Norma Regulamentadora n 32- Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde

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1 Norma Regulamentadora n 32- Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde SUMÁRIO 1. Introdução Desenvolvimento Objetivo e campo de aplicação Riscos biológicos Riscos químicos PPRA e PCMSO na NR Radiações ionizantes Resíduos Condições de conforto por ocasião das refeições Lavanderias Limpeza e conservação Manutenção de máquinas e equipamentos Disposições gerais e finais Questões comentadas Lista das questões comentadas Gabaritos das questões Conclusão Referências do curso 47 Prof. Mário Pinheiro 1

2 1. Introdução Bem pessoal, estaremos estudando hoje a NR 32, que trata de aspectos de segurança e saúde em estabelecimentos de promoção e assistência à saúde em geral. Focaremos nosso estudo nos tópicos mais relevantes, como já fizemos em outras NR. 2. Desenvolvimento A NR 32 está estruturada em tópicos, mas, como vocês perceberão, não seguiremos exatamente a seqüência da Norma. Fiz algumas alterações para que o ensino fique mais didático para os fins de estudo para concursos. Publicada em 2005, a NR 32 atendeu a demanda dos profissionais da área de saúde, que necessitavam de norma específica para a fiscalização trabalhista em hospitais e demais serviços de saúde, que demandam especial atenção com relação à higiene ocupacional Objetivo e campo de aplicação A NR 32 tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. À semelhança do que vimos nas outras Normas Regulamentadoras (NR 7, NR 9, NR 10), a NR 32 não pretende exaurir as medidas de controle a serem aplicadas com vistas a proteger a segurança e à saúde dos trabalhadores. O objetivo dela é estabelecer diretrizes básicas. Para fins de aplicação da NR 32 entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade. Dessa forma, podemos tecer 2 considerações sobre o campo de aplicação da NR 32. Em primeiro lugar, não há lista exaustiva do que seja ou não serviço de saúde na Norma. Apesar disso, podemos ter acesso a essa informação com base na classificação econômica das atividades. Lembram-se de que estudamos sobre o CNAE na aula sobre a NR 1? CNAE é a sigla de Classificação Nacional de Atividades Econômicas, cujo conteúdo é utilizado para diversos fins. Se consultarmos o CNAE (que pode ser encontrado na internet e também na NR 4 - aquela do SESMT) vemos que serviços de saúde abrange uma diversidade de atividades, como atendimento hospitalar, de urgência, UTI, atividades prestadas por médicos e odontólogos, serviços de raios-x, psicanálise, fonoaudiologia, assistência a idosos e deficientes, etc. Prof. Mário Pinheiro 2

3 Além disso, é oportuno mencionar que a NR fala em edificação. Assim, todos que trabalhem nos serviços de saúde (independente de atuarem diretamente na promoção da saúde) estão abrangidos pela NR 32. Cita-se como exemplo as lavanderias dos hospitais, onde são lavados e higienizados uniformes, roupas de cama e de banho. Os profissionais que atuam na lavanderia não são de especialidade médica, mas suas funções devem ser consideradas para fins de aplicação da NR Riscos biológicos Para fins de aplicação da NR 32, considera-se Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos. Consideram-se Agentes Biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons. " Vamos comparar a definição acima com o que estudamos na NR 9 (PPRA): Definição de agente biológico NR 9 ( ) NR 32 ( ) Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros Microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons As definições acima não são conflitantes, apenas diferentes. Assim, é importante ficar atento ao que a questão pede (deve-se buscar no enunciado o contexto - NR 9 ou NR 32 - para sabermos qual o conceito envolvido). Bactérias, fungos e protozoários (do conceito da NR 9) estão incluídos no conceito de microrganismos (da NR 32). Microrganismos são formas de vida de dimensões microscópicas, organismos visíveis individualmente apenas ao microscópio, que inclui bactérias, fungos, protozoários e vírus. Microrganismos geneticamente modificados são utilizados em pesquisas de biologia molecular. Conforme Glossário da NR, podem ser conceituados como são aqueles em que o material genético (DNA) foi alterado por tecnologias da biotecnologia moderna, especialmente a tecnologia do DNA recombinante. A biotecnologia moderna abrange métodos artificiais de alteração do material genético, isto é, não envolvendo cruzamentos ou recombinações genéticas naturais. Parasitas são organismos que sobrevivem e se desenvolvem às expensas de um hospedeiro, podendo localizar-se no interior ou no exterior deste. Usualmente causa algum dano ao hospedeiro. Toxinas são as substâncias químicas sintetizadas e liberadas por alguns organismos e que são nocivas (geram efeitos biológicos adversos) ao ser humano. Prof. Mário Pinheiro 3

4 Não estão incluídos no conceito de agentes biológicos animais como roedores, moscas, pombos, etc. Eles estão em outro conceito, que veremos na seqüência. Segue uma questão de prova sobre a definição de agentes biológicos da NR 32: (CETRO_TECNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_LIQUIGÁS_2007) Com base na NR-32, são considerados agentes biológicos I. as toxinas e os príons. II. as culturas de células. III. microorganismos, mas nunca geneticamente modificados. (A) Somente a afirmativa I está correta. (B) Somente a afirmativa II está correta. (C) Somente as afirmativas I e II estão corretas. (D) Somente as afirmativas II e III estão corretas. (E) As afirmativas I, II e III estão corretas. Conforme conceituação apresentada anteriormente, podemos perceber que a proposição III está incorreta, e o gabarito é (C). A classificação dos agentes biológicos encontra-se no anexo I da NR, onde há enumeração de centenas de bactérias, vírus, etc., com a indicação de sua classe de risco. A classe de risco varia de 1 (um) a 4 (quatro), de acordo com o risco que o agente representa para a saúde da pessoas e a capacidade do mesmo de se propagar para a coletividade, entre outros critérios. Agora passemos a tratar das medidas de proteção contra agentes biológicos, com base no item e seguintes. As medidas de proteção devem ser adotadas a partir do resultado da avaliação realizada no âmbito do PPRA. Bastante razoável tal afirmativa, visto que o PPRA bem elaborado irá identificar os riscos ambientais e proporá medidas para controlar o risco ambiental identificado. Em caso de exposição acidental ou incidental, medidas de proteção devem ser adotadas imediatamente, mesmo que não previstas no PPRA. A manipulação em ambiente laboratorial deve seguir as orientações contidas na publicação do Ministério da Saúde - Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico, correspondentes aos respectivos microrganismos (item ). Tal publicação define os requisitos mínimos necessários ao trabalho seguro com material biológico em ambiente de contenção. Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter lavatório exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente, sabonete líquido, toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual (item ). Como o item assevera, o lavatório deve ser exclusivo e ter sabonete líquido (não são adequados sabonete em barra, pelo contato que geram). As toalhas devem ser descartáveis, pois toalhas de tecido podem tornar-se fonte de contaminação. A lixeira do local deve possuir sistema de abertura sem Prof. Mário Pinheiro 4

