Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos"

Transcrição

1 Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte IV: Simulação Professor: Reinaldo Gomes

2 Parte 4 Simulação P A R T E Etapas básicas em um estudo de simulação Geração de números e valores aleatórios Simulação acionada por eventos Análise de resultados 4

3 Desenvolvimento de um simulador Principais Questões Quais são os principais erros que podem levar as minhas simulações ao fracasso? Que tipos de simulação eu posso utilizar? Como os eventos no meu simulador devem ser escalonados? Como eu posso verificar e validar o modelo simulado? Quando posso parar as minhas simulações? Quantas rodadas são necessárias?

4 Desenvolvimento de um simulador Principais Questões Preciso considerar o estado estacionário do meu sistema? Como devo fazer a geração de variáveis aleatórias? Como verificar se a geração de variáveis aleatórias está correta? Como selecionar as sementes dos experimentos? Como gerar variáveis aleatórias seguindo uma distribuição? Que distribuições devem ser usadas e quando?

5 Desenvolvimento de um simulador Principais Questões Como posso implementar meu simulador? Tenho que começar tudo do zero??!!!! Uso de linguagem de simulação GPSS, SIMSCRIPT, ARENA Uso de pacotes de sub-rotinas escritas em linguagens usuais GASP (FORTRAN), SimJava Implementação desde o início na sua linguagem de programação preferida Excessivamente trabalhoso!

6 Uso de simuladores - Cuidados Tempo necessário para a execução dos experimentos Examinar precisão dos resultados (uma vez que simulador manipula VAs) Modelo elaborado pode ser inútil se simulador for muito extenso Esforço com testes pode ser inviável Aleatoriedade dos eventos dificulta depuração Facilidade em simular pode levar a um modelo muito realista (complexo)

7 Uso de simuladores - Cuidados Nunca esquecer das simplificações feitas e evitar generalizações Tratar regimes transitórios inicial e final adequadamente (se regime permanente é de interesse, desprezar) Possível auto-correlação de amostras (estudar efeitos) Custo de uso para otimização Esconde relações de causas-efeitos

8 Erros comuns em Simulação Nível de detalhamento errado Mais detalhes mais tempo mais bugs mais recursos mais parâmetros: não necessariamente mais preciso Linguagem inapropriada Falta de verificação do modelo Modelos fantasiosos Condições iniciais imprecisas Simulações muito curtas Gerador de números aleatórios não confiável Seleção errada das sementes dos experimentos

9 Etapas básicas de uma simulação

10 Etapas básicas de um estudo de simulação As etapas podem ser agrupadas em 4 fases: Descoberta e definições Criação e refinamento do modelo Execução do modelo Análise e documentação

11 Etapas básicas de um estudo de simulação Descoberta e Definições Etapa 1: Estudo do sistema e definição dos objetivos Formulação do problema Projeto do modelo Definição dos objetivos Idéia ainda vaga e confusa do sistema Refinamento e modificações do sistema já podem ser realizadas Novas iterações podem acontecer de outras fases

12 Etapas básicas de um estudo de simulação Criação e refinamento do modelo Etapa 2: Modelo Criação do modelo que será usado pelo simulador Coleta de dados de entrada do modelo (configurar) Etapa 3: Simulador Tradução do modelo Implementação do software responsável por representar o funcionamento do modelo Etapa 4: Depuração e testes do simulador (verificação) Testes / depuração para evitar situações absurdas (ex: tempo negativo) e assegurar integração de módulos

13 Etapas básicas de um estudo de simulação Criação e refinamento do modelo Etapa 5: Refinamento do simulador Ajustes necessários para melhor representação do modelo Correção de bugs da implementação Etapa 6: Validação do modelo Verificar consistência entre o simulador e o sistema real (naquilo de interesse) Se o sistema real não estiver disponível/não existir, podemos considerar as aproximações definidas para o modelo Como pode ser feito? Que parâmetros de comparação? Etapa 7: Refinamento do modelo A obtenção de todas as características de um sistema para a criação do seu modelo é extremamente difícil Validação e implementação de modelos muito complexos é extremamente complexa

14 Etapas básicas de um estudo de simulação Execução do Modelo Etapa 8: Estratégia de execução Definir o plano de experimentos a ser executado Existem muitos experimentos possíveis (variações nos parâmetros, entradas, características de projeto ou de configuração do sistema, etc.) Selecionar casos a serem estudados, número de rodadas Etapa 9: Execução Execução dos experimentos planejados para obter medidas do desempenho do modelo simulado Diversas execuções são necessárias para obtermos os resultados desejados (variabilidade das amostras)

15 Etapas básicas de um estudo de simulação Análise e documentação Etapa 10: Análise e interpretação dos resultados Uma vez terminados os experimentos os resultados devem ser estudados e apresentados adequadamente Análise vai além de apenas descrever os resultados obtidos Correlações, perspectivas de modificações, padrões de funcionamento, avaliação de opções,... Esse processo deve ser documentado para finalizar o estudo proposto

16 Geração de números e valores aleatórios Números Aleatórios (NAs) são elementos de Variáveis Aletórias (VAs), independentes com distribuição uniforme Variáveis Aleatórias são geradas através de outras distribuições Números Pseudo-aleatórios (NPAs) são números gerados a partir de uma regra pré-fixada de formação (números parecem aleatórios). Porém, a formação de um número a partir do anterior não pode ser pré-estabelecida (Cadeia de Markov)

17 Geração de números aleatórios Terminologia Semente (Seed) Número Pseudo-aleatório: valores podem ser repetidos dependendo dos parâmetros (funções determinísticas) Totalmente aleatório: Não existe repetição de valores Cycle length, Tail, Period

18 Características de um Gerador de NPAs Distribuição Uniforme [0,1) Aleatoriedade Reprodutibilidade Não repetir a série no intervalo de interesse OBS: números são repetidos a partir de certo ponto Ciclo = total de pontos antes da repetição Quanto maior o ciclo, melhor Velocidade de Geração

19 Tipos de geradores de NPAs Geradores lineares de congruência Geradores lineares de congruência combinados Sequências de números aleatórios Geradores de Tausworthe Geradores de Fibonacci estendido...

