A CATEGORIA TRABALHO E A PRODUÇÃO INTELECTUAL DO SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A CATEGORIA TRABALHO E A PRODUÇÃO INTELECTUAL DO SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO"

Transcrição

1 A CATEGORIA TRABALHO E A PRODUÇÃO INTELECTUAL DO SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO Gracyelle Costa Ferreira 1 Thaisa Silva Martins 2 Resumo O presente artigo resgataremos o conceito da categoria trabalho e da categoria processo de trabalho e explicitaremos suas relações com o Serviço Social, tendo em vista a aproximação dessa profissão com a teoria social de Marx. Realizaremos uma síntese de como essa discussão atravessou a produção intelectual do Serviço Social a partir dos anos Palavras-Chave: Serviço Social. Trabalho. Processo de Trabalho. Produção Intelectual do Serviço Social. 1 Introdução O presente artigo objetiva realizar breves considerações acerca da relevância da categoria trabalho na produção intelectual do Serviço Social brasileiro, explicitando a compreensão do Serviço Social como trabalho 3 e demonstrando que alguns autores chegaram a pesquisar sobre a categoria processo de trabalho e sua relação com a profissão. Daremos destaque aos debates realizados nos anos 1990, pois observamos que tal período foi marcado pelo aprofundamento, no Serviço Social, do estudo da teoria social de Karl Marx, com aproximação também à perspectiva ontológica de Georg Lukács, além de outros autores da tradição marxista. Isso favoreceu a compreensão, por essa profissão, da categoria trabalho, o que possibilitou compreendê-la como elemento fundante do Ser Social e, por conseguinte, central em nossa sociabilidade. Podemos afirmar que a existência do ser social indica a consideração da existência de outros seres antes dele, afinal, a história da humanidade deve ser compreendida como um processo. Por isso, Lukács (2012) afirma que o ser social pressupõe o ser da natureza orgânica e inorgânica, pois não se pode desconsiderar o ser social dos outros seres precedentes. Isto significa que o ser social incorpora e ao mesmo tempo supera as bases dos seres que o antecederam, caracterizando um processo progressivo de afastamento das barreiras naturais, mas nunca as eliminando por completo. Afirmamos, portanto, que o trabalho foi o elemento fundamental que possibilitou dar respostas às carências desse ser natural que se humanizava, conformando-se como ser social. A partir dessa consideração, com base em Marx e Engels (1984), argumentamos que podemos distinguir os homens dos demais animais em diversas questões, no entanto, os homens podem 1 gracyellecosta09@gmail.com UERJ. 2 thaisa19.martins@gmail.com UERJ. 3 Podemos afirmar que são bastante acalorados os debates e as polêmicas em torno da compreensão do Serviço Social como trabalho, e que os mesmos alcançam um ponto significativo de divergência, sobretudo nas formulações de Lessa (1999), Lessa (2011) e Costa (2000). De maneira geral, amparados na teoria marxiana, estes autores sinalizam que o trabalho só poderia ser pensado como atividade que medeia a relação do homem com a natureza. Assim, explicitam que a partir do trabalho surgem e se articulam todos os demais complexos sociais nos quais se incluiriam o Serviço Social, sendo este pertencente ao complexo da ideologia. 1

2 produzir os seus próprios meios de vida, o que os possibilita produzirem indiretamente a sua própria vida material. Desse modo, afirmamos a importância da produção humana como motor para a reprodução da humanidade enquanto tal, afinal, Marx (2010) afirmou que [...] a raiz do homem é o próprio homem (p.151). Com base em ABESS/CEDEPSS (1996), nossa profissão, nos anos 1980, foi marcada por uma redefinição profissional advinda do contexto do Movimento de Renovação do Serviço Social brasileiro. 4 Tal redefinição estava voltada para compreender o significado social da profissão como especialização do trabalho coletivo, inserido na divisão social e técnica do trabalho. Essa perspectiva enfatizou de forma significativa o caráter histórico do Serviço Social, sendo este compreendido no bojo das relações sociais entre as classes e das mesmas com o Estado e a sociedade. É necessário destacar que a célebre produção de Iamamoto e Carvalho intitulada Relações Sociais e Serviço Social no Brasil, de 1982, constituiu enquanto precursora dessa discussão. Como também esclarece ABESS/CEDEPSS (1996), foi a partir desse contexto que se desvelaram as implicações sociais da pratica profissional. A profissão avança em sua produção teórica, ao recuperar a centralidade do trabalho no processo de constituição do ser social. Tal fato acontece devido a aproximação com a teoria social de Karl Marx e, com isso, há a incorporação de elementos do pensamento do autor, tais como a dimensão humano-genérica do indivíduo, a relação entre individuo e sociedade, a reificação, entre outros (p.148). ABESS/CEDEPSS (1996) explicitam que uma leitura da produção teórica dos anos 80 e 90 do século XX, demonstra que o Serviço Social brasileiro aprofundou no debate sobre a vertente marxista com a superação das debilidades que se apresentavam na formação profissional. Contudo, denotam que o processo de implantação do currículo de 1982, ilustrava uma apreensão ainda insuficiente do método crítico dialético de Marx. Desse modo, o Serviço Social iniciou um processo de revisão curricular em apenas uma década após a implantação da proposta em vigor, ou seja, no início dos anos A profissão apontava para a necessidade de romper com um conjunto de problemáticas que foram construídas no curso de sua história no Brasil, com o objetivo de superar a visão a-histórica e técnico- operativa que atravessou grande parte da história do Serviço Social brasileiro. Além disso, a referida autora denota que a nova proposta curricular colocava a questão social 6 como eixo central, ratificava o Serviço Social como trabalho e sua prática inserida em processos de trabalho, o que nos permite reafirmar a profissão como especialização do trabalho coletivo. 4 Tal Movimento se inicia como porte do Movimento de Reconceituação do Serviço Social latino-americano que se dá entre meados dos anos 1960 e metade dos anos O mesmo se constituiu como análise de Netto (2008) e atravessa as produções do Serviço Social brasileiro. Quanto ao tema, sugerimos ainda consultar: Iamamoto & Carvalho (2008) e Iamamoto (2008). 5 No Serviço Social brasileiro, nos anos 1990, além da referida revisão curricular que culminou nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social (ABEPSS, 1996), também acontece a reformulação do nosso Código de Ética (CFESS, 1993) e da Lei de Regulamentação da profissão (Lei 8 662/93), o que revela que houveram acontecimentos bastante significativos. 6 Com base em Netto (2011), grosso modo, podemos sintetizar a questão social como o conjunto de problemas econômicos, sociais, políticos, culturais e ideológicos que atravessaram e atravessam a desigualdade de classes, inerente à sociedade burguesa. É na organização social da sociedade burguesa que a questão social emerge como característica fundamental da contradição existente entre a divisão social do trabalho e a apropriação privada dos meios para realizá-lo, bem como da riqueza construída através do mesmo. Isso denota a existência da desigualdade de classes. 2

