CONCRETO PROTENDIDO O USO DA PROTENSÃO NÃO ADERENTE EM EDIFÍCIOS COMERCIAIS E RESIDENCIAIS

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1 ARI VITORIANO DO NASCIMENTO CONCRETO PROTENDIDO O USO DA PROTENSÃO NÃO ADERENTE EM EDIFÍCIOS COMERCIAIS E RESIDENCIAIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhembi Morumbi no âmbito do Curso de Engenharia Civil com ênfase Ambiental. SÃO PAULO 2004

2 ARI VITORIANO DO NASCIMENTO CONCRETO PROTENDIDO O USO DA PROTENSÃO NÃO ADERENTE EM EDIFÍCIOS COMERCIAIS E RESIDENCIAIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhembi Morumbi no âmbito do Curso de Engenharia Civil com ênfase Ambiental. Orientador: Prof.º Fernando José Relvas SÃO PAULO 2004

3 AGRADECIMENTOS Agradeço todo carinho, apoio e dedicação que meus pais me deram durante essa caminhada, agradeço também ao companheirismo de meus amigos, e a minha namorada que esteve comigo nesta conquista pessoal e profissional que levarei ao longo da vida.

4 RESUMO Este trabalho trata do concreto protendido em cordoalhas engraxadas, técnica de construção de grande importância na atualidade, tanto pela sua competitividade econômica, como pelas possibilidades técnicas que ela proporciona nas estruturas das lajes dos edifícios comerciais e residenciais. São abordadas nos capítulos, a história do concreto protendido, o conceito da protensão nas estruturas, materiais, equipamentos, acessórios utilizados no sistema, o processo de execução em obra, critérios que são considerados em projeto e, o comparativo entre o concreto protendido não aderente com o concreto armado convencional. Palavras Chave: Concreto Protendido Protensão não aderente Lajes Planas

5 ABSTRACT This work is about prestressed concrete in cables on ground, a construction technique of great importance at the moment, not only for economic competivity, but also for the technical possibilities at provides in residential and commercial buildings slabs, are approached in chapters that describe the history of prestressed concrete, the concept of post tensioned structures, materials, equipment, accessories used the system, the process of performance in work, criteria that is considered on project and the comparison between non adherent prestressed concrete and conventional one. Key words: Prestressed concrete Post tensioning non-adherent Plan slabs

6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Viga comum de concreto armado (Cauduro, 2002)...13 Figura 2: Detalhe de placa de ancoragem, cunhas e nicho plástico (Cauduro,2002)19 Figura 3: Detalhe do dispositivo de ancoragem provisória (Cauduro, 2002)...20 Figura 4: detalhe de emenda de cordoalhas (Cauduro,2002)...21 Figura 5 conjunto macaco-bomba (Cauduro, 2002)...21 Figura 6: placa de ancoragem (Cauduro,2002)...23 Figura 7: cabos posicionados nas fôrmas (Cauduro, 2002)...26 Figura 8 Protensão das cordoalhas (Kiss, 1999)...29 Figura 9: corte de cordoalhas com maçarico (Cauduro, 2002)...30 Figura 10: Placa de ancoragem e fôrma para nicho sendo instalados...33 Figura 11: Tubulações Hidráulicas sob a laje (Edifício Valery 2)...56 Figura 12: Sacadas sem forros (Edifício Valery 2)...57 Figura 13: Vista Frontal (Edifícios Valery 1 e 2)...59 Figura 14: Laje Plana Protendida (Edifício Valery 2)...61 Figura 15: Gráfico Custo de Materiais (Edifícios Valery 1 e 2)...65 Figura 16: Gráfico de custos de mão de obra (Edifício Valery 1 e 2)...66 Figura 17: Gráfico de custos gerais (Edifícios Valery 1 e 2)...67

7 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Consumos da obra (Edifícios Valery 1 e 2) 62 Tabela 2: Preços de Mercado 62 Tabela 3: Dados da obra (Edifícios Valery 1 e 2) 63 Tabela 4: PRODUTIVIDADE DE FORMAS - LAJE CONVENCIONAL 64 Tabela 5: PRODUTIVIDADE DE FORMAS - LAJE PLANA 64

8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT ABCP NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas Associação Brasileira de Cimento Portland Norma Brasileira Regulamentadora

9 LISTA DE SÍMBOLOS MPa Tf Kgf/m² Fck KN Pmáx mm n φ Megapascal Tonelada-força Quilograma-força por metro quadrado Resistência característica à compressão do concreto Quilonewton Força máxima de protensão Milímetro Quantidade de cabos Diâmetro da barra

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivo Específico METODOLOGIA DO TRABALHO JUSTIFICATIVA CONCRETO PROTENDIDO A História do Concreto Protendido O Conceito da Protensão nas Estruturas Métodos de Protensão...13 Concreto com protensão de aderência inicial...13 Concreto com protensão de aderência posterior...14 Concreto com protensão não aderente Materiais e equipamentos empregados na protensão não aderente Aço de Protensão...15 Cabo...16 Cordoalha...17 Apoio ou Cadeira Ancoragem...17 Ancoragem Ativa...18 Ancoragem Intermediária...18 Ancoragem Passiva...18

11 Cunhas...19 Dispositivo para Ancoragem Provisória...20 Emenda...20 Conjunto Macaco - Bomba...21 Nicho Plástico...22 Placa de Ancoragem A Protensão não aderente em lajes planas O sistema de protensão em lajes na obra...24 Corte...24 Pré-blocagem (Processo feito na bancada de corte)...25 Montagem...25 Protensão...26 Corte das cordoalhas O processo Lift Slab Fôrmas, escoramento e concretagem das lajes...31 Posicionamento das ancoragens e armaduras passivas...34 Posicionamento dos cabos na estrutura...34 Sistema de escoramento e fôrma utilizando mesas voadoras...35 Concretagem...37 Desfôrma Perdas de protensão...37 Perdas iniciais da força de protensão...38 Perdas imediatas da força de protensão na pós-tração...38 Encurtamento imediato do concreto...39 Perdas por atrito Contra-flecha Vantagens da protensão não aderente Desvantagens da protensão não aderente Critérios de Projeto Protensão...45

