕES DE MACROECONOMIA CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL 2013 - CESPE Julgue os próximos itens, relativos aos regimes cambiais e seus efeitos sobre a economia. 45 Em um regime com cambio

Leia mais

Macroeconomia Alex Mendes

Macroeconomia Alex Mendes Macroeconomia Alex Mendes Balanço de pagamentos 1. Residentes e não residentes 2. Meios internacionais de pagamento 3. Estrutura do Balanço de pagamentos BPM5 4. Estrutura do BP BPM6 I CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

(6&2/$%5$6,/(,5$'($'0,1,675$d 23Ò%/,&$('((035(6$6 0(675$'2(;(&87,92(0*(67 2(035(6$5,$/ ',6&,3/,1$),1$1d$6,17(51$&,21$,6 352)(662552*e5,262%5(,5$

(6&2/$%5$6,/(,5$'($'0,1,675$d 23Ò%/,&$('((035(6$6 0(675$'2(;(&87,92(0*(67 2(035(6$5,$/ ',6&,3/,1$),1$1d$6,17(51$&,21$,6 352)(662552*e5,262%5(,5$ )81'$d 2*(7Ò/,29$5*$6 (6&2/$%5$6,/(,5$'($'0,1,675$d 23Ò%/,&$('((035(6$6 0(675$'2(;(&87,92(0*(67 2(035(6$5,$/ ',6&,3/,1$),1$1d$6,17(51$&,21$,6 352)(662552*e5,262%5(,5$ %3(5(*,0(6&$0%,$,6 Bibliografia: BACEN

Leia mais

A Economia Aberta ANATOMIA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS

A Economia Aberta ANATOMIA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS A Economia Aberta ANATOMIA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS 1 Enquadramento 1. A abordagem da economia aberta, permite-nos identificar no modelo keynesiano, a participação das importações e exportações de bens

Leia mais

Questões e Exercícios

Questões e Exercícios Sistema de Contas Nacionais (SCN) Contabilidade Nacional Questões e Exercícios Prof. Waldery Rodrigues Júnior waldery.rodrigues@yahoo.com.br Introdução: conceitos básicos, identidades fundamentais, formas

Leia mais

Economia. Funções do governo. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly.com

Economia. Funções do governo. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly.com Economia Funções do governo 1 Microeconomia Trata Da economia como um todo Níveis gerais de preço (inflação) Políticas de emprego de recursos Crescimento Desenvolvimento 2 Governo tem grande importância

Leia mais

BALANÇO DE PAGAMENTOS

BALANÇO DE PAGAMENTOS BALANÇO DE PAGAMENTOS (PARTE 2) SÍLVIA HELENA G. DE MIRANDA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESALQ-USP Outubro/2015 Piracicaba - SP 2 BIBLIOGRAFIA 1. Feijó, C. A. et al. Contabilidade

Leia mais

QUESTÕES DE MACROECONOMIA - TCU. Prof. Daniel da Mata

QUESTÕES DE MACROECONOMIA - TCU. Prof. Daniel da Mata QUESTÕES DE MACROECONOMIA - TCU Prof. Daniel da Mata I. Contas Nacionais 1. (CESPE - ANALISTA LEGISLATIVO CÂMARA DOS DEPUTADOS 2014). Julgue os itens a seguir: ( ) O Produto Interno Bruto (PIB) representa

Leia mais

LISTA DE EXERCICIOS SOBRE BALANÇO DE PAGAMENTOS E NUMEROS ÍNDICE GABARITO Profa. Sílvia Miranda LES 0200 Contabilidade Social

LISTA DE EXERCICIOS SOBRE BALANÇO DE PAGAMENTOS E NUMEROS ÍNDICE GABARITO Profa. Sílvia Miranda LES 0200 Contabilidade Social LISTA DE EXERCICIOS SOBRE BALANÇO DE PAGAMENTOS E NUMEROS ÍNDICE GABARITO Profa. Sílvia Miranda LES 0200 Contabilidade Social Data: out/2016 1)Com base nos valores abaixo, diga qual é o saldo da balança

Leia mais

Sumário. ) Importações de Bens e de Serviços Não-Fatores (M nf

Sumário. ) Importações de Bens e de Serviços Não-Fatores (M nf Sumário CAPÍTULO 1 BALANÇO DE PAGAMENTOS... 1 1.1 Conceitos Introdutórios... 1 1.1.1 Definição... 1 1.1.2 Meios (formas) Internacionais de Pagamento... 3 1.1.3 Apresentação da Estrutura Antiga do Balanço

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda. Nome:...

