Desempenho em memória de trabalho em escolares com e sem queixas de alterações de aprendizagem

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1 Desempenho em memória de trabalho em escolares com e sem queixas de alterações de aprendizagem Resumo Luciana Mendonça Alves Mônica Morais Ribeiro Objetivo: comparar o desempenho de escolares do ensino fundamental da rede pública e particular, com e sem queixas de alterações de aprendizagem, em tarefas que demandem o uso da memória. Métodos: avaliação da memória auditiva imediata, por meio de tarefas de repetição de palavras reais, não palavras e dígitos, e o teste de memória visual, pela nomeação imediata de figuras e identificação das mesmas junto a outras figuras. Resultados: a amostra foi composta por 137 escolares. O desempenho em memória visual não se mostrou significativo entre os grupos. Nas tarefas de memória auditiva foi encontrado que os escolares sem queixas de alterações de aprendizagem tiveram melhor desempenho nas tarefas de evocação de não palavras e dígitos. Conclusão: verificou-se que as crianças sem queixas de aprendizagem obtiveram melhor desempenho em duas tarefas de memória auditiva. Os resultados dos escolares estão relacionados à rede de ensino que frequentam e à idade cronológica. Palavras-chave: Memória; memória de curto prazo; rememoração mental; avaliação; aprendizagem Introdução A memória é definida como a capacidade de fixar, conservar e reproduzir, sob a forma de lembranças, as impressões e sensações obtidas e vividas anteriormente pelo indivíduo. É por meio da memória que o ser humano poderá relacionar com o meio em que convive, evocando, sempre que necessário, as impressões e sensações já vivenciadas (BADDELEY, 2003, p. 190; IZQUIERDO, 2002, p. 15). O termo memória também é designado como aquisição, armazenamento e evocação de informações, sendo que a aquisição é considerada aprendizagem. A memória envolve uma complexa função do sistema nervoso, variando do armazenamento de minutos ou poucas horas até a duração por dias e anos (IZQUIERDO, VIANNA, CAMMAAROTA, 2003, p.99). Fonoaudióloga. Pós-Doutora em Linguística pelo Laboratoire Parole et Langage França. Doutora em Estudos Linguísticos pela UFMG. Docente do curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. luciana.alves@metodistademinas.edu.br Fonoaudióloga pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix. monica.mribeiro@yahoo.com.br Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 4, nº 6, maio

2 São atribuídos à memória diferentes conceitos, de acordo com a sua função, o tempo de duração e o seu conteúdo (BADDELEY, 2003, p. 201; IZQUIERDO, 2002, p. 58). Quanto ao conteúdo, a memória pode ser classificada como declarativa ou explícita, sendo do tipo que conseguimos verbalizar; e não declarativa, a que não conseguimos verbalizar. Esta última também é denominada memória implícita ou de procedimentos. Segundo Helene e Gilberto (2003), a memória declarativa ainda pode ser classificada de acordo com o tempo de duração: imediata, de curta e de longa duração. Em relação ao tempo de duração, de acordo com Baddeley (2003), o termo memória de trabalho será utilizado para descrever o sistema de memória de curto prazo, ou seja, a capacidade geral para adquirir, guardar e lembrar informações de armazenamento e processamento temporal. Este tipo de memória pode ser dividido de acordo com o processamento das informações e estímulos, sendo composta por um executivo central e dois subsistemas de trabalho: a alça fonológica e a alça visuoespacial (BADDELEY, 2003, p. 191; IZQUIERDO, 2002, p. 60). Além disso, a memória de curto prazo é caracterizada por ser um sistema de capacidade limitada, encarregada de armazenar brevemente as informações em um código fonológico (BADDELEY e HITCH, 1974, p. 23). Seguno Baddeley e Hitch (1974), cada componente da memória de trabalho é especializado em processar e manter temporariamente a matéria de domínio particular. O executivo central cumpre funções como regulação do fluxo de informações e recuperação de informações de outros sistemas de memória, como a de longo prazo. A alça fonológica mantém a informação verbalmente codificada, apresentando dois subcomponentes: a memória fonológica de curto prazo e a rechamada subvocal. E finalmente, a alça visuoespacial envolve o processamento de manutenção do material visual e espacial. Diversos autores, como Baddeley (2003) e Izquierdo (2002), afirmam que a memória e a aprendizagem são processos cognitivos intimamente relacionados. O estudo sobre o funcionamento da memória de curto prazo proporcionará parâmetros concretos para a compreensão da capacidade de armazenamento de informações, que é basicamente essencial para que o aprendizado seja concretizado (DAMASCENO et al., 2007). O aprendizado e a memória são propriedades básicas do sistema nervoso. Izquierdo (1989) assegura que inexiste atividade nervosa que não inclua ou não seja afetada de alguma forma pelo aprendizado e pela memória. Segundo Capovilla e Capovilla (2000), a aprendizagem é quantificada experimentalmente como a probabilidade que um organismo tem de responder da mesma forma a um determinado estímulo quando esse é repetido. Dentre as habilidades cognitivas envolvidas no processo de aprendizagem e de alfabetização, a memória é citada como um fator essencial (IZQUIERDO, 2002, p. 8). Sendo assim, de acordo com Capovilla e Capovilla (2000), qualquer alteração da probabilidade de resposta seria baseada na memória do que foi aprendido pelo organismo. Dentre os fatores importantes para o desenvolvimento da memória desde a infância está sua utilidade na educação. A falta de desenvolvimento desta habilidade pode prejudicar o aprendizado. As atividades cognitivas, como a aprendizagem formal de leitura e escrita, compreensão e raciocínio, são realizados com aporte da memória de trabalho. E neste processo de ensino-aprendizagem o uso da memória é solicitado constantemente (SQUIRE e KANDEL, 2003, p. 13). Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 4, nº 6, maio