12 Critérios para aceitação da protensão Traçado dos cabos...47 Traçado longitudinal...47 Curvaturas...48 Curvatura nas proximidades das ancoragens...48 Fixação durante a execução...49 Extremidades retas...49 Prolongamento de extremidade...49 Emendas...49 Espaçamentos mínimos...50 Espaçamento máximo entre os cabos...50 Largura máxima para disposição de cabos em faixa externa de apoio...50 Cobrimento mínimo...51 Desvio dos cabos...51 Armaduras passivas e ativas Grau de protensão Determinação da força de protensão...52 Região de utilização da protensão Comparativo entre o concreto protendido não aderente e o concreto armado Peculiaridades do concreto protendido não aderente em relação ao concreto armado ESTUDO DE CASO - EDIFÍCIOS VALERY 1 E ANÁLISE...68 Cuidados e limitações na utilização CONCLUSÕES...70 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...73 ANEXO A MODELO DE RELATÓRIO...75

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14 1 INTRODUÇÃO Com o passar dos anos, a construção civil vem aprimorando cada vez mais seus métodos construtivos e aplicados em diversos edifícios comerciais e residenciais em construção no Brasil, a utilização constante do sistema de lajes planas para a confecção dos andares. A técnica da protensão vem sendo observada como uma alternativa que, cada vez mais encontra interesse junto aos engenheiros projetistas de estruturas e arquitetos. O concreto protendido surgiu da necessidade de suplantar algumas limitações do concreto armado. A laje protendida é uma estrutura formada por uma laje plana de concreto de espessura constante, apoiada sobre pilares intermediários e sobre vigas ou muros portantes perimetrais. Portanto se diferem da laje convencional por não terem vigas como estrutura de sustentação, motivo este que facilita sua execução e beneficia a arquitetura da edificação. As lajes planas tornam-se pouco a pouco uma alternativa corriqueira nas obras prediais, pois a opção mostra-se viável diante das soluções convencionais devido a algumas vantagens, como a economia de fôrmas e mão de obra, que serão estudadas adiante, pois mostrarão que o emprego desta técnica são freqüentes em nas construções.

15 Este trabalho atesta a grande capacidade dos profissionais brasileiros de discutir novas formas, conceitos, estruturas, a fim de se utilizar em cada projeto, toda gama de possibilidades oferecidas pelos mais diversos materiais, não se vergando ao tradicionalismo ou a preconceitos advindos do desconhecimento de novas técnicas. Foi percebido devido a um estudo aprofundado sobre o assunto em questão, necessário para a elaboração deste trabalho, que nos edifícios comerciais e residenciais, por exemplo, engenheiros e arquitetos suplantaram os limites naturais inerentes aos sistemas construtivos convencionais, ousar com responsabilidade tornou-se natural. O estabelecimento de tetos lisos, livres de vigas limitadoras, assim como a possibilidade de ampla escolha de formas arquitetônicas, mostra a liberdade e os novos patamares que esta tecnologia permite.

16 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral O processo de produção de edifícios de vários pavimentos tem passado por alterações que visam a torná-lo mais eficiente e racionalizado. Pode-se citar a utilização de sistemas de lajes sem vigas. Com a eliminação das vigas, a concepção de utilização de lajes planas traz diversas vantagens. Para melhorar o desempenho estrutural das lajes sem vigas uma alternativa é o uso da protensão, que melhora o controle da fissuração e a rigidez do pavimento. A protensão com cordoalhas engraxadas e plastificadas (monocordoalhas não aderentes) é um processo simples, prático e, sobretudo econômico. Por essas características, desmistificou o concreto protendido, tido até pouco tempo atrás como complexo, de difícil execução e destinado apenas a edifícios comerciais de grandes vãos. Neste trabalho, analisa-se a importância da protensão não aderente para o sistema de lajes sem vigas. 2.2 Objetivo Específico O objetivo desse trabalho é incentivar a execução dos edifícios residenciais e comerciais, com a utilização de cordoalhas engraxadas na execução de lajes planas e:

17 Analisar a viabilidade de utilização de lajes protendidas levando-se em consideração aspectos técnicos e econômicos; Citar as vantagens e as desvantagens da utilização das lajes protendidas; Mostrar as facilidades construtivas que as lajes protendidas proporcionam.

18 3 METODOLOGIA DO TRABALHO Este trabalho foi elaborado através de dados consultados de livros especializados no assunto, manuais técnicos de execução, normas técnicas utilizadas, artigos técnicos, catálogos técnicos, ilustrações e estudo de campo. Descreve a aplicação do concreto protendido não aderente utilizado em lajes de edifícios comerciais e residenciais como uma forma de obter o melhor aproveitamento dos espaços físicos e a melhoria da produtividade da execução de lajes em obra. O estudo de campo apresenta um comparativo dos métodos construtivos entre lajes de concreto armado convencional e lajes em concreto protendido não aderente, demonstrando a redução de material empregado e redução de prazo de execução das lajes no sistema de lajes protendidas com cordoalhas engraxadas.

19 4 JUSTIFICATIVA Os últimos dez anos não foram de grandes transformações, mas de melhor aproveitamento das tecnologias já conhecidas. Mesmo assim, as construções estão mais leves e os projetos mais ousados. Os vãos livres tornaram-se maiores, bem como a altura dos edifícios e o número de subsolos. Além disso, as estruturas mais delgadas deram maior flexibilidade ao projeto arquitetônico, e elementos industrializados reduziram o tempo de execução. O cenário da construção mudou, o que mostra a dedução lógica de que houve grande avanço tecnológico em estruturas, fundações e concreto. Na última década, as estruturas de concreto tiveram seus métodos de execução simplificados, os materiais de protensão se tornaram mais acessíveis e o meio técnico absorveu melhor suas tecnologias. O concreto protendido conhecido e bastante aplicado em obras-de-arte, possuía custos proibitivos para o uso em edificações. Com o desenvolvimento das cordoalhas engraxadas, os elementos estruturais protendidos se tornaram mais comuns, permitindo o uso de lajes sem vigas com vãos maiores.

20 Um dos principais objetivos na execução de edifícios de vários pavimentos é a obtenção da qualidade com produtividade, o que é possível com a racionalização das etapas, reduzindo o número de operações necessárias e simplificando estas operações através da aplicação da protensão. Verifica-se assim que a utilização deste método é de grande valor para o uso em edifícios onde existem diversas interferências provenientes das instalações e outros componentes com a estrutura que juntos compõem o edifício.

