EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE VESTIBULAR 1. (ENEM 2009)

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2 ESTILOS DE ÉPOCA também chamados de períodos literários, movimentos literários, estéticas literárias, idades literárias. No Brasil, desde o século XV até os dias de hoje, os estilos de época são classificados da seguinte forma: Era Colonial Literatura Informativa ou dos Viajantes, Barroco e Arcadismo. Era Nacionalista Romantismo, Realismo / Naturalismo e Parnasianismo, Simbolismo, Modernismo. Era Colonial I. Literatura Informativa ou dos Viajantes - séculos XV e XVI. Abarca tudo o que os cronistas e viajantes registraram a respeito do Brasil no século XVI, logo após sua descoberta pelos portugueses. É dessa época a "certidão de nascimento" do Brasil: a Carta de Pero Vaz de Caminha, escrivão da esquadra de Cabral, relatando ao rei D. Manuel tudo o que aconteceu e o que viu. Nela, há uma exaltação exagerada da terra e da fertilidade do solo, muitas vezes sem um verdadeiro espírito de análise. Esse ufanismo em relação ao Brasil até hoje tem contribuído para equívocos prejudiciais que atrasaram o nosso desenvolvimento: aqui, como em qualquer outro lugar, sempre será necessário muito trabalho, esforço e planejamento; só assim "dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem", como escreveu Caminha. Principais cronistas e viajantes- Pero Vaz de Caminha (escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral e redator da Carta a el-rei D. Manuel a respeito do descobrimento do Brasil, 1º documento oficial a respeito da terra brasileira), Pero demagalhães Gandavo, Manuel da Nóbrega (o fundador da cidade de São Paulo). II. Literatura Jesuítica - século XVI. Literatura de catequese: por meio da poesia e do teatro, passavam-se aos índios valores e crenças do homem branco europeu. Principal autor-josé de Anchieta: produziu poesias líricas ( Poema a Virgem Maria, A Santa Inês, Do Santíssimo Sacramento ) épicas, teatro (Auto de São Lourenço), além de cartas, sermões e uma gramática da língua tupi (Arte da gramática da língua mais usada na costa do Brasil). EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE VESTIBULAR 1. (ENEM 2009) (ECKHOUT A., Índio Tapuia.) A feição deles é serem pardos, maneira d avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto. (Pero Vaz de Caminha. A carta.) Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que A ambos se identificam pelas características estéticas marcantes, como tristeza e melancolia, do movimento romântico das artes plásticas. B o artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto, representando-o de maneira realista, ao passo que o texto é apenas fantasioso. C a pintura e o texto têm uma característica comum, que é representar o habitante das terras que sofreriam processo colonizador. D o texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura europeia e a cultura indígena. E há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é objeto da catequização jesuítica. 2. (UNB 1º vestibular 2000 com adaptações) Senhor: Posto que o Capitão-mor dessa vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a nova do achamento desta vossa terra nova, que nesta navegação agora se achou, não deixarei também de dar minha conta disso a Vossa Alteza, o melhor que eu puder, ainda que para o bem contar e falar, o saiba fazer pior que todos. Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas, delas brancas; e a terra por cima toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados, como os de Entre Doiro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal 23_Lit_Cad2_2017.do23_Lit_Cad2_2017.docx Pág. 1

3 semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Não fazem o menor caso de encobrir ou de mostrar suas vergonhas, e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Parece-me gente de tal inocência que, se homem os entendesse e eles a nós, seriam logo cristãos, porque eles, segundo parece, não têm, nem entendem em nenhuma crença. Eles não lavram, nem criam. Não há aqui boi, nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem galinha, nem qualquer outra alimária, que costumada seja ao viver dos homens. Nem comem senão desse inhame, que aqui há muito, e dessa semente e fruitos, que a terra e as árvores de si lançam. E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios que o não somos tanto, com quanto trigo e legumes comemos. E nesta maneira, Senhor, dou aqui a Vossa Alteza conta do que nesta terra vi. E, se algum pouco me alonguei, Ela me perdoe, pois o desejo que tinha