PROJETO DE PESQUISA. TELETANDEM: Transculturalidade nas interações on-line em línguas estrangeiras por webcam

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1 Cite as: TELLES, J.A. Teletandem: Tranculturalidade nas interações on-line em línguas estrangeiras por webcam. Projeto de Pesquisa. UNESP Universidade Estadual Paulista, PROJETO DE PESQUISA TELETANDEM: Transculturalidade nas interações on-line em línguas estrangeiras por webcam João Antonio Telles UNESP Universidade Estadual Paulista Faaculdade de Ciências e Letras de Assis Departamento de Educação JULHO 2011

2 1 RESUMO A comunicação virtual e intercultural por meio de webcams tornou-se parte de nosso cotidiano profissional, educacional e pessoal. Daí a necessidade de uma compreensão aprofundada da dimensão cultural, da natureza, das estruturas e dos processos dessas interações em vídeo, principalmente nos campos da educação para a comunicação intercultural em línguas estrangeiras e da educação para a cidadania global. Teletandem é um contexto virtual, autônomo e colaborativo que facilita o contato intercultural entre pessoas de países e línguas diferentes. Neste contexto virtual, os pares auxiliam um ao outro na aprendizagem de suas línguas nativas (ou de proficiência) utilizando os recursos de aplicativos de mensageria instantânea e vídeo, como o Skype (dentre outros). Outras razões para se estudar a dimensão cultural deste contexto de comunicação e aprendizagem relativamente novo são: (a) por sua natureza comunicativa e intercontinental, o teletandem se constitui um contexto virtual no qual elementos de múltiplas culturas emergem e entram em contato; (b) se bem compreendido e estudado por educadores no campo de ensino de línguas estrangeiras, ele pode se tornar uma ferramenta educacional eficaz para ensinar o cidadão a transitar e a colaborar entre múltiplas culturas e não somente permanecer como mera ferramenta de ensino nos cursos de línguas estrangeiras; (c) com o constante desenvolvimento das TICs, as interações intercontinentais on-line se tornam, cada vez mais, parte do dia-a-dia de nossas vidas profissionais e pessoais; (d) este tipo de interação virtual torna mais maleáveis as tentativas de demarcação clara de fronteiras culturais, além de colocar em contato múltiplas formas de convivência a um preço relativamente baixo e sem limitações nacionais, geográficas, econômicas e cronológicas; e (e) as dimensões culturais e linguísticas das interações devem ser conhecidas a fundo, para que se tornem parte da agenda da educação para a cidadania global. Adotando um arcabouço teórico com base no conceito de transculturalidade (Welsch, 1996), o qual considera a cultura como caracterizada pela hibridização e as identidades das pessoas como compostas pela integração de várias e diferentes origens culturais, o pergunta geral do projeto é: Como pode ser descrita a dimensão cultural das interações em teletandem? Esta pergunta geral de pesquisa será respondida da perspectiva de quatro temas especificadores do escopo do projeto: (1) Modos de se compreender o estudo, a aprendizagem e a prática on-line de línguas estrangeiras; (2) Modos de representar a cultura do interlocutor estrangeiro on-line (o parceiro de teletandem, no caso) e o impacto desse modos de representação sobre o processo de aprendizagem da língua estrangeira e sobre o relacionamento com o(a) parceiro(a); (3) A contribuição da dimensão cultural do teletandem para com a educação do aprendiz para se relacionar com outras culturas; e (4) O impacto da dimensão cultural do teletandem sobre as diferentes visões de implementação institucional e curricular do teletandem. O arcabouço teórico do projeto também adota abordagens sócioconstrutivistas ao ensino e à aprendizagem de línguas estrangeiras, teorias sobre aprendizagem de línguas estrangeiras em tandem (Brammerts, 2002; Telles, 2009; Telles & Vassallo, 2006, Vassallo & Telles, 2006, Telles, 2009) e a Teoria das Representações Sociais (Moscovici, 2004; Jodelet, 1991; Abric, 2003; Flament & Rouquette, 2003), mas sem rejeitar outras abordagens teóricas e metodológicas que poderão surgir ao longo do estudo pelos pesquisadores. A Teoria Fundamentada - Grounded Theory (Charmaz, 2009; Bryant & Charmaz, 2007; Charmaz, 2005), que defende o desenvolvimento de teorias a partir da pesquisa baseada em dados e culmina com uma compreensão teórica da experiência estudada, será a espinha dorsal do arcabouço metodológico do presente projeto. Palavras-chave: Linguistica Aplicada, teletandem, ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras, cultura, transculturalidade, aprendizagem de línguas estrangeiras em tandem

3 2 ABSTRACT Virtual intercultural communication through webcam has become part of our everyday lives within professional, educational, business and personal contexts. We must understand the cultural dimension, the nature, the structures and the processes of these video interactions, particularly in the fields of education for intercultural communication in foreign languages and of education for global citizenship. Teletandem is an on-line autonomous, collaborative and interactional context that facilitates intercultural contact amongst peoples from different countries and languages. In teletandem, two people help each other learn their native languages (or language in which they are proficient) with the help of instant messaging and video software, such as Skype, OoVoo or Windows Live Messenger (among others). The reasons for studying the cultural dimension of this relatively new communication and learning context are: (a) by its own communicative and intercontinental nature, teletandem constitutes a virtual context within which elements of multiple cultures can emerge; (b) if fully understood and studied by foreign language educators, it can become an effective educational tool for enabling citizens to transit and to collaborate among multiple cultures, and not merely an instrument or technique for teaching collaborative on-line foreign language courses; (c) with the constant development of the TICs, on-line intercontinental interactions through webcam images will become, to greater extent, part of people s daily professional and private lives; (d) this type of virtual interaction contribute to the softening of clearly outlined cultural borders, in addition to putting multiple ways of living into contact, at low cost and without clearly outlined national-geographical, economic and chronological delimitations; and (e) the cultural and linguistic dimensions of these interactions must be known in depth, so that they can become part of the agenda of education for global citizenship. By adopting a theoretical framework based on the concept of transculturality (Welsch, 1996) that sees culture as characterized by hybridization and people s identities as becoming more and more work on the integration of components of differing cultural origins, the project s general research question is: How can the cultural dimension of teletandem interactions be described? This general question will be answered under four sub-themes: (1) Ways of understanding language study, learning and practice; (2) Ways of representing the teletandem partner s culture and their impact on the foreign language learning process and on the relationship with the partner; (3) The contribution of teletandem cultural dimension to the learners education to relate with other peoples; and (4) The impact of the teletandem cultural dimension on different views of institutional implementation of teletandem in the curriculum. Theoretically, the project will adopt socio-contructivist approaches to foreign language acquisition and learning, foreign language learning in-tandem and in-teletandem theories (Brammerts, 2002; Telles, 2009; Telles & Vassallo, 2006) and the theory of social representations (Moscovici, 2004; Jodelet, 1991; Abric, 2003; Flament & Rouquette, 2003), but it will be open to alternative theories brought by the researchers. Grounded Theory (Charmaz, 2005; Bryant & Charmaz, 2007) will guide (but not exclusively) the methodological framework of the project. Key words: Applied Linguistics, teletandem, foreign language teaching and learning, culture, transculturality, learning foreign languages in-tandem