3 Assim, nas Diretrizes Curriculares de 1996, observamos que a categoria trabalho assume uma centralidade ao atravessar os três núcleos de fundamentação da formação profissional 7. Isto permite ir ao encontro do que sintetizam ABESS/CEDEPSS (1996) ao afirmarem que a categoria trabalho emerge como componente central da realidade social e como elemento estruturante da prática profissional, o que denota que a mesma deixa de ser tratada como uma pratica social abstrata, para ser configurada como trabalho profissional. 2 POR QUE TRABALHO? POR QUE PROCESSO DE TRABALHO? OS REFLEXOS DA COMPREENSÃO DO SERVIÇO SOCIAL COMO TRABALHO. Tendo em vista a compreensão do Serviço Social como trabalho, seguiram-se diversos debates e formas de tratar o assunto protagonizados por outros autores. Isso permitiu uma ampliação não só dessa perspectiva, mas de seus interlocutores, o que se configurou como algo de suma importância para o desenvolvimento intelectual da profissão. Desse modo, com o processo de revisão curricular vivenciado nos anos 1990, observamos diferenças dentro da trajetória intelectual que se propôs a discutir tal temática. De acordo com Iamamoto (2013), a discussão em torno da categoria trabalho, e, por conseguinte, da categoria processo de trabalho, carrega aspectos centrais para o Serviço Social brasileiro. Nesta obra, como também em outras, a autora denota a importância de rompermos com uma visão endógena da profissão, para captarmos as mediações que cercam o fazer profissional. Além disso, ao termos em vista a compreensão do trabalho como fundante do ser social, observamos o esforço de entender a profissão a partir de uma compreensão teóricametodológica ancorada na obra marxiana, e não como algo que encerra em si mesma. A abordagem do Serviço Social como trabalho supõe apreender a chamada prática profissional profundamente condicionada pelas relações entre o Estado e a Sociedade Civil ou seja, pelas relações entre as classes na sociedade, rompendo com a endogenia no Serviço Social (IAMAMOTO, 2013, grifos da autora, p.23) A afirmação acima leva a autora considerar a pratica profissional como trabalho e o exercício profissional inscrito no âmbito do processo de trabalho. Isto permite mediatizar a relação entre o exercício profissional e a prática da sociedade, o que oferece subsídios para tentar compreender porque determinados autores chegaram a se debruçar sobre a categoria processo de trabalho. A autora explicita a existência da discussão do Serviço Social como pratica, o que segundo a mesma, de forma geral, não possibilitava ater aos condicionantes dessa como algo inerente, e sim, tratando-os com uma relação de externalidade em relação ao exercício profissional. Portanto, a discussão a partir da compreensão da categoria processo de trabalho, permite apreender de forma mais ampla as características que cercam essa prática profissional, 7 São eles: Núcleo de fundamentação teórico-histórica das configurações sócio-econômicas, culturais, políticas e teóricas do ser social/ Núcleo de fundamentos da particularidade da formação sócio-histórica da sociedade brasileira inserida na divisão internacional do trabalho/ e Núcleo de fundamentação do trabalho profissional. Maiores detalhes poderão ser encontrados em: ABEPSS. Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social (Com base no currículo Mínimo aprovado em Assembleia Extraordinária de 8 de novembro de 1996). Disponível em< pdf> Acesso em: 27 jul

4 e que, por conseguinte a influenciam. Como demonstra Marx (2004), todo processo de trabalho tem como elementos simples a própria atividade orientada para um fim, o objeto e seus meios. No processo de trabalho a atividade do homem efetua, portanto, mediante o meio de trabalho, uma transformação do objeto de trabalho, pretendida desde o princípio. O processo extingue-se no produto. Seu produto é um valor de uso; uma matéria natural adaptada às necessidades humanas mediante a transformação da forma. O trabalho se uniu com seu objetivo. O trabalho está objetivado e o objeto trabalhado. O que do lado do trabalhador aparecia na forma de mobilidade aparece agora como propriedade imóvel na forma do ser, do lado do produto. Ele fiou e o produto é um fio (MARX, 2004, p.34). Tendo como base fundante a questão social, Iamamoto (2013) a coloca como objeto de trabalho e/ ou matéria-prima do trabalho do assistente social. Segundo a autora, a questão social provoca a necessidade de existir a intervenção do assistente social, ao se constituir como elemento fundante da profissão, tendo em vista as suas múltiplas expressões advindas das contradições entre as classes sociais principais do capitalismo, sendo elas a burguesia e a classe trabalhadora. Isso permite a autora concluir que pesquisar e conhecer a realidade, trata- se de debruçar sobre o próprio aparato que justifica a existência do trabalho profissional do assistente social, ou seja, a questão social. Os instrumentos são concebidos pela autora para além do conjunto de normas e técnicas, cabendo destaque aqui as denominadas políticas sociais. Iamamoto (2013) caracteriza como instrumentos todo o arsenal intelectual do profissional, o que torna possível delimitar também o conhecimento como meio de trabalho do assistente social. A própria atividade em si, segundo a explanação de Iamamoto (2013), permite identificar que a pratica profissional aqui tomada como trabalho, seja tratada como uma parte do processo de trabalho.com essa afirmação, a autora denota que Transitar do foco da prática ao trabalho não é uma mudança de nomenclatura, mas de concepção: o que geralmente é chamado de prática corresponde a um dos elementos constitutivos do processo de trabalho que é o próprio trabalho. Mas para existir trabalho são necessários os meios de trabalho e a matéria-prima ou objeto sobre o que incide a ação transformadora do trabalho (IAMAMOTO, 2013, grifos da autora, p.95). Desse modo, a autora sinaliza que a proposta curricular em debate nos anos 90 do século XX, traz dois elementos que apontam para uma ruptura com a concepção predominante na década anterior. O primeiro é a consideração da questão social como base fundante do Serviço Social, e o segundo, a concepção da prática profissional traduzida como trabalho, sendo o exercício profissional inserido no âmbito do processo de trabalho. Cabe sinalizar, segundo a contribuição de Iamamoto (2013), que o assistente social não realiza o seu trabalho de forma isolada, mas como componente de um trabalho combinado ou de um trabalhador coletivo, o que abre a possibilidade para discutir os determinantes que cercam o fazer profissional. Isto denota que o trabalho do assistente social é parte de uma das especialidades que são requeridas pelos sujeitos empregadores, detentores de determinados meios e condições necessárias para este trabalho. Disso decorre, consequentemente, a importância de salientar que o exercício do assistente social não está inserido em apenas um processo de trabalho, mas em vários processos de trabalho, conforme a contribuição de Iamamoto (2013). 4

5 Essa discussão sobre os processos de trabalho no Serviço Social gera indagações importantes que ajudam a pensar, a ampliar uma autoconsciência dos profissionais quanto ao seu trabalho. E, mais do que isso, permite ultrapassar aquela visão isolada da prática do assistente social como atividade individual do sujeito, ampliando sua apreensão para um conjunto de determinantes que interferem na configuração social desse trabalho, (dessa pratica) e lhe atribuem características particulares. Parece ser um caminho fértil para o enriquecimento do debate sobre o exercício profissional (IAMAMOTO, 2013, grifos da autora, p.70). A referida autora sinaliza que a discussão ora apresentada demonstra ser um caminho fértil no debate sobre a categoria processo de trabalho. Assim, cabe agora considerar as contribuições dos demais autores sobre essa questão, para refletir a relevância da mesma no Serviço Social brasileiro. Primeiramente, tomemos a afirmação realizada por Almeida (1996). Este explicita a iniciativa da faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) como pioneira no que diz respeito ao enfretamento dentro da graduação, do debate sobre processo de trabalho. Na referida universidade, houve a incorporação de cinco disciplinas obrigatórias mais cinco eletivas, com a pretensão de criar uma linha de pesquisa nessa direção. No texto de Almeida (1996), cabe destaque a denominação processo de trabalho do Serviço Social, o que já permite delimitar que nesse texto do autor, não há menção direta da categoria trabalho coletivo e, por conseguinte, da discussão sobre processos de trabalho nos quais se insere o assistente social. O foco era compreender a processualidade do trabalho profissional, que naquele contexto já estava identificado como pertencente à lógica dos serviços. Outra contribuição significativa é a de Barbosa, Cardoso e Almeida (1998). Neste texto, há a sinalização da categoria trabalho coletivo. Os mesmos realizam o esforço de trazer elementos para refletir sobre a atividade profissional como trabalho abstrato, 8 ou seja, como integrante da esfera do valor, como processo de valorização, vide a contribuição de Marx. Nesse sentido, observamos que o Serviço Social tomado como trabalho, permite identificar os dilemas colocados pelo trabalho abstrato, tais como assalariamento, a alienação, a burocratização, etc., o que estabelece o vinculo do trabalho do serviço social, como defende os autores, com as outras formas de trabalho assalariado presente na sociedade. Acreditamos que a caracterização do Serviço Social como pratica, já sinalizada anteriormente por Iamamoto (2013), dificultava essa compreensão justamente por se tratar de uma categoria bastante adjetivada, isto é, prática política, prática pedagógica, prática militante, entre outras. 8 Afirmamos a categoria trabalho como fundante do ser social, atividade criadora de valores de uso que visa satisfazer as necessidades do homem no intuito de reproduzir-se enquanto tal. Segundo Marx (2004), isto configura o trabalho concreto, que diz respeito à condição natural e eterna da vida humana, e que por isso é comum a todas as formações sociais. No entanto, diante das relações sociais regidas pelo capital, o trabalho adquiriu outras particularidades históricas. O mesmo passa a ser visto apenas como dispêndio de força humana, capaz de produzir mercadorias para a troca, ou seja, predomina-se o caráter quantitativo, o que faz com se percam as peculiaridades dos diferentes trabalhos da sociedade. O trabalho como criador de valores de uso, como útil, é imprescindível para a existência do homem em qualquer forma de sociedade. Todavia, na sociedade capitalista, o valor de uso só se realiza através do consumo, da utilização material que é cristalizada na mercadoria. Dessa forma os valores de uso são meios materiais do valor de troca. Isto denota que o trabalho perde a sua peculiaridade, para satisfazer puramente as necessidades da troca e da valorização do capital, ao reduzir a trabalho humano geral tal seja, ao trabalho abstrato. 5