5 contato manual (como aquelas que têm pedal) evitando que o usuário toque na sua tampa. O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas. O empregador deve vedar: a) a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos; b) o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho; c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho; d) a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim; e) o uso de calçados abertos. Todas as medidas têm como objetivo impedir que haja contaminação dos trabalhadores. Com relação às vestimentas, a NR traça as seguintes diretrizes: a) todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto. b) a vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o empregado (percebam que essa vestimenta não é enquadrada como EPI, mas mesmo assim deverá ser fornecida gratuitamente aos empregados, dada a natureza especial do ambiente laboral dos serviços de saúde). c) os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais. d) o empregador deve providenciar locais apropriados para fornecimento de vestimentas limpas e para deposição das usadas. e) a higienização das vestimentas utilizadas nos centros cirúrgicos e obstétricos, serviços de tratamento intensivo, unidades de pacientes com doenças infecto-contagiosas e quando houver contato direto da vestimenta com material orgânico, deve ser de responsabilidade do empregador. Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição. O empregador deve: a) garantir a conservação e a higienização dos materiais e instrumentos de trabalho; b) providenciar recipientes e meios de transporte adequados para materiais infectantes, fluidos e tecidos orgânicos. Quanto à capacitação (item e seguintes), destaco o que segue: a) deverá haver capacitação aos trabalhadores, antes do início das atividades e de forma continuada, devendo ser ministrada sempre que ocorra uma mudança das condições de exposição dos trabalhadores aos agentes biológicos, durante a jornada de trabalho, por profissionais de saúde familiarizados com os riscos inerentes aos agentes biológicos. b) a capacitação deve ser adaptada à evolução do conhecimento e à identificação de novos riscos biológicos e deve incluir, entre outros, aspectos Prof. Mário Pinheiro 5

6 relacionados a medidas de controle que minimizem a exposição aos agentes, normas e procedimentos de higiene, utilização de EPC, EPI e vestimentas de trabalho e medidas para a prevenção de acidentes e incidentes; c) o empregador deve comprovar para a inspeção do trabalho a realização da capacitação através de documentos que informem a data, o horário, a carga horária, o conteúdo ministrado, o nome e a formação ou capacitação profissional do instrutor e dos trabalhadores envolvidos. Em todo local onde exista a possibilidade de exposição a agentes biológicos, devem ser fornecidas aos trabalhadores instruções escritas (mediante recibo), em linguagem acessível, das rotinas realizadas no local de trabalho e medidas de prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho. Os colchões, colchonetes e demais almofadados devem ser revestidos de material lavável e impermeável, permitindo desinfecção e fácil higienização. Esses revestimentos não podem apresentar furos, rasgos, sulcos ou reentrâncias. Em relação aos materiais perfurocortantes (agulhas, estiletes, lâminas de bisturi e outros materiais utilizados na assistência à saúde que têm ponta ou gume, ou que possam perfurar ou cortar), o risco é a transmissão ocupacional (durante o trabalho) de doenças como hepatite B, hepatite C e HIV através do sangue. Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser os responsáveis pelo seu descarte, não devendo haver o reencape e a desconexão manual de agulhas, visto que tal procedimento apresenta risco de contaminação do trabalhador. Em outras palavras, é vedado o reencape e a desconexão manual de agulhas. Em 30 de agosto de 2011 foi publicada uma Portaria que alterou a NR 32, especificamente no que tange à obrigatoriedade de implementação, pelo empregador, de Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes. Além instituir tal plano, a NR detalhou, em anexo também inserido pela Portaria de 30 de agosto de 2011, as regras gerais a serem observadas na elaboração de tal Plano. Seguem abaixo os itens alterados da NR: " O empregador deve elaborar e implementar Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfurocortantes, conforme as diretrizes estabelecidas no Anexo III desta Norma Regulamentadora As empresas que produzem ou comercializam materiais perfurocortantes devem disponibilizar, para os trabalhadores dos serviços de saúde, capacitação sobre a correta utilização do dispositivo de segurança O empregador deve assegurar, aos trabalhadores dos serviços de saúde, a capacitação prevista no subitem " Para finalizar o tópico de medidas de proteção contra agentes biológicos, vamos resumir as disposições sobre vacinação (item e seguintes). Prof. Mário Pinheiro 6