3 A memória de trabalho pode ser avaliada pelo processamento ativo ou pelo armazenamento de informações fonológicas durante determinados períodos de tempo. Os testes mais utilizados para avaliar este tipo de memória são os de repetição de sequência de dígitos, palavras ou pseudopalavras (SANTOS e SIQUEIRA, 2002, p. 48). Além da importância na aprendizagem é necessário ressaltar que a memória de trabalho tem um importante papel na aquisição do vocabulário durante a infância, sendo fundamental para a aquisição da linguagem e para o desenvolvimento da fala das crianças (SANTOS e SIQUEIRA, 2002, p. 48). A memória de trabalho tem sido um tema muito pesquisado, porém são poucos os estudos que abordam este tipo de memória em crianças. Considerando que a aprendizagem e a memória são processos cognitivos estreitamente relacionados, pode-se presumir que a presença de alguma alteração na memória poderá acarretar prejuízo na aprendizagem. Sendo assim, este trabalho teve por objetivo comparar o desempenho de crianças do ensino fundamental (do 2o ao 5o ano) da rede pública e particular, com e sem queixas de alterações de aprendizagem, em tarefas que demandem o uso da memória de trabalho. Métodos Foi realizado um estudo observacional analítico com delineamento caso controle, que foi desenvolvido após a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, por meio do parecer de número 216/2008. A pesquisa foi realizada em 137 escolares do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola da rede pública e outra da rede particular de ensino da cidade de Belo Horizonte Minas Gerais, no período de setembro a outubro de A escolha por esta faixa de escolaridade (2º ao 5º ano) se deu em função de ser um período em que o estudante já passou da fase alfabética plena de leitura (EHRI, 2003) e está plenamente inserido no contexto escolar, em uma época em que normalmente são diagnosticados os problemas de aprendizagem. Optamos por uma escola pública e outra particular para que possamos investigar sujeitos de ambas as realidades sócio educacionais. Os responsáveis pelas crianças participantes da pesquisa foram orientados e receberam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Somente aquelas crianças cujos pais aceitaram participar da pesquisa, assinaram e entregaram o Termo de Consentimento aos pesquisadores, puderam participar deste estudo. A divisão dos participantes em grupos de escolares com e sem queixas de dificuldades de aprendizagem foi realizada primeiramente por meio da aplicação de um questionário destinado ao responsável da criança e outro ao professor. Por meio dos questionários direcionados aos pais (FELLIPE e COLAFÊMINA, 2002, p.234) foi possível obter informações referentes a possíveis dificuldades apresentadas pela criança, dados sobre o desenvolvimento global do participante, sobre os aspectos referentes ao aprendizado da fala e da linguagem, ao aprendizado escolar e quanto aos antecedentes de doenças. Já o questionário direcionado aos professores (PINHEIRO e COSTA, 2005) permitiu a classificação dos alunos por critérios objetivos em três categorias: a) alunos que leem bem; b) alunos que leem mais ou menos; c) alunos que leem mal. A partir desta lista classificatória foram escolhidos os sujeitos classificados como bons leitores, de modo a compor, juntamente com os dados Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 4, nº 6, maio

