Compete ao Departamento Nacional de Produção Mineral a execução do Código de Mineração e dos seus Diplomas Legais Complementares Art.

Transcrição

1 Gestor dos Recursos Minerais do Brasil Gestor dos Recursos Minerais do Brasil Compete ao Departamento Nacional de Produção Mineral a execução do Código de Mineração e dos seus Diplomas Legais Complementares Art. 3 2º do Código de Mineração)

2 DNPM/SEDE/DF Diretor-Geral VICTOR HUGO FRONER BICCA 2

3 DNPM/Superintendência/RS Superintendente Sérgio Bizarro Cesar Superintendente Substituto Roberto Ferrari Borba Endereço: Rua Washington Luiz, 815 Centro Histórico, Porto Alegre, CEP: , RS.

4 O OTIMISTA ACREDITA NOS OUTROS O PESSIMISTA SÓ ACREDITA EM SI MESMO

5 Políticas do DNPM para outorga e a fiscalização da mineração de agregados - Tópicos de interesse - - Apoio ao COMERGS - - Possibilidade de criação de mecanismo legal que obrigue a adoção da tonelada como medida padrão, inclusive em documentos fiscais. - - Mudanças na legislação. Registro de Licença com autorização exclusiva da União - - CFEM Dívidas, forma de negociação, perspectiva de aumento da taxa e possibilidade de mudança na base de cálculo ( faturamento bruto) - - Publicação das estatísticas da ( Anuário Mineral do Rio Grande do Sul) - - Deslocamento de poligonais, como o DNPM atua.

6 CFEM Dívidas, forma de negociação, perspectiva de aumento da taxa e possibilidade de mudança na base de cálculo (faturamento bruto) CFEM - COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS O QUE É? É UM PREÇO PÚBLICO DEVIDO COMO CONTRAPARTIDA PELA UTILIZAÇÃO ECONÔMICA DOS RECURSOS MINERAIS QUEM SÃO OS CONTRIBUINTES? TODOS OS DETENTORES DE TÍTULOS MINERAIS COMO SÃO DISTRIBUÍDOS OS RECURSOS? 12% PARA UNIÃO 23% PARA OS ESTADOS 65% PARA OS MUNICÍPIOS COMO OS MUNICÍPIOS RECEBEM OS RECURSOS? SÃO CREDITADOS AUTOMATICAMENTE (ON LINE) EM SUAS RESPECTIVAS CONTAS DE MOVIMENTO COMO OS MUNICÍPIOS PODEM AJUDAR NA FISCALIZAÇÃO E COBRANÇA? O DNPM VEM FIRMANDO CONVÊNIOS PARA AJUDAR NA FISCALIZAÇÃO - internet

7 Publicação das estatísticas da ( Anuário Mineral do Rio Grande do Sul)

8 Sistema de Informações Geográficas da Mineração SIGMINE

9 DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil Estatísticas de Processos Minerários 2007 a 2016* (*Até 31 de julho) Títulos * Requerimentos de Pesquisa Autorizações de Pesquisa Relatórios de Pesquisa Aprovados Concessões de Lavra Registros de Licença Permissões de Lavra Garimpeira Registros de Extração

10 DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil Estatísticas de Processos Minerários Rio Grande do Sul Títulos 01/ a 11/08/2016* Requerimentos de Pesquisa jan a 11 ago. 2016* * ( 826 areia ) Requer. de Licenciamento 511* ( 144 areia ) Requer. de reg. de extração 253* Concessões de Lavra ativas Em 09/08/2016 Registros de Licenças ativos Em 11/08/2016 Registros de Extração ativos Em 11/08/2016 Total de Requerimentos protocolizados no período de jan a ( 62 areia ) ( 432 areia ) * (1.125 areia)

11 DNPM Órgão Gestor dos Bens Minerais do Brasil Evolução da Arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais CFEM (Em R$ Milhões) (*Até 30 de junho) Previsão 2016 = R$ ,00 Atingido = R$ 1.018,0 milhões (56,6%) Previsão do 1º Semestre 2016 = R$ ,00 Atingido = R$ 1.018,0 milhões (130,0%)