4 3 INDICE Introdução 4 I. Fundamentação teórica: A questão tratada neste projeto e sua importância Transculturalidade como eixo epistemológico principal Identidade e diferença A contribuição deste projeto para as áreas de Letras, Linguistica Aplicada e CALL Perguntas de pesquisa Desafios científicos e tecnológicos Equipes de pesquisadores associados no Brasil e no exterior Disseminação e avaliação II. Metodologia da pesquisa Método Locais da pesquisa Participantes da pesquisa Instrumentos de coleta de materiais documentários Procedimentos de coleta Procedimentos de organização e análise dos materiais documentários Cronograma III. Bibliografia... 21

5 4 Introdução Concluído em abril de 2010, após seus três anos de duração, colaboração entre equipes de pesquisadores brasileiros e estrangeiros e uma evidente visibilidade nacional e internacional, o projeto temático Teletandem Brasil: Línguas estrangeiras para todos (Proc. FAPESP 2006/ ) apresentou, por meio de suas dissertações, teses e trabalhos de iniciação científica 1, evidências dos potenciais educacionais, colaborativos, pedagógicos e linguísticos da comunicação intercultural on-line, por vídeo-conferência entre aprendizes que interagiam virtual e intercontinentalmente na aprendizagem de línguas estrangeiras, por meio da utilização de webcam e dos recursos de aplicativos como Skype, OoVoo e Windows Live Messenger. Além de definir o conceito de teletandem como um contexto virtual, autônomo e colaborativo para a aprendizagem de línguas estrangeiras (ver Vassallo & Telles, 2006; Telles & Vassallo, 2006; Telles, 2009; Benedetti, Consolo & Vieira-Abrahão, 2010), o projeto também descreveu as múltiplas maneiras utilizadas pelos aprendizes de tais aplicativos, assim como sugestões de estratégias de implementação do contexto do teletandem em salas de aula (Garcia, 2010; Cavalari, 2010, Candido, 2010) e em escolas da rede pública de ensino do Estado de São Paulo (Adreu-Funo, 2010). Além desses resultados, o projeto TTB também apontou para os desafios pedagógicos, tecnológicos e procedimentais do trabalho do professor, por meio de sua atuação como mediador na utilização do contexto interativo, autônomo e virtual do teletandem. Por fim, inspirou e colaborou (juntamente com a empresa Talk & Write) com a criação de um novo aplicativo especialmente idealizado para a colaboração on-line, o TAW Soft 2 o qual reúne não somente as funções de aplicativos como Skype, mas traz recursos de produção de escrita e de correções colaborativas, além de outros recursos que auxiliam a aprendizagem colaborativa e mais autônoma de línguas estrangeiras. Entretanto, apesar de seus resultados positivos, o TTB apresentou suas limitações, como todo projeto que se propõe a ser científico. Por um lado, conseguiu dar conta de seus objetivos que focavam: (a) a utilização dos aplicativos de comunicação on-line por videoconferência, (b) as características das interações entre pares que colaboravam on-line na aprendizagem de uma língua estrangeira e ensino de suas respectivas línguas maternas (ou de proficiência) 3 e (c) nos procedimentos pedagógicos e nas características do professor de línguas estrangeiras como mediadores e articuladores de um contexto pedagógico, o qual favorece o desenvolvimento da autonomia e da colaboração entre aprendizes de diferentes línguas e culturas. Talvez, por também sermos todos professores e muito ligados à prática pedagógica de sala de aula, centramo-nos na descrição e na organização do contexto virtual do teletandem, com vistas a possíveis e futuras implementações. Por outro lado, o TTB não se aprofundou nas crescentes evidencias surgidas ao longo dos estudos acerca do teletandem como um contexto de aprendizagem de aspectos culturais inerentes à comunicação virtual em teletandem. Embora a dimensão cultural das interações em teletandem não tenha sido o enfoque do projeto (exceção para alguns estudos, como Benedetti & Rodrigues, 2010 e Mendes, 2010), poucos estudos do projeto TTB evidenciaram a importância e o impacto desta dimensão sobre os múltiplos processos subjacentes às interações intercontinentais on-line via teletandem. 1 Ver 2 Ver 3 Ver Santos, 2008

