PARECER. 2 A leitura cronológica dos elementos patenteados na ficha com pertinência para o caso revela a existência dos seguintes registos:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PARECER. 2 A leitura cronológica dos elementos patenteados na ficha com pertinência para o caso revela a existência dos seguintes registos:"

Transcrição

1 P.º n.º R.P. 258/2009 SJC-CT Prazo de caducidade dos registos provisórios. Contagem do prazo de vigência do registo provisório por natureza de acção previsto no n.º 3 do artigo 92.º do CRP, na redacção anterior às alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho. Inconvertibilidade do registo de acção após o decurso daquele prazo. Anotação da caducidade. Requalificação dos registos dependentes e dos incompatíveis. PARECER 1 O presente recurso hierárquico vem interposto contra a decisão da Senhora Adjunta da Conservadora do Registo Predial de de proceder à requalificação dos registos de arresto e de penhora que tinham sido efectuados como provisórios por natureza nos termos do disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º do CRP e que, na sequência da conversão da inscrição da acção que ingressou nas tábuas a coberto da ap. / / /, passaram a ser enquadrados no disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 92.º do citado Código. 2 A leitura cronológica dos elementos patenteados na ficha com pertinência para o caso revela a existência dos seguintes registos: Ap./ / / Aquisição a favor de... de e de, causada por usucapião; Ap./ / / Hipoteca voluntária a favor de ; Ap. / / / Afectação ao caucionamento de responsabilidade patronal a favor do para garantia das pensões que foi condenado a pagar a ; Ap. / / / Acção provisória por natureza 1 movida por e mulher contra e mulher em que se pede que seja proferida sentença que produza os efeitos da 1 Esta inscrição foi também efectuada como provisória por dúvidas, tendo o respectivo despacho sido proferido em / / e notificado à apresentante por ofício datado de / / A remoção daquelas dúvidas veio a ser obtida em / / Como é sabido, por um registo ser pedido como provisório por natureza não obstaculiza a que lhe acresçam outras razões para provisoriedade sejam elas igualmente por natureza sejam por dúvidas. Na verdade, sobre o mesmo pedido de registo podem incidir causas de provisoriedade 1

2 declaração negocial a que os réus estão adstritos por contrato promessa de compra e venda celebrado com o Autor; Ap./ / / Penhora a favor de ; Ap..../ / /. Acção provisória por natureza (artigo 92.º, n.º 1, alínea a) instaurada por e mulher contra os promitentes compradores e os promitentes vendedores em que se pede que se declare nulo o contrato promessa de compra e venda celebrado entre os autores e o réu marido, em / /, e se ordene o cancelamento da insc. F-2 a que corresponde a ap./ / / 2. Pedem ainda, subsidiariamente, que se declare a ineficácia do referido contrato promessa; Ap. / / / Penhora provisória por natureza artigo 92.º, n.º 2, alínea b), a favor do, sendo exequente e mulher reprodução da insc. F-8; Ap. / / / Arresto provisório por natureza artigo 92.º, n.º 2, alínea b), no qual figuram como requerentes e e como requeridos, viúva, e os demais herdeiros de reprodução da insc. F-9; Ap. / / / - Penhora provisória por natureza 92.º, 2, alínea b) executados... e mulher, sendo exequente o - reprodução da insc. F-10; distintas, podendo, então, haver tantos prazos de caducidade quantas as causas que concorram para essa provisoriedade. Estes prazos, de duração variável, correm paralelamente, sem contudo se confundirem no seu percurso já que gozam de autonomia bastante entre si, muito embora o respectivo registo caduque (artigo 10.º do CRP) logo que se verifique o decurso de um qualquer desses prazos sem que tenha havido conversão do registo ou renovação do seu prazo de vigência, quando esta seja admissível. Veja-se, adrede, o parecer do Conselho Técnico proferido no proc.º R.P.91/99DSJ-CT, in BRN n.º 3/2000, pág. 2 e segs., entre outros. 2 Embora não conste das fichas (nem como histórico) a ap./ / / deu lugar ao registo definitivo da promessa a favor de e esposa,, do o mesmo sido cancelado na sequência do pedido apresentado sob o n.º / / /, com base na decisão judicial que homologou a transacção mediante a qual as partes terminaram o litígio (processo n.º / ). Não fosse o caso, o mencionado registo teria de ser rectificado porquanto enfermava de nulidade dado que foi elaborado com base num simples contrato promessa assinado pelas partes que não lhe atribuíram eficácia real nem podiam visto que não o submeteram à indispensável escritura pública (vd. o que prescreve o artigo 413.º do Código Civil). Consequentemente, é manifesto que o facto não estava titulado nos documentos apresentados cfr. o disposto nos artigos 69.º, n.º 1, alínea b), e, 16.º, alínea b), ambos do CRP. 2

3 Ap..../ / / Av. Conversão do arresto em penhora; Anotação oficiosa efectuada em respeitante à caducidade da acção ap. / / / ; Anotação oficiosa efectuada em a dar sem efeito a anterior anotação de caducidade da acção; Ap. / / / Av. Conversão do registo da acção em definitivo ap. / / / ; Of. Requalificado o registo de penhora apresentado sob o n.º.../ / / provisório por natureza artigo 92.º, n.º 2, alínea a). Titular inscrito: c.c. ; Of. Requalificado o registo de arresto apresentado sob o n.º../ / / provisório por natureza artigo 92.º, n.º 2, alínea a). Titular inscrito: ; Of. Requalificado o registo de conversão do arresto em penhora (ap./ / / ) provisório por natureza nos termos do artigo 92.º, n.º 2, alínea a). Titular inscrito: As requalificações referidas foram notificadas aos interessados em 26 de Outubro de Os ora recorrentes (requerentes do arresto, posteriormente convertido em penhora) inconformados com a requalificação que recaiu sobre os aludidos registos de arresto e de penhora, vêm deduzir recurso hierárquico aduzindo os fundamentos que aqui se dão por integralmente reproduzidos, sem prejuízo de se extrair a seguinte súmula: 3.1 A inscrição da acção efectuada como provisória por natureza deve considerar-se caduca porquanto os interessados não pediram a sua renovação dentro do prazo legal. Como se sabe a intenção e vontade do legislador à data da ap. / / /, era no sentido de que o prazo de vigência do registo de acção, que era de três anos, pudesse ser renovado, por períodos de igual duração, a pedido dos interessados, caso subsistissem as razões que determinaram a sua provisoriedade. Ora, não tendo os autores, in casu, providenciado pela renovação da inscrição provisória a mesma caducou após o decurso de três anos sobre a data da apresentação, isto é, em / / 3

4 Mas se assim não se entender, hipótese que só por mera cautela se equaciona, o início do prazo de caducidade terá então ocorrido em / /, ou seja, 15 dias após a data da apresentação do pedido (vd. artigo 75.º do CRP na redacção vigente ao tempo). O registo presume-se efectuado dentro dos 15 dias seguintes à apresentação pelo que o prazo ter-se-á iniciado em / / e terminado em.../ /, ou, na pior das hipóteses, em / / data da prolação do despacho de provisoriedade por dúvidas que recaiu também sobre o pedido, sendo que o facto de o registo ter sido também inicialmente qualificado como provisório por dúvidas em nada altera a situação no que concerne ao prazo inerente à provisoriedade por natureza visto que são prazos diferentes e correm autonomamente. Consequentemente, a anotação da caducidade da acção foi correctamente efectuada ao contrário da sua posterior reposição em vigor razão pela qual deve ser dada sem efeito. 3.2 Para além da requalificação jurídica dos registos de penhora operada em / /. ter sido incorrectamente efectuada, também a conversão do registo de acção, mesmo que fosse admissível, não podia ter sido feita com a amplitude e alcance que foi, uma vez que da respectiva sentença consta expressamente não só que a eficácia do contrato é meramente obrigacional, isto é, só produz efeitos inter partes, como também que os registos efectuados, designadamente os de penhoras, são de manter nos seus precisos termos. Por conseguinte, em face da decisão judicial proferida a requalificação de tais registos não podia ter ocorrido Por outro lado, acresce ainda que a nova redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho, ao n.º 3 do artigo 92.º, apenas se aplica aos prazos de caducidade após a sua entrada em vigor e não aos prazos já incólumes ou a correr à data da entrada em vigor do referido diploma. 3.4 Assim, tendo o despacho de requalificação violado, por erro de subsunção, o disposto nos artigos 92.º, n.º 3, e 101.º, n.ºs 2 e 4, do CRP, e o artigo 329.º do Código Civil, deve o mesmo ser revogado, anotando-se na ficha o cancelamento da inscrição de 3 A argumentação esgrimida pelos recorrentes no que concerne à penhora inscrita a coberto da ap./ / /, que tem como exequente o, não é aqui apreciada tendo em conta que não lhes assiste qualquer legitimidade para impugnar a decisão de requalificação que sobre a mesma recaiu, independentemente da validade dos argumentos expendidos e da sua aplicabilidade ao mencionado registo. 4