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda. Nome:... ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda Nome:... 1) Qual o objetivo do Fluxo Circular de Renda? Descreva o esquema

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 2

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 2 Teoria Econômica II: Macroeconomia Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 2 Registro de transações entre residentes e não-residentes. Contas do Balanço de Pagamentos Transações Correntes:

Leia mais

b) Quais são os componentes do Investimento Agregado? A compra de ações constitui-se em Investimento, no sentido macroeconômico?

b) Quais são os componentes do Investimento Agregado? A compra de ações constitui-se em Investimento, no sentido macroeconômico? 1 1. Mostre como opera o fluxo circular de renda e como surge a identidade entre as três óticas de medição do resultado da atividade econômica de um país, conforme a Contabilidade Social. R: O fluxo circular

Leia mais

Aula 05: Economia de longo prazo A economia no longo prazo: produto potencial e produto efetivo.

Aula 05: Economia de longo prazo A economia no longo prazo: produto potencial e produto efetivo. Macroeconomia: 1. Contas nacionais; agregados monetários, criação e destruição de moeda e multiplicador monetário; balanço de pagamentos. 2. Principais modelos macroeconômicos: modelo clássico, modelo

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 2ª Lista de Exercícios Gabarito Agosto/2016. Nome:...

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 2ª Lista de Exercícios Gabarito Agosto/2016. Nome:... ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 2ª Lista de Exercícios Gabarito Agosto/2016 Nome:... 1) Calcule: a. O saldo da Conta de Geração de Renda, isto é, o

Leia mais

BALANÇO DE PAGAMENTOS

BALANÇO DE PAGAMENTOS BALANÇO DE PAGAMENTOS Dezembro/2013 24 de Janeiro de 2014 Os INFORMATIVOS ECONÔMICOS da Secretaria de Política Econômica (SPE) são elaborados a partir de dados de conhecimento público, cujas fontes primárias

Leia mais

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Política Cambial)

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Política Cambial) Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2008 Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (Política Cambial) Eloi Martins Senhoras

Leia mais

ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 03. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Macroeconomia. Fundamentos Macroeconômicos Parte 03. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Macroeconomia Fundamentos Macroeconômicos Parte 03 Prof. Alex Mendes VI -Conta capital e financeira Conta capital: transferências unilaterais relacionadas com patrimônio de imigrantes e aquisição

Leia mais

Contabilidade Nacional e o Balanço de Pagamentos

Contabilidade Nacional e o Balanço de Pagamentos Contabilidade Nacional e o Balanço de Pagamentos Os Componentes do PIB PIB (Y) é a soma dos seguintes itens: Consumo Privado (C) Investimento (I) Despesas do Governo (G) Exportações Líquidas (EL) Y = C

Leia mais

Fatores Determinantes do

Fatores Determinantes do Fatores Determinantes do Balanço de Pagamentos Abordagem pela Absorção Abordagem pelos Movimentos de Capital Abordagem Monetária http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Contabilidade das relações externas

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 6ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda Outubro/2016

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 6ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda Outubro/2016 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 6ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda Outubro/2016 1) Com base nos valores abaixo, diga qual é o saldo da balança

Leia mais

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas

Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Finanças Internacionais - Macroeconomia Aberta: Teoria, Aplicações e Políticas Capítulo 2: Como medir as transações internacionais Cristina Terra Roteiro 1 O balanço de pagamentos Estrutura Descrição das

Leia mais

QUESTÕES DE ECONOMIA - TCU. Prof. Daniel da Mata

QUESTÕES DE ECONOMIA - TCU. Prof. Daniel da Mata QUESTÕES DE ECONOMIA - TCU Prof. Daniel da Mata XI. O financiamento do setor público no Brasil 1. (CESPE DPU Economista 2010 - modificada). Acerca dos conceitos relativos ao déficit e à dívida públicos,

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 3 Dinâmica dos Mercados em Macroeconomia Contas Nacionais - Quantificando o Desempenho da

Leia mais

3-O conceito associado à especialização de cada país na produção de alguns produtos e aquisição dos restantes ao Resto do Mundo intitula-se...