6 É acrescentada a essas discussões, a contribuição de Cardoso (1997). Neste a autora chama a atenção ao dizer que resgatar a prática profissional como trabalho, significa revistar a história da profissão, e recuperar no âmbito das particularidades profissionais, as forças, relações, sujeitos e classes envolvidos. A autora sinaliza a importância de se preocupar com a totalidade do Ser e dos fenômenos sociais, e de discutir o pensar e o fazer profissional. Cardoso (1997) também recupera a reflexão colocada por Marx (2004). A mesma aponta que a partir dos elementos simples do processo de trabalho, torna-se possível refletir sobre as formas de inserção e organização do Serviço Social na divisão sócio- técnica do trabalho, que só se realiza como especialização do trabalho coletivo. No entanto, a autora não chega a mencionar a inserção do assistente social em diferentes processos de trabalho e sim, se debruça sobre a categoria processo de trabalho do assistente social. Por isso denota que ao se vincular à realidade como especialização do trabalho, o Serviço Social sofreu um processo de organização social de sua atividade. Ou seja, passou a se movimentar e a se organizar a partir de um processo de trabalho (CARDOSO, 1997, p.31). Interessa assinalar que o processo de trabalho para a autora, encontra profunda e particularmente enraizado na forma como a sociedade brasileira e os estabelecimentos empregadores do Serviço Social recortam e fragmentam as próprias necessidades do Ser Social, embutidos num processo peculiar de formação cultural da sociedade brasileira. Isso acarreta a necessidade da interlocução junto aos três núcleos de fundamentação da formação profissional colocados nas Diretrizes Curriculares (ABEPSS, 1996), sendo um deles voltado diretamente para a particularidade da formação sócio-histórica brasileira inserida na divisão internacional do trabalho. Como sinaliza Cardoso (1997), ao debruçar sobre o primeiro núcleo de fundamentação da formação profissional, observamos a necessidade de indagar quais os conteúdos históricos, culturais, políticos, econômicos e sociais, atravessam a fundamentação teórico-prática do Serviço Social. Assim, a autora conclui que a mediação entre o núcleo de fundamentação teórico-histórica das configurações sócio-econômicas, culturais, políticas e teóricas do ser social e de fundamentação do trabalho profissional se encontram no cerne do segundo núcleo que diz respeito a análise das particularidades da sociedade brasileira. Ao recuperar a centralidade do trabalho na vida social como categoria fundante do ser social, observamos o objetivo das Diretrizes Curriculares (ABEPSS, 1996) de capturar como se expressam as formas históricas- contemporâneas do trabalho do Serviço Social, como denota a autora. Todavia, a autora denota a importância de que este recorte teórico-metodológico, ao ser referenciado no currículo, deva realizar as mediações necessárias com os demais recortes e áreas temáticas que circunscrevem a realidade social. Portanto, Cardoso (1997) sinaliza que não se trata de transpor simplesmente a temática processo de trabalho para o currículo mínimo. A autora também explicita que a direção marxista, tomada como elemento central na revisão curricular, deve abrir para a interlocução com as demais disciplinas do conhecimento no intuito de imprimir uma perspectiva de atualização analítica para a compreensão dos fenômenos que atravessam a vida social. Segundo a autora, esta interlocução se expressa através da criação de matérias curriculares que se vinculam às disciplinas voltadas para o conhecimento social, tais como Antropologia, Sociologia, Filosofia, entre outras. 6

7 Portanto, a revisão curricular empreendida nos anos 90 do século passado, foi uma forma de avaliar como vinha se dando esse diálogo, e a sua forma de expressão nas diversas experiências curriculares presentes nas escolas de serviço social brasileiras. A autora conclui que os debates e as propostas voltados para o currículo mínimo devem se aproximar do cotidiano do trabalho do Serviço Social, o que implica a construção de uma dimensão investigativa que atravesse a formação profissional como algo vital para as requisições e habilidades necessárias ao nosso trabalho. Por último, e não menos importante, cabe explicitar o texto de Granemann (1999). O texto da autora também se debruça sobre a categoria processo de trabalho a partir da tradição marxiana, e consequentemente se aproxima da discussão sobre os elementos simples, contudo traz particularidades que merecem ser destacadas. Podemos observar que a autora reforça a perspectiva de se analisar diferentes processos de trabalho desenvolvidos e vividos pelos assistentes sociais, algo já sinalizado anteriormente por Iamamoto (2013), mas que não foi apreendido nos textos anteriores, afinal trata-se de produções ímpares. Ao trazer a perspectiva de se discutir processos de trabalho, Granemann (1999) denota que não existe uma única matéria sobre a qual se debruça o assistente social [...] não há para o Serviço Social uma única matéria sobre o qual este trabalhador debruçar-se-á. A matéria mais comumente trabalhada é a questão social (p.164). Desse modo, a autora denota a perspectiva da existência de vários trabalhos concretos, o que sinaliza que dentre os autores que se propuseram a discutir o trabalho concreto, Granemann (1999) se destaca por trazer este diferencial. Isso demonstra que autora também comunga com Iamamoto (2013), ao visualizar que esta revela que um dos maiores desafios para decifrar o exercício profissional, está na necessidade de apreender [...] as particularidades dos processos de trabalho que em circunstancias diversas, vão atribuindo feições, limites e possibilidades ao exercício da profissão, ainda que esta não perca sua identidade (IAMAMOTO, 2013, p.106). Assim, percebemos o quão é interessante as análises propostas pelos autores acima, pois é possível visualizar diferenças, embora partem de uma mesma tradição, de uma mesma direção de abordagem e de um mesmo método de análise, ou seja, todos têm como base a teoria social de Marx. 3 CONCLUSÃO A concepção do Serviço Social como trabalho, está calcada na importância de compreender a profissão através de uma visão mais ampla e profunda e especialmente, tomando o/a assistente social enquanto trabalhador, que oferece sua força de trabalho em troca de um salário, e que também vivencia o processo de exploração de sua mão de obra sob os moldes capitalistas de produção. Esta forma ampliada de conceber a profissão passa a provocar reflexos sobre os objetivos, o modo de apreciar as contradições, determinações, instrumentos, objetos, demandas etc. que envolvem a profissão e esta perspectiva vai encontrar ressonância nas formulações teóricas e político-ideológicas da categoria profissional. A literatura profissional, as formulações do atual código de ética do Serviço Social, o processo de revisão curricular engendrado nos anos 90 - e que é legatário do da década 80 -, bem como nos espaços e fóruns de reflexão e deliberação da categoria são alguns dos exemplos que denotam as mudanças no interior da profissão a partir da apreensão da categoria trabalho assentado na tradição marxista. 7