5 acção, visto que efectivamente já tinha caducado pelo decurso do prazo, requalificandose em seguida as inscrições de penhora em vigor F-9 e F-10 4 para definitivas. Como consequência lógica do exposto, requer que seja concedida procedência ao presente recurso hierárquico. 4 A recorrida, inabalável na sua convicção, profere despacho de sustentação nos termos e com os fundamentos que aqui se dão por integralmente reproduzidos, dos quais destacamos, em síntese, os seguintes: 4.1 A inscrição provisória de acção foi apresentada em / / mas segundo presume, tendo em conta a data do lançamento da conta emolumentar correspondente à prática do acto, terá sido efectuada apenas em / /, fora, portanto, do prazo legal. Assim, em face da redacção actual do n.º 11 do artigo 92.º do CRP e da sua conjugação com o artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 116/2008, e ainda do artigo 279.º do Código Civil, concluiu-se, em processo de rectificação, que a referida inscrição só caducava em / / (Sábado), pelo que a anotação da caducidade da acção foi indevidamente efectuada dando-se, por isso, sem efeito mediante anotação de sinal contrário. Contudo, esta decisão de rectificação, em face do que prescreve o artigo 131.º do CRP, apenas pode ser impugnada para o tribunal de 1.ª instância competente na área da circunscrição a que pertence a conservatória em que pende o processo. Cita, em abono da sua tese, a doutrina firmada pelo Conselho nos proc.º 30/94 R.P.4 e 136/2004, publicados nos BRN n.ºs 10/97 e 9/2004, respectivamente. 4.2 Posteriormente, a coberto da ap. / / / foi pedida a conversão do registo de acção que visava a prolação de sentença que produzisse os efeitos da declaração negocial do promitente vendedor (artigo 830.º, n.º 1, do C. C.), ou seja que visava obter os efeitos do contrato prometido que implicam a transmissão do direito de propriedade (artigo 879.º, alínea a), do C.C.) para o autor da acção. Da procedência da referida acção resulta a transmissão do direito de propriedade para o autor, motivo que determina a conversão do registo em definitivo com base na respectiva decisão judicial transitada em julgado. 4 O recorrente, certamente por lapso, refere as inscrições F-9 e F-10, mas a inscrição respeitante ao arresto corresponde apenas à reprodução da F-9, sendo que a conversão do arresto em penhora é efectuada por averbamento nos termos prescritos na alínea b) do n.º 2 do artigo 101.º do CRP. 5

6 4.3 Esta sequência de actos impunha a requalificação dos registos de penhora que tinham sido efectuados como provisórios por natureza nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º, em virtude da sua incompatibilidade com o registo de acção agora convertido em definitivo, para a provisoriedade prevista na alínea a) do n.º 2 do citado preceito. Em face do exposto, mantém na íntegra a decisão de requalificação ora impugnada. 5 Descrita a dinâmica processual pertinente, e verificando-se que o processo é o próprio, que o recurso foi tempestivamente deduzido e que a respectiva petição se encontra subscrita por pessoa devidamente mandatada para o efeito e inexistindo outras questões prévias ou prejudiciais que obstem à apreciação do mérito, cumpre emitir parecer. II Fundamentação 1 Antes das alterações introduzidas pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho, no Código do Registo Predial, o registo de acção era feito com base em certidão de teor do articulado ou em duplicado deste, com nota de entrada na secretaria judicial artigo 53.º do CRP. Este registo era (e continua a ser) efectuado como provisório por natureza nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 92.º do citado Código. Como é sabido, o aludido registo tinha o prazo de vigência de três anos, renovável por períodos de igual duração, a pedido dos interessados, mediante a apresentação de documento comprovativo da subsistência da razão da provisoriedade cfr. o que dispõe o n.º 3 do citado preceito. Decorrido o prazo inicial sem que fosse pedida a sua conversão ou a renovação daquele prazo a inscrição caducava, devendo tal ocorrência ser reflectida nas tábuas mediante a anotação oficiosa da caducidade nos termos previstos no n.º 4 do artigo 11.º do CRP. 2 Após as alterações introduzidas no Código do Registo Predial pelo referido Decreto-Lei n.º 116/2008 o regime de caducidade do registo das acções foi modificado deixando o mesmo de estar sujeito a qualquer prazo de caducidade. Com efeito, por força do prescrito no novo n.º 11 do artigo 92.º do CRP, o registo provisório das acções pedido a partir de 21 (inclusive) de Julho de 2008 mantém-se em vigor, sem qualquer limite temporal, até que seja convertido em definitivo [alínea c) do n.º 2 do artigo 101.º do CRP] ou seja cancelado (n.º 4 do artigo 59.º do CRP). 6

7 Perante o actual regime é imperioso equacionar-se a questão atinente à situação das acções inscritas e vigentes à data de entrada em vigor das referidas alterações legislativas quid iuris? O artigo 32.º do citado Decreto-Lei n.º 116/2008 oferece-nos a resposta prescrevendo o seguinte: «1 As normas aprovadas pelo presente decreto-lei que alterem prazos previstos no Código do Registo Predial são apenas aplicáveis aos referidos registos ou procedimentos requeridos a partir da data da sua entrada em vigor. 2 As normas que ampliem prazos de caducidade aplicam-se imediatamente aos prazos em curso. 3 O disposto no número anterior aplica-se aos registos em que deixe de haver prazo de caducidade». A entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 116/2008 foi fixada no n.º 1 do artigo 36.º para o dia 21 de Julho de 2008, donde decorre que as acções inscritas como provisórias por natureza nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 92.º do CRP que naquela data 21 de Julho ainda se encontrassem em vigor deixaram também de estar sujeitas ao regime de caducidade, por força da excepção consignada no n.º 3 do citado artigo 32.º, que determina que as normas relativas a prazos de caducidade se aplicam aos registos vigentes imediatamente após a sua entrada em vigor Sendo assim, o que no caso em apreço temos, em primeiro lugar, de apurar é se o referido registo de acção ainda se encontrava em vigor em 21 de Julho de Para o efeito temos de projectar a nossa atenção sobre uma questão básica e incontornável como se efectua a contagem do prazo de vigência do referido registo já que a lei registal dispondo embora sobre a sua duração (cfr. o que dispõem os artigos 11.º, n.º 3, e 92.º, n.º 3, do CRP) nada dispõe sobre o início do prazo de caducidade? Na falta de previsão do direito registal relativa ao modo como se efectua a contagem do prazo de vigência dos registos temos, desde logo e linearmente, de nos socorrer do prescrito no artigo 329.º do Código Civil que determina que, se a lei não fixar 5 Como se vê, o legislador muito avisadamente preveniu logo possíveis dificuldades de aplicação da lei no que concerne à alteração dos prazos no âmbito do registo predial mediante a formulação de disposições que apontam claramente qual a lei a LN ou a LA que deve ser aplicada. Veja-se, sobre a aplicação das leis no tempo, BAPTISTA MACHADO, in Introdução ao Direito e ao Discurso Legitimador, 2008, págs. 219 e segs. 7