20 Métodos de Congruência Geralmente usados na geração de NPAs usando computadores digitais Características: Determinístico Aleatoriedade satisfatória Testes de freqüência e serial: análise do nível de confiança entre a distribuição gerada e aquela teórica, equivalente Seqüência de NPAs uniformemente distribuída

21 Métodos de Congruência X n+1 = K * X n (mod m) onde, X n, K e m são inteiros não negativos mod = módulo C(mod m) = resto da divisão C por m m = múltiplo de 2 (geralmente, # bits da palavra do computador) X 0 é a semente (escolha afeta qualidade do gerador (número primo) Se X 0 = 3, b=5 e m=8 temos a seqüência {3,7,3,7,...} Se X 0 = 3, b=5 e m=7 temos a seqüência {3,1,5,4,6,2,3,1,... } ciclo é 3 vezes o anterior

22 Métodos de Congruência Aditiva X n+1 = (X n + X n-k ) (mod m), onde, k = 1, 2, 3,... Multiplicativa X n+1 = K X n (mod m), onde, K, X e m são inteiros positivos Mista X n+1 = K (X n + X n-k )+ C (mod m), onde, k = 1, 2, 3,...

23 Métodos de Geração de Valores Aleatórios Gerador de números aleatórios segue uma distribuição uniforme Precisamos de outras distribuições para representar os eventos que desejamos Transformada Inversa Rejeição/Aceitação Composição Convolução Esses métodos usam um gerador de NAs com distribuição uniforme para gerar valores aleatórios ( random variates ) com uma dada distribuição

24 Métodos de Geração de Valores Aleatórios Conhecida a FDP de uma VA x - f(x) -, pode-se obter valores aleatórios desta VA Necessita-se da FDP [F(x)] associada a esta VA: F(x) = (-, x ) f(t) dt Prob [ x x] Como F(x) é definida em [0,1], pode-se gerar NAs uniformemente distribuídos e fazer r = F(x), onde r é uma VA entre 0 e 1

25 Método Transformada Inversa Se F(x) é contínua e cresce monotonicamente, existe uma função inversa F -1 (r) tal que se 0 r 1, então r = F(x), => x = F -1 (r) Logo, para calcular amostras de x conhecendo F(x), usar: x = F -1 (r)

26 Método Transformada Inversa r = r 0 X o = F -1 (r 0 )

27 Exemplo - Exponencial Gerar VAs conforme a distribuição exponencial com valor médio E[x] = 1/λ λ: freqüência usada para denotar a taxa de chegada. F(x) = 1 e -λx = r 1-r = e -λx ln(1-r) = -λx ln(e) x = -(1/λ) ln(1-r)

28 Geração de VAs exponenciais A distribuição exponencial é freqüentemente usada para gerar valores para o tempo de interchegada e tempo de atendimento de fregueses em modelos de Redes de Filas (i.e., computador, banco, supermercado, etc) Algoritmo 1. Gerar um NA r 2. Usar a Transformação: x = -(1/λ) ln(1-r)

29 Paradigmas de Simulação Métodos de Monte Carlo Simulações Trace-Driven Simulação Contínua Simulação Discreta Orientada a Eventos Simulação Combinada

30 Paradigmas de Simulação Métodos de Monte Carlo Tradicionalmente, usados para estimar probabilidades dos estados de um modelo através de experimentações conduzidas por amostras Estudos de fenômenos sociais e econômicos Simulação estática (não considera tempo) Modela fenômenos probabilísticos Usado para avaliar expressões não probabilísticas usando métodos probabilísticos

31 Paradigmas de Simulação Simulações Trace-Driven Trace Registro ordenado por tempo dos eventos de um sistema Simulações trace-driven utilizam traces como entrada Usado para avaliar condições já existente de um sistema que desejamos estudar

32 Paradigmas de Simulação Simulações Trace-Driven Vantagens Credibilidade representação da carga de trabalho Fácil validação Maior precisão Entrada real de dados pode reduzir a necessidade de repetições Desvantagens Complexidade mais detalhes podem ser passados Representatividade pode ser limitada (horário, equipamento, etc.) Restrição na quantidade de informação para estudo Tempo de dados armazenados e quantidade de traces Dificuldade de variar condições da avaliação

33 Paradigmas de Simulação Simulação Contínua A troca de estados do modelo ocorre continuamente no tempo - soluções, usualmente, usam equações diferenciais Simulação Discreta Permite trocas instantâneas nos estados do modelo que ocorrem em pontos discretos do tempo. Simulação Discreta Orientada a Eventos O processamento da simulação ocorre conforme a ocorrência de eventos

34 Paradigmas de Simulação Simulação Combinada Técnica que simula sistemas com características de sistemas discretos e contínuos. Ex.: Sistema de uma Rodovia Se variáveis são carros Sistema Discreto Se variáveis são distâncias Sistema Contínuo