4 obtidos dos questionários respondidos pelos pais, o número amostral de 97 estudantes sem queixas de alterações de linguagem oral e escrita, e os alunos que leem mal (e cujo questionário respondido pelos pais apontaram alguma queixa de aprendizagem) compuseram o grupo das 40 crianças com queixas. Os casos de incoerência entre os dois questionários foram esclarecidos junto aos professores. Aqueles sem uma classificação coerente foram excluídos. No Teste de Memória Operacional Verbal foi avaliado o componente fonológico da memória de trabalho auditiva, envolvendo provas de repetição de palavras com significado, não palavras e dígitos. O teste que foi utilizado (DAMASCENO et al., 2007) foi adaptado pelos pesquisadores e consta de três subtestes: sequências de palavras reais, de não palavras (memória fonológica) e dígitos (digit span) respectivamente, contendo cada um deles oito sequências. Cada sequência apresentava uma palavra ou dígito a mais que a anterior como: primeira sequência três palavras, segunda sequência - quatro palavras e assim sucessivamente, a oitava sequência apresenta dez itens. O primeiro subteste é composto de palavras como pipa, mola, leque. O segundo subteste é composto de não palavras como: jago, felo, veque, que não apresentam significado e investiga a memória fonológica. O terceiro subteste é composto de dígitos como: 3, 4, 1. A aplicação foi individual e os procedimentos foram idênticos a todos os escolares testados. A aplicação do teste consistiu em: o examinador deu as instruções devidas, leu a primeira linha (3 palavras) e pediu à criança que repetisse seguindo a mesma ordem. A criança deveria reproduzir o máximo de palavras que conseguisse lembrar na ordem correta. Foram também considerados os momentos em que elas conseguiram repetir todas as palavras mesmo que desordenadas. Nos casos de alguma omissão de palavra ou número, foi considerado o último acerto e o examinador passou ao item seguinte. Na prova que avalia a memória de curto prazo Visual foi realizado um teste adaptado pelos pesquisadores, baseado na pesquisa de Vitello et al. (2007), em que foi apresentada uma folha com 10 desenhos de figuras que representam objetos concretos ao participante. Foi então solicitado ao indivíduo que nomeasse estes 10 itens e, em seguida, a folha foi retirada e o participante foi instruído a dizer cada uma das figuras que lhe foram apresentadas, permitindo o tempo de um minuto para recordá-las. Após um tempo de aproximadamente 5 minutos da nomeação das figuras relembradas, foi mostrado ao participante uma folha com 20 figuras, que continha 10 as figuras mostradas na primeira fase do teste misturadas à outras 10 figuras, devendo então este reconhecer quais figuras desta folha foram apresentadas anteriormente. Este procedimento durou em média 10 minutos. Todos os procedimentos foram realizados na própria escola, individualmente, em uma sala à parte, em horário não prejudicial à aprendizagem do conteúdo curricular. Os critérios de inclusão na pesquisa foram as crianças serem estudantes devidamente matriculadas na escola pesquisada, entre o 2º e o 5º ano do Ensino Fundamental, terem o termo de consentimento assinado pelo responsável, não apresentarem problema de saúde que direta ou indiretamente interfira no desenvolvimento da linguagem, indicado pelo questionário dirigido aos pais. Os critérios de exclusão foram as crianças cujos pais não assinaram o termo de consentimento ou apontaram a existência de algum quadro patológico não relacionado aos distúrbios de linguagem Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 4, nº 6, maio

