Universidade Estadual de Campinas REDESENHO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA POR MEIO DE SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES
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1 Universidade Estadual de Campinas REDESENHO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA POR MEIO DE
2 EQUIPE Da esquerda para a direita, em pé: Vera (Patrocinadora), Profa. Dra. Elizete (Patrocinadora), Dr. Ricardo (facilitador) Isabel (gerente PDG), Ariane (facilitadora), Kitaka (assist. coaching), Nilza (facilitadora), Bernadeth (coaching). Sentados: Profa. Dra. Terezinha (Patrocinadora), Roseli (facilitadora), Telma (facilitadora), Cirlene (coaching).
3 EQUIPE Isabel (gerente PDG) em pé e a equipe de facilitadores, Roseli, Nilza, Ariane, Ricardo e Telma.
4 A pessoa certa, no lugar certo, fazendo o que é certo
5 O QUE ESTAMOS TENTANDO REALIZAR Identificar o Perfil Assistencial da Enfermaria de Pediatria HC- UNICAMP e quantificar a demanda de assistência. Melhorar o convívio dos pacientes internados e a ambiência na Enfermaria de Pediatria HC UNICAMP Fundamentar o dimensionamento de pessoal (Certificação da Unidade) Ter um profissional mais capacitado, presente e adequado ao perfil do paciente internado (Banco de Competência) Fundamentar a previsão de consumo (cotas) de material e equipamentos na unidade. Reduzir o desgaste de mobiliário
6 Que mudanças foram realizadas Redesenho da fase inicial do Macro-Processo: Cuidar do Paciente Internado: Implantado o Sistema de Classificação de Pacientes por grau de dependência de cuidados. Compartilhamento de responsabilidades na decisão de definição do leito a ser ocupado pelo paciente Organização na logística de distribuição dos leitos.
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10 O Sistema de Classificação de Pacientes: Sistema de informação em Saúde que permite identificar e agrupar um número amplo de dados, bem como o grau de dependência de cuidados aos pacientes internados, através da classificação dos mesmos em categorias: Categoria I baixa dependência: cuidados mínimos Categoria II cuidados intermediários Categoria III alta dependência Categoria IV cuidados semi intensivos Categoria V alta dependência: cuidados intensivos
11 Como sabemos que as mudanças foram uma melhoria
12 Indicador: Número de dias com pacientes internados classificados pelo ICPP por posto de trabalho Alvo:100% Resultado:92,8% PREENCHIMENTO DO ICPP 110% 100% 90% 80% 70% 60% 50% 1ª sem 3ª sem 5ª sem 7ª sem 9ª sem 11 ª sem 13 ª sem 15 ª sem 17ª sem ENF PED
13 Indicador : Número de pacientes internados na enfermaria de Pediatria classificados por cada categoria de demanda de cuidados Alvo: Categorias I e II = 25%; III e IV = 75%; V =0% ESTIMADO RESULTADO semi-intensivo 16,0% intensivo 5,0% mínimo 0,0% semi-intensiv o 27,5% intensiv o 0,4% mínimo 7,3% intermediário 29,4% alta dependência 17,0% intermediário 62,0% alta dependência 35,4%
14 Indicador : Número de pacientes internados na enfermaria de Pediatria classificados por cada categoria de demanda de cuidados 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 8,0% 7,3% 62,0% 17,0% 29,4% 17,0% 38,0% P 35,4% 16,0% 37,0% 27,5% 5,0% 0,4% mínimo intermediário alta dependência semi-intensivo intensivo Predito Alvo Resultado
15 M ães de bebês e crianças m enores de 5 anos VOC Externo Incômodo 1 9 N P M Tipo de Resposta: N (Nenhum Incômodo) P (Pouco Incômodo) M (Muito Incômodo) Mães e outros familiares de pacientes maiores de 5 anos Paciente de outro sexo Paciente com diferença de idade Paciente mais grave 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0, VOC Clientes VOC Externo Incômodo N P M Paciente de outro sexo Paciente com diferença de idade Paciente mais grave Tipo de Resposta: N (Nenhum Incômodo) P (Pouco Incômodo) (Muito Incômodo)
16 Indicador : Distribuição de pacientes por categoria de cuidados na enfermaria de Pediatria Alvo: Categorias I e II: posto 3;Categorias III e IV: posto 2 (< 5 anos/ berços) e Posto 4 (> 5 anos/ camas, respeitando sexo e idade) Resultado: Posto 2 :< 5 anos/ berços) e Posto 4 :> 5 anos/ camas, respeitando sexo e idade. Posto 3: fechado no período de teste Distribuição dos pacientes nos postos de enfermagem 100% 80% 60% 40% 20% 0% <= 5 ANOS > 5 ANOS <= 5 ANOS > 5 ANOS C4P2 C4P4 jan fev mar abr