de tudo vos dizer, mo fez pôr assim pelo miúdo. Beijo as mãos de vossa Alteza. Deste Porto Seguro, da vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de (Pero Vaz de Caminha. Jaime Cortesão.A carta de Pero Vaz de Caminha. R.J.: Livros de Portugal, 1943, p Coleção Clássicos e Contemporâneos.) Evidenciando a leitura compreensiva do texto de Caminha, julgue os itens abaixo. I. Diferentemente de outros documentos do século XVI acerca da descoberta do Brasil, hoje esquecidos, a carta de Pero Vaz de Caminha continua a ser lida devido à sua importância histórica e, também, por conter elementos da função poética da linguagem. II. A carta de Pero Vaz de Caminha é considerada pela história brasileira o primeiro documento publicitário oficial do país. III. A carta de Caminha é um texto essencialmente descritivo, o assunto foi a terra (aspectos da flora e da fauna) e o homem com seus costumes. IV. Pero Vaz de Caminha foi o único português a enviar notícias da descoberta do Brasil ao rei de Portugal. V. Segundo Caminha, os habitantes da Ilha de Vera Cruz eram desavergonhados, julgamento que põe em evidencia o choque cultural entre os colonizadores e os nativos. VI. Ao conjunto de textos cartas, documentos e tratados descritivos escritos no Brasil no século XVI de valor literário tão significativo quanto o histórico, chamamos Quinhentismo brasileiro. VII. O aspecto mais significativo da prosa quinhentista foi o legado de sugestões temáticas sobre a terra brasileira que esses textos deixaram para as gerações posteriores de escritores, como, por exemplo, o mito da fertilidade das terras brasileiras, apresentado pela primeira vez na Carta do Descobrimento (5º parágrafo). 3. As produções do Quinhentismo brasileiro podem ser circunscritas, por convenção, entre a "Carta", de Caminha, e a publicação, em 1601, do poema épico "Prosopopeia", de Bento Teixeira, que inicia o período do Barroco colonial. (Abdala Júnior, Benjamin e Campedelli; Samyra Y. "Tempos da Literatura Brasileira". SP, Ática, 1985.) Assinale as opções corretas em relação à época acima caracterizada. A Os jesuítas tiveram grande importância nessa época pois eram praticamente os únicos responsáveis pela atividade intelectual da colônia. B Surgiu nesse século um sentimento nativista, limitado no nível descritivo da terra, que foi desenvolvido mais tarde pelos românticos e pelos modernistas. C Apesar de não revelar sentimentos de apego à terra, a literatura do Quinhentismobrasileiro deixou um legado de sugestões temáticas exploradas mais tarde por nossos escritores para afirmar os valores nacionais em face do estrangeiro. D São aspectos notáveis do Quinhentismo brasileiro: uma literatura sobre o Brasil; textos de valor literário tão significativo quanto o informativo; grande produção de textos artísticos. 4. Nos séculos XV e XVI, ocorreram, no Brasil, as chamadas manifestações literárias, representadas sobretudo por cartas, tratados descritivos, relatórios e textos catequéticos. O conjunto dessas manifestações permite afirmar que, nessa época, A já está constituído um sistema literário de alta expressão. B a produção escrita é reveladora de nossa condição colonial. C as teses da idealização do índio dominam os textos informativos. D os escritores que produziram a literatura informativa revelam sentido de apego à terra conquistada. E esses escritos apresentam intenso valor literário pelo seu significado como documentação histórica. 5. Considere aspectos da literatura brasileira do período colonial e assinale a opção errada. A O desenvolvimento da produção literária acompanhou, nos primeiros séculos, os ciclos regionais de ocupação e exploração da terra. B Os textos dos primeiros missionários demonstram que havia uma tendência para as descrições e completa ausência de intenção pedagógica. C Os cronistas e viajantes filtravam fatos e dados, acrescentando-lhes elementos mágicos e características muitas vezes fantásticas. D A produção literária do Brasil colonial criou condições para o amadurecimento do espírito de nacionalidade e o nascimento de uma 23_Lit_Cad2_2017.do23_Lit_Cad2_2017.docx Pág. 2