5 escrita no questionário, os casos de incoerência entre o questionário respondido pelos pais e o respondido pelos professores ou ainda aqueles que possuíam idade superior a media da série que fazia parte. O suporte para o tratamento estatístico dos dados foi feito da seguinte forma: foram calculados as médias, o respectivo desvio padrão e o coeficiente de variação para cada variável estudada, em cada grupo pesquisado. Em seguida, foi conduzida uma comparação entre os grupos e, para cada comparação, foi investigado se a diferença entre as médias é estatisticamente significativa, utilizando-se a análise de variância ANOVA. O nível de significância utilizado foi de 5% (p < 0,05). Resultados A amostra foi composta por 137 escolares do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola da rede pública (67 alunos) e outra da rede particular (70 escolares) de ensino de Belo Horizonte, com idades de 7 a 11 anos. Esta amostra contou com a presença de 74 escolares do gênero feminino e 63 do gênero masculino. Além disso, dos 137 escolares, 40 apresentaram queixas de alterações de aprendizagem relatadas pelos pais e confirmadas pelo questionário dos professores, e 97 foram classificados como alunos sem queixas. Gráfico 01. Média da escola pública e da escola particular para a primeira evocação da MV. Legenda: MV Memória Visual. Ao comparar o desempenho dos escolares na tarefa de memória de trabalho visual (MV), considerando que estes pertenciam ao ensino público ou à rede particular, Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 4, nº 6, maio

6 obtiveram-se resultados que demonstraram que o desempenho na primeira e na última evocação desta tarefa não foi estatisticamente significante entre os tipos de ensino, visto que as médias encontradas foram muito semelhantes (Gráficos 01 e 02). Estes gráficos demonstram que os alunos da escola pública obtiveram como média 6 figuras na primeira evocação e 9 figuras para a última evocação. Os alunos da rede particular obtiveram as mesmas médias (6 e 9 figuras) para as estas tarefas. Gráfico 02. Média da escola pública e da escola particular para a última evocação da MV. Legenda: MV Memória Visual. Nas tarefas de evocação de palavras, não palavras e dígitos (memória auditiva - MA), todos os resultados demonstraram diferenças estatisticamente significativas (P<0,05) no desempenho destes escolares, sendo a média apresentada pelos alunos da escola particular superior às médias obtidas pelos escolares do ensino público (Tabela 01). As médias obtidas pelos escolares da rede particular nas tarefas de memória auditiva foram de 3,714; 2,9857 e 4,614 respectivamente para a evocação de palavras, não palavras e dígitos. Os escolares do ensino público obtiveram para as mesmas tarefas as respectivas médias: 3,2836; 2,0597 e 4,224. Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 4, nº 6, maio

7 Ao analisar os dados comparativos de escolares com queixa e sem queixa de alterações de aprendizagem, constatou-se que nas tarefas de evocação de memória auditiva de não palavras e dígitos houve diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos, visto que o valor de P foi 0,000 para não palavras e de 0,035 para dígitos, demonstrando que o desempenho dos escolares sem queixas de alterações de aprendizagem é melhor ao ser comparado aos escolares com queixas. Já no desempenho da tarefa de evocação de palavras, os achados não apresentaram diferença estaticamente significativa, apesar da média dos alunos sem queixas de alterações de aprendizagem ter sido maior que os escolares com queixas. Os alunos sem queixas escolares obtiveram a evocação de 3,5670 palavras, enquanto os escolares com queixas evocaram 3,3500 (Tabela 02). Na comparação do desempenho dos escolares por série encontrou-se que a média obtida em todas as tarefas realizadas foi gradativa com o aumento da idade e consequentemente do nível escolar, exceto ao comparar séries imediatamente subsequentes (na evolução do 2º ano para o 3º, do 3º para o 4º e do 4º para o 5º ano) nas habilidades de memória auditiva de não palavras e para a última evocação Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 4, nº 6, maio