7 A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO. Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão ou poderão estar expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente. Esse programa de imunização compreende não apenas a vacinação inicial, mas também reforços e revacinações em períodos definidos, além de controle de eficácia conforme orientação do Ministério da Saúde e seus órgãos. O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados das vantagens e dos efeitos colaterais, assim como dos riscos a que estarão expostos por falta ou recusa de vacinação, devendo, nestes casos, guardar documento comprobatório e mantê-lo disponível à inspeção do trabalho. A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador, previsto na NR 7 (PCMSO), devendo ser fornecido ao trabalhador comprovante das vacinas recebidas. 2.3 Riscos químicos A NR inicia as disposições sobre riscos químicos no item Não é apresentado conceito de agentes químicos, como ocorreu com os riscos biológicos. Relembremos o conceito de agentes químicos da NR 9 (PPRA): Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão (item ). Quanto à rotulagem (colocação de rótulos nas embalagens) a Norma obriga a que a rotulagem do fabricante seja mantida na embalagem original dos produtos químicos utilizados em serviços de saúde. Adiante a Norma obriga a que todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado seja identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química, sua concentração, data de envase e de validade, e nome do responsável pela manipulação ou fracionamento. De acordo com a NR (item ) é vedado o procedimento de reutilização das embalagens de produtos químicos. Quanto às medidas de proteção contra riscos químicos, vamos comentar os aspectos principais. A manipulação ou fracionamento de produtos químicos que impliquem riscos à segurança e saúde do trabalhador devem ocorrer em local apropriado. Este local deve estabelecer aos requisitos do item e alíneas, devendo dispor de sinalização (de acordo com a NR 26), sistema de exaustão (para diminuir a concentração do produto no ambiente), chuveiro e lava-olhos, EPI adequados aos riscos e sistema adequado de descarte. A manipulação ou fracionamento dos produtos químicos deve ser feito por trabalhador qualificado (capacitado pela empresa ou mediante curso Prof. Mário Pinheiro 7

8 ministrado por instituições privadas ou públicas, conduzido por profissional habilitado). As áreas de armazenamento de produtos químicos devem ser ventiladas e sinalizadas, devendo ser previstas áreas de armazenamento próprias para produtos químicos incompatíveis. Na seqüência do tópico Riscos Químicos a NR trata de situações específicas quanto a gases medicinais, medicamentos e drogas de risco, gases e vapores anestésicos e quimioterápicos antineoplásicos. Gases medicinais podem ser conceituados como os gases ou mistura de gases destinados a entrar em contato direto com o organismo humano para fins de diagnóstico, tratamento ou profilaxia, para evitar doenças ou sua propagação. O gás mais utilizado atualmente nos serviços de saúde é o oxigênio. As recomendações do fabricante para movimentação, transporte, armazenamento, manuseio e utilização.dos gases, em português, devem ser mantidas no local de trabalho à disposição dos trabalhadores e da inspeção do trabalho. Os cilindros contendo gases inflamáveis, tais como hidrogênio e acetileno, devem ser armazenados a uma distância mínima de oito metros daqueles contendo gases oxidantes, tais como oxigênio e óxido nitroso, ou através de barreiras vedadas e resistentes ao fogo. Quanto aos medicamentos e drogas de risco, a NR traz a sua definição com base nos efeitos que tais substâncias podem causar ao ser humano: Para efeito da NR 32, consideram-se medicamentos e drogas de risco aquelas que possam causar: a) genotoxicidade: capacidade que alguns agentes possuem de causar dano ao DNA de organismos a eles expostos. b) carcinogenicidade: capacidade que alguns agentes possuem de induzir ou causar câncer. c) teratogenicidade: propriedade de um agente químico, físico ou biológico de induzir desenvolvimento anormal, gestacionalmente ou na fase pós-natal, expressado pela letalidade, malformações, retardo do desenvolvimento ou aberração funcional. d) toxicidade séria e seletiva sobre órgãos e sistemas: capacidade de uma substância química produzir um efeito nocivo quando interage com um organismo vivo. A NR também obriga que conste no PPRA a descrição dos riscos inerentes às atividades de recebimento, armazenamento, preparo, distribuição, administração dos medicamentos e das drogas de risco. Gases e vapores anestésicos são substâncias que atuam sobre o sistema nervoso central. A exposição prolongada a resíduos de gases anestésicos (como o óxido nitroso) representa um risco aos profissionais de saúde, devendo haver medidas de controle no ambiente laboral. Em face disso, todos os equipamentos utilizados para a administração dos gases ou vapores anestésicos devem ser submetidos à manutenção Prof. Mário Pinheiro 8

9 corretiva e preventiva, dando-se especial atenção aos pontos de vazamentos para o ambiente de trabalho, buscando sua eliminação. Os locais onde são utilizados gases ou vapores anestésicos devem ter sistemas de ventilação e exaustão, com o objetivo de manter a concentração ambiental sob controle, conforme previsto na legislação vigente. Outra medida restritiva à exposição aos gases anestésicos consta do item , segundo o qual "toda trabalhadora gestante só será liberada para o trabalho em áreas com possibilidade de exposição a gases ou vapores anestésicos após autorização por escrito do médico responsável pelo PCMSO, considerando as informações contidas no PPRA". Quimioterápicos antineoplásicos são conceituados pela NR como medicamentos que inibem ou previnem o crescimento e disseminação de alguns tipos de células cancerosas. São utilizados no tratamento de pacientes portadores de neoplasias malignas, e se constituem de produtos altamente tóxicos e que podem causar teratogênese, mutagênese e carcinogênese com diferentes graus de risco. Em face do risco envolvido no manuseio de tais produtos, os quimioterápicos antineoplásicos somente devem ser preparados em área exclusiva e com acesso restrito aos profissionais diretamente envolvidos. A área deve dispor no mínimo de: a) vestiário de barreira com dupla câmara, onde deve haver chuveiro de emergência, equipamentos de proteção individual e vestimentas para uso e reposição e recipientes para descarte de vestimentas usadas, entro outros; b) sala de preparo dos quimioterápicos; c) local destinado para as atividades administrativas; d) local de armazenamento exclusivo para estocagem. O empregador também deve providenciar a elaboração de manuais de procedimentos relativos a limpeza, descontaminação e desinfecção de todas as áreas, incluindo superfícies, instalações, equipamentos, mobiliário, vestimentas, EPI e materiais. Todos os profissionais diretamente envolvidos no manuseio de antineoplásicos devem lavar adequadamente as mãos, antes e após a retirada das luvas. A utilização dos quimioterápicos antineoplásicos também requer cuidados especiais com relação aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) que, além do cumprimento do disposto na legislação vigente, devem atender as seguintes exigências: a) ser avaliados diariamente quanto ao estado de conservação e segurança; b) estar armazenados em locais de fácil acesso e em quantidade suficiente para imediata substituição, segundo as exigências do procedimento ou em caso de contaminação ou dano. Prof. Mário Pinheiro 9