6 5 As evidências das quais não pudemos dar conta no Projeto Teletandem Brasil nos encorajaram a dar continuidade aos estudos com o presente projeto que, agora, enfocará a dimensão cultural das interações virtuais em teletandem e cujo título é Teletandem: Transculturalidade na comunicação on-line em línguas estrangeiras por webcam. Por certo, tais evidencias transcendem o próprio contexto do teletandem e se tornam importantes de serem pesquisadas por estarem presentes em qualquer interação (presencial ou virtual) no mundo globalizado de hoje, no qual as tecnologias transcendem fronteiras e proveem as oportunidades de contato a um mínimo custo financeiro. I. Fundamentação teórica: A questão tratada neste projeto e sua importância 1. Transculturalidade como eixo epistemológico principal The concept of transculturality suggests a new conceptualization of culture differing from classical monocultures and the more recent conceptions of interculturality and multiculturality. The traditional description of cultures as islands or spheres is descriptively wrong, because cultures today are characterized internally by a pluralization of identities and externally through border-crossing contours. (Welsch, 1995)4 O modo caótico pelo qual as culturas se apresentam nos assusta. Para organizarmos o mundo tal qual ele se nos apresenta, com tantas e infinitas complexidades, parece-nos necessário sua simplificação, muitas vezes de um modo tão grosseiro que nos leva a acreditar em ingênuas ficções tais como a de que as culturas são vistas como ilhas, delimitadas e bem organizadas, ou na perigosa e generalizante crença de que uma pessoa de certo país possa ser o representante nacional de uma determinada e bem demarcada cultura. No entanto, como afirma Sandküller (2004), as fronteiras entre o que se denominava de culturas (aparente ou realmente) estáveis estão evaporando, levando-nos a novos e instáveis modos de vida compostos por elementos advindos de diferentes culturas (p.81). O desenvolvimento das TICs Tecnologias de Informação e Comunicação, em particular o desenvolvimento de aplicativos de interação online, tais como Skype, OoVoo e Windows Live Messenger, dentre uma infinidade de outros, é um dos fatores que contribuem para tal evaporação, colocando múltiplos modos de vida em contato, a um baixo custo, sem preocupações econômicas ou de tempo. As noções de interculturalidade e multiculturalidade transcendem o tradicional conceito homogeneizante de cultura como ilha ou bolha, como propõe Welsch (1994). Entretanto, mesmo defendendo a compreensão e reconhecimento entre diferentes culturas (p.21), interculturalidade ainda arrasta uma característica separatista e a pressuposição da inabilidade de culturas serem capazes de se comunicar. Multiculturalidade, por sua vez, ainda traz os resquícios do conceito tradicional de cultura, com uma visão ainda homogeneizante, mesmo assumindo os problemas de diferentes culturas em convivência em uma sociedade pela tolerância e compreensão. Welsch (1994) sugere que as culturas, de fato, não trazem mais a suposta característica de homogeneidade e separação, mas assumiram uma nova forma chamada de transcultural, porque transitam ou perpassam as fronteiras culturais clássicas. Para o autor, as condições culturais dos dias de hoje se caracterizam por 4

7 6 misturas e permeabilidades (p.3). As tecnologias e a mobilidade geográfica das pessoas no mundo atual trazem a transitoriedade e novas experiências para os contextos interacionais nos quais se delineiam constituições de identidades transitórias. No paradigma da transculturalidade, é nas misturas e permeabilidades dos acontecimentos das interações online que as diferenças produzem figuras de referência (e não mais identidades). Welsch (op.cit) afirma que um novo tipo de diversidade adquire forma: a diversidade de diferentes culturas e formas de vida, cada uma emergindo da permeabilidade transcultural, dando origem a indivíduos que dão forma a novos padrões transculturais e a redes transculturais (p.8). Eis o modo como Welsch (op.cit) coloca: (...) A questão é que, agora, as diferenças não são mais resultantes de uma justaposição de culturas claramente delineadas (como em um mosaico), mas são produtos de redes transculturais que trazem algumas coisas em comum as quais, ao mesmo tempo, se diferem em outras, mostrando, ao mesmo tempo, sobreposições e distinções. A mecânica da diferenciação se tornou mais complexa. No entanto, pela primeira vez, se tornou mais culturalmente genuína e não mais obedece a estipulações geográficas ou nacionais segue puros processos de intercâmbio cultural (p.8). Para Welsch, portanto, o conceito a transculturalidade traz em seu bojo um novo quadro de relações entre culturas um quadro não de isolamento ou conflito, mas de emaranhamento, intersecção, trocas e interações (p.14), algo que nos parece muito típico na maior parte dos contextos de interação em teletandem, o que nos caberá verificar, por meio dos estudos deste projeto. Ao adotar a noção de transculturalidade como seu eixo epistemológico central que transcende as noções de inter- e multi-culturalidade, o presente projeto pressupõe e reconhece: a) as complexidades internas e as constantes variações, características de toda cultura; b) o grau no qual as culturas cada vez mais se ligam umas às outras (principalmente em virtude das condições de mobilidade geográfica, maior acesso aos meios rápidos de transporte e à internet); c) os estilos de vida não são mais limitados e definidos com base em culturas nacionais (Welsch, 1995); d) as categorias, fronteiras e distinções tais como estrangeiro ou familiar estão cada vez mais se tornando inadequadas; e) as diferenças horizontais e verticais em cada sociedade; f) a dissolução, de um lado, e, de outro, a fortificação de agrupamentos e identidades com base nacionais e culturais; g) as tendências globalizantes, bem como os movimentos voltados para a especificidade e unidade, oferecendo afiliações tanto locais como cosmopolitas. (ver Petersen, K. ) A partir desses pressupostos, da perspectiva da transculturalidade, o objetivo do presente projeto é explorar a importância, as características e o impacto da dimensão cultural das interações intercontinentais on-line sobre:

8 7 (a) o processo de aprendizagem, com suas múltiplas culturas, modos, hábitos, concepções de currículo e procedimentos de se aprender e de se ensinar uma língua estrangeira; (b) as representações que o aluno traz acerca do país, da cultura e da língua de seu parceiro, assim como de seu próprio país, cultura e língua; (c) a formação dos alunos participantes do projeto no que tange à sua competência ao se relacionar com outros povos em uma língua estrangeira; e (d) as nossas próprias ações, como pesquisadores e administradores de um projeto que visa ao trabalho com o outro diferente. Este último objetivo tem caráter auto avaliativo. Justificando, o avanço dos conhecimentos acerca do complexo contexto virtual e colaborativo de aprendizagem em teletandem, do ponto de vista de sua dimensão cultural, é necessário que tenhamos abordagens transversais do conceito de cultura e não abordagens centradas na interculturalidade ou multiculturalidade. Welsch (1994) argumenta que esses dois conceitos são inadequados para se dar conta da pluralização de identidades e permeabilização das fronteiras nacionais do mundo globalizado pelo capitalismo e com forte tendência a homogeneização devido às TICs. Em recente obra co-organizada por Lewis, Chanier & Youngs (2011) a qual reúne trabalhos que evidenciam a importância da dimensão cultural das trocas telecolaborativas online (p.9), ainda encontramos abordagens centradas em interculturalismo ou multiculturalismo. Tal constatação evidencia o fato de que os paradigmas (Kuhn, 1990) que produzem tais abordagens permanecem prolíferos e ainda convivem na comunidade acadêmica empenhada em compreender o papel das culturas em interações virtuais mediadas entre países. Curioso, também, é notar a supremacia dos estudos, apresentados na referida publicação, que enfocam colaborações assíncronas (e não síncronas) e que nem mesmo tratam da utilização de imagens de webcam. Considerando o fato de que esses autores argumentam por uma variedade de media necessária para dar apoio ao desenvolvimento de todas as quatro macro-habilidades linguísticas (Lewis, Chanier & Youngs, op.cit: 5), o tema do presente projeto transculturalidade e colaboração online via teletandem, é ainda inédito dentre o conjunto de estudos até agora desenvolvidos pela comunidade acadêmica. A tese a ser defendida por este projeto, portanto, repousa sobre esses fatos da contemporaneidade e defende a ideia de que a dimensão cultural do contexto virtual e colaborativo do teletandem, fruto do avanço dessas TICs, deva ser estudada. Isso porque, (a) o teletandem se constitui em um lócus no qual emergem e transitam elementos de múltiplas culturas, por sua própria natureza comunicativa e intercontinental; (b) se bem estudado e conhecido pelos educadores que dele possam fazer uso, o teletandem pode se tornar um efetivo contexto educacional para o desenvolvimento de cidadãos capazes de transitar entre múltiplas culturas e não somente um mero instrumento para a aprendizagem colaborativa de línguas estrangeiras; e (c) cada vez mais, com o rápido e constante desenvolvimento das TICs, as interações intercontinentais on-line com imagens (webcam) farão parte do cotidiano profissional e privado das pessoas (para isso, basta voltar nossa atenção para o desenvolvimento de celulares, computadores e o surgimento dos IPads 5 - Macintosh e ExoPCs 6 - Microsoft, os quais já vêm com os aplicativos e webcam para a comunicação online)

9 8 2. Identidade e diferença Quanto mais a vida social se torna mediada pelo mercado global de estilos, lugares e imagens, pelas viagens internacionais, pelas imagens da mídia e pelos sistemas de comunicação globalmente interligados, mais as identidades se tornam desvinculadas desalojadas de tempos, lugares, histórias e tradições específicos e parecem flutuar livremente. (Hall, 2006:75) Neste projeto, entendemos a diferença não como algo binário, mas algo que está por vir. Neste quadro, diferença é aquilo que não tem nome, aquilo que nos interpela, aquilo que nos é estranho. Suponhamos que um índio, em contato com um branco, troque uma barra de ouro por uma panela de alumínio. Da perspectiva da transversalidade, é importante compreender (a) os múltiplos modos pelos quais ambos chegaram a estabelecer a relação entre os dois e (b) quais foram as referências que ambos criaram a partir deste encontro transcultural. A dimensão cultural da comunicação online em língua estrangeira por meio do teletandem é essencialmente marcada pela emergência de diferenças entre os parceiros, diferenças estas já iniciadas pelas próprias línguas que os pares pretendem aprender e praticar. A troca de informações entre os pares de teletandem, enquanto realizam suas sessões, são, também, frequentemente marcadas pelas diferenças de costumes, de valores, de regras, de história, de modos de representar o mundo e as experiências vividas pelos participantes em seus respectivos países, em momentos históricos determinados. Relatos e narrativas escritas pelos participantes 7 mostram alguns desafios causados pelas reflexões sobre a própria cultura para poder explicá-la ao parceiro estrangeiro. Os pressupostos acerca de identidade dos quais partimos para elaboração deste projeto advêm do trabalho de Woodward (2000) e seguem, abaixo. Para nós, as identidades: a) são fabricadas por meio da marcação da diferença. Para Woodward (2000), essa marcação da diferença ocorre tanto por meio de sistemas simbólicos de representação quanto por meio de formas de exclusão social (p.39), e tal marcação é feita, pelo menos em parte, segundo Woodward (op.cit) por meio de sistemas classificatórios 8 (p.40); b) dependem da diferença (op.cit, p.40); c) são produzidas em momentos particulares no tempo (op.cit, p.38) Woodward (2000) explora o papel da diferença no que ela chama de fabricação das identidades. Para ela, As identidades são fabricadas por meio da marcação da diferença. Essa marcação da diferença ocorre tanto por meio de sistemas simbólicos de representação quanto por meio de formas de exclusão social. A identidade, pois, não é o oposto da diferença: a identidade depende da diferença (pp.39-40) 7 Ver Cadernos de Resumos do II Seminário sobre Aprendizagem em Tandem, 2009, em 8 Para a autora, um sistema classificatório aplica um princípio de diferença a uma população de uma forma tal que seja capaz de dividi-la (e a todas as suas características) em ao menos dois grupos opostos nós/eles (...), eu-outro. (Woodward, 2000:40)