21 5 CONCRETO PROTENDIDO O concreto protendido ao longo de sua evolução vem sendo empregado como uma grande solução na estrutura de edifícios. Os capítulos seguintes descrevem desde a história até a atual conjuntura de sua utilização na construção civil. 5.1 A História do Concreto Protendido O desenvolvimento do concreto armado e protendido deu-se a partir do desenvolvimento do cimento Portland, em 1824 na Inglaterra. Nos anos subseqüentes, os franceses e os alemães também começaram a produzir cimento e criar varias formas de melhorar a capacidade portante do concreto (VASCONCELOS 1985 apud VERÍSSIMO, 1998). Em meados do século 19, já se conhecia mundialmente a possibilidade de reforçar elementos de concreto através de armaduras de aço. A partir de 1867, o francês, Monier, começou a fabricar vasos, tubos, lajes e pontes, usando concreto com armadura de aço. Nessa época as construções em concreto armado eram elaboradas com bases puramente empíricas. Ainda não havia conhecimento claramente da função estrutural da armadura de aço no concreto. Em 1877 é que o americano Hyatt reconheceu claramente o efeito da aderência entre o concreto e a armadura, após fazer vários ensaios com construções de concreto. A partir de então, passou-se a colocar a armadura apenas do lado tracionado das peças.

22 A primeira proposição de pré-tensionar o concreto foi ditada em 1886, por P. H. Jackson, São Francisco (EUA). No mesmo ano, o alemão Mathias Koenen criou um método de dimensionamento empírico para alguns modelos de construção de concreto armado, baseado em resultados de testes segundo o sistema Monier. No fim do século 19, havia várias patentes de métodos de protensão e ensaios, sem êxito. A protensão se perdia devido à retração e fluência do concreto, não conhecidas naquela época. Por volta de 1912, Koenen e Mörsch reconheceram que o efeito de uma protensão reduzida era perdido ao longo do tempo, com a retração e deformação lenta do concreto. No ano de 1919 K. Werstein fabricou, na Alemanha, painéis de concreto protendidos com cordas de aço para piano (cordas de alta resistência). Em 1923, R. H. Dill, do estado de Nebraska nos EUA, reconheceu que se deveriam utilizar fios de alta resistência sob elevadas tensões para superar as perdas de protensão. Em 1924, Eugenè Freyssinet (França) já havia empregado a protensão para reduzir o alongamento de tirantes em galpões com grandes vãos. Em 1928, Freyssinet apresentou o primeiro trabalho consistente sobre concreto protendido, reconhecendo a importância da protensão da armadura nas construções civis. Freyssinet pesquisou as perdas de protensão, produzidas pela retração e deformação lenta do concreto, reconhecendo que só é possível assegurar um efeito duradouro da protensão através da utilização de elevadas tensões no aço. Foi uma das figuras de maior destaque no desenvolvimento da tecnologia do concreto protendido, inventou

23 e patenteou métodos construtivos, equipamentos, aços especiais, concretos especiais, etc., contribuindo de forma muito expressiva para o desenvolvimento do concreto protendido. Em vários paises começaram a surgir comissões, comitês, institutos, para concreto armado, envolvendo representantes dos serviços públicos, da industria, da construção civil e de entidades cientificas. Esses órgãos contribuíram muito para a evolução da construção com concreto armado e protendido, através da pesquisa e do desenvolvimento de novas formas de construção. No ano de 1949, o desenvolvimento do concreto protendido se acelerou. Em 1950 realizou-se em Paris o primeiro congresso sobre concreto protendido. Surgiu a FIP (Federation Internationale de la Precontrainte). No mesmo ano, Finster Walder executou a primeira ponte em balanços sucessivos. O sistema espalhou-se por todo o mundo. Na mesma época surgiram as cordoalhas de fios. O sistema de colocar cabos de protensão em bainhas, no interior da seção transversal de concreto, de modo a possibilitar a protensão dos cabos com apoio no próprio concreto endurecido, estabelecendo-se, posteriormente, a aderência por meio de injeção de argamassa adequada de cimento, se impôs definitivamente. Esse sistema formou a base para a execução de estruturas protendidas de grandes vãos. A primeira obra realizada no Brasil com concreto protendido foi a ponte do Galeão, no Rio de Janeiro, construída em 1948 utilizando o sistema Freyssinet. Nesta obra tudo foi trazido da França: o aço, as ancoragens, os equipamentos inclusive o projeto. Em 1952 a Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira começou a fabricação do

24 aço de protensão. A segunda obra brasileira, a ponte de Juazeiro, já foi construída com o aço brasileiro. No ano de 1953 foi publicada a DIN 4227, norma alemã de concreto protendido. A partir de 1956, sucedeu-se um aumento da capacidade das unidades de protensão e a racionalização dos métodos construtivos, principalmente na construção de pontes. Na década de 1970, consagrou-se a preferência por cabos protendidos internos, constituídos por cordoalhas ancoradas individualmente por meio de cunhas. Este sistema tornou-se o mais competitivo por permitir a construção de cabos de grande capacidade, com protensão da ordem de 2000 a 6000 KN. O Comitê Euro-Internacional du Betón (CEB/FIP) publicou, em 1978, o Código Modelo para Estruturas de Concreto Armado e Concreto Protendido. Várias entidades de normalização em diversos países utilizam o Código Modelo do CEB como base para a elaboração de suas normas técnicas. Verificar-se que, a idéia da protensão é muito antiga; há anos já se pensava em barris e rodas de carroça tensionadas, as técnicas de calculo estrutural experimentaram notáveis progressos que, aliadas ao maior conhecimento dos comportamentos mecânicos do concreto e do aço, fizeram surgir estruturas mais arrojadas em concreto armado e protendido. Nessas estruturas, o concreto passou a ser submetido a tensões mais elevadas havendo a necessidade do desenvolvimento de metodologias de dosagem mais precisa a fim de que o concreto pudesse atingir resistência e durabilidade necessárias com custo baixo e em condições de concorrer

25 com outros materiais. A protensão aplicada ao concreto, mais propriamente, se desenvolveu nos últimos 100 anos. 5.2 O Conceito da Protensão nas Estruturas No dicionário Aurélio (1985), têm uma definição da palavra protensão como sendo: o processo pelo qual se aplicam tensões prévias ao concreto.a definição está correta, porém o significado da protensão é muito mais amplo. Segundo a norma NBR 6118/2003, os concretos protendido são aqueles nos quais parte das armaduras são previamente alongadas por equipamentos especiais de protensão com a finalidade de, em condições de serviço, impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da estrutura e propiciar o melhor aproveitamento de aços de alta resistência no estado limite último (ELU), isso visa neutralizar total ou parcialmente os efeitos das cargas externas que incidem sobre a estrutura. Conforme descreve o Manual de Estruturas da ABCP (2002), ao se aplicar a protensão temos a redução das tensões de cisalhamento, reduzindo as seções das peças estruturais. Segundo Cauduro (2002), para compreender melhor os princípios do concreto protendido é importante estar ciente das capacidades estruturais do aço e do concreto. O concreto resiste muito à compressão, mas é fraco quanto a tração. Uma viga de concreto armado suporta uma carga através de compressão desenvolvidas na sua parte superior e não suporta as tensões de tração na parte inferior, com isso