8 A visualização da prática profissional como trabalho e o exercício profissional inscrito em processos de trabalho diferenciados possibilitou e ainda possibilita - a elaboração de modos e formas diferenciadas de se pensar a atividade profissional do/a assistente social inscrita numa dinâmica social que ultrapassa dos limites da própria profissão. Ou seja, os horizontes da profissão se ampliam na medida em que se compreende que não é a profissão que se auto define, mas numa relação dialética com os processos sociais, o Serviço Social se define e é definido. Assim, a construção do projeto profissional do Serviço Social brasileiro pensado a partir dos anos 1980, pretendeu-se assegurar na formação a aproximação da profissão com o universo mais global da organização do trabalho na sociedade do capital. Isto denota, que pensar o trabalho do assistente social na cena contemporânea requer também tratar o processo de formação dessa força de trabalho. Ora, a formação qualificada no âmbito qualificado é que poderá ser um dos instrumentos para provocar a reflexão contínua acerca dos limites, mas também das possibilidades que envolvem o Serviço Social no interior da sociedade capitalista e, especialmente, para além desta. REFERÊNCIAS ABEPSS. Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social (Com base no currículo Mínimo aprovado em Assembleia Extraordinária de 8 de novembro de 1996). Disponível em< pdf> Acesso em: 27 jul ABEPSS/CEDEPSS. Proposta básica para o projeto de formação profissional. In: Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, ano XVII, n.50, abr ALMEIDA, Ney Luiz T. de. Considerações iniciais para o exame do processo de trabalho do Serviço Social. In: Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, ano XVII, n.52, dez Projeto de formação profissional em Serviço Social e a universidade brasileira. In: ABESS/CEDEPSS proposta básica para o projeto de formação profissional. Novos subsídios para o debate. Caderno ABESS nº7, ARAÚJO, N. M.S. O Serviço Social como trabalho: alguns apontamentos sobre o debate. In: Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, ano XXIX, n. 93, mar BARBOSA, R. N. B., CARDOSO, F.G e ALMEIDA, N. L. A categoria processo de trabalho e o trabalho do Assistente Social. In: Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, ano XIX, n.58, nov CARDOSO, I. Processo de trabalho do Serviço Social. In: ABESS/CEDEPSS proposta básica para o projeto de formação profissional: Novos subsídios para o debate. Caderno ABESS nº7, CFESS. Código de Ética do assistente social, Disponível em < Acesso em: 27 jul. de COSTA, Gilmaisa. M. da. Aproximação ao Serviço Social como complexo ideológico. In: Revista Temporalis. São Paulo: ABEPSS, n

9 CFESS. Lei Federal 8662/1993. Regulamenta a profissão do assistente social. Disponível em: acesso em 08 de fevereiro de GRANEMANN, S. In: CEFESS-ABEPSS-CEAD-UNB. Reprodução Social, trabalho e Serviço Social. Modulo I. Capacitação em Serviço Social e Política Social. Brasília, CEAD,1999. IAMAMOTO, M. V. CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. 34⁰edição. São Paulo: Cortez, IAMAMOTO, M. V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: Ensaios Críticos. São Paulo: Cortez, 2008b.O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo, Cortez, 2013 LESSA, S. O processo de produção/ reprodução social: trabalho e sociabilidade. In: CEFESS- ABEPSS-CEAD-UNB. Crise contemporânea, Questão Social e Serviço Social. Modulo I. Capacitação em Serviço Social e Política Social. Brasília, CEAD, Trabalho e Proletariado no capitalismo contemporâneo. São Paulo: Cortez, LUKÁCS. György. Os princípios ontológicos fundamentais de Marx. In. Para uma Ontologia do Ser Social I. São Paulo: Boitempo editorial, MARX, Karl. Processo de Trabalho e Processo de Valorização. In: ANTUNES, Ricardo (org.) A Dialética do trabalho. São Paulo: Expressão Popular, MARX. K; ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Moraes, Crítica da Filosofia do direito de Hegel. In: MARX, K. Crítica da filosofia do direito de Hegel. São Paulo: Boitempo editorial, NETTO, J. P. Ditadura e Serviço Social: Uma análise do serviço social no Brasil pós-64. São Paulo: Cortez,

PLANO DE CURSO. 1. Apresentar a emergência da teoria social de Marx e da tradição sociológica, discutindo os traços pertinentes destas duas vertentes.

PLANO DE CURSO. 1. Apresentar a emergência da teoria social de Marx e da tradição sociológica, discutindo os traços pertinentes destas duas vertentes. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL CURSO DE MESTRADO EM SERVIÇO SOCIAL Disciplina: Teorias Sociais

Leia mais

CONTEÚDOS ABEPSS ITINERANTE 3ª EDIÇÃO Os Fundamentos do Serviço Social em debate: Formação e Trabalho Profissional

CONTEÚDOS ABEPSS ITINERANTE 3ª EDIÇÃO Os Fundamentos do Serviço Social em debate: Formação e Trabalho Profissional CONTEÚDOS ABEPSS ITINERANTE 3ª EDIÇÃO Os Fundamentos do Serviço Social em debate: Formação e Trabalho Profissional Unidade I: O processo de construção e implementação das Diretrizes Curriculares da ABEPSS

Leia mais

DESIGUALDADES DE GÊNERO E FORMAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL. Resumo: O debate sobre gênero no Brasil se incorporou às áreas de conhecimento a partir do

DESIGUALDADES DE GÊNERO E FORMAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL. Resumo: O debate sobre gênero no Brasil se incorporou às áreas de conhecimento a partir do DESIGUALDADES DE GÊNERO E FORMAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL Rosana Mirales 1 Resumo: O debate sobre gênero no Brasil se incorporou às áreas de conhecimento a partir do final da década de 1980 e mais firmemente

Leia mais

O Serviço Social na cena contemporânea. Profª. Jussara Almeida

O Serviço Social na cena contemporânea. Profª. Jussara Almeida O Serviço Social na cena contemporânea Profª. Jussara Almeida Texto Base IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na cena contemporânea. In: CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos e competências profissionais.

Leia mais

Referências bibliográficas

Referências bibliográficas Referências bibliográficas Élidi Cristina Tinti SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros TINTI, ÉC. Referências bibliográficas. In: Capitalismo, trabalho e formação profissional: dilemas do trabalho

Leia mais

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA.

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. SANTOS, Sayarah Carol Mesquita UFAL sayarahcarol@hotmail.com INTRODUÇÃO Colocamo-nos a fim de compreender o trabalho na dialética marxista,

Leia mais

Eixo Temático: Política Social e Trabalho

Eixo Temático: Política Social e Trabalho ISSN 2359-1277 SERVIÇO SOCIAL E AS IMPLICAÇÕES DAS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO Juliana Carolina Jorge, juliana_carolina_jorge@outlook.com; Professora (Orientadora) Priscila Semzezem, priscilasemzezem@hotmail.com;

Leia mais

Santomé (1998) explica que a denominação

Santomé (1998) explica que a denominação CURRÍCULO INTEGRADO Marise Nogueira Ramos Santomé (1998) explica que a denominação currículo integrado tem sido utilizada como tentativa de contemplar uma compreensão global do conhecimento e de promover

Leia mais

A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR DE EDUCAÇAO FÍSICA: NECESSIDADES PARA ALÉM DA SOCIEDADE DO CAPITAL

A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR DE EDUCAÇAO FÍSICA: NECESSIDADES PARA ALÉM DA SOCIEDADE DO CAPITAL A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DO PROFESSOR DE EDUCAÇAO FÍSICA: NECESSIDADES PARA ALÉM DA SOCIEDADE DO CAPITAL FERREIRA, Raissa Louany Cunha raialou@hotmail.com SILVA, Elizandra Garcia UFAM elizandragarcia@hotmail.com

Leia mais

O estágio e suas implicações na formação e no exercício profissional

O estágio e suas implicações na formação e no exercício profissional O estágio e suas implicações na formação e no exercício profissional VI Seminário Nacional de Capacitação das COFIs Brasília Julho/2011 ABEPSS Gestão 2011 2012 Estrutura da apresentação 1. Eixos norteadores

Leia mais

FÓRUM DE SUPERVISORES DE ESTÁGIO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL: FORTALECENDO A POLÍTICA DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

FÓRUM DE SUPERVISORES DE ESTÁGIO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL: FORTALECENDO A POLÍTICA DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL FÓRUM DE SUPERVISORES DE ESTÁGIO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL: FORTALECENDO A POLÍTICA DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL SILVA, Edna Denis da 1 ROCHA SILVA, Flora Regina da. 2 OLIVEIRA, Janine Maria de.