8 da memória visual (Tabela 03). As diferenças foram estatisticamente significativas nas tarefas que envolviam a primeira evocação de memória visual (2º para 4º ano e 2º para 5º ano), cujo valor de P foi respectivamente 0,043 e 0,016. Nas tarefas de memória auditiva de palavras e dígitos também houve evolução significativa do 2º para o 5º ano, cujo valor de P foi 0,007 para a repetição de palavras e 0,006 para dígitos. Na variável gênero, ao comparar os escolares dos gêneros masculino e feminino, observou-se que o desempenho das tarefas de memória tanto auditiva quanto visual foi semelhante, ou seja, o desempenho destas tarefas independe do gênero do individuo (Tabela 04). Discussão Pesquisas demonstram que no Brasil cerca de 30 a 40% da população que frequenta as primeiras séries do Ensino Fundamental têm algum tipo de dificuldade escolar. Estes achados foram confirmados com a população estudada, visto que dos 137 Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 4, nº 6, maio

9 escolares presentes na amostra, 34% possuíam queixas de alterações de aprendizagem (CIASCA, 2003, p. 28). No início desta pesquisa esperava-se que, ao realizar os testes de memória auditiva e visual, as respostas das crianças com queixas de alterações de aprendizagem teriam o nível de acertos inferior quando comparadas às crianças sem queixas de alterações, em todos os níveis pesquisados. Foi possível confirmar esta expectativa, estatisticamente, apenas nas tarefas de repetição de não palavras e dígitos, cujos valores de P foram menores que 0,05. No entanto, as médias obtidas pelos indivíduos com queixas foram inferiores em relação aos indivíduos sem queixas para todas as tarefas pesquisadas. Cabe ainda ressaltar que os resultados foram estaticamente significantes ao comparar a evolução do desempenho de escolares do 2º e 5º ano, nas tarefas de evocação de palavras, evocação de dígitos e na primeira evocação do teste de memória visual, favorecendo na confirmação de que o desempenho de tais tarefas melhora de acordo com a idade, obtendo melhores performances os escolares do 5º ano quando comparados aos do 2º ano. Confirma-se assim que a maturação do desempenho acontece principalmente quando comparados às séries mais distantes. Os achados do estudo de Gerber (1996) demonstraram que a capacidade de repetição de sequências de dígitos apresenta melhora nas médias de acordo com a evolução da idade cronológica, corroborando com os achados da presente pesquisa. Ainda nesse estudo obtiveram-se dados que demonstraram que após os 4 anos de idade a criança tem a capacidade de repetir uma sequência de 5 a 7 dígitos, porém a média obtida na atual pesquisa variou de 3,926 dígitos a 4,725, respectivamente para escolares do 2º e 5º ano do ensino fundamental, e a média geral obtida pelos escolares foi de 4,423 dígitos. Na pesquisa de Gindri, Kerke-Soares e Mota (2005) o desempenho das crianças da segunda série em tarefas de memória de trabalho exigindo a repetição de sequências de dígitos e de palavras sem significado, a média encontrada foi de 5,0 dígitos e 4,846 sílabas de não palavras. Esses achados obtiveram valores semelhantes ao da presente pesquisa, pois se encontrou para a mesma faixa escolar a repetição de 3,926 dígitos e 2,741 não palavras, correspondendo aproximadamente a 5,4 sílabas. Também o estudo de Jeronymo e Galera (2000) encontrou médias semelhantes para a repetição de dígitos (3,55), corroborando mais uma vez com os achados da presente pesquisa. Damasceno et al., em um estudo realizado em 2007, cujo objetivo foi verificar a diferença entre a memória verbal de curto prazo em crianças com queixas de alteração de aprendizagem e crianças sem queixas, também obteve médias semelhantes nas tarefas de evocação de palavras, não palavras e dígitos em relação aos resultados encontrados na atual pesquisa. Cogitou-se ainda pelos pesquisadores do presente estudo, que o desempenho de crianças do ensino público, tanto com queixas quanto sem queixas de alterações de aprendizagem fosse inferior em relação aos alunos da escola particular devido à qualidade de ensino e de estimulação fornecida, interferindo assim no desempenho deste tipo de memória. Ao realizar as tarefas que envolviam a repetição de estímulos auditivos para sequências de palavras, não palavras e dígitos estes dados foram confirmados estatisticamente, corroborando com os achados da pesquisa realizada por Corona et al. (2005). Carneiro, Martinelli e Sisto (2003) também sugerem esta diferença Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 4, nº 6, maio