26 ela fissura (figura 1). Há necessidade de introduzir barras de aço no intuito de reforçar a zona inferior a fim de resistir a tração e controlar a fissuração. Figura 1: Viga comum de concreto armado (Cauduro, 2002) Veja que a protensão pode ser aplicada nos mais diversos tipos de estruturas e materiais. Nesse sentido, Pfeil (1988, v.1, p.1) propõe a seguinte definição: Protensão é um artifício que consiste em introduzir numa estrutura um estado prévio de tensões de modo a melhorar sua resistência ou seu comportamento, sob ação de diversas solicitações. 5.3 Métodos de Protensão Segundo a norma NBR 6118/2003, descreve as seguintes modalidades de concreto protendido: Concreto com protensão de aderência inicial Concreto protendido onde o pré-alongamento da armadura é feito utilizando-se apoios independentes do elemento estrutural, antes do lançamento do concreto,

27 sendo a ligação da armadura de protensão com os referidos apoios retirada após o endurecimento do concreto; a tensão entre o concreto e a armadura é desenvolvida só por aderência. Concreto com protensão de aderência posterior Concreto protendido onde o pré-alongamento da armadura é realizado após o endurecimento do concreto, usando como apoios, partes do próprio elemento estrutural, criando uma posterior aderência com o concreto de modo permanente, através da injeção de nata de cimento nas bainhas. Geralmente essa protensão é executada nos canteiros de obras, onde o aço é tracionado após o concreto ter atingido perto de 75% de sua resistência especificada (CAUDURO, 2002). No sistema aderente, impede-se a movimentação entre a cordoalha e o concreto, injetando-se nata de cimento dentro da bainha corrugada após a protensão, garantindo a aderência da cordoalha, ficando aderidas à estrutura de concreto e impedindo o movimento entre as partes (ABCP, 2002). Concreto com protensão não aderente Concreto protendido onde o pré-alongamento da armadura é realizado após o endurecimento do concreto, utilizando como apoios, o próprio elemento estrutural, não criando aderência com o concreto, ficando a armadura ligada ao concreto

28 apenas em pontos localizados, mais especificamente nas ancoragens (NBR6118/2003). No sistema não aderente, possibilita-se a movimentação entre a cordoalha e a estrutura de concreto, onde dispensamos a utilização de bainhas metálicas e a injeção de nata de cimento. Através desta solução, obtemos maior rapidez na colocação das cordoalhas e a ausência da operação da injeção (ABCP, 2002). Denomina-se protensão não aderente (sem aderência) o sistema onde se utiliza o emprego de cordoalhas engraxadas e plastificadas (ABCP, 2002). Neste trabalho, estuda-se a utilização da protensão sem aderência nas estruturas de concreto, mais especificamente utilizada nas lajes dos edifícios comerciais e residenciais. 5.4 Materiais e equipamentos empregados na protensão não aderente Cauduro (2002), descreve a definição dos materiais e equipamentos que englobam o sistema não aderente de protensão Aço de Protensão O aço de protensão é de alta resistência que é utilizado para protender o concreto, normalmente em cordoalha formada por 7 fios. É o elemento que é alongado e ancorado para promover a força de protensão. Ao ser tracionado a 75% de sua

29 carga de ruptura, cerca de 15 toneladas, esse aço se alonga entre 6 e 7 mm/metro. Após tracionado, é fixado pelas ancoragens. Ao tentar voltar ao comprimento inicial ele comprime o concreto através das ancoragens (CAUDURO, 2002). Existem duas especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas que regulamentam as características e propriedades do aço de protensão, são elas: NBR 7482 Fios de aço para concreto protendido NBR 7483 Cordoalhas de aço para concreto protendido Conforme Cauduro (2002), as cordoalhas utilizadas em lajes protendidas são aços estabilizados ou de relaxação baixa (RB). Atualmente utiliza-se apenas os aços com baixa relaxação devido suas perdas ao longo do tempo. São aços que recebem um tratamento termomecânico onde se melhora a característica elástica e reduz as perdas de tensão por relaxação. Na protensão não aderente, utiliza-se cordoalhas de 7 fios de φ 12.7 mm. A cordoalha de 7 fios de φ 15.2 mm. é pouco utilizada, apesar de apresentar grandes vantagens no tocante ao alojamento em cabos de lajes onde as dimensões da laje não podem ser prolongadas, e também pela sua maior capacidade de carga de protensão (CAUDURO,2002). Cabo

30 O conjunto completo constituído de ancoragens, aço de protensão (cordoalha), revestimento de graxa e bainha plástica {material de cobertura formando um revestimento no qual o aço de protensão (cordoalha) fica contido para evitar a aderência durante a colocação do concreto, promovendo proteção contra a corrosão por conter o envolvimento de graxa inibidora de corrosão}. É feita de polietileno de alta densidade extrudada diretamente sobre a cordoalha envolvida em graxa. Eles proporcionam a força de protensão que vai para o concreto (CAUDURO, 2002). Cordoalha No dicionário Aurélio (1985), corresponde a um conjunto de fios (arames de aço de alta resistência) de pequeno diâmetro (aproximadamente 5 mm), dispostos em hélice (enrolados) ao redor de um fio central ligeiramente mais grosso. Apoio ou Cadeira Dispositivo metálico ou plástico usado para apoiar e segurar os cabos durante a montagem conforme posição de projeto, prevenindo deslocamentos antes e durante a concretagem da laje (CAUDURO, 2002) Ancoragem No sistema de protensão não aderente, a ancoragem é o elemento que realiza o travamento da cordoalha e distribui as tensões geradas pela peça estrutural.