4 III. literatura voltada para o espaço, para o homem e para a língua nacional, o que se deu plenamente a partir do século XIX, após a Independência do Brasil. E Foi com o teatro que Anchieta cumpriu, plenamente, sua missão catequética, cujo alvo central era o índio. Barroco - século XVII. É a literatura do conflito e dos extremos, isto em função das diferentes visões de mundo advindas da Idade Média (teocentrismo) e da Idade Moderna (antropocentrismo). A Igreja Católica, com a ambição desmedida de seus representantes, e os grandes avanços verificados no campo do conhecimento humano levaram o homem a valorizar-se mais e a concluir que tinha autonomia, questionando o discurso da Igreja: que Deus era aquele que determinava a existência de escravos e senhores, ricos e pobres, explorados e exploradores? que Deus era aquele que cobrava impostos em troco de um pedaço de terra? que Deus era aquele que condenava o prazer e só sabia castigar? Se por um lado, essa mudança de atitude levou a progressos, pois o homem percebeu que deveria agir, lutar por si mesmo, e não ficar esperando as coisas "caírem do céu", por outro, levou a uma incerteza quanto à realidade, pois ficou uma grande dúvida no ar: deve-se, afinal, viver em função do terreno ou do divino? e se eu viver em função do terreno e a Igreja tiver razão? e se eu viver em função do divino, privando-me para isso de alguns prazeres, e, realmente, não existir o pecado? Toda essa situação levará a atitudes contraditórias e questionadoras, que se revelarão na arte da época. 1. Principais características - sentimento de insegurança, evidenciado pela presença de muitos questionamentos e contradições; uso da antítese (figura que configura o estado de espírito reinante na época); presença de paradoxos, já que o próprio mundo e a existência humana se apresentavam como algo contraditório e absurdo; pessimismo, em função da ausência de um meio-termo para unir o céu e a terra; preocupação com a morte: medo de ir para o inferno ou de descobrir, depois de morrer, que o pecado não existe; jogo de palavras, trocadilhos, sobretudo na poesia (cultismo); busca da essência das coisas por meio de sua análise (conceptismo), predominante na prosa; linguagem rebuscada; ordem inversa na construção das frases; tentativa de conciliar matéria e espírito; presença de motivos religiosos. 2. Principais autores A. Bento Teixeira- tem sido apontado como o primeiro poeta brasileiro e o iniciador da produção literária influenciada pelo Barroco português; introduziu o Barroco no Brasil com o poema épico "Prosopopeia" (1601). B. Gregório de Matos (o "Boca do Inferno")- escreveu poesia amorosa (celebra ora o sensualismo africano, ora o erotismo nativista, ora vincula-se à tradição renascentista), poesia religiosa (reflete a inquietação do homem diante da divindade e a consciência da fragilidade e da pequenez dos mortais); poesia satírica (investida não apenas contra os poderosos, mas contra o ser humano que considerava inepto, corrupto e mau). C. Padre Antônio Vieira - maior pregador do seu tempo, defensor dos negros, dos índios e dos cristãos-novos (judeus convertidos). Escreveu obras de profecia e sermões. D. Manuel Botelho de Oliveira- em sua obra poética, reuniu poemas em português, italiano, espanhol e latim; escreveu também duas comédias. EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE VESTIBULAR 1. Entre os semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sair são os que se contentam com pregar na pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura: aos que vão buscar a seara tão longe, hão-lhes de medir a semeadura, e hão-lhes de contar os passos. Ah! dia do juízo! Ah! pregadores! Os de cá achar-vos-eis com mais paço; os de lá, com mais passos... (Pe. Antônio Vieira) Vocabulário Paço habitação suntuosa para a realeza ou o episcopado; palácio. Passo a maneira de andar; andamento. Seara terra que se semeia depois de lavrada. A passagem apresentada é representativa de uma das tendências típicas da prosa seiscentista a saber: A o Sebastianismo, isto é, a celebração do mito da volta de São Sebastião, rei de Portugal, morto na batalha de Alcácer-Quibir. B a busca do exotismo e da aventura ultramarina, presentes nas crônicas e narrativas de viagem. C a exaltação do heroico e do épico, por meio das metáforas grandiloquentes da epopeia. D o lirismo trovadoresco, caracterizado por figuras de estilo passionais e místicas. E o conceptismo, caracterizado pela utilização constante dos recursos da dialética. 23_Lit_Cad2_2017.do23_Lit_Cad2_2017.docx Pág. 3