17 Indicador :Número de troca de leitos/mês (remanejamentos) Alvo: Redução de 20% Resultado: 24,9% GRÁFICO DA MÉDIA DIÁRIA DE TROCA DE LEITOS 3,50 3,17 MÉDIA 3,00 2,50 2,00 1,50 2,06 2,39 2,45 2,06 2,40 2,29 2,52 2,57 1,94 2,70 2,06 2,29 1,26 2,03 1,97 1,00 0,50 0,00 jan/2007 fev/2007 mar/2007 abr/2007 mai/2007 jun/2007 jul/2007 ago/2007 set/2007 out/2007 nov/2007 dez/2007 jan/2008 fev/2008 mar/2008 abr/2008 PERÍODO
18 Indicador :Dimensionamento do quadro operacional de Enfermagem na Enfermaria de Pediatria Predito: Definido pela Resolução COFEN 189/9610 (revogada), utilizando classificação estimada para pacientes adultos (ICPA). Resultado: Definido pela atual Resolução COFEN 293/0411, utilizando a classificação para pacientes pediátricos (ICPP). DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL nº de funcionários Predito Efetivo Alvo Resultado
19 Possibilidades Replicabilidade para outros setores da Área da Saúde. Construção de banco de competências e aumento de satisfação entre os profissionais(avaliação de Desempenho). Conduzir o dimensionamento de quadro de pessoal de enfermagem fundamentado pela classificação de pacientes (Certificação das Unidades). Reorganização dos postos de trabalho conforme nova distribuição dos leitos. Conservação patrimonial e otimização de recursos. Sugerir análises sobre o impacto do SCP nos critérios de Faturamento de AIH. Incentivar pesquisas relacionadas aos ICPPs e cálculo de horas de enfermagem em pediatria. Aprimorar a discussão, em colegiado multiprofissional, sobre a missão da especialidade de Pediatria revendo novos processos de trabalho, definindo protocolos de assistência e critérios de internação.
20 Fatores que influenciaram positiva ou negativamente o projeto: Positivo: Identificação da equipe com a metodologia. Envolvimento, responsabilidade e sincronismo dos integrantes da equipe. Todos participaram efetivamente das etapas do projeto, cumpriram as atividades e os prazos. Outro ponto importante foi o entendimento e adesão das enfermeiras para preenchimento do ICPP. Apoio dos patrocinadores. Feed-backs positivos e acompanhamento adequado das coachings e gerente. Exercício da autonomia e liderança. Negativo: a sobrecarga de trabalho ao acumular as atividades do projeto e da função. O período escolhido para desenvolvimento do projeto (sobrecarga no final de ano, interrupção pelo período de recesso).
21 Porque o projeto HC1 foi uma boa escolha na Oficina GEPRO: O projeto cumpriu as etapas de desenvolvimento, utilizou quase todas ferramentas apresentadas, demonstrando a viabilidade do método. Pode impactar em áreas como Dimensionamento de Pessoal da Área de Saúde (43%) e Otimização de Recursos. Integração academia prática de assistência metodologia GEPRO
22 Replicabilidade na UNICAMP: Seguindo os mesmos passos para a implantação do projeto na Pediatria, com a formação de equipes/facilitadores. Porém de forma mais rápida, pois o fluxo já foi estudado e definido. A implantação do SCP pode ocorrer em todos os setores da Área da Saúde que prestam assistência a pacientes pois existem ICPs que atendem estas diversidades, contribuindo no processo de referência e contra-referência dos mesmos
23 Sugestões de Melhoria para o Programa GEPRO: Dono do processo deve compor equipe. Padronizar o formato do material impresso. Sugestão: índice, modelos de gráficos. Alterar o período do curso (já realizado) Utilizar mais o tempo das aulas para realizar as atividades do projeto.ex: aula sobre 5W2H Definir um contrato inicial e monitorar as alterações que foram feitas, para não perder o objetivo do projeto (Refinamento do contrato Limites) Priorizar a apostila Metodologia de Gestão por Processos como material de consulta das aulas
24 Dedicatória Este trabalho é dedicado às crianças, adolescentes e seus familiares acompanhantes que necessitam vivenciar a difícil experiência de hospitalização e que permanentemente nos convocam a refletir sobre o processo de melhoria contínua na assistência à saúde.
25 Ter uma visão positiva do futuro talvez seja o mais poderoso motivador que temos para mudança... O futuro não é o lugar para onde estamos indo. É o lugar que estamos construindo e que dependerá daquilo que fizermos no presente. A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo Joel Barker.
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