31 Segundo Cauduro (2002), significa o conjunto de peças mecânicas incluindo todos seus componentes requeridos para ancorar (fixar) o aço de protensão e transmitir continuamente a força de protensão ao concreto. Ancoragem Ativa A ancoragem da extremidade ativa do cabo é usada para tensionar e fixar o aço de protensão (cordoalha), ancoragem esta onde se acopla o macaco hidráulico de protensão (ABCP, 2002). Ancoragem Intermediária É a ancoragem localizada em um ponto ao longo do comprimento do cabo, que permite ser usada para tensionar um dado comprimento do cabo sem a necessidade de cortá-lo. Normalmente utilizado em intervalos de concretagem para possibilitar a antecipação da protensão e remoção da fôrma (CAUDURO, 2002). Ancoragem Passiva É a ancoragem da ponta final do cabo, normalmente posicionada e fixada na extremidade do cabo antes de chegar na obra. Não é aplicado a protensão nesta ancoragem, possui cunhas pré-cravadas durante a preparação dos cabos, sendo essa a extremidade a qual fica dentro do concreto da laje (CAUDURO e ABCP, 2002).

32 Segundo a NBR 6118/2003, as ancoragens previstas devem respeitar o disposto no item da norma que determina: Quando forem utilizados dispositivos mecânicos acoplados às armaduras a ancorar, a eficiência do conjunto deve ser justificada e quando for o caso, comprovado através de ensaios. Cunhas Segundo Cauduro (2002), são peças de metal tronco-cônico com ranhuras que mordem o aço de protensão (cordoalha) durante a transferência da força de protensão do macaco hidráulico para a ancoragem. As ranhuras recebem tratamento térmico na ponta mais fina para assegurar o desenvolvimento gradual da força do cabo sobre o comprimento da cunha. Cunhas bipartidas são as mais usadas para os cabos monocordoalhas (ver figura 2). Figura 2: Detalhe de placa de ancoragem, cunhas e nicho plástico (Cauduro,2002)

33 Dispositivo para Ancoragem Provisória É uma placa de ancoragem especial desenvolvida e utilizada para mudanças estruturais ou reparos dos cabos existentes. Possui um segmento removível que permite colocá-la sobre a cordoalha existente (ver figura 3), o segmento é então recolocado e apertado com parafusos (CAUDURO, 2002). Figura 3: Detalhe do dispositivo de ancoragem provisória (Cauduro, 2002) Emenda Peça normalmente confeccionada com molas que unem duas pontas de cordoalhas e assim emendam e transferem a força de protensão de ponta a ponta do cabo, (ver figura 4), (CAUDURO, 2002).

34 Figura 4: detalhe de emenda de cordoalhas (Cauduro,2002) Conjunto Macaco - Bomba É o equipamento tensionador que consiste de macaco hidráulico, bomba hidráulica de alta pressão, mangueiras e manômetro de pressão, que tracionam o cabo de protensão (ver figura 5), (CAUDURO, 2002). Figura 5 conjunto macaco-bomba (Cauduro, 2002)

35 Nicho Plástico Peça de fôrma plástica, de utilidade temporária utilizada na extremidade ativa durante o fechamento lateral das fôrmas moldando uma abertura (nicho) no mesmo, permitindo ao macaco hidráulico de protensão acessar a cavidade da placa de ancoragem (CAUDURO,2002). Esta fôrma plástica pode ser reaproveitada várias vezes na obra, se durante a montagem, esta for pincelada com graxa em sua área de contato com o concreto, facilitando sua retirada no processo de desfôrma da periferia da laje. Placa de Ancoragem Para cabos monocordoalha, peça de ferro fundido dúctil (figura 6), que aloja as cunhas e usada para transferir a força de protensão para o concreto. O furo troncocônico da placa de ancoragem aloja a cunha que tem superfície regular, porém, rugosa, permitindo atrito entre as cunhas e a placa (CAUDURO,2002).

36 Figura 6: placa de ancoragem (Cauduro,2002) 5.5 A Protensão não aderente em lajes planas Ideal para protensões de baixa densidade, o sistema foi criado e desenvolvido para uso em lajes tipo cogumelo e ganhou força no Sudoeste dos Estados Unidos devido a sua extrema facilidade de aplicação (CAUDURO,2002). Segundo Cauduro (1997), o formato engenhoso da ancoragem de monocordoalha americana foi uma das indicações para o barateamento da protensão. Em apenas uma peça de aço fundido nodular temos a placa distribuidora de tensões no concreto, servindo ao mesmo tempo de reforço radial ao bloco-fêmea conjugado com o furo tronco--cônico (que aloja a cunha de ancoragem). Também de grande praticidade e facilidade é a fôrma plástica que protege o furo tronco-cônico contra a entrada de nata de cimento, estabelecendo o correto afastamento da ancoragem em relação à fôrma, além de permitir a moldagem de um nicho de pequenas dimensões, o qual, após a protensão e corte da cordoalha, é facilmente preenchível com argamassa forte de acabamento. Cauduro (1997), descreve o sistema como monocordoalha, pois cada ancoragem segura apenas uma cordoalha. Atreves de seu baixo coeficiente de atrito, normalmente cada cordoalha leva uma ancoragem pré-encunhada em sua extremidade (ancoragem passiva), sendo protendida apenas pela outra (ancoragem ativa). A capa protetora (bainha plástica) feita de polietileno de alta densidade com espessura mínima de 1mm oferecem excelente a resistência ao manuseio e arraste sobre as armaduras da laje. Apesar de ancoradas individualmente, as cordoalhas

37 podem ser reunidas em grupos; podem também ser separadas na laje para desviar de obstáculos ao longo do cabo. A protensão é feita por um macaco hidráulico de pistões paralelos que segura cada cordoalha no centro dos dois pistões, em operação muito rápida. A leitura do alongamento não precisa ser feita em diversos intervalos de pressão, mas somente ao final da protensão, pois não há acomodação nem retificação da cordoalha, nem o risco de cabos presos por pasta de injeção dentro das bainhas. Além da praticidade do manuseio, esse tipo de cordoalha elimina a constante preocupação com a integridade da bainha metálica durante seu posicionamento nas fôrmas para se verificar eventuais amassamentos ou entrada de nata de cimento que possa prender a cordoalha (CAUDURO, 1997) O sistema de protensão em lajes na obra De forma simplificada descreve-se na obra o sistema de lajes protendidas a seguir: Corte 1. É feita uma caixa de proteção para a bobina da cordoalha, antes de retirar sua embalagem; 2. As cordoalhas são cortadas em uma bancada de policorte, nos tamanhos especificados no projeto;