3-O conceito associado à especialização de cada país na produção de alguns produtos e aquisição dos restantes ao Resto do Mundo intitula-se... Para cada uma das questões, selecione a alternativa correta: 1-Um país detém uma vantagem absoluta na produção de um bem... (A) quando produz esse bem com um custo relativo inferior a outro país. (B) quando

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CAPÍTULO 29 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 29.1 CONCEITO A demonstração das origens e aplicações de recursos é de elaboração e publicação obrigatórias para as sociedades anônimas. Entretanto,

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda. Nome:...

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda. Nome:... ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social 1ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda Nome:... 1) Qual o objetivo do Fluxo Circular de Renda? Descreva o esquema

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

CONTAS EXTERNAS: O Balanço de Pagamentos

CONTAS EXTERNAS: O Balanço de Pagamentos CONTAS EXTERNAS: O Balanço de Pagamentos Sílvia Helena G. de Miranda Prof. ESALQ/USP Outubro/2016 ROTEIRO DA AULA I - Conceitos básicos II Estrutura do Balanço de Pagamentos III Balanço de Pagamentos do

Leia mais

2 - Representações do Sistema Econômico

2 - Representações do Sistema Econômico 2 - Representações do Sistema Econômico As Ciências Econômicas procuram elaborar modelos que explicam o comportamento da realidade. O modelo econômico é um conjunto de relações (na forma de equações ou

Leia mais

TCU - Aula 03 C. Geral III

TCU - Aula 03 C. Geral III Sumário 1 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 051 Critérios de avaliação de ativos... 2 2 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 052 Critérios de Avaliação de Ativos... 2 3 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 3 Dinâmica dos Mercados em Macroeconomia Contas Nacionais - Quantificando o Desempenho da

Leia mais

BALANÇO DE PAGAMENTOS

BALANÇO DE PAGAMENTOS BALANÇO DE PAGAMENTOS SÍLVIA HELENA G. DE MIRANDA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESALQ-USP Outubro/2015 Piracicaba - SP 2 BIBLIOGRAFIA 1. Feijó, C. A. et al. Contabilidade Social.

Leia mais

REVISÃO TEÓRICA E EXERCÍCIOS

REVISÃO TEÓRICA E EXERCÍCIOS REVISÃO TEÓRICA E EXERCÍCIOS AULAS 1 e 2 Prof. Eliezer Lopes BALANÇO DE PAGAMENTOS TRANSAÇÕES CORRENTES (TC)= BC+ BS+R+TU Balança comercial (BC) Balança de serviços (BS) Rendas (R) Transferências Unilaterais

Leia mais

SIMULADO DE ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS. Prof. Manuel Piñon. Questão 01

SIMULADO DE ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS. Prof. Manuel Piñon. Questão 01 SIMULADO DE ECONOMIA E FINANÇAS PÚBLICAS Prof. Manuel Piñon Tipo de questão: múltipla escolha diversas bancas Quantidade de questões: 20 Questão 01 Se a Conta Corrente do Balanço de Pagamentos de um país

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) 1 de 8 31/01/2015 14:50 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Até 31.12.2007, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) era obrigatória para as companhias abertas e

Leia mais

A Balança de Pagamentos

A Balança de Pagamentos A Balança de Pagamentos Importações e Exportações PORTUGAL Exportação Crédito MUNDO PORTUGAL Importação Débito MUNDO A BALANÇA DE PAGAMENTOS Balança de Pagamentos Balança Corrente Balança de Capital Balança

Leia mais

Instrumentos de Política Macroeconômica

Instrumentos de Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Hildo Meirelles de Souza Filho Instrumentos da Política Macroeconômica Política Fiscal Política Monetária Política Cambial 1 1. Política Fiscal Gasto corrente do

Leia mais

INSS Economia Conceitos Básicos - Contabilidade Nacional Fábio Lobo

INSS Economia Conceitos Básicos - Contabilidade Nacional Fábio Lobo INSS Economia Conceitos Básicos - Contabilidade Nacional Fábio Lobo 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Conceitos básicos macroeconômicos, Contabilidade Nacional.

Leia mais

AULA 02: Balanço de pagamentos. Regimes cambiais.