35 Paradigmas de Simulação A Simulação Discreta caracteriza-se por: Modelagem do sistema em uma rede de fluxo O sistema possuir componentes (recursos) e cada um executar funções bem definidas Os componentes apresentarem capacidade finita no processamento dos itens e, uma vez esgotadas, os itens esperam em fila pelo atendimento, e O início e o fim das operações realizadas pelos componentes são disparados por eventos

36 Paradigmas de Simulação Elementos necessários para Simulação Discreta Clientes Servidores Filas Relógio Geradores de Variáveis Aleatórias Calendário de Eventos Acumuladores de Estatísticas Saída de resultados

37 Paradigmas de Simulação Componentes necessários para Simulação Discreta Escalonador Controla a geração, execução e remoção dos eventos no simulador Relógio de simulação e mecanismo de avanço de tempo O tempo pode ser controlado continuamente ou baseado nos eventos Variáveis de estado do sistema Informações globais e locais do sistema Podem ser usadas para armazenar informações durante e ao final da simulação Rotinas de eventos

38 Paradigmas de Simulação Componentes necessários para Simulação Discreta Rotinas de entrada Obtém parâmetros que devem ser passados para o modelo Rotinas de inicialização Configura o estado inicial do modelo e a semente da simulação Rotinas de armazenamento Podem ser criadas para armazenar as informações a medida que os eventos são gerados ou ao final da simulação Gerador de relatórios

39 Organização de um Simulador Módulo de Inicialização Rotinas de Entrada Rotinas de Inicialização (parâmetros de entrada) Módulos para manuseio de eventos Escalonador Rotinas de Eventos Rotinas de armazenamento (opcional) Módulos para saída de resultados Rotinas de armazenamento Gerador de relatórios

40 Simulação acionada por eventos

41 Eventos e atividades Diversos módulos devem ser executados em resposta (direta ou indireta) a eventos Eventos representam ocorrências que modificam o estado do sistema Executados instantaneamente assim que gerados ou que seu momento de execução chega Atividade é iniciada e terminada por eventos relacionados

42 Eventos e atividades da barbearia Exemplos de eventos E1 chegada de freguês E2 início do serviço pelo cabeleireiro E3 término do serviço (partida) Exemplos de atividades A1 - espera em fila (inicia c/e1 e termina c/e2) Se servidor desocupado, A1 inicia de imediato (E1 e E2 ocorrem simultaneamente) Se ocupado, E2 do próximo freguês ocorre com E3 do atual, em serviço A2 - recebe serviço do cabeleireiro

43 Eventos primários e secundários Simulador deve: Identificar eventos que podem ocorrer no sistema Avaliar os efeitos de cada evento no estado e atividades do sistema Permitir a ocorrência dos eventos e atualizar o estado e atividades do sistema à medida que eventos ocorram Evento primário é escalonado para ocorrer no simulador antes de sua ocorrência real Evento secundário ocorre em resposta a um primário

44 Escalonamento de Eventos Estado permanece inalterado entre eventos (ou durante atividades) Adiantar relógio para o instante do próximo evento ( iminente ) Atualizar estado (de acordo com evento) Escalonar próximo evento

45 Escalonamento de Eventos Evento primário Consequências Chegada de freguês 1. Escalona próxima chegada 2. Testa estado do servidor Livre: Mude estado para ocupado Escalone término de serviço Ocupado: Escalone evento colocar freguês na fila Término de serviço 1. Teste estado da fila de espera Vazia: Mude estado servidor para livre Não vazia: Remova freguês da fila Escalone evento Término de serviço

46 Relógio Simulado

47 47 Parte I: Introdução Prof. Reinaldo Gomes

48 Análise de resultados O que eu quero avaliar? De nada adianta executar experimentos se eu não sei quais são meus objetivos com eles Devemos identificar que informações são necessárias e como coletá-las Dados coletados!= métricas que serão avaliadas Obter o máximo possível de informações Quase nunca temos uma visão inicial clara do que queremos avaliar Evita refazer todo o trabalho em muitas situações A avaliação dos resultados não é uma mera descrição de gráficos e resultados de tabelas Devemos tentar identificar o que esta por traz dos números e linhas Entender ou algumas vezes até mesmo especular o que isso significa é o ponto chave da avaliação

49 Resumo Problemas que podem causar o fracasso das simulações Tempo de simulação inadequado (regime transitório e ciclo do gerador de NA) Definição clara e precisa dos objetivos Objetivo pode ser alcançado? Objetivo pode ser alcançado? Escolha de métricas adequadas Falta de conhecimento necessário Modelagem (ferramentas, validação, etc.) Programação (linguagem, framework de desenvolvimento, ) Conhecimento do sistema Nível inadequado de detalhes no modelo/simulador Mau planejamento dos experimentos Resultados misteriosos

50 Resumo Cuidados com os experimentos A duração da simulação é apropriada? Existe parada? Os estados transientes do sistema foram removidos? O modelo foi verificado para evitar inconsistências? O simulador foi validado com os resultados teóricos do modelo? Resultados surpreendentes foram analisados para verificar a sua causa? Eles são possíveis ou ocorreram por problema na modelagem/implementação? Foram utilizadas sementes diferentes nos experimentos para avaliar a aleatoriedade dos eventos?