8 outra data, o prazo de caducidade começa a correr no momento em que o direito possa ser legalmente exercido. Por conseguinte, importa indagar acerca do momento em que existe a possibilidade legal de exercício tal direito 6. É o que veremos a seguir. 2.2 Temos por indiscutível que a data da apresentação do pedido marca a data dos registos (cfr. o n.º 1 do artigo 77.º do CRP) e que esta tem sobretudo a ver com o princípio da prioridade consagrado no artigo 6.º do CRP, sendo que o registo convertido em definitivo conserva a prioridade que obteve como provisório (é o que os autores costumam chamar «reserva de lugar») 7, permitindo ao seu beneficiário estar ao abrigo de quaisquer contratempos provenientes de eventuais registos posteriores. Com efeito, a expectativa da conversão do registo sobreleva os interesses daqueles que não tenham registado com anterioridade os seus direitos, garantindo a prevalência do direito que aquele registo se propõe definir a qualquer outro que venha a ser objecto de registo, em momento posterior, sobre o mesmo prédio, como resulta da análise conjugada das normas plasmadas nos artigos 5.º, n.º 1, 6.º, n.ºs 1 e 3, e 7.º, todos do CRP 8. O registo tem, portanto, a data do dia em que é pedido e anotado no Diário, mas este dia não é necessariamente o dia em que foi efectuado. Sendo assim, a data do registo não tem que ver directamente com a caducidade 9, que é o prazo dentro do qual o 6 Os prazos dentro dos quais pode ser exercido um direito são fixados também em benefício dos titulares desse direito. O verdadeiro fundamento ou razão de ser da caducidade reside, segundo ensina ANÍBAL DE CASTRO, in A Caducidade Na doutrina, na Lei e na Jurisprudência, 2.ª edição, pág. 28 e segs., no interesse público da paz familiar e segurança social da circulação, bem como no interesse da brevidade das relações jurídicas. 7 Cfr., entre outros, OLIVEIRA ASCENSÃO, in Direitos Reais, 1978, pág Veja-se, neste sentido, o parecer do Conselho proferido no proc. 28/99R.P.4 DSJ-CT, in BRN n.º 8/99, II Caderno, págs. 18 e segs. 9 Esta asserção não deve constituir motivo para surpresa se tivermos em conta que, relativamente a registos definitivos mas com prazos especiais de caducidade, este Conselho no parecer constante do proc.º R.P.66/2001DSJ-CT, in BRN n.º 9/2001, II Caderno, pág. 47 (e mais recentemente no proc.º R.P.282/2008SJC-CT disponível Intranet), defendeu que o prazo de caducidade previsto no n.º 1 do artigo 12.º do CRP só pode começar a correr no momento em que o registo assuma natureza definitiva. Por conseguinte, quando o registo seja inicialmente lavrado como provisório, o prazo de caducidade do mesmo só começa a correr a partir da data da sua conversão em definitivo 8

9 direito deve ser exercido e que, por isso, só pode começar a correr quando legalmente o direito possa ser exercido 10. Por conseguinte, o direito não pode ser exercido antes da feitura do registo provisório, donde decorre que o prazo de caducidade dos registos é o prazo da sua vigência o qual, repetimos, não pode iniciar-se sem que a respectiva inscrição esteja efectivamente efectuada Neste sentido, da jurisprudência fixada pelo Supremo 11 relativa às regras da caducidade dos registos provisórios podemos extrair, com pertinência para o caso, as seguintes ilações: a data do registo nada tem a ver com a caducidade, fixando tão só a prioridade do registo; a incolumidade dos prazos de caducidade tem de ser integralmente respeitada; e a elaboração do registo provisório é conditio iuris para que comece a correr o prazo de caducidade, já que é aquela que marca o momento em que o direito pode ser legalmente exercido Por seu turno, a doutrina estabilizada deste Conselho 12 (tendo já presente a referida jurisprudência) no que respeita às referidas regras da caducidade vai no sentido que a seguir procuramos sintetizar: Tratando-se de registo provisório por dúvidas o prazo de caducidade começa a correr a partir da data da notificação do respectivo despacho de qualificação ao interessado n.º 1 do artigo 71.º do CRP; Tratando-se de registos provisórios por natureza, com excepção dos casos previstos nas alíneas a), g) e i) do n.º 1 do artigo 92.º do CRP, aquele prazo começa igualmente a correr a partir da data da notificação da qualificação aos interessados n.º 2 do citado artigo 71.º; quebrando-se também, para este efeito, a ligação com a data da apresentação do pedido e a conservação da prioridade que tinha como provisório. 10 Cfr. PIRES DE LIMA e ANTUNES VARELA, com a colaboração de MANUEL HENRIQUE MESQUITA, in Código Civil Anotado, I Volume, 2.ª edição, pág. 273, referem que nos casos em que a lei se limite a fixar um prazo de caducidade sem indicar a data a partir da qual o prazo se conta interessa distinguir entre a constituição ou a existência do direito e a possibilidade legal do seu exercício. 11 Remetemos, para mais desenvolvimentos sobre o ponto, para os acórdãos do Supremo Tribunal de Justiça, de 17 de Abril de 1997 e de 3 de Junho de 2003, o primeiro publicado na CJ/STJ, Tomo II, págs. 50 e segs., e o segundo disponível em 12 Para mais desenvolvimentos sobre este tema veja-se a doutrina do parecer constante do proc.º R.P.317/2002DSJ-CT, in BRN n.º 4/2004, II, págs. 2 e segs. 9

10 O prazo de caducidade dos registos abrangidos pelas excepções consignadas nas alíneas a), g) e i) do n.º 1, ou, simultaneamente, nos termos das alíneas i), do n.º 1, e b) do n.º 2, do artigo 92.º do CRP, lavrados no prazo legal 13, conta-se a partir do 15.º dia posterior à data da apresentação do pedido de registo na Conservatória. Se estes registos forem efectuados fora do prazo legal, o seu prazo de caducidade conta-se a partir da data em que os mesmos forem lavrados, devendo, neste caso, constar do correspondente extracto a menção da data em que efectivamente foram efectuados 14. O caso vertido nos autos revela-se, a contrario, um exemplo paradigmático da grande importância que a inserção da referida menção assume no registo precisamente por dar a conhecer, de imediato e sem margem para dúvidas, a data em que o registo efectivamente caducará se não for tempestivamente convertido em definitivo. Do iter interpretativo que percorremos resultará, em suma, que a caducidade do registo é o prazo da sua vigência, sendo que este não pode iniciar-se enquanto não for efectuado o respectivo registo, o que se concilia harmoniosamente com o comando ínsito no artigo 329.º do Código Civil quanto ao início do prazo de caducidade. 3 No que concerne ao prazo de elaboração e à ordem dos registos a lei fixava, ao tempo, que deviam ser efectuados no prazo de 15 dias e pela ordem da sua anotação no Diário, salvo os casos de urgência cfr. o n.º 1 do artigo 75.º do CRP. No entanto, a presunção (iuris tantum) de que o registo terá sido elaborado dentro desse prazo legal pode ser elidida mediante a averiguação concreta do dia da feitura desse mesmo registo (designadamente, a partir da data do despacho de qualificação, nos casos em que é devida), quando a menção da data exacta da elaboração do registo não conste, como deve, do respectivo extracto. No caso vertente a inscrição não publicita tal menção sendo que a data do despacho das dúvidas que também recaiu sobre o pedido de registo da acção tem a data de / /, o que se nos afigura decisivo neste ponto visto que não é concebível que a data da elaboração do registo seja diversa (e posterior) da data da prolação do despacho de qualificação que recaiu sobre o respectivo pedido na sua integralidade. 13 A recente reforma do registo predial buliu também com o prazo legal para a feitura dos registos ficando agora reduzido a 10 dias por força do prescrito no n.º 1 do artigo 75.º do CRP. 14 Actualmente, do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 93.º do Código do Registo Predial consta que a data em que o registo foi confirmado deve ser mencionada no extracto da respectiva inscrição, revelando-se tal data da maior importância nos casos em que o registo tenha sido efectuado fora do prazo legal, sendo certo que é a partir dessa data que começa a contar o prazo de caducidade dos registos. 10

11 Assim, transposto o excurso para o caso concreto, temos de concluir que o registo, porque efectuado em / /, caducaria em / / pelo que a anotação da caducidade efectuada em / / tinha, na verdade, sido correctamente efectuada. 3.1 O exame desta problemática não ficaria, porém, esgotado sem uma alusão específica, ainda que breve, à questão relativa à anotação que repôs em vigor a referida inscrição de acção. Como se sabe, a caducidade dos registos dá-se com o decurso do prazo e deve ser anotada ao registo logo que verificada em cumprimento do disposto no n.º 4 do artigo 11.º do CRP. Daqui decorre que a caducidade opera com o decurso do prazo e não com a anotação dessa circunstância pelo que se for erradamente anotada a caducidade de um registo não é por esse facto que ele caduca. O mesmo se diga, mutatis mutandis, na situação inversa, isto é, a reposição em vigor de uma inscrição cujos efeitos já se extinguiram por caducidade não tem a virtualidade de a fazer renascer. No que concerne à sua tramitação processual, este Conselho 15 defendeu já expressamente que a reposição de uma inscrição em vigor por ter sido indevidamente anotada a sua caducidade não demanda a instauração de qualquer processo de rectificação nos termos dos artigos 120.º e segs. do CRP. Também o contrário, vale por dizer, a anotação a dar sem efeito essa mesma reposição, por indevida, não tem, por igualdade de razão, que se submeter ao formalismo prescrito no aludido processo de rectificação e, sendo assim, ficará fora do âmbito de aplicação das prescrições de tal regime inclusivamente para efeitos de impugnação. 4 O thema decidendum demanda ainda a análise do disposto no n.º 11 do artigo 92.º do CRP, na redacção introduzida pelo Decreto-Lei n.º 116/2008, que determina, inter alia, que as inscrições referidas na alínea a) do n.º 1 do artigo 92.º não estão sujeitas a qualquer prazo de caducidade. Esta norma é aplicável imediatamente após a sua entrada em vigor não só a todos os pedidos de registo que sejam apresentados no dia 21 de Julho de 2008 e seguintes como também a todas as acções inscritas e vigentes nesse mesmo dia (que corresponde à data da entrada em vigor do citado Decreto-Lei n.º 116/2008 cfr. o disposto no n.º 1 do artigo 36.º) atento o que prescreve o n.º 3 do artigo 32.º do mesmo diploma. 15 Cfr. os proc.ºs 75/96R.P.4 e R.P. 28/99DSJ-CT, in BRN n.ºs 11/2000 e 8/99, II, pág. 23, e págs. 2 e segs., respectivamente. 11