AULA 02: Balanço de pagamentos. Regimes cambiais. AULA 02: Balanço de pagamentos. Regimes cambiais. Olá caros(as) amigos(as), Prosseguindo com o nosso curso de Economia para AFRFB, hoje, veremos o 2º assunto mais importante do curso: o Balanço de Pagamentos,

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIAL

CONTABILIDADE SOCIAL CONTABILIDADE SOCIAL Reflexão: "A riqueza é um meio; os seres humanos são o objetivo." -- John F. Kennedy Contabilidade Social Prof. Volney Gouveia Contabilidade Social Visão Sistêmica das Estruturas de

Leia mais

Índice. Anexo 29 Empréstimos diretos de curto prazo passivos amortizações Distribuição por setor de atividade econômica

Índice. Anexo 29 Empréstimos diretos de curto prazo passivos amortizações Distribuição por setor de atividade econômica Índice Quadro I Balanço de pagamentos Quadro II Projeções do balanço de pagamentos Quadro III Balanço de pagamentos hiato financeiro Quadro IV Demonstrativo de variação de reservas internacionais projeções

Leia mais

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare QUESTÕES CPA 10 MÓDULO 3 1) O Produto Interno Bruto de uma economia representa, em valores monetários e para determinado período, a soma de todos os bens e serviços a) intermediários e finais, a preço

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE A NOVA METODOLOGIA DE APURAÇÃO

CONSIDERAÇÕES SOBRE A NOVA METODOLOGIA DE APURAÇÃO NOTA TÉCNICA CONSIDERAÇÕES SOBRE A NOVA METODOLOGIA DE APURAÇÃO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS Fernando J. Ribeiro Finalizado em 28/05/2015 O Banco Central do Brasil divulgou, no último mês de abril, uma nova

Leia mais

REGIMES CAMBIAIS LEITURA OBRIGATÓRIA

REGIMES CAMBIAIS LEITURA OBRIGATÓRIA LEITURA OBRIGATÓRIA CAPÍTULO 23 ECONOMIA ABERTA: REGIMES CAMBIAIS, DETERMINAÇÃO DA RENDA E IMPACTOS DA POLÍTICA ECONÔMICA Pinho, Diva Benevides & Vasconcellos, Marco Antonio S.(Org.), Manual de Economia,

Leia mais

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego.

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego. 1. (EBC, Analista de Empresa de Comunicação Pública Economia, 2011, CESPE) Considerando o fato de que um aumento do gasto governamental provoca um aumento proporcional da renda nacional e sabendo que a

Leia mais

EXERCÍCIOS DE MACROECONOMIA PROF. DANIEL DA MATA. ACI Aula 2

EXERCÍCIOS DE MACROECONOMIA PROF. DANIEL DA MATA. ACI Aula 2 EXERCÍCIOS DE MACROECONOMIA PROF. DANIEL DA MATA ACI Aula 2 1. (ANA ESAF 2009) Considere os seguintes dados macroeconômicos: Produção bruta total = 2.500 Importação de bens e serviços = 180 Impostos sobre

Leia mais

QUANTIFICANDO A RENDA NACIONAL

QUANTIFICANDO A RENDA NACIONAL LEITURA OBRIGATÓRIA CAPÍTULO 22 QUANTIFICANDO A RENDA NACIONAL Mankiw, N. Gregory Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia, 2ª Edição. Rio de Janeiro, Editora Campus Ltda, 2001 CAPÍTULO

Leia mais

Balanço de Pagamentos

Balanço de Pagamentos Balanço de Pagamentos Maio/2018 25 de junho de 2018 Resumo dos Resultados Em maio de 2018, o superávit em Transações Correntes foi de US$ 0,7 bilhão, resultado inferior ao observado em maio de 2017 (US$

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Escrituração e Lançamento Contábil Parte 8. Valter Ferreira

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Escrituração e Lançamento Contábil Parte 8. Valter Ferreira CONTABILIDADE GERAL Contabilidade - Noções Gerais Parte 8 Valter Ferreira 34.(AL-GO IADES 2019) O registro de um fato contábil em que a receita foi recebida antecipadamente, mas o fato gerador ainda não

Leia mais

Balanço de Pagamentos

Balanço de Pagamentos Balanço de Pagamentos Setembro/2018 25 de outubro de 2018 Resumo dos Resultados Em setembro de 2018, o saldo em Transações Correntes foi de US$32 milhões, resultado inferior ao observado em setembro de

Leia mais

Contas Nacionais. Professor Gilmar Ferreira Curso de Exercícios de Macroeconomia - ESAF

Contas Nacionais. Professor Gilmar Ferreira Curso de Exercícios de Macroeconomia - ESAF Contas Nacionais 1. (ESAF- AFRF - 2005) Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em unidades monetárias): Investimento bruto total: 700 Depreciação: 30 Déficit do balanço de pagamentos