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15 -Deslocamento de poligonais, como o DNPM atua. a) Dragas em Zigue- zague Assim, para resolver esse problema, o DNPM propôs, com o acompanhamento da FEPAM, que a empresa responsável pela implantação da cerca eletrônica fizesse, virtualmente, a linearização dos limites laterais do polígono do DNPM, ou seja, traçasse uma linha virtual, paralela às margens, ao longo dos pontos médios dos degraus da poligonal hoje representada no DNPM, de modo a permitir o uso racional do equipamento e, ao mesmo tempo, dando eficiência a essa importante e inédita ferramenta de controle ambiental na lavra de areia em leito de rio, que está sendo posta em prática a partir do Acordo Judicial.

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17 -Deslocamento de poligonais, como o DNPM atua. b) Com relação ao segundo problema apontado, ou seja, a situação dos pequenos deslocamentos laterais que as poligonais DNPM apresentam, posicionadas parcialmente fora do eixo central do rio, onde efetivamente elas deveriam estar representadas, em função da posição espacial real dos volumes de minério calculados e aprovados pelo DNPM e onde, efetivamente, opera-se a extração real, ambientalmente controlada, de areia no leito de rio, sugerimos, que, para tal, a empresa responsável pelo rastreamento poderia fazer, virtualmente, o reposicionamento da área para o eixo central do rio e, posteriormente, fazer a sobreposição da poligonal ambiental (cerca eletrônica) de 60 metros da margem. Temos ciência que muitas poligonais das áreas de extração de areia, em trechos meandrantes dos rios, apresentam deslocamentos laterais. Várias poligonais estão posicionadas fora do eixo central do rio, adentrando em terra, sobrepostas á uma das margens, enquanto que na margem oposta, os lados da poligonal estão posicionados no meio do rio, não correspondendo, portanto, a verdadeira representação da realidade da mineração.

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19 OUTORGA DE TÍTULOS REGIME DE AUTORIZAÇÃO E CONCESSÃO ÁREA REQUERIDA C/ PLANO DE PESQUISA, SE APROVADO, OBTÉM ALVARÁ VIGÊNCIA ( DE 01 A 03 ANOS PRORROGÁVEL POR IGUAL PERÍODO) APRESENTA RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA ANALISADO E PROPOSTO A SUA APROVAÇÃO PELOS TÉCNICOS O SUPERINTENDENTE DECIDE E PUBLICA A SUA APROVAÇÃO NO D.O.U. O TITULAR TEM 01 ANO PARA REQUERER A LAVRA O REQUERIMENTO DE LAVRA ACOMPANHADO DE UM PLANO DE APROVEITAMENTO ECONÔMICO + LICENÇA AMBIENTAL LI ANALISADO NA SUPERINTENDÊNCIA, NA SEDE DO DNPM EM BRASÍLIA E NO MME. APROVADO É ENCAMINHADO AO MINISTRO DE MINAS E ENERGIA PARA OUTORGA DA PORTARIA DE LAVRA E PUBLICAÇÃO NO DOU PORTARIA DE LAVRA ÓRGÃO AMBIENTAL P/ OBTENÇÃO DA LO HABILITADO A MINERAR

20 DNPM Gestor dos Bens Minerais do Brasil FEPAM DNPM ALVARÁ DE PESQUISA Obter LO Avaliação de Impacto Ambiental Guia de Utilização Pesquisa c/ extração mineral Pesquisa Prospectiva Obter LP Estudo e Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA Relatório Final de Pesquisa (Jazida aprovada) Obter LI Plano de Controle Ambiental - PCA CONCESSÃO DE LAVRA Obter LO Atender Condicionantes da LI Início da Lavra Produção Obter Renovação LO Atender Condicionantes da LO

21 REGIME DE LICENCIAMENTO (AREIA, ARGILA,SAIBRO, ROCHAS EM BRUTO, BRITADAS E DE TALHE, CALCÁRIO P/CORRETIVO) - REQUERIMENTO DE REGISTRO NO DNPM: - LICENÇA MUNICIPAL ( autorização mineral) - AUTORIZAÇÃO DO PROPRIETÁRIO DO SOLO - LICENÇA AMBIENTAL DE INSTALAÇÃO LI (IBAMA, FEPAM ou Município) TÍTULO DE LICENCIAMENTO DO DNPM LICENÇA AMBIENTAL (LO) (IBAMA, FEPAM ou Município) HABILITADO PARA MINERAR