38 Pré-blocagem (Processo feito na bancada de corte) 1. Retiram-se 30 cm do polietileno que envolve a cordoalha, para possibilitar a pega do macaco; 2. Limpar o excesso de graxa com uma estopa para evitar que a cordoalha escorregue; 3. Montar a ancoragem na extremidade desencapada da cordoalha deixando cerca de 3 cm de ponta; 4. Posicionar o macaco sobre a cordoalha (atrás da ancoragem) e, com uma placa atuando como face do concreto, aplica-se uma força parcial (para cordoalhas de 12,7mm aplicar 150KN), de modo que a cunha fique cravada na ancoragem passiva; 5. Retirar o macaco e colocar um tubo de PVC qualquer para fazer a ligação ancoragem - polietileno; essa emenda deve ser totalmente vedada com fita plástica para evitar a penetração de nata de cimento, durante a concretagem; Utilizar as peças plásticas que acompanham as ancoragens, uma delas para fazer o encaixe do PVC na ancoragem, outra funciona como forma para o nicho e uma última que possibilita a proteção da cordoalha excedente junto à ancoragem. Montagem 1. Posicionamento das galgas, caranguejos ou apoios plásticos (figura 7);

39 2. Aplicação das cordoalhas diretamente sobre as galgas, caranguejos ou apoios plásticos; 3. Colocação da fretagem (armação indicada em projeto, situada na região da ancoragem); 4. Preparação das ancoragens ativas com os devidos encaixes plásticos. Figura 7: cabos posicionados nas fôrmas (Cauduro, 2002) Protensão As operações de protensão são descritas por Cauduro (2002) e devem estar sob o amparo de um profissional qualificado para as operações, devido aos riscos envolvidos (figura 8). Conforme Cauduro (2002), as operações de protensão não devem ser iniciadas até que os testes dos corpos de prova curados nas condições do canteiro de obras tenham atingido a resistência mínima à compressão de 210 kgf/cm².

40 O controle das operações de protensão tem por finalidade permitir a confirmação do esforço efetivo aplicado em cada seção da laje. Devido ao atrito ser variável, tem-se a necessidade do controle em cada cabo, uma vez que os esforços aplicados em cada seção variam (PFEIL, 1988). Os anteparos ou as fôrmas de borda da laje são removidos tão logo quanto possível. Isso permitirá a fácil remoção da fôrma plástica do nicho e a limpeza da cavidade da placa de ancoragem enquanto o concreto ainda está verde. Retiram-se as fôrmas para nicho procurando salvá-las para as próximas concretagens. Inspecione as cavidades das placas de ancoragem para verificar se estão limpas, removendo todo o graute ou pasta antes da protensão. Insere-se o par de cunhas lado a lado dentro da placa de ancoragem ativa. As cunhas devem ser espaçadas igualmente e inseridas uniformemente dentro da cavidade da placa de ancoragem. A seqüência de protensão conforme Cauduro (2002) deve ser a seguinte: Lajes planas com cabos uniformemente distribuídos em ambas às direções - Protenda 50% dos cabos uniformes em uma direção - Protenda 100% dos cabos uniformes no sentido oposto - Protenda os 50% finais dos cabos uniformes na direção oposta Lajes planas com cabos em faixa e uniformemente distribuídos - Protenda todos os cabos uniformes

41 - Protenda todos os cabos em faixa Vigas e lajes - Protenda todos os cabos uniformes da laje - Protenda todos os cabos da viga - Protenda todos os cabos de combate à retração (se houver) Vigas e nervuras - Protenda todos os cabos das nervuras (se houver) - Protenda todos os cabos das vigas - Protenda todos os cabos uniformes da laje e de combate à retração (se houver) De forma simplificada, a seqüência das etapas são: 1. Retirar os painéis de fôrma e os nichos plásticos embutidos no concreto; 2. Posicionar a cunhas bipartidas no furo das ancoragens; 3. Montar o conjunto macaco-bomba nos cabos; 4. Calcular a pressão aplicada, ou a fornecida em projeto; 5. Colocar o cabo em tensão;

42 Figura 8 Protensão das cordoalhas (Kiss, 1999) Observações:Como já foi dito anteriormente o controle do alongamento não tem leituras intermediárias. É pintado com spray automotivo um ponto de referência na cordoalha antes de o cabo ser tensionado e, após o término da protensão, é medido o deslocamento deste ponto. A falta de cuidados no uso do equipamento de protensão pode resultar em danos à obra e ferimentos pessoais. Somente pessoal treinado e qualificado deve ter permissão para ficar próximo ao equipamento de protensão durante o seu uso. O pessoal que estiver fazendo a protensão e os inspetores devem permanecer longe do cabo que estiver sendo protendido durante todo o processo. Nunca permitir que alguém fique próximo ao macaco ou entre o macaco e a bomba enquanto estiver protendendo. Corte das cordoalhas Cauduro (2002), recomenda depois que a aprovação do engenheiro for obtida, as pontas do lado ativo devem ser cortadas tomando-se o cuidado para que a chama do maçarico não atinja as cunhas. A cordoalha deve ser cortada deixando-se uma pequena ponta de 13 a 20 mm fora da cunha, permitindo que haja um cobrimento de 25 mm em relação à face do concreto (figura 9).

43 Figura 9: corte de cordoalhas com maçarico (Cauduro, 2002) Depois que as pontas de cordoalhas do lado ativo foram cortadas, a parte exposta da placa de ancoragem deve ser coberta com um material preventivo contra corrosão. Os nichos de protensão devem ser preenchidos com aplicação de graute que não sofra retração e que não contenha metálicos. A mistura de graute não deve conter cloretos, sulfatos ou nitratos. Os nichos de protensão das ancoragens intermediárias devem ser preenchidos com graute O processo Lift Slab Em meados da década de 50, surge nos Estados Unidos um processo de construção denominado Lift Slab, que se baseia em fundir diversas lajes uma sobre as outras, apoiadas sobre o solo, que depois são içadas e ancoradas nos pilares.