Leia mais

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS,

I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, Sumário Resumido Ordem dos Economistas do Brasil, xiii Apresentação, xv Introdução Teoria Macroeconômica: Evolução e Situação Atual, 1 Parte I MACROECONOMIA BÁSICA: AGREGADOS MACROECONÔMICOS, 17 Apresentação,

Leia mais

CONTAS DE RESULTADO OPERAÇÕES A VISTA A PRAZO RECEITA + CAIXA + DUPLICATAS A RECEBER DESPESA - CAIXA + CONTAS A PAGAR

CONTAS DE RESULTADO OPERAÇÕES A VISTA A PRAZO RECEITA + CAIXA + DUPLICATAS A RECEBER DESPESA - CAIXA + CONTAS A PAGAR 1/5 CONTAS DE RESULTADO RECEITAS As Receitas correspondem às vendas de produtos, mercadorias ou prestação de serviços. No Balanço Patrimonial, as receitas são refletidas através da entrada de dinheiro

Leia mais

Referência: Cap. 13 de Economia Internacional: Teoria e Política, 8ª. Edição Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld

Referência: Cap. 13 de Economia Internacional: Teoria e Política, 8ª. Edição Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld Referência: Cap. 13 de Economia Internacional: Teoria e Política, 8ª. Edição Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld» Programa do curso» Breve revisão de conceitos Contas nacionais Contabilidade nacional nas

Leia mais

MACROECONOMIA E CONTABILIDADE SOCIAL I

MACROECONOMIA E CONTABILIDADE SOCIAL I MACROECONOMIA E CONTABILIDADE SOCIAL I Aulas de 05,19 e26/04/2016 Profa. Dra. Arilda Teixeira CONTABILIDADE SOCIAL E AS CONTAS NACIONAIS SISTEMA CONTÁBIL PARA CALCULAR A RENDA E O PRODUTO NACIONAL SÃO

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Page 1 of 6 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Até 31.12.2007, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) era obrigatória para as companhias abertas e para as companhias

Leia mais

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2011/2012. Normas e indicações: 1E201, 1º Teste, Versão 1 21 Outubro º Teste - 21 Outubro 2011

MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2011/2012. Normas e indicações: 1E201, 1º Teste, Versão 1 21 Outubro º Teste - 21 Outubro 2011 MACROECONOMIA I - 1E201 Licenciatura em Economia 2011/2012 1º Teste - 21 Outubro 2011 Normas e indicações: A prova tem a duração de 70 minutos. Não é permitida a consulta de elementos de estudo e não serão

Leia mais

Necessidade de uma metodologia para os levantamentos e contabilização dos agregados CONTABILIDADE SOCIAL

Necessidade de uma metodologia para os levantamentos e contabilização dos agregados CONTABILIDADE SOCIAL CONTABILIDADE SOCIAL Macroeconomia grandes agregados econômicos preocupação com o todo e não com as partes. Necessidade de uma metodologia para os levantamentos e contabilização dos agregados CONTABILIDADE

Leia mais

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - ABRIL DE 2003

O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - ABRIL DE 2003 O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - ABRIL DE 3 O balanço de pagamentos expõe a continuidade nas dificuldades de financiamento, embora as principais fontes de financiamento (IDE, investimentos estrangeiros

Leia mais

Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversões de Demonstrações Contábeis

Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversões de Demonstrações Contábeis Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversões de Demonstrações Contábeis Alcance: As empresas possuem investimentos societários no exterior, como, por exemplo, filiais, coligadas ou controladas,

Leia mais

Vendas entre empresas, de produtos intermediários 1000 Salários pagos por empresas, a famílias nacionais 500 Dividendos pagos a nacionais 10 Consumo

Vendas entre empresas, de produtos intermediários 1000 Salários pagos por empresas, a famílias nacionais 500 Dividendos pagos a nacionais 10 Consumo Vendas entre, de produtos intermediários 00 Salários pagos por, a famílias nacionais 500 Dividendos pagos a nacionais Consumo Pessoal 600 Impostos indiretos 20 Salários pagos pelo Governo, a famílias nacionais

Leia mais

Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil

Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Crise global e vulnerabilidade externa estrutural do Brasil Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia - UFRJ 1 2 3 Hipótese central apesar de haver melhoras nos indicadores de vulnerabilidade

Leia mais

Balanço Patrimonial da Cia Salve&Kana

Balanço Patrimonial da Cia Salve&Kana Elaboração da DFC Método Direto A fim de possibilitar melhor entendimento, vamos desenvolver um exemplo passo a passo da montagem da DFC pelo método direto, tomando por base as informações a seguir: Balanço

Leia mais

Contabilidade Geral - Lista 01 misto, pois envolve, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato modificativo.