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (Currículo iniciado em 2015)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (Currículo iniciado em 2015) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL (Currículo iniciado em 2015) ANTROPOLOGIA 68 h/a 3210 A relação dialética entre o material e o simbólico na construção das identidades sociais e da

Leia mais

Trabalho e Educação 68 horas. Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson

Trabalho e Educação 68 horas. Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson Trabalho e Educação 68 horas Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson EMENTA DA DISCIPLINA - Trabalho como fundamento do ser social. - Trabalho nas diferentes

Leia mais

INTRODUÇÃO LONDON, J. Ao sul da fenda. In: LONDON, J. Contos. São Paulo: Expressão Popular, (p )

INTRODUÇÃO LONDON, J. Ao sul da fenda. In: LONDON, J. Contos. São Paulo: Expressão Popular, (p ) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 1. Identificação Disciplina: Trabalho e teoria do valor em Marx Créditos: 04 Semestre: 2019/01

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL NA POLÍTICA DE SAÚDE: UMA BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA. Eixo temático: Política Social e Trabalho

SERVIÇO SOCIAL NA POLÍTICA DE SAÚDE: UMA BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA. Eixo temático: Política Social e Trabalho ISSN 2359-1277 SERVIÇO SOCIAL NA POLÍTICA DE SAÚDE: UMA BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA Autora: Karine Beletatti, ka_kuty@hotmail.com Karima Omar Hamdan (orientadora), karimamga@hotmail.com Unespar Campus

Leia mais

CONTEÚDOS EXIN SERVIÇO SOCIAL

CONTEÚDOS EXIN SERVIÇO SOCIAL CONTEÚDOS EXIN 2016.2 4MA E 4NA DISCIPLINA CONTEÚDO DISCIPLINAS CUMULATIVAS -Etapas do processo de trabalho: Elementos constitutivos. - O significado do Serviço Social na divisão social e técnica do trabalho;

Leia mais

CLASSE SOCIAL E LUTA DE CLASSES EM ENUNCIADOS DICIONARIZADOS

CLASSE SOCIAL E LUTA DE CLASSES EM ENUNCIADOS DICIONARIZADOS CLASSE SOCIAL E LUTA DE CLASSES EM ENUNCIADOS DICIONARIZADOS Cláudia Lino Piccinini UFRJ clpiccinini@gmail.com Noemi Cristina Xavier Oliva UFRJ noemi.ufrj@gmail.com O conceito de classe tem importância

Leia mais

Palavras-chaves: Ética; Formação Profissional; Serviço Social; Diretrizes Curriculares.

Palavras-chaves: Ética; Formação Profissional; Serviço Social; Diretrizes Curriculares. A CENTRALIDADE DA ÉTICA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL: UMA ABORDAGEM A PARTIR DAS DIRETRIZES CURRICULARES DA ABEPSS Thaisa Silva Martins 1 RESUMO: O presente artigo parte da nossa trajetória

Leia mais

EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA

EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Volume 05, número 01, fevereiro de 2018. EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Francisco Vieira Cipriano 1 Para iniciarmos nosso debate acerca do complexo da educação é necessário um debate acerca do ser social.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 1. Identificação Disciplina: Fundamentos da pesquisa e produção de conhecimentos em Serviço Social

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CONCEPÇÃO ONTOLÓGICA PARA A TEORIA DO ESTADO

A IMPORTÂNCIA DA CONCEPÇÃO ONTOLÓGICA PARA A TEORIA DO ESTADO A IMPORTÂNCIA DA CONCEPÇÃO ONTOLÓGICA PARA A TEORIA DO ESTADO Maria Edna Bertoldo UFAL edna_bertoldo@hotmail.com Mário André Pacifico UFAL macp_crvg@hotmail.com RESUMO O objetivo desse artigo é analisar

Leia mais

- PROGRAMA - - Compreender as bases teórico-metodológicas e ídeo-políticas do método da teoria social de Marx.

- PROGRAMA - - Compreender as bases teórico-metodológicas e ídeo-políticas do método da teoria social de Marx. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURIDÍCAS E ECONÔMICAS COLEGIADO DE CURSO DE SERVIÇO SOCIAL Av. Fernando Ferrari s/n - Campus Universitário Goiabeiras 29060-900 Vitória - ES -

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO I.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO I. Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Serviço Social Departamento Responsável: Serviço Social Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente responsável: Fabiola Xavier

Leia mais

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL BASTOS, Rachel Benta Messias Faculdade de Educação rachelbenta@hotmail.com Os seres humanos produzem ações para garantir a produção e a reprodução da vida. A ação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO I.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO I. Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Serviço Social Departamento Responsável: Serviço Social Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente responsável: Fabiola Xavier

Leia mais

PLANO DE ENSINO ETIM DADOS DA DISCIPLINA

PLANO DE ENSINO ETIM DADOS DA DISCIPLINA PLANO DE ENSINO ETIM Nome da Disciplina: Sociologia IV Curso: Período: 4º ano Carga Horária: 2 a/s - 40 h/a 33 h/r Docente Responsável: DADOS DA DISCIPLINA EMENTA Significado do mundo do trabalho na construção

Leia mais

UMA BREVE APROXIMAÇÃO: A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL E O TRABALHO ENQUANTO CATEGORIA FUNDANTE

UMA BREVE APROXIMAÇÃO: A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL E O TRABALHO ENQUANTO CATEGORIA FUNDANTE UMA BREVE APROXIMAÇÃO: A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL E O TRABALHO ENQUANTO CATEGORIA FUNDANTE Francielly Rauber da Silva 1 RESUMO: O principal objetivo desse estudo é uma maior aproximação de análise da categoria

Leia mais

III SIMPÓSIO MINEIRO DE ASSISTENTES SOCIAIS PLENÁRIA: POLITICAS EDUCACIONAIS E CONTRIBUIÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL ELIANA BOLORINO CANTEIRO MARTINS

III SIMPÓSIO MINEIRO DE ASSISTENTES SOCIAIS PLENÁRIA: POLITICAS EDUCACIONAIS E CONTRIBUIÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL ELIANA BOLORINO CANTEIRO MARTINS III SIMPÓSIO MINEIRO DE ASSISTENTES SOCIAIS EXPRESSÕES SOCIOCULTURAIS DA CRISE DO CAPITAL E AS IMPLICAÇÕES PARA A GARANTIA DOS DIREITOS SOCIAIS E PARA O SERVIÇO SOCIAL CRESS/6ª REGIÃO MINAS GERAIS PLENÁRIA:

Leia mais

OS FUNDAMENTOS DA RELAÇÃO ENTRE A CATEGORIA TRABALHO E O SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE

OS FUNDAMENTOS DA RELAÇÃO ENTRE A CATEGORIA TRABALHO E O SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE OS FUNDAMENTOS DA RELAÇÃO ENTRE A CATEGORIA TRABALHO E O SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE Pâmela Santos da Silva 1 Resumo: O Serviço Social enquanto especialização do trabalho coletivo inserido na divisão

Leia mais

RELATO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE COMPARATIVA DA DISSERTAÇÃO MARX E FREIRE: A EXPLORAÇÃO E A OPRESSÃO NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO HUMANA. 1.

RELATO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE COMPARATIVA DA DISSERTAÇÃO MARX E FREIRE: A EXPLORAÇÃO E A OPRESSÃO NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO HUMANA. 1. RELATO DOS RESULTADOS DA ANÁLISE COMPARATIVA DA DISSERTAÇÃO MARX E FREIRE: A EXPLORAÇÃO E A OPRESSÃO NOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO HUMANA. PAULO EDUARDO DIAS TADDEI1; PROFESSORA Drª. CONCEIÇÃO PALUDO2 1Universidade

Leia mais

O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE?

O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? Nildo Viana Professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás; Doutor em Sociologia; Autor de diversos livros, entre os quais, O Capitalismo na Era

Leia mais

- PROGRAMA - - Compreender as bases teórico-metodológicas e ídeo-políticas do método da teoria social de Marx.