12 No entanto, como de resto já salientámos, os efeitos do registo da acção em tabela extinguiram-se por caducidade em../ / não lhe aproveitando, por isso, a excepção consignada no citado n.º 3 do artigo 32.º do Decreto-lei n.º 116/2008. Nestes termos, a anotação da caducidade verificada em / / tinha sido correctamente anotada impondo-se, de imediato, que a senhora conservadora diligencie pela promoção do processo de rectificação da conversão da inscrição em causa. Sublinhamos, contudo, que em face da situação reflectida nas tábuas, que nos revela que a inscrição acção foi convertida em definitivo, a requalificação dos registos dependentes ou incompatíveis efectuados em momento posterior ao do registo da acção tornou-se num imperativo legal cfr. o disposto nos n. os 6 e 7 do artigo 92.º do CRP, sendo que a situação só pode ser alterada no âmbito do aludido processo de rectificação. 5 Finalmente, e apesar da decisão judicial no que concerne à manutenção dos registos de penhora ficar prejudicada com o desfecho que preconizamos, não podemos deixar de tecer alguns considerandos a esse propósito tendo em conta a argumentação esgrimida pelos recorrentes. Como se sabe, o registo de conversão das acções [artigo 101.º, n.º 2, alínea c)], determina que se proceda oficiosamente à conversão das inscrições dependentes e à anotação da caducidade das inscrições incompatíveis, salvo se outra for a consequência da requalificação desta, como hoje decorre do disposto no n.º 7 do citado artigo 92.º do CRP. Como é bom de ver o registo de cancelamento nas situações previstas no n.º 4 do artigo 59.º do CRP e a anotação da caducidade do registo desencadeiam as operações inversas, vale por dizer, determinam a conversão oficiosa das inscrições incompatíveis e a anotação da caducidade das inscrições dependentes n.º 8 do artigo 92.º do CRP. No caso em apreço nos autos, o juiz (e não queremos nem podemos discutir o mérito) declarou transmitido o direito de propriedade a favor dos autores determinando também a salvaguarda dos ónus e encargos registados nos seus precisos termos. Refere concretamente que sobre o prédio se mostram «registados diversos ónus, designadamente penhoras cuja validade se manterá e não ficará afectada pela sua aquisição pelos autores através da presente sentença, na medida em que o contrato promessa que estes celebraram tem eficácia meramente obrigacional e aqueles ónus mostram-se registados sobre o prédio a transmitir». Parece-nos, assim, que da interpretação do decidido se pode deduzir que ao conservador está vedada, in casu, a possibilidade de praticar qualquer acto de registo conducente à remoção dos ditos registos das tábuas pela singela razão de não ter sido 12

13 ordenado o seu cancelamento, mas não é licito extrair daí que lhe esteja vedada a possibilidade de proceder à requalificação desses mesmos registos nos termos que se encontram fixados na lei. Os registos efectuados na pendência da acção e que com ela sejam incompatíveis ou dependentes devem ser lavrados como provisórios por natureza nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º do CRP e posteriormente requalificados em conformidade com a estatuição legal pertinente. Aplicando-se literalmente o decidido, como pretendem os recorrentes, deparávamos com uma situação, no mínimo, contraditória. Por um lado, o registo da acção já se encontrava convertido em definitivo por o pedido ter sido julgado procedente mas, por outro, os registos efectuados como provisórios por natureza continuavam «suspensos» como que a aguardar uma decisão final que já tinha sido proferida e ingressado nas tábuas. Não cremos, assim, que fosse intenção do juiz interferir com a normal requalificação dos actos de registo prevista na parte final do n.º 7 do artigo 92.º do CRP, que como é sabido incumbe exclusivamente ao conservador Como corolário lógico de todo o exposto, parece-nos de concluir que o presente recurso hierárquico não merece provimento. Em consonância com o que precede, firmamos as seguintes Conclusões I A lei registral estabelece prazos de caducidade dos registos mas não indica a data a partir da qual se faz a sua contagem, devendo, portanto, aplicarse-lhe as regras gerais de direito. II O prazo de caducidade dos registos provisórios por dúvidas, e dos provisórios por natureza que devam ser notificados aos interessados, conta-se a partir da data da notificação ao apresentante de harmonia com o previsto no artigo 71.º do Código do Registo Predial. 16 A jurisprudência do Supremo vai no sentido de que o juiz não pode ordenar ao conservador que proceda à elaboração de registos. Do acórdão proferido em 28 de Outubro de 1999, publicado no BMJ n.º 490, págs. 294 e segs., transcrevemos, por expressivo, o seguinte excerto: «A Administração e tribunais são entidades independentes. Não dão nem recebem ordens entre si». 13

14 III O prazo de caducidade dos registos provisórios por natureza que não sejam notificados aos interessados por força da excepção consignada na primeira parte do n.º 2 do artigo 71.º do Código do Registo Predial, conta-se a partir do prazo legal para a sua elaboração, ou, sendo efectuados fora do prazo legal, da data em que efectivamente tenham sido efectuados. IV Assim, no direito pregresso, o prazo de caducidade dos registos provisórios de acção efectuados fora do prazo legal começava a correr a partir da data em que tivessem sido efectivamente lavrados, que é o momento a partir do qual, de acordo com o prescrito no artigo 329.º do Código Civil, o direito podia legalmente ser exercido. V Nestes termos, o registo provisório de acção anotado no Diário em 9 de Junho de 2005 e efectuado em 14 de Julho de 2005 caduca no dia 14 de Julho de 2008, salvo se for convertido em definitivo ou se os interessados pedirem a renovação do seu prazo de vigência, mediante documento que comprove a subsistência da razão da provisoriedade, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 92.º do Código do Registo Predial na versão anterior à reforma do registo predial concretizada com a publicação do Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho. VI Não tendo sido pedida a conversão nem a renovação do prazo de vigência do registo de tal acção os seus efeitos extinguiram-se por caducidade em data anterior à da entrada em vigor das alterações levadas a efeito pelo Decreto-Lei n.º 116/2008. VII Consequentemente, a referida caducidade do registo de acção determina a conversão oficiosa das inscrições incompatíveis e a anotação da caducidade das inscrições dependentes por força do preceituado no n.º 6 do artigo 92.º do Código do Registo Predial. VIII Actualmente, as inscrições provisórias de acção não estão sujeitas a qualquer prazo de caducidade por força do prescrito no n.º 11 do artigo 92.º do citado Código. IX As inscrições provisórias de acção vigentes ao tempo da entrada em vigor do citado Decreto-Lei n.º 116/2008 deixaram, igualmente, de estar 14

15 sujeitas a qualquer prazo de caducidade em face da excepção consignada no n.º 3 do artigo 32.º do citado diploma. Lisboa, 25 de Fevereiro de Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 25 de Fevereiro de Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, relatora, António Manuel Fernandes Lopes, João Guimarães Gomes Bastos, Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, Luís Manuel Nunes Martins, Maria Madalena Rodrigues Teixeira, José Ascenso Nunes da Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em

P.º n.º R. P. 255/2009 DSJ-CT- PARECER I Relatório 1

P.º n.º R. P. 255/2009 DSJ-CT- PARECER I Relatório 1 P.º n.º R. P. 255/2009 DSJ-CT- Cancelamento de registo de aquisição, causada por usucapião, efectuado com base em escritura de distrate da justificação. Interpretação do n.º 3 do artigo 33.º do Decreto-Lei

Leia mais

DELIBERAÇÃO. A senhora conservadora manteve a decisão proferida nos termos que aqui igualmente damos por reproduzidos na íntegra.