10 9 Sendo assim, é interessante investigar o discurso dos parceiros durante as interações virtuais em teletandem para se ter acesso ao modo pelo qual o esse contexto virtual interativo promove ou facilita as trocas e explicações dos sistemas simbólicos de representação dadas por um parceiro ao outro. É de se supor que o teletandem promova a fabricação de identidades se o discurso viabilizado por este contexto for constantemente marcado pela explicitação (a) das diferenças entre os pares e (b) daquilo que Woodward nomeia de sistemas classificatórios (p.40) que estabelecem tais diferenças entre simbólicas e sociais. Para a autora, Um sistema classificatório aplica um princípio de diferença a uma população de uma forma tal que seja capaz de dividi-la (em todas as suas características) em ao menos dois grupos opostos nós/eles (...) ou eu/outro.(...) Cada cultura tem suas próprias e distintivas formas de classificar o mundo. É pela construção de sistemas classificatórios que a cultura nos propicia os meios pelos quais podemos dar sentido ao mundo social e construir significados. (...) Esses sistemas partilhados de significação são, na verdade, o que se entende por cultura. (pp.40-41) Diante de tais colocações de Woodward (2000), é possível supor que características do teletandem, tais como tecnologia e virtualidade façam dele um contexto propício e facilitador de trocas, pelos pares, dos sistemas classificatórios provenientes de suas respectivas culturas. A dimensão cultural do teletandem toca, deste modo, em questões relativas não somente à fabricação de identidades, mas também a possíveis reflexões dos praticantes de teletandem acerca dos sistemas classificatórios de suas próprias culturas para poderem explicá-la ao outro. Além disso, é de se supor que o contato virtual por meio do teletandem possa não somente expor as marcas de transculturalidade (Welsch, 1996) desses sistemas classificatórios, mas também promover (ou, provavelmente, impedir) a própria transculturalidade dos parceiros em função das trocas de sistemas de significação. Por não estarem vivendo na cultura do outro (a relação, nota-se, é virtual), é possível que o contexto de aprendizagem de línguas estrangeiras em teletandem diminua os receios e os riscos dos parceiros diante do contato com a outra cultura, facilitando certa tolerância e tempo para reflexão e compreensão mais profunda das diferenças existentes entre eles. Por fim, as interações em teletandem ocorrem em língua estrangeira. Tal fato pode facilitar o nosso acesso e à verificação, como pesquisadores, de tais fenômenos. Como coloca Bakhtin (2004), a linguagem é o lugar de manifestação concreta da ideologia (BAKHTIN, 2004) e é pelo discurso veiculado durante as sessões de teletandem que pretendemos investigar as questões de identidade e transculturalidade a elas inerentes. 3. A contribuição deste projeto para as áreas de Letras, Linguistica Aplicada, Educação de Línguas Estrangeiras Mediada pelo Computador As questões propostas para os estudos no âmbito deste projeto (ver o Quadro I Eixos temáticos e perguntas gerais do projeto), mesmo que partam de uma área circunscrita à aprendizagem de línguas estrangeiras assistida por aplicativos de teleconferência (teletandem), poderão suprir múltiplas informações acerca das condições e processos associados ao contato virtual entre diferentes línguas e culturas, fenômeno que se torna cada vez mais cotidiano no mundo de hoje, seja em contextos profissionais, seja no âmbito da vida privada das pessoas. No que tange à área da Linguistica Aplicada, os dados a serem produzidos pelo projeto nos darão evidências empíricas analisáveis, seja em termos do discurso utilizado pelos participantes, seja em termos

11 10 da dimensão cultural do conteúdo veiculado das interações online. Por eles, poderemos verificar o papel dessas interações e do uso social da linguagem como contextos propícios para uma educação de línguas estrangeiras nos tempos de desenvolvimento tecnológico das comunicações e de maior integração entre os continentes. No que tange à educação de línguas estrangeiras, nossa intenção nos remete à proposta de Byram (2010) que defende uma visão mais radical da educação de línguas, na qual métodos de conteúdo e aprendizagem linguisticamente integrados (language integrated learning CLIL) indicam um avanço, se condições forem oferecidas pelo contexto de aprendizagem que enfocam tanto o conteúdo como a forma da línguaalvo (caso, do contexto do teletandem). Para Byram (2010) este conteúdo em questão deveria se apoiar na educação para a cidadania, enriquecendo-a por meio da atenção para a competência comunicativa intercultural, dando conteúdo substancial e significativo às aulas de língua [algo, também, já evidenciado nas pesquisas sobre teletandem] (p.320). Para o autor, a aquisição de competências da cidadania intercultural seriam as metas e objetivos a serem atingidos, realizando objetivos educacionais e instrumentais/funcionais. Por estar sendo realizado em uma faculdade na qual existe um curso de Letras, o projeto também contribuirá para com a formação profissional do professor de línguas estrangeiras. Nele, o aluno terá a oportunidade de experimentar uma nova tecnologia que, certamente e cada vez mais, fará parte de seu futuro contexto pedagógico nos anos que seguirão. Na área da Educação de Línguas Estrangeiras Mediada pelo Computador (CALL Computer Assisted Language Learning), desde sua criação em 2005, o projeto já trouxe não somente uma arrojada abordagem à comunicação virtual síncrona, por voz e imagem, que muito se avizinha (e, ao mesmo tempo, tanto se diferencia) dos contextos naturais de utilização do idioma estrangeiro. Nesta nova fase, o projeto também trará os conhecimentos necessários para uma compreensão aprofundada da dimensão cultural das interações virtuais em línguas estrangeiras. A aprendizagem de línguas estrangeiras tem sido, até os dias de hoje, tratada como algo para o futuro dos alunos (aprender línguas estrangeiras para quando se realizar uma viagem, para quando se entrar em uma empresa, etc.). Agora, estamos tratando de uma educação de línguas estrangeiras para o presente imediato aprende-se uma língua estrangeira ao mesmo tempo em que ela está sendo utilizada para o seu fim: a comunicação com outras culturas e a compreensão mais vívida e aprofundada das mesmas. Ao voltarmos tais reflexões para o ensino das línguas estrangeiras no Brasil e para a formação e o desenvolvimento profissional dos professores de línguas estrangeiras nas faculdades de Letras deste nosso país, nos confrontamos com um currículo que mais parece estagnado no século XIX (ver SALLES & GIMENEZ, 2008; GIMENEZ, 2007; CELANI, 2010). Se pensarmos na projeção que o Brasil tem adquirido no cenário geopolítico e econômico dos dias atuais, temos um sério desafio à educação de línguas estrangeiras no Brasil e à formação dos professores para este fim: tantos os alunos de línguas estrangeiras, como nossos professores e futuros professores desta área, não estão tendo os contatos linguísticos e culturais necessários para que experimentem a dimensão intercultural dos contatos sociais nos quais é utilizada uma língua estrangeira e do contato com outros culturas, para que atinjam não somente a sempre desejada competencia comunicativa mas, também, a competencia intercultural; ou seja, o conhecimento e a reflexão crítica para se analisarem, descriminarem e refletirem acerca de si mesmo e acerca da sociedade na qual cresceram e consciência crítica da alteridade multicultural.