5 2. Será porventura o estilo que hoje se usa nos púlpitos um estilo tão empeçado, um estilo tão dificultoso, um estilo tão afetado, um estilo tão encontrado a toda parte e a toda a natureza? O estilo há de ser muito fácil e muito natural. Compara Cristo o pregar e o semear, porque o semear é uma arte que tem mais de natureza que de arte. (Pe. Antônio Vieira) Nesse texto, o objetivo do autor é A destacar que a naturalidade - propriedade da natureza pode tornar mais claro o estilo das pregações religiosas. B salientar que o estilo usado na igreja, naquela época, não era afetado nem dificultoso. C argumentar que a lição de Cristo é desnecessária para os objetivos da pregação religiosa. D lamentar o fato de os sermões serem dirigidos dos púlpitos, excluindo da audiência as pessoas que ficavam fora da igreja. E mostrar que, segundo o exemplo de Cristo, pregar e semear afetam o estilo, porque são práticas inconciliáveis. 3. A respeito do Padre Antônio Vieira, pode-se afirmar que A embora vivesse no Brasil, por sua formação lusitana não se ocupou de problemas locais. B procurava adequar os textos bíblicos às realidades de que tratava. C dada sua espiritualidade, demonstrava desinteresse pelos assuntos mundanos. D em função de seu zelo para com Deus, utilizava-o para justificar todos os acontecimentos políticos e sociais. E mostrou-se tímido diante dos interesses dos poderosos. 4. (ENEM 2014) Quando Deus redimiu da tirania Da mão do Faraó endurecido O Povo Hebreu amado, e esclarecido, Páscoa ficou da redenção o dia. Páscoa de flores, de alegria Aquele Povo foi tão afligido O dia, em que por Deus foi redimido; Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia. Pois mandado pela alta Majestade Nos remiu de tão triste cativeiro, Nos livrou de tão vil calamidade. Quem pode ser senão um verdadeiro Deus, que veio estirpar desta cidade O Faraó do povo brasileiro. (Gregório de Matos) Com uma elaboração de linguagem e uma visão de mundo que apresentam princípios barrocos, o soneto de Gregório de Matos apresenta temática expressa por A visão cética sobre as relações sociais. B preocupação com a identidade brasileira. C crítica velada à forma de governo vigente. D reflexão sobre os dogmas do cristianismo. E questionamento das práticas pagãs na Bahia. 5. A respeito da obra de Gregório de Matos, é correto afirmar que A pode ser colocada como o ponto máximo da poesia romântica portuguesa. B a sátira ocupa o lugar de maior importância em seu desenvolvimento. C basicamente se faz de anedotas, todas se aproximando da obscenidade grosseira. D não supera as regras e as coerções literárias e sociais ligadas ao movimento arcádico. E em seus poemas satíricos, dirige-se, principalmente, aos homens públicos de Minas Gerais do século XVIII. 6. A respeito do Cultismo e do Conceptismo, os dois aspectos construtivos do Barroco, assinale a opção incorreta. A O cultismo opera por meio de analogias sensoriais, valorizando a identificação dos seres por metáforas. O conceptismo valoriza a atividade intelectual, a argumentação. B Cultismo e conceptismo são partes construtivas do Barroco que não se excluem. É possível localizar no mesmo autor e até no mesmo texto os dois elementos. C O cultismo é perceptível no rebuscamento da linguagem, pelo abuso no emprego de figuras semânticas, sintáticas e sonoras. O conceptismo valoriza a atitude intelectual, o que se concretiza no discurso pelo emprego de sofismas, silogismos e paradoxos. D O cultismo, na Espanha, em Portugal e no Brasil é também conhecido como Gongorismo; seu mais ardente defensor, entre nós, foi o Padre Antônio Vieira, que, no Sermão da Sexagésima, propõe a primazia da palavra sobre a ideia. E Por apresentar uma preocupação com o convencimento, o Conceptismo é encontrado não só na oratória de cunho religioso de Pe. Antônio Vieira, como também na poesia religiosa de Gregório de Matos. [Sofisma argumento, aparentemente, lógico, mas falso (o objetivo é enganar ou calar o adversário); raciocínio falso que se apresenta com aparência de verdadeiro. Ex.: O cão ladra. Cão é uma constelação, logo, uma constelação ladra. Silogismo raciocínio formado por três afirmativas, das quais a terceira é uma consequência das duas primeiras. Ex.: Todos os homens são mortais. João é homem, logo, João é mortal.] 23_Lit_Cad2_2017.do23_Lit_Cad2_2017.docx Pág. 4

6 7. (F.C. Chagas Bahia com adaptação) I. II. Teme o fim, florufana, que a temê-lo A própria formosura te convida A vós divinos olhos, eclipsados, De tanto sangue e lágrimas cobertos, Pois, para perdoar-me, estais despertos E, por não condenar-me, estais fechados. (Gregório de Matos) (Gregório de Matos) Vocabulário Ufanar regozijar-se de (algo); orgulhar-se ou sentir-se eufórico por (algo). 