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte IV: Simulação Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@dsc.ufcg.edu.br Parte 4 Simulação P A R T E Etapas básicas em um estudo de simulação Geração de números

Leia mais

Modelagem e Análise de Sistemas - COS767

Modelagem e Análise de Sistemas - COS767 Modelagem e Análise de Sistemas - COS767 Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Geração de variáveis aleatórias: método da transformada inversa Simulação

Leia mais

Simulação a Eventos Discretos. Fernando Nogueira Simulação 1

Simulação a Eventos Discretos. Fernando Nogueira Simulação 1 Simulação a s Discretos Fernando Nogueira Simulação Introdução Simulação não é uma técnica de otimização: estima-se medidas de performance de um sistema modelado. Modelos Contínuos X Modelos Discretos

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Análise da dados através de gráficos Introdução a Simulação Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Análise da dados através de gráficos Introdução a Simulação Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Somas aleatórias Aula de hoje Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Simulação de Sistemas Discretos É

Leia mais

Aula 5. Como gerar amostras de uma distribuição qualquer a partir de sua CDF e de um gerador de números aleatórios?

Aula 5. Como gerar amostras de uma distribuição qualquer a partir de sua CDF e de um gerador de números aleatórios? Aula 5 Como gerar amostras de uma distribuição qualquer a partir de sua CDF e de um gerador de números aleatórios? Processo de chegada: o Chegadas em grupo ocorrem segundo um processo Poisson com taxa.

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Função Distribuição Condicional Calculando Probabilidades condicionando Esperança Condicional Aula de hoje Análise de Comandos de Programação

Leia mais

Fernando Nogueira Simulação 1

Fernando Nogueira Simulação 1 Simulação a Eventos Discretos Fernando Nogueira Simulação Introdução Simulação não é uma técnica de otimização: estima-se medidas de performance de um sistema modelado. Modelos Contínuos X Modelos Discretos

Leia mais

SSC546 -Avaliação de Desempenho de Sistemas

SSC546 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Parte 1 -Aula 2 Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

Simulação e Modelagem

Simulação e Modelagem Simulação e Modelagem Prof. Afonso C Medina Prof. Leonardo Chwif Versão. 6//6 Introdução Definição A Simulação como ferramenta de suporte à decisão Quando utilizar a Teoria das Filas ou a Simulação? O

Leia mais

Simulação de Sistemas

Simulação de Sistemas Simulação de Sistemas Daniel Sadoc Menasche e Paulo Aguiar 2012 1/1 Como analisar um sistema? sistema modelo emulador solucão analítica simulador medidas de interesse 2/1 Por que simular? Quando resolver

Leia mais

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO Capítulo 2 - Aula 3 1 Terminologia Básica Variáveis de Estado Eventos Entidades e Atributos Recursos e Filas de Recursos Atividades e Períodos de Espera Tempo (Real) Simulado

Leia mais

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO Capítulo 2 - Aula 3 1 Terminologia Básica Ver capítulo 2 da referência 1 Variáveis de Estado Eventos Entidades e Atributos Recursos e Filas de Recursos Atividades e Períodos de

Leia mais

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016

Modelagem e Avaliação de Desempenho. Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 Modelagem e Avaliação de Desempenho Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEE Prof. Carlos Marcelo Pedroso 2016 Simulação de Sistemas Simulação é a técnica de solução de um problema pela análise de

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Aula de hoje Geração de variáveis aleatórias: Transformada Inversa

Leia mais

Avaliação Quantitativa de Sistemas

Avaliação Quantitativa de Sistemas Avaliação Quantitativa de Sistemas Contexto A Avaliação Quantitativa de Sistemas permite a avaliação de sistemas antes mesmo da sua implementação física. Dessa forma, é possível avaliar um sistema projetado

Leia mais

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 6 Sarita Mazzini Bruschi

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 6 Sarita Mazzini Bruschi Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 6 Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

Modelização do Sistema Produtivo Simulação

Modelização do Sistema Produtivo Simulação Modelização do Sistema Produtivo Simulação http://www.fe.up.pt/maspwww Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Gil M. Gonçalves gil@fe.up.pt 2004/2005 Génese Estatística, teoria da

Leia mais

Noções de Simulação. Ciências Contábeis - FEA - Noturno. 2 o Semestre MAE0219 (IME-USP) Noções de Simulação 2 o Semestre / 23

Noções de Simulação. Ciências Contábeis - FEA - Noturno. 2 o Semestre MAE0219 (IME-USP) Noções de Simulação 2 o Semestre / 23 Noções de Simulação Ciências Contábeis - FEA - Noturno 2 o Semestre 2013 MAE0219 (IME-USP) Noções de Simulação 2 o Semestre 2013 1 / 23 Objetivos da Aula Sumário 1 Objetivos da Aula 2 Motivação 3 Geração

Leia mais

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 4 Sarita Mazzini Bruschi

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 4 Sarita Mazzini Bruschi Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 4 Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados II. Trabalho Prático 2

Algoritmos e Estruturas de Dados II. Trabalho Prático 2 Algoritmos e Estruturas de Dados II Entrega: 01/10/09 Devolução: 22/10/08 Trabalho individual Prof. Jussara Marques de Almeida Trabalho Prático 2 Simulação é uma técnica muito utilizada para avaliação

Leia mais

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17)

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Simulação de Sistemas Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Análise dos Dados de Saída Além das tarefas de modelagem e validação, devemos nos preocupar com a análise apropriada dos resultados

Leia mais

Análise de Dados e Simulação

Análise de Dados e Simulação Universidade de São Paulo Instituto de Matemática e Estatística http:www.ime.usp.br/ mbranco Simulação de Variáveis Aleatórias Contínuas. O método da Transformada Inversa Teorema Seja U U (0,1). Para qualquer