DELIBERAÇÃO. A senhora conservadora manteve a decisão proferida nos termos que aqui igualmente damos por reproduzidos na íntegra. Proc.º n.º R. P. 10/2010 SJC-CT Impugnação judicial da decisão de recusa de conversão do registo de acção após improcedência do recurso hierárquico. Pedido de conversão desse mesmo registo formulado na

Leia mais

DELIBERAÇÃO. 2 Actualmente, a situação jurídica reflectida nas tábuas com pertinência para o caso é a seguinte:

DELIBERAÇÃO. 2 Actualmente, a situação jurídica reflectida nas tábuas com pertinência para o caso é a seguinte: Proc.º n.º R. P. 242/2009 SJC-CT Cancelamento da inscrição de aquisição com base em sentença judicial transitada em julgado. Cessação dos efeitos da referida inscrição mediante a sua transferência para

Leia mais

Pº R.P. 241/2008 SJC-CT-

Pº R.P. 241/2008 SJC-CT- Pº R.P. 241/2008 SJC-CT- Acção proposta no âmbito do artº 205º CPEREF- Ordem de separação de determinado prédio da massa falida Cancelamento de hipotecas e penhoras Insuficiência do título. DELIBERAÇÃO

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Na verdade, as hipotecas encontram-se inscritas a favor do BS, e a declaração para cancelamento foi emitida pelo BA.

DELIBERAÇÃO. Na verdade, as hipotecas encontram-se inscritas a favor do BS, e a declaração para cancelamento foi emitida pelo BA. P.º R. P. 17/2009 SJC-CT - Cancelamento de inscrições hipotecárias. Prova da integração do crédito hipotecário no património da entidade que autoriza aquele registo. Título. DELIBERAÇÃO 1 Em 14 de Novembro

Leia mais

P.º R. P. 24/2009 SJC-CT-

P.º R. P. 24/2009 SJC-CT- P.º R. P. 24/2009 SJC-CT- Inscrição de penhora efectuada como provisória por dúvidas. Anotação indevida da sua caducidade. Eliminação desta anotação e elaboração do registo de conversão. Relatório DELIBERAÇÃO

Leia mais

P.º n.º R.P. 242/2010 SJC-CT

P.º n.º R.P. 242/2010 SJC-CT P.º n.º R.P. 242/2010 SJC-CT Prédio inscrito a favor dos autores da herança. Pagamento das dívidas destes. Penhora. Habilitação dos herdeiros. Identificação dos sujeitos. Documento bastante. DELIBERAÇÃO

Leia mais

P.º R. P. 113/2005 DSJ-CT:

P.º R. P. 113/2005 DSJ-CT: P.º R. P. 113/2005 DSJ-CT: Renovação de registo provisório de aquisição lavrado com base em contrato-promessa de alienação. Documento comprovativo do consentimento das partes. Declarações complementares

Leia mais

PARECER. Fundamentação

PARECER. Fundamentação P.º n.º R.P. 73/2012 SJC-CT Renovação de registo provisório de aquisição lavrado com base em contrato-promessa de alienação. Registo caducado. Pendência de retificação. PARECER 1. A coberto da ap., de

Leia mais

P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 169/2011 SJC-CT Conversão do arresto em penhora. DELIBERAÇÃO Sobre o prédio da ficha nº, da freguesia de..., da Conservatória do Registo Predial de prédio urbano situado na Rua...,, inscrito

Leia mais

P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar.

P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar. P.º C. P. 65/2008 SJC-CT- Registo das alterações à licença ou à autorização de loteamento pedido pelas Câmaras Municipais. Tributação emolumentar. DELIBERAÇÃO 1 A Senhora Conservadora do Registo Predial

Leia mais

N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 10/ CC /2017 N/Referência: P.º C.P. 41/2016 STJ-CC Data de homologação: 20-01-2017 Consulente: Setor Técnico-Jurídico dos Serviços de Registo (STJSR). Assunto:

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório

DELIBERAÇÃO. Relatório P.º n.º R. P. 253/2007 SJC-CT- Providência de recuperação de empresa mediante reconstituição empresarial. Sentença homologatória do acordo de credores. Título para o registo de cancelamento da inscrição

Leia mais

Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT

Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT Pº R.P. 243/2007 DSJ-CT- Cancelamento de registo de aquisição em processo executivo com base em decisão judicial que determina a anulação da venda, a restituição do preço e do IMT ao comprador Recusa por

Leia mais

N/Referência: PºR.P.135/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PºR.P.135/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 5/ CC /2017 N/Referência: PºR.P.135/2016 STJ-CC Data de homologação: 16-02-2017 Recorrente: A. Raposo l, advogado. Recorrido: Conservatória do Registo Predial

Leia mais

Pº R.P. 42/2008 SJC-CT

Pº R.P. 42/2008 SJC-CT Pº R.P. 42/2008 SJC-CT- Aquisição executiva Registo de acção instaurada contra o executado com pedido de execução específica do contrato-promessa, efectuado já depois de registada a penhora do prédio Cancelamento

Leia mais

Pº R. P. 46/2009 SJC-CT-

Pº R. P. 46/2009 SJC-CT- Pº R. P. 46/2009 SJC-CT- Inscrição de penhora efectuada como provisória por dúvidas. Divergência entre as áreas constantes da matriz e as áreas das descrições prediais. Actualização/Rectificação. Conversão

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0545/10 Data do Acordão: 15-09-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ANTÓNIO CALHAU IVA CADUCIDADE DO DIREITO À LIQUIDAÇÃO

Leia mais

Ficou também arquivada a planta topográfica do prédio rectificando elaborada por técnico qualificado.

Ficou também arquivada a planta topográfica do prédio rectificando elaborada por técnico qualificado. P.º n.º R.P. 148/2011 SJC-CT Registo de constituição de propriedade horizontal precedido da anexação de dois prédios urbanos. Tributação emolumentar devida pelo averbamento. Inaplicabilidade das verbas

Leia mais

Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É

Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É Pº C.P. 34/2010 SJC-CT É obrigatória a constituição de advogado no recurso de apelação interposto pelo presidente do Instituto dos Registos e do Notariado, I.P., ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo

Leia mais

- 1 - Pº R.Co.27/2009 SJC-CT

- 1 - Pº R.Co.27/2009 SJC-CT - 1 - Pº R.Co.27/2009 SJC-CT Recorrente: Joaquim. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial do. Acto impugnado: Indeferimento liminar de pedidos de rectificação das inscrições 3 e 4 relativas à sociedade

Leia mais

N/Referência: PºR.P.128/2016 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PºR.P.128/2016 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 3/ CC /2017 N/Referência: PºR.P.128/2016 STJ-CC Data de homologação: 16-02-2017 Recorrente: A. Raposo..l, advogado. Recorrido: Conservatóia do Registo Predial

Leia mais

P.º R. P. 231/2007 DSJ-CT

P.º R. P. 231/2007 DSJ-CT P.º R. P. 231/2007 DSJ-CT -Transacção judicial Registo de aquisição Título Reconhecimento do direito de propriedade Trato sucessivo Obrigações fiscais. DELIBERAÇÃO Vem o presente recurso hierárquico interposto

Leia mais

Pº R.P. 206/2009 SJC-CT

Pº R.P. 206/2009 SJC-CT Pº R.P. 206/2009 SJC-CT Extinção de usufruto causada pelo óbito do usufrutuário. Obrigatoriedade do registo. Sujeito da obrigação de promover o registo. Termo inicial da contagem do prazo de cumprimento

Leia mais

P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 212/2010 SJC-CT Penhora. Registo de aquisição de imóvel penhorado. Averbamento à descrição. Recusa. DELIBERAÇÃO A ficha... descreve um terreno para construção com a área de 2 080m2, inscrito

Leia mais

DELIBERAÇÃO. recusa da ap. por inicialmente ter sido incorrectamente anotada a descrição predial. respectivamente.

DELIBERAÇÃO. recusa da ap. por inicialmente ter sido incorrectamente anotada a descrição predial. respectivamente. P.º n.º R.P. 82/2010 SJC-CT - Servidão administrativa de gás. Constituição. Título. Gratuitidade prevista no n.º 2 do artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 116/2008. Interposição de um único recurso hierárquico

Leia mais

PARECER. Para a fundamentação de direito são invocados os artigos 68.º e 70.º do Código do Registo Predial.

PARECER. Para a fundamentação de direito são invocados os artigos 68.º e 70.º do Código do Registo Predial. P.º n.º R.P. 17/2013 STJ-CC Registo de incidente deduzido em processo de execução fiscal. Princípio do trato sucessivo. Despacho de provisoriedade por dúvidas. PARECER 1 O presente recurso hierárquico

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Assim, não é aplicável in casu o disposto no n.º 2 do artigo 1714.º do Código Civil.