10 2.4. PPRA e PCMSO na NR 32 Antes de iniciar o estudo dos detalhes específicos da NR 32, vamos relembrar o objetivo do PPRA, conforme NR 9: "9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais". O controle de riscos descrito no PPRA dos serviços de saúde tem como objetivo eliminar ou reduzir ao mínimo a exposição dos trabalhadores do serviço de saúde aos agentes biológicos. Vimos também na NR 09 que o PPRA possui etapas, que são: > Antecipação e reconhecimentos dos riscos Etapas do PPRA > > > Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia > Monitoramento da exposição aos riscos > Registro e divulgação dos dados O PPRA dos estabelecimentos de saúde, além do previsto na NR-09, na fase de reconhecimento, deve conter: I. Identificação dos riscos biológicos mais prováveis, em função da localização geográfica e da característica do serviço de saúde e seus setores, considerando: a) fontes de exposição e reservatórios: fontes de exposição incluem pessoas, animais, objetos ou substâncias que abrigam agentes biológicos, a partir dos quais se torna possível a transmissão a um hospedeiro ou a um reservatório. Reservatório é a pessoa, animal, objeto ou substância no qual um agente biológico pode persistir, manter sua viabilidade, crescer ou multiplicarse, de modo a poder ser transmitido a um hospedeiro. Prof. Mário Pinheiro 10

11 b) vias de transmissão e de entrada: via de transmissão é o percurso feito pelo agente biológico a partir da fonte de exposição até o hospedeiro, podendo haver transmissão direta ou indireta (no caso da transmissão ocorrer com ou sem a intermediação de vetores, respectivamente). Vias de entrada são os tecidos ou órgãos por onde um agente penetra em um organismo, podendo ocasionar uma doença. c) transmissibilidade (capacidade de transmissão de um agente a um hospedeiro), patogenicidade (capacidade do agente em causar doença em um hospedeiro suscetível) e virulência (grau de agressividade) do agente; d) persistência do agente biológico no ambiente: capacidade do agente biológico permanecer no ambiente. e) estudos epidemiológicos ou dados estatísticos; f) outras informações científicas. II. Avaliação do local de trabalho e do trabalhador, considerando: a) a finalidade e descrição do local de trabalho: descrição física do ambiente, contemplando o mobiliário, sistema de ventilação, iluminação, tipos de pisos e paredes, etc. b) a organização e procedimentos de trabalho: deve considerar os turnos de trabalho, intervalos, etc. c) a possibilidade de exposição: fator que depende das rotinas de trabalho e das características dos agentes biológicos existentes. d) a descrição das atividades e funções de cada local de trabalho: objetiva descrever detalhadamente as atividades desenvolvidas em cada posto de trabalho. e) as medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento: deve-se verificar as medidas de proteção que já são implementadas, para verificar se são adequadas ou devem ser repensadas para garantir maior eficácia. Seguindo adiante, a NR 32 traz uma regra quanto à reavaliação do PPRA. Vamos comparar a regra específica e a regra geral constante da NR 9: Reavaliação do PPRA na NR 9 (item ) Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. Reavaliação do PPRA na NR 32 (item ) O PPRA deve ser reavaliado 01 (uma) vez ao ano e: a) sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar a exposição aos agentes biológicos; b) quando a análise dos acidentes e incidentes assim o determinar. Podemos verificar o enfoque dado aos riscos biológicos, havendo a previsão de reavaliação do Programa em caso de novas condições de trabalho que exponham os trabalhadores a agentes biológicos diversos. Prof. Mário Pinheiro 11

12 Mais uma questão para treinarmos: (AOCP_TECNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO_FESF/BA_2010) Analise as assertivas e assinale a alternativa que apresenta a(s) correta(s). A Norma Regulamentadora n 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde - determina que o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deve ser reavaliado: I. sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar a exposição aos agentes biológicos. II. a cada 2 (dois) anos. III. quando a análise dos acidentes e incidentes assim o determinar. (A) Apenas I e II. (B) Apenas I e III. (C) Apenas II e III. (D) Apenas II. (E) I, II e III. Conforme diretriz do item (que vimos no quadro comparativo acima) apenas a proposição II está errada, e o gabarito da questão é (B). Com relação à documentação do PPRA de serviços de saúde, a NR 32 determina que a documentação que integra o Programa deverá estar disponível aos trabalhadores. Agora passemos às regras específicas dos PPRA de serviços de saúde no tocante aos produtos químicos. Conforme item , no PPRA dos serviços de saúde deve constar inventário de todos os produtos químicos, inclusive intermediários e resíduos, com indicação daqueles que impliquem em riscos à segurança e saúde do trabalhador. Os produtos químicos, inclusive intermediários e resíduos que impliquem riscos à segurança e saúde do trabalhador, devem ter uma ficha descritiva contendo, no mínimo, as seguintes informações: a) as características e as formas de utilização do produto; b) os riscos à segurança e saúde do trabalhador e ao meio ambiente, considerando as formas de utilização; c) as medidas de proteção coletiva, individual e controle médico da saúde dos trabalhadores; d) condições e local de estocagem; e) procedimentos em situações de emergência. Uma cópia dessa ficha deve ser mantida nos locais onde o produto é utilizado, para orientar o empregado quanto ao seu uso. Passemos agora às regras específicas do PCMSO dos serviços de saúde, que também contemplam disposições sobre os riscos biológicos e químicos. Inicialmente vamos relembrar o objetivo e a obrigatoriedade do PCMSO conforme preconizado na NR 7 (PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL): Prof. Mário Pinheiro 12