12 11 Para universitários brasileiros, as dimensões geográficas do Brasil, juntamente com restrições econômicas que determinam o acesso às viagens e aos contatos com outros povos do planeta, impõem um quadro limitante para a internacionalização de nossos alunos, assim como para a universidade brasileira, que no momento se empenha em internacionalizar seus programas de estudo e sua produção acadêmica. No contexto do ensino e da formação de professores de línguas estrangeiras, as questões de globalização e internacionalização se tornam importantes, já que ambas delineiam, de certo modo, os contextos de contato dos jovens brasileiros com as línguas e as culturas dos povos de outras partes do planeta. Entretanto, diante do atual contexto de internacionalização e globalização, falar as línguas estrangeiras e obter informações acerca das respectivas culturas dos países onde são faladas não é suficiente. Juntamente com o desenvolvimento dos professores, o ensino de línguas estrangeiras deve prover contextos para o desenvolvimento da competência trancultural, tanto do aprendiz como do professor, para que eles, nos momentos de contatos entre culturas, possam fazer uso efetivo da língua e das informações culturais acerca dos países da língua-alvo. A dimensão educacional do presente projeto de pesquisa também está associada à formação inicial, contínua e continuada do professor de línguas estrangeiras, com o objetivo de educa-los para utilização das tecnologias, da comunicação intercontinental com pessoas de outros países e da dimensão cultural dessas comunicações. Para isso, o projeto será desenvolvido no contexto do Centro de Línguas e Desenvolvimento de Professores da UNESP-Assis (ver que pretende se tornar, nos próximos anos, um centro de referência para estudos na área de tecnologias para o ensino e para desenvolvimento de professores de línguas estrangeiras. 4. Perguntas da pesquisa: O que será criado ou produzido como resultados do projeto proposto e como esses serão disseminados Em primeiro lugar, como resultado, espera-se uma descrição aprofundada da dimensão cultural das interações on-line em línguas estrangeiras por meio dos recursos de voz e imagem dos aplicativos de mensageria instantânea com webcam. Em segundo lugar, uma vez conhecidas as características da dimensão cultural do contexto de aprendizagem em teletandem, encontrar meios pedagógicos para que os conhecimentos adquiridos por meio do projeto de pesquisa cheguem às salas de aulas e, principalmente, aos professores de línguas estrangeiras, por meio de publicações, congressos e oficinas pedagógicas. Em terceiro lugar, espera-se que o projeto contribua para o corpo de conhecimentos acerca do papel da transculturalidade na formação e na vida das pessoas que se encontrarão em constante contato com as diferenças entre os povos e os países. Os aportes teóricos, acima explicitados, se coalescem nos quatro eixos temáticos, sintetizados no Quadro I, abaixo, com suas respectivas perguntas gerais de pesquisa. Eles orientarão os estudos realizados pelo pesquisador principal, pelos pesquisadores associados ao projeto e seus respectivos mestrandos, doutorandos e alunos de Iniciação Científica. A disseminação dos resultados do projeto se dará, primariamente, por meio de publicações em periódicos, revistas, jornais, imprensa falada e escrita, documentários em vídeo e internet (por meio de um site específico do projeto que reunirá essas publicações e um boletim quadrimestral). Outras formas de disseminação dos resultados serão feitas por meio de oficinas dadas a professores, participações em congressos, mesas redondas e simpósios organizados pelo próprio pesquisador principal e pesquisadores associados.

13 12 EIXOS TEMÁTICOS Modos de se compreender o estudo, a aprendizagem e a prática das línguas estrangeiras Modos de compreender a cultura do parceiro e seus impactos sobre a aprendizagem e sobre a relação com o parceiro A contribuição do teletandem para a educação do aprendiz para se relacionar com outros povos Diferentes visões de implementação institucional do teletandem Quadro I: Eixos temáticos e perguntas gerais do projeto 5) Desafios científicos e tecnológicos PERGUNTAS GERAIS DO PROJETO DE PESQUISA (a) Que representações os parceiros de teletandem trazem a respeito de currículo, dos processos de aprendizagem e da importância do estudo e da prática online de uma língua estrangeira? Que impacto têm essas representações sobre as relações construídas durante o processo de teletandem e que referências são criadas por cada um dos parceiros? (b) Que representações o praticante de teletandem traz de seu próprio país, de seus próprios hábitos e dos seus próprios modos de vida, assim como aqueles de seu parceiro? Como essas representações afetam o estabelecimento das relações online e que referências são produzidas a partir dos encontros transculturais? (c) Que relações são estabelecidas pelos participantes, por meio dos contatos intercontinentais, culturais, linguísticos e acadêmicos, via teletandem? A partir dos contatos online via teletandem, que referências são produzidas que possam contribuir para o desenvolvimento das habilidades dos jovens de se relacionar com outros povos do planeta? (d) Diante de diferenças contextuais, culturais, educacionais e curriculares encontradas, como os pesquisadores e administradores do projeto estabelecem contato com os colegas pesquisadores e administradores no exterior? Que novas referências são produzidas a partir do contato transcultural entre eles? Ao tratar do papel das línguas estrangeiras na educação, Byram (2010) afirma que, desde o século XIX, o ensino de línguas estrangeiras se apresenta como disciplina com enfoque ou no treinamento da capacidade mental do indivíduo (algo há tempos visto com descrédito), ou no aprendizado e aquisição de uma língua para ser utilizada na interação com outros (esta última mais recente). O autor afirma que a tensa distinção entre objetivos educacionais e objetivos utilitaristas também emerge e é aplicada à dimensão cultural do ensino de línguas estrangeiras. Para ele, a aprendizagem acerca dos falantes de outras línguas e acerca das culturas (nacionais) às quais esses falantes parecem pertencer pode ser apresentada como tendo objetivos tanto práticos quanto educacionais (Byram, 2010:318). Quanto aos objetivos práticos, o autor apresenta uma dimensão histórica dos objetivos do ensino de línguas estrangeiras nas épocas das duas grandes guerras (Leathes Report, 1918 que defendia a idéia de que o conhecimento a respeito das culturas dos países envolvidos afetaram o curso das guerras). Diz Byram (2010) que o Relatório Leathes concluiu que o ensino de línguas deveria mudar seu enfoque da tradição do ensino da filologia e da literatura para incluir conhecimentos acerca da economia, das histórias, dos sistemas políticos das sociedades contemporâneas de outros países (p.318). Esta preocupação por conhecer tanto as línguas quanto as culturas de países e regiões de significativa importância geopolítica e econômica se repete nos dias de hoje, de acordo com Byram (2010). Tal fato é evidente pelos recentes interesses das pessoas para aprender o chinês, o arábe. Kramsch (2005), uma pesquisadora do papel das questões culturais no ensino de línguas estrangeiras afirma que: O verdadeiro problema mundial não está mais em como compreender o papel dos Estados Unidos em um mundo que fala outras línguas além do inglês, mas como criar equipes de profissionais da linguagem os quais, com conhecimentos avançados da língua e da cultura, sejam capazes de coletar e interpretar inteligência necessária à segurança nacional dos Estados Unidos. (Kramsch, 2005, citado em Byram, 2010:318).