10 no desempenho entre escolares da rede pública e particular. Estes autores associaram o fracasso escolar ao fator socioeconômico das famílias dos estudantes da rede pública de ensino, sendo esta uma condição mais frequente nas famílias destes alunos. Além disso, verificou-se que a quantidade de indivíduos com queixas de dificuldades de aprendizagem foi maior na escola pública, corroborando com a literatura, cuja pesquisa afirmou que em todas as salas de aula das escolas públicas do ensino fundamental encontram-se crianças com sintomas de dificuldades de aprendizagem (SOUZA e SISTO, 2001, p. 45). Sendo assim, cabe aos profissionais envolvidos no processo de aprendizagem, tanto da rede pública quanto da rede particular, analisar os achados encontrados e verificar a real necessidade da estimulação da memória auditiva dentro do contexto escolar, proporcionando melhores padrões e estimulação das bases necessárias à aquisição da linguagem escrita. Os resultados encontrados na evocação de memória visual, tanto na evocação inicial quanto na evocação final, não apresentaram dados estatisticamente significativos entre os escolares da rede pública e particular, demonstrando que o desempenho da memória visual independe do ensino, apesar da média obtida pelos alunos da escola particular ter sido superior à média dos alunos do ensino público. Esses achados permitiram verificar que os estímulos visuais representam diferenças menos significativas em relação ao ensino, ao contrario do que já foi explicitado para as habilidades de memória auditiva. Na comparação entre os gêneros, pôde-se observar que em todas as tarefas realizadas pelos escolares o desempenho foi semelhante para ambos, demonstrando não haver diferenças entre escolares dos gêneros feminino e masculino, corroborando com a literatura já existente (MORAES, CHIARI, PERISSINOTO, 2001). Conclusão A partir dos dados coletados, verificou-se que o fator sócio-econômico-cultural está diretamente relacionado ao favorecimento da aprendizagem, bem como no desempenho competências cognitivas verbais, visto que os escolares da rede particular possuem mais recursos, tanto didáticos quanto sociais, que, consequentemente, promoverão melhor desempenho nas tarefas essenciais para o bom aprendizado, como a memória. Esses dados são relevantes ao profissional da Fonoaudiologia para refletir na importância de inserir o serviço de aprimoramento de habilidades que favoreçam um bom aprendizado tanto em escolas públicas quanto em particulares, além de orientar os professores quanto à necessidade de envolver habilidades como a memória e o processamento auditivo nas atividades escolares de leitura e escrita. Além disso, cabe ressaltar que, mesmo não sendo em todas as habilidades testadas, houve uma diferença significativa no desempenho das crianças com queixas de alterações de aprendizagem e sem queixas, confirmando que o déficit da memória, assim como de outras habilidades, pode estar associado ao fracasso escolar destes indivíduos. Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 4, nº 6, maio