13 "7.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores". O PCMSO dos serviços de saúde, além do previsto na NR-07, e observando o disposto no inciso I do item [Identificação dos riscos biológicos mais prováveis, em função da localização geográfica e da característica do serviço de saúde e seus setores], deve contemplar: a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos: esta alínea enfatiza a necessidade de interação entre PCMSO e PPRA, pois o PCMSO, para ser bem elaborado, necessita de identificação dos riscos à saúde dos trabalhadores desenvolvida no PPRA; b) a localização das áreas de risco segundo os parâmetros do item : novamente verifica-se a relação entre os Programas PPRA e PCMSO; c) a relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua função, o local em que desempenham suas atividades e o risco a que estão expostos: tal medida é importante porque mudanças de rotinas e remanejamentos de empregados podem resultar em exposição a riscos diferenciados, o que deve ser objeto de preocupação constante; d) a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos: tais trabalhadores devem ter acompanhamento de saúde de acordo com os riscos a que estão submetidos. Percebam que a NR não fala em "todos os trabalhadores", e sim aos trabalhadores potencialmente expostos; e) o programa de vacinação: o PCMSO deve indicar quais são as vacinas obrigatórias, quem são os responsáveis pela aplicação, os comprovantes que deverão ser entregues para atestar a aplicação (ou a recusa) e deve conter informações sobre efeitos colaterais, entre outros aspectos. Em item posterior veremos mais detalhes sobre vacinação dos trabalhadores. O item dispõe que "sempre que houver transferência permanente ou ocasional de um trabalhador para outro posto de trabalho, que implique em mudança de risco, esta deve ser comunicada de imediato ao médico coordenador ou responsável pelo PCMSO". Como comentamos anteriormente, é essencial manter controle dinâmico das pessoas e funções exercidas, para o acompanhamento dos riscos a que cada um está exposto. Também deve constar do PCMSO de serviços de saúde medidas a serem adotadas em caso de exposição acidental a agentes biológicos, visto que tais situações são emergenciais e as medidas profiláticas devem ser adotadas de imediato. Quando enfermeiros, médicos ou outros profissionais entram em contato com sangue ou fluidos de pacientes que tenham Hepatite B, Hepatite C ou HIV, devem ser adotadas medidas profiláticas com urgência. Dessa forma, com relação à possibilidade de exposição acidental aos agentes biológicos, deve constar do PCMSO: Prof. Mário Pinheiro 13

14 a) os procedimentos a serem adotados para diagnóstico, acompanhamento e prevenção da soroconversão e das doenças; b) as medidas para descontaminação do local de trabalho: deve-se manter o ambiente de trabalho limpo para que não se torne fonte de contaminação por agentes biológicos; c) o tratamento médico de emergência para os trabalhadores: devem ser previstas medidas de emergência para atender os empregados que sofram exposição acidental; d) a identificação dos responsáveis pela aplicação das medidas pertinentes; e) a relação dos estabelecimentos de saúde que podem prestar assistência aos trabalhadores: o PCMSO deve conter a lista com tais estabelecimentos com endereço e telefone, de modo a serem localizados de forma imediata; f) as formas de remoção para atendimento dos trabalhadores; g) a relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos necessários, materiais e insumos especiais: alínea complementar à "e", para que o acidentado seja socorrido o quanto antes. Em relação à emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) a NR 32 traz uma regra bastante abrangente: " Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT". Essa regra é bastante objetiva, e mais simples de ser decorada do que a regra "geral" constante da NR 7: "7.4.8 Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos que incluam os definidos nesta NR; ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames constantes dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item da presente NR, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico-coordenador ou encarregado: a) solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT"; Vejamos agora as regras específicas dos PCMSO dos serviços de saúde acerca dos riscos químicos. Na elaboração e implementação do PCMSO de serviços de saúde devem ser consideradas as informações contidas nas fichas descritivas citadas no subitem Vimos acima a regra geral sobre tais fichas, que é: " Os produtos químicos, inclusive intermediários e resíduos que impliquem riscos à segurança e saúde do trabalhador, devem ter uma ficha descritiva contendo, no mínimo, as seguintes informações: a) as características e as formas de utilização do produto; Prof. Mário Pinheiro 14

15 b) os riscos à segurança e saúde do trabalhador e ao meio ambiente, considerando as formas de utilização; c) as medidas de proteção coletiva, individual e controle médico da saúde dos trabalhadores; d) condições e local de estocagem; e) procedimentos em situações de emergência". Para evitar a ocorrência de acidentes por despreparo ou desconhecimento, a NR 32 prevê a realização, sob responsabilidade do empregador, de capacitação, inicialmente e de forma continuada, dos trabalhadores envolvidos para a utilização segura de produtos químicos. Essa capacitação quanto ao uso de produtos químicos deve conter, no mínimo: a) a apresentação das fichas descritivas citadas no subitem , com explicação das informações nelas contidas; b) os procedimentos de segurança relativos à utilização; c) os procedimentos a serem adotados em caso de incidentes, acidentes e em situações de emergência Radiações ionizantes Em biologia estudamos sobre os átomos, que são formados por um núcleo (com prótons e nêutrons) e por elétrons, que orbitam em torno do núcleo. Pois bem, as radiações ionizantes são radiações cujas energias são superiores à energia de ligação dos elétrons de um átomo com o seu núcleo, ou seja, são radiações cuja energia é suficiente para arrancar elétrons de seus orbitais. Apesar dos problemas que surgem com a exposição a radiações ionizantes, elas também são utilizadas com efeitos benéficos, para o tratamento e diagnóstico de algumas doenças. Há utilização de radiações ionizantes em aparelhos de raio-x, aceleradores lineares e fontes seladas. Partindo para as disposições da NR 32, o primeiro item destacado pela Norma em estudo é que o atendimento das exigências da NR 32, com relação às radiações ionizantes, não desobriga o empregador de observar as disposições estabelecidas pelas normas específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, do Ministério da Saúde. A CNEN tem competência legal para estabelecer diretrizes específicas para segurança nuclear e proteção radiológica, bem como estabelecer normas de segurança, de modo a minimizar os riscos associados ao emprego das radiações ionizantes para fins pacíficos, contribuindo, assim, para a proteção da saúde dos trabalhadores do setor nuclear, da população em geral e do meio ambiente. Prof. Mário Pinheiro 15