22 REGISTRO DE EXTRAÇÃO PREFEITURAS MUNICIPAIS e outros órgãos públicos SUBSTÂNCIA MINERAL ( AREIA fora de recurso hídrico, ARGILA, SAIBRO, PEDRAS EM BRUTO, BRITADAS E DE TALHE) ESPECIFICAÇÃO DA OBRA PÚBLICA QUE VAI SER UTILIZADA A SUBSTÂNCIA MINERAL LOCALIZAÇÃO E EXTENSÃO (Ha) DA ÁREA (MAX. 5Ha) INDICAÇÃO DOS PRAZOS PARA INÍCIO E FIM DA OBRA PLANTA E MEMORIAL DESCRITIVO DA ÁREA E DAS ATIVIDADES DE LAVRA LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO) HABILITADO PARA MINERAR

23 LICENCIAMENTO AMBIENTAL - áreas até 5 hectares REGISTRO DE EXTRAÇÃO ( COM AUTORIZAÇÃO DO TITULAR PERMITE A OUTORGA EM ÁREA ONERADA) CÓDIGO DE MINERAÇÃO Art º - Não estão sujeitos aos preceitos deste Código os trabalhos de movimentação de terras e de desmonte de materiais in natura, que se fizerem necessários à abertura de vias de transporte, obras gerais de terraplenagem e de edificações, desde que não haja comercialização das terras e dos materiais resultantes dos referidos trabalhos e ficando o seu aproveitamento restrito à utilização na própria obra. Portaria 441/2009

24 FISCALIZAÇÃO Relatórios finais de Pesquisa Concessões de Lavra Licenciamento vistorias oriundas de denúncias junto ao MP e PF vistorias conjuntas com MP, com PF, com Exército, Órgão Ambientais NOTIFICAÇÃO - INTERDIÇÃO - PARALISAÇÃO - AUTUAÇÕES, MULTAS AUDITORIAS (CFEM)

25 CONSIDERAÇÕES FINAIS - Direito vinculado X Poder discricionário - Norma técnica X Norma Jurídica - virtualização geral do processo de outorga - ampliação de normas técnicas de fiscalização - maior uso de ferramentas de geoprocessamento -redução das irracionalidades. Alteração de procedimentos e mudanças legais e infra legais

26 AÇÃO ORDINÁRIA (PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO) Nº /RS Ao sentir deste Juízo o teor do testemunho retro transcrito retrata com rara fidedignidade, clareza e objetividade a controvérsia ora objeto de apreciação. Mais do que isso, entende-se que a autoridade administrativa em questão - Sr. Sérgio Bizarro César, Chefe do 1º Distrito do DNPM -, alcançou a este Juízo a linha condutora a ser perfilhada no deslinde do presente feito, quando noticia acerca de tentativa de estabelecer interpretação administrativa no sentido de que seria possível ainda na fase de requerimento de pedido de pesquisa o seu indeferimento por inexistência do mineral objeto de pesquisa futura. Ou seja, técnicos lotados no DNPM, e, portanto, operadores 'in loco' da realidade minerária do país, em casos como o retratado nos autos - requerimento de pesquisa de argila em área em que o DNPM, desde logo, pela experiência técnica acumulada, é conhecedor da sua inexistência -, entendem como medida adequada o indeferimento 'in limine', de plano, de pleitos que tais. Contudo, assim não operam porque o setor jurídico da autarquia não considera adequada referida conduta. Pois, se é fato que o nosso ordenamento jurídico, ainda hoje, abriga como vigente grande parte dos dispositivos constantes do Decreto-Lei nº 227, de fevereiro de 1967, comumente conhecido como Código de Mineração, é fato, também que, desde a sua edição, passaram-se mais de 40 (quarenta) anos, e, acima de tudo, a nossa sociedade construiu o advento da Constituição Cidadã de 1988, bem como construiu uma relação mais substancial, mais efetiva, menos burocrática, mais eficaz, enfim, mais justa entre administração e administrado.

27 MUITO OBRIGADO