DELIBERAÇÃO. Assim, não é aplicável in casu o disposto no n.º 2 do artigo 1714.º do Código Civil. P.º n.º R. P. 181/2011 SJC-CT Imutabilidade do regime de bens. Contrato de compra e venda celebrado entre cônjuges. Qualificação do correspondente registo de aquisição. DELIBERAÇÃO 1 O presente recurso

Leia mais

2 II Fundamentação 1

2 II Fundamentação 1 P.º n.º C.P. 43/2012 SJC-CT Revogação do despacho de qualificação de ato de registo já executado na ficha informática. Tradução tabular da regressão no processo registral, devido à preterição de formalidades

Leia mais

Proc.º n.º R. Co. 25/2011 SJC-CT

Proc.º n.º R. Co. 25/2011 SJC-CT Proc.º n.º R. Co. 25/2011 SJC-CT Sumário: Pedido de extinção do procedimento administrativo de dissolução de sociedade comercial por quotas. Indeferimento. Inadmissibilidade de interposição de recurso

Leia mais

P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório

P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório P.º R. P. 191/2008 SJC-CT- Aquisição em processo de execução rejeição da apresentação - gratuitidade do registo. DELIBERAÇÃO Relatório 1. Em 01/09/2008 foi apresentado, na Conservatória do Registo Predial

Leia mais

P.º n.º R.P. 43/2010 SJC-CT Transmissão de locação financeira. Recusa. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 43/2010 SJC-CT Transmissão de locação financeira. Recusa. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 43/2010 SJC-CT Transmissão de locação financeira. Recusa. DELIBERAÇÃO 1., advogado, apresentou na Conservatória do Registo Predial de, no dia de de ( Ap. ), um pedido de registo a que chamou

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0919/08 Data do Acordão: 11-03-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO IMPUGNAÇÃO JUDICIAL RECLAMAÇÃO

Leia mais

Tribunal de Contas. Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário

Tribunal de Contas. Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário 1. São duas as questões suscitadas pelo Demandado: - uma que respeita a competência do relator para a decisão tomada e a eventual nulidade

Leia mais

Sumário: Alteração do contrato social. Título para registo.

Sumário: Alteração do contrato social. Título para registo. P.º R. Co. 16/2007DSJ-CT Sumário: Alteração do contrato social. Título para registo. Recorrente: Sociedade «G, Limitada», representada por M D..., advogada. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial

Leia mais

N/Referência: P.º R P 102/2018 STJSR-CC Data de homologação: Arrendamento Provisório por natureza, artigo 92.º, n.º 2, alínea d).

N/Referência: P.º R P 102/2018 STJSR-CC Data de homologação: Arrendamento Provisório por natureza, artigo 92.º, n.º 2, alínea d). DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 46/ CC /2018 N/Referência: P.º R P 102/2018 STJSR-CC Data de homologação: 15-11-2018 Recorrente: Ana, Advogada Recorrido: Conservatória do Registo Predial

Leia mais

P.º n.º R.P. 92/2010 SJC-CT Aquisição. Contrato promessa. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 92/2010 SJC-CT Aquisição. Contrato promessa. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 92/2010 SJC-CT Aquisição. Contrato promessa. DELIBERAÇÃO 1. Indicando como objecto mediato o prédio descrito sob o nº... da freguesia de..., o recorrente apresentou na Conservatória do Registo

Leia mais

N/Referência: PROC.: C. Bm. 48/2014 STJ-CC Data de homologação: PARECER

N/Referência: PROC.: C. Bm. 48/2014 STJ-CC Data de homologação: PARECER N.º 28/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. Bm. 48/2014 STJ-CC Data de homologação: 17-12-2014 Consulente: Conservatória do Registo Comercial e de Automóveis de.... Assunto: Palavras-chave: Registos de apreensão,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo cordão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01140/16 Data do Acordão: 25-10-2017 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário:

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório

DELIBERAÇÃO. Relatório P.º n.º R. P. 188/2008 SJC-CT- Escritura de revogação de justificação notarial. Cancelamento do registo de aquisição titulado por escritura de justificação. Direitos inscritos a favor de terceiros. DELIBERAÇÃO

Leia mais

P.º n.º R.P. 192/2011 SJC-CT Declaração de nulidade da venda por sentença. Cancelamento do registo de aquisição. DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 192/2011 SJC-CT Declaração de nulidade da venda por sentença. Cancelamento do registo de aquisição. DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 192/2011 SJC-CT Declaração de nulidade da venda por sentença. Cancelamento do registo de aquisição. DELIBERAÇÃO A. A ficha informática da freguesia de, do concelho da que descreve o 1º andar

Leia mais

Sumário: Legado. Interpretação do testamento. Registo de aquisição. Declarações complementares e prova complementar.

Sumário: Legado. Interpretação do testamento. Registo de aquisição. Declarações complementares e prova complementar. P.º n.º R. P. 122/2008 SJC-CT Sumário: Legado. Interpretação do testamento. Registo de aquisição. Declarações complementares e prova complementar. DELIBERAÇÃO 1 O presente recurso vem interposto contra

Leia mais

P.º n.º R.P. 82/2011 SJC-CT Pedido de

P.º n.º R.P. 82/2011 SJC-CT Pedido de P.º n.º R.P. 82/2011 SJC-CT Pedido de rectificação de registo. Falta de pagamento da quantia emolumentar. Anotação da apresentação no Diário. Recusa da apreciação do pedido por falta de pagamento das quantias

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório

DELIBERAÇÃO. Relatório Pº R. P. 200/2008 SJC-CT- Registo de penhora executado separado de pessoas e bens - registo de aquisição a favor do executado casado no regime da comunhão geral - provisoriedade por natureza (artigo 92.º,

Leia mais

N/Referência: Pº R.P.76/2017 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: Pº R.P.76/2017 STJ-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 51/ CC /2017 N/Referência: Pº R.P.76/2017 STJ-CC Data de homologação: 16-11-2017 Recorrente: Helena M.., agente de execução. Recorrido: Conservatória do

Leia mais

P.º R. P. 142/2007 DSJ-CT

P.º R. P. 142/2007 DSJ-CT P.º R. P. 142/2007 DSJ-CT - Pedido de conversão de registo de aquisição provisória por natureza, ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º do Código do Registo Predial (pendente rectificação

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório:

DELIBERAÇÃO. Relatório: Pº R.P. 217/2006 DSJ-CT- Cancelamento de registo de hipoteca Título para registo Requerimento dirigido ao conservador, invocativo da prescrição Recusa. Relatório: DELIBERAÇÃO Do prédio urbano descrito

Leia mais

N/Referência: PROC.: R. Bm. 11/2013 STJ-CC Data de homologação:

N/Referência: PROC.: R. Bm. 11/2013 STJ-CC Data de homologação: N.º 11/ CC /2014 N/Referência: PROC.: R. Bm. 11/2013 STJ-CC Data de homologação: 28-02-2014 Recorrente: Joaquim F. Recorrido: Espaço dos Registos. Assunto: A tributação emolumentar do recurso hierárquico

Leia mais

na sequência da rectificação do Av. 1 à descrição 7271 da freguesia de para anotação. A devolução daquele emolumento é da mais elementar justiça.

na sequência da rectificação do Av. 1 à descrição 7271 da freguesia de para anotação. A devolução daquele emolumento é da mais elementar justiça. Proc.º R.P.234/2004 DSJ-CT- Inscrição de apreensão em processo de insolvência Emolumento. DELIBERAÇÃO Conta impugnada: Registo de apreensão em processo de falência, dos prédios descritos sob os nºs 06959/,06980/,

Leia mais

P.º R. P. 257/2009 SJC-CT

P.º R. P. 257/2009 SJC-CT 1 P.º R. P. 257/2009 SJC-CT-Rectificação de registo Pedido de conversão registo, lavrado provisoriamente por dúvidas, em consequência do registo rectificando Conexão entre o averbamento peticionado e o

Leia mais

Recorrente: «L Sociedade Unipessoal, Limitada». Recorrida: Conservatória do Registo Comercial da. Relatório:

Recorrente: «L Sociedade Unipessoal, Limitada». Recorrida: Conservatória do Registo Comercial da. Relatório: P.º R. Co. 4/2007DSJ-CT - Registo da constituição da sociedade e nomeação de gerentes. Título constitutivo omisso quanto à data do encerramento do exercício social e ao número de identificação fiscal da

Leia mais

R. P. 5/2009 SJC-CT- Doação - obrigação de registar: sujeito e prazo. PARECER. Relatório

R. P. 5/2009 SJC-CT- Doação - obrigação de registar: sujeito e prazo. PARECER. Relatório 1 R. P. 5/2009 SJC-CT- Doação - obrigação de registar: sujeito e prazo. PARECER Relatório 1. Maria.vem apresentar recurso hierárquico da decisão de rejeição das aps. 30, 31 e 32 de / /24 relativas aos