14 13 Com base em relatórios sobre o estado da Educação Internacional nas instituições universitárias dos Estados Unidos da América, Deardorff (2004) aponta para o fato de que apesar do aparente e crescente interesse nacional na área de Educação Internacional, um número relativamente pequeno de graduandos adquire competência internacional ou intercultural nas faculdades (p.15). Tais colocações me levam a pensar os recentes empenhos das universidades paulistas e da FAPESP de suprir as condições e determinar os requisitos para que o ensino e a pesquisa no Estado de São Paulo se internacionalizem - publicações internacionais por parte dos pesquisadores e professores, acordos internacionais de cooperação, financiamentos para participação em congressos e intercâmbio internacional de docentes e discentes. Se tais empenhos desses órgãos de ensino e pesquisa facilitam o acesso e determinam contextos propícios ao desenvolvimento da aquisição da competência intercultural dos participantes, ainda se faz necessário estudar seus impactos em tal processo de aquisição. Os desafios, acima mencionados, ainda não foram vencidos de forma adequada, mas acreditamos que o presente projeto, por meio de seus métodos e propostas de análise, possa contribuir para que novas perspectivas de compreensão da dimensão cultural das interações em teletandem nos auxiliem nesta tarefa. 6) Equipes de Pesquisadores Associados EQUIPE NACIONAL DE PESQUISADORES ASSOCIADOS Nome Titulação Instituição Subtema Carga horári a Solange Aranha Doutorado UNESP S. J. do Rio Preto Suzi Spati Cavalari Doutorado UNESP S. J. do Rio Preto Rozana Aparecida Lopes Messias Doutorado UNESP Assis Karin Adriane Henschel Pobbe Ramos Doutorado UNESP Assis Kelly Cristiane Henschel Pobbe de Carvalho Doutorado UNESP Assis Daniela Nogueira de Moraes Garcia Doutorado UNESP Assis Maria do Rosário Gomes Lima da Silva Doutorado UNESP Assis Christiane Moisés Martins Doutoranda UNESP S. J. do Rio Preto Maiza de Alcantara Zakir Doutoranda UNESP S. J. do Rio Preto Ludmila Beloti Andreu Funo Doutoranda UNESP S. J. do Rio Preto Leila Martins Gonçalves da Costa Doutoranda UNESP S. J. do Rio Preto Micheli Gomes de Souza Mestranda UNESP S. J. do Rio Preto Camila Rocha Longhini IC UNESP Assis EQUIPE INTERNACIONAL DE PESQUISADORES ASSOCIADOS Michael Jones Ferreira Doutorado Georgetown University, EUA Anton Brinckwirth Doutorando Virginia Commonwealth University, EUA Ana Clotilde Thomé Williams Doutorado Northwestern University, EUA Robert Moser Doutorado UGA - University of Georgia, EUA Paola Leone Doutorado Universitá del Salento, Itália Livia Assunção Cecilio Doutoranda Universitá degli Studi di Bologna-Forli, Itália Quadro II: Equipes de pesquisadores associados 7) Disseminação e avaliação: Como os resultados do projeto deverão ser avaliados e como serão disseminados Este projeto terá o seu próprio site de divulgação tal como no projeto temático anterior, financiado pela FAPESP. Outros modos de divulgação do trabalho são: publicações em revistas cientificas, participações em congressos (simpósios, mesas-redondas, posters), palestras, seminários e cursos de pós-graduação e extensão universitária.

15 14 II. Metodologia da pesquisa A partir do momento em que a pesquisa centra-se em um problema específico, é em virtude desse problema específico que o pesquisador escolherá o procedimento mais apto, segundo ele, para chegar à compreensão visada. (Laville & Dionne, 1999, p. 43)9 O método advindo da Teoria Fundamentada em Dados (Grounded Theory) compreende abordagens sistemáticas, indutivas e comparativas a procedimentos de investigação que objetivam a construção de teorias (Charmaz, 2006; Charmaz & Henwood, 2007). Este método é idealizado para incentivar interação contínua do pesquisador com os dados, enquanto este se mantém constantemente envolvido com as análises que realiza. A coleta e a análise de dados são feitas simultaneamente e uma informa e guia a outra. O método compreende verificações empíricas no processo de análise e requer dos pesquisadores constante escrutínio de todas as explicações teóricas às suas descobertas empíricas. O processo interativo de ida e volta entre os dados empíricos e análises emergentes faz com que os dados coletados sejam cada vez mais enfocados e a análise cada vez mais téorica (Bryant & Charmaz, 2007:1) (...) uma Teoria Fundamentada em Dados é exatamente isso: um teoria proveniente do uso do método da Teoria Fundamentada em Dados. (op cit, 03). We live in a world with increased opportunities to interact with people around the globe. Communication has played a key role in both making the global economy possible, as well as emerged as a vital part of resistance to it. This dialectical tension opens up enormous challenges for critical intercultural communication scholars, as well as all of us who live in this new global world. There is no turning back, only the facing of what has been, what is, and what will become. (Nakayama & Halualani, 2010:599)10 A primeira citação em epígrafe diz respeito à nossa opção por conduzir nossa investigação com base em uma metodologia qualitativa. Já a segunda citação nos oferece uma síntese do método pelo qual optamos para a realização da pesquisa aqui proposta. Nossa tarefa investigativa é aprofundar os estudos acerca deste contexto virtual de aprendizagem para o qual demos o nome de teletandem (Vassallo & Telles, 2006). Queremos explorar esse contexto sob os pontos de vista da (a) trasculturalidade e (b) dos processos linguisticos, culturais, humanos e de aprendizagem inerentes a tal contexto. Trata-se de uma tarefa exploratória que requer, primeiramente, uma coleta de dados empíricos para, em seguida, nos debruçarmos sobre os mesmos com o objetivo de construir possíveis teorias que expliquem os processos 9 LAVILLE, C., DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed/Editora UFMG, Nakayama, Thomas K. & Halualani, Rona Romiko (2010) The Handbook of Critical Intercultural Communication. West Sussex, UK: Blackwell Publishing Company.