Leia mais

Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE

Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias 1 Funções Geradoras de Variáveis Aleatórias Nos programas de simulação existe um GNA e inúmeras outras funções matemáticas descritas como Funções Geradoras de

Leia mais

PNV-5005 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS INTERMODAIS DE TRANSPORTE UTILIZANDO TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO

PNV-5005 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS INTERMODAIS DE TRANSPORTE UTILIZANDO TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO PNV-5005 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS INTERMODAIS DE TRANSPORTE UTILIZANDO TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO Prof. Dr. Rui Carlos Botter e-mail: rcbotter@usp.br Março de 2015 Etapas de um projeto de simulação OBJETIVOS

Leia mais

SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais -

SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais - Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais - Aula 2 Sarita Mazzini Bruschi

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO

MODELAGEM E SIMULAÇÃO MODELAGEM E SIMULAÇÃO Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Análise da Decisão Pela própria natureza da vida, todos nós devemos continuamente

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte II: Modelagem de Sistemas Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@computacao.ufcg.edu.br Modelos Modelo é uma abstração de um sistema real Apenas as características

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Modelos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte II: Modelagem de Sistemas Modelo é uma abstração de um sistema real Apenas as características importantes para a avaliação devem ser consideradas

Leia mais

Metodologia de simulação

Metodologia de simulação Metodologia de simulação OBJETIVOS E DEFINIÇÃO DO SISTEMA FORMULAÇÃO DO MODELO ANÁLISE E REDEFINIÇÃO MODELO ABSTRATO RESULTADOS EXPERIMENTAIS (Capítulo 6) MODELO CONCEITUAL (Capítulo 3) REPRESENTAÇÃO DO

Leia mais

Geração de números uniformes

Geração de números uniformes Geração de números uniformes Importância e principais algorítmos Prof. Walmes Zeviani walmes@ufpr.br Laboratório de Estatística e Geoinformação Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná

Leia mais

O que é Simulação? Capítulo 1. Prof. Afonso C Medina & Prof. Leonardo Chwif. fonte original de consulta.

O que é Simulação? Capítulo 1. Prof. Afonso C Medina & Prof. Leonardo Chwif. fonte original de consulta. O que é Simulação? Capítulo 1 fonte original de consulta. Prof. Afonso C Medina & Prof. Leonardo Chwif 1 Introdução Definição A Simulação como ferramenta de suporte à decisão Quando utilizar a Teoria das

Leia mais

Modelagem e Análise de Sistemas de Computação Aula 20

Modelagem e Análise de Sistemas de Computação Aula 20 Modelagem e Análise de Sistemas de Computação Aula 20 Aula passada Lei dos grandes números Calculando integrais Gerando outras distribuições Método da transformada inversa Aula de hoje Simulando uma fila

Leia mais

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 3 Sarita Mazzini Bruschi

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 3 Sarita Mazzini Bruschi Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 3 Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

Aula 7. Aula de hoje. Aula passada

Aula 7. Aula de hoje. Aula passada Aula 7 Aula passada Método de Monte Carlo Estimando somatórios Calculando erro Estimando Erro de Integração de Monte Carlo Monte Carlo Ray Tracing Aula de hoje Gerando amostras de v.a. discretas Gerando

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Avaliação de Desempenho Aula passada Métricas, Técnicas, Erros Aula de hoje Conceitos importantes de probabilidade Como fazer a análise de desempenho? Modelos Matemáticos Modelos de Simulação Como fazer

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Probabilidade Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@dsc.ufcg.edu.br Planejamento Experimental 2 fatores manipuláveis x 1 x 2 x p entradas Processo...... saídas

Leia mais

Introdução à Simulação. Avaliação de Desempenho de Sistemas

Introdução à Simulação. Avaliação de Desempenho de Sistemas Introdução à Simulação Avaliação de Desempenho de Sistemas O que é Desempenho? Webster s? The manner in which a mechanism performs. Aurélio: Mil. Conjunto de características ou de possibilidades de atuação

Leia mais

Avaliação e Desempenho Aula 1 - Simulação

Avaliação e Desempenho Aula 1 - Simulação Avaliação e Desempenho Aula 1 - Simulação Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos grandes números Geração de variáveis aleatórias O Ciclo de Modelagem Sistema real Criação do Modelo

Leia mais

INE 5101 Simulação Discreta. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE

INE 5101 Simulação Discreta. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE INE 5101 Simulação Discreta 1 Objetivos do curso Ao final deste curso você deverá saber: O que é modelagem e simulação de sistemas; Como funcionam programas de simulação; Como utilizar corretamente uma

Leia mais

Modelagem e Análise de Sistemas de Computação Aula 19

Modelagem e Análise de Sistemas de Computação Aula 19 Modelagem e Análise de Sistemas de Computação Aula 19 Aula passada Intro a simulação Gerando números pseudo-aleatórios Aula de hoje Lei dos grandes números Calculando integrais Gerando outras distribuições

Leia mais

ANÁLISE DE RESULTADOS

ANÁLISE DE RESULTADOS ANÁLISE DE RESULTADOS Conteúdo 2 1. Planejamento de Experimentos 2. Introdução Medidas de Desempenho Análise Estatística dos Resultados Comparação de Resultados Procedimento para análise de resultados