9. Soneto Discreta e formosíssima Maria, Enquanto estamos vendo claramente Na vossa ardente vista o sol ardente E na rosa da face a aurora fria: Enquanto pois produz, enquanto cria Essa esfera gentil, mina excelente, No cabelo o meta mais reluzente, E na boca a mais fina pedraria: Gozai, gozai da flor da formosura, Antes que o frio da madura idade Troca deixe despido, o que é verdura. O texto barroco, conforme lembram os excertos apresentados, não raro 8. A se angustia com a fatuidade e brevidade da existência e busca a redenção pela religiosidade. B traz ao leitor uma visão paradisíaca da existência, abençoada pelo sacrifício da divindade. C é fortemente moralista e exorta o homem a desprezar os prazeres e a vida terrena, porque a divindade o espreita, sempre vigilante. D é densamente espiritualizado, fortemente religioso e descompromissado com a observação da religiosidade física e com os aspectos materiais do mundo. E é fortemente emocionado e, por consequência, valoriza a capacidade do indivíduo de fruir os aspectos positivos que o mundo lhe oferece. Anjo no nome, Angélica na cara! Isso é ser flor, e Anjo juntamente: Ser Angélica flor e Anjo florente, Em quem, senão em vós, se uniformara? (Gregório de Matos) Nessa estrofe, o jogo de palavras. A é recurso de que se serve o poeta para satirizar os desmandos dos governantes de seu tempo. B retrata o conflito vivido pelo homem barroco, dividido entre o senso de pecado e o desejo de perdão. C expressa a consciência que o poeta tem do efêmero da existência e o horror pela morte. D revela a busca da unidade, por um espírito dividido entre o idealismo e o apelo dos sentidos. E permite a manifestação do erotismo do homem, provocado pela crença da efemeridade dos predicados. Que, passado o zênite da mocidade, Sem a noite encontrar da sepultura, É cada dia ocaso de beldade. (Gregório de Matos) Vocabulário Beldade - qualidade do que é belo; beleza. Zênite - o ponto ou grau mais elevado; apogeu, culminância. Em relação aos sentidos do texto, julgue os itens a seguir. I. O poema exemplifica um dos temas constantes na obra lírico-amorosa de Gregório de Matos: a transitoriedade e a instabilidade da vida. II. O poema prega o comedimento de atitude e a contenção amorosa. III. Entre flor de formosura e madura idade (3ª estrofe) há o mesmo jogo de oposição que entre zênite da mocidade e ocaso da beldade (4ª estrofe). IV. As estrofes estão em ordem antitética: a segunda opõe-se à primeira e a quarta à terceira. V. Na última estrofe, o eu lírico apresenta a justificativa para a exortação feita anteriormente. 10. (UNB 1º vestibular 2013 com adaptações). Queixa-se o poeta em que o mundo vay errado, e querendo emendá-lo tem por empreza difficultosa Carregado de mim ando no mundo, E o grande peso embarga-me as passadas, Que como ando por vias desusadas, Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo. O remédio será seguir o imundo Caminho, onde dos mais vejo as pisadas, Que as bestas andam juntas mais ousadas, Do que anda só o engenho mais profundo. Não é fácil viver entre os insanos, Erra, quem presumir que sabe tudo, Se o atalho não soube dos seus danos. O prudente varão há de ser mudo, Que é melhor neste mundo, mar de enganos, Ser louco cos demais, que só, sisudo. (Gregório de Matos. Crônica do viver baiano seiscentista Obra Poética Completa códice James Amado. 4ª ed. Rio de Janeiro: Record, v. 1, 1999, p. 347.) 23_Lit_Cad2_2017.do23_Lit_Cad2_2017.docx Pág. 5

7 Considerando o texto de Gregório de Matos, julgue os itens a seguir. I. Os termos passadas (v.2) e pisadas (v.6) foram empregados metaforicamente, com perda dos traços semânticos de evento, os quais estão presentes nos correlatos verbais. II. Há elementos que permitem interpretar que, no poema, é proposta a valorização da prudência diante da insânia do mundo. III. No poema apresentado, a sensibilidade barroca é caracterizada por um jogo de antíteses, fortemente marcado na oposição entre as imagens das bestas (v.7) e do engenho (v.8). IV. O tema do desconcerto do mundo, tão caro à estética clássica, está representado no texto; no entanto, diferentemente da postura renascentista, Gregório de Matos, em seu poema, ironiza a solução para o mundo desventurado. IV. Arcadismo / Neoclassicismo- século XVIII. Arcádia era, na mitologia, um monte grego onde se reuniam os pastores. A doutrina iluminista guiou o pensamento no século XVIII, "o século das luzes": exaltação da razão, único meio de se chegar à verdade; individual, econômica e da igualdade perante a lei. Com a supremacia da razão, Deus representou a Suprema Inteligência, dando-se a conhecer por meio da natureza, cujas leis regeriam tudo o que existe (teoria mecanicista), sem necessidade de orações e outras cerimônias religiosas. Contrariando os princípios da Idade Média, pregou-se a igualdade entre os homens, cada um com liberdade de lutar para obter o que deseja. Na verdade, foi uma reação aos abusos do clero e da nobreza. 