Leia mais

Pº R.P. 12/2009 SJC-CT-

Pº R.P. 12/2009 SJC-CT- Pº R.P. 12/2009 SJC-CT- Recusa do pedido de registo com base em culpa leve do serviço de registo Restituição do emolumento - descrição do caso em especial. Relatório: DELIBERAÇÃO Pela Ap. 45, de 11 de

Leia mais

Pº R.P. 132/2008 SJC-CT

Pº R.P. 132/2008 SJC-CT Pº R.P. 132/2008 SJC-CT - Impugnação de decisão de recusa, consoante respeite a acto de registo nos termos requeridos ou rectificação de registos ( nºs 1 e 2, respectivamente, do art. 140º do C.R.P.) Interpretação

Leia mais

P.º R. P. 279/2008 SJC-CT-

P.º R. P. 279/2008 SJC-CT- P.º R. P. 279/2008 SJC-CT- Registo de penhora. Harmonização do registo e da matriz. Legitimidade para pedir averbamentos de actualização da descrição. Documento emitido pela entidade competente. DELIBERAÇÃO

Leia mais

N/Referência: P.º R.P. 117/2016 STJSR-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º R.P. 117/2016 STJSR-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 66/ CC /2016 N/Referência: P.º R.P. 117/2016 STJSR-CC Data de homologação: 16-12-2016 Recorrente:..-ALUGUER DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, LDA Recorrido: Conservatória

Leia mais

P.º R. P. 184/2009 SJC-CT

P.º R. P. 184/2009 SJC-CT P.º R. P. 184/2009 SJC-CT Transferência de património, ao abrigo do D. L. n.º 112/2004 de 13 de Maio, entre dois organismos integrantes do sistema de segurança social, o Instituto da... e o Instituto Recusa

Leia mais

DELIBERAÇÃO. Relatório

DELIBERAÇÃO. Relatório 1 PºR. P. 95/2008 SJC-CT- Notificação de qualificação do registo de penhora como provisório por natureza (artigo 92º, nº2, alínea a) do Código do Registo Predial) consequências da sua omissão. DELIBERAÇÃO

Leia mais

Venda executiva Caducidade - Impugnação pauliana - Artigo 824º do Código Civil.

Venda executiva Caducidade - Impugnação pauliana - Artigo 824º do Código Civil. DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 5/ CC /2016 N/Referência: Pº R.P.106/2015 STJ-CC Data de homologação: 02-02-2016 Recorrente: Lamberto B, representado por João V., advogado. Recorrido:

Leia mais

P.º n.º R.P. 224/2010 SJC-CT Prédio não descrito. Aquisição. Declaração a que se refere o artigo 42.º, n.º 6 do Código do Registo Predial.

P.º n.º R.P. 224/2010 SJC-CT Prédio não descrito. Aquisição. Declaração a que se refere o artigo 42.º, n.º 6 do Código do Registo Predial. P.º n.º R.P. 224/2010 SJC-CT Prédio não descrito. Aquisição. Declaração a que se refere o artigo 42.º, n.º 6 do Código do Registo Predial. DELIBERAÇÃO 1. No dia 27 de Julho de 2010 foi celebrada perante

Leia mais

P.º R.P. 293/2007 DSJ-CT-

P.º R.P. 293/2007 DSJ-CT- P.º R.P. 293/2007 DSJ-CT-Conversão de inscrição de aquisição, provisória por natureza, nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º do Código do Registo Predial. Recusa fundada na eventual incompatibilidade

Leia mais

P.º R.P. 147/2007 DSJ-CT-

P.º R.P. 147/2007 DSJ-CT- P.º R.P. 147/2007 DSJ-CT- Fixação do sentido e alcance da norma contida no n.º 5 do artigo 31.º do D. L. 287/2003, de 12/11 Reconhecimento ao interessado da possibilidade de requerer hoje a liquidação

Leia mais

Pº R.P. 193/2005 DSJ-CT- Incerteza, resultante do título e das declarações complementares, quanto ao objecto do registo. PARECER

Pº R.P. 193/2005 DSJ-CT- Incerteza, resultante do título e das declarações complementares, quanto ao objecto do registo. PARECER 1 Pº R.P. 193/2005 DSJ-CT- Incerteza, resultante do título e das declarações complementares, quanto ao objecto do registo. I- OS FACTOS: PARECER 1- Em 7 de Agosto de 1979, foi lavrada, na Secretaria Notarial

Leia mais

Comercial de M. d e Can aveses, frente à pretensão da A. no sentido de r ectificar o

Comercial de M. d e Can aveses, frente à pretensão da A. no sentido de r ectificar o PN 254.06-5; Ag: TC M. Canaveses 2º J. ( Ag.e: Ag.a: Em Conferência, no Tribunal da Relação do Porto. I. INTRODUÇÃO: (a) A recorrente não se conformou com a decisão de 1ª instância, que manteve o despacho

Leia mais

N/Referência: P.º R P 46/2016 STJ-CC Data de homologação: J. M., Advogado, em representação de Adélia A... &... Construções, Lda.

N/Referência: P.º R P 46/2016 STJ-CC Data de homologação: J. M., Advogado, em representação de Adélia A... &... Construções, Lda. DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 33/ CC /2016 N/Referência: P.º R P 46/2016 STJ-CC Data de homologação: 01-07-2016 Recorrente: J. M., Advogado, em representação de Adélia A... &... Construções,

Leia mais

Pº C.P. 145/2009 SJC-CT-

Pº C.P. 145/2009 SJC-CT- - 1 - Pº C.P. 145/2009 SJC-CT- Inutilização da descrição sem inscrições em vigor( art. 87º, nº g) do C.R.P.) - Âmbito da previsão legal; Pedidos de registo pendentes; Pedido registo do prédio como omisso,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0385/10 Data do Acordão: 11-05-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO CASIMIRO GONÇALVES OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL TEMPESTIVIDADE

Leia mais

P.º n.º R.P. 123/2009 SJC-CT

P.º n.º R.P. 123/2009 SJC-CT P.º n.º R.P. 123/2009 SJC-CT - Aquisição. Usucapião. Justificação notarial para reatamento do trato sucessivo. Imposto de selo. Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho. Doação. Caducidade do ónus de eventual

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 7 Acórdãos STA Processo: 0270/18.8BEPRT-S1 Data do Acordão: 06-02-2019 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: CONTRA-ORDENAÇÃO APENSAÇÃO PORTAGEM Sumário: Acórdão

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0187/11 Data do Acordão: 25-05-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ANTÓNIO CALHAU OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL NULIDADE

Leia mais

N/Referência: P.º R.P. 118/2016 STJSR-CC Data de homologação:

N/Referência: P.º R.P. 118/2016 STJSR-CC Data de homologação: DIVULGAÇÃO DE PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO N.º 1/ CC /2017 N/Referência: P.º R.P. 118/2016 STJSR-CC Data de homologação: 20-01-2017 Recorrente: Francisco J.., representado por Constantino.., advogado.

Leia mais

Pº R. Bm. 9/2008 SJC-CT Recorrente: Ana, advogada. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de.

Pº R. Bm. 9/2008 SJC-CT Recorrente: Ana, advogada. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de. Pº R. Bm. 9/2008 SJC-CT Recorrente: Ana, advogada. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de. Relatório 1. Com data de 13 de Outubro de 2008 ( cuja apresentação só foi anotada no Diário no dia 20090624,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo I-RELATÓRIO

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo. Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo I-RELATÓRIO Acórdãos STA Processo: 0405/13 Data do Acordão: 22-05-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: FERNANDA MAÇÃS Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P15791 Nº do Documento: SA2201305220405 Data de Entrada:

Leia mais

CIRCULAR Nº 1/IGE/06 I NOTIFICAÇÕES DAS DECISÕES DISCIPLINARES. Destinatários: Data: 24.FEV.06

CIRCULAR Nº 1/IGE/06 I NOTIFICAÇÕES DAS DECISÕES DISCIPLINARES. Destinatários: Data: 24.FEV.06 CIRCULAR Nº 1/IGE/06 Data: 24.FEV.06 Destinatários: Directores Regionais de Educação Presidentes dos Conselhos Executivos dos Estabelecimentos da Educação e Ensino Serviços Centrais e Delegações Regionais

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0142/09 Data do Acordão: 03-06-2009 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL EXTEMPORANEIDADE

Leia mais

Pº C.P. 76/2008 SJC-CT- Casa Pronta - princípio da legitimação e princípio do trato sucessivo e dispensa de inscrição intermédia.