Leia mais

O ALEATÓRIO EM COMPUTAÇÃO. Por Diogo Anderson Integrante do Grupo PET Computação

O ALEATÓRIO EM COMPUTAÇÃO. Por Diogo Anderson Integrante do Grupo PET Computação O ALEATÓRIO EM COMPUTAÇÃO Por Diogo Anderson (diogo@dsc.ufcg.edu.br) Integrante do Grupo PET Computação AGENDA Introdução Definição Aplicações Números aleatórios Números aleatórios vs pseudo-aleatórios

Leia mais

3 Método de pesquisa Construção do Modelo

3 Método de pesquisa Construção do Modelo 37 3 Método de pesquisa Este capítulo apresenta a metodologia utilizada para o desenvolvimento do modelo de simulação que é utilizado na presente dissertação assim como uma descrição da ferramenta computacional

Leia mais

6.Elaboração de algoritmos...13

6.Elaboração de algoritmos...13 Índice de conteúdos Capítulo 1. Computação Científica...1 1.Definição...1 2.Modelo genérico...2 3.Modelo matemático...2 4.Tipos de modelos matemáticos...3 5.Modelação matemática...5 5.1.Definição (formulação)

Leia mais

Análise e Modelagem de Desempenho de Sistemas de Computação. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Análise e Modelagem de Desempenho de Sistemas de Computação. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Análise e Modelagem de Desempenho de Sistemas de Computação Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelo de Sistema Serviço Modelo: representação do comportamento do desempenho do sistema Etapas

Leia mais

{include_content_item 526} Ferramentas para a Simulação de Transitórios em redes eléctricas

{include_content_item 526} Ferramentas para a Simulação de Transitórios em redes eléctricas {include_content_item 526} Ferramentas para a Simulação de Transitórios em redes eléctricas - Ferramentas de simulação de transitórios ou programas como o EMTP, ATP. - Ferramentas de simulação de harmónicos

Leia mais

Como modelar o comportamento de um sistema? MAB-515

Como modelar o comportamento de um sistema? MAB-515 Como modelar o comportamento de um sistema? MAB-515 Possibilidades de modelagem PARAMETRIZA modelo matemático experimento real AJUDA A COMPREENDER SIMULAÇÃO SOLUÇÃO ANALÍTICA MEDIDAS EXPERIMENTAIS NO MODELO

Leia mais

Monte Carlo Method. Peter Frank Perroni. December 1, Monte Carlo Simulation

Monte Carlo Method. Peter Frank Perroni. December 1, Monte Carlo Simulation Monte Carlo Simulation December 1, 2015 Histórico Técnica muito antiga porém somente recentemente oficializado como método estatístico. Foi muito importante nas simulações da bomba desenvolvida no Projeto

Leia mais

Monitor: Diego Augusto Silva (P8 Eng. Elétrica) Atendimento: 2as. de 19:45h às 21:30h

Monitor: Diego Augusto Silva (P8 Eng. Elétrica)   Atendimento: 2as. de 19:45h às 21:30h Monitor: Diego Augusto Silva (8 Eng. Elétrica) Email: Atendimento: as. de 9:5h às :30h A Nota arcial de Aproveitamento (NA) será obtida da seguinte forma: NA = 0.6 NT + 0. N A nota prática será dada por:

Leia mais

I - Introdução à Simulação

I - Introdução à Simulação 1 I - Introdução à Simulação Simulação é, entendida como a imitação de uma operação ou de um processo do mundo real. A simulação envolve a geração de uma história artificial de um sistema para a análise

Leia mais

Análise de Processos ENG 514

Análise de Processos ENG 514 Análise de Processos ENG 514 Capítulo 1 Introdução à Modelagem de Processos Prof. Édler Lins de Albuquerque Outubro de 2013 1 Considerações Iniciais Processos e Sistemas da Engenharia Química são Complexos

Leia mais

Análise de dados em Fisica de Particulas

Análise de dados em Fisica de Particulas Análise de dados em Fisica de Particulas Magno V.T. Machado Instituto de Fisica - UFRGS Escola de Fisica de Particulas e Campos. Agosto 05-09, 2013 Números aleatórios e Monte Carlo Muitas aplicações computacionais

Leia mais

Simulação Estacionária

Simulação Estacionária Simulação Estacionária Tópicos em Avaliação de Desempenho de Sistemas Aline Oliveira Camila Araujo Iure Fé Janailda Silva aso2@cin.ufpe.br cga2@cin.ufpe.br isf2@cin.ufpe.br jbs4@cin.ufpe.br Agenda Contextualização

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Medição Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@computacao.ufcg.edu.br Medição 2 A técnica de medição se baseia em coletar diretamente do sistema as métricas de

Leia mais

Métodos de Monte Carlo

Métodos de Monte Carlo prcjunior@inf.ufpr.br VRI Visão Robótica e Imagem Universidade Federal do Paraná Introdução são métodos estatísticos baseados em amostragens aleatórias ou pseudoaleatórias Tempo de execução determinístico

Leia mais

Processos de software

Processos de software Processos de software 1 Processos de software Conjunto coerente de atividades para especificação, projeto, implementação e teste de sistemas de software. 2 Objetivos Introduzir modelos de processos de

Leia mais

TE231 Capitulo 2 Zeros de Funções; Prof. Mateus Duarte Teixeira

TE231 Capitulo 2 Zeros de Funções; Prof. Mateus Duarte Teixeira TE231 Capitulo 2 Zeros de Funções; Prof. Mateus Duarte Teixeira Sumário 1. Como obter raízes reais de uma equação qualquer 2. Métodos iterativos para obtenção de raízes 1. Isolamento das raízes 2. Refinamento