44 Para o processo são ideais lajes planas, sem vigas em sua face inferior. Foi muito utilizado com lajes em concreto armado, mas muitas apresentavam deformações importantes. A protensão veio resolver esse problema e tornou-se a solução ideal para esse sistema de construção (CAUDURO, 1997) Fôrmas, escoramento e concretagem das lajes Cauduro descreve algumas etapas importantes na parte de formas e escoramento, são elas: 1. A fôrma de borda deve ser marcada mostrando o centro de cada cabo de acordo com os desenhos de montagem. A fôrma de borda também deve mostrar a medida da placa de ancoragem onde possíveis conflitos possam ocorrer. 2. Se ocorrer conflito e a placa de ancoragem não puder ser colocada conforme mostrado no desenho de montagem, consultar o engenheiro de projetos e a firma de protensão. 3. Perfurar e cortar o orifício na fôrma da extremidade onde as ancoragens ativas serão colocadas, conforme mostrado nos desenhos de montagem da pós-tração aprovados. Isto pode ser executado por outros profissionais. 4. Normalmente aplica-se uma pequena quantidade de graxa inibidora de corrosão na ponta da fôrma para nicho que encaixa na cavidade da placa de ancoragem.

45 Colocar a fôrma para nicho na placa de ancoragem e então coloque esse conjunto no orifício cortado pregando ou amarrando a placa de ancoragem na fôrma de borda. Esse processo pode ser executado por outros profissionais, entretanto, a revisão da montagem durante a colocação é de responsabilidade do instalador. Uma montagem imprópria pode ocasionar problemas durante a operação de protensão. O encaixe da fôrma para nicho na cavidade da placa de ancoragem deve ser perfeito. Rejeitar qualquer fôrma para nicho que possa permitir a entrada de pasta de concreto na cavidade da placa de ancoragem. 5. É importante que a placa de ancoragem esteja presa apertada e perpendicularmente à fôrma (Figura 10). Se tiver algum obstáculo, movimentá-lo ligeiramente para que tudo possa se ajustar (CAUDURO, 2002). Se for observado que o tracionamento não pode ser efetuado, será necessário relocar a placa de ancoragem, conforme já discutido no item 2. Em lajes cogumelo armadas em uma ou duas direções, a localização horizontal das placas de ancoragem e cabos não é normalmente crítica e um pequeno movimento horizontal é permitido. Entretanto, o posicionamento vertical dos cabos e a dimensão vertical da placa de ancoragem são críticos e devem ser mantidos dentro das tolerâncias dadas pela norma NBR 6118/2003.

46 Figura 10: Placa de ancoragem e fôrma para nicho sendo instalados perpendicularmente à fôrma de borda (Cauduro, 2002) Esquematize e marque no assoalho das fôrmas o local das barras de apoio para os cabos, marque em cada local a altura da cadeira mostrada nos desenhos de montagem. Em lajes cogumelo armadas em duas direções, a não ser que os desenhos de montagem especifiquem o contrário, coloque toda a armadura inferior e amarre-a no sistema de apoio. A menos que os desenhos de montagem especifiquem o contrário, coloque todas as barras de apoio inferior nas fôrmas. Barras auxiliares inferiores também devem ser colocadas nas fôrmas. Não as amarre no sistema de apoio neste momento. Na montagem das fôrmas, quando possível, montar o assoalho numa dimensão maior que o pano da laje, para facilitar o acesso à borda externa no momento da protensão (ABCP, 2002).

47 Posicionamento das ancoragens e armaduras passivas As ancoragens são marcadas na tabeira (fôrma de borda). Durante a montagem dos cabos e das ancoragens, deve-se atentar para que fiquem perpendiculares à tabeira (fôrma de borda) (ABCP, 2002). As ancoragens e os cabos não devem conter nenhuma curva ou desvio numa distância mínima de 50 cm, a partir da tabeira (fôrma de borda). As ancoragens devem ser organizadas juntamente com as armaduras passivas, para facilitar a aplicação do concreto. Além disso, os vazios entre o aço e o concreto podem ser eliminados durante o processo de adensamento. Observações: É importante que a obra tenha um plano de reescoramento devidamente projetado. Posicionamento dos cabos na estrutura Durante a colocação dos cabos, deve-se tomar o cuidado para que esses mantenham a posição definida nos projetos (ABCP, 2002). No plano vertical, recomenda-se o emprego do espaçador, que deve ser colocado, no máximo, a cada um metro.

48 No cruzamento entre os cabos e a armadura passiva, deve-se amarrá-los para evitar que ocorra a movimentação dos mesmos durante a concretagem. No encontro entre a bainha plástica e a ancoragem, deve ser realizada uma vedação com fita adesiva à prova de umidade, para impedir a penetração da nata de concreto nessa região. Sistema de escoramento e fôrma utilizando mesas voadoras Este sistema é muito adequado para se utilizar na execução de lajes planas, por fatores que serão citados mais à frente. Como vimos, nas lajes planas não existem dificuldades na desfôrma dos painéis de madeira após a concretagem; isto unido com a praticidade da utilização desse sistema, que une escoramento e fôrma, gera uma maior rapidez na execução de obras onde o pavimento se repete várias vezes tanto na vertical (pavimento tipo), como na horizontal (MILLS, 1999). A desfôrma (abaixamento), é feita de maneira facilitada pelo fato de não haver vigas, pois o deslocamento vertical necessário será mínimo, o suficiente para permitir o deslocamento horizontal, e com isso levá-las até alguma borda da edificação para possibilitar o seu vôo guiado pela grua. Para a execução desta movimentação horizontal, é necessária a colocação de rodas ligadas aos tripés metálicos, através de um sistema com macaqueamento hidráulico. A movimentação é feita a princípio com poucas pessoas empurrando-a até a borda,

49 e assim que se conseguir amarrar parte da mesa nos tirantes presos à grua, esta faz parte da força através do seu deslocamento horizontal. A medida que a mesa vai se saindo debaixo da laje que está sendo desformada, os tirantes são amarrados em novos pontos, até que se consiga com que ela fique totalmente fora da edificação pendurada somente na grua. Esta faz com que a mesa chegue até o próximo pavimento (setor,etc.), e lá uma equipe de apoio, através de cordas que foram amarradas antes do vôo, ajuda na colocação destas mesas sobre os carrinhos novamente. O posicionamento final das mesas (pequena movimentação) é feito pelas mesmas pessoas (equipe de apoio) que as deslocaram inicialmente. É necessário um fechamento superficial em alguns lugares, pois certas folhas de compensado foram retiradas para possibilitar a amarração dos tirantes. A união citada acima de mesas voadoras com cordoalhas engraxadas para lajes, é totalmente viável uma vez que a principal meta da utilização dos dois sistemas visa uma maior velocidade na execução e com isso reduzir o cronograma e arcar com todos os advindos ganhos, meta esta que é alcançada facilmente visto que o tipo de estrutura que estas lajes proporcionam já tende naturalmente à uma rapidez na execução; uni-los somente juntará o útil ao agradável (MILLS, 1999)