- PROGRAMA - - Compreender as bases teórico-metodológicas e ídeo-políticas do método da teoria social de Marx. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURIDÍCAS E ECONÔMICAS COLEGIADO DE CURSO DE SERVIÇO SOCIAL Av. Fernando Ferrari s/n - Campus Universitário Goiabeiras 29060-900 Vitória - ES -

Leia mais

NECESSIDADE TEÓRICA PARA A ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO NO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

NECESSIDADE TEÓRICA PARA A ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO NO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NECESSIDADE TEÓRICA PARA A ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO NO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Educação e Produção do Conhecimento nos Processos Pedagógicos Introdução Vanessa da Silva da Silveira

Leia mais

UNIVERSIDADE NACIONAL DE LA PLATA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

UNIVERSIDADE NACIONAL DE LA PLATA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL UNIVERSIDADE NACIONAL DE LA PLATA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL DISCIPLINA: HISTORIA Y TENDENCIAS TEÓRICAS EN EL TRABAJO SOCIAL: LA VERTIENTE MARXISTA Docente: Profa. Dra. Yolanda Guerra

Leia mais

Programa de Disciplina

Programa de Disciplina Disciplina: Serviço Social e Economia Política Código: DSS 7113 Carga Horária: 72 h semestrais/ 4 h semanais Semestre: 2017.2 Turma: 3309/3339 Professor: Ricardo Lara Programa de Disciplina Ementa Economia

Leia mais

PORTARIA Nº 249, DE 10 DE MAIO DE 2013

PORTARIA Nº 249, DE 10 DE MAIO DE 2013 Página 1 de 6 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 249, DE 10 DE MAIO DE 2013 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

A relação teoria e prática no exercício profissional da/o assistente social

A relação teoria e prática no exercício profissional da/o assistente social A relação teoria e prática no exercício profissional da/o assistente social PESQUISA: AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS ASSISTENTES SOCIAIS: UMA ANÁLISE A PARTIR DA REALIDADE DOS ESTÁGIOS NOS ESPAÇOS SÓCIO-OCUPACIONAIS

Leia mais

PLANEJAMENTO. GOIÂNIA, 20 de março de 2013.

PLANEJAMENTO. GOIÂNIA, 20 de março de 2013. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS - IFG SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SME ESCOLA MUNICIPAL JOEL MARCELINO DE OLIVEIRA PLANEJAMENTO GOIÂNIA, 20 de março de 2013. Proposta

Leia mais

COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO. Coordenadora de Graduação - Diurno. Prof.ª Dr.ª Livia Barbosa Pereira.

COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO. Coordenadora de Graduação - Diurno. Prof.ª Dr.ª Livia Barbosa Pereira. COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Coordenadora de Graduação - Diurno Prof.ª Dr.ª Livia Barbosa Pereira e-mail: liviapereira@unb.br Tel: 61 31077501 Horário de atendimento: Terça-feira: 10h às 12h Coordenadora de

Leia mais

Seminário Cenário Contemporâneo: Polêmicas e Desafios ao Serviço Social

Seminário Cenário Contemporâneo: Polêmicas e Desafios ao Serviço Social Seminário Cenário Contemporâneo: Polêmicas e Desafios ao Serviço Social Seminário Cenário Contemporâneo: Polêmicas e Desafios ao Serviço Social PALESTRA 03: Investigação em Serviço Social: para quê, a

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CCH ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL ESS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CCH ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL ESS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CCH ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL ESS Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I Carga Horária: 60h Créditos:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 1. Identificação Disciplina: Fundamentos da pesquisa e produção de conhecimentos em Serviço Social

Leia mais

PROVA SERVIÇO SOCIAL

PROVA SERVIÇO SOCIAL Nome: Data: 12/07/2016 1. Nas décadas de 60/70 iniciaram-se a ampliação da rede de serviços sociais como também a demanda do trabalho do Assistente Social. Nesse contexto, a intervenção do Serviço Social

Leia mais

Provas de Terça FOCO: UFC

Provas de Terça FOCO: UFC Apresenta Provas de Terça FOCO: UFC Vem Pra Potere! www.poteresocial.com.br/site www.poteresocial.com.br\site Fone: 85 3224.0127// WhatsApp 85 99952.2704 Insta @poteresocial Face: Potere Social Entender

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CCH ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL ESS Curso de Serviço Social

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CCH ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL ESS Curso de Serviço Social 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CCH ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL ESS Curso de Serviço Social DOCENTE: Profa. Dra. Janaina Bilate CARGA HORÁRIA: 60h NÚMERO

Leia mais

INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS QUE REGULAMENTAM O CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR DE MAGISTÉRIO SUPERIOR. Campus do Mucuri

INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS QUE REGULAMENTAM O CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR DE MAGISTÉRIO SUPERIOR. Campus do Mucuri INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS QUE REGULAMENTAM O CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR DE MAGISTÉRIO SUPERIOR Campus do Mucuri CATEGORIA FUNCIONAL: Professor Ensino Superior. CLASSE: Professor Classe A Assistente A

Leia mais

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS Unidade IV FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior A evoluçao do Serviço Social Nas décadas de 1980 e 1990, o serviço social encontra seu ápice, pois a revisão

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO I.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO I. Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Serviço Social Departamento Responsável: Serviço Social Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente responsável: Andréa Monteiro

Leia mais

MANIFESTO DA ABEPSS 15 DE MAIO DIA DA/O ASSISTENTE SOCIAL 2013

MANIFESTO DA ABEPSS 15 DE MAIO DIA DA/O ASSISTENTE SOCIAL 2013 MANIFESTO DA ABEPSS 15 DE MAIO DIA DA/O ASSISTENTE SOCIAL 2013 ABEPSS MANIFESTO MAY 15th SOCIAL WORKER S DAY 2013 O contexto mundial de reestruturação produtiva não é somente resultado da crise do capital

Leia mais

ASSISTENTE SOCIAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NO CAMPO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

ASSISTENTE SOCIAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NO CAMPO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSISTENTE SOCIAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NO CAMPO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Autoras: Izamara Nunes Sousa. Mestranda do programa de pós-graduação em Desenvolvimento Socioespacial e Regional (UEMA). e-mail:

Leia mais

3 º. S I M P Ó S I O M I N E I R O D E ASSISTENTES SOCIAIS T Â N I A MARIA R A M O S D E G. D I N I Z J U N H O D E

3 º. S I M P Ó S I O M I N E I R O D E ASSISTENTES SOCIAIS T Â N I A MARIA R A M O S D E G. D I N I Z J U N H O D E 3 º. S I M P Ó S I O M I N E I R O D E ASSISTENTES SOCIAIS T Â N I A MARIA R A M O S D E G. D I N I Z J U N H O D E 2 0 1 3 PROPOSTA DA EXPOSIÇÃO Problematizar questão urbana e o direito à cidade Construir

Leia mais

O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Autor: EDILSON JOSÉ DE CARVALHO E ANA ALICE Introdução Este trabalho é uma síntese das aulas da professora Ana Alice, que administrou a disciplina:

Leia mais

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Abstração-dedução e aproximações sucessivas não difere Marx dos clássicos e neoclássicos, porém Diferenciar essência de aparência

Leia mais

O SERVIÇO SOCIAL É TRABALHO?

O SERVIÇO SOCIAL É TRABALHO? O SERVIÇO SOCIAL É TRABALHO? Lara Moreira Giló 1 Walex Brendo Pereira De Lima 2 Resumo: Este trabalho vem descrever a trajetória histórica do Serviço Social no Brasil e como a profissão se coloca dentro

Leia mais

ÉTICA: FUNDAMENTOS SÓCIO - HISTÓRICOS

ÉTICA: FUNDAMENTOS SÓCIO - HISTÓRICOS ÉTICA: FUNDAMENTOS SÓCIO - HISTÓRICOS Autora: Mônica E. da Silva Ramos CURSO: Serviço Social ÉTICA: Fundamentos sócio - históricos O trabalho ora posto nasce das inquietudes e reflexões da autora desenvolvidas

Leia mais

CRISE ATUAL E ALTERNATIVA SOCIALISTA

CRISE ATUAL E ALTERNATIVA SOCIALISTA 1 CRISE ATUAL E ALTERNATIVA SOCIALISTA Ivo Tonet A crise que a humanidade está vivendo hoje e que se agrava cada vez mais, torna cada dia mais premente a necessidade de discutir alternativas. Não se trata,

Leia mais

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio A introdução da Sociologia no ensino médio é de fundamental importância para a formação da juventude, que vive momento histórico de intensas transformações sociais, crescente incerteza quanto ao futuro

Leia mais

Representações cotidianas: um desenvolvimento da teoria da consciência de Marx e Engels

Representações cotidianas: um desenvolvimento da teoria da consciência de Marx e Engels Hugo Leonnardo Cassimiro Representações cotidianas: um desenvolvimento da teoria da consciência de Marx e Engels Hugo Leonnardo Cassimiro 1 VIANA, Nildo. Senso comum, representações sociais e representações

Leia mais

REPRODUÇÃO, DIVISÃO DO TRABALHO E DESIGUALDADE SOCIAL

REPRODUÇÃO, DIVISÃO DO TRABALHO E DESIGUALDADE SOCIAL REPRODUÇÃO, DIVISÃO DO TRABALHO E DESIGUALDADE SOCIAL Tainah Nataly dos Santos 1 Resumo: Este texto resulta de pesquisa da Ontologia de Lukács. Discute a relação entre divisão do trabalho e desigualdade

Leia mais

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana 1. Semelhanças: 1a. classes são categorias historicamente determinadas (sociedades divididas em classe x sociedades de classe); 1b. propriedade

Leia mais

TÍTULO: 100% PERIFERIA - O SUJEITO PERIFÉRICO: UM OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA SOCIAL?