Pº C.P. 76/2008 SJC-CT- Casa Pronta - princípio da legitimação e princípio do trato sucessivo e dispensa de inscrição intermédia. Pº C.P. 76/2008 SJC-CT- Casa Pronta - princípio da legitimação e princípio do trato sucessivo e dispensa de inscrição intermédia. Consulta PARECER Por despacho de 17 de Junho de 2009, tendo por base proposta

Leia mais

DELIBERAÇÃO. II Fundamentação

DELIBERAÇÃO. II Fundamentação P.º n.º C. P. 51/2012 SJC-CT Omissão de registo de hipoteca legal a efetuar oficiosamente com o registo de aquisição baseado em partilha. Processo de retificação. Emolumentos devidos. DELIBERAÇÃO 1 A senhora

Leia mais

Recorrente: Manuel.., representado pelo advogado J. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de.

Recorrente: Manuel.., representado pelo advogado J. Recorrida: Conservatória do Registo Comercial de. Proc.º n.º R. Co. 25/2010 SJC-CT Sumário: Início oficioso do procedimento administrativo de dissolução de sociedade comercial por quotas. Despacho de suspensão. Inadmissibilidade de interposição de recurso

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01941/13 Data do Acordão: 29-01-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P16946

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 6 Acórdãos STA Processo: 01384/14 Data do Acordão: 20-05-2015 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: OPOSIÇÃO INDEFERIMENTO LIMINAR PRAZO DEDUÇÃO PEDIDO APOIO JUDICIÁRIO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Página 1 de 5 Acórdãos STA Processo: 0355/14 Data do Acordão: 28-05-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo GRADUAÇÃO DE CRÉDITOS

Leia mais

PARECER. 4- A sustentação do despacho de recusa justificou a subida do processo para decisão superior.

PARECER. 4- A sustentação do despacho de recusa justificou a subida do processo para decisão superior. 1 Pº R.P.129/2005 DSJ-CT - Registo de acção - Execução específica do contratopromessa de compra e venda - Incompatibilidade entre o registo provisório de acção e o anterior registo provisório de aquisição

Leia mais

3.2 4 II Fundamentação

3.2 4 II Fundamentação P.º n.º R. P. 173/2009 SJC-CT Destaque de parcela de terreno efectuado ao abrigo do disposto no artigo 6.º do Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação. Averbamento à descrição. Registo oficioso de

Leia mais

Tribunal de Contas. Sumário

Tribunal de Contas. Sumário Acórdão 6/2008-3ª Secção (vd. Acórdão nº 2/2006 3ª S de 30 de Janeiro, Acórdão nº 5/2007 3ª S de 21 de Novembro, Acórdão nº 4/2008 3ª S e Acórdão nº 6/2008 de 15 de Julho) Sumário 1. Só ocorre omissão

Leia mais

DELIBERAÇÃO. b) Qual a tributação emolumentar devida pela inscrição em causa.

DELIBERAÇÃO. b) Qual a tributação emolumentar devida pela inscrição em causa. P.º n.º CP. 7/2012 SJC-CT Ónus de pagamento das anuidades previstas nos casos de obras de fomento agrícola. Taxas de beneficiação. Taxas de conservação e de exploração. Menção especial da respetiva inscrição

Leia mais

REGULAMENTO DO REGISTO DAS SOCIEDADE CIVIS DE SOLICITADORES

REGULAMENTO DO REGISTO DAS SOCIEDADE CIVIS DE SOLICITADORES REGULAMENTO DO REGISTO DAS SOCIEDADE CIVIS DE SOLICITADORES O Estatuto da Câmara dos Solicitadores, aprovado pelo Decreto-Lei 88/2003, de 26 de Abril, no seu artigo 102º, prevê que os solicitadores podem

Leia mais

Proc. R.C. 3/2008 SJC CT. Parecer

Proc. R.C. 3/2008 SJC CT. Parecer Proc. R.C. 3/2008 SJC CT Parecer Recurso hierárquico. Aquisição da nacionalidade portuguesa por efeito de adopção por decisão transitada em julgado antes da entrada em vigor da Lei n.º 37/81, de 3 de Outubro.

Leia mais

C. P. 110/2009 SJC-CT

C. P. 110/2009 SJC-CT Proc. n.º C. P. 110/2009 SJC-CT Escritura de partilha de herança. Prazo para a promoção do registo dos bens imóveis. Agravamento emolumentar no caso de cumprimento intempestivo da obrigação de registar.

Leia mais

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu;

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu; PN. 1277.00; Ap.: TC Santarém, 1º J; Ap.e: Maria José Couto Pereira dos Santos, Rª António Vicente Júnior, 17º 2º Esq., Vale de Estacas; Ap.a: DIM Portugal, Importação e Comercialização Lda, Rª da Matinha,

Leia mais

P.º n.º R.P. 92/2011 SJC-CT Procedimento especial de transmissão, oneração e registo imediato de imóveis (Casa Pronta) DELIBERAÇÃO

P.º n.º R.P. 92/2011 SJC-CT Procedimento especial de transmissão, oneração e registo imediato de imóveis (Casa Pronta) DELIBERAÇÃO P.º n.º R.P. 92/2011 SJC-CT Procedimento especial de transmissão, oneração e registo imediato de imóveis (Casa Pronta) DELIBERAÇÃO 1. No âmbito de procedimento casa pronta 1, a Senhora Notária Afecta à

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01568/13 Data do Acordão: 05-02-2014 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P17005

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 05-02-2014 Processo: 01922/13 Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Meio Processual: RECURSO JURISDICIONAL Decisão: PROVIDO Fonte: www.dgsi.pt Sumário I - Nos

Leia mais

Recorrida: Conservatória do Registo Automóvel do

Recorrida: Conservatória do Registo Automóvel do R. Bm. 1/2007 DSJ-CT Recorrente: D Recorrida: Conservatória do Registo Automóvel do Sumário: Apreensão de veículo em processo de insolvência Título para Registo - Prova da qualidade de administrador de

Leia mais

Acórdão nº 2/2011-3ª Secção. (Processo n.º 1-RO-E/2010)

Acórdão nº 2/2011-3ª Secção. (Processo n.º 1-RO-E/2010) SS DCP/NIJF 9.8.2011 Acórdão nº 2/2011-3ª Secção (Processo n.º 1-RO-E/2010) EXTINÇÃO DE ORGANISMOS / RECURSO / SOCIEDADE ANÓNIMA / ACÇÕES NOMINATIVAS / CONTA DE GERÊNCIA / VERIFICAÇÃO INTERNA DA CONTA

Leia mais

Assim, as incompatibilidades estão previstas no artº 77º do E.O.A. e os impedimentos no artº 78º do E.O.A.

Assim, as incompatibilidades estão previstas no artº 77º do E.O.A. e os impedimentos no artº 78º do E.O.A. 1 Parecer nº 9/PP/2013-P Relatora: Dra. Catarina Pinto de Rezende I - Por comunicação datada de 6 de Fevereiro de 2013, dirigida ao Exmo. Senhor Presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados,

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0726/10 Data do Acordão: 19-01-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO MIRANDA DE PACHECO PRESCRIÇÃO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0433/08 Data do Acordão: 09-10-2008 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO JORGE LINO OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO FISCAL INQUIRIÇÃO

Leia mais

refere o registo obrigatório.

refere o registo obrigatório. P. n.º C.P. 32/2010 SJC-CT Obrigação de registar a cargo dos tribunais. Notificação das decisões de qualificação. Legitimidade para a interposição de recurso hierárquico. PARECER 1. A propósito de um caso

Leia mais

III Pronúncia. Vejamos, pois.

III Pronúncia. Vejamos, pois. P.º n.º R.P. 112/2012 SJC-CT Registo de aquisição efetuado como provisório por dúvidas. Falta de consentimento dos credores. Caducidade do registo. Renovação do pedido em conservatória diversa. Recusa.

Leia mais

Tribunal de Contas R.O. N.º 1-RO-E/2011. (P. n.º 5 793/2000- DVIC.1) ACÓRDÃO Nº 5/2012-3ª Secção

Tribunal de Contas R.O. N.º 1-RO-E/2011. (P. n.º 5 793/2000- DVIC.1) ACÓRDÃO Nº 5/2012-3ª Secção Transitado em julgado R.O. N.º 1-RO-E/2011 (P. n.º 5 793/2000- DVIC.1) ACÓRDÃO Nº 5/2012-3ª Secção Descritores: Processo de Verificação Interna de conta. Organismo extinto. Isenção de Emolumentos. Sumário:

Leia mais