1. Principais características- preocupação com a forma; presença da mitologia greco-latina; simplicidade, substituindo o luxo da vida nas cidades; temas pastoris e campestres (os poetas se comportavam como pastores); a arte como imitação da natureza (acompanhando a teoria mecanicista); predomínio da poesia; racionalismo; volta ao estilo clássico; objetividade; excesso de adjetivos; paixões controladas, já que a razão deveria prevalecer; fuga do ambiente urbano (fugere urbem), busca da natureza (locus amoenus), culto ao homem simples e à vida equilibrada, sem paixões (aurea mediocritas); personificação; uso de pseudônimo pelos poetas. 2. Principais autores A. Tomás Antônio Gonzaga- escreveu poesia lírica - de linguagem simples, gosto pelas cenas pastoris e outras características do Arcadismo, embora apresente tendências românticas; sua musa é Marília e seu pseudônimo é Dirceu; poesia satírica Cartas chilenas: tem como alvo das críticas o governador de Vila Rica, Luís da Cunha Menezes; o povo também não escapou às críticas; seu pseudônimo é Critilo. B. Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Satúrnio) - inaugurou o Arcadismo no Brasil com a publicação das Obras (1768). Escreveu um drama musicado, um poemeto épico (de influência camoniana, que trata da penetração para o interior dos bandeirantes, da descoberta das minas, da fundação de Ouro Preto e da pacificação de revoltas). C. Silva Alvarenga - escreveu o poema heroico e cômico O desertor (manifesta o seu apoio às reformas do Marquês de Pombal) e poema lírico. D. Basílio da Gama (Termindo Sipílio) - escreveu o poema épico O Uruguai ou O Uraguai: narra a luta entre os índios dos Sete Povos das Missões, do Uruguai, contra o exército luso-espanhol que deveria transferir as missões para os domínios portugueses na América e a Colônia do Sacramento para a Espanha. E. Santa Rita Durão - escreveu o poema épico Caramuru: narra a história de Diogo Álvares Correia, que naufragou no litoral da Bahia, no século XVI; descreve a paisagem brasileira, sua fauna e flora, os costumes e tradições indígenas, intensificando o indianismo que atingirá seu auge com o Romantismo. 23_Lit_Cad2_2017.do23_Lit_Cad2_2017.docx Pág. 6

8 EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE VESTIBULAR 1. O poema a seguir revela algumas características do Arcadismo, o estilo predominante na literatura brasileira no século XVIII. Trata-se de uma lira, ou seja, uma composição poética em que, geralmente, repete-se um estribilho ao fim de cada estrofe. Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado; De tosco trato, d expressões grosseiras, Dos frios gelo, e dos sóis queimado. Tenho próprio casal, e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela. Eu vi o meu semblante numa fonte, Dos anos inda não está cortado: Os pastores, que habitam este monte, Com tal destreza toco a sanfoninha, Que inveja até me tem o próprio Alceste: Ao som dela concerto a voz celeste; Nem canto letra, que não seja minha, Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela! [...] Os teus olhos espalham luz divina, A quem a luz do Sol em vão se atreve: Papoula, ou rosa delicada, e fina, Te cobre as faces, que são cor de neve. Os teus cabelos são uns fios d ouro; Teu lindo corpo bálsamos vapora. Ah! Não, não fez o Céu, gentil Pastora, Para glória de Amor igual tesouro. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela! Leve-me a sementeira muito embora O rio, sobre os campos levantado; Acabe, acabe a peste matadora, Sem deixar uma rês, o nédio gado. Já destes bens, Marília, não preciso Nem me cega a paixão, que o mundo arrasta; Para viver feliz, Marília, basta Que os olhos movas, e me dês um riso. Graças, Marília bela, Graças, à minha Estrela! Irás a divertir-te na floresta, Sustentada, Marília, no meu braço; Ali descansarei a quente sesta, Dormindo um leve sono em teu regaço: Enquanto a luta jogam os Pastores, E emparelhados correm nas campinas, Toucarei teus cabelos de boninas, Nos troncos gravarei os teus louvores. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela! [...] (Tomás Antônio Gonzaga. Marília de Dirceu. Lira I.) a) O disfarce assumido pelo poeta tem relação com o bucolismo. Por quê? b) A expressão do relacionamento amoroso baseia-se no racionalismo, isto é, o poeta não se deixa arrastar pela emoção. Transcreva o verso em que aparece a justificativa dele próprio para tal procedimento. 