11 Outro fator relevante sobre os resultados desta pesquisa é a perspectiva para a realização de novos estudos, a fim de obtermos médias que representem um parâmetro esperado para cada grupo avaliado em populações mais significativas, buscando assim uma definição do que é um desempenho adequado para as habilidades de memória ou o que está deficitário, prejudicando o rendimento escolar. Abstract Purpose: to compare students performance on tasks that depends on memory abilities according to school level, private and public school, and with or without learning alterations. Methods: evaluation of the immediate auditory memory through tasks such like repetition of real words, non-words and numbers, and through a visual memory test which consists on giving names to figures and identification of them when they are together with other ones. Results: total sample size was 137 students. The students performance was the same on visual memory tests. On auditory tests it was possible to evidence better performance from the ones without learning alteration on non-word and number tests. Conclusion: It was possible to verify that students without learning alterations performed better that the ones with it on two auditory tasks. Beyond it was possible to confirm that the auditory performance is related to scholar level and public/private school. Keywords: Memory; short-term memory; mental recall; evaluation; learning. Referências BADDELEY, A.; HITCH, G.J. Working memory. In: Bower G. The psychology of learning and motivation. New York: Academic Press; BADDELEY, A. Working memory and language: an overview. J Commum Disord, Atlanta, v.3, n.36, p , CAPOVILLA, A.G.S.; CAPOVILLA, F.C. Problemas de leitura e escrita: como identificar, prevenir e remediar numa abordagem fônica. São Paulo, Memmon, CARNEIRO, G.R.S.; MARTINELLI, S.C.; SISTO, F.F. Autoconceito e dificuldades de aprendizagem na escrita. Psicol. Reflex. Crit, Porto Alegre, v.3, n. 16, p , CIASCA, S.M. Distúrbios de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar. São Paulo: Casa do Psicólogo, CORONA, A.P.; PEREIRA, L.D.; FERRITE, S.; ROSSI A.G. Memória sequencial de três e quatro silabas em escolares. Pró-Fono Revista de Atualização Cientifica, Barueri, v.1, n.17, p , DAMASCENO, A.; ALVES, L.M.; SÁ, R.; BAREZANI, T. Desempenho em atividade de memória verbal de curto prazo em crianças do ensino fundamental com e sem queixas de alterações da aprendizagem. In: XV Congresso de Brasileiro de Fonoaudiologia e VII Congresso Internacional de Fonoaudiologia, 2007, de 16 a 20 de outubro. Gramado RS. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Suplemento Especial EHRI, L.C. Phases of acquisition in learning to read words and implications for teaching. British Journal of Educational Psychology, Leicester, Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 4, nº 6, maio

12 FELLIPE, A.C.N.; COLAFÊMINA, J.F. Avaliação simplificada do processamento auditivo e o desempenho em tarefas de leitura-escrita. Pró Fono Revista de Atualização Científica, Barueri, v.2, n.14, p , GERBER A. Problemas de aprendizagem relacionados à linguagem: sua natureza e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas; GINDRI, G.; KERKE-SOARES, M; MOTA, H.B. Comparação do desempenho de crianças pré-escolares e de primeira série em tarefas envolvendo a memória de trabalho. Revista Sociedade brasileira de Fonoaudiologia, São Paulo, v.4, n.10, p , HELENE, A.F.; GILBERTO, F.X. A construção da atenção a partir da memória. Revista Brasileira Psiquiatria, São Paulo, vol.25 supl. dez IZQUIERDO, I.; VIANNA, M.R.M.; CAMMAAROTA, M. Mecanismos da memória; a memória envolve modificação da forma e função das sinapses. Scientific American Brasil, São Paulo, v.2, n.17, p , out IZQUIERDO, I. Memória. 1..Porto Alegre: Artmed; IZQUIERDO, I. Memórias. Estudos avançados, São Paulo, v.6, n.3, p , JERONYMO, R.R.F.; GALERA, C.A. A relação entre a memória fonológica e habilidade lingüística de crianças de 4 a 9 anos. Pró-Fono Revista de Atualização Cientifica, Barueri, v.2, n.12, p , MORAES, Z.R.; CHIARI, B.M.; PERISSINOTO, J. Estilos de Linguagem como facilitadores da memória. Pró-Fono Revista de Atualização Cientifica, Barueri, v.1, n.13, PINHEIRO, A.M.V.; COSTA, A.E.B. Escala de Avaliação de Competência em Leitura pelo Professor. Resumo publicado no VII Encontro Mineiro de Avaliação Psicológica, Belo Horizonte, março de SANTOS, R.M.; SIQUEIRA M. Consciência fonológica e memória. Fono atual, São Paulo, n.20, p.48-53, SOUZA, A.R.M.; SISTO, F.F. Dificuldade de aprendizagem em escrita, memória e contradições. Psicol. Esc. Educ, Campinas, v.2, n.5, p.39-47, SQUIRE, L.R.; KANDEL, E.R. Memória da mente às moléculas. Porto Alegre: Artmed; VITELLO, A.P.P.; CIRÍACO, J.G.M.; TAKAHASHI, D.Y.; NITRINI, R.; CARAMELLI P. Avaliação cognitiva breve de pacientes atendidos em ambulatório de neurologia geral. Arquivo de Neuropsiquiatria, São Paulo, v. 2-A, n. 65, p , Revista Tecer - Belo Horizonte vol. 4, nº 6, maio

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