16 A ANVISA, por meio de normatizações próprias, também estabelece diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico. É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho o Plano de Proteção Radiológica - PPR, aprovado pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), e para os serviços de radiodiagnóstico aprovado pela Vigilância Sanitária. O Plano de Proteção Radiológica é um documento exigido pelo CNEN para fins de licenciamento da instalação. O PPR estabelece ações de proteção radiológica a serem implantadas pelo serviço de proteção radiológica local. Conforme item , o Plano de Proteção Radiológica deve: a) estar dentro do prazo de vigência; b) identificar o profissional responsável e seu substituto eventual como membros efetivos da equipe de trabalho do serviço; c) fazer parte do PPRA do estabelecimento; d) ser considerado na elaboração e implementação do PCMSO; e) ser apresentado na CIPA (Comissão interna de Prevenção de Acidentes), quando existente na empresa, sendo sua cópia anexada às atas desta comissão. O trabalhador que realize atividades em áreas onde existam fontes de radiações ionizantes deve permanecer nestas áreas o menor tempo possível para a realização do procedimento. A diminuição da permanência em áreas onde há fontes de radiação ionizante é uma medida simples para evitar exposição desnecessária. Os empregados devem ter conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho, e para isso a NR prevê a realização de capacitação, inicial e de forma continuada, em proteção radiológica. Para fins de controle das exposições ocupacionais às radiações, os trabalhadores devem estar sob monitoração individual de dose de radiação ionizante, nos casos em que a exposição seja ocupacional. Essa monitoração se dá através de dosímetros individuais colocados sobre o corpo do indivíduo (os dosímetros indicam a quantidade de radiação a que uma pessoa foi exposta). A NR determina que os dosímetros individuais devam ser obtidos, calibrados e avaliados exclusivamente em laboratórios de monitoração individual acreditados pela CNEN. Na ocorrência ou suspeita de exposição acidental, os dosímetros devem ser encaminhados para leitura no prazo máximo de 24 horas. Além da monitoração individual, toda instalação radiativa deve dispor de monitoração de áreas, que pode ser definida como avaliação e controle das condições radiológicas das áreas de uma instalação, incluindo medição de grandezas relativas a campos externos de radiação e contaminação de superfícies e atmosférica (deposições indesejáveis de material radioativo). Deve ser elaborado e implementado um programa de monitoração periódica de áreas, constante do Plano de Proteção Radiológica, para todas as áreas da instalação radiativa. Prof. Mário Pinheiro 16

17 Quanto às responsabilidades dos empregadores em relação às radiações ionizantes, a NR enumera as seguintes: a) implementar medidas de proteção coletiva relacionadas aos riscos radiológicos; b) manter profissional habilitado, responsável pela proteção radiológica em cada área específica, com vinculação formal com o estabelecimento; c) promover capacitação em proteção radiológica, inicialmente e de forma continuada, para os trabalhadores ocupacionalmente e para-ocupacionalmente expostos às radiações ionizantes; d) manter no registro individual do trabalhador as capacitações ministradas; e) fornecer ao trabalhador, por escrito e mediante recibo, instruções relativas aos riscos radiológicos e procedimentos de proteção radiológica adotados na instalação radiativa; f) dar ciência dos resultados das doses referentes às exposições de rotina, acidentais e de emergências, por escrito e mediante recibo, a cada trabalhador e ao médico coordenador do PCMSO ou médico encarregado dos exames médicos previstos na NR-07. Cada trabalhador da instalação radiativa deve ter um registro individual atualizado, o qual deve ser conservado por 30 (trinta) anos após o término de sua ocupação e deve conter uma série de informações relacionadas às radiações, como tipos de dosímetros individuais utilizados para a monitoração individual e as capacitações realizadas. Esse registro deve ser mantido no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho. Além do registro individual, há outra regra específica em relação aos empregados que estão expostos a radiações ionizantes. Estão lembrados do prontuário clínico individual que estudamos na NR 7 (PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL)? Na ocasião estudamos que os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual do trabalhador examinado. De acordo com a NR 7, tais prontuários devem ser arquivados sob a responsabilidade do médico-coordenador do PCMSO pelo período de 20 (vinte) anos após o desligamento do trabalhador. No caso específico dos trabalhadores expostos a radiação ionizante, a NR 32 determina que "o prontuário clínico individual previsto pela NR-07 deve ser mantido atualizado e ser conservado por 30 (trinta) anos após o término de sua ocupação". Para garantir a pertinência das ações desenvolvidas no âmbito do PCMSO, o médico coordenador do PCMSO ou o encarregado pelos exames médicos, previstos na NR-07, deve estar familiarizado com os efeitos e a terapêutica associados à exposição decorrente das atividades de rotina ou de acidentes com radiações ionizantes. As áreas da instalação radiativa devem estar devidamente sinalizadas em conformidade com a legislação em vigor, em especial quanto à utilização Prof. Mário Pinheiro 17