Leia mais

COS767 - Modelagem e Análise Aula 3 - Simulação

COS767 - Modelagem e Análise Aula 3 - Simulação COS767 - Modelagem e Análise Aula 3 - Simulação Validando resultados da simulação Média e variância amostral Teorema do Limite Central Intervalo de confiança Organizando as execuções da simulação Verificando

Leia mais

Considerações de Desempenho

Considerações de Desempenho Back Propagation Considerações de Desempenho Dicas para o BP O uso da função de ativação simétrica geralmente acelera o treinamento TANH +1 logistic linear 0 tanh -1-4 +4 1 Dicas para o BP Os pesos devem

Leia mais

Back Propagation. Dicas para o BP

Back Propagation. Dicas para o BP Back Propagation Considerações de Desempenho Dicas para o BP O uso da função de ativação simétrica geralmente acelera o treinamento TANH +1 logistic linear 0 tanh -1-4 +4 11 Dicas para o BP Os pesos devem

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Referências Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte I: Introdução Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@computacao.ufcg.edu.br 4 Kleinrock, L. Queueing Systems - Vol. : Theory. John Wiley & Sons,

Leia mais

SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais Sarita Mazzini Bruschi

SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais Sarita Mazzini Bruschi Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

Ex: Sistema Tráfego Rodoviário

Ex: Sistema Tráfego Rodoviário Ex: Sistema Tráfego Rodoviário Podemos modelá-lo através do Sistema de Rede de Filas: Atores : Carros são os Clientes Ponte éo Serviço Engarrafamento éa Fila Deseja-se, por exemplo: Tempo de espera no

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1 Introdução Com o elevado índice de expansão dos sistemas elétricos de potência, os freqüentes aumentos nas interligações e o alto número de variáveis que envolvem

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte VI: Introdução aos Processos Estocásticos e Teoria das Filas Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@dsc.ufcg.edu.br Processos Estocásticos Família de VAs

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Processos Estocásticos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte VI: Introdução aos Processos Estocásticos e Teoria das Filas Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@dsc.ufcg.edu.br Família de VAs

Leia mais

Simulação estocástica discreta

Simulação estocástica discreta Simulação estocástica discreta Apoio ao projecto LEEC@IST Simulação estocástica discreta : 1/31 Introdução (1) Existem diversos tipos de simulação de sistemas: Simulação analógica: com modelos físicos,

Leia mais

6 Geração de Cenários

6 Geração de Cenários 6 Geração de Cenários O planejamento do setor elétrico para operações hidrotérmicas de longo prazo de cada subsistema, atualmente, está fundamentado na avaliação dos resultados da simulação de diversos

Leia mais

3 Definições. 3.1 Processos Estocásticos e Processo de Wiener

3 Definições. 3.1 Processos Estocásticos e Processo de Wiener 25 3 Definições 3.1 Processos Estocásticos e Processo de Wiener Um processo estocástico corresponde a uma variável que evolui no decorrer do tempo de forma incerta ou aleatória. O preço de uma ação negociada

Leia mais

ão, Regressão & Simulação

ão, Regressão & Simulação ITA - Laboratório rio de Guerra Eletrônica EENEM 2008 Estatística stica e Probabilidade Aula 09: Correlação ão, Regressão & Simulação 1/43 Pode-se pesar um urso com fita métrica? Como os ursos, em sua

Leia mais

Um modelo estocástico para o fluxo de caixa de um plano de previdência de um indivíduo 15

Um modelo estocástico para o fluxo de caixa de um plano de previdência de um indivíduo 15 2 Simulação estocástica A simulação computacional consiste em empregar técnicas matemáticas em computadores com o propósito de gerar ensaios que tentam reproduzir de maneira análoga um processo ou operação

Leia mais

Estruturas de Dados Tabelas de Espalhamento

Estruturas de Dados Tabelas de Espalhamento Estruturas de Dados Tabelas de Espalhamento Prof. Eduardo Alchieri (introdução) Uma estrutura como, as árvores binárias de busca, que trabalhe na ordem de log n é muito eficiente, mas em algumas situações

Leia mais

Momentos: Esperança e Variância. Introdução

Momentos: Esperança e Variância. Introdução Momentos: Esperança e Variância. Introdução Em uma relação determinística pode-se ter a seguinte relação: " + " = 0 Assim, m =, é a declividade e a e b são parâmetros. Sabendo os valores dos parâmetros

Leia mais

Buscas Informadas ou Heurísticas - Parte III

Buscas Informadas ou Heurísticas - Parte III Buscas Informadas ou Heurísticas - Parte III Prof. Cedric Luiz de Carvalho Instituto de Informática - UFG Mestrado em Ciência da Computação / 2006 BUSCA SMA* (Simplified Memory-Bounded A*) BUSCA SMA* (Simplified

Leia mais

SIMULAÇÃO. Professor: Adriano Benigno Moreira

SIMULAÇÃO. Professor: Adriano Benigno Moreira SIMULAÇÃO Professor: Adriano Benigno Moreira Modelagem e Simulação de Sistemas Etapa de Planejamento Formulação e análise do problema Etapa de Modelagem Coleta de dados Etapa de Experimentação Projeto

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Algoritmo para simular uma fila Medidas de interesse Média amostral Aula de hoje Teorema do Limite Central Intervalo de Confiança Variância amostral

Leia mais

Aula 9. Estimar grandezas de desempenho de um sistema (métricas).