16 15 inerentes a esse novo contexto virtual e autônomo de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras por meio dos contatos interculturais que ele proporciona. O paradigma socioconstrucionista e interpretativista parte do principio de que o mundo da realidade vivida e os significados específicos das situações que constituem o objeto de investigação são construídos pelos atores sociais. Estes se encontram situados em contextos e tempos específicos e constituem significados dos acontecimentos e fenômenos por meio de complicados processos de interação social, os quais envolvem história, linguagem e ações. O construtivista e o interpretativista acreditam que, para se compreender este mundo de significados, deve-se interpretá-lo (Schwandt, 1998:222) Método Locais da pesquisa Os locais da pesquisa serão os laboratórios de teletandem da UNESP-Assis e da UNESP São José do Rio Preto. Cada laboratório dispõe de 19 computadores PCs, com Windows vista, webcams, conectados à internet banda larga. Os laboratórios dispõem de um espaço (caso da UNESP Rio Preto) e sala de reuniões (caso da UNESP- Assis), nos quais poderão ser realizadas as entrevistas de avaliação das sessões. No caso das universidades estrangeiras, as sessões de teletandem serão realizadas em seus laboratórios que dispõem dos mesmos equipamentos ou equipamentos semelhantes Participantes da pesquisa O primeiro conjunto de participantes será formado por grupos de universitários brasileiros, maiores de 18 anos, de sexo masculino ou feminino, provenientes de vários cursos e classes sociais encontradas na UNESP Universidade Estadual Paulista. Os critérios de participação serão: (a) interesse em aprender e praticar inglês, espanhol, francês, italiano, alemão ou chinês e as culturas de seus parceiros por meio do teletandem; (b) dispor de tempo para participar do grupo/sessão e (c) ter conhecimentos básicos da língua estrangeira que está interessado(a) em aprender. A formação dos grupos de teletandem será feita por anúncio/pôster na unidade universitária da UNESP, o aluno será informado sobre o teletandem e a pesquisa por meio de oficinas antes do início das sessões. Um segundo conjunto de participantes será formado por universitários estrangeiros, alunos de Português Língua estrangeira, maiores de 18 anos, de sexo masculino ou feminino, provenientes de vários cursos e classes sociais das seguintes 17 universidades do exterior (universidades marcadas com asterisco realizarão pesquisas no âmbito do projeto; as demais somente fornecerão alunos para a aprendizagem de Português Língua estrangeira, mas seus dados serão utilizados). O Quadro III Universidades participantes no exterior lista as instituições participantes no exterior. 11 SCHWANDT, T. A. Constructivist,interpretivist approaches to human inquiry. In DENZIN,N.K.& Lincoln, Y. (1998) The Landscape of Qualitative Research: Theories and issues. Ca: Thousand Oaks: SagePublications.

17 16 1. Georgetown University (EUA) * 12. University of Southampton (Inglaterra) * 2. Columbia University (EUA) 13. Universidad Nacional de La Matanza (Argentina) 3. Northwestern University (EUA) * 14. Universidad Nacional General Sarmiento (Argentina) * 4. Virginia Commonwealth University (EUA) * 15. UTU - Universidad del Trabajo (Uruguai) * 5. University of Miami (EUA) * 16. Universidade de Hubei (China) * 6. University of Georgia (EUA) * 17. Universidad Autonoma de Mexico (México) 7. Universitá degli Studi di Bologna Forli (Itália) * 8. Universitá del Salento (Itália) * Observação: 9. Universitá degli Studi Roma III (Itália) 10. Johannes Gütemberg Universität - Mainz (Alemanha)* 11. Université Lumière Lyon II (França) * Quadro III: Universidades participantes no exterior - as universidades, seus professores responsáveis pelo projeto, assim como seus alunos são informadas de que se trata de um projeto de pesquisa e de que os dados serão utilizados. A formação dos grupos de teletandem no exterior será feita por inscrição na respectiva disciplina de língua portuguesa da grade curricular da instituição superior de ensino. O aluno será informado sobre o teletandem e a pesquisa por meio de oficinas antes do início das sessões. Tanto os pesquisadores brasileiros quanto os pesquisadores estrangeiros procurarão seguir critérios e princípios éticos iguais ou, no mínimo, equivalentes e que não entrem em conflito inter-institucional. Todos os projetos do exterior associados a este projeto passam por processos junto aos respectivos comitês de ética de pesquisa em suas instituições. Os critérios de participação para os alunos estrangeiros serão: (a) interesse em aprender e praticar a variante brasileira do português e aprender sobre a cultura do Brasil; (b) dispor de tempo para participar do grupo/sessão ou estar matriculado na disciplina de Língua Portuguesa em sua instituição e (c) ter conhecimentos básicos da língua portuguesa. A formação dos grupos de teletandem será feita na sala de aula de Português, o aluno será informado sobre o teletandem e a pesquisa por meio de oficinas antes do início das sessões e assinará um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ver detalhes, abaixo). De acordo com os critérios definidos pela Resolução 196/96-CNS, não prevemos grupos vulneráveis, mas caso surjam possíveis vulnerabilidades durante o desenvolvimento do projeto (sensibilidade ao modo como o parceiro fornece insumo linguístico, por exemplo), o participante terá a liberdade de interromper suas sessões de teletandem e/ou receber a atenção individual do professor-mediador. Os participantes da pesquisa também assinarão um termo de consentimento livre e esclarecido Instrumentos de coleta de materiais documentários O projeto coletará os seguintes materiais documentários juntos aos participantes, utilizando seis instrumentos, cujas descrições seguem: a) gravações das sessões de teletandem: Em uma sessão de teletandem os pares (brasileiro e estrangeiro) utilizam os recursos de áudio e vídeo do Skype para se comunicarem em português e a língua do participante estrangeiro). Cada sessão de teletandem terá duração de 60 minutos 30 minutos em português e 30 minutos da língua do participante estrangeiro. Todas as sessões de teletandem serão gravadas em áudio e vídeo, utilizando-se o aplicativo Call Recorder. Este

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