50 Concretagem A concretagem é realizada do mesmo modo que a estrutura de concreto tradicional. Atenção especial deve ser dada na vibração em algumas regiões suscetíveis às falhas na concretagem, como a região da ancoragem, nos pontos de congestionamento dos cabos e mudança na direção dos cabos (ABCP, 2002). Desfôrma A desfôrma de uma laje pode ser feita logo após a sua protensão, geralmente após o quarto dia da concretagem (ABCP, 2002). O escoramento também pode ser removido, devendo-se permanecer o reescoramento, na localização e nos prazos determinados pelo projetista estrutural Perdas de protensão Conforme a NBR 6118/2003 as recomendações necessárias para o bom atendimento da estrutura são: No projeto deve-se prever que as perdas da força de protensão em relação ao valor inicial aplicado pelo macaco hidráulico ocorridas antes da transferência da protensão ao concreto (perdas iniciais, na pré-tração), durante essa transferência (perdas imediatas, na cravação das cunhas ) e ao longo do tempo (perdas progressivas, da relaxação do cabo).

51 Perdas iniciais da força de protensão Consideram-se iniciais pela NBR 6118/2003 as perdas ocorridas na pré-tração antes da liberação do macaco hidráulico de tração, e decorrentes de: a) atrito nos pontos de desvio da armadura poligonal, cuja avaliação deve ser feita experimentalmente, em função do tipo de aparelho de desvio empregado; b) escorregamento dos fios na ancoragem, cuja determinação deve ser experimental ou devem ser adotados os valores indicados pelo fabricante dos dispositivos de ancoragem; c) por relaxação inicial da armadura, função do tempo decorrido entre o alongamento da armadura e a liberação do macaco hidráulico de tração; d) por retração inicial do concreto, considerado o tempo decorrido entre a concretagem do elemento estrutural e a liberação do macaco hidráulico de tração. A avaliação das perdas iniciais deve considerar os efeitos provocados pela temperatura, quando o concreto for curado termicamente. Perdas imediatas da força de protensão na pós-tração Para os sistemas usuais de protensão, as perdas imediatas são as devidas ao encurtamento imediato do concreto, ao atrito entre as armaduras e as bainhas ou o

52 concreto, ao deslizamento da armadura junto à ancoragem e à acomodação dos dispositivos de ancoragem (NBR 6118/2003). Encurtamento imediato do concreto Nos elementos estruturais pós-tracionados a protensão sucessiva de cada um dos n cabos provoca uma deformação imediata do concreto e, conseqüentemente, afrouxamento dos cabos anteriormente protendidos (NBR 6118/2003). Perdas por atrito Nos elementos estruturais pós-tracionados a perda por atrito é devido aos desvios e alterações de altura ao longo do cabo (NBR 6118/2003). Segundo Pfeil (1988), normalmente os coeficientes de atrito dos cabos de protensão não coincidem com os valores adotados pelo engenheiro projetista. Isso implica que os esforços aplicados não coincidem com os valores utilizados no cálculo. Nas especificações de obra, existe a necessidade de fixar um intervalo de tolerância, dentro da qual a protensão efetuada pode ser considerada como satisfatória e que atende os requisitos da operação de protensão.

53 5.6 Contra-flecha Segundo a definição de Cauduro (2002), consiste na deformação das peças estruturais para cima, provocada intencionalmente pelo ajuste de fôrmas ou causadas pela a aplicação da força de protensão na laje. 5.7 Vantagens da protensão não aderente De um modo geral, a estrutura com lajes protendidas é empregada quando existem (ABCP, 2002): Viabilidade técnica Viabilidade econômica Conveniências arquitetônicas Cauduro (2002) descreve as vantagens do concreto protendido com cordoalhas engraxadas: 1. eficiência no uso de materiais de alta resistência (concreto e aço); 2. Seções mais leves e esbeltas, permitindo estruturas mais atraentes; 3. Redução da altura total do edifício pela ausência de vigas (economizando revestimentos externos e outros materiais e serviços); 4. A redução do peso total ou de partes do edifício diminui o custo das fundações;

54 5. Redução de pilares e das cargas nas paredes de contraventamento, economizando material; 6. O menor peso permite que as cargas devidas a abalos sísmicos sejam reduzidas; 7. Vãos longos mais econômicos (menor número de pilares); 8. Melhor controle das flechas; 9. Redução das fissuras; 10. Construção impermeável; 11. Baixo custo da construção resistente ao fogo; 12. Custos de manutenção reduzidos; 13. Custo de vida útil mais baixo; 14. Fôrmas simples e de fácil montagem/desmontagem, resultando em menos mãode-obra, rapidez na execução e enorme economia; 15. A ausência de vigas e a concretagem dos pilares antes da laje resulta em aumento da precisão e da qualidade da estrutura; 16. Facilidade de execução dos processos a jusante da estrutura, resultando em menor custo do edifício (muito importante); Carvalho et al (1998), descreve de um modo técnico que a estrutura com lajes protendidas obtém vantagens como: Diminuição da deformação ao longo do tempo; A eliminação das etapas correspondentes a aplicação da contra-flecha, permitindo a concretagem de uma superfície plana, onde a contra-flecha é obtida após a protensão das cordoalhas; O aumento de rigidez devido ao melhor controle da fissuração;

55 Técnica ou economicamente, a utilização da protensão não aderente torna-se vantajosa nas seguintes situações (ABCP, 2002): Quando o projeto da estrutura de concreto armado for concebido com espaçamento de 3 a 6 metros entre pilares, ou quando houver uma grande quantidade de vigas; Para otimizar as vagas das garagens, através de um maior espaçamento entre os pilares; Para facilitar a passagens das instalações prediais no forro. Analisa-se a viabilidade de empregar a laje protendida nos edifícios cuja laje seja repetida mais que três vezes, nos edifícios residenciais e comerciais com vãos superiores a 4 metros (VERISSIMO et al, 1998). 5.8 Desvantagens da protensão não aderente Veríssimo et al (1988), relaciona algumas desvantagens do concreto protendido: O concreto de maior resistência exige melhor controle de execução. Os aços de alta resistência exigem cuidados especiais desde o seu recebimento até a montagem das cordoalhas na laje. A colocação dos cabos de protensão deve ser feita com a máxima precisão de modo a garantir as posições admitidas nos cálculos. Como a força de

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