TÍTULO: 100% PERIFERIA - O SUJEITO PERIFÉRICO: UM OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA SOCIAL? TÍTULO: 100% PERIFERIA - O SUJEITO PERIFÉRICO: UM OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA SOCIAL? CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PSICOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/CAMPUS JATAÍ MESTRADO EM EDUCAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/CAMPUS JATAÍ MESTRADO EM EDUCAÇÃO 1 I. IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/CAMPUS JATAÍ MESTRADO EM EDUCAÇÃO UNIDADE ACADÊMICA: Unidade Jataí CURSO: Mestrado em Educação DISCIPLINA: Trabalho e Educação CARGA

Leia mais

COLEGIADO DE SERVIÇO SOCIAL

COLEGIADO DE SERVIÇO SOCIAL UFES CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS COLEGIADO DE SERVIÇO SOCIAL Av. Fernando Ferrari, S/N - Campus Universitário Bairro Goiabeiras - Vitória ES CEP: 29060-900 - TeleFax: (27) 3335 2596 E-mail:

Leia mais

INTEGRAÇAO CURRICULAR E O ENSINO DE CIÊNCIAS NO CURSO DE PEDAGOGIA

INTEGRAÇAO CURRICULAR E O ENSINO DE CIÊNCIAS NO CURSO DE PEDAGOGIA INTEGRAÇAO CURRICULAR E O ENSINO DE CIÊNCIAS NO CURSO DE PEDAGOGIA Eliane Regina Martins Batista anne_tista@hotmail.com Universidade Federal do Amazonas Resumo: Na sociedade do conhecimento, a ciência

Leia mais

24/06/2014. Tema 5: O Serviço Social e a perspectiva de uma pedagogia emancipatória. Para Início de Conversa. Profª Ms Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

24/06/2014. Tema 5: O Serviço Social e a perspectiva de uma pedagogia emancipatória. Para Início de Conversa. Profª Ms Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes Tema 5: O Serviço Social e a perspectiva de uma pedagogia emancipatória Profª Ms Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes Para Início de Conversa Abreu (2011) ao trazer elementos para análise do perfil pedagógico

Leia mais

Unidade I Marco Regulatório da Profissão Serviço Social e desafios contemporâneos

Unidade I Marco Regulatório da Profissão Serviço Social e desafios contemporâneos Plano de Ensino 1. Identificação Disciplina: Serviço Social e Realidade Social II Código: DSS 7102 Turmas: 02309 (Matutino) Fase: 2ª. Semestre: 2017.2 Professora: Maria Teresa dos Santos (e-mail: maria.teresa.santos@ufsc.br)

Leia mais

DISCIPLINAS OFERECIDAS POR PROFESSORES ASSOCIADOS AO NIEP-MARX 1 SEMESTRE 2019

DISCIPLINAS OFERECIDAS POR PROFESSORES ASSOCIADOS AO NIEP-MARX 1 SEMESTRE 2019 Cidade: Campos dos Goytacazes Disciplina 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Local Professor Comentário Brasileira Contemporânea II Política Formação Econômica do Brasil Tópicos Especiais em Política 11-7 - 11h 11 - Rodrigo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PLANO DE ENSINO CURSO: SERVIÇO SOCIAL DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: SERVIÇO SOCIAL DATA DE APROVAÇÃO (Art. n 91): PROFESSOR: Cleberson de Deus Silva e Adriana Ilha E-mail: cleberson1612@yahoo.com.br adrianailha@terra.com.br

Leia mais

AVALIAÇÃO SOCIAL E A CONCESSÃO DO BPC PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Eixo Temático I - Questão Social e Serviço Social

AVALIAÇÃO SOCIAL E A CONCESSÃO DO BPC PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Eixo Temático I - Questão Social e Serviço Social ISSN 2359-1277 AVALIAÇÃO SOCIAL E A CONCESSÃO DO BPC PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Drielly Andressa Claro, driellyclaro@hotmail.com; Jaqueline Zuin dos Santos (Orientadora), jaque.zuin.s@gmail.com; Keila

Leia mais

RESULTADO DO RECURSO IMPETRADO EM RELAÇÃO AO INDEFERIMENTO DE INSCRIÇÕES EDITAL Nº TRANSFERÊNCIA EXTERNA

RESULTADO DO RECURSO IMPETRADO EM RELAÇÃO AO INDEFERIMENTO DE INSCRIÇÕES EDITAL Nº TRANSFERÊNCIA EXTERNA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ CAMPUS IGUATU COMISSÃO PERMANENTE DE ADMISSÃO RESULTADO DO RECURSO

Leia mais

Programa de Disciplina

Programa de Disciplina Disciplina: Serviço Social e Economia Política Código: DSS 7113 Carga Horária: 72 h semestrais/ 4 h semanais Semestre: 2018.2 Turma: 03339 Professor: Ricardo Lara Programa de Disciplina Ementa Economia

Leia mais

TRABALHO, QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL: uma síntese à reflexão

TRABALHO, QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL: uma síntese à reflexão TRABALHO, QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL: uma síntese à reflexão Esther Luiza de Souza Lemos 1 Mabile Caetano Cazela 2 Trabalho, questão social e Serviço Social INTRODUÇÃO O conteúdo do presente texto

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS SOCIOLOGIA

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS SOCIOLOGIA Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS SOCIOLOGIA 11) A Proposta Curricular de Santa Catarina - Formação

Leia mais

O TRABALHO E A ORIGEM DO HOMEM EM SOCIEDADE: UMA ANÁLISE ATRAVÉS DA FILOSOFIA DE MARX E LUKÁCS

O TRABALHO E A ORIGEM DO HOMEM EM SOCIEDADE: UMA ANÁLISE ATRAVÉS DA FILOSOFIA DE MARX E LUKÁCS 79 Ângelo Antônio Macedo Leite O TRABALHO E A ORIGEM DO HOMEM EM SOCIEDADE: UMA ANÁLISE ATRAVÉS DA FILOSOFIA DE MARX E LUKÁCS Ângelo Antônio Macêdo Leite 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Na perspectiva lukácsiana,

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: ALGUMAS IMPLICAÇÕES E ANÁLISES

POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: ALGUMAS IMPLICAÇÕES E ANÁLISES POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO: ALGUMAS IMPLICAÇÕES E ANÁLISES Yara Silvya Albuquerque Pires Barros Universidade Nove de Julho/Instituto Federal do Piauí yara_silvya@yahoo.com.br RESUMO Neste texto discutiu-se

Leia mais

- PROGRAMA - - Compreender, de forma introdutória, as bases teórico-metodológicas e ídeo-políticas do método da teoria social de Marx.