Aula 9. Estimar grandezas de desempenho de um sistema (métricas). 1 Aula 9 Objetivos da simulação Estimar grandezas de desempenho de um sistema (métricas). Exemplo: Tempo médio gasto no sistema. Número médio de elementos no sistema. Métricas de tempo: coletadas ao longo

Leia mais

Análise de Dados e Simulação

Análise de Dados e Simulação Universidade de São Paulo Instituto de Matemática e Estatística http:www.ime.usp.br/ mbranco Processo de Poisson. Processo de Poisson Homogêneo Considere N(t) o número de ocorrências de um determinado

Leia mais

Variáveis e Memória. Revisão. Conceitos. Operações sobre a memória

Variáveis e Memória. Revisão. Conceitos. Operações sobre a memória Variáveis e Memória Revisão Estudamos, na Introdução, que os programas de computador implementam algoritmos, os quais manipulam um conjunto de dados para produzir um resultado. O algoritmo é um conjunto

Leia mais

6 ESCALONAMENTO DE CPU

6 ESCALONAMENTO DE CPU 6 ESCALONAMENTO DE CPU O escalonamento de CPU é ponto chave da multiprogramação. Ela permite que haja mais de um processo em execução ao mesmo tempo. Em ambientes com um único processador, o escalonador

Leia mais

Material baseado nos slides de: Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana

Material baseado nos slides de: Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC643 Avaliaçãode Desempenhode Sistemas Computacionais Aula 7 Sarita Mazzini Bruschi

Leia mais

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO. Capítulo 2 - Aula 2. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO. Capítulo 2 - Aula 2. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO Capítulo 2 - Aula 2 1 Tratando a Variabilidade dos Sistemas As diferenças fundamentais entre os dois tratamentos (T. Filas e simulação): para a solução analítica o objetivo da

Leia mais

3 Decisões de Localização de Instalações

3 Decisões de Localização de Instalações 3 Decisões de Localização de Instalações Historicamente, o estudo contemporâneo dos problemas de localização foi iniciado por Alfred Weber, que estudou a localização de uma fábrica com o objetivo de minimizar

Leia mais

S I M U L A Ç Ã O 84

S I M U L A Ç Ã O 84 S I M U L A Ç Ã O 84 - 1 - Elabore uma rotina que lhe permita gerar números pseudo-aleatórios (NPA) com distribuição X ( f X ( x ) representa a função de densidade de probabilidade de X e F X ( x ) representa

Leia mais

ISO/IEC 12207: Manutenção

ISO/IEC 12207: Manutenção ISO/IEC 12207: Manutenção O desenvolvimento de um sistema termina quando o produto é liberado para o cliente e o software é instalado para uso operacional Daí em diante, deve-se garantir que esse sistema

Leia mais

Resolução Exe 2.12 Monolítico Recursivo

Resolução Exe 2.12 Monolítico Recursivo Resolução Exe 2.12 Monolítico Recursivo Recursivo P R é R 1 onde R 1 def (se T1 então R 2 senão R 3 ) R 2 def F; R 3 R 3 def (se T2 então R 4 senão R 7 ) R 4 def G; R 5 R 5 def (se T1 então R 7 senão R

Leia mais

Aula 14. Aula de hoje. Aula passada

Aula 14. Aula de hoje. Aula passada Aula 14 Aula passada Autovalores, autovetores, decomposição Convergência para estacionaridade Tempo de mistura Spectral gap Tempo de mistura de passeios aleatórios Aula de hoje Caminho amostral Teorema

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS JOÃO CÂMARA ENGENHARIA DE SOFTWARE

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS JOÃO CÂMARA ENGENHARIA DE SOFTWARE 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS JOÃO CÂMARA ENGENHARIA DE SOFTWARE Nickerson Fonseca Ferreira nickerson.ferreira@ifrn.edu.br Introdução 2 Antes de qualquer

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/viali/ Dentre a grande variedade de sistemas que podem ser modelados e para os quais a simulação pode ser aplicada com proveito, uma classe

Leia mais

Material baseado nos slides de: Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana

Material baseado nos slides de: Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais Aula 3 Sarita Mazzini Bruschi

Leia mais

Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra 2011/2012 Programação Orientada para os Objectos Projecto 2

Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra 2011/2012 Programação Orientada para os Objectos Projecto 2 Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra 2011/2012 Programação Orientada para os Objectos Projecto 2 Simulador de um Sistema de Filas de Espera Descrição Sumária: Uma empresa proprietária

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Introdução à simulação Geração de números aleatórios Lei dos Grandes Números Aula de hoje Geração de variáveis aleatórias: Transformada Inversa

Leia mais

Cálculo Numérico Noções básicas sobre erros

Cálculo Numérico Noções básicas sobre erros Cálculo Numérico Noções básicas sobre erros Profa. Vanessa Rolnik 1º semestre 2015 Fases da resolução de problemas através de métodos numéricos Problema real Levantamento de Dados Construção do modelo

Leia mais

VERIFICAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DO MODELO DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA ANÁLISE DE RESÍDUOS

VERIFICAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DO MODELO DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA ANÁLISE DE RESÍDUOS VERIFICAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DO MODELO DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA ANÁLISE DE RESÍDUOS Conforme foi apresentado anteriormente, o modelo de análise de variância assume que as observações são independentes e normalmente

Leia mais

Matemática Discreta 12

Matemática Discreta 12 Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática Discreta 12 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br - www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti 1 Introdução

Leia mais