18 do símbolo internacional de presença de radiação nos acessos controlados, procedimentos a serem obedecidos em situações de acidentes ou de emergência e sistemas de alarme. Símbolo internacional de presença de radiação. As áreas da instalação radiativa devem estar devidamente sinalizadas em conformidade com a legislação em vigor. Em hospitais é possível ver esse símbolo acima de algumas portas, que no caso são acessos para salas onde há presença de radiação ionizante. O símbolo deve ser acompanhado de um texto descrevendo o emprego da radiação ionizante. Para os casos em que haja radioterapia, que é a aplicação médica de radiação ionizante para fins terapêuticos, a NR 32 exige que as salas de tratamento possuam portas com sistema de intertravamento, que previnam o acesso indevido de pessoas durante a operação do equipamento. Os serviços de radioterapia também devem possuir indicadores luminosos de equipamento em operação, localizados na sala de tratamento e em seu acesso externo, em posição visível. Outra possibilidade de terapia com uso de radiação é a braquiterapia, conceituada pelo CNEN como radioterapia mediante o uso de uma ou mais fontes seladas emissoras de raios gama ou beta. No tratamento a fonte de radiação ionizante permanece próxima ou no local do tumor do paciente. Acerca das medidas de segurança nas áreas de internação e tratamento dos pacientes sujeitos à braquiterapia, a NR proíbe a prática de qualquer atividade não relacionada com a preparação das fontes seladas nas salas de preparo ou armazenamento. As fontes seladas são cápsulas soldadas que contém em seu interior, hermeticamente encapsulado, material radioativo, como o Césio-137 (aquele da tragédia de Goiânia). Os recipientes utilizados para o transporte das fontes seladas devem estar identificados com o símbolo de presença de radiação e a atividade do radionuclídeo a ser deslocado (radionuclídeo é o isótopo instável de um elemento que decai ou se desintegra espontaneamente, emitindo radiação. No deslocamento de fontes para utilização em braquiterapia, a NR exige que deve ser observado o princípio da otimização, de modo a expor o menor número possível de pessoas. Para atender ao princípio da otimização, as doses individuais, o número de pessoas expostas e a probabilidade de ocorrência de exposições devem ser mantidos tão baixo quanto razoavelmente exeqüíveis, levando-se em conta os fatores econômicos e sociais. Esse princípio também é conhecido pela sigla ALARA (As Low As Reasonably Achievable), que pode ser traduzido como "tão baixo quanto razoavelmente exeqüíveis", no dizer da própria NR. Prof. Mário Pinheiro 18

19 Após cada aplicação para o tratamento dos pacientes, as vestimentas e as roupas de cama devem ser monitoradas para verificação da presença de fontes seladas. Passemos agora ao estudo das regras sobre os serviços de radiodiagnóstico médico. Inicialmente segue a definição do glossário da NR: Serviço de Radiodiagnóstico Médico: Estabelecimento, ou setor definido do estabelecimento ou instituição ou especialidade médica que emprega radiações ionizantes para fazer diagnóstico através de imagens radiológicas e/ou radiografias. É obrigatório manter no local de trabalho e à disposição da inspeção do trabalho o Alvará de Funcionamento vigente concedido pela autoridade sanitária local e o Programa de Garantia da Qualidade, que é o conjunto de ações sistemáticas e planejadas visando garantir a confiabilidade adequada quanto ao funcionamento de uma estrutura, sistema, componentes ou procedimentos, de acordo com um padrão aprovado. Em radiodiagnóstico, estas ações devem resultar na produção continuada de imagens de alta qualidade com o mínimo de exposição para os pacientes e operadores. A cabine de comando do aparelho de raios-x deve ser posicionada de forma a: a) permitir ao operador, na posição de disparo, eficaz comunicação e observação visual do paciente; b) permitir que o operador visualize a entrada de qualquer pessoa durante o procedimento radiológico. A sala de raios X deve dispor de: a) sinalização visível na face exterior das portas de acesso, contendo o símbolo internacional de radiação ionizante, acompanhado das inscrições: "raios X, entrada restrita" ou "raios X, entrada proibida a pessoas não autorizadas". b) sinalização luminosa vermelha acima da face externa da porta de acesso, acompanhada do seguinte aviso de advertência: "Quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada é proibida". A sinalização luminosa deve ser acionada durante os procedimentos radiológicos. As portas de acesso das salas com equipamentos de raios X fixos devem ser mantidas fechadas durante as exposições. Não é permitida a instalação de mais de um equipamento de raios X por sala. A câmara escura (onde as imagens da película serão processadas) deve dispor de sistema de exaustão de ar localizado e pia com torneira. Finalizando o tópico radiações ionizantes, há regra na NR quanto ao trabalho de gestantes, situação em que não deve ocorrer em atividades dessa natureza: Prof. Mário Pinheiro 19

20 " Toda trabalhadora com gravidez confirmada deve ser afastada das atividades com radiações ionizantes, devendo ser remanejada para atividade compatível com seu nível de formação" Resíduos A manipulação dos resíduos dos estabelecimentos de saúde também demanda cuidados especiais, para que não haja contaminação dos trabalhadores. Nesse sentido, a NR 32 prevê a realização de capacitação, inicialmente e de forma continuada, nos seguintes assuntos: a) segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos; b) definições, classificação e potencial de risco dos resíduos; c) sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento; d) formas de reduzir a geração de resíduos; e) conhecimento das responsabilidades e de tarefas; f) reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos; g) conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta; h) orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPIs. Os sacos plásticos utilizados no acondicionamento dos resíduos de saúde devem atender ao disposto na NBR 9191 (norma técnica da ABNT, que define as características de resistência, estanqueidade, transparência, etc.) e ainda ser: a) preenchidos até 2/3 de sua capacidade; b) fechados de tal forma que não se permita o seu derramamento, mesmo que virados com a abertura para baixo; c) retirados imediatamente do local de geração após o preenchimento e fechamento; d) mantidos íntegros até o tratamento ou a disposição final do resíduo. Antes da destinação dos resíduos, estes devem ser segregados, que é o ato de separação dos resíduos no momento e no local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. A segregação dos resíduos de estabelecimentos de saúde deve ser realizada no local onde são gerados, devendo ser observado que: a) sejam utilizados recipientes que atendam as normas da ABNT, em número suficiente para o armazenamento; b) os recipientes estejam localizados próximos da fonte geradora; c) os recipientes sejam constituídos de material lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e que sejam resistentes ao tombamento; d) os recipientes sejam identificados e sinalizados segundo as normas da ABNT. Prof. Mário Pinheiro 20