- PROGRAMA - - Compreender, de forma introdutória, as bases teórico-metodológicas e ídeo-políticas do método da teoria social de Marx. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURIDÍCAS E ECONÔMICAS COLEGIADO DE CURSO DE SERVIÇO SOCIAL Av. Fernando Ferrari s/n - Campus Universitário Goiabeiras 29060-900 Vitória - ES -

Leia mais

PARA ALÉM DO IDEALISMO E DA TEORIA CRÍTICO-REPRODUTIVISTA: ANÁLISE MARXISTA DOS LIMITES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA ORDEM DO CAPITAL

PARA ALÉM DO IDEALISMO E DA TEORIA CRÍTICO-REPRODUTIVISTA: ANÁLISE MARXISTA DOS LIMITES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA ORDEM DO CAPITAL PARA ALÉM DO IDEALISMO E DA TEORIA CRÍTICO-REPRODUTIVISTA: ANÁLISE MARXISTA DOS LIMITES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA ORDEM DO CAPITAL SILVA, Renalvo Cavalcante Instituto Federal de Alagoas renalvo.pedagogoifal@gmail.com

Leia mais

Curso de extensão Alterações no mundo do trabalho e impactos sobre o exercício e a formação profissionais em Serviço Social

Curso de extensão Alterações no mundo do trabalho e impactos sobre o exercício e a formação profissionais em Serviço Social UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E ESTÁGIO Curso de extensão Alterações no mundo do trabalho e impactos sobre o exercício

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA Data Aprovação: 02/03/2015 Data Desativação: Nº Créditos : 6 Carga Horária Total: Carga Horária Teórica: Carga Horária Prática: Carga Horária Teórica/Prátical: Carga Horária Seminário: Carga Horária Laboratório:

Leia mais

O Mundo reificado ou Da Natureza da economia

O Mundo reificado ou Da Natureza da economia O Mundo reificado ou Da Natureza da economia PROF. MANUEL BEZERRA NETO - Professor de Filosofia da Educação e Sociologia Departamento de Educação da Universidade Regional do Cariri (URCA) Resumo: Este

Leia mais

Movimento de Reconceituação Reatualização do Conservadorismo

Movimento de Reconceituação Reatualização do Conservadorismo Movimento de Reconceituação Reatualização do Conservadorismo Existia uma núcleo do Serviço Social interessado, pelas mais diversas razões: ideológicas, políticas, teóricas, profissionais, em restaurar

Leia mais

A partir de nossas análises e estudos, preencha adequadamente as lacunas da sentença abaixo, na respectiva ordem:

A partir de nossas análises e estudos, preencha adequadamente as lacunas da sentença abaixo, na respectiva ordem: Questão 1 A partir de nossas análises e estudos, preencha adequadamente as lacunas da sentença abaixo, na respectiva ordem: O desconhecimento das condições histórico-sociais concretas em que vivemos, produzidas

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Nome do curso: Serviço Social. Grau Conferido: Bacharel em Serviço Social. Modalidade: Presencial. Duração: 4 (quatro) anos ou 8 (oito) períodos. Área de Conhecimento: Ciências

Leia mais

Reinouds Lima Silva IFMA Campus Açailândia Introdução

Reinouds Lima Silva IFMA Campus Açailândia Introdução O PROEJA NO INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO CAMPUS AÇAILÂNDIA: AVALIAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Reinouds Lima Silva IFMA

Leia mais

Estudo socioeconômico: um instrumento técnico-operativo

Estudo socioeconômico: um instrumento técnico-operativo Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - HRAC Comunicações em Eventos - HRAC 2013-08 Estudo socioeconômico: um instrumento

Leia mais

O SERVIÇO SOCIAL E A DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVA INTRODUÇÃO

O SERVIÇO SOCIAL E A DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVA INTRODUÇÃO V SIMPÓSIO REGIONAL DE FORMACAO PROFISSIONAL 1 E XXI O SERVIÇO SOCIAL E A DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVA Mileni Alves Secon 1 Serviço Social: Fundamentos, Formação e Trabalho Profissional INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

O DESAFIO DO CURRÍCULO INTEGRADO NO PROEJA Camila Aparecida de Campos UFG Agência Financiadora: CAPES; SETEC e PROEJA

O DESAFIO DO CURRÍCULO INTEGRADO NO PROEJA Camila Aparecida de Campos UFG Agência Financiadora: CAPES; SETEC e PROEJA O DESAFIO DO CURRÍCULO INTEGRADO NO PROEJA Camila Aparecida de Campos UFG Agência Financiadora: CAPES; SETEC e PROEJA Esta pesquisa analisa experiências em curso do Programa Nacional de Integração da Educação

Leia mais

TRABALHO EM MARX E EDUCAÇÃO

TRABALHO EM MARX E EDUCAÇÃO TRABALHO EM MARX E EDUCAÇÃO M. Duayer * Pretendo nessa apresentação tecer alguns comentários sobre a categoria trabalho na tradição marxista para, a partir daí, indicar suas implicações para a Educação,

Leia mais

Prof. José Junior. Unidade I SUPERVISÃO DO ESTÁGIO ACADÊMICO

Prof. José Junior. Unidade I SUPERVISÃO DO ESTÁGIO ACADÊMICO Prof. José Junior Unidade I SUPERVISÃO DO ESTÁGIO ACADÊMICO CO O exercício da profissão O exercício da profissão exige prévio registro no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) que tenha jurisdição

Leia mais

AS IMPLICAÇÕES DA LITERATURA CLÁSSICA E DA LITERATURA DE MASSA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO HUMANA

AS IMPLICAÇÕES DA LITERATURA CLÁSSICA E DA LITERATURA DE MASSA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO HUMANA AS IMPLICAÇÕES DA LITERATURA CLÁSSICA E DA LITERATURA DE MASSA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO HUMANA Larissa Quachio Costa (UNESP) lalaquachio@yahoo.com.br INTRODUÇÃO De acordo com György Lukács (1969), desde

Leia mais

Metodologia em Serviço Social: uma experiência com oficinas em sala de aula no ensino dos instrumentais técnico-operativo.

Metodologia em Serviço Social: uma experiência com oficinas em sala de aula no ensino dos instrumentais técnico-operativo. Metodologia em Serviço Social: uma experiência com oficinas em sala de aula no ensino dos instrumentais técnico-operativo. Autora: Profª Valdilene Viana 1 Eixo Temático: Novos Métodos Pedagógicos Sub eixo

Leia mais

HISTORIOGRAFIA EM TRABALHO E EDUCAÇÃO

HISTORIOGRAFIA EM TRABALHO E EDUCAÇÃO HISTORIOGRAFIA EM TRABALHO E EDUCAÇÃO O termo historiografia significa a graphia ou a escrita da história. Seus significados correntes são a arte de escrever a história e os estudos históricos e críticos

Leia mais

Dossiê. Ciências Sociais e Educação

Dossiê. Ciências Sociais e Educação Dossiê Ciências Sociais e Educação Apresentação do Dossiê Ciências Sociais e Educação Décio Azevedo Marques Saes* Roger Marchesini de Quadros Souza** Nossa intenção, ao projetarmos o dossiê Ciências sociais

Leia mais

- Foi ele quem introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do mundo,

- Foi ele quem introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do mundo, - Foi ele quem introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do mundo, - Chamado geralmente dialética: progressão na qual cada movimento sucessivo surge como solução das contradições

Leia mais

OLIVEIRA, Francisco de. Elegia Para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e conflitos de classe. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

OLIVEIRA, Francisco de. Elegia Para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e conflitos de classe. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. OLIVEIRA, Francisco de. Elegia Para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e conflitos de classe. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Estadual

Leia mais

- PROGRAMA - - Compreender, de forma introdutória, as bases teórico-metodológicas e ídeo-políticas do método da teoria social de Marx.

- PROGRAMA - - Compreender, de forma introdutória, as bases teórico-metodológicas e ídeo-políticas do método da teoria social de Marx. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURIDÍCAS E ECONÔMICAS COLEGIADO DE CURSO DE SERVIÇO SOCIAL Av. Fernando Ferrari s/n - Campus Universitário Goiabeiras 29060-900 Vitória - ES -

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO I.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL ANEXO I. Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Serviço Social Departamento Responsável: Serviço Social Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente responsável: Verônica Martins

Leia mais

Profª Drª Gisele Masson Departamento de Educação Universidade Estadual de Ponta Grossa

Profª Drª Gisele Masson Departamento de Educação Universidade Estadual de Ponta Grossa SOCIOLOGIA: ORIGEM E DESENVOLVIMENTO Profª Drª Gisele Masson Departamento de Educação Universidade Estadual de Ponta Grossa ORIGEM DA SOCIOLOGIA A Sociologia germina no século XVIII, com as grandes Revoluções

Leia mais