2. (UnB 1º vestibular 2005) Soneto XCVIII Desses penhascos fez a natureza O berço em que nasci: oh quem cuidara, Que entre penhas tão duras se creava Uma alma terna, um peito sem dureza! Amor, que vence os tigres, por empresa Tomou logo render-me; ele declara Contra o meu coração guerra tão rara, Que não me foi bastante a fortaleza. Por mais que eu mesmo conhecesse o dano, A que dava ocasião minha brandura, Nunca pude fugir ao cego engano: Vós que ostentais a condição mais dura, Temei, penhas, temei; que Amor tirano, Onde há mais resistência, mais se apura. (Cláudio Manuel da Costa. In: H. Martins. Neoclassicismo: Uma visão temática. Brasília: Academia Brasiliense de Letras, 1982, p. 150.) Considerando o Soneto XCVIII, de Cláudio Manuel da Costa, julgue os itens seguintes. I. A forma do texto apresentado e o espaço nele descrito indicam o caráter ambivalente da formação da literatura no Brasil, pautada nos modelos europeus, como evidencia a forma de soneto, mas, simultaneamente, comprometida com a descrição da realidade local, como revela a referência aos penhascos. II. Expresso na contradição entre "penhas" (v.3) e "brandura" (v.10), o confronto entre o mundo exterior e o estado de alma do eu lírico é o eixo de estrutura do poema apresentado e, também, a manifestação, em forma literária, do contraste social, histórico e filosófico entre natureza e cultura, colônia e metrópole, particular e universal que caracteriza a realidade histórica no século XVIII. III. O trecho "Desses penhascos fez a natureza/ O berço em que nasci" (v.1-2) comprova a configuração artificial do espaço natural, um dos principais traços do Arcadismo brasileiro. IV. No processo de adaptação cultural da literatura de origem europeia à vida da Colônia, o local aprazível neoclássico é substituído, especialmente na poesia de Cláudio Manuel da Costa, pela referência constante à rusticidade da terra colonial. V. Nesse poema, a descrição sentimental e fantasiosa da terra natal feita por Cláudio Manuel da Costa, sem o rigor formal de seus contemporâneos portugueses, demonstra o quanto a literatura árcade desvinculou-se da filosofia iluminista, fundada sobre o trinômio razão, natureza e verdade. VI. Sabendo-se que o autor retrata em seu poema uma parte de Minas Gerais, é correto afirmar que a expressão "penhas tão duras" (v.3) remete à constituição das rochas da região, ricas em minérios que foram fundamentais para o desenvolvimento da Colônia no século XVIII. 23_Lit_Cad2_2017.do23_Lit_Cad2_2017.docx Pág. 7

9 VII. O autor do poema participou do movimento denominado Conjuração Mineira, que foi liderado por Tiradentes e descoberto ainda na etapa conspiratória. Por meio desse movimento, pretendia-se conquistar a independência do Brasil e transformá-lo em Estado nacional monárquico constitucional. 3. (UnB 1º vestibular 2007) Tu, Marília, agora vendo Do Amor o lindo retrato Contigo estarás dizendo Que é este o retrato teu. Sim, Marília, a cópia é tua, Que Cupido é Deus suposto: Se há Cupido, é só teu rosto Que ele foi quem me venceu. (Tomás Antônio Gonzaga. Marília de Dirceu. Parte I. Internet educaterra.terra.com.br) A partir do fragmento acima, julgue os próximos itens, relativos ao Arcadismo. I. Deduz-se do verso Que ele foi quem me venceu (v.8) uma tendência ao passionalismo préromântico. II. III. O fragmento apresenta linguagem erudita, que contrasta com o ambiente pastoril. A recorrência à mitologia faz-se presente no fragmento do poema pela associação entre Amor (v.2) e Cupido (v.6-7). Texto para as questões 4 e 5. Soneto LXII Torno a ver-vos, ó montes; o destino Aqui me torna a pôr nestes outeiros, Onde um tempo os gabões deixei grosseiros Pelo traje da Corte, rico e fino. Aqui estou entre Almendro, entre Corino, Os meus fiéis, meus doces companheiros, Vendo correr os míseros vaqueiros Atrás de seu cansado desatino. Se o bem desta choupana pode tanto, Que chega a ter mais preço, e mais valia Que da cidade o lisonjeiro encanto, Aqui descanse a louca fantasia, E o que até agora se tornava em pranto Se converta em afetos de alegria. (Cláudio Manuel da Costa) Vocabulário Almendro e Corino - pastores da Antiguidade Clássica. Desatino - loucura. Gabão - capote de mangas ou casacão com capuz. Lisonjeiro - adulador, bajulador. Outeiro - pequeno monte. 