21 Sobre a alínea "c", a NR excepciona os recipientes existentes nas salas de cirurgia e de parto, que não necessitam de tampa para vedação. A NR 32 também traz regras quanto aos materiais perfurocortantes, que só podem ser jogados fora em embalagens específicas. Para os recipientes destinados a coleta de material perfurocortante, o limite máximo de enchimento deve estar localizado 5 cm abaixo do bocal. Fotos de recipiente destinado a coleta de material perfurocortante e seu suporte (ao centro). Os recipientes para acondicionamento dos perfurocortantes devem ser mantidos em suporte exclusivo e em altura que permita a visualização da abertura para descarte. O transporte manual do recipiente de segregação dos resíduos em geral deve ser realizado de forma que não exista o contato do mesmo com outras partes do corpo, sendo vedado o arrasto (para que o saco não rompa pelo atrito com o chão). A sala de armazenamento temporário dos recipientes de transporte deve atender, no mínimo, às seguintes características: I. ser dotada de pisos e paredes laváveis, ralo sifonado, ponto de água, ponto de luz, ventilação adequada e abertura dimensionada de forma a permitir a entrada dos recipientes de transporte. II. ser mantida limpa e com controle de vetores; III. conter somente os recipientes de coleta, armazenamento ou transporte; IV. ser utilizada apenas para os fins a que se destina; V. estar devidamente sinalizada e identificada. O transporte dos resíduos para a área de armazenamento externo deve ser feito através de carros constituídos de material rígido, lavável, impermeável, provido de tampo articulado ao próprio corpo do equipamento e cantos arredondados (para evitar acúmulo de resíduos), e deve ser realizado em sentido único com roteiro definido em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas. Os recipientes de transporte de resíduos com mais de 400 litros de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo. Prof. Mário Pinheiro 21

22 2.7. Condições de conforto por ocasião das refeições Os refeitórios dos serviços de saúde devem atender ao disposto na NR 24 (CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO). A NR 32 exige que os estabelecimentos com até 300 trabalhadores devam ser dotados de locais para refeição, que atendam aos seguintes requisitos mínimos: a) localização fora da área do posto de trabalho; b) piso lavável; c) limpeza, arejamento e boa iluminação; d) mesas e assentos dimensionados de acordo com o número de trabalhadores por intervalo de descanso e refeição; e) lavatórios instalados nas proximidades ou no próprio local; f) fornecimento de água potável; g) possuir equipamento apropriado e seguro para aquecimento de refeições. Esse "até 300 trabalhadores" é pelo seguinte: a NR 24 (CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO), que é aplicável aos locais de trabalho em geral (indústria, comércio, hotéis, restaurantes, depósitos, etc.) estabelece o seguinte acerca de refeitórios: " Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários, é obrigatória a existência de refeitório, não sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas refeições em outro local do estabelecimento". Dessa forma, a NR 32 utilizou a expressão estabelecimentos "com até 300 trabalhadores" para ampliar a regra da NR 24 (que obriga a existência de refeitório/local para refeição somente quando haja mais que 300 trabalhadores no estabelecimento). Seguem os dispositivos para relembrar: Regra da NR 24 (item ) Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários, é obrigatória a existência de refeitório, não sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas refeições em outro local do estabelecimento. Regra da NR 32 (item ) Os estabelecimentos com até 300 trabalhadores devem ser dotados de locais para refeição, que atendam aos seguintes requisitos mínimos (... ) A NR 24 traz outra regra quanto às refeições para os estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) até 300 (trezentos) empregados, onde embora não seja exigido o refeitório, deverão ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a ocasião das refeições. Por sinal, essas condições de conforto dos locais para refeição são praticamente iguais às exigidas para os refeitórios da NR 32 (item ). Não Prof. Mário Pinheiro 22

23 iremos nos aprofundar no tema porque a NR 24 não estava no edital do AFT Finalizando o tópico Condições de conforto por ocasião das refeições, há regra no sentido de que os lavatórios para higiene das mãos devem ser providos de papel toalha (incabível o uso de toalha de pano), sabonete líquido e lixeira com tampa, de acionamento por pedal (para que não haja contato das mãos para abrir e fechar a lixeira) Lavanderias A lavanderia do estabelecimento de saúde deve possuir duas áreas distintas, sendo uma considerada suja e outra limpa, devendo ocorrer na primeira o recebimento, classificação, pesagem e lavagem de roupas, e na segunda a manipulação das roupas lavadas. Lavanderia Área suja > Area limpa > Recebimento, classificação, pesagem e lavagem de roupas Manipulação das roupas lavadas Independente do porte da lavanderia, as máquinas de lavar devem ser de porta dupla ou de barreira, em que a roupa utilizada é inserida pela porta situada na área suja, por um operador e, após lavada, retirada na área limpa, por outro operador. A comunicação entre as duas áreas (suja e limpa) somente é permitida por meio de visores ou intercomunicadores. Imagem ilustrativa de máquina de lavar roupa de porta dupla. As máquinas de lavar, centrífugas e secadoras devem ser dotadas de dispositivos eletromecânicos que interrompam seu funcionamento quando da abertura de seus compartimentos. Conforme estudamos na NR 12, tais dispositivos devem parar o funcionamento da máquina quando sua tampa for aberta (não pode haver nem mesmo o movimento inercial). A NR 32 também cita requisitos de segurança (para evitar queimaduras e esmagamento) sobre as calandras, que são máquinas utilizadas para passar as roupas que foram lavadas. A calandra deve ter: a) termômetro para cada câmara de aquecimento, indicando a temperatura das calhas ou do cilindro aquecido; b) termostato; Prof. Mário Pinheiro 23

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