Contabilidade Geral - Lista 01 misto, pois envolve, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato modificativo. 1 Contabilidade Geral - Lista 01 egbert.buarque@yahoo.com.br misto, pois envolve, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato modificativo. 1. (CESPE - DPU Contador 2010) No plano de contas de determinada

Leia mais

Como a banca ainda não liberou o gabarito, somente a prova, ainda não encontramos possibilidades de recursos.

Como a banca ainda não liberou o gabarito, somente a prova, ainda não encontramos possibilidades de recursos. Olá, pessoal. Tudo bem? A seguir, a correção da Prova de Contabilidade do Tribunal de Contas do estado de São Paulo. A banca cobrou apenas cinco questões de Contabilidade Geral, todas teóricas e que versavam

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LES 200 Contabilidade Social Gabarito da 3ª Lista de Exercícios Prof.ª Sílvia Miranda Setembro/2016 Nome:... 1) Tendo em vista o quadro abaixo,

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS : Contabilidade Geral 1 Frase do dia! Faça o melhor que você puder: O Resultado virá na mesma proporção Mahatma Gandhi 2 Unidade ao vivo 7 DFC

Leia mais

Fluxos de capitais e reservas internacionais

Fluxos de capitais e reservas internacionais Fluxos de capitais e reservas internacionais 1 Capítulo 9 2 Sumário 1. Movimento internacional de fatores de produção 2. Funções 3. Taxonomia 4. Capital de curto prazo 5. Reservas internacionais 6. Fundos

Leia mais

Licenciatura em Direito Economia Política. Fichas de trabalho Ficha nº 6

Licenciatura em Direito Economia Política. Fichas de trabalho Ficha nº 6 Licenciatura em Direito Economia Política Fichas de trabalho Ficha nº 6 Assunto: Princípios de macroeconomia. Agregados económicos. Contas nacionais. Orçamento Estado. A TEMA DE DISCUSSÃO 6 Leia atentamente

Leia mais

Total Contas a pagar Passivo Não Circulante Empréstimos Patrimônio Líquido Capital ,

Total Contas a pagar Passivo Não Circulante Empréstimos Patrimônio Líquido Capital , TAREFA 1 QUIZ 1) Com base no CPC 02 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis -, analise como verdadeiro (V) ou falso (F) cada uma das afirmações a seguir e assinale

Leia mais

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin

Unidade III ECONOMIA E MERCADO. Prof. Rodrigo Marchesin Unidade III ECONOMIA E MERCADO Prof. Rodrigo Marchesin Introdução Macroeconomia: Grandes questões econômicas; Comportamento global do sistema; Análise dos grandes agregados econômicos. Estrutura básica

Leia mais

MACROECONOMIA I 1E201 Licenciatura em Economia 2010/11

MACROECONOMIA I 1E201 Licenciatura em Economia 2010/11 MACROECONOMIA I 1E201 Licenciatura em Economia 2010/11 CAP 2. A MEDIÇÃO AGREGADA DA ACTIVIDADE ECONÓMICA - EXERCÍCIOS 1. EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 1.1. Considere o Quadro 1, com os principais agregados de

Leia mais

Prova AFRFB/2009 Contabilidade Parte II

Prova AFRFB/2009 Contabilidade Parte II Prova AFRFB/2009 Contabilidade Parte II Elias Cruz Toque de Mestre www.editoraferreira.com.br Já de posse do Edital ESAF Nº 01, de 14 de janeiro de 2010, que altera/anula questões da Prova AFRFB 2009,

Leia mais

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Base Legal CPC 03 e Seção 07 da NBC TG 1.000 O presente auto estudo embasará os conceitos e procedimentos técnicos contemplados no CPC 03 (IFRS Integral) e na Seção 07

Leia mais

1 SIMULADO QUESTÕES FCC

1 SIMULADO QUESTÕES FCC 1 SIMULADO QUESTÕES FCC E aí, pessoal, tudo bem? Estamos aqui no nosso encontro quinzenal para fazermos nosso simulado e esse é voltado para questões da banca FCC Fundação Carlos Chagas. Essa semana tivemos

Leia mais