4. (ENEM 2008) Considerando o soneto de Cláudio Manuel da Costa e os aspectos constitutivos do Arcadismo brasileiro, assinale a opção correta acerca da relação entre o poema e o momento histórico de sua produção. A Os montes e outeiros mencionados na primeira estrofe são imagens relacionadas à Metrópole, ou seja, ao lugar onde o poeta se vestiu com traje rico e fino. B A oposição entre a Colônia e a Metrópole como núcleo do poema revela uma contradição vivenciada pelo poeta, dividido entre a civilidade do mundo urbano da Metrópole e a rusticidade da terra da Colônia. C O bucolismo presente nas imagens do poema é elemento estético do Arcadismo que evidencia a preocupação do poeta árcade em realizar uma representação literária realista da vida nacional. D A relação de vantagem da choupana sobre a cidade, na terceira estrofe, é formulação literária que reproduz a condição histórica paradoxalmente vantajosa da Colônia sobre a Metrópole. E A realidade do atraso social, político e econômico do Brasil Colônia está representada esteticamente no poema pela referência, na última estrofe, à transformação do pranto em alegria. 5. (ENEM 2009) Assinale a opção que apresenta um verso do soneto de Cláudio Manuel da Costa em que o poeta se dirige ao seu interlocutor. A Torno a ver-vos, ó montes; o destino! (v.1) B Aqui estou entre Almendro, entre Corino (v.5) C Os meus fiéis, meus doces companheiros (v.6) D Vendo correr os míseros vaqueiros (v.7) E Que, da Cidade, o lisonjeiro encanto (v.11) 6. Considere as afirmações a seguir a respeito do Arcadismo. I. Desenvolvimento do gênero lírico, em que os poetas assumem postura de pastores e transformam a realidade em um quadro idealizado. II. Composição do poema Vila Rica por Cláudio Manuel da Costa, o Glauceste Satúrnio. III. Predomínio da tendência mística e religiosa, expressiva da busca do transcendente. IV. Propagação de manuscritos anônimos de teor satírico e conteúdo político, atribuídos a Tomás Antônio Gonzaga. V. Presença de metáforas da mitologia grega na poesia lírica, divulgando as ideias dos inconfidentes. 23_Lit_Cad2_2017.do23_Lit_Cad2_2017.docx Pág. 8

10 Assinale 7. A se apenas I e III são verdadeiras. B se apenas II e IV são falsas. C se apenas II e V são verdadeiras. D se apenas III e V são falsas. E se todas são verdadeiras. O contraste entre a vida urbana e a campestre é certamente tradicional, mas foi especificamente em relação a Roma que o contraste cristalizou-se, no momento em que a cidade passou a ser vista como um organismo independente. A vida citadina, fervilhante, de lisonja e suborno, de sedução organizada, de barulho e tráfego, com ruas perigosas por causa dos ladrões, com casas frágeis e amontoadas, sempre ameaçadas de incêndio, é a cidade como algo autônomo, seguindo seu próprio caminho. Assim, refugiar-se desse inferno no campo ou na costa já é uma visão diferenciada do simples contraste entre a vida rural e a urbana. Trata-se, naturalmente, da visão de uma pessoa que vive de rendas; o campo fresco no qual o poeta se refugia não é o do agricultor, e sim o do morador desocupado. (Raymond Williams. O campo e a cidade.) a) O Arcadismo é também conhecido como Neoclassicismo. Copie a passagem que apresenta uma relação direta com esse nome. b) A expressão refugiar-se desse inferno no campo recebeu, na época do Neoclassicismo, um nome específico, que de certa forma, passou a ser o lema dos escritores do período. Cite a expressão latina a que nos referimos. c) Leia um fragmento da biografia do poeta árcade brasileiro Cláudio Manuel da Costa: Filho de mineradores abastados, diplomou-se em Direito pela Universidade de Coimbra (Portugal). Voltou a Vila Rica, onde viveu como advogado, administrador e funcionário do governo. Considerando esses dados biográficos de C. M. da Costa, copie o trecho do texto de Raymond Williams que explica, efetivamente, a visão de mundo árcade desse poeta. GABARITO I. Quinhentismo brasileiro II. Literatura Jesuítica 1. (A) 2. C E C E EE C 3. (C) 4. (B) 5. (B) III. Barroco 1. (E) 2. (A) 3. (B) 4. (C) 5. (B) 6. (D) 7. (A) 8. (D) 9. C B C E C 10. E E C C IV. Arcadismo / Neoclassicismo 1. a) O poeta diz ser um vaqueiro (pastor). b) Nem me cega a paixão que o mundo arrasta (v. 35) 2. C C E C E C E 3. E E C 4. (B) 5. (A) 6. (D) 7. a) Trata-se da passagem mas foi especificamente em relação a Roma que o contraste cristalizou-se. b) Trata-se do fugere urbem. c) Trata-se do trecho o campo fresco no qual o poeta se refugia não é o do agricultor, e sim o do morador desocupado. Bibliografia CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Literatura Brasileira. 2.ed. reform. S.P., Atual GRIFFI, Beth. Português: Literatura, Gramática e Redação: 2º grau. 1ª ed., S.P. Moderna, vol. 3, MAIA, João Domingues. Língua, Literatura e Redação. S. P., Ática, vol. 1, _Lit_Cad2_2017.do23_Lit_Cad2